Nas cidades européias do século X, a população cresceu significativamente e novas técnicas agrícolas permitiram maior produção de alimentos. No entanto, o sistema feudal entrou em crise devido ao desenvolvimento do comércio e das cidades. A burguesia emergiu como uma nova classe urbana de comerciantes e artesãos.
4. Novas técnicas de produção agrícola (moinho
hidráulico e eólico (I), nova atrelagem peitoral (II),
rotação de culturas(III) e charrua (arado de ferro));
I
II
III
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6. Ampliação das áreas de cultivo de alimento e
criação de animais, para abastecer a
população em crescimento.
7. Crise do SISTEMA FEUDAL (Feudalismo)
Desenvolvimento do Comércio
Renascimento das cidades.
Aumento Populacional
Pág. 113
Burguesia
8. BURGUESIA
Classe dos comerciantes que
vendiam os mais diversos produtos.
Com o
desenvolvimento
do comércio as
atividades
bancárias, bem
como o uso da
moeda se
expandiram em
diversas regiões
da Europa.
As FEIRAS eram o
locais onde os
burgueses
negociavam suas
mercadorias e
serviços.
As atividades eram
diversificadas, havia
produção de tecidos de
lã, ferramentas, joias,
sapatos, objetos de
madeira e etc.
14. Principais áreas comerciais da Europa do século XIII
Região Hanseática
(atual Alemanha)
Região Flandres
(atual França)
Região Italiana
(Gênova e Veneza)
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e 114
Região Bruges
(atual Bélgica)
16. Com o desenvolvimento das atividades
mercantis surgiram
CORPORAÇÕES DE OFÍCIOS
(GUILDAS)
Associações de
artesões que
exerciam a mesma
profissão. As que
mais se destacaram
foram: corporações
de ferreiros,
tecelões,
açougueiros,
pintores e boticários.
18. As CORPORAÇÕES DE COMERCIANTES eram
chamadas de LIGAS e reuniam profissionais de
diversas cidades da Europa. A mais rica delas foi a
LIGA HANSEÁTICA.
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19. AS FEIRAS MEDIEVAIS
As feiras duravam de 15 à 60 dias, aconteciam uma ou
duas vezes ao ano reunindo burgueses (mercadores)
de diversos lugares da Europa.
20. Com o
desenvolvimento da
agricultura e aumento
populacional, muitos
filhos de servos não
encontram trabalho na
agricultura.
Para você não esquecer!!!!
21. Burgos (muralha
dos castelos)
Sem trabalho no
campo esse grupo
passou a
desenvolver outras
atividades,
principalmente
ligadas ao
comércio.
Para você não esquecer!!!!
22. Esse grupo começou
a construir suas
moradias ao redor
das muralhas do
castelo, o BURGO.
Para você não esquecer!!!!
24. AS CIDADES
MEDIEVAIS
Grande parte
das cidades se
desenvolveram
nas terras dos
senhores feudais
e assim seus
moradores
deveriam pagar
impostos e
prestar serviços
a esse grupo.
25. Para se libertarem do controle dos senhores
feudais os habitantes (principalmente os
burgueses) passaram a unir seus esforços para
comprar a CARTA DE FRANQUIA (documento que
dava a eles o direito de administrar a cidade).
26. O crescimento delas na
época foi desordenado,
com construções sem
planejamentos.
AS CIDADES MEDIEVAIS
33. Nas primeiras décadas do século XIV a Europa passou por
uma grave crise, agravada pela fome, doenças, revoltas
sociais e guerras. As más colheitas (devido as condições
climáticas) e, consequentemente, a falta de alimentos
(devido a ampliação de áreas para criação de ovelhas)
levaram a morte de milhares de pessoas.
34.
35. Chama-se CRUZADA a qualquer um
dos movimentos militares de
inspiração cristã que partiram da Europa
Ocidental em direção à Terra Santa (nome
pelo qual os cristãos denominavam
a Palestina) e à cidade de Jerusalém com
o intuito de conquistá-las, ocupá-las e
mantê-las sob domínio cristão.
Estes movimentos estenderam-se entre os
séculos XI e XIII, época em que a Terra
Santa estava sob controle
dos turcos muçulmanos.
36. As Cruzadas tiveram início no ano de 1076,
quando a cidade de Jerusalém na Palestina,
foi tomada pelos turcos (muçulmanos).
Com a tomada do local, ficou difícil para os
cristãos fazerem a tradicional peregrinação à
cidade, considerada sagrada para o
cristianismo, pois os muçulmanos proibiram os
cristãos de visitarem o túmulo de Jesus Cristo.
37. No ano de 1095, por iniciativa do papa Urbano
II, teve início um movimento na Europa para
recuperar Jerusalém do domínio muçulmano (os
“infiéis”).
38. Os participantes das Cruzadas, os
cruzados, consideravam-se “marcados
pelo sinal da cruz”, pois isso bordavam uma
cruz na roupa que vestiam.
39. No ano seguinte (1096), e até o século XIII, foram
organizadas diversas EXPEDIÇÕES ARMADAS que
tinham por OBJETIVO CONQUISTAR A PALESTINA, bem
como recuperar os objetos sagrados, os túmulos e os
restos mortais dos apóstolos e dos santos.
40. Os participantes das Cruzadas, os CRUZADOS
recebiam vários incentivos, como:
indulgências (perdão dos pecados);
garantia de proteção de sua família e de
seus bens;
perdão das dívidas;
possibilidade de enriquecimento.
Foram os nobres (senhores feudais)
que financiaram as expedições,
organizando o transporte e armando
os exércitos.
41. Além da motivação RELIGIOSA as
Cruzadas também envolveram interesses
ECONÔMICOS, POLÍTICOS e SOCIAIS.
44. No aspecto religioso, os cruzados foram
bem-sucedidos no início. Na Primeira
Cruzada, em 1096, conquistaram
Jerusalém e áreas da Síria e da Palestina,
onde estabeleceram Estados feudais.
45. Mas o êxito (vitória) dos europeus teve curta duração.
Sob a liderança do sultão Saladino os turcos
derrotaram os cruzados em 1187 e reconquistaram
Jerusalém. Os reinos cristãos ficaram reduzidos a
alguns trechos litorâneos da Palestina e Síria.
46. Pode-se afirmar que As Cruzadas favoreceram
grandemente o COMÉRCIO e os comerciantes
(burgueses), já que o comércio com entre o Oriente
e Ocidente aumentou de modo considerável,
principalmente os italianos se favoreceram.
47. Ocorreu também o enfraquecimento da
nobreza (senhores feudais) guerreira, que
se endividou e perdeu parte de seus
membros nas Cruzadas.
Em contrapartida o REI
(monarquia) e os
BURGUESES se
fortaleceram com o
movimento.
48. Outro conflito marcante desse período foi A GUERRA
DOS CEM ANOS (1337 – 1453) entre a França e a
Inglaterra, que na verdade durou 116 anos já que foi
interrompida diversas vezes.
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A GUERRA DOS CEM ANOS
49. Os principais motivos foi a disputa pela região de
Flandres e o interesse do rei da Inglaterra em se tornar
também rei da França.
50. Inicialmente os ingleses conseguiram diversas vitórias
sobre os franceses e ocuparam parte de seus
domínios, inclusive Paris. Mas essas conquistas não
duraram muito tempo, já que o monarca francês
conseguiu fortalecer sua administração (devido a
cobrança de impostos e o apoio da burguesia).
Uma das figuras
lendárias desse
conflito foi JOANA
d’ARC (Pág. 125).
51. Após o término da
Guerra dos Cem Anos, a
situação econômica da
Inglaterra era muito
difícil. A perda dos
territórios na França e a
paralisação do
comércio com Flandres
enfraqueceram ainda
mais sua economia. Ao
mesmo tempo, ocorreu
uma disputa pela
sucessão ao trono
inglês.
A GUERRA DAS DUAS ROSAS (1455 e 1485)
52. A sucessão ao trono estava entre a família
Lancaster (ligada ao feudalismo), que tinha como
símbolo uma rosa vermelha e a família York (ligada
aos interesses mercantis), cujo símbolo era uma
rosa branca.
53. Em 1485, Henrique Tudor, descendente dos Lancaster, se
casa com uma York (Elisabeth), pôs fim à guerra,
tornando-se rei da Inglaterra com o título de Henrique VII.
Assim tem origem uma das mais importantes dinastias da
Inglaterra, a TUDOR.
54. REVOLTAS CAMPONESAS
Com as mortes provocadas pela fome, peste e/ou guerra
começou a falta mão de obra nos campos e a produção
agrícola diminuiu acarretando prejuízos para a nobreza
(senhores feudais). Para compensar suas perdas a nobreza
aumentou o controle e os impostos sobre os camponeses. Os
camponeses reagiram incendiando colheitas, fugindo e
promovendo revoltas.
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55. As revoltas camponesas de maior impacto para Europa foram:
JACQUERIE – França em 1358
Foram uma série de revoltas que eclodiram nas proximidades de
Paris e no interior da França. Num primeiro momento do conflito os
revoltosos incendiaram campos e castelos mataram nobres,
contudo a nobreza reagiu (armamento e treinamento militar
superiores) sufocando a revolta e massacrando os rebeldes.
56. REVOLTA DE WATT TYLER – Inglaterra em 1381
Liderados por Watt Tyler cerca de dez mil camponeses ingleses se
dirigiram a Londres e exigiram do rei de seu país (Ricardo II) o
fim da servidão e a diminuição dos impostos pagos por eles. Na
presença dos rebeldes o rei concordou, mas, em seguida,
voltou atrás e se uniu aos nobres, arrasam as aldeias
camponesas.
57. Na Alta Idade Média a Igreja Católica controlava o
saber, mas a partir do século XIII (Baixa Idade
Média) professores e estudantes organizaram
associações para favorecer seus interesses. Surgem
assim as primeiras universidades:
Oxford (Inglaterra)
Cambridge (Inglaterra)
60. Nesses novos centros de
estudos (laicos e
independentes) passaram
a predominar estudos
ligados a filosofia e
buscava-se explicar os
fenômenos naturais e
sociais com base na razão.
Mestre
Estudantes
A vida urbana favoreceu
inúmeras mudanças,
principalmente no
conhecimento e na arte.
61. Nesse períodos ocorreu as mudanças não foram
somente sociais e econômicas, mas também
culturais. Tal fato se refletiu no estilo arquitetônico
das igrejas do período:
Igreja com estilo
ROMÂNICO
Igreja com
estilo GÓTICO
62. A Igreja Católica continuou com muito poder e
vivendo de maneira luxuosa, contudo alguns cristãos
se retiraram em grutas e mosteiros para viver uma
vida reclusa (Ordem dos Beneditinos) e de
abstinência.
Essa ordem inspirou
outras ordens,
como: Ordem dos
FRANCISCANOS,
das CLARISSAS, dos
DOMINICANOS, das
CARMELITAS e dos
AGOSTINIANOS.
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Notes de l'éditeur
This is a photograph of the mural installed in the East Corridor of the Palace of Westminster,[1] presented by Earl Beauchamp.[2] The painting is William Shakespeare's version of the splitting of nobles into the factions of York and Lancaster, sparking the Wars of the Roses in 15th-century England. Richard Plantagenet, 3rd Duke of York and his followers select the white rose, while the Duke of Somerset and his sole companion took the red. Copies of this painting were made available to English society; Sir John Holding had a copy,[3] and it was reproduced in various publications