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Mariologia
Aula 4
Assunção
     Aulas previstas:
1. Maternidade divina (8 slides)
2. Imaculada Conceição (10 slides)
3. Virgindade de Maria (10 slides)
4. Assunção ( 8 slides)
5. Realeza de Maria (4 slides)
6. Cooperação na santificação (4 slides)
7. Mãe e Mediadora (5 slides)
8. Culto e devoção (5 slides)
9. São José (6 slides)
Assunção                                             2/8




 Pio XII, Munificentissimus Deus, 01.11.1950:
  “Pronunciamos, declaramos e definimos ser
  dogma divinamente revelado: que a Imaculada
  Mãe de Deus, sempre Virgem Maria, cumpri-
  do o curso da sua vida terrena, foi assumpta

  em corpo e alma para a glória celeste”.
 A assunção produz-se por virtude de Deus.
  O dogma significa que para a Virgem Maria
  não se adia até ao fim dos tempos a glorificação
  do seu corpo, como sucederá com os outros fiéis,
  e que o seu corpo não sofreu a decomposição
  cadavérica.
Assunção                                                                        3/8



                         Pio XII quis prescindir, na definição dogmática,
                            da questão sobre a morte de Maria na fórmula
                            definitória: não quis defini-la.

                         Muitos Padres apresentam a morte de Maria
                            como um acto de amor que a levou até ao seu
                            divino Filho para compartilhar com Ele a vida
                            imortal.


 Gn 3, 15: “Eu porei a inimizade entre ti e a mulher...”. Cristo, Novo Adão, obtém
   o triunfo definitivo sobre a antiga serpente, associado intimamente à Nova Eva,
   Maria. O triunfo é triplo: sobre o pecado, sobre a concupiscência e sobre a morte.
   A primeira redimida foi libertada da morte à semelhança de Cristo.
Assunção                                             4/8



 Lc 1, 28: “Cheia de graça”. A graça redunda em

   toda a pessoa, unidade de alma e corpo. À
   plenitude da graça deve corresponder a
  plenitude de glória, na pessoa inteira.
 Ap 12, 1: A Mulher vestida de sol. “Uma mulher
  vestida de Sol, ou seja, imersa na luz de Deus,
  que a habita porque Ela habita n' Ele. (...) Os
  Céus e a Terra fundiram-se. Debaixo dos pés,
  a Lua, como sinal de que o efémero e mortal
  foi superado, e que a transitoriedade das coisas
  foi convertida em existência perdurável. E
  a constelação que a coroa significa salvação”
  (Bento XVI, Angelus, 16.08.2006).
Assunção                                                                          5/8



 “Como Cristo ressuscitou de entre os mortos
    com o seu corpo glorioso e subiu ao céu, assim
    também a Virgem Santíssima, a Ele associada
    plenamente, foi elevada à glória celestial com
    toda a sua pessoa.
    Também nisso a Mãe seguiu mais de perto o seu
    Filho e nos precedeu a todos nós” (Bento XVI,
    Angelus, 15.08.2005).

 A participação da Virgem na vitória de Cristo não
   poderia considerar-se plena sem a glorificação corporal antecipada de Maria.

 “A maternidade divina, que fez do corpo de Maria a morada imaculada do Senhor,
  funda o seu destino glorioso” (João Paulo II, Audiência geral, 09.07.1997).
Assunção                                                                        6/8



 Se Adão e Eva introduziram no mundo a morte da alma (pecado) e a do corpo,
   Cristo e Maria foram causa de vida para a alma (graça) e para o corpo (ressur-
   -reição).

 Harmonia da Assunção com o dogma da Imaculada: se a ressurreição é o triunfo
   e o troféu da redenção, a uma redenção preventiva e antecipada corresponderá
   uma antecipada ressurreição.

 Harmonia com a Maternidade virginal:
   a verdade do parto virginal proclama o
   decreto divino de preservar em
   absoluto
   a integridade corporal da Mãe de
   Deus.
Assunção                                              7/8


       Harmonia com o amor de Cristo por Sua Mãe
 Como nos teríamos comportado, se tivéssemos
  podido escolher a nossa mãe? Julgo que tería-
  mos escolhido a que temos, enchendo-a de to-
  das as graças. Foi o que Cristo fez, pois sendo
  Omnipotente, Sapientíssimo e o próprio Amor,
  seu poder realizou todo o seu querer (...). Os
  teólogos formularam com frequência um argu-
  mento semelhante, tentando compreender de
  algum modo o significado desse cúmulo de
  graças de que se encontra revestida Maria e
  que culmina com a Assunção aos céus. Dizem:
  ‘convinha, Deus podia fazê-lo, e por isso o fez’”
  (São Josemaria, Cristo que passa, 171).
Assunção                                              8/8




 A Assunção de Maria é o argumento ou prova
   de que todos os fiéis dos quais a Virgem Santís-
  -sima é Mãe, estarão um dia com os seus corpos
   glorificados junto a Cristo glorioso. O nosso
   futuro não é utópico. É uma realidade existente
   em Cristo e Maria.

 Contemplando Maria Assumpta, o cristão
  aprende a descobrir o valor do seu próprio
  corpo e a custodiá-lo como templo de Deus, à
  espera da ressurreição e glorificação da vida
  eterna bem-aventurada.
Ficha técnica                                                                 9/8




 Bibliografia
    Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação
     Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel)

 Slides
    Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com

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Assunção de Maria em 8 palavras

  • 1. Mariologia Aula 4 Assunção Aulas previstas: 1. Maternidade divina (8 slides) 2. Imaculada Conceição (10 slides) 3. Virgindade de Maria (10 slides) 4. Assunção ( 8 slides) 5. Realeza de Maria (4 slides) 6. Cooperação na santificação (4 slides) 7. Mãe e Mediadora (5 slides) 8. Culto e devoção (5 slides) 9. São José (6 slides)
  • 2. Assunção 2/8  Pio XII, Munificentissimus Deus, 01.11.1950: “Pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado: que a Imaculada Mãe de Deus, sempre Virgem Maria, cumpri- do o curso da sua vida terrena, foi assumpta em corpo e alma para a glória celeste”.  A assunção produz-se por virtude de Deus. O dogma significa que para a Virgem Maria não se adia até ao fim dos tempos a glorificação do seu corpo, como sucederá com os outros fiéis, e que o seu corpo não sofreu a decomposição cadavérica.
  • 3. Assunção 3/8  Pio XII quis prescindir, na definição dogmática, da questão sobre a morte de Maria na fórmula definitória: não quis defini-la.  Muitos Padres apresentam a morte de Maria como um acto de amor que a levou até ao seu divino Filho para compartilhar com Ele a vida imortal.  Gn 3, 15: “Eu porei a inimizade entre ti e a mulher...”. Cristo, Novo Adão, obtém o triunfo definitivo sobre a antiga serpente, associado intimamente à Nova Eva, Maria. O triunfo é triplo: sobre o pecado, sobre a concupiscência e sobre a morte. A primeira redimida foi libertada da morte à semelhança de Cristo.
  • 4. Assunção 4/8  Lc 1, 28: “Cheia de graça”. A graça redunda em toda a pessoa, unidade de alma e corpo. À plenitude da graça deve corresponder a plenitude de glória, na pessoa inteira.  Ap 12, 1: A Mulher vestida de sol. “Uma mulher vestida de Sol, ou seja, imersa na luz de Deus, que a habita porque Ela habita n' Ele. (...) Os Céus e a Terra fundiram-se. Debaixo dos pés, a Lua, como sinal de que o efémero e mortal foi superado, e que a transitoriedade das coisas foi convertida em existência perdurável. E a constelação que a coroa significa salvação” (Bento XVI, Angelus, 16.08.2006).
  • 5. Assunção 5/8  “Como Cristo ressuscitou de entre os mortos com o seu corpo glorioso e subiu ao céu, assim também a Virgem Santíssima, a Ele associada plenamente, foi elevada à glória celestial com toda a sua pessoa. Também nisso a Mãe seguiu mais de perto o seu Filho e nos precedeu a todos nós” (Bento XVI, Angelus, 15.08.2005).  A participação da Virgem na vitória de Cristo não poderia considerar-se plena sem a glorificação corporal antecipada de Maria.  “A maternidade divina, que fez do corpo de Maria a morada imaculada do Senhor, funda o seu destino glorioso” (João Paulo II, Audiência geral, 09.07.1997).
  • 6. Assunção 6/8  Se Adão e Eva introduziram no mundo a morte da alma (pecado) e a do corpo, Cristo e Maria foram causa de vida para a alma (graça) e para o corpo (ressur- -reição).  Harmonia da Assunção com o dogma da Imaculada: se a ressurreição é o triunfo e o troféu da redenção, a uma redenção preventiva e antecipada corresponderá uma antecipada ressurreição.  Harmonia com a Maternidade virginal: a verdade do parto virginal proclama o decreto divino de preservar em absoluto a integridade corporal da Mãe de Deus.
  • 7. Assunção 7/8 Harmonia com o amor de Cristo por Sua Mãe  Como nos teríamos comportado, se tivéssemos podido escolher a nossa mãe? Julgo que tería- mos escolhido a que temos, enchendo-a de to- das as graças. Foi o que Cristo fez, pois sendo Omnipotente, Sapientíssimo e o próprio Amor, seu poder realizou todo o seu querer (...). Os teólogos formularam com frequência um argu- mento semelhante, tentando compreender de algum modo o significado desse cúmulo de graças de que se encontra revestida Maria e que culmina com a Assunção aos céus. Dizem: ‘convinha, Deus podia fazê-lo, e por isso o fez’” (São Josemaria, Cristo que passa, 171).
  • 8. Assunção 8/8  A Assunção de Maria é o argumento ou prova de que todos os fiéis dos quais a Virgem Santís- -sima é Mãe, estarão um dia com os seus corpos glorificados junto a Cristo glorioso. O nosso futuro não é utópico. É uma realidade existente em Cristo e Maria.  Contemplando Maria Assumpta, o cristão aprende a descobrir o valor do seu próprio corpo e a custodiá-lo como templo de Deus, à espera da ressurreição e glorificação da vida eterna bem-aventurada.
  • 9. Ficha técnica 9/8  Bibliografia  Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel)  Slides  Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com