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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO- CAV
CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA
LIBRAS
VITÓRIA-PE
2015
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO-CAV
CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA
Maria Adriane da Silva
Trabalho apresentado à disciplina de Libras,
sob a orientação do Professor: Ernani Nunes
Ribeiro.
VITÓRIA-PE
2015
INTRODUÇÃO
Libras é uma língua de sinais utilizada pelos surdos através de gestos e
expressões faciais. Essa língua sofre influências regionais o que explica as
variações dos sinais de acordo com a região do indivíduo.
AUDREI GESSER, em seu livro intitulado Libras que língua é essa?. Afirma a
língua de sinais é uma língua natural que evoluiu como parte de um grupo cultural
do povo surdo.
Em meados da década de 1970, o Comitê de Unificação de Sinais, propôs um
sistema padronizado de sinais internacionais, tendo como critério a seleção de sinais
mais compreensíveis que facilitassem o aprendizado, a partir da integração de
diversas línguas de sinais.
Assim como toda língua, a língua de sinais também é constituída por
gramática, pois nos últimos quarenta anos passou a ser considerada como uma
língua verdadeira que possuía sua própria gramática. Sendo que esta língua é
arbitraria por não representar a realidade tal qual ela é.
A DISCIPLINA LIBRAS
A disciplina de libras atualmente é obrigatória nos cursos de licenciatura, pois
visa preparar o profissional com essa área de conhecimento necessária para sua
atuação, tendo em vista a riqueza de vocabulário que esta língua oferece.
Os surdos tem o direito de freqüentarem escolas regulares, conviver com
vários tipos de alunos e se necessário contar com o apoio de profissionais
especializados na área quando os professores não sabem lidar com esse universo.
É comum interpretes nas Escolas Estaduais de Ensino, a função desses
profissionais é exclusiva para alunos surdos, sendo responsáveis pela compreensão
dos alunos durante as aulas.
Essa área de tradutores vem crescendo, tendo em vista a carência desses
profissionais nas escolas, pois na maioria das vezes os professores não tiveram
contato com essa língua durante a sua formação.
O ensino de libras deve ser a primeira linguagem para os surdos, pois é por
meio dessa linguagem que se possibilita a comunicação inicial na escola, em casa e
nos demais ambientes. De acordo com (SKILIAR. 2005):
Por isso englobando os direitos dos surdos, a preparação do professor e o
dever da escola é que se afirma ainda mais a necessidade do ensino dessa língua
aos profissionais, para que novas estratégias possam ser trabalhadas em conjunto
com todos os alunos.
Profissionais preparados sabem lidar melhor com a dificuldade de
comunicação e convivência entre alunos surdos e ouvintes, tendo em vista a
curiosidade dos demais em entender os gestos feitos pelos surdos e aprender a
comunicar-se com eles. Além de desenvolver o trabalho em equipe durante as
atividades, pois, dessa forma os surdos não vão se sentir excluídos ou reprimidos.
Sendo a escola responsável por possibilitar ao aluno por meio do professor,
as devidas adequações para o conhecimento, este conhecimento que é aprimorado
a partir do meio em que vivemos, é consolidado na escola e aprimorado no dia a dia.
O aluno seja ele ouvinte ou surdo, aprendem em momentos diferentes, pois cada ser
humano tem seu grau de aprendizado independente de seu estado físico ou mental,
é necessário que a escola enquanto instituição saiba lidar com as situações
adversas de cada aluno.
A língua é o principal meio de desenvolvimento do processo cognitivo, por
isso é necessário que todo profissional na área da educação tenha contato com a
Língua Brasileira de Sinais durante sua formação acadêmica, para que durante o
processo de Ensino e aprendizagem possam contribuir para o desenvolvimento dos
processos mentais de alunos surdos, da mesma forma que contribuem com alunos
ouvintes.
É através da linguagem que a criação cria suas concepções de mundo, além
de comunicar-se, expõe ideias e compartilha conhecimento, por isso é necessário
evitar a fragmentação do conhecimento de alunos surdos durante o desenvolvimento
cognitivo, é importante ressaltar que os alunos surdos têm a capacidade de
aprender normalmente sem que sejam excluídos das atividades propostas, assim
como alunos ouvintes aprendem da mesma forma, pois o grau de capacidade não
deve ser comparado e nem transparecidos pelos educadores.
CONCLUSÃO
O inicio da disciplina proporcionou conhecer alguns sinais básicos de
LIBRAS (figuras 1 e 2), como os referentes a pessoas, a família e a objetos. Para
tanto, foi preciso saber que cada pessoa possui seu sinal próprio, o qual equivale ao
seu nome na Língua Oral. Assim, este sinal referente ao nome da pessoa, é soletrá-
lo. Portanto, é muito importante o treinamento da soletração, um recurso prático da
língua, como também é importante a expressão facial e a corporal.
Figura 1: Alfabeto de libras
Figura 2: Números em Libras
Refletimos sobre barreiras atitudinais, gerada pelas atitudes e comportamento
dos indivíduos, impedindo o acesso de outras pessoas a algum local, quer isso
aconteça de modo intencional ou não.
Também podemos citar como exemplo calçadas com degraus (dificultando a
circulação de pedestres), portas estreitas, rampas com inclinação exagerada, dentre
tantos outros que infelizmente ainda encontramos em nossas cidades. A falta de
sinalização urbana, deficiência nas sinalizações internas dos edifícios, ausência de
legendas e audiodescrição na TV, entre outras.
Além de trabalharmos com o filme “Colegas” , trata da história de três jovens
com síndrome de Down que vivem alojados em um instituto. Stalone que sonhava
em ver o mar, Márcio que desejava voar, e Aninha que queria se casar com um
cantor. O personagem principal é Stalone que foi abandonado pela mãe e levado ao
instituto que vivia, tendo desde o inicio visitas de seus parentes regularmente, mas
foram reduzindo gradativamente até acabar. o filme trata a forma de transmissão da
informação nos noticiários de forma cômica, não tendo vítima alguma exceto no
primeiro assalto, e mesmo as pessoas entrevistadas eram cômicas inventando fatos
como o rapto de um menino ou ameaças, além do medo que o desconhecido causa
a outras pessoas.
Submersos na ignorância, no sentido denotativo da palavra, no costume de
julgar aquele indivíduo “diferente” a partir de conceitos e preconceitos pré-
estabelecidos que circundam o nosso cotidiano, somos apresentados às respostas.
E que respostas seriam essas? Como abordado no livro ( figura 3), Libras? Que
língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade
surda expõe os mitos, crenças e as dúvidas, mas de uma forma diferente e bastante
didática: como forma de pergunta.
Figura 3: Livro, Libras? Que Língua é Essa?
A disciplina de libras apresentou uma grande importância na minha formação
acadêmica, visto que os cursos de licenciaturas preparam professores capacitados
para o mercado de trabalho. Esses profissionais vão se deparar com diversas
situações, portanto, é fundamental que o profissional de educação durante o
desenvolvimento do seu trabalho, não permita que seus alunos venha se sentir
constrangido, excluído das atividades ou até mesmo incompreendido.
Para concluir, o interesse crescente e pessoal pelo aprendizado da Língua de
Sinais e do universo da surdez, não parou por aqui.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Gesser, Audrei. 1997 – Libras?: Que língua é essa?: Crenças e preconceitos em
torno da língua de sinais e da realidade surda – São Paulo: Parábola Editoral. 2009.
BASSANI. C; SBARDELOTTO. D. A. A importância do Ensino de libras na
Educação fundamental.
http://pt.slideshare.net/luanfrade/a-importancia-do-ensino-de-libras-na-educacao-
fundamental. Acesso em 02 de Fev. 2015.
http://www.faesi.com.br/nucleo-de-pesquisa-cientifica/75-portal-do-saber/224-a-
importancia-do-ensino-de-libras-na-educacao-fundamental. Acesso em 02 de Fev.
2015.
desenvolvimento do seu trabalho, não permita que seus alunos venha se sentir
constrangido, excluído das atividades ou até mesmo incompreendido.
Para concluir, o interesse crescente e pessoal pelo aprendizado da Língua de
Sinais e do universo da surdez, não parou por aqui.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Gesser, Audrei. 1997 – Libras?: Que língua é essa?: Crenças e preconceitos em
torno da língua de sinais e da realidade surda – São Paulo: Parábola Editoral. 2009.
BASSANI. C; SBARDELOTTO. D. A. A importância do Ensino de libras na
Educação fundamental.
http://pt.slideshare.net/luanfrade/a-importancia-do-ensino-de-libras-na-educacao-
fundamental. Acesso em 02 de Fev. 2015.
http://www.faesi.com.br/nucleo-de-pesquisa-cientifica/75-portal-do-saber/224-a-
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  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO- CAV CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA LIBRAS VITÓRIA-PE 2015
  • 2. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO-CAV CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA Maria Adriane da Silva Trabalho apresentado à disciplina de Libras, sob a orientação do Professor: Ernani Nunes Ribeiro.
  • 3. VITÓRIA-PE 2015 INTRODUÇÃO Libras é uma língua de sinais utilizada pelos surdos através de gestos e expressões faciais. Essa língua sofre influências regionais o que explica as variações dos sinais de acordo com a região do indivíduo. AUDREI GESSER, em seu livro intitulado Libras que língua é essa?. Afirma a língua de sinais é uma língua natural que evoluiu como parte de um grupo cultural do povo surdo. Em meados da década de 1970, o Comitê de Unificação de Sinais, propôs um sistema padronizado de sinais internacionais, tendo como critério a seleção de sinais mais compreensíveis que facilitassem o aprendizado, a partir da integração de diversas línguas de sinais. Assim como toda língua, a língua de sinais também é constituída por gramática, pois nos últimos quarenta anos passou a ser considerada como uma língua verdadeira que possuía sua própria gramática. Sendo que esta língua é arbitraria por não representar a realidade tal qual ela é.
  • 4. A DISCIPLINA LIBRAS A disciplina de libras atualmente é obrigatória nos cursos de licenciatura, pois visa preparar o profissional com essa área de conhecimento necessária para sua atuação, tendo em vista a riqueza de vocabulário que esta língua oferece. Os surdos tem o direito de freqüentarem escolas regulares, conviver com vários tipos de alunos e se necessário contar com o apoio de profissionais especializados na área quando os professores não sabem lidar com esse universo. É comum interpretes nas Escolas Estaduais de Ensino, a função desses profissionais é exclusiva para alunos surdos, sendo responsáveis pela compreensão dos alunos durante as aulas. Essa área de tradutores vem crescendo, tendo em vista a carência desses profissionais nas escolas, pois na maioria das vezes os professores não tiveram contato com essa língua durante a sua formação. O ensino de libras deve ser a primeira linguagem para os surdos, pois é por meio dessa linguagem que se possibilita a comunicação inicial na escola, em casa e nos demais ambientes. De acordo com (SKILIAR. 2005): Por isso englobando os direitos dos surdos, a preparação do professor e o dever da escola é que se afirma ainda mais a necessidade do ensino dessa língua aos profissionais, para que novas estratégias possam ser trabalhadas em conjunto com todos os alunos.
  • 5. Profissionais preparados sabem lidar melhor com a dificuldade de comunicação e convivência entre alunos surdos e ouvintes, tendo em vista a curiosidade dos demais em entender os gestos feitos pelos surdos e aprender a comunicar-se com eles. Além de desenvolver o trabalho em equipe durante as atividades, pois, dessa forma os surdos não vão se sentir excluídos ou reprimidos. Sendo a escola responsável por possibilitar ao aluno por meio do professor, as devidas adequações para o conhecimento, este conhecimento que é aprimorado a partir do meio em que vivemos, é consolidado na escola e aprimorado no dia a dia. O aluno seja ele ouvinte ou surdo, aprendem em momentos diferentes, pois cada ser humano tem seu grau de aprendizado independente de seu estado físico ou mental, é necessário que a escola enquanto instituição saiba lidar com as situações adversas de cada aluno. A língua é o principal meio de desenvolvimento do processo cognitivo, por isso é necessário que todo profissional na área da educação tenha contato com a Língua Brasileira de Sinais durante sua formação acadêmica, para que durante o processo de Ensino e aprendizagem possam contribuir para o desenvolvimento dos processos mentais de alunos surdos, da mesma forma que contribuem com alunos ouvintes. É através da linguagem que a criação cria suas concepções de mundo, além de comunicar-se, expõe ideias e compartilha conhecimento, por isso é necessário evitar a fragmentação do conhecimento de alunos surdos durante o desenvolvimento cognitivo, é importante ressaltar que os alunos surdos têm a capacidade de aprender normalmente sem que sejam excluídos das atividades propostas, assim como alunos ouvintes aprendem da mesma forma, pois o grau de capacidade não deve ser comparado e nem transparecidos pelos educadores.
  • 6. CONCLUSÃO O inicio da disciplina proporcionou conhecer alguns sinais básicos de LIBRAS (figuras 1 e 2), como os referentes a pessoas, a família e a objetos. Para tanto, foi preciso saber que cada pessoa possui seu sinal próprio, o qual equivale ao seu nome na Língua Oral. Assim, este sinal referente ao nome da pessoa, é soletrá- lo. Portanto, é muito importante o treinamento da soletração, um recurso prático da língua, como também é importante a expressão facial e a corporal.
  • 7. Figura 1: Alfabeto de libras Figura 2: Números em Libras Refletimos sobre barreiras atitudinais, gerada pelas atitudes e comportamento dos indivíduos, impedindo o acesso de outras pessoas a algum local, quer isso aconteça de modo intencional ou não. Também podemos citar como exemplo calçadas com degraus (dificultando a circulação de pedestres), portas estreitas, rampas com inclinação exagerada, dentre tantos outros que infelizmente ainda encontramos em nossas cidades. A falta de sinalização urbana, deficiência nas sinalizações internas dos edifícios, ausência de legendas e audiodescrição na TV, entre outras. Além de trabalharmos com o filme “Colegas” , trata da história de três jovens com síndrome de Down que vivem alojados em um instituto. Stalone que sonhava
  • 8. em ver o mar, Márcio que desejava voar, e Aninha que queria se casar com um cantor. O personagem principal é Stalone que foi abandonado pela mãe e levado ao instituto que vivia, tendo desde o inicio visitas de seus parentes regularmente, mas foram reduzindo gradativamente até acabar. o filme trata a forma de transmissão da informação nos noticiários de forma cômica, não tendo vítima alguma exceto no primeiro assalto, e mesmo as pessoas entrevistadas eram cômicas inventando fatos como o rapto de um menino ou ameaças, além do medo que o desconhecido causa a outras pessoas. Submersos na ignorância, no sentido denotativo da palavra, no costume de julgar aquele indivíduo “diferente” a partir de conceitos e preconceitos pré- estabelecidos que circundam o nosso cotidiano, somos apresentados às respostas. E que respostas seriam essas? Como abordado no livro ( figura 3), Libras? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda expõe os mitos, crenças e as dúvidas, mas de uma forma diferente e bastante didática: como forma de pergunta. Figura 3: Livro, Libras? Que Língua é Essa? A disciplina de libras apresentou uma grande importância na minha formação acadêmica, visto que os cursos de licenciaturas preparam professores capacitados para o mercado de trabalho. Esses profissionais vão se deparar com diversas situações, portanto, é fundamental que o profissional de educação durante o
  • 9. desenvolvimento do seu trabalho, não permita que seus alunos venha se sentir constrangido, excluído das atividades ou até mesmo incompreendido. Para concluir, o interesse crescente e pessoal pelo aprendizado da Língua de Sinais e do universo da surdez, não parou por aqui. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Gesser, Audrei. 1997 – Libras?: Que língua é essa?: Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda – São Paulo: Parábola Editoral. 2009. BASSANI. C; SBARDELOTTO. D. A. A importância do Ensino de libras na Educação fundamental. http://pt.slideshare.net/luanfrade/a-importancia-do-ensino-de-libras-na-educacao- fundamental. Acesso em 02 de Fev. 2015. http://www.faesi.com.br/nucleo-de-pesquisa-cientifica/75-portal-do-saber/224-a- importancia-do-ensino-de-libras-na-educacao-fundamental. Acesso em 02 de Fev. 2015.
  • 10. desenvolvimento do seu trabalho, não permita que seus alunos venha se sentir constrangido, excluído das atividades ou até mesmo incompreendido. Para concluir, o interesse crescente e pessoal pelo aprendizado da Língua de Sinais e do universo da surdez, não parou por aqui. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Gesser, Audrei. 1997 – Libras?: Que língua é essa?: Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda – São Paulo: Parábola Editoral. 2009. BASSANI. C; SBARDELOTTO. D. A. A importância do Ensino de libras na Educação fundamental. http://pt.slideshare.net/luanfrade/a-importancia-do-ensino-de-libras-na-educacao- fundamental. Acesso em 02 de Fev. 2015. http://www.faesi.com.br/nucleo-de-pesquisa-cientifica/75-portal-do-saber/224-a- importancia-do-ensino-de-libras-na-educacao-fundamental. Acesso em 02 de Fev. 2015.