3. • No ano de 476 o Império Romano do Ocidente
chegou ao fim. Em seu lugar encontramos a
partir de então diversos Reinos Bárbaros. É
verdade que esses reinos não surgiram ao
mesmo tempo; desde o século III vários povos
bárbaros ocuparam partes do território
romano. Os reinos formaram-se lentamente e
de maneira desigual.
4. • O início da Idade Média é marcado pela queda
do Império Romano em 476 d.C. A Era
Medieval é dividida em Alta e Baixa Idade
Média. A Alta Idade Média vai do século V ao
século XI d.C., o período medieval inicia com o
surgimento de diversos reinos no território do
antigo império romano.
5. Povos bárbaros invasores ao Império
Romano:
• Germanos: francos, visigodos, saxões e
vândalos.
• Eslavos: sérvios, russos e croatas.
• Tártaros - Mongóis: turcos e húngaros.
6. • Principais Reinos Bárbaros:
• Reino dos Vândalos: Península Ibérica
• Reino dos Ostrogodos: Península Itálica
• Reino dos Anglo-Saxões: Inglaterra
• Reino dos Francos: França e Alemanha
7. O Reino dos Francos:
• Os Francos eram tribos de origem germânica
que habitavam a região onde hoje é a
Alemanha.
• Em busca de novas terras, os francos invadem
a GÁLIA, atual França.
• No século V, o rei Clóvis I unifica as tribos
francas tornando-se seu primeiro rei.
9. • O primeiro rei merovíngio foi Clovis (neto de
Meroveu), que governou durante vinte nove
anos (482-511). Clovis conseguiu promover a
unificação dos francos, expandiu seus
domínios territoriais e converteu-se ao
cristianismo católico.
11. • Depois da morte de Clovis, seus quatro filhos
dividiram o reino franco, enfraquecendo-o
politicamente. Somente com o rei Dagoberto
(629-639) houve uma nova reunificação dos
francos. Entretanto, após sua morte surgiram
novas lutas internas que aceleraram o
desmoronamento do poder dos reis
merovíngios.
12. • Os sucessores de Dagoberto tiveram seus
poderes absorvidos por um alto funcionário
da corte, o prefeito do palácio ou mordomo
do paço (Major Domus) que, na prática,
desempenhava o papel do verdadeiro rei.
Quando aos reis merovíngios, assumiram uma
vida de prazeres e de ociosidade, o que lhe
valeu o título de reis indolentes.
13. • No final do século VII, o mordomo do paço
Pepino de Herstal (679-714) tornou seu cargo
hereditário. Seu sucessor, Carlos Martel (714-
741), adquiriu grande prestígio e poder,
principalmente depois de conseguir deter o
avanço dos árabes muçulmanos em direção à
Europa Ocidental.
19. • Foi na famosa Batalha de Poitiers, em 732 que
Carlos Martel venceu o emir árabe
Abderramã, contando com os esforços da
infantaria dos francos. Interrompendo o
avanço dos muçulmanos em direção à Europa,
Carlos Martel ficou conhecido como o
salvador da cristandade ocidental.
20.
21.
22. • Em 751, Pepino destronou o último e
enfraquecido rei merovíngio, Childerico III, e
fundou a dinastia carolíngia.
Ele expulsa os lombardos da Itália doando
suas terras à Igreja Católica, esta se torna
aliada dos Francos.
23. • Pepino, o Breve, obteve o reconhecimento do
papa Zacarias para o destronamento do
último rei merovíngio, que se recolheu a um
mosteiro. Eleito rei de todos os francos,
Pepino foi abençoado solenemente pelo
arcebispo Bonifácio, representante do papa.
27. • A importância do reinado de Pepino III, o
breve, residiu no fato de reunificar os povos e
territórios francos, consolidar a aliança com a
Igreja Católica ao combater os lombardos na
Itália e centralizar o poder.
29. O Império Carolíngio:
• Em 768, Carlos Magno, filho de Pepino, sobe
ao trono dos francos. Carlos Magno Manteve
a política expansionista iniciada pelo pai,
assim como a aliança com a Igreja Católica.
Derrotou os lombardos e os saxões e do lado
oriental dominou a Baviera e submeteu todas
as tribos germânicas ocidentais.
30.
31.
32. • O império Franco não tinha capital fixa. Sua
sede dependia do lugar onde se encontrava o
imperador e sua corte. De modo geral, Carlos
Magno permanecia por maior tempo na
cidade de Aquisgrã (Aix-la-Chapelle).
36. • Procurando dar uma organização mais
adequada aos usos e costumes vigentes no
império, Carlos Magno baixou leis escritas
conhecidas como capitulares.
37. • Carlos Magno criou subdivisões
administrativas, encarregando os condes, os
marqueses e os missi-dominici de controlá-
las.
39. • Cabia aos condes, responsáveis pelos
territórios do interior (condados), fazer
cumprir as capitulares e cobrar os impostos
em nome de Carlos Magno.
40. • Aos marqueses, cabia defender e administrar
os territórios situados nas fronteiras do
império, isto é, as marcas.
42. • Os missi-dominici, inspetores reais, viajavam
por todo o império e tinham plenos poderes
para controlar a ação dos administradores
locais. Ou seja, eles deveriam verificar e avisar
ao imperador sobre a cobrança dos impostos,
aplicação das leis e etc.
45. • Durante o governo de Carlos Magno, muitas
terras do império foram concedidas em
beneficium a diversos nobres locais. Esses
nobres tornavam-se, então, vassalos do rei,
tendo para com ele dever de fidelidade. Por
estarem na condição de vassalos diretos do
rei, muitos desses nobres se recusavam a
obedecer às instruções de autoridade
administrativas, como os missi-dominici.
46. • Essa atitude dos nobres foi um importante
elemento para a formação da sociedade
feudal, com fragmentação do poder nas mãos
de diversos nobres senhores de terra, unidos
apenas pelos laços de vassalagem.
47. O Renascimento Carolíngio:
• Guerreiro audacioso, Carlos Magno dedicou-
se, durante toda a vida, muito à espada do
que ao cultivo do espírito, permanecendo
analfabeto praticamente até a idade adulta.
Entretanto, na qualidade de administrador,
preocupou-se em promover o
desenvolvimento cultural de seu Império.
48.
49. • Assessorado por intelectuais, como o monge
Alcuíno, o bibliotecário Leidrade e os
historiadores Paulo Diácomo e Eginardo,
Carlos Magno abriu escolas e mosteiros,
estimulou a tradução e a cópia de manuscritos
antigos e protegeu artistas.
50. • Carlos Magno preocupou-se em preservar a
cultura greco-romana, investiu na construção
de escolas, criou um novo sistema monetário
e estimulou o desenvolvimento das artes.
55. • Na área educacional, o monge inglês Alcuíno foi o
responsável pelo desenvolvimento do projeto
escolar de Carlos Magno. A manutenção dos
conhecimentos clássicos (gregos e romanos)
tornou-se o objetivo principal desta reforma
educacional. As escolas funcionavam junto aos
mosteiros, aos bispados ou às cortes . Nestas
escolas eram ensinadas as sete artes liberais:
aritmética, geometria, astronomia, música,
gramática, retórica e dialética.
72. Coroação de Carlos Magno:
• No ano de 800, um importante fato histórico
representou o poder de Carlos Magno.
Aproximou-se da Igreja Católica e foi coroado
imperador, do Sacro Império Romano-
Germânico, pelo papa Leão III. Ele foi um
defensor da fé cristã e a espalhou pelas terras
dominadas.
80. Principais regiões conquistadas
por Carlos Magno:
• - Conquista da Germânia em 772.
- Conquista da Pavia em 774.
- Anexação do Ducado de Friuli (Itália).
- Conquista das Ilhas Baleares em 779.
- Conquista do Ducado de Spoleto na Itália em
780.
- Tomada da cidade de Barcelona em 801.-
81. A Divisão e a Decadência do
Império:
• Ao morrer, em 814, Carlos Magno deixou o
poder imperial para seu filho Luís I, o Piedoso,
No reinado de Luís I, o Império Carolíngio
ainda conseguiu manter sua unidade política,
mas após sua morte, em 840, o império foi
disputado por seus filhos, numa desgastante
guerra civil.
83. • Pelo Tratado de Verdun, assinado em 843, os
filhos de Luís I firmaram a paz, estabelecendo
a seguinte divisão do Império Franco:
• Carlos II, o Calvo, ficou com a parte ocidental,
compreendendo a região da França atual;