3. • Durante a Primeira Guerra Mundial, a
economia norte-americana estava em pleno
desenvolvimento. As indústrias dos EUA
produziam e exportavam em grandes
quantidades, principalmente, para os países
europeus. Ao final da Primeira Guerra, a
indústria dos EUA era responsável por quase
50% da produção mundial.
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7. • Após a guerra o quadro não mudou, pois os
países europeus estavam voltados para a
reconstrução das indústrias e
cidades, necessitando manter suas
importações, principalmente dos EUA.
8. • A situação começou a mudar no final da
década de 1920. Reconstruídas, as nações
européias diminuíram drasticamente a
importação de produtos industrializados e
agrícolas dos Estados Unidos.
9. • Com a diminuição das exportações para a
Europa, as indústrias norte-americanas
começaram a aumentar os estoques de
produtos, pois já não conseguiam mais vender
como antes.
10. • Grande parte destas empresas possuíam
ações na Bolsa de Valores de Nova York e
milhões de norte-americanos tinham
investimentos nestas ações.
11. • Por sua vez, Inglaterra, França e Alemanha
foram atualizando rapidamente seus métodos
industriais. Isso colaborou para aumentar o
desequilíbrio entre o excesso de mercadorias
produzidas e o escasso poder aquisitivo dos
consumidores. Configurava-se assim uma
conjuntura econômica de superprodução
capitalista.
12. • Em outubro de 1929, percebendo a
desvalorizando das ações de muitas
empresas, houve uma correria de investidores
que pretendiam vender suas ações. O efeito
foi devastador, pois as ações se desvalorizaram
fortemente em poucos dias.
15. • Pessoas muito ricas passaram, da noite para o
dia, para a classe pobre. O número de
falências de empresas foi enorme e o
desemprego atingiu quase 30% dos
trabalhadores.
16. • O crack da Bolsa de Valores de Nova York
• A crise de superprodução teve como um de seus
grandes marcos o dia 29 de outubro de 1929, dia do
crack da Bolsa de Valores de Nova York, que
representava o grande termômetro econômico do
mundo capitalista. As ações das grandes empresas
sofreram uma queda imensa, perdendo quase todo o
seu valor financeiro.
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19. • As empresas foram forçadas a reduzir o ritmo
de sua produção. Em função
disso, promoveram a demissão em massa de
seus funcionários. Terminava o sonho do
american way of life. Durante a crise somou-
se 15 milhões de desempregados.
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22. • O crack da Bolsa de Valores de Nova York
abalou o mundo inteiro. Os Estados Unidos
não podendo vender também deixaram de
comprar e isso afetou também o Brasil, que
dependia das exportações de café para os
Estados Unidos.
23. • A crise de 1929 afetou também o Brasil. Os
Estados Unidos eram o maior comprador do
café brasileiro. Com a crise, a importação
deste produto diminuiu muito e os preços do
café brasileiro caíram. Para que não houvesse
uma desvalorização excessiva, o governo
brasileiro comprou e queimou toneladas de
café. E também queimou o café estocado em
armazéns.
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27. • Desta forma, diminuiu a oferta, conseguindo
manter o preço do principal produto brasileiro
da época. Por outro lado, este fato trouxe algo
positivo para a economia brasileira. Com a
crise do café, muitos cafeicultores começaram
a investir no setor industrial, aumentando a
indústria brasileira.
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30. • New Deal: a reação à crise
• Nos primeiros anos do governo do presidente
Franklin Delano Roosevelt, os Estados Unidos
adotaram o New Deal, um conjunto de
medidas destinadas à superação da crise. O
New Deal foi inspirado nas idéias do inglês
John Keynes.
31. • Dentre as principais medidas adotadas pela
política econômica do New Deal, destacam-se:
• Controle governamental dos preços de
diversos produtos industriais e agrícolas.
• Concessão de empréstimos aos proprietários
agrícolas.
32. • Realização de um grande programa de obras
públicas. (estradas, aeroportos, ferrovias, energia
elétrica etc)
• Criação de um seguro-desemprego.
• Recuperação industrial.
• O programa foi tão bem sucedido que em 1939 a
economia norte-americana já havia melhorado
bastante; mas a recuperação total só acontece com a
2ª GUERRA MUNDIAL.