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Morfologia do tubo digestório da
tartaruga verde
(Chelonia mydas)
Universidade do estado da Bahia
DEDC – Campus VII
Anatomia dos Vertebrados
Prof. Rosana Peixoto
Discente: Sandra Araújo
Magalhães M.S., Freitas M.L., Silva N.B. & Moura C.E.B.
Pesq. Vet. Bras. 30(8):676-684, agosto 2010
Pesquisa Veterinária Brasileira
INTRODUÇÃO
• Tartarugas marinhas:
• Dermochelyidae e Cheloniidae.
• 7 spp. existentes: 6 no atlântico e 5
na extensão do litoral brasileiro
(Sanches, 1999): a tartaruga verde
(Chelonia mydas), tartaruga de
pente (Eretmochelys imbricata),
tartaruga oliva (Lepidochelys
olivacea), tartaruga cabeçuda
(Caretta caretta) e a tartaruga de
couro (Dermochelys coriacea).
2
Tartaruga verde (C. mydas)
 + comum no litoral brasileiro (Fidelis et al.
2005);
 Brasil – desova nas ilhas oceânicas: Fernando
de Noronha, Trindade e Atol das Rocas
(Marcovaldi & Marcovaldi 1985) ;
 única tartaruga marinha herbívora (Brand-
Gardner et al. 1999) : fase pelágica = onívora;
 25 a 35cm de Comprimento Curvilíneo da
Carapaça (CCC) - alimentação herbívora
(Bjorndal ,1997);
 algas marinhas bentônicas -> alimento básico /
Ceará (Ferreira, 1968);
 Invertebrados -> ocasional mente (Seminoff et
al. 2002)
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Tartaruga verde (C. mydas)
 Importância do estudo:
 Sist. digestório – morfologia relacionada
aos hábitos alimentares (Silva, 2004);
 parâmetros morfométricos do trato
gastrintestinal - subsídios sobre os
processos digestórios dos alimentos /
preferência alimentar (Luz et al. ,2003);
 anatômicos e morfométricos - clínica de
animais silvestres (Pinto, 2006);
 Estudos + exames complementares
(endoscopia, colonoscopia e radiografia)
em quelônios = elucidação de fenômenos
fisiológicos e patológicos do trato
gastrintestinal (Meyer 1998).
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“A dieta herbívora tem importante
conseqüência para os parâmetros da história
de vida e probabilidade de sobrevivência das
tartarugas verdes, e essa espécie apresenta
importante efeito na ciclagem de nutrientes e
na estrutura da comunidade de algas em seu
habitat de alimentação (Bjorndal 1997).”
Tartaruga verde (C. mydas)
 Importância do estudo:
 pesquisas em répteis – insuficientes / > em quelônios;
 avaliações de obstruções gastroentéricas por corpos estranhos -> ingestão
acidental de lixo;
 ++ répteis -> particularidades da anatomia de cada sp.
 valor econômico e de conservação (Costa et al. 2009);
 Descrição da localização dos órgãos digestórios na cavidade celomática =>
realização correta de exames e cirurgias.
 Técnicas cirúrgicas tradicionais/ acesso a cavidade celomática/ remoção
parcial do plastrão = processo traumático (Pessoa et al. 2008).
 Endoscopia -> rápida e atraumática.
 5 spp. de tartarugas marinhas do litoral brasleiro = ameaça de extinção
(MMA, 2005).
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OBJETIVO
Analisar a morfologia do tubo digestório das
tartarugas verdes, relacionando-o com sua dieta
alimentar. Fornecendo assim, subsídios para a
compreensão da fisiologia da digestão desses
animais.
6
MATERIAL E MÉTODOS
10
tartarugas
verdes
9 juvenis 1 adulta
7
Mortas – litoral do RN / período de
reabilitação – Aquário Natal / Projeto
TAMAR/ ICMBio.
Janeiro de 2006 a outubro de 2007
Biometria das
tartarugas
Análise
morfológica e
morfométrica do
tubo digestório
Processamento
e análise
histológica
MATERIALeMÉTODOS
Biometria das tartarugas
 Biometria de todos os espécimes;
 Registro de dados individuais:
 comprimento curvilíneo da carapaça (CCC) (ponto médio anterior do
escudo nucal - extremo das placas supracaudares)
 largura curvilínea da carapaça (LCC) (Bolten 2000, Work 2000).
 Fita métrica / dados em cm.
8
MATERIALeMÉTODOS
Análise morfológica e morfométrica do tubo digestório
 Dissecação – laboratório de Anatomia Animal do Departamento de
Morfologia – UFRN
 Metodologia: Work (2000)
 características morfológicas externas e internas do tubo digestório
9
Retirada dos
órgãos digestórios:
Remoção do
plastrão
Músculos
peitorais,
clavículas e cintura
pélvica.
Estudo interno dos
órgãos:
Remoção das
partículas
alimentares
Visualização
Comprimento de
cada órgão:
Tubo digestório
aberto
Presença de
papilas,
esfíncteres, pregas
na mucosa.
MATERIALeMÉTODOS
10
Descrição
morfológica
Tipo e
disposição das
pregas da
mucosa
Material
etiquetado e
fixado - formol
10%
Presença de
esfíncteres
Presença, ou não,
de papilas -
forma
MATERIALeMÉTODOS
• 4 espécimes de C. mydas
• Necropsia
• 0,5 cm3 -> esôfago, papilas
esofágicas, estômago, intestino
delgado e intestino grosso.
• Fixação em solução de Bouin /
24h
• Técnicas histológicas de rotina:
desidratação, diafanização e
inclusão em parafina (Maia, 1979).
• Cortes 5μm -> micrótomo
• Coloração /hematoxilina-eosina
(Maia, 1979).
• Confecção de lâminas
• Microscópio de luz com câmera
digital acoplados em
microcomputador
• Microfotografias
11
Processamento e análise histológica
RESULTADOS
• Divisão do tubo digestório de todas as tartarugas verdes analisadas:
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Fig.2. Órgãos do tubo digestório de Chelonia
mydas.(A)Esôfago com mucosa pregueada (→). (B)
Mucosa esofágica com epitélio estratificado
pavimentoso (e) queratinizado (◆) e lâmina própria
(lp). (C) Papila esofágica. Observar epitélio estratificado
pavimentoso queratinizado (e) com estrato córneo
espesso (→). (D) Estômago com glândulas túbulo-
acinosas (→) na lâmina própria. (E,F) Camada muscular
do estômago das regiões cárdica e fúndica. Observar
camada circular interna (cmi); camada longitudinal
externa (cme); serosa (s); feixes de tecido conjuntivo
dividindo em feixes a camada muscular interna (→). (G)
Camada muscular do estômago pilórico. Observar
camada circular interna (cmi) e os feixes de fibras
colágenas dispostas em septos que se ramificaram
entre as fibras musculares lisas (→). (H,I,J) Vilosidades
presentes no intestino delgado. (H) Duodeno, longa e
filiforme; (I) jejuno, curta e digitiforme; (J) íleo: foliada.
(L) Mucosa pregueada e submucosa formada por tecido
conjuntivo frouxo e vascularizada do intestino grosso.
Observar vasos sanguíneos na submucosa (→). (M)
Camada muscular do intestino grosso. Camada
muscular circular interna (cmi); camada muscular
longitudinal externa (cme). Coloração HE. Barra =
500μm.
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• Órgão tubular muscular
• Mucosa esofágica: papilas pontiagudas
córneas orientadas no sentido do estômago
• > região caudal do esôfago (Fig. 1A)
• Histologicamente
• Muscular da mucosa e submucosa não
evidenciadas
• Mucosa pregueada -> epitélio estratificado
pavimentoso queratinizado (Fig. 2A,B )
• Lâmina própria aglandular – tecido conj.
frouxo
• Camada muscular -> musculatura estriada –
feixes em 1 camada / longitud. / tec. conj. fr.
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Esôfago
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• Camada externa -> adventícia – porção cranial /
serosa – porção caudal
• Papilas esofágicas = mucosa esofágica (Fig. 2C)
• Internamente
• Transição esôfago-estômago => ausência de
papilas / esfíncter gastresofágico (Fig. 1A)
• Transição de 2 animais juvenis => divertículo
esofágico (Fig. 1B) com mucosa s/ pregas – 19,2
cm e 37,3 cm.
16
Esôfago
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• Em “J”, saculiforme, fundo cego
• Porção caudal do esôfago – > curva-se – região
cárdica
• Forma grande bolsa -> região fúndica
• Ascendeu p/ direita -> região pilórica (Fig. 1C)
• 1 animal diferente:
• Transição esôfago-estômago – forma de “S”
• Curva p/ esquerda – ascendeu -> reg. cárdica
• Grande bolsa -> reg. fúndica / curva p/ direita ->
reg. pilórica, próx. 1a alça intestinal (Fig. 1D)
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Estômago
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• Internamente
• Mucosa c/ pregas longitudinais (reg. cárdica e pilórica) e s/ pregas (reg.
fúndica).
• Histologicamente
• Glândulas túbulo-acinosas - lâmina própria (todas as regiões) (Fig.2D)
• + fúndico e – pilórico
• Lâmina própria -> tecido linfóide – mucosa.
• Depressões microscópicas – fossetas gástricas
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Estômago
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• Muscular da mucosa –> espessa / músculo liso
• Submucosa –> ++ rede vascular / tecido conj. frouxo
• Camada muscular -> 1 circular interna e 1 longitudinal externa
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Estômago
Regiões cárdica e fúndica: circular
interna com fibras lisas agrupadas =
feixes separados / tec. conj. frouxo, +
espessa na região fúndica (Fig.2E,F)
Pilórica: fibras colágenas = septos -
ramificaram entre as fibras
musculares lisas (Fig.2G)
Muscular longitudinal => fibras lisas
contínuas
• Externamente
• Presença de serosa / células
adiposas - região cárdica.
• Internamente
• Transição estômago – duodeno
=> esfíncter pilórico - mucosa
com pregas longitudinais.
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Intestino delgado
• Duodeno, jejuno e íleo
• Mucosa do duodeno -> pregas
reticulares = “favos de mel”.
• Passagem duodeno-jejuno ->
mucosa reticular p/ retilínea.
• Jejuno e íleo -> pregas retilíneas
justapostas (Fig. 1E)
• Transição jejuno-íleo –
identificação + precisa análise
histológica
• Histologicamente
• Mucosa – vilosidades / longa e
filiforme - duodeno (Fig. 2H),
curta e digitiforme – jejuno (Fig. 2I)
e foliada no íleo (Fig. 2J).
• Epitélio não descrito
• Lâm. própria c/ glândulas –
duodeno
• ++ linfócitos na lâm. própria -
jejuno
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Intestino delgado
• Muscular da mucosa – fibras musculares lisas /longitudinais
• Submucosa – tec. conj. frouxo / vasos sanguíneos
• Camada muscular: 1 circ. iterna e 1 long. externa – ambas músculo liso
• Externamente
• Presença de serosa
• Internamente
• Transição int. delgado-grosso: esfíncter ou válvula iloececal
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Intestino grosso
• Analisado sem divisão específica – difícil visualização
• Alternância de regiões abauladas (haustros ou
saculações)/estreitamentos (Fig.1F)
• Regiões abauladas - mucosa lisa / estreitamentos - pregas retilíneas.
• Região caudal, referente ao reto - pregas retilíneas evidentes.
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Intestino grosso
• Histologicamente
• Mucosa pregueada (Fig. 2L)
• Muscular da mucosa -> músculo liso
• Submucosa -> tec conj frouxo / ++ vascularizada
(Fig. 2L)
• Camada muscular - > 1camada muscular circular
interna - músculo liso contínuo / 1camada
muscular longitudinal externa (Fig.2M).
DISCUSSÃO
• Necessidade de + estudos = bases
morfológicas para pesquisas
aplicadas posteriores.
• Parâmetros morfométricos e
morfológicos do trato gastrintestinal
- fornecer subsídios sobre os
processos digestórios dos alimentos
no organismo animal e indicar a
preferência alimentar de uma
espécie (Luz et al. 2003).
• Esôfago – transporte de alimento
boca – estômago .
• (Porter 1972, Parsons & Cameron
1977, Work 2000, Wyneken 2001,
Pressler et al. 2003) :
 mucosa esofágica das tartarugas
marinhas apresenta papilas
pontiagudas córneas
 Função mecânica de facilitar a
deglutição evitar o refluxo do
alimento.
24
DISCUSSÃO
• Pearsons & Cameron (1977):
papilas encontradas nas tartarugas
marinhas são únicas entre os répteis
• Nossos resultados :
• Presença papilas em todos os
animais estudados, porém:
• tamanho e distribuição variaram ao
longo do esôfago / > na direção da
região caudal do esôfago /
desaparecendo na transição do
esôfago -estômago, onde se
encontrou o esfíncter
gastresofágico, (Work 2000,
Wyneken
• 2001, Pressler et al. 2003)
• Esôfago da tartaruga verde sem
glândulas = órgão apresenta
apenas função mecânica nesta
espécie.
• Santos et al. (1998) para
tartaruga-da-amazônia
(Podocnemis expansa)
• Vogt et al. (1998) para espécies
dequelônios da família
Pelomedusidae
25
DISCUSSÃO
• Répteis, em geral, George & Castro
(1998), -> mucosa esofágica é
revestida por epitélio com 1ou 2
camadas de células colunares ou
cuboidais ciliadas
• Santos et al. (1998), descrevem que
o esôfago da tartaruga-da-amazônia
-mucosa pregueada revestida por
um epitélio estratificado prismático
• Vogt et al.(1998) => quelônios da
família Pelomedusidae - epitélio
estratificado pavimentoso.
• = neste trabalho
• Epitélio estratificado na mucosa
esofágica de tartarugas - proteger
a mucosa esofágica contra atritos
decorrentes da passagem do
alimento pelo esôfago (Silva
2005).
• Queratina = função / encontrada
tanto no esôfago como nas papilas
esofágicas
• A histologia das papilas
esofágicas não havia sido descrita
anteriormente
26
DISCUSSÃO
• Em espécimes de C. mydas -
especialização do esôfago, um
divertículo.
• Work (2000) esta estrutura tem
com função armazenar o alimento
antes de passar para o estômago.
• Ricklefs (2003) :
• regiões alargadas do esôfago com
forma de saco, funcionam como
reservatórios ou câmaras de
fermentação, com essas adaptações,
o herbívoro pode manter refeições
no trato digestório por mais tempo e
digeri-las mais completamente.
• A forma do estômago está
intimamente relacionada com o
tipo de dieta do animal (Work
2000, Romer & Parsons,1985)
• Hildebrand (1995): os répteis
carnívorostêm um estômago mais
simples e a maioria dos répteis
• herbívoros tem um estômago mais
complexo, que funcionam como
reservatório ou câmara
fermentativa.
27
DISCUSSÃO
• No presente trabalho, as tartarugas
verdes possuíram estômagocom
aspecto saculiforme em forma de
“J”.
• Microscopicamente
• glândulas apenas na lâmina própria
/ George & Castro (1998) e Santos
et al. (1998).
• fossetas gástricas - toda a mucosa
gástrica : mais profundas na região
pilórica e mais rasas na cárdica
• Junqueira & Carneiro (1999):
• Mamíferos = glândulas se abrem no
fundo dessas fossetas.
• A camada muscular do estômago,
# esôfago, apresentou duas
camadas, uma interna com fibras
musculares lisas orientadas
circularmente, e outra externa,
com fibras orientadas
longitudinalmente, conforme
padrão descrito por George &
Castro (1998) para répteis em
geral.
• # camada muscular circular
interna de cada região
28
DISCUSSÃO
• Variações no padrão de distribuição
das pregas da mucosa nas diversas
porções do intestino delgado da
tartaruga verde.
• Mucosa constituída por vilosidades,
estando de acordo com Junqueira &
Carneiro (1999) para mamíferos e
com Santos et al. (1998) para
tartaruga-da-amazônia, porém
George & Castro (1998)
• De acordo com Romer & Parson
(1985), Junqueira & Carneiro
(1999), a presença de pregas,
vilos e microvilos aumentam
sobremodo a superfície da parede
intestinal,importantes
características de um órgão onde
ocorre tão intensa absorção.
29
DISCUSSÃO
• A transição do íleo para o intestino
grosso foi evidente - presença de
um esfíncter muscular (Romer &
Parsons 1985), denominado de
válvula ileocecal por Porter (1972),
Rainey (1981), Wyneken (2001).
• Especialização da mucosa do
intestino grosso - ausência de
pregas em tartarugas marinhas
(Work 2000)
• Histologicamente
• o intestino grosso- mucosa
pregueada c/ glândulas e acúmulo
de linfócitos na lâmina própria.
• A riqueza em células do sistema
imunitário deve estar relacionada
com a variedade e abundante
população bacteriana no intestino
grosso (Junqueira & Carneiro
1999)
30
DISCUSSÃO
• Especializações na mucosa do
intestino, como a presença de
pregas, estão relacionadas com
aumento da capacidade absortiva
dos nutrientes em função da maior
superfície de contato da mucosa
(Porter 1972, Fugi & Hahn 1991,
Wyneken 2001)
• Stevens & Hume (1998) :
intestino delgado tende a ser o
mais longo nos carnívoros e o
mais curto nos herbívoros.
• Resultados deste trabalho
• Confirmam:
• o comprimento do intestino
grosso foi maior que o intestino
delgado
• Essas # no comprimento do
intestino delgado e do grosso são
explicadas = alimentos de origem
animal são mais facilmente
digeridos do que os de origem
vegetal (Ricklefs 2003).
31
CONCLUSÃO
• A morfologia do tubo digestório da tartaruga verde mostrou-se adaptado
ao seu hábito alimentar, possuindo especializações e um longo trato
digestório que promove o aumento da superfície de absorção, já que seu
alimento é de difícil digestão.
32
33

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Morfologia do tubo digestório da tartaruga verde

  • 1. Morfologia do tubo digestório da tartaruga verde (Chelonia mydas) Universidade do estado da Bahia DEDC – Campus VII Anatomia dos Vertebrados Prof. Rosana Peixoto Discente: Sandra Araújo Magalhães M.S., Freitas M.L., Silva N.B. & Moura C.E.B. Pesq. Vet. Bras. 30(8):676-684, agosto 2010 Pesquisa Veterinária Brasileira
  • 2. INTRODUÇÃO • Tartarugas marinhas: • Dermochelyidae e Cheloniidae. • 7 spp. existentes: 6 no atlântico e 5 na extensão do litoral brasileiro (Sanches, 1999): a tartaruga verde (Chelonia mydas), tartaruga de pente (Eretmochelys imbricata), tartaruga oliva (Lepidochelys olivacea), tartaruga cabeçuda (Caretta caretta) e a tartaruga de couro (Dermochelys coriacea). 2
  • 3. Tartaruga verde (C. mydas)  + comum no litoral brasileiro (Fidelis et al. 2005);  Brasil – desova nas ilhas oceânicas: Fernando de Noronha, Trindade e Atol das Rocas (Marcovaldi & Marcovaldi 1985) ;  única tartaruga marinha herbívora (Brand- Gardner et al. 1999) : fase pelágica = onívora;  25 a 35cm de Comprimento Curvilíneo da Carapaça (CCC) - alimentação herbívora (Bjorndal ,1997);  algas marinhas bentônicas -> alimento básico / Ceará (Ferreira, 1968);  Invertebrados -> ocasional mente (Seminoff et al. 2002) I N T R O D U Ç Ã O 3
  • 4. Tartaruga verde (C. mydas)  Importância do estudo:  Sist. digestório – morfologia relacionada aos hábitos alimentares (Silva, 2004);  parâmetros morfométricos do trato gastrintestinal - subsídios sobre os processos digestórios dos alimentos / preferência alimentar (Luz et al. ,2003);  anatômicos e morfométricos - clínica de animais silvestres (Pinto, 2006);  Estudos + exames complementares (endoscopia, colonoscopia e radiografia) em quelônios = elucidação de fenômenos fisiológicos e patológicos do trato gastrintestinal (Meyer 1998). I N T R O D U Ç Ã O 4 “A dieta herbívora tem importante conseqüência para os parâmetros da história de vida e probabilidade de sobrevivência das tartarugas verdes, e essa espécie apresenta importante efeito na ciclagem de nutrientes e na estrutura da comunidade de algas em seu habitat de alimentação (Bjorndal 1997).”
  • 5. Tartaruga verde (C. mydas)  Importância do estudo:  pesquisas em répteis – insuficientes / > em quelônios;  avaliações de obstruções gastroentéricas por corpos estranhos -> ingestão acidental de lixo;  ++ répteis -> particularidades da anatomia de cada sp.  valor econômico e de conservação (Costa et al. 2009);  Descrição da localização dos órgãos digestórios na cavidade celomática => realização correta de exames e cirurgias.  Técnicas cirúrgicas tradicionais/ acesso a cavidade celomática/ remoção parcial do plastrão = processo traumático (Pessoa et al. 2008).  Endoscopia -> rápida e atraumática.  5 spp. de tartarugas marinhas do litoral brasleiro = ameaça de extinção (MMA, 2005). I N T R O D U Ç Ã O 5
  • 6. OBJETIVO Analisar a morfologia do tubo digestório das tartarugas verdes, relacionando-o com sua dieta alimentar. Fornecendo assim, subsídios para a compreensão da fisiologia da digestão desses animais. 6
  • 7. MATERIAL E MÉTODOS 10 tartarugas verdes 9 juvenis 1 adulta 7 Mortas – litoral do RN / período de reabilitação – Aquário Natal / Projeto TAMAR/ ICMBio. Janeiro de 2006 a outubro de 2007 Biometria das tartarugas Análise morfológica e morfométrica do tubo digestório Processamento e análise histológica
  • 8. MATERIALeMÉTODOS Biometria das tartarugas  Biometria de todos os espécimes;  Registro de dados individuais:  comprimento curvilíneo da carapaça (CCC) (ponto médio anterior do escudo nucal - extremo das placas supracaudares)  largura curvilínea da carapaça (LCC) (Bolten 2000, Work 2000).  Fita métrica / dados em cm. 8
  • 9. MATERIALeMÉTODOS Análise morfológica e morfométrica do tubo digestório  Dissecação – laboratório de Anatomia Animal do Departamento de Morfologia – UFRN  Metodologia: Work (2000)  características morfológicas externas e internas do tubo digestório 9 Retirada dos órgãos digestórios: Remoção do plastrão Músculos peitorais, clavículas e cintura pélvica. Estudo interno dos órgãos: Remoção das partículas alimentares Visualização Comprimento de cada órgão: Tubo digestório aberto Presença de papilas, esfíncteres, pregas na mucosa.
  • 10. MATERIALeMÉTODOS 10 Descrição morfológica Tipo e disposição das pregas da mucosa Material etiquetado e fixado - formol 10% Presença de esfíncteres Presença, ou não, de papilas - forma
  • 11. MATERIALeMÉTODOS • 4 espécimes de C. mydas • Necropsia • 0,5 cm3 -> esôfago, papilas esofágicas, estômago, intestino delgado e intestino grosso. • Fixação em solução de Bouin / 24h • Técnicas histológicas de rotina: desidratação, diafanização e inclusão em parafina (Maia, 1979). • Cortes 5μm -> micrótomo • Coloração /hematoxilina-eosina (Maia, 1979). • Confecção de lâminas • Microscópio de luz com câmera digital acoplados em microcomputador • Microfotografias 11 Processamento e análise histológica
  • 12. RESULTADOS • Divisão do tubo digestório de todas as tartarugas verdes analisadas: 12
  • 14. R E S U L T A D O S 14 Fig.2. Órgãos do tubo digestório de Chelonia mydas.(A)Esôfago com mucosa pregueada (→). (B) Mucosa esofágica com epitélio estratificado pavimentoso (e) queratinizado (◆) e lâmina própria (lp). (C) Papila esofágica. Observar epitélio estratificado pavimentoso queratinizado (e) com estrato córneo espesso (→). (D) Estômago com glândulas túbulo- acinosas (→) na lâmina própria. (E,F) Camada muscular do estômago das regiões cárdica e fúndica. Observar camada circular interna (cmi); camada longitudinal externa (cme); serosa (s); feixes de tecido conjuntivo dividindo em feixes a camada muscular interna (→). (G) Camada muscular do estômago pilórico. Observar camada circular interna (cmi) e os feixes de fibras colágenas dispostas em septos que se ramificaram entre as fibras musculares lisas (→). (H,I,J) Vilosidades presentes no intestino delgado. (H) Duodeno, longa e filiforme; (I) jejuno, curta e digitiforme; (J) íleo: foliada. (L) Mucosa pregueada e submucosa formada por tecido conjuntivo frouxo e vascularizada do intestino grosso. Observar vasos sanguíneos na submucosa (→). (M) Camada muscular do intestino grosso. Camada muscular circular interna (cmi); camada muscular longitudinal externa (cme). Coloração HE. Barra = 500μm.
  • 15. R E S U L T A D O S • Órgão tubular muscular • Mucosa esofágica: papilas pontiagudas córneas orientadas no sentido do estômago • > região caudal do esôfago (Fig. 1A) • Histologicamente • Muscular da mucosa e submucosa não evidenciadas • Mucosa pregueada -> epitélio estratificado pavimentoso queratinizado (Fig. 2A,B ) • Lâmina própria aglandular – tecido conj. frouxo • Camada muscular -> musculatura estriada – feixes em 1 camada / longitud. / tec. conj. fr. 15 Esôfago
  • 16. R E S U L T A D O S • Camada externa -> adventícia – porção cranial / serosa – porção caudal • Papilas esofágicas = mucosa esofágica (Fig. 2C) • Internamente • Transição esôfago-estômago => ausência de papilas / esfíncter gastresofágico (Fig. 1A) • Transição de 2 animais juvenis => divertículo esofágico (Fig. 1B) com mucosa s/ pregas – 19,2 cm e 37,3 cm. 16 Esôfago
  • 17. R E S U L T A D O S • Em “J”, saculiforme, fundo cego • Porção caudal do esôfago – > curva-se – região cárdica • Forma grande bolsa -> região fúndica • Ascendeu p/ direita -> região pilórica (Fig. 1C) • 1 animal diferente: • Transição esôfago-estômago – forma de “S” • Curva p/ esquerda – ascendeu -> reg. cárdica • Grande bolsa -> reg. fúndica / curva p/ direita -> reg. pilórica, próx. 1a alça intestinal (Fig. 1D) 17 Estômago
  • 18. R E S U L T A D O S • Internamente • Mucosa c/ pregas longitudinais (reg. cárdica e pilórica) e s/ pregas (reg. fúndica). • Histologicamente • Glândulas túbulo-acinosas - lâmina própria (todas as regiões) (Fig.2D) • + fúndico e – pilórico • Lâmina própria -> tecido linfóide – mucosa. • Depressões microscópicas – fossetas gástricas 18 Estômago
  • 19. R E S U L T A D O S • Muscular da mucosa –> espessa / músculo liso • Submucosa –> ++ rede vascular / tecido conj. frouxo • Camada muscular -> 1 circular interna e 1 longitudinal externa 19 Estômago Regiões cárdica e fúndica: circular interna com fibras lisas agrupadas = feixes separados / tec. conj. frouxo, + espessa na região fúndica (Fig.2E,F) Pilórica: fibras colágenas = septos - ramificaram entre as fibras musculares lisas (Fig.2G) Muscular longitudinal => fibras lisas contínuas • Externamente • Presença de serosa / células adiposas - região cárdica. • Internamente • Transição estômago – duodeno => esfíncter pilórico - mucosa com pregas longitudinais.
  • 20. R E S U L T A D O S 20 Intestino delgado • Duodeno, jejuno e íleo • Mucosa do duodeno -> pregas reticulares = “favos de mel”. • Passagem duodeno-jejuno -> mucosa reticular p/ retilínea. • Jejuno e íleo -> pregas retilíneas justapostas (Fig. 1E) • Transição jejuno-íleo – identificação + precisa análise histológica • Histologicamente • Mucosa – vilosidades / longa e filiforme - duodeno (Fig. 2H), curta e digitiforme – jejuno (Fig. 2I) e foliada no íleo (Fig. 2J). • Epitélio não descrito • Lâm. própria c/ glândulas – duodeno • ++ linfócitos na lâm. própria - jejuno
  • 21. R E S U L T A D O S 21 Intestino delgado • Muscular da mucosa – fibras musculares lisas /longitudinais • Submucosa – tec. conj. frouxo / vasos sanguíneos • Camada muscular: 1 circ. iterna e 1 long. externa – ambas músculo liso • Externamente • Presença de serosa • Internamente • Transição int. delgado-grosso: esfíncter ou válvula iloececal
  • 22. R E S U L T A D O S 22 Intestino grosso • Analisado sem divisão específica – difícil visualização • Alternância de regiões abauladas (haustros ou saculações)/estreitamentos (Fig.1F) • Regiões abauladas - mucosa lisa / estreitamentos - pregas retilíneas. • Região caudal, referente ao reto - pregas retilíneas evidentes.
  • 23. R E S U L T A D O S 23 Intestino grosso • Histologicamente • Mucosa pregueada (Fig. 2L) • Muscular da mucosa -> músculo liso • Submucosa -> tec conj frouxo / ++ vascularizada (Fig. 2L) • Camada muscular - > 1camada muscular circular interna - músculo liso contínuo / 1camada muscular longitudinal externa (Fig.2M).
  • 24. DISCUSSÃO • Necessidade de + estudos = bases morfológicas para pesquisas aplicadas posteriores. • Parâmetros morfométricos e morfológicos do trato gastrintestinal - fornecer subsídios sobre os processos digestórios dos alimentos no organismo animal e indicar a preferência alimentar de uma espécie (Luz et al. 2003). • Esôfago – transporte de alimento boca – estômago . • (Porter 1972, Parsons & Cameron 1977, Work 2000, Wyneken 2001, Pressler et al. 2003) :  mucosa esofágica das tartarugas marinhas apresenta papilas pontiagudas córneas  Função mecânica de facilitar a deglutição evitar o refluxo do alimento. 24
  • 25. DISCUSSÃO • Pearsons & Cameron (1977): papilas encontradas nas tartarugas marinhas são únicas entre os répteis • Nossos resultados : • Presença papilas em todos os animais estudados, porém: • tamanho e distribuição variaram ao longo do esôfago / > na direção da região caudal do esôfago / desaparecendo na transição do esôfago -estômago, onde se encontrou o esfíncter gastresofágico, (Work 2000, Wyneken • 2001, Pressler et al. 2003) • Esôfago da tartaruga verde sem glândulas = órgão apresenta apenas função mecânica nesta espécie. • Santos et al. (1998) para tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa) • Vogt et al. (1998) para espécies dequelônios da família Pelomedusidae 25
  • 26. DISCUSSÃO • Répteis, em geral, George & Castro (1998), -> mucosa esofágica é revestida por epitélio com 1ou 2 camadas de células colunares ou cuboidais ciliadas • Santos et al. (1998), descrevem que o esôfago da tartaruga-da-amazônia -mucosa pregueada revestida por um epitélio estratificado prismático • Vogt et al.(1998) => quelônios da família Pelomedusidae - epitélio estratificado pavimentoso. • = neste trabalho • Epitélio estratificado na mucosa esofágica de tartarugas - proteger a mucosa esofágica contra atritos decorrentes da passagem do alimento pelo esôfago (Silva 2005). • Queratina = função / encontrada tanto no esôfago como nas papilas esofágicas • A histologia das papilas esofágicas não havia sido descrita anteriormente 26
  • 27. DISCUSSÃO • Em espécimes de C. mydas - especialização do esôfago, um divertículo. • Work (2000) esta estrutura tem com função armazenar o alimento antes de passar para o estômago. • Ricklefs (2003) : • regiões alargadas do esôfago com forma de saco, funcionam como reservatórios ou câmaras de fermentação, com essas adaptações, o herbívoro pode manter refeições no trato digestório por mais tempo e digeri-las mais completamente. • A forma do estômago está intimamente relacionada com o tipo de dieta do animal (Work 2000, Romer & Parsons,1985) • Hildebrand (1995): os répteis carnívorostêm um estômago mais simples e a maioria dos répteis • herbívoros tem um estômago mais complexo, que funcionam como reservatório ou câmara fermentativa. 27
  • 28. DISCUSSÃO • No presente trabalho, as tartarugas verdes possuíram estômagocom aspecto saculiforme em forma de “J”. • Microscopicamente • glândulas apenas na lâmina própria / George & Castro (1998) e Santos et al. (1998). • fossetas gástricas - toda a mucosa gástrica : mais profundas na região pilórica e mais rasas na cárdica • Junqueira & Carneiro (1999): • Mamíferos = glândulas se abrem no fundo dessas fossetas. • A camada muscular do estômago, # esôfago, apresentou duas camadas, uma interna com fibras musculares lisas orientadas circularmente, e outra externa, com fibras orientadas longitudinalmente, conforme padrão descrito por George & Castro (1998) para répteis em geral. • # camada muscular circular interna de cada região 28
  • 29. DISCUSSÃO • Variações no padrão de distribuição das pregas da mucosa nas diversas porções do intestino delgado da tartaruga verde. • Mucosa constituída por vilosidades, estando de acordo com Junqueira & Carneiro (1999) para mamíferos e com Santos et al. (1998) para tartaruga-da-amazônia, porém George & Castro (1998) • De acordo com Romer & Parson (1985), Junqueira & Carneiro (1999), a presença de pregas, vilos e microvilos aumentam sobremodo a superfície da parede intestinal,importantes características de um órgão onde ocorre tão intensa absorção. 29
  • 30. DISCUSSÃO • A transição do íleo para o intestino grosso foi evidente - presença de um esfíncter muscular (Romer & Parsons 1985), denominado de válvula ileocecal por Porter (1972), Rainey (1981), Wyneken (2001). • Especialização da mucosa do intestino grosso - ausência de pregas em tartarugas marinhas (Work 2000) • Histologicamente • o intestino grosso- mucosa pregueada c/ glândulas e acúmulo de linfócitos na lâmina própria. • A riqueza em células do sistema imunitário deve estar relacionada com a variedade e abundante população bacteriana no intestino grosso (Junqueira & Carneiro 1999) 30
  • 31. DISCUSSÃO • Especializações na mucosa do intestino, como a presença de pregas, estão relacionadas com aumento da capacidade absortiva dos nutrientes em função da maior superfície de contato da mucosa (Porter 1972, Fugi & Hahn 1991, Wyneken 2001) • Stevens & Hume (1998) : intestino delgado tende a ser o mais longo nos carnívoros e o mais curto nos herbívoros. • Resultados deste trabalho • Confirmam: • o comprimento do intestino grosso foi maior que o intestino delgado • Essas # no comprimento do intestino delgado e do grosso são explicadas = alimentos de origem animal são mais facilmente digeridos do que os de origem vegetal (Ricklefs 2003). 31
  • 32. CONCLUSÃO • A morfologia do tubo digestório da tartaruga verde mostrou-se adaptado ao seu hábito alimentar, possuindo especializações e um longo trato digestório que promove o aumento da superfície de absorção, já que seu alimento é de difícil digestão. 32
  • 33. 33