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Atividade Econômica: educação continuada, permanente e aprendizagem profissional 
Diretora: Maura Moura Dortas Savioli 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
MATERIAL CONTENDO 
TEORIA E 75 QUESTÕES - 343 ITENS 
Equipe Técnica: 
Arlindo Pionti 
John Santhiago 
Johni Santhiago 
Mariane Reis 
PROFESSOR: Márcio Sobrinho 
AGENTE - PF - 2014 
Aluno(a): ______________________________________________________________________ 
Período: _______________________________ Fone: __________________________________
SUMÁRIO 
UNIDADE 1 – FONÉTICA E FONOLOGIA ................................................................................................05 
UNIDADE 2 – ACENTUAÇÃO GRÁFICA..................................................................................................07 
UNIDADE 3 – SEMÂNTICA .......................................................................................................................09 
UNIDADE 4 – HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS ..........................................................................................10 
UNIDADE 5 – ESTRUTURA E PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS ....................................13 
UNIDADE 6 – CLASSE DE PALAVRAS ...................................................................................................16 
UNIDADE 7 – ANÁLISE SINTÁTICA ........................................................................................................34 
UNIDADE 8 – PONTUAÇÃO .....................................................................................................................43 
UNIDADE 9 – COLOCAÇÃO PRONOMINAL............................................................................................45 
UNIDADE 10 – CONCORDÂNCIA NOMINAL .............................................................................................47 
UNIDADE 11 – CONCORDÂNCIA VERBAL ...............................................................................................49 
UNIDADE 12 – REGÊNCIA VERBAL ..........................................................................................................51 
UNIDADE 13 – CRASE................................................................................................................................53 
UNIDADE 14 – COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAIS.................................................................................55 
UNIDADE 15 – REFORMA ORTOGRÁFICA DA LÍNGUA PORTUGUESA ................................................57 
UNIDADE 16 – TIPOLOGIA TEXTUAL........................................................................................................61
PROVAS CESPE / UnB − 2014 DATA 75 Q 343 I PÁG. 
1 Conhec. Bás.-(Exceto C2,3,6)-(NS)-(M)-ANATEL 14/09/2014 04 20 64 
2 Conhec. Bás.-(Todos Cargos)-(NM)-(T)-ANATEL 14/09/2014 04 20 67 
3 Conhec. Bás.-(C3,8a18)-(NS)-(M)-TJ-SE 15/06/2014 03 16 71 
4 Téc. Jud.-(Ár. Adm.-Jud.)-(CB)-(C19)-(NM)-(T)-TJ-SE 15/06/2014 03 14 74 
5 Estudantes do CIL-(CB)-BSF-SEE-DF 18/05/2014 02 10 77 
6 Servidores Públicos do GDF-(CB)-SPU-BSF-SEE-DF 18/05/2014 04 21 79 
7 Téc. Adm. Pública-(CB)-(NM)-(M)-TC-DF 11/05/2014 03 14 82 
8 Conhec. Bás.-(C1a3 e 5a7)-(NS)-(M)-TC-DF 04/05/2014 02 11 84 
9 Auditor Controle Externo-(Pr. Obj.)-(CB)-(NS)-(M)-TC-DF 27/04/2014 03 12 86 
10 Conhec. Bás.-(Todos Postos de Trabalho)-(NS)-(M)-MEC 27/04/2014 02 11 89 
11 Téc. Leg.-(Atrib. Ag. Pol. Legisl.)-(NM)-(T)-CD 20/04/2014 05 20 91 
12 Anal. Leg.-(Atrib. Cons. Orç. e Fisc. Fin.)-(CB)-(NS)-(M)-CD 13/04/2014 09 37 96 
13 Contador-(C1)-(CB)-(NS)-(T)-MTE 06/04/2014 03 12 103 
14 Agente Adm.-(C2)-(CB)-(NM)-(M)-MTE 06/04/2014 04 15 106 
15 Conhec. Bás.-(Todos Cargos)-(NS)-(M)-ICMBio 06/04/2014 04 15 109 
16 Conhec. Bás.-(Todos Cargos)-(NM)-(T)-ICMBio 06/04/2014 03 15 112 
17 Agente Administrativo-(C9)-(NI)-(T)-MJ-DPF 16/02/2014 02 10 115 
18 Soldado-(Pr. Obj.)-(CB)-(NM)-(M)-CBM-CE 16/02/2014 04 15 117 
19 1º Tenente-(Pr. Obj.)-(CB)-(NS)-(T)-CBM-CE 16/02/2014 04 25 120 
20 Anal. Téc. Adm.-(C1)-(CB)-(NS)-(M)-MDIC 09/02/2014 04 15 124 
21 Agente Administrativo-(C2)-(CB)-(NI)-(T)-MDIC 09/02/2014 03 15 127 
GABARITOS 130
PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA 
LÍNGUA PORTUGUESA 
UNIDADE 
1 FONÉTICA E FONOLOGIA 
Estuda os sons como são produzidos a partir de um significante dado: 
1 – CLASSIFICAÇÃO DAS LETRAS E DOS FONEMAS 
( ) 
 
  
 
  
á som 
x sons k 
i som i 
 
− 
T som t 
− 
− 
− 
a tônico 
e s 
Ex. : Táxi 
 Letra é representação gráfica (vogal, semivogal e consoante). 
 Fonema é a realização sonora da letra (fonema vocálico, fonema neutro, fonema consonantal). 
Veja a relação: 
1. Fonema vocálico é representado pelas vogais. 
2. Fonema neutro é representado pelas semivogais. 
3. Fonema consonantal é representado pelas consoante. 
Observação: Para se contar o número de letras e de fonemas, siga o seguinte macete 
Fonemas = Letras – Dígrafos F = L – D 
 Dígrafo = duas letras que correspondem a um fonema e este pode ser vocálico ou consonantal. 
• Dígrafo Consonantal: duas letras representando apenas um fonema consonantal. São eles: rr, ss, nh, lh, sc, sç, xc, 
ch, nh, qu, gu 
Exemplo: 
Quantas letras, fonemas e dígrafos há na palavra Exceção 
7L (e-x-c-e-ç-ã-o) / 1D (xc)  F = L – D  F = 7 – 1  F = 6 Resposta: 7L 1D 6F 
• Dígrafo Vocálico: duas letras representando apenas um fonema vocálico. São eles: am, an /ã/, em, em /e/, im, 
in /i/ om, on /õ/, um, um /u/ 
Exemplo: campo = 5L (c-a-m-p-o) / 1D / 4F 
Observação 1: Tal macete não funciona em duas situações: 
1ª) Quando o “x” possui valor de “ks” 
Exemplo: táxi = 4L e 5F 
2ª) Quando possuir a consoante “h”, pois essa não possui valor fonético. 
Exemplo: hotel = 5L e 4F 
Observação 2: Os conjuntos “am” e “em” podem representar, foneticamente, ditongos decrescentes nasais. Isso 
ocorrerá em palavras como: 
Amavam: “am” possui som de /ãu/ 
Também: “em” possui som de /ei/ 
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 5
PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA 
2 – SÍLABAS 
É a menor unidade da palavra que possui como núcleo uma vogal. Devido a isso, o número de sílabas de uma pa-lavra 
será igual ao número de vogais. 
Exemplo: caneta possui três sílabas – ca-ne-ta – e três vogais – a – e – a. 
Além disso, as palavras podem ser classificadas: 
1º) Quanto ao número de sílabas na palavra. 
– monossílabas  nó, chá (uma sílaba) 
– dissílabas  chalé, porta (duas sílabas) 
– trissílabas  música, íamos (três sílabas) 
– polissílabas  paralelo, dicionário (mais de três sílabas) 
2º) Quanto à tonicidade 
– tônica = músculo (mus) 
– átona = chalé (cha) 
– subtônica = somente (so) 
Observação 1: A subtônica só ocorre em palavras derivadas, pois recebe tal classificação a sílaba tônica da 
palavra primitiva. 
Exemplo: chapéu (palavra primitiva) 
sílaba tônica 
cha peu zi nho (palavra derivada) 
sílaba tônica 
sílaba subtônica 
 A sílaba tônica da palavra primitiva tornar-se-á subtônica na derivada. 
Observação 2: A átona será toda sílaba diferente da tônica e da subtônica. Além disso, podem ser classificadas 
como pretônica e postônica. Tais classificações só são empregadas nas sílabas vizinhas à tônica. 
Exemplo: história: his ( átona pretônica ), tó ( tônica ), ria ( átona postônica ) 
3º) Quanto à posição da sílaba tônica 
- Oxítona: a última sílaba é a tônica. Exemplo: ureter, cateter, sutil, jiló, chalé. 
- Paroxítona: a penúltima sílaba é a tônica. Exemplo: apóio, apoio, flúor, grátis, Márcio. 
- Proparoxítona: a antepenúltima sílaba é a tônica. Exemplo: último, ímpares, díspares, sílaba, tônico. 
3 – ENCONTROS VOCÁLICOS 
a) Ditongo 
É o encontro de uma vogal com uma semivogal ou de uma semivogal com outra vogal. Por isso, há: 
1º) Ditongo Crescente – encontro de semivogal com vogal. 
Exemplo: História (ia)  i – semivogal 
a – vogal 
2º) Ditongo Decrescente – encontro de vogal com semivogal. 
Exemplo: Jóquei (ei)  e – vogal 
i – semivogal 
Observação: 
Dependendo da classificação vogal, o encontro vocálico também pode ser classificado como oral e nasal. Além 
disso, o oral pode ainda ser aberto e fechado. 
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Exemplo: 
ação - /ãu/ ditongo decrescente nasal 
Quando - /uã/ ditongo crescente nasal 
Íeis - /ei/ - ditongo decrescente oral fechado 
Anéis - /éi/ - ditongo decrescente oral aberto 
História - /ia/ - ditongo crescente oral aberto 
Mário - /io/ - ditongo crescente oral fechado 
b) Tritongo 
É o encontro inseparável de uma semivogal, uma vogal com outra semivogal. 
Exemplo Paraguai (uai)  
u – semivogal 
a – vogal 
i – semivogal 
Além disso, eles podem ser: 
1º) Oral – quando a vogal for oral. 
Exemplo Uruguai (a) – oral. 
2º) Nasal – quando a vogal for nasal. 
Exemplo saguão (ã) – nasal. 
c) Hiato 
É o encontro de uma vogal com outra que permanecem em sílabas diferentes. 
Exemplo: Saúde – sa-ú-de. 
Observação: Qualquer encontro de vogais iguais é classificado como hiato. Exemplo: Saara, xiita, caatinga, veemência 
UNIDADE 
2 ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
1 – REGRAS DE ACENTUAÇÃO 
1º) Acentuam-se todas as proparoxítonas. Exemplo: Ortográfico, gástrico, íamos, hífenes. 
2º) Acentuam-se as paroxítonas terminadas em: 
MACETE: Us/ei /um/ l/i/r/ão /n/ /on/x/ps 
(Macete que sintetiza as terminações das paroxítonas acentuadas.) 
us – vírus 
um – álbum / álbuns 
ei – (ditongo) - jóquei, história 
l – amável 
i(s) – júri / lápis 
r – repórter 
ão(ã) – órgão / órfã 
n – hífen 
on – próton 
x – ônix 
ps – bíceps 
Obs.: Ao ser justificado o uso de acento paroxítono, faça-o assim: 
Exemplo: dicionário – paroxítona terminada em ditongo crescente (io). 
Observação: As paroxítonas terminadas 
em ens não recebem acento. 
Exemplo: hifens, itens, polens, jovens. 
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3º) Acentuam-se as oxítonas terminadas em “a(s)”, “e(s)”, “o(s)”, “em” ou “ens”. 
Exemplo.: sofá, ananás, café, revés, dominó, retrós, refém, parabéns. 
4º) Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em “a(s)”, “e(s)”, “o(s)”. 
Exemplo: má, pás, ré, mês, dó, nós 
Observação: Monossílabo tônico terminado em “u” não recebe acento. Exemplo: nu 
5º) Acentuam-se os ditongos abertos “éi”, “éu”, e “ói”. 
Exemplo: lençóis, anéis, véu. 
Observação 1: Esta regra, conforme a nova reforma ortográfica de 2009,.não se aplica mais para as 
palavras paroxítonas. Vocábulos como assembleia, apoio, Coreia devem ser grafadas sem acento. 
6º) Acentua-se a primeira vogal dos encontros vocálicos “êe” e “ôo”, quando forem tônicas. 
Exemplo: Vôo, vêem. 
Observação: Para o encontro “ee”, lembre-se de credeleve, pois temos aí as únicas palavras acentuadas. 
Veja: 
CRE DE LE VE 
vêem 
lêem 
dêem 
crêem 
Observação 1: Não existe têem, pois no português grafa-se “ele tem”, “eles têm” e “ele retém”, “eles 
retêm”. 
Observação 2: Esta regra, conforme a nova reforma ortográfica de 2009, está extinta. 
7º) Acentuam-se o “i” e o “u” tônicos que formarem hiato com a vogal anterior e estiverem sós ou juntos de ”s”. 
Exemplo: saída, saúde, saíste. 
Observação: “Sairdes” não recebe acento pois o “i” está junto de “r”. 
SA - IR - DES 
“Sem acento” 
Observação: De acordo com a reforma de 2009, se a regra do hiato ocorrer em palavra paroxítona e antes 
houver um ditongo, não mais ocorrerá acento gráfico. Exemplo disso é a palavra feiura ( fei-u-ra ). 
8º) Usa-se trema nos conjuntos “qu” e “gu” seguidos pelas vogais “e” ou “i” com “u” pronunciado. 
Exemplo: cinqüenta, tranqüilo, agüentar, lingüiça. 
Observação: O trema, salvo em palavras estrangeiras como “Muller”, não se usa Língua Portuguesa, con-forme 
a reforma pela qual a língua passou em 2009. 
9º) Acento diferencial, usa-se o acento para diferenciar palavras homônimas. 
Exemplo.: pára (verbo) para (preposição) 
pôr (verbo) por (preposição) 
pêlo (subs.) pélo (verbo) pelo (prep) 
pôde (pret. Perfeito) pode (presente) 
pólo (subs) polo (gavião) 
Extremidade substantivo 
têm (3ª pessoa plural) tem (3ªpes singular) 
Observação: O acento diferencial das paroxítonas está extinto conforme a reforma ortográfica de 2009. Ex-ceção 
apenas para o par “pôde” X “pode”. 
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UNIDADE 
3 SEMÂNTICA 
1 – CONCEITO 
É a parte da lingüística que estuda a significação. 
“A palavra e o seu sentido: a polissemia” 
Uma palavra pode apresentar mais de um significado (como nos indicam os dicionários) de tal modo que somente 
o contexto (a frase, o texto) determina o seu sentido: Veja: 
Aquela ave está perdendo as penas. (plumas) 
Quebrei a pena de sua caneta. (lâmina da caneta) 
2 – A RELAÇÃO SEMÂNTICA ENTRE AS PALAVRAS 
1 – Sinonímia: 
Palavras que apresentam sentido parecido e podem ser trocadas umas pelas outras. 
Exemplo.: A fantasia foi feita com penas. 
A fantasia foi feita com plumas. 
Obs.: Lembre-se de que não há sinônimos perfeitos. Cada palavra possui em si uma significação mais ampla ou mais restrita. 
Exemplo.: bicho – inseto 
oculista – oftalmologista 
belo – bonito 
2 – Antonímia: 
Palavras que apresentam oposição de sentido 
Exemplo: bonito – feio 
Podem ser representados por: 
a) Radicais diferentes. 
Exemplo: antigo - novo 
b) Por prefixo. 
Exemplo: infeliz - feliz 
3 – Homonímia: 
Palavras foneticamente iguais que possuem sentidos diferentes. 
Exemplo: são (verbo ser / eles são) 
são (saudável) 
são (santo) 
são ( verbo ser) 
Além disso, os homônimos podem ser: 
a – Homônimos Perfeitos – apresentam mesma grafia e pronúncia. 
Exemplo: fui (verbo ir - pretérito perfeito) 
fui (verbo ser - pretérito perfeito) 
b – Homônimos Homófonos – apresentam grafias diferentes e mesma pronúncia. 
Exemplo: caçar (apanhar) 
cassar (anular) 
c – Homônimos Homógrafos – apresentam mesma grafia e pronúncia diferente. 
Exemplo: ele (pronome) 
ele (substantivo, nome da letra L) 
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4. Significante e significado 
“Saussure pensa que o signo lingüístico resulta da união de um conceito com uma imagem acústica...sendo este o 
significante e aquele o significado.” 
(Adaptado de Edward Lopes) 
Então, pode-se definir assim: 
• Significante: parte física, visual. 
• Significado: definição ou conceito. 
A associação dos dois cria o vocábulo ou signo lingüístico. 
= ÁRVORE 
significante 
significado 
5. Polissemia 
A partir de um significante, podem-se criar várias possibilidades de sentido – um paradigma semântico. Tal fato é 
próprio da língua, por isso não é um fenômeno restrito a um pequeno grupo de palavras. 
Exemplo: Embarcação: veleiro; canoa; iate; jangada. / Assistir: ver; ter direito; caber; morar. 
6. Hiperonímia: uma palavra com sentido geral em relação a outras com sentido mais restrito. A estas se atribui o 
nome hipônimos. 
Exemplo: mamíferos (hiperônimo) cão, gato, leão, tigre, lobo, baleia, morcego ( hipônimos) 
3 – PALAVRAS E SEUS EFEITOS DE SENTIDO 
1 – Denotação: Significação básica de uma palavra, levando em consideração a informação que ela traz, sua referência. 
Exemplo: amásio / amante 
2 – Conotação: 
Significação de uma palavra, considerando o seu sentido subjetivo, circunstancial. 
Exemplo: irresponsável e desmiolado (uso popular) 
Observação: Normalmente construído no contexto. 
UNIDADE 
4 HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS 
Empregue adequadamente as palavras conforme os sentidos que estabelecerem na frase: 
1 – Cessão/Sessão/Seção (ou Secção) 
* _____________ é o ato de ceder, de dar. 
* _____________ é o intervalo de tempo que dura uma reunião, uma assembléia. 
* A ____________ do terreno para a construção de uma creche agradou a todos. 
* _____________ significa “parte de um todo”, “corte”, “subdivisão”. 
* Compramos os presentes na ______________ de brinquedos. 
* A Câmara reuniu-se em _____________ extraordinária. 
* Ele fez a _____________ de seus direitos autorais àquela instituição. 
* Lemos na _____________ de Economia que a gasolina vai aumentar. 
* Assistimos a uma _____________ de cinema. 
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2 – Por que/Por quê/Porquê/Porque 
* Usa-se __________ quando equivaler a pelo qual e flexões. 
* Usa-se __________ quando depois dele vier escrita, ou subentendida, a palavra razão. 
* Este é o caminho ____________ passo todos os dias. 
* Escreve-se _____ quando se tratar de uma conjunção causal ou explicativa; geralmente equivale a pois, uma vez que. 
* Não conheço as pessoas _________ tanto briga. 
* Não sei _________ ele ainda não chegou. 
* Escreve-se _________ quando se tratar de um substantivo; neste caso virá precedido de artigo ou de um outro de-terminante. 
* Venha imediatamente _________ o sorteio já vai começar. 
* __________ razão você não fez a tarefa ? 
* Nem o governo sabe o ___________ da inflação. 
* Foi bem na prova ___________ havia estudado bastante. 
* Ele não vai à festa ___________ ? 
* Não entendemos o __________ daquela atitude. 
3 – Onde/Aonde/Donde 
* ______________ você nos leva com tal rapidez ? 
* A região ____________ vim já está muito desenvolvida. 
* Não sei _______________ te encontrar. 
* Esta é a casa _______________ moro. 
* ________________ você vai com tanta pressa ? 
4 – Mal/Mau 
* Escolheu um _________ momento para sair. 
* Estava acometida de um _________ incurável. 
* ________ ela chegou, o casal foi embora. 
* Esta carta é _________ redigida. 
* Na festa ele se comportou __________ . 
* ________ começou a cantar, todos vaiaram. 
* Era um _________ para o qual não havia remédio. 
* O senhor não é _________ aluno. 
5 – Há/A 
* _____dois anos que ele não aparece por aqui. 
* A formatura será daqui _____ duas semanas. 
* Luciana formou-se _____ quatro anos. 
* Daqui _____ um mês devo tirar férias. 
6 – Senão/Se não 
* __________ chover amanhã, poderemos ir à praia. 
* Devemos entregar o trabalho no prazo, __________o contrato será cancelado. 
* Espero que faça bom tempo amanhã, __________ não poderemos ir à praia. 
* Ele só tem um __________ : não gosta de trabalhar. 
* A festa será amanhã à noite, __________ ocorrer nenhum imprevisto. 
7 – Ao invés de/Em vez de 
* _______________ jogar futebol, preferimos ir ao cinema. 
* _____________ que previu a meteorologia, choveu muito ontem. 
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8 – Ao encontro de/De encontro a 
* Aquelas atitudes iam __________________ que eles pregavam. 
* Sua atitude veio __________________que eu desejava: meus planos foram de água abaixo. 
9 – Acerca de/Há cerca de/ a cerca de 
* Discutimos ______________ melhor saída para o caso. 
* ________ de uma semana, discutíamos a melhor decisão a tomar. 
* Havia uma placa ________________ cinco quilômetros. 
10 – A fim de/Afim 
* O genro é um parente ___________ . 
* Ele saiu cedo ___________ não perder a carona. 
* Tratava-se de idéias ___________ . 
11 – Demais/De mais 
* Elas falam ___________ . 
* Chamaram onze jogadores para jogar; os ___________ ficaram no banco. 
* Não haviam feito nada ___________ . 
12 – À-toa/À toa 
* Andava _________ pelas ruas. 
* Ninguém lhe dava valor, era considerada uma pessoa _________ 
13 – Mas/Mais /Más 
* Hoje comemos __________ verduras e menos carne. 
* Tivemos um aumento salarial, __________ a inflação foi maior. 
* Conheço muito bem suas ________ condutas. 
14 – A par/Ao par 
* O dólar e o marco estão ____________. 
* Após a confissão, ficamos ____________ de tudo. 
15 – Tampouco/Tão pouco 
* Não realizou a tarefa, _______________ apresentou qualquer justificativa. 
* Estudamos ______________ esta semana ! 
* Tenho _______________ entusiasmo pelo trabalho! 
Falso/Verdadeiro 
1. ( ) Ela ri e não sabe o porquê. 
2. ( ) Os motivos porque ela ri são esdrúxulos. 
3. ( ) Cada um ri por que gosta de rir. 
4. ( ) Você sabe por que ela ri ?. 
5. ( ) Todos estão corretos, por que são livres. 
6. ( ) Disseram-me porque chegaste cedo. 
7. ( ) Eles me disseram porque quiseram. 
8. ( ) Volta logo, porque te amo ! . 
9. ( ) Ele fugiu não sei por quê... 
10. ( ) Veja o abismo por que passamos. 
11. ( ) Os amigos, não sei por quê, foram sumindo. 
12. ( ) Não vejo nenhum porquê em saíres sozinha. 
O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 12
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UNIDADE 
5 ESTRUTURA E PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 
1 – ESTRUTURA DAS PALAVRAS 
A palavra é subdivida em partes menores, chamadas de elementos mórficos ou morfemas. 
Exemplo: menininho – menin- + -inho 
felicidade – felic- + -dade 
MORFEMA DEFINIÇÃO: Menor unidade de sentido da palavras. 
1. ELEMENTOS MÓRFICOS 
Os elementos mórficos são: 
• Radical; 
• Vogal temática; 
• Tema; 
• Desinência; 
• Afixo; 
• Vogais e consoantes de ligação. 
1.1. RADICAL 
O significado básico da palavra está contido nesse elemento; a ele são acrescentados outros elementos. 
Exemplo: pedra, pedreiro, pedrinha. 
1.2. VOGAL TEMÁTICA VERBAL 
Possui a função de preparar o radical para receber as desinências e também indicar a conjugação a que o verbo 
pertence. 
Exemplo: cantar, vender, partir. 
1.3. VOGAL TEMÁTICA NOMINAL 
Possui a função de preparar o radical para receber as desinências nominais de gênero ou número. 
Exemplo: bolo ( bol- + -o ) 
As vogais temáticas nominais são –a, -e, -o. 
OBSERVAÇÃO 1: 
Nem todas as formas verbais possuem a vogal temática. 
Exemplo: parto (radical + desinência) 
OBSERVAÇÃO 1: 
1.4. TEMA: 
É o radical com a presença da vogal temática. 
Exemplo: o choro, ele canta. 
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1.5. DESINÊNCIAS 
São elementos que indicam as flexões que os nomes e os verbos podem apresentar. São subdivididas em: 
a) DESINÊNCIAS NOMINAIS – indicam o gênero e número. As desinências de gênero são a e o; as desinências de 
número são o s para o plural e o singular não tem desinência própria. 
Exemplo: 
• gat-( Radical) / -o (desinência nominal de gênero) 
• Gat- (Radical) / -o (desinência nominal de gênero) / -s (desinência nominal de número) 
b) DESINÊNCIAS VERBAIS – indicam o modo, número, pessoa e tempo dos verbos. 
Exemplo: cant-( radical ) / -á(vogal temática) / -va ( desinência modo-temporal ) - mos (desinência número-pessoal) 
1.6. AFIXOS 
São elementos que se juntam aos radicais para formação de novas palavras. Os afixos podem ser: 
• PREFIXOS – quando colocado antes do radical; 
Exemplo: impróprio 
• SUFIXOS – quando colocado depois do radical 
Exemplo: alegremente 
1.7. VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO 
São elementos que são inseridos entre os morfemas (elementos mórficos), em geral, por motivos de eufonia, ou seja, 
para facilitar a pronúncia de certas palavras. 
Exemplos: silvícola, paulada, cafeicultura. 
2 – PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 
• PALAVRAS PRIMITIVAS – palavras que não são formadas a partir de outras. 
Exemplo: pedra, casa, paz, etc. 
• PALAVRAS DERIVADAS – palavras que são formadas a partir de outras já Existentes. 
Exemplo: pedreiro (derivada de pedra), livreiro (derivada de livro). 
• PALAVRAS SIMPLES – são aquelas que possuem apenas um radical. 
Exemplo: mesa, palavra, crise. 
• PALAVRAS COMPOSTAS – são palavras que apresentam dois ou mais radicais. 
Exemplo: pão-de-ló, planalto, guarda-noturno. 
Os dois principais processos de formação de palavras são: derivação e composição. 
1. DERIVAÇÃO 
É o processo pelo qual palavras novas (derivadas) são formadas a partir de outras que já existem (primitivas). Podem 
ocorrer das seguintes maneiras: 
• Prefixal; 
• Sufixal; 
• Prefixal e sufixal; 
• Parassintética; 
• Regressiva; 
• Imprópria. 
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1.1. PREFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo a um radical. 
Exemplo: descrer, impróprio. 
1.2. SUFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um sufixo a um radical. 
Exemplo: camiseiro, livreiro. 
1.3. PARASSINTÉTICA – processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo e sufixo simultaneamente ao radical. 
Exemplo: anoitecer, pernoitar. 
1.4. PREFIXAL E SUFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo e sufixo não simultaneamente ao 
radical. 
Exemplo: deslealdade, infelizmente 
1.5. REGRESSIVA – processo de derivação em que são formados substantivos a partir de verbos. 
Exemplo: Ninguém justificou o atraso. (do verbo atrasar) / O debate foi longo. (do verbo debater) 
1.6. IMPRÓPRIA – processo de derivação que consiste na mudança de classe gramatical da palavra sem que sua 
forma se altere. 
Exemplo: O jantar estava ótimo 
2. COMPOSIÇÃO 
É o processo pelo qual a palavra é formada pela junção de dois ou mais radicais. A composição pode ocorrer de 
duas formas: JUSTAPOSIÇÃO e AGLUTINAÇÃO. 
2.1. JUSTAPOSIÇÃO – quando não há alteração nas palavras e continua a serem faladas (escritas) da mesma forma 
como eram antes da composição. 
Exemplo: girassol (gira+sol), pé-de-moleque (pé+de+moleque) 
2.2. AGLUTINAÇÃO – quando há alteração em pelo menos uma das palavras seja na grafia ou na pronúncia. 
Exemplo: planalto (plano + alto) 
Além da derivação e da composição existem outros tipos de formação de palavras que são hibridismo, abreviação 
e onomatopéia. 
3. ABREVIAÇÃO OU REDUÇÃO 
É a forma reduzida apresentada por algumas palavras: 
Exemplo: auto (automóvel), quilo (quilograma), moto (motocicleta). 
4. HIBRIDISMO 
É a formação de palavras a partir da junção de elementos de idiomas diferentes. 
Exemplo: automóvel (auto – grego + móvel – latim), burocracia (buro – francês + cracia – grego). 
5. ONOMATOPÉIA 
Consiste na criação de palavras através da tentativa de imitar vozes ou sons da natureza. 
Exemplo: fonfom, cocoricó, tique-taque, boom! 
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UNIDADE 
6 CLASSE DE PALAVRAS 
As palavras da língua portuguesa estão agrupadas em dez classes gramaticais agregadas em duas classificações: 
1 – VARIÁVEIS 
 
- Substantivo 
     
- Adjetivo 
- Artigo 
 
     
- Pronome 
- Numeral 
- Verbo 
 
Variáveis 
Obs.: São variáveis as palavras que flexionam em gênero, número, pessoa, modo, tempo ou voz. 
Exemplo: 
Eu canto porque o instante existe. 
E minha vida está completa. 
Não sou alegre nem triste. 
Sou poeta. 
1.1 – SUBSTANTIVO 
Substantivo: nomeia seres e é, normalmente, especificado por outra palavra. 
Exemplo: ... “o instante” 
subs. –p especificado por “o” artigo 
1º) Gênero – no português, os substantivos, podem ser masculinas e femininas. Por isso, eles podem ser classificados 
como uniforme ou biforme. 
1. Substantivos Biformes 
São os que apresentam duas formas; uma para o masculino e outra para o feminino. 
Exemplo: 
médico / médica 
senhor / senhora 
pai / mãe 
genro / nora 
2. Substantivos Uniformes 
São os que apresentam uma única forma para o masculino e para o feminino e, além disso, subdivide-se em epice-no, 
sobrecomum e comum-de-dois. 
2.1. Substantivos Uniformes Epiceno 
São designativos de animais e para determinar gênero, faz uso dos adjetivos macho e fêmea. 
Exemplos: 
o jacaré macho / o jacaré fêmea 
a onça macho / a onça fêmea 
2.2. Substantivos Uniformes Sobrecomuns 
São designativos de pessoas. Neste caso, a diferença de uso não é especifica por artigos ou outros determinantes, 
que são invariáveis. 
Exemplos: 
a criança 
o cônjuge 
o eclipse 
a cal 
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2.3. Substantivos Uniformes Comuns-de-dois 
Aqui a diferença é atribuída à variação do especificador. 
Exemplo: 
o artista/ a artista 
o dentista / a dentista 
o estudante / a estudante 
2º) Número – no português, os substantivos podem ser singulares ou plurais. 
Exemplo: 
Aluno, mãe, pé-de-moleque ( singular) 
Alunos , mães, pés-de-moleque ( plural) 
1. Plural das palavras simples 
a) Terminadas em -r ou -z recebem -es 
Exemplo: 
mar es 
vez es 
cruz es 
lar es 
b) Terminadas em -s, se oxítonas, recebem - es. Caso contrário, são invariáveis. 
Exemplo: 
ananás - ananases ( oxítona) 
o lápis - os lápis ( paroxítona) 
o ônibus - os ônibus ( proparoxítona ) 
c) Terminadas em l e antecedido por a, e, o, u , troca-se o l por is. 
Exemplo: 
animal - animais. 
anel - anéis 
farol - faróis 
paul - pauis 
Obs.: Se a palavra terminar em - il, haverá duas regras: 
1ª ) Se oxítona , troca-se L por - s. 
Exemplo: barril - barris 
2ª ) Se não-oxítonas, troca-se o il por -eis. 
Exemplo: fóssil - fósseis 
d) Terminadas em -x , são invariáveis. 
Exemplo: o tórax/ os tórax 
2. Plural das palavras compostas. 
a – Variam todos os elementos. 
Substantivo + substantivo Exemplo: cirurgiões-dentistas 
Substantivo + adjetivo Exemplo: amores-perfeitos 
Adjetivo + substantivo Exemplo: boas-vidas 
Numeral + substantivo Exemplo: terças-feiras 
Verbo + Verbo (iguais) Exemplo: corres-corres 
b – Varia só o primeiro elemento 
Substantivo + preposição + substantivo 
Exemplo: pés-de-moleque 
Substantivo + substantivo qualificador 
Exemplo: navios-escola 
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c – Varia só o último elemento 
Verbo + substantivo: Exemplo: beija-flores 
Advérbio + adjetivo: Exemplo: sempre-vivas 
Onomatopéia: Exemplo: bem-te-vis 
Palavra invariável + palavra variável: 
Exemplo: além-mares. 
d – São invariáveis 
Verbo + palavra pluralizada: Exemplo: saca-rolhas 
Verbo + verbo: Exemplo: leva e traz. 
(Mas como sentidos opostos) 
Palavras Como: Exemplo: arco-íris. 
1.2 – ADJETIVO 
Adjetivo: qualifica seres. 
Exemplo: “Não sou alegre nem triste...”. 
Indicam um estado do “eu”, palavra substantiva. 
1. Gênero = quanto ao gênero, o adjetivo pode ser uniforme e biforme. 
1.1. Uniforme = única forma para os dois gêneros. 
Exemplo: doente, paciente, simples, feliz. 
1.2. Biforme = duas formas; uma para o masculino e, outra, para o feminino. 
Exemplo: simpático (a), bom/boa, novo (a). 
2. Número = quanto ao número, o adjetivo pode ser singular e plural. 
2.1. Palavras Simples = mesmas regras dos substantivos. 
2.2. Palavras Compostas = varia só o último elemento. 
Adjetivo + adjetivo 
Exemplo: sapatos marrom-escuros. 
acordos sócio-luso-brasileiros. 
3. Grau = os adjetivos podem ser comparativos e superlativos. Veja esquema abaixo : 
 
     
 
     
 
Grau Comparativ o 
 
  
 
  
 
de igualdade 
de inferiorid ade 
de superiorid ade 
   
   
 
 
 
sintético 
analítico 
de inferiorid ade 
de superiorid ade 
absoluto 
relativo 
Grau Superlativ o 
Grau do Adjetivo 
3.1. Grau Comparativo de Igualdade: tão ... quanto (como). 
Exemplo: Fabiana é tão bela quanto/como a irmã. 
3.2. Grau Comparativo de Superioridade: mais ... (do) que. 
Exemplo: Fabiana é mais bonita (do) que a irmã. 
3.3. Grau Comparativo de Inferioridade: menos ... (do) que. 
Exemplo: Fabiana é menos feia (do) que a irmã. 
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3.4. Grau Superlativo Relativo de Inferioridade: menos ... de . 
Exemplo: Fabiana é a menos feia de todas. 
  
artigo preposição. 
3.5. Grau Superlativo Relativo de Superioridade: mais ... de. 
Exemplo: Fabiana é a mais bonita de todas. 
  
artigo preposição 
3.6. Grau Superlativo Absoluto Sintético: 
 
érrimo 
 
 
+ 
íssimo 
ílimo 
adjetivo 
Exemplo: Fabiana é boníssima. 
3.7. Grau Superlativo Absoluto Analítico: 
Adv. (muito) + adjetivo. 
 
normalmente 
Exemplo: Fabiana é muito bonita. 
Obs.: mais grande e mais pequeno serão corretos caso se comparem duas características . 
Exemplo: A casa é mais grande que confortável . 
adj. 1 adj. 2 
1.3 – ARTIGO 
Artigo: determina ou indetermina o substantivo. Por isso, divide-se em duas categorias: 
a) Definidos ou Determinantes: o, a, os, as. 
Exemplo: “o instante” 
substantivos 
artigo: determina o substantivo. 
b) Indefinido ou Indeterminante: um, uma, uns, umas. 
Exemplo: “um poeta” 
substantivo 
artigo: indetermina o substantivo 
1.4 – PRONOME 
Pronome: substitui ou acompanha o nome, indicando uma das três pessoas gramaticais. 
Exemplo: “E minha vida está completa”. 
Especifica o substantivo “vida”, acompanhando-o e dando-lhe noção de posse. 
1°) Demonstrativos 
1° Pessoa: este(s), esta(s), isto. 
2° Pessoa: esse(s), essa(s), isso. 
3° Pessoa: aquele(s), aquela(s), aquilo. 
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Para indicar noção espacial. 
a) Proximidade à pessoa com quem se fala (1° pessoa) 
Exemplo: Estes papéis aqui são do meu testamento. 
b) Proximidade à pessoa com quem se fala (2° pessoa) 
Exemplo: Esses livros aí são os mais importantes. 
c) Proximidade à pessoa de quem se fala (3° pessoa) 
Exemplo: Aqueles cartazes lá representam minhas esperanças. 
Para indicar noções temporais. 
a) Na indicação de um fato que ocorre no tempo presente ou no momento em que se fala. (1° pessoa). 
Exemplo: Neste ano, irei à Espanha. 
No ano em que me encontro. 
b) Na indicação de um fato que ocorreu no tempo passado relativamente próximo ao presente. (2° pessoa). 
Exemplo: Em maio fui viajar. 
Nesse mês encontrei muitos amigos. 
No mês de junho.
mês próximo ao 
presente em que 
me encontro 
c) Na indicação de um fato que ocorreu no tempo passado, mas distante do presente. (tempo remoto e incerto). 
Exemplo: Em 1950 realizou-se a Copa do Mundo no Brasil; naquele ano o Uruguai foi campeão. 
(tempo distante) 
Para indicar o que já foi dito ou sê-lo-á. 
a) Fato que será dito. 
Exemplo: Só desejo isto: sua felicidade. 
b) Fato que já foi dito. 
Exemplo: Subjetivismo , apego à natureza ; essas são algumas características do Romantismo. 
Emprega-se “este” em oposição a “aquele” na indicação de elementos já mencionados. 
Exemplo: Estudo as línguas português e espanhola; esta por devoção; aquela por patriotismo. 
  
espanhola portuguesa 
2º ) Pessoais 
1 – Pessoais dos casos reto e oblíquo. 
Reto Oblíquo 
1° pessoa eu, nós me, nos, mim, comigo, nós, conosco 
2° pessoa tu, vós te, vos, ti, contigo, vós, convosco 
3° pessoa ele(s), ela(s) se, si, consigo, ele(s),ela(s), o (s), a (s), lhe, lhes 
Uso dos pronomes pessoais 
a) mim/eu – ti/tu 
a.1) Usam-se eu e tu quando esses possuírem a função de sujeito. 
Exemplo: Isto é para eu fazer / Isto é para tu fazeres. 
  
sujeito de fazer sujeito de fazer. 
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a.2) Usam-se mim e ti ( ou você) quando esses vierem preposicionados e não possuírem após verbo no infinitivo. 
Exemplo: Não há nada entre mim e ti ( ou você). 
 
preposição 
não há verbo no 
infinitivo após 
b) Conosco – com nós/ convosco – com vós. 
b.1) Com nós e com vós usam-se quando existir algum especificador após. (Usa-se forma analítica). 
Exemplo: Elas querem sair com nós dois. 
 
forma analítica especificador 
b.2) Conosco e convosco usam-se quando não existir algum especificador após . (usa-se forma sintética). 
Exemplo: Elas querem sair conosco. 
Forma sintética 
não há verbo no 
infinitivo após 
c) Consigo: só pode ser utilizado como referência a “com ele(a)(s) mesmo(a)(s)” ou “com você(s) mesmo(a)(s)”. 
Exemplos: O advogado levou consigo todas as provas. / Você poderá levar consigo todos os livros didáticos. 
d) Contigo, te e ti : quando o referente for tu. 
Exemplo: Quando fores à praia, leva contigo o protetor solar. 
e) Com você, se, lhe e si: quando o referente for você. 
Exemplo: Quando for à praia, leve com você o protetor solar. 
2 – Pronomes Pessoais de Tratamento: são pronomes de segunda pessoa que pedem verbos e complementos na terceira. 
Pronomes Abreviações Usos 
Você v. familiar 
Senhorita(s) Srta/ Srtas moças solteiras 
Senhor Sr Respeitoso para homens 
Senhora(s) Sra. / Sr.as Respeitoso para mulheres 
Vossa(s) senhoria(s) V.S.a./ V.S.as. Correspondências comerciais 
Vossa Santidade V.S. papas 
Vossa Reverendíssima(s) V.Rev.ma sacerdotes 
Vossa Eminência V.Em.a. cardeais 
Vossa(s) Alteza(s) V.A./V.V.A.A. Príncipes e duques 
Vossa(s) Majestade(s) V.M./V.V.M.M. Reis e imperadores 
Vossa Magnificência V.Mag ª Reitores de universidade 
Vossa Excelência V. Exemplo ª Altas autoridades 
Exemplo: Vossa Excelência conhece os seus verdadeiros amigos 
  
verbo complemento 
  
Ambos na 3 ª pessoa 
Observação: Em alguns contextos, o tratamento pode ser iniciado pela forma Sua. Isso ocorrerá quando a autori-dade 
for a pessoa de quem se fala, ou seja, terceira pessoa. 
Exemplo: Se Sua Excelência, o governador, estiver disponível, pergunte-lhe se ele pode atender-me agora. 
1.5 – NUMERAL 
Numeral: quantifica os seres ou designa a ordem numérica. 
Exemplo: 
Duas mulheres ® Duas (enumera) ® cardinal. 
O dobro de pessoas ® Dobro (multiplica) ® multiplicativo. 
A metade das folhas ® metade (fraciona) ® fracionário. 
Primeiro dia ® Primeiro (ordena) ® ordinal. 
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1.6 – VERBO 
Verbo: indica uma ação ou um estado do sujeito, concordando com o último em número e pessoa. 
Exemplo: A aeronave chegou. (ação do sujeito) 
ação 
1. Conceito 
Verbo é a palavra variável que exprime ação, fenômeno, estado ou mudança de estado, na perspectiva do tem-po. 
Exemplo: 
Ele joga no Guarani. (ação no tempo presente) 
Venta pouco hoje. (fenômeno no tempo presente) 
João estava preocupado. (estado no tempo passado) 
Ele se tornará um grande líder sindical. (mudança de estado no tempo futuro) 
2. Estrutura 
Os elementos que constituem as formas verbais são: radical, vogal temática, tema (radical + vogal temática) e de-sinência. 
Exemplo: 
estud. á sse mos 
radical vogal desin. desin. número-temática 
modo-temporal -pessoal 
3. Conjugação 
Quanto à conjugação, os verbos são classificados em: 
1ª conjugação: verbos terminados em ar. Exemplo: cantar, falar, amar. 
2ª conjugação: verbos terminados em er. Exemplo: vender, beber, comer. 
3ª conjugação: verbos terminados em ir. Exemplo: partir, fugir, florir. 
Às vogais que caracterizam a conjugação dá-se o nome de vogais temáticas. 
Exemplo: cantar (a = vogal temática), vender (e = vogal temática), partir (i = vogal temática). 
4. Formas rizotônicas e arrizotônicas 
Em grego, rhíza significa raiz. 
Formas rizotônicas são aquelas em que a sílaba tônica do verbo permanece dentro do radical (da raiz). Exemplo: 
canto, venda, parta. 
Formas arrizotônicas são, por sua vez, aquelas em que a sílaba tônica do verbo permanece fora do radical. Exem-plo: 
cantamos, vendamos, partirás. 
5. Flexões 
O verbo varia quanto a número, pessoa, modo, tempo e voz. 
a) Número: o verbo admite dois números – singular e plural. É singular quando se refere a só uma pessoa ou coisa, e 
plural quando se refere a mais de uma pessoa ou coisa. 
Exemplo: eu estudo, ele estuda (singular); nós estudamos, eles estudam (plural). 
b) Pessoa: o verbo apresenta três pessoas: 
a primeira – a que fala: eu canto (singular), nós cantamos (plural); 
a segunda – a quem se fala: tu cantas (singular), vós cantais (plural); 
a terceira – de quem se fala: ele canta (singular), eles cantam (plural). 
c) Modo: o verbo possui diferentes maneiras de expressar a ação ou estado do sujeito. Além das formas nominais 
(infinitivo, gerúndio e particípio), há três modos: indicativo, subjuntivo e imperativo. 
O indicativo exprime um fato real, indica uma informação. 
Exemplo: Eu estudo Português. 
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O subjuntivo indica um fato provável, possível de se acontecer, mas que depende de algo. 
Exemplo: Meu mestre deseja que eu estude Português. 
O imperativo apresenta uma ordem, uma súplica, um pedido. 
Exemplo: Estude Português. 
d) Tempo: indica o momento em que se dá a ação. Os três tempos fundamentais são: presente, passado e futuro. 
O presente designa uma ação ocorrida no momento em que se fala. 
Exemplo: Eu estudo. 
O passado ou pretérito designa uma ação ocorrida anteriormente ao momento em que se fala. 
Exemplo: Eu estudei durante todas as férias. 
O futuro designa uma ação que ainda vai acontecer. 
Exemplo: Eu estudarei. 
• O conjunto dos tempos verbais, dentro de seus respectivos modos, pode ser assim esquematizados com o verbo 
estudar, da 1ª conjugação: 
INDICATIVO 
a) Presente: eu estudo 
b) Pretérito Imperfeito: eu estudava 
c) Pretérito Perfeito Simples: eu estudei 
d) Pretérito Perfeito Composto eu tenho estudado 
e) Pretérito mais-que-perfeito Simples eu estudara 
f) Pretérito mais-que-perfeito Composto: eu tivera estudado 
g) Futuro do presente Simples: eu estudarei 
h) Futuro do presente Composto: eu terei estudado 
i) Futuro do pretérito Simples: eu estudaria 
j) Futuro do pretérito Composto: eu teria estudado 
SUBJUNTIVO 
a) Presente: que eu estude 
b) Pretérito Imperfeito: se eu estudasse 
c) Pretérito Perfeito Composto: que eu tenha estudado 
d) Pretérito Mais-que-perfeito Composto: se eu estudasse 
e) Futuro Simples: quando eu estudar 
f) Futuro Composto: quando eu tiver estudado 
IMPERATIVO 
Afirmativo estuda tu, estude você, estudemos nós, estudai vós, estudem vocês. 
Negativo não estudes tu, não estude você, não estudemos nós, não estudeis vós, não estudem vocês. 
• Emprego dos modos e tempos verbais (verbos regulares) 
MODO INDICATIVO 
TEMPO DESINÊNCIAS 
Presente 
1ª conj. o, as, a, amos, amais, amam 
2ª conj. o, es, e, emos, eis, em 
3ª conj. o, es, e, imos, is, em 
Pretérito perfeito 
1ª conj. ei, aste, ou, amos, astes, aram 
2ª conj. i, este, eu, emos, estes, eram 
3ª conj. i. iste, iu, imos, istes, iram 
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Pretérito mais-que-perfeito 
1ª conj. ara, aras, ara, áramos, áreis, aram 
2ª conj. era, eras, era, êramos, êreis, eram 
3ª conj. ira, iras, ira, íramos, íreis, iram 
Pretérito imperfeito 
1ª conj. ava, avas, ava, ávamos, áveis, avam 
2ª conj. ia, ias, ia, íamos, íeis, iam 
3ª conj. ia, ias, ia, íamos, íeis, iam 
Futuro do presente 
1ª conj. arei, arás, ará, aremos, areis, arão 
2ª conj. erei, erás, erá, eremos, ereis, erão 
3ª conj. irei, irás, irá, iremos, ireis, irão 
Futuro do pretérito 
1ª conj. aria, arias, aria, aríamos, aríeis, ariam 
2ª conj. eria, erias, eria, eríamos, eríeis, eriam 
3ª conj. iria, irias, iria, iríamos, iríeis, iriam 
MODO SUBJUNTIVO (Que) 
Presente 
1ª conj. e, es, e, emos, eis, em 
2ª conj. a, as, a, amos, ais, am 
3ª conj. a, as, a, amos, ais, am 
Pretérito imperfeito (Se) 
1ª conj. asse, asses, asse, ássemos, ásseis, assem 
2ª conj. esse, esses, esse, êssemos, êsseis, essem 
3ª conj. isse, isses, isse, íssemos, ísseis, issem 
Futuro (Quando) 
1ª conj. ar, ares, ar, armos, ardes, arem 
2ª conj. er, eres, er, ermos, erdes, erem 
3ª conj. ir, ires, ir, irmos, irdes, irem 
FORMAÇÃO DO IMPERATIVO 
a) Imperativo afirmativo 
- 2ª pessoa do singular e plural à derivadas do presente do indicativo sem o s final. 
- 3ª pessoa do singular e plural, 1ª pessoa do plural à derivadas do presente do subjuntivo. 
b) Imperativo negativo – derivado do presente do subjuntivo 
Pres. Indicativo Imp. Afirmativo Pres. Subjuntivo Imp. Negativo 
Eu estudo Que eu estude 
Tu estudas Estuda tu Que tu estudes Não estudes tu 
Ele estuda Estude você/ele Que ele estude Não estude você 
Nós estudamos Estudemos nós Que nós estudemos Não estudemos nós 
Vós estudais Estudai vós Que vós estudeis Não estudeis vós 
Eles estudam Estudem vocês/eles Que eles estudem Não estudem eles 
• Classificação dos Verbos 
Quanto à flexão, os verbos classificam-se em: regulares; irregulares; defectivos; abundantes. 
– Regulares – são aqueles que seguem o modelo da conjugação. Quando um verbo é regular, o radical se mantém 
em todas as formas e as desinências são as mesmas. 
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– Irregulares – são aqueles que se apresentam com alterações no radical ou nas desinências. 
Exemplo: eu sou tu és 
eu faço tu fazes 
– Defectivos – são verbos de conjugação incompleta, ou seja, não apresentam algumas formas. 
Exemplo: colorir, falir. 
Consideram-se defectivos os chamados verbos unipessoais: 
- verbos que exprimem fenômenos da natureza (só se empregam na terceira pessoa do singular). 
Exemplo: chover, nevar, etc. 
- verbos que exprimem vozes de animais (só se empregam na terceira pessoa do singular e na terceira pessoa do plural.) 
Exemplo: miar, uivar, latir, etc. 
O gato mia muito. 
– Abundantes – são aqueles que possuem duas ou mais formas em um único modo, geralmente no particípio de 
alguns verbos. 
Infinitivo particípio regular particípio irregular 
aceitar aceitado aceito 
acender acendido aceso 
benzer benzido bento 
concluir concluído concluso 
exprimir exprimido expresso 
expulsar expulsado expulso 
enxugar enxugado enxuto 
prender prendido preso 
Observação: Com o particípio regular deve-se usar os auxiliares ter e haver e no particípio irregular empregam-se os 
auxiliares ser e estar. 
Exemplo: 
Tinha aceitado a proposta. 
A proposta foi aceita. 
Conjugação de alguns verbos irregulares que podem causar dificuldades quanto a determinados tempos. 
Odiar 
Indicativo 
- presente: odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam 
Subjuntivo 
- presente (que eu): odeie, odeies, odeie, odiemos, odieis, odeiem 
Dar 
Indicativo 
- presente: dou, dás, dá, damos, dais, dão 
- pretérito perfeito: dei, deste, deu, demos, destes, deram 
Subjuntivo 
- presente: dê, dês, dê, demos, deis dêem 
- pretérito imperfeito: desse, desses, desse, déssemos, désseis, dessem 
Mobiliar 
Indicativo 
- presente: mobílio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobíliam 
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Subjuntivo 
- presente: mobílie, mobílies, mobílie, mobiliemos, mobilieis, mobíliem 
Aguar 
Indicativo 
- presente: águo, águas, água, aguamos, aguais, águam 
- pretérito perfeito: agüei, aguaste, aguou, aguamos, aguastes, aguaram 
Subjuntivo 
- presente: ágüe, ágües, ágüe, agüemos, agüeis, ágüem 
Averiguar 
Indicativo 
- presente: averiguo, averiguas, averigua, averiguamos, averiguais, averiguam 
- pretérito perfeito: averigüei, averiguaste, averiguou, averiguamos, averiguastes, averiguaram 
Subjuntivo 
- presente: averigúe, averigúes, averigúe, averigüemos, averigüeis, averigúem 
Magoar 
Indicativo 
- presente: magôo, magoas, magoa, ,magoamos, magoais, magoam 
- pretérito perfeito: magoei, magoaste, magoou, magoamos, magoastes, magoaram 
Subjuntivo 
- presente: magoe, magoes, magoe, magoemos, magoeis, magoem 
Nomear 
Indicativo 
- presente: nomeio, nomeias, nomeia, nomeamos, nomeais, nomeiam 
- pretérito imperfeito: nomeava, nomeavas, nomeava, nomeávamos, nomeáveis, nomeavam 
Subjuntivo 
- presente: nomeie, nomeies, nomeie, nomeemos, nomeeis, nomeiem 
Caber 
Indicativo 
- presente: caibo, cabes, cabe, cabemos, cabeis, cabem 
- pretérito perfeito: coube, coubeste, coube, coubemos, coubestes, couberam 
Subjuntivo 
- presente (que eu): caiba, caibas, caibamos, caibais, caibam 
- pretérito imperfeito (se eu): coubesse, coubesses, coubesse, coubéssemos, coubésseis, coubessem 
- futuro: (quando eu): couber, couberes, couber, coubermos, couberdes, couberem 
Crer 
Indicativo 
- presente: creio, crês, crê, cremos, credes, crêem 
- pretérito perfeito: cri, creste, creu, cremos, crestes, creram 
Subjuntivo 
- presente (que eu): creia, creias, creia, creiamos, creiais, creiam 
- pretérito imperfeito (se eu): cresse, cresses, cresse, crêssemos, crêsseis, cressem 
Haver 
Indicativo 
- presente: hei, hás, há, havemos, haveis, hão 
- pretérito perfeito: houve, houveste, houve, houvemos, houvestes, houveram 
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Subjuntivo 
- presente (que eu): haja, hajas, haja, hajamos, hajais, hajam 
- futuro (quando eu): houver, houveres, houver, houvermos, houverdes, houverem 
Reaver 
Esse verbo é conjugado da mesma maneira que haver, mas só apresenta as formas em que o verbo haver tem a 
letra v. 
Indicativo 
- presente: (eu) -, (tu) -, (ele) -, reavemos, reaveis, (eles) 
- pretérito perfeito: eu reouve, tu reouveste, ele reouve, nós reouvemos, vós reouvestes, eles reouveram (e não: eu 
reavi, tu reaveste, etc.) 
Subjuntivo 
- presente: não possui nenhuma das seis pessoas, são incorretas, portanto, formas como: que eu reaveja, que tu 
reavejas, etc. 
- futuro (quando eu): reouver, reouveres, reouver, reouvermos, reouverdes, reouverem (e não: quando eu reaver, 
quando tu reaveres, etc) 
- pretérito imperfeito (se eu): reouvesse, reouvesses, reouvesse, reouvéssemos, reouvésseis, reouvessem (e não: se eu 
reavesse, se tu reavesses, etc.) 
Requerer 
Indicativo 
- presente: requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis, requerem 
- pretérito perfeito: requeri, requereste, requereu, requeremos, requerestes, requereram 
Subjuntivo 
- presente (que eu): requeira, requeiras, requeira, requeiramos, requeirais, requeiram 
- pretérito imperfeito (se eu): requeresse, requeresses, requeresse, requerêssemos, requerêsseis, requeressem. 
Ter 
Indicativo 
- presente: tenho, tens, tem, temos, tendes, têm 
- pretérito perfeito: tive, tiveste, teve, tivemos, tivestes, tiveram 
Subjuntivo 
- futuro (quando eu): tiver, tiveres, tiver, tivermos, tiverdes, tiverem 
- pretérito imperfeito (se eu): tivesse, tivesses, tivesse, tivéssemos, tivésseis, tivessem 
Dizer 
Indicativo 
- presente: digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem 
- pretérito perfeito: disse, disseste, disse, dissemos, dissestes, disseram 
- futuro do presente: direi, dirás, dirá, diremos, direis, dirão 
Subjuntivo 
- presente: diga, digas, diga, digamos, digais, digam 
- pretérito imperfeito: dissesse, dissesses, dissesse, disséssemos, dissésseis, dissessem 
Fazer 
Indicativo 
- presente: faço, fazes, faz, fazemos, fazeis, fazem 
- pretérito perfeito: fiz, fizeste, fez, fizemos, fizestes, fizeram 
Subjuntivo 
- presente: fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem 
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Trazer 
Indicativo 
- presente: trago, trazes, traz, trazemos, trazeis, trazem 
- pretérito imperfeito: trazia, trazias, trazia, trazíamos, trazíeis, traziam 
Subjuntivo 
- presente: traga, tragas, traga, tragamos, tragais, tragam 
- pretérito imperfeito: trouxesse, trouxesses, trouxesse, trouxéssemos, trouxésseis, trouxessem 
Valer 
Indicativo 
- presente: valho, vale, valemos, valeis, valem 
- pretérito perfeito: vali, valeste, valeu, valemos, valestes, valeram 
Subjuntivo 
- presente: valha, valhas, valha, valhamos, valhais, valham 
- pretérito imperfeito: valesse, valesses, valesse, valêssemos, valêsseis, valessem 
Jazer 
Indicativo 
- presente: jazo, jazes, jaz, jazemos, jazeis, jazem 
- pretérito perfeito: jazi, jazeste, jazeu, jazemos, jazestes, jazeram 
Subjuntivo 
- presente: jaza, jazas, jaza, jaza, jazamos, jazais, jazam 
- pretérito imperfeito: jazesse, jazesses, jazesse, jazêssemos, jazêsseis, jazessem 
Moer 
Indicativo 
- presente: môo, móis, mói, moemos, moeis, moem 
- pretérito perfeito: mói, moeste, moeu, moemos, moestes, moeram 
Subjuntivo 
- presente: moa, moas, moa, moamos, moais, moam 
- pretérito imperfeito: moesse, moesses, moesse, moêssemos, moêsseis, moessem 
Perder 
Indicativo 
- presente: perco, perdes, perde, perdemos, perdeis, perdem 
Subjuntivo 
- presente: perca, percas, perca, percamos, percais, percam 
Querer 
Indicativo 
- presente: quero, queres, quer, queremos, quereis, querem 
- pretérito perfeito: quis, quiseste, quis, quisemos, quisestes, quiseram 
Subjuntivo 
- presente: queira, queiras, queira, queiramos, queirais, queiram 
- pretérito imperfeito: quisesse, quisesses, quisesse, quiséssemos, quisésseis, quisessem 
Saber 
Indicativo 
- presente: sei, sabes, sabe, sabemos, sabeis, sabem 
- pretérito perfeito: soube, soubeste, soube, soubemos, soubestes, souberam 
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Subjuntivo 
- presente: saiba, saibas, saiba, saibamos, saibais, saibam 
- pretérito imperfeito: soubesse, soubesses, soubesse, soubéssemos, soubésseis, soubessem 
Construir 
Indicativo 
- presente: construo, constróis, constrói, construímos, construís, constroem 
Ferir 
Indicativo 
- presente: firo, feres, fere, ferimos, feris, ferem 
Subjuntivo 
- presente: fira, firas, fira, firamos, firais, firam 
Aderir 
Indicativo 
- presente: adiro, aderes, adere, aderimos, aderis, aderem 
- pretérito perfeito: aderi, aderiste, aderiu, aderimos, aderistes, aderiram. 
Subjuntivo 
- presente: (que eu) adira, adiras, adira, adiramos, adirais, adiram. 
Vir 
Indicativo 
- presente: venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm 
- pretérito perfeito: vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram 
Subjuntivo 
- futuro (quando eu): vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem 
- pretérito imperfeito (se eu): viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem 
Sumir 
Indicativo 
- presente: sumo, somes, some, sumimos, sumis, somem 
Subjuntivo 
- presente: suma, sumas, suma, sumamos, sumais, sumam 
Rir 
Indicativo 
- presente: rio, ris, ri, rimos, rides, riem 
- pretérito perfeito: ri, riste, riu, rimos, ristes, riram 
Subjuntivo 
- presente: ria, rias, ria, riamos, riais, riam 
- pretérito imperfeito: risse, risses, risse, ríssemos, rísseis, rissem 
Possuir 
Indicativo 
- presente: possuo, possuis, possui, possuímos, possuís, possuem 
- pretérito perfeito: possuí, possuíste, possuiu, possuímos, possuístes, possuíram 
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Subjuntivo 
- presente: possua, possuas, possua, possuamos, possuais, possuam 
- pretérito imperfeito: possuísse, possuísses, possuísse, possuíssemos, possuísseis, possuíssem 
Polir 
Indicativo 
- presente: pulo, pule, pule, polimos, polis, pulem 
Subjuntivo 
- presente: pula, pulas, pula, pulamos, poli, pulam 
Pedir 
Indicativo 
- presente: peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem 
Subjuntivo 
- presente peça, peças, peça, peçamos, peçais, peçam 
Ouvir 
Indicativo 
- presente: ouço, ouves, ouve, ouvimos, ouvis, ouvem 
Subjuntivo 
- presente: ouça, ouças, ouça, ouçamos, ouçais, ouçam 
Ir 
Indicativo 
- presente: vou, vais, vai, vamos, ides, vão 
- pretérito perfeito: fui, foste, foi, fomos, fostes, foram 
Subjuntivo 
- presente: vá, vás, vá, vamos, vades, vão 
- pretérito imperfeito: fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, fossem 
Pôr 
Indicativo 
- presente: ponho, pões, põe, pomos, pondes, põem 
- pretérito perfeito: pus, puseste, pôs, pusemos, pusestes, puseram 
Subjuntivo 
- futuro (quando eu): puser, puseres, puser, pusermos, puserdes, puserem 
e) Voz: a ação expressa pelo verbo pode se dar de três formas: ativa, passiva e reflexiva. 
• Ativa: quando a ação é praticada pelo sujeito. 
Exemplo: O presidente sancionou uma lei. 
• Passiva: quando a ação é recebida pelo sujeito. 
Exemplo: A lei foi sancionada pelo presidente. 
• Reflexiva: quando o sujeito pratica e sofre a ação. 
Exemplo: O escorpião envenenou-se. 
e.1) Voz ativa 
Exemplo: A criança viu Papai Noel. 
Na frase acima, a criança pratica a ação expressa pelo verbo. É um sujeito agente. 
Em: Papai Noel levou um susto, o sujeito. Papai Noel é também considerado agente, embora não pratique ação 
nenhuma. 
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e.2) Voz passiva 
Exemplo: Papai Noel foi visto pela criança. 
Papai Noel sofre a ação expressa pelo verbo. Trata-se de um sujeito paciente. A criança é o elemento que pratica a 
ação de ver. É o agente da passiva. 
A voz passiva pode ser: 
a) analítica: formada pelo verbo ser + o particípio do verbo principal. 
Exemplo: As queixas da sociedade forma ouvidas. 
b) sintética ou pronominal: formada pelo verbo principal na 3ª pessoa, seguido do pronome se. 
Exemplo:Ouviram-se as queixas da sociedades problemas desta classe. 
A voz passiva ainda pode ser formada por outros verbos auxiliares, como estar, andar, ficar, ir, vir, viver etc. 
Exemplo: 
As queixas da sociedade estavam sendo ouvidas pelo Congresso Nacional. 
Eles sempre iam manipulados pela mídia. 
Essa sociedade vive marginalizada pelo Primeiro Mundo. 
e.3) Voz reflexiva 
Exemplo: O escorpião feriu-se. 
Escorpião é o agente e o paciente da ação expressa pelo verbo. 
6. Formas Nominais 
Além do modo, o verbo ainda flexiona nas formas nominais, podendo exercer as funções próprias do nome (subs-tantivo, 
adjetivo e advérbio). São três: infinitivo (impessoal e pessoal), gerúndio e particípio. 
a) Infinitivo impessoal: é o nome do verbo e tem valor e função do substantivo. 
Exemplo: Cantar é espantar os males. 
Veja: o canto é espantar os males, o cantar é espantar os males. Cantar, pois, é o sujeito da oração Cantar é es-pantar 
os males. 
Quero vencer. 
b) infinitivo pessoal: é o que está relacionado às três pessoas do discurso. Flexiona-se assim (na 1ª e 3ª pessoa do 
singular o morfema é zero): 
SINGULAR 
1ª infinitivo + ø poder (eu) 
2ª infinitivo + es poderes (tu) 
3ª infinitivo + ø poder (ele) 
PLURAL 
1ª infinitivo + mos podermos (nós) 
2ª infinitivo + des poderdes (vós) 
3ª infinitivo + em poderem (eles) 
c) Particípio: tanto pode servir para a formação dos tempos compostos como de adjunto a um substantivo. 
Exemplo: A candidata foi anunciada. (resultado de uma ação) 
A candidata anunciada saiu em carreata. (adjetivo) 
d) Gerúndio: tanto pode funcionar como adjetivo ou como advérbio. 
Exemplo: Aprende-se estudando. (= Aprende-se assim). Aqui o gerúndio funciona como advérbio. 
Observo idosos descansando na praça. (= Observo idosos que descansam). Aqui o gerúndio funciona como adjeti-vo 
ou oração adjetiva. 
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7. Locução Verbal 
É o conjunto de dois ou mais verbos, sendo que um é o principal e os demais auxiliares. O verbo auxiliar aparece 
conjugado, e o verbo principal, numa das formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio. 
Chame a sair. Ia saindo. Haviam saído. 
Prepare para estudar. Andam estudando. Foi estudado. 
Estavam estudando. Tinham estudado. Pôs-se a estudar. 
2 – INVARIÁVEIS 
 
- Advérbio 
  
- Interjeição 
 
- Conjunção 
  
 
- Preposição 
Invariáveis 
Obs.: São as palavras que não flexionam em nenhuma das categorias gramaticais, ou seja, gênero, número... 
2.1 – ADVÉRBIO 
Advérbio: Exprime circunstância de modo, tempo, negação, etc. 
Exemplo: Amanhã, nas instalações públicas ... 
locução adverbial de lugar 
adv. tempo 
Obs.: locução adverbial refere-se a mais de uma palavra com função de advérbio. 
Exemplo: “... nos últimos anos.” ( de tempo ) 
“... na praia.” ( de lugar ) 
2.2 – INTERJEIÇÃO 
Interjeição: tem, como função, destacar um sentimento sem, no entanto, estabelecer relação de dependência 
com o resto da frase. 
Exemplo: Ah! Como sou feliz. 
interjeição 
2.3 – CONJUNÇÃO 
Conjunção: relaciona duas orações ou dois termos com a mesma função sintática. 
Exemplo: Eu canto porque o momento existe. 
relaciona duas orações 
Eu e você... 
relaciona dois termos 
Coordenadas 
I. Conjunções Coordenativas Aditivas: possuem a função de adicionar um termo a outro de mesma função grama-tical, 
bem como adiciona uma oração à outra de mesma função gramatical. As principais são: e, nem, mas tam-bém, 
não só...como também, não só...como também. 
II. Conjunções Coordenativas Adversativas: possuem a função de estabelecer uma relação de contraste o – 
oposição semântica – entre os sentidos de dois termos ou duas orações. As principais são: mas, contudo, no entan-to, 
entretanto, porém, todavia, e. 
III. Conjunções Coordenativas Alternativas: unem orações independentes, indicando sucessão de fatos que se ne-gam 
entre si ou ainda indicando que, com a ocorrência de um dos fatos de uma oração, a exclusão do fato da 
outra oração. As principais são: ou, ou...ou, ora...ora, seja...seja, quer...quer 
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IV. Conjunções Coordenativas Conclusivas: são utilizadas para unir, a uma oração anterior, outra oração que exprime 
conclusão ou fechamento de uma idéia. As principais são: assim, logo, portanto, por isso, pois ( depois do verbo). 
V. Conjunções Coordenativas Explicativas: são aquelas que unem duas orações, das quais a segunda explica o 
conteúdo da primeira. As principais são: porque, que, pois, porquanto. 
Subordinadas 
I. Conjunções Subordinativas Causais: subordinam uma oração à outra, iniciando uma oração que exprime causa 
de outra oração, a qual se subordina. As principais são: porque, pois, que, uma vez que, já que, como, desde que, 
visto que, por isso que, etc. 
II. Conjunções Subordinativas Consecutivas: estabelecem o efeito de uma fato que seja a causa em um período 
composto. Devido a isso, sempre haverá uma relação de CAUSA X CONSEQÜÊNCIA. As principais conjunções são: 
por conseguinte, por conseqüência, que ( antecedido por tão, tal, tamanho ou tanto ). 
III. Conjunções Subordinativas Comparativas: conjunções que, iniciando uma oração, subordinam-na a outra por 
meio da comparação ou confronto de idéias de uma oração com relação a outra. As principais são: que, do que 
(quando iniciadas ou antecedidas por noções comparativas como menos, mais, maior, menor, melhor, pior), qual 
(quando iniciada ou antecedida por tal), como (também apresentada nas formas assim como, bem como). 
IV. Conjunções Subordinativas Concessivas: são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada, se referem 
a uma ocorrência oposta à ocorrência da oração principal, não implicando essa oposição em impedimento de 
uma das ocorrências (expressão das oposições coexistentes). As principais são: embora, mesmo que, ainda que, 
posto que, por mais que, apesar de, mesmo quando, etc. 
V. Conjunções Subordinativas Condicionais: são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada a outra, 
exprimem uma condição sem a qual o fato da oração principal se realiza (ou exprimem hipótese com a qual o fato 
principal não se realiza). As principais são: se, caso, contanto que, a não ser que, desde que, salvo se, etc. 
VI. Conjunções Subordinativas Conformativas: são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada a outra, 
expressam sua conformidade em relação ao fato da oração principal. As principais são: conforme, segundo, con-soante, 
como (utilizada no mesmo sentido da conjunção conforme). 
VII. Conjunções Subordinativas Finais: são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada a outra, expressam 
a finalidade dos atos contidos na oração principal. As principais são: a fim de que, para que, porque (com mesmo 
sentido da conjunção para que), que. 
VIII. Conjunções Subordinativas Integrantes: são as conjunções que, iniciando orações subordinadas, introduzem 
essas orações como termos da oração principal (sujeitos, objetos diretos ou indiretos, complementos nominais, pre-dicativos 
ou apostos). As conjunções são porque, que e se 
IX. Conjunções Subordinativas Proporcionais: são as conjunções que expressam a simultaneidade e a proporcionali-dade 
da evolução dos fatos contidos na oração subordinada com relação aos fatos da oração principal. As princi-pais 
são: à proporção que, à medida que, quanto mais... (tanto) mais, quanto mais... (tanto) menos, quanto me-nos... 
(tanto) menos, quanto menos... (tanto) mais 
X. Conjunções Subordinativas Temporais: são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada, tornam essa 
oração um índice da circunstância do tempo em que o fato da oração principal ocorre. As principais são: quando, 
enquanto, logo que, agora que, tão logo, apenas (com mesmo sentido da conjunção tão logo), toda vez que, mal 
(equivalente a tão logo), sempre que. 
2.4 – PREPOSIÇÃO 
Preposição: estabelece uma relação de dependência entre uma palavra e outra. 
Exemplo: O primeiro beijo é para você. 
preposição 
Elas se dividem em dois grupos: 
I Essenciais: são as que possuem como função primeira preposição. Exemplos: a, de, por, para, com, sem, entre, 
sobre, sob, durante etc. 
II. Acidentais: são as que, por derivação imprópria, funcionam como preposição. Isso significa que a função primeira 
de tais vocábulos é, por exemplo, advérbio, conjunção etc. 
Exemplo: Agirei conforme a lei. (originalmente é conjunção, mas aqui, por ligar palavras, funciona como preposição. 
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UNIDADE 
7 ANÁLISE SINTÁTICA 
1 – PERÍODO SIMPLES 
Em primeira instância, é importante a diferenciação entre frase, período e oração. 
a) FRASE – é todo enunciado dotado de significação completa. 
Exemplo: E agora, José? – Frase Nominal ( sem verbo ) 
Exemplo: Quero fazer uma poesia. – Frase Verbal ( com verbo ) 
(Vinícius de Morais) 
b) ORAÇÃO – palavra ou conjunto de palavras que se estruturam a partir de um verbo. Entretanto, nem sempre uma 
oração possui sentido completo. 
Exemplo: Eu analisarei o seu pedido ainda hoje. ( Uma oração apenas ) 
Exemplo: Ao analisar o tema, percebi a sua complexidade. ( Duas orações ) 
c) PERÍODO – é o enunciado constituído de uma ou mais orações. Quando possuir uma, chamar-se-á absoluta e o 
período será simples. Mas, quando possuir mais de uma oração, elas possuirão nomes diversos e o período será 
composto. 
Exemplo: Baratas velhas emergiam dos esgotos. (Clarice Lispector) 
(Período simples, pois possui um verbo. A oração é chamada absoluta) 
Exemplo: Eu não sabia que isso se passava em casa de baronesa que tinha a modista ao pé de si. (Machado de Assis). 
(Período composto, pois possui três verbos. Isso significa que há três orações) 
2 – TERMOS DA ORAÇÃO 
Os termos das orações se dividem conforme o quadro abaixo: 
Observação: Os termos da oração são denominados, linguisticamente, sintagmas. Estes receberão três denominações: 
a- Sintagma Nominal: o núcleo é um nome. Exemplos: sujeito, objeto direto, objeto indireto etc. 
Exemplo: O advogado reconheceu a derrota. ( O advogado e a derrota são dois sintagmas nominais ) 
b- Sintagma Verbal: O núcleo é um verbo. Exemplo: predicado. 
Exemplo: O advogado reconheceu a derrota. ( O termo destacado é um sintagma verbal, já que o núcleo é um verbo ). 
c- Sintagma Oracional: é representado pelas orações subordinadas. 
Exemplo: Sei que amanha choverá mais.( A oração destacada, por funcionar como objeto direto, funciona como 
um sintagma oracional. 
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2.1 – TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO 
2.1.1 – SUJEITO 
Sujeito – é o ser da oração a quem o verbo se refere e sobre o qual se faz uma declaração. Com isso, o sujeito re-ceberá 
cinco denominações diferentes. 
a) Sujeito Simples: é aquele que só possui um núcleo substantivo. 
Exemplo: Os sinos silenciaram. 
Sujeito simples (núcleo substantivo – “sinos”) 
b) Sujeito Composto: é aquele que possui dois ou mais núcleos substantivos. 
Exemplo: Os sargentos e os cabos nos ensinaram a atirar. 
Sujeito composto (núcleos substantivo – “sargentos”, “cabos”) 
c) Sujeito Oculto: indicado pela desinência verbal. 
Exemplo: Encontramos os visitantes na sala. 
Sujeito oculto (nós) 
Observação: A N.G.B. – Nomenclatura Gramatical Brasileira – não menciona o sujeito oculto. Segundo tal norma, 
trata-se de um caso de sujeito simples. Para efeito de provas, ambas as classificações são corretas. 
Exemplo: Analisarei seu pedido hoje há tarde. ( Sujeito de analisarei é simples ou oculto. ) 
d) Sujeito Indeterminado: é aquele que existe, mas não está determinado na oração. 
Ocorrerá em duas circunstâncias: 
1º) Verbo na terceira pessoa do plural sem referência anterior a sujeito. 
Exemplo: Falaram muito mal de você na reunião. 
2º) Verbo na terceira pessoa do singular acompanhado pela partícula “se” com função de índice de indetermina-ção 
do sujeito. Tal fenômeno ocorrerá com verbo transitivo indireto ou intransitivo. 
Exemplo: Acredita-se na existência de discos voadores. 
I.I.S 
e) Sujeito Inexistente ou Oração sem Sujeito: quando a informação transmitida pelo verbo não se refere a sujeito 
algum. Ocorre com verbos impessoais e nos seguintes casos: 
1º) Verbo indicando fenômeno da natureza. 
Exemplo: Choveu muito no mês passado. 
2º) Verbos “fazer”, “ser”, “haver” e “estar” indicando tempo cronológico ou clima. 
Exemplo: Faz cinco dias que ela partiu. 
São sete horas. 
Há dois meses que não vejo Fabiana. 
Está frio. 
3º) Verbo “haver” no sentido de existir. 
Exemplo: Havia cinco alunos na biblioteca. 
Sempre no singular – Atenção !!! 
4º) Verbo “ser” indicando tempo ou distância. 
Exemplo: É meio-dia e meia. / São cinco quilômetros sem asfalto. 
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2.1.2 – PREDICADO 
Predicado – pode se comportar como verbal, nominal ou verbo-nominal. 
a) Verbal: quando possui verbo transitivo ou intransitivo sem predicativo possuindo como núcleo o verbo. 
Exemplo: Lígia sumiu. 
Observação: Noção de ação, basicamente. 
Atenção: Verbo transitivo é aquele que pede complemento verbal. Se o complemento for um objeto direto, o verbo 
será transitivo direto; mas se for objeto indireto, o verbo será transitivo indireto. Verbo Intransitivo é aquele que 
não pede complemento verbal, ou seja, objeto direto ou objeto indireto. 
1. PV = VT 
 
- direto 
 
 
- indireto 
- direto e indireto
sem predicativo 
2. P V= VI (sem predicativo) 
acompanhado ou não por adjunto adverbial 
b) Predicado Nominal: o núcleo da informação veiculada está contida em um nome (predicativo do sujeito) e o 
verbo será de ligação. 
Exemplo: A prova era difícil. 
Predicativo do sujeito (aquilo que se afirma do sujeito). 
Verbo de ligação: liga o sujeito àquilo que se afirma dele. 
Além disso, indica o estado do sujeito. 
MACETEX: P.N.: VL + PS 
c) Predicado Verbo - Nominal: é aquele que possui dois núcleos, ou seja, um nome e um verbo. 
Exemplo: O trem chegou atrasado à estação. 
Núcleo do predicado nominal (predicativo do sujeito) 
Verbo intransitivo (núcleo do predicado verbal) 
Observação.: Unindo o verbo intransitivo com o predicativo ocorre o predicado verbo - nominal. 
MACETEX: PVN=VT
- direto 
 
 
com predicativo 
- indireto 
- direto e indireto 
2.2 – TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO 
2.2.1 – COMPLEMENTO VERBAL 
a) Objeto Direto: é o termo da oração que complementa a significação de um verbo transitivo direto sem auxílio de 
preposição obrigatória. 
Exemplo: Carlos vendia livros. 
V.T.D O.D. 
b) Objeto Indireto: é o termo da oração que completa a significação de um verbo transitivo indireto, sempre com o 
auxílio de uma preposição obrigatória. 
Exemplo: O professor confia em seus alunos. 
V.T.I O.I. 
Observação: Os complementos verbais possuem subclassificações. 
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Analise os casos abaixo. 
a) Objetos pleonásticos: ocorrerão quando em uma sentença, por razoes estilísticas, um objeto é duplamente marcado. 
Exemplo 1: O dinheiro, já o enviei a você ontem à tarde. ( O dinheiro – objeto direto / o – objeto direto pleonástico, 
por ser a repetição) 
Exemplo 2: Ao réu, não lhe ofertaram perdão. (ao réu – objeto indireto / lhe – objeto indireto pleonástico, por ser a repetição) 
2.2.2 – COMPLEMENTO NOMINAL 
É o termo que se liga a um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) sempre através de preposição, com o objetivo 
de completar o sentido desse vocábulo. 
Exemplo: O povo tinha necessidade de alimentos. 
Substantivo. Compl. nominal 
Falou favoravelmente ao réu. 
Advérbio Compl. nominal 
Este remédio é prejudicial ao organismo. 
Adjetivo Compl. nominal 
2.2.3 – AGENTE DA PASSIVA 
É o termo da oração que se refere a um verbo na voz passiva, sempre introduzido por preposição, com o fim de 
indicar o elemento que executa a ação verbal. 
Exemplo: As terras foram desapropriadas pelo Governo. 
Voz passiva Agente da passiva 
A cidade estava cercada de inimigos. 
Voz passiva Agente da passiva 
Observação.: Para encontrar o agente da passiva, faça a pergunta “por quem” aos verbos. 
2.3 – TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO E VOCATIVO 
2.3.1 – ADJUNTO ADNOMINAL 
Termo que sempre se refere a um substantivo, especificando-o. Por isso, podem se comportar como adjuntos adnominais: 
a) Artigo – Os dias eram difíceis. 
Artigo, portanto, adj. Adnominal 
b) Numeral – Dois meninos chegaram. 
Numeral – adj. Adnominal 
c) Pronome Adjetivo – Aqueles meninos chegaram. 
Pronome adjetivo, pois vem ao lado do substantivo (adj. Adnominal) 
d) Adjetivo – Meninos alegres partiram. 
Adjetivo – adj. Adnominal 
e) Locução Adjetiva – Meninas do interior partiram para a cidade. 
Locução adj. – adj. Adnominal 
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2.3.2 – ADJUNTO ADVERBIAL 
Expressa circunstâncias de modo, lugar, tempo, instrumento e outras: 
a) Advérbio – Cheguei cedo. 
Advérbio (Adj. adverbial de tempo) 
b) Locução Adverbial – Cortou-se com a faca. 
Locução Adverbial (adjunto adverbial de instrumento) 
Abaixo segue uma lista de algumas circunstâncias do adjunto adverbial: 
 Afirmação: Sim, efetivamente estive lá naquela noite. 
 Assunto: Falar-lhes-ei sobre política. 
 Causa: Por convicção pessoal, serei breve com você. 
 Companhia: Eu e a sua família iremos com Pedro. 
 Concessão: Apesar da briga, os depoentes apresentaram seus argumentos. 
 Condição: Sem estudo, nada conseguirás. 
 Conformidade: Agirei conforme a lei. 
 Dúvida: Talvez eu a veja amanhã à tarde. 
 Exclusão: Todos irão, menos você. 
 Finalidade: Convidei-a para uma conversa franca. 
 Inclusão: Todos irão, inclusive você. 
 Instrumento: A criança feriu-se com uma tesoura. 
 Intensidade: Estou muito preocupado. 
 Lugar: Estou no meu quarto. 
 Modo: Agi com determinação. 
 Origem: Vim de São Paulo.( Não é errado classificar como de lugar ) 
 Negação: Não a vi na reunião. 
 Tempo: Na próxima semana, irei com vocês. 
Observação: O sentido da preposição é determinado pela locução adverbial que introduz. Não raro, concursos 
abordam semântica de preposição e o candidato erra a questão. Cuidado, se, por exemplo, o adjunto adverbial 
de lugar– ou a locução adverbial de lugar – for introduzido por uma preposição em, esta também possuirá sentido de 
lugar. 
Exemplo: Todos moram em casas próximas. É um adjunto adverbial de lugar e a preposição também exerce a se-mântica 
lugar. 
2.3.3 – APOSTO 
É o termo da oração que sempre se liga à palavra que o antecede com a função de explicar, esclarecer, identifi-car, 
discriminar esse nome. Geralmente, vem separado por vírgula, mas há outros empregos: 
Exemplo 01: Lúcia, aluna do terceiro colegial, foi bem na prova. 
Aposto explicativo 
Exemplo 02: Só espero isto: teu sucesso. 
Aposto explicativo 
Exemplo 03: O autor Machado de Assis escreveu Dom Casmurro. 
Aposto delimitativo ou especificativo (não separado por vírgula) 
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Exemplo 04: Necessito disto: livros, apostilas, revistas, jornais e muita dedicação. 
Aposto enumerativo 
Exemplo 05: Livros, apostilas, jornais atualizados, nada foi suficiente para resolver as questões. 
Aposto resumitivo 
2.3.4 – Vocativo 
Termo isolado da oração que tem a função de indicar o elemento a quem nos dirigimos. 
Exemplo: Alunos, dirijam-se à secretária. 
Vocativo 
Observação.: Não pertence à estrutura da oração, pois não se encaixa nem no sujeito nem no predicado. 
3 – PERÍODO COMPOSTO 
É considerado período composto todo aquele formado por mais de uma oração. 
Obs.: O período formado por apenas uma oração recebe o nome de período simples com oração absoluta. Veja o Exemplo. 
Exemplo: Para mim, só aceito uma estrela mais brilhante. 
1º) Período Composto por coordenação – é considerado composto por coordenação todo período formado por 
mais de uma oração independente, ou seja, por mais de uma sentença que possua autonomia significativa, se iso-lada 
como contexto. 
Exemplo: No outro dia tomei o trem, ferrei no sono e acordei às dez na estação central. 
Veja: 
ordem 1: No outro dia tomei o trem, (três orações independentes ligados por elementos conectores (vírgula e a con-junção 
“e”). 
ordem 2: Ferrei no sono. (e) 
ordem 3: Acordei às dez na estação central. 
Obs.: Veja que cada oração possui sentido completo, portanto são independentes e, por conseqüente, coordenadas. 
3.1 – PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO 
1. Oração coordenada assindética – são aquelas desconstituídas de conjunção. 
Exemplo: ordem 1 e ordem 2 do exemplo anterior. 
Exemplo: Pare, admire, beije-me. 
or.1 or.2 or.3 
2. Oração coordenada sindética – são aquelas que vêm introduzidas por conector e recebe o nome dele. 
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Veja o quadro seguinte: 
Classificação 
Conjunções que a 
introduzem 
Conceito Exemplo 
Aditivas e, nem 
Expressam uma idéia de adição. São 
introduzidas por conjunções coordenati-vas 
aditivas. 
Trabalha e estuda. 
Vem, vi e venci 
Adversativas 
mas, porém, to-davia, 
contudo, 
no entanto, entre-tanto 
Expressam uma idéia de aparente con-tradição 
ou posição. São introduzidas por 
conjunções coordenativas adversativas 
Estudes muito, mas não foi 
aprovado 
Alternativas 
ou ... ou ora ...ora 
quer ... quer 
Indicam alternância de fatos ou idéias. 
São introduzidas por conjunções coorde-nativas 
alternativas 
Ora chove, ora faz Sol 
Conclusivas 
logo, portanto, por 
isso, assim, pois, 
(posposto ao ver-bo) 
Exprimem idéia de conclusão ou conse-qüência. 
São introduzidas por conjun-ções 
coordenativas conclusivas. 
Estudas, portanto passarás. 
Explicativas 
porque, pois (An-teposto 
ao verbo); 
porquanto, que 
(no sentido de 
pois) 
Justificam a idéia contida na oração 
anterior. São introduzidas por uma con-junção 
coordenativas Explicativa. 
OBS.: Se a 1ª oração der idéia de ordem, 
a 2ª será coordenada Explicativa. 
Não chores, que a vida é luta 
renhida. 
3.2 – PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO 
Trata-se da formação de um período a partir da relação entre uma oração chamada “principal” com outra(s) 
chamada(s) dependente(s) dela. Além disso, esse período divide-se em três classificações: 
1. Período composto por subordinação com orações substantivas. 
Exemplo: É verdade que te amo. 
Oração principal oração subord. subst. 
Observação: Assume função de um termo – sintagma – substantivo. São as funções possíveis: sujeito, complemento 
verbal, aposto, complemento nominal e predicativo. 
2. Período composto por subordinação com orações adjetivas. 
Exemplo: Deus, que é nosso pai, nos salvará. 
or. subst. adjetiva 
Oração principal 
Observação: Assume a função de uma qualidade de um substantivo, ou seja, indicar a qual elemento – substantivo 
– o contexto se refere. 
3. Período composto por subordinação com orações adverbiais. 
Exemplo: Quanto mais te vejo, mais percebo como te amo. 
Or. subord. adverbial or. principal 
Observação: Indica um circunstancial – com verbo em sua estrutura –, introduzido por uma conjunção adverbial 
com o mesmo nome da oração. 
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3.2.1 – ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 
Período composto por subordinação 
Resumo Orações subordinadas substantivas 
1) VL (3º pessoa singular) + predicativo + C. Integrante = 2º oração: Subordinada Substantiva Subjetiva. 
2) VTD+se ( pronome apassivador ) + C. Integrante = 2º oração: Subordinada Substantiva Subjetiva. 
3) VTDI+se ( pronome apassivador ) + OI + C. Integrante = 2º oração: Subordinada Substantiva Subjetiva. 
4) Verbo Intransitivo = 2º oração: Subordinada Substantiva Subjetiva. 
5) Sujeito+VTD + CI = 2º oração: Subordinada Substantiva Objetiva Direta. 
6) Sujeito+VTDI + OI + CI = 2º oração: Subordinada Substantiva Objetiva Direta. 
7) Sujeito+VTI + PREP + CI = 2º oração: Subordinada Substantiva Objetiva Indireta. 
8) Nome + preposição + CI = 2º oração: Subordinada Substantiva Completiva Nominal. 
9) Suj. + VL + CI = 2º oração: Subordinada Substantiva Predicativa. 
10) Depois de dois pontos = 2º oração: Subordinada Substantiva Apositiva. 
Classificação Conceito Exemplo 
Subjetiva 
Exerce a função de sujeito da oração principal. 
Vem sempre após as locuções verbais: é preciso, 
é conveniente, é urgente, etc. ou após um verbo 
transitivo seguido de se. 
É necessário que partas. 
Sabe-se que a terra é redonda. 
Objetiva Direta 
Exerce a função de objeto direto da oração 
principal. Completa o sentido de um verbo transi-tivo 
direto. 
Declarou que não viria. 
Objetiva Indireta 
Exerce a função de objeto indireto da principal. 
Complete o sentido de um verbo transitivo indireto. 
Necessito de que me ajude. 
Completiva Nominal 
Exerce a função de complemento nominal da 
principal. Completa um nome e não o verbo. 
Tenho medo de que voltes 
Predicativa 
Exerce a função de predicativo da oração prin-cipal. 
Vem após verbos de ligação. 
Meu desejo é que sejas feliz 
Apositiva 
Exerce a função de aposto da oração principal. 
Aparece após os dois pontos, normalmente. 
Só desejo uma coisa: que sejas feliz. 
3.2.2 – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS 
Oração introduzida por pronome relativo com ou sem preposição. 
Classificação Característica Exemplo e interpretação 
Restritiva 
• Restringe a significação do substantivo ou da palavra 
antecedente. 
• É indispensável ao sentido da frase. 
• Não se separa por vírgula da oração principal 
• Delimita a informação a um ou alguns elementos, em 
exclusão a outros. 
• Particulariza a informação. 
Os homens cujos princípios não são 
sólidos acabam se acorrentando. ( 
Entre vários homens possíveis, há os 
com princípios sólidos e os que não 
tem, ou seja, nem todo homem 
possui princípios sólidos.) 
Explicativa 
• Acrescenta uma qualidade acessória ao antecedente. 
• É dispensável. 
• Vem entre vírgulas. 
• Generaliza a informação. 
Os homens, cujos princípios não são 
sólidos, acabam se acorrentando. 
(Todos os homens possuem princí-pios 
sólidos.) 
Observação e novo esclarecimento: Normalmente a restritiva vem sem vírgula e a Explicativa com vírgula. 
Veja os dois exemplos abaixo, retirados de Infante(1996): 
Exemplo 01: Os homens cujos princípios não são sólidos acabam se corrompendo. 
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Exemplo 02: Os homens, cujos princípios não são sólidos, acabam se corrompendo. 
Segundo o celebre gramático, “no primeiro período, está-se afirmando que determinado tipo de homens – aqueles 
que não têm princípios sólidos – são corruptíveis. O termo homens tem seu sentido especificado pela oração subor-dinada 
adjetiva restritiva.” Já no segundo, “ é muito mais pessimista: nele se afirma que todos os homens são corrup-tíveis, 
porque se considera a falta de solidez dos princípios uma característica comum a todo e qualquer homem. A 
oração subordinada adjetiva é, nesse caso, explicativa.” 
3.2.3 – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
Orações introduzidas por conjunção subordinada. Além disso, a oração recebe o nome do conectivo. 
Classificação Conceito Exemplo 
Causal 
Indica a causa da ação expressa pelo verbo. 
Liga-se à principal por meio de conjunções subordinativas 
causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como. 
Não veio, porque estava doente. 
Comparativa 
Estabelece uma comparação com a ação indicada pelo 
verbo da oração principal. 
Freqüentemente se apresenta sem verbo, já que ele é o 
mesmo da O.P. Liga-se à principal por meio de conjunções 
subordinativas comparativas: que e do que (procedidos 
de mais, menos, melhor, pior, tão), como, quanto (proce-dido 
de tanto). 
A luz é mais veloz do que o som. 
Concessiva 
Indica uma concessão às ações do verbo da oração prin-cipal, 
isto é, admite uma contradição ou um fato inespe-rado. 
Liga-se à principal por meio de conjunções subordi-nativas 
concessivas: embora. A menos que, se bem que, 
ainda que, conquanto. 
Irei à aula, ainda que chova. 
Condicional 
Indica a condição necessária à ocorrência do verbo da 
oração principal. Liga-se à principal por meio de conjun-ções 
subordinadas condicionais: se, salvo, Exceto, caso, 
desde que, contanto que, sem que. 
Irei à aula, se não chover. 
Conformativa 
Indica uma conformidade entre o fato que expressa e a 
ação do verbo da oração principal. Liga-se a ela por meio 
de conjunções subordinadas conformativas: como, con-soante, 
segundo, conforme. 
Fiz tudo conforme pediu. 
Consecutiva 
Indica conseqüência resultante do verbo da oração prin-cipal. 
Liga-se à principal por meio de conjunções subordi-nadas 
consecutivas: (tão) ... que, (tanto) ... que, (tal) ... 
que, (tamanho) ... que. 
Falou tanto que ficou rouco. 
Final 
Indica o fim, o objetivo a que se destina o verbo da ora-ção 
principal. Liga-se a ela por meio de conjunções su-bordinativas 
finais: a fim de que, para que, que (=para 
que). 
Falou alto, para que todos ouvis-sem. 
Proporcional 
Indica uma relação de proporcionalidade com o verbo 
da oração principal. Liga-se a ela por meio de conjunções 
subordinativas proporcionais: à medida que, à proporção 
que, quanto mais ... mais. 
Á medida que vive, mais se a-prende. 
Temporal 
Indica a circunstância de tempo em que ocorre a ação 
do verbo da oração principal. Liga-se à principal por meio 
de conjunções subordinativas temporais: antes, que, 
quando, logo que, assim que, depois que, mal, apenas. 
Quando cheguei, todas partiram. 
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4 – ORAÇÕES REDUZIDAS 
São consideradas reduzidas as orações que não apresentam conjunção expressa, mas subentendida. Além disso, 
possuem verbo em uma das formas nominais do verbo, ou seja, infinitivo, gerúndio ou particípio. 
Classificação Conceito Exemplo 
Apresenta o verbo no infinitivo. 
Reduzida de 
Pode ser desdobrada numa oração subordinada subs-tantiva 
Infinito 
ou adverbial. 
É preciso partir. 
Reduzida de 
Gerúndio 
Apresenta o verbo no gerúndio. 
Pode ser desdobrada numa oração subordinada adver-bial 
ou adjetiva ou numa coordenada. 
Chegando, avise-me. 
Reduzida de 
Particípio 
Apresenta o verbo no particípio. 
Pode ser desdobrada numa oração subordinada adverbial 
Terminada a aula, eles retiraram-se. 
UNIDADE 
8 PONTUAÇÃO 
1 – VÍRGULA 
1.1 – REGRAS GERAIS 
1) No período, empregamos vírgula entre as orações coordenadas assindéticas. 
Exemplo: “Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha e en-trou 
a coser”. (M. de Assis) 
“Pela manhã, bebi o café enjoativo, comi um pedação de pão sem manteiga”. (Graciliano Ramos) 
2) Na oração, empregamos a vírgula entre termos independentes entre si, não ligados por conjunção. 
Exemplo: “A poesia, o teatro, a oratória, a música, a ornamentação dos altares, a arte de curar, o poder sugestionante 
... tudo comunica a esse apostolado eficácia e autoridade”. (Celso Vieira) 
3) Sendo que a vírgula apenas indica o que já esta separado pelo sentido, não a podemos empregar entre os ter-mos 
que mantém entre si estreita ligação lógica, mesmo que aí façamos, eventualmente, pausa expressiva. Seria, 
assim, grave erro colocá-la entre o sujeito e o verbo, entre o verbo e seu complemento, entre o substantivo e seu 
adjunto adnominal. 
Exemplo: Incorreto: Minha irmã mais velha, fazia anos naquele dia. 
Correto: Minha irmã mais velha fazia anos naquele dia. 
4) Como norma geral, não empregamos vírgula antes da conjunção aditiva “e”. 
Exemplo: Pedro e Paulo são bons amigos. 
Maria estudou e fez esplêndidos exames. 
Não obstante, à conjunção aditiva porém associar-se idéias secundarias de grande importância estilística: adversi-dade, 
tempo, conseqüência, finalidade, etc. Tais idéias conotativas serão magnificamente realçadas pela vírgula 
colocada antes do “e”. A vírgula aí funciona como um aviso antecipado ao leitor que, fazendo pequena pausa, 
pode, pela inflexão da voz, interpretar aquelas idéias. 
examinem-se os exemplos: 
- “Estudamos com afinco, e o professor nos reprovou”. 
- “Então, Teodomiro voltou-se contra o renegado, e um violento combate travou-se entre ambos”. (Herculano) 
- “Sofrem, lutam, perseguem, e vencem afinal”. (Rui Barbosa) 
- “Preparou-se para trabalhar no comércio, e alcançar um dia a desejada posição”. 
A vírgula se torna obrigatória antes do “e” quando o termo seguinte é pleonástico ou quando o “e” é repetido enfa-ticamente 
em termos seguidos (polissíndeto). 
Exemplo: “Neguei-o eu, e nego”. (Rui Barbosa) 
“Disse, e respeito, sem incorrer em afronta ao mestre...” (Rui Barbosa) 
“E suspira, e geme, e sofre, e sua .. (O. Bilac) 
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5) As intercalações, por cortarem o que está logicamente ligado, devem ser obrigatoriamente colocadas entre vírgulas. 
Exemplo: “Não o direi, pensei comigo, a ninguém”. 
“Não me porá, creio eu, abaixo dos seus lanzudos alunos”. 
“Dentro em pouco tempo, os capinhas, saltando a pulos as trincheiras, fugiam à velocidade espantosa do animal”. 
(Rebelo da Silva). 
6) Há uma série muito extensa de expressões corretivas, explicativas, escusativas, etc, que, por virem sempre interca-ladas, 
devem ser colocadas entre vírgulas. 
Exemplo: isto é, por exemplo, ou melhor, ou por outra, quero dizer, ou seja , digo melhor, digo, data vênia, etc. 
7) Também as conjunções coordenativas devem ser colocadas entre vírgulas, quando intercaladas. 
Exemplo: “Oprimido, todavia, por muitos gêneros de violência...” (Herculano) 
“ Eu, contudo, digo que é hipérbole...” (Vieira) 
“ Era mister, pois, que eu fosse posto as varas do ridículo...” ( Rui Barbosa) 
“ Teu amigo está doente e sem recursos; deves, portanto, auxiliá-lo e confortá-lo. (Said Ali) 
8) Os vocativos, os apostos, as orações adjetivas Explicativas, as orações apositivas quando intercaladas na sua 
principal, todos esses são termos que devem ficar, obrigatoriamente, entre vírgulas. 
Exemplo: “ Sabeis, cristãos, por que não faz fruto a palavra de Deus? “ (Vieira) 
“ Aristóteles, o maior filósofo de todos os tempos, foi o criador da lógica”. (Leonel França) 
“ Os homens, que são seres racionais, dominam os outros animais.” 
“ Aquelas palavras, que eu não seria capaz de subir, feriram-me a sensibilidade. “ 
2 – VÍRGULA E PONTO-E-VÍRGULA 
1) Separam-se, em geral, as orações adverbiais, normalmente quando iniciam período ou se intercalam. 
Exemplo: “Vão sofrer duras penas, por que transgrediram as normas gravemente.” 
“Que importa a vida ou a morte, se o padecer é eterno ?! “ 
“Quando ela desapareceu , o jovem recostou-se ao tronco da emburana e esperou”. (Alencar) 
“Mal o sol fugia, começavam as toadas das cantigas”. (Coelho Neto) 
“O congresso, embora correspondesse os motivos da renúncia, não a quis autorizar com o seu consenso”. (Latino Coelho) 
2) Não se devem separar as orações substantivas integrantes, a não ser que se trate de uma opositiva. Se a substan-tiva 
estiver na ordem inversa, antes da sua principal, aí então separa-se por vírgula. 
Exemplo: “O Brasil espera que cada um cumpra com o seu dever.” 
“ Que cada um cumpra com o seu dever, o Brasil espera.” 
3) Separam-se, em geral, os adjuntos adverbiais, mormente quando estão na ordem inversa ou ficam entre dois 
verbos ( neste caso, por motivo de clareza). 
Exemplo: “Uma noite, no seio da cabana, a virgem de Tupã tornou-se esposa de Martim”. (Alencar) 
“Pudemos, finalmente, deixar aquela casa.” 
“É fácil dar bons conselhos; segui-los sempre, custa mais”. ( J. Nogueira) 
“Conforme se verificou a tarde, já o sabíamos.” 
4) Separamos por vírgula os termos aos quais queremos dar realce, mormente quando pleonásticos ou na ordem inversa. 
Exemplo: “As folhas, levou-as o vento”. 
“Ao homem, deu-lhe Deus a sensibilidade para amar o bem”. (Herculano) 
“Arquiteto do Mosteiro de santa Maria, já o não sou”. (Herculano) 
“Havia, mesmo, um recruta inexperiente”. 
5) A vírgula também é empregada para indicar a elipse do verbo. 
Exemplo: “Finalmente, vão os bons para o céu e os maus, para o inferno”. (Vieira) 
“O colégio compareceu fardado; a diretoria, de casaca”. (R. Pompéia) 
“Na feira, compramos frutas, no supermercado, açúcar, no açougue, carne”. 
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6) Nas datas separam-se os topônimos, também se separam o numeral que vem após o nome da rua, mas que, 
entretanto, se refere à palavra casa subentendida. 
Exemplo: São Paulo, 20 de Setembro de 1973. 
Rua Padre Machado, 931. 
3 – PONTO-E-VÍRGULA 
O ponto-e-vírgula indica pausa maior que a da vírgula e deve ser empregado para manter e entoação usada na 
oração anterior. 
Exemplo: “Os pirilampos são insetos fanáticos por madeira apodrecida, pequenos insetos e lesmas; os vaga-lumes 
preferem comer apenas folhas e plantas, por isso são chamados de filófagos”. 
“Os pássaros têm asas e voam; os animais têm patas e andam; que tens feito do teu pensamento” ? 
O ponto-e-vírgula substitui a vírgula quando se deseja acentuar o sentido adversativo ou o conclusivo das conjunções. 
Exemplo: “A minha alegria apareceu e desapareceu, a modo de relâmpago; mas a minha afronta durará sempre”. 
“Nossa intenção é ajudá-los, dar de nós o que temos de melhor, por isso estamos aqui”. 
UNIDADE 
9 COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
Entende-se por colocação pronominal a relação adequada do pronome oblíquo átono com o verbo. Por isso, re-ceberá 
o nome “proclítico” o que vier antes do verbo. 
Exemplo: Eu te amo 
 verbo 
Pronome oblíquo átono. 
Pronomes Oblíquos Átonos 
1° pessoa : me, nos 2° pessoa : te, vos 3° pessoa : se, lhe(s), o(s), a(s) 
1 – CASOS DE PRÓCLISE 
1°) Ocorre próclise quando houver partícula atrativa. São elas : 
1.1 – Partícula de negação: não, nunca, jamais. 
Exemplo: Não te verei hoje. 
 Pronome antes do verbo 
Partícula de negação. 
1.2 – Pronome demonstrativo: este, esse, aquele etc. 
Exemplo: Isto me interessa. 
 pronome antes do verbo 
pronome demonstrativo 
1.3 – Pronome indefinido: alguém, ninguém etc. 
Exemplo: Alguém me disse isto. 
 pronome antes do verbo 
pronome indefinido. 
1.4 – Pronome interrogativo: que ?, quem ? etc. 
Exemplo: Quem me chamou ? 
 pronome antes do verbo 
pronome interrogativo 
1.5 – Pronome relativo: que, quem etc. 
Exemplo: A pessoa que me chama de amigo não veio. 
 pronome antes de verbo 
pronome relativo. 
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  • 1. Neon Concursos Ltda Atividade Econômica: educação continuada, permanente e aprendizagem profissional Diretora: Maura Moura Dortas Savioli Empresa fundada em janeiro de 1998 ANO XVII – Av. Mato Grosso, 88 – Centro – Campo Grande – Mato Grosso do Sul Fone/fax: (67) 3324 - 5388 www.NeonOnline.com.br LÍNGUA PORTUGUESA MATERIAL CONTENDO TEORIA E 75 QUESTÕES - 343 ITENS Equipe Técnica: Arlindo Pionti John Santhiago Johni Santhiago Mariane Reis PROFESSOR: Márcio Sobrinho AGENTE - PF - 2014 Aluno(a): ______________________________________________________________________ Período: _______________________________ Fone: __________________________________
  • 2.
  • 3. SUMÁRIO UNIDADE 1 – FONÉTICA E FONOLOGIA ................................................................................................05 UNIDADE 2 – ACENTUAÇÃO GRÁFICA..................................................................................................07 UNIDADE 3 – SEMÂNTICA .......................................................................................................................09 UNIDADE 4 – HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS ..........................................................................................10 UNIDADE 5 – ESTRUTURA E PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS ....................................13 UNIDADE 6 – CLASSE DE PALAVRAS ...................................................................................................16 UNIDADE 7 – ANÁLISE SINTÁTICA ........................................................................................................34 UNIDADE 8 – PONTUAÇÃO .....................................................................................................................43 UNIDADE 9 – COLOCAÇÃO PRONOMINAL............................................................................................45 UNIDADE 10 – CONCORDÂNCIA NOMINAL .............................................................................................47 UNIDADE 11 – CONCORDÂNCIA VERBAL ...............................................................................................49 UNIDADE 12 – REGÊNCIA VERBAL ..........................................................................................................51 UNIDADE 13 – CRASE................................................................................................................................53 UNIDADE 14 – COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAIS.................................................................................55 UNIDADE 15 – REFORMA ORTOGRÁFICA DA LÍNGUA PORTUGUESA ................................................57 UNIDADE 16 – TIPOLOGIA TEXTUAL........................................................................................................61
  • 4. PROVAS CESPE / UnB − 2014 DATA 75 Q 343 I PÁG. 1 Conhec. Bás.-(Exceto C2,3,6)-(NS)-(M)-ANATEL 14/09/2014 04 20 64 2 Conhec. Bás.-(Todos Cargos)-(NM)-(T)-ANATEL 14/09/2014 04 20 67 3 Conhec. Bás.-(C3,8a18)-(NS)-(M)-TJ-SE 15/06/2014 03 16 71 4 Téc. Jud.-(Ár. Adm.-Jud.)-(CB)-(C19)-(NM)-(T)-TJ-SE 15/06/2014 03 14 74 5 Estudantes do CIL-(CB)-BSF-SEE-DF 18/05/2014 02 10 77 6 Servidores Públicos do GDF-(CB)-SPU-BSF-SEE-DF 18/05/2014 04 21 79 7 Téc. Adm. Pública-(CB)-(NM)-(M)-TC-DF 11/05/2014 03 14 82 8 Conhec. Bás.-(C1a3 e 5a7)-(NS)-(M)-TC-DF 04/05/2014 02 11 84 9 Auditor Controle Externo-(Pr. Obj.)-(CB)-(NS)-(M)-TC-DF 27/04/2014 03 12 86 10 Conhec. Bás.-(Todos Postos de Trabalho)-(NS)-(M)-MEC 27/04/2014 02 11 89 11 Téc. Leg.-(Atrib. Ag. Pol. Legisl.)-(NM)-(T)-CD 20/04/2014 05 20 91 12 Anal. Leg.-(Atrib. Cons. Orç. e Fisc. Fin.)-(CB)-(NS)-(M)-CD 13/04/2014 09 37 96 13 Contador-(C1)-(CB)-(NS)-(T)-MTE 06/04/2014 03 12 103 14 Agente Adm.-(C2)-(CB)-(NM)-(M)-MTE 06/04/2014 04 15 106 15 Conhec. Bás.-(Todos Cargos)-(NS)-(M)-ICMBio 06/04/2014 04 15 109 16 Conhec. Bás.-(Todos Cargos)-(NM)-(T)-ICMBio 06/04/2014 03 15 112 17 Agente Administrativo-(C9)-(NI)-(T)-MJ-DPF 16/02/2014 02 10 115 18 Soldado-(Pr. Obj.)-(CB)-(NM)-(M)-CBM-CE 16/02/2014 04 15 117 19 1º Tenente-(Pr. Obj.)-(CB)-(NS)-(T)-CBM-CE 16/02/2014 04 25 120 20 Anal. Téc. Adm.-(C1)-(CB)-(NS)-(M)-MDIC 09/02/2014 04 15 124 21 Agente Administrativo-(C2)-(CB)-(NI)-(T)-MDIC 09/02/2014 03 15 127 GABARITOS 130
  • 5. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA PORTUGUESA UNIDADE 1 FONÉTICA E FONOLOGIA Estuda os sons como são produzidos a partir de um significante dado: 1 – CLASSIFICAÇÃO DAS LETRAS E DOS FONEMAS ( ) á som x sons k i som i − T som t − − − a tônico e s Ex. : Táxi Letra é representação gráfica (vogal, semivogal e consoante). Fonema é a realização sonora da letra (fonema vocálico, fonema neutro, fonema consonantal). Veja a relação: 1. Fonema vocálico é representado pelas vogais. 2. Fonema neutro é representado pelas semivogais. 3. Fonema consonantal é representado pelas consoante. Observação: Para se contar o número de letras e de fonemas, siga o seguinte macete Fonemas = Letras – Dígrafos F = L – D Dígrafo = duas letras que correspondem a um fonema e este pode ser vocálico ou consonantal. • Dígrafo Consonantal: duas letras representando apenas um fonema consonantal. São eles: rr, ss, nh, lh, sc, sç, xc, ch, nh, qu, gu Exemplo: Quantas letras, fonemas e dígrafos há na palavra Exceção 7L (e-x-c-e-ç-ã-o) / 1D (xc) F = L – D F = 7 – 1 F = 6 Resposta: 7L 1D 6F • Dígrafo Vocálico: duas letras representando apenas um fonema vocálico. São eles: am, an /ã/, em, em /e/, im, in /i/ om, on /õ/, um, um /u/ Exemplo: campo = 5L (c-a-m-p-o) / 1D / 4F Observação 1: Tal macete não funciona em duas situações: 1ª) Quando o “x” possui valor de “ks” Exemplo: táxi = 4L e 5F 2ª) Quando possuir a consoante “h”, pois essa não possui valor fonético. Exemplo: hotel = 5L e 4F Observação 2: Os conjuntos “am” e “em” podem representar, foneticamente, ditongos decrescentes nasais. Isso ocorrerá em palavras como: Amavam: “am” possui som de /ãu/ Também: “em” possui som de /ei/ O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 5
  • 6. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA 2 – SÍLABAS É a menor unidade da palavra que possui como núcleo uma vogal. Devido a isso, o número de sílabas de uma pa-lavra será igual ao número de vogais. Exemplo: caneta possui três sílabas – ca-ne-ta – e três vogais – a – e – a. Além disso, as palavras podem ser classificadas: 1º) Quanto ao número de sílabas na palavra. – monossílabas nó, chá (uma sílaba) – dissílabas chalé, porta (duas sílabas) – trissílabas música, íamos (três sílabas) – polissílabas paralelo, dicionário (mais de três sílabas) 2º) Quanto à tonicidade – tônica = músculo (mus) – átona = chalé (cha) – subtônica = somente (so) Observação 1: A subtônica só ocorre em palavras derivadas, pois recebe tal classificação a sílaba tônica da palavra primitiva. Exemplo: chapéu (palavra primitiva) sílaba tônica cha peu zi nho (palavra derivada) sílaba tônica sílaba subtônica A sílaba tônica da palavra primitiva tornar-se-á subtônica na derivada. Observação 2: A átona será toda sílaba diferente da tônica e da subtônica. Além disso, podem ser classificadas como pretônica e postônica. Tais classificações só são empregadas nas sílabas vizinhas à tônica. Exemplo: história: his ( átona pretônica ), tó ( tônica ), ria ( átona postônica ) 3º) Quanto à posição da sílaba tônica - Oxítona: a última sílaba é a tônica. Exemplo: ureter, cateter, sutil, jiló, chalé. - Paroxítona: a penúltima sílaba é a tônica. Exemplo: apóio, apoio, flúor, grátis, Márcio. - Proparoxítona: a antepenúltima sílaba é a tônica. Exemplo: último, ímpares, díspares, sílaba, tônico. 3 – ENCONTROS VOCÁLICOS a) Ditongo É o encontro de uma vogal com uma semivogal ou de uma semivogal com outra vogal. Por isso, há: 1º) Ditongo Crescente – encontro de semivogal com vogal. Exemplo: História (ia) i – semivogal a – vogal 2º) Ditongo Decrescente – encontro de vogal com semivogal. Exemplo: Jóquei (ei) e – vogal i – semivogal Observação: Dependendo da classificação vogal, o encontro vocálico também pode ser classificado como oral e nasal. Além disso, o oral pode ainda ser aberto e fechado. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 6
  • 7. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA Exemplo: ação - /ãu/ ditongo decrescente nasal Quando - /uã/ ditongo crescente nasal Íeis - /ei/ - ditongo decrescente oral fechado Anéis - /éi/ - ditongo decrescente oral aberto História - /ia/ - ditongo crescente oral aberto Mário - /io/ - ditongo crescente oral fechado b) Tritongo É o encontro inseparável de uma semivogal, uma vogal com outra semivogal. Exemplo Paraguai (uai) u – semivogal a – vogal i – semivogal Além disso, eles podem ser: 1º) Oral – quando a vogal for oral. Exemplo Uruguai (a) – oral. 2º) Nasal – quando a vogal for nasal. Exemplo saguão (ã) – nasal. c) Hiato É o encontro de uma vogal com outra que permanecem em sílabas diferentes. Exemplo: Saúde – sa-ú-de. Observação: Qualquer encontro de vogais iguais é classificado como hiato. Exemplo: Saara, xiita, caatinga, veemência UNIDADE 2 ACENTUAÇÃO GRÁFICA 1 – REGRAS DE ACENTUAÇÃO 1º) Acentuam-se todas as proparoxítonas. Exemplo: Ortográfico, gástrico, íamos, hífenes. 2º) Acentuam-se as paroxítonas terminadas em: MACETE: Us/ei /um/ l/i/r/ão /n/ /on/x/ps (Macete que sintetiza as terminações das paroxítonas acentuadas.) us – vírus um – álbum / álbuns ei – (ditongo) - jóquei, história l – amável i(s) – júri / lápis r – repórter ão(ã) – órgão / órfã n – hífen on – próton x – ônix ps – bíceps Obs.: Ao ser justificado o uso de acento paroxítono, faça-o assim: Exemplo: dicionário – paroxítona terminada em ditongo crescente (io). Observação: As paroxítonas terminadas em ens não recebem acento. Exemplo: hifens, itens, polens, jovens. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 7
  • 8. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA 3º) Acentuam-se as oxítonas terminadas em “a(s)”, “e(s)”, “o(s)”, “em” ou “ens”. Exemplo.: sofá, ananás, café, revés, dominó, retrós, refém, parabéns. 4º) Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em “a(s)”, “e(s)”, “o(s)”. Exemplo: má, pás, ré, mês, dó, nós Observação: Monossílabo tônico terminado em “u” não recebe acento. Exemplo: nu 5º) Acentuam-se os ditongos abertos “éi”, “éu”, e “ói”. Exemplo: lençóis, anéis, véu. Observação 1: Esta regra, conforme a nova reforma ortográfica de 2009,.não se aplica mais para as palavras paroxítonas. Vocábulos como assembleia, apoio, Coreia devem ser grafadas sem acento. 6º) Acentua-se a primeira vogal dos encontros vocálicos “êe” e “ôo”, quando forem tônicas. Exemplo: Vôo, vêem. Observação: Para o encontro “ee”, lembre-se de credeleve, pois temos aí as únicas palavras acentuadas. Veja: CRE DE LE VE vêem lêem dêem crêem Observação 1: Não existe têem, pois no português grafa-se “ele tem”, “eles têm” e “ele retém”, “eles retêm”. Observação 2: Esta regra, conforme a nova reforma ortográfica de 2009, está extinta. 7º) Acentuam-se o “i” e o “u” tônicos que formarem hiato com a vogal anterior e estiverem sós ou juntos de ”s”. Exemplo: saída, saúde, saíste. Observação: “Sairdes” não recebe acento pois o “i” está junto de “r”. SA - IR - DES “Sem acento” Observação: De acordo com a reforma de 2009, se a regra do hiato ocorrer em palavra paroxítona e antes houver um ditongo, não mais ocorrerá acento gráfico. Exemplo disso é a palavra feiura ( fei-u-ra ). 8º) Usa-se trema nos conjuntos “qu” e “gu” seguidos pelas vogais “e” ou “i” com “u” pronunciado. Exemplo: cinqüenta, tranqüilo, agüentar, lingüiça. Observação: O trema, salvo em palavras estrangeiras como “Muller”, não se usa Língua Portuguesa, con-forme a reforma pela qual a língua passou em 2009. 9º) Acento diferencial, usa-se o acento para diferenciar palavras homônimas. Exemplo.: pára (verbo) para (preposição) pôr (verbo) por (preposição) pêlo (subs.) pélo (verbo) pelo (prep) pôde (pret. Perfeito) pode (presente) pólo (subs) polo (gavião) Extremidade substantivo têm (3ª pessoa plural) tem (3ªpes singular) Observação: O acento diferencial das paroxítonas está extinto conforme a reforma ortográfica de 2009. Ex-ceção apenas para o par “pôde” X “pode”. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 8
  • 9. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA UNIDADE 3 SEMÂNTICA 1 – CONCEITO É a parte da lingüística que estuda a significação. “A palavra e o seu sentido: a polissemia” Uma palavra pode apresentar mais de um significado (como nos indicam os dicionários) de tal modo que somente o contexto (a frase, o texto) determina o seu sentido: Veja: Aquela ave está perdendo as penas. (plumas) Quebrei a pena de sua caneta. (lâmina da caneta) 2 – A RELAÇÃO SEMÂNTICA ENTRE AS PALAVRAS 1 – Sinonímia: Palavras que apresentam sentido parecido e podem ser trocadas umas pelas outras. Exemplo.: A fantasia foi feita com penas. A fantasia foi feita com plumas. Obs.: Lembre-se de que não há sinônimos perfeitos. Cada palavra possui em si uma significação mais ampla ou mais restrita. Exemplo.: bicho – inseto oculista – oftalmologista belo – bonito 2 – Antonímia: Palavras que apresentam oposição de sentido Exemplo: bonito – feio Podem ser representados por: a) Radicais diferentes. Exemplo: antigo - novo b) Por prefixo. Exemplo: infeliz - feliz 3 – Homonímia: Palavras foneticamente iguais que possuem sentidos diferentes. Exemplo: são (verbo ser / eles são) são (saudável) são (santo) são ( verbo ser) Além disso, os homônimos podem ser: a – Homônimos Perfeitos – apresentam mesma grafia e pronúncia. Exemplo: fui (verbo ir - pretérito perfeito) fui (verbo ser - pretérito perfeito) b – Homônimos Homófonos – apresentam grafias diferentes e mesma pronúncia. Exemplo: caçar (apanhar) cassar (anular) c – Homônimos Homógrafos – apresentam mesma grafia e pronúncia diferente. Exemplo: ele (pronome) ele (substantivo, nome da letra L) O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 9
  • 10. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA 4. Significante e significado “Saussure pensa que o signo lingüístico resulta da união de um conceito com uma imagem acústica...sendo este o significante e aquele o significado.” (Adaptado de Edward Lopes) Então, pode-se definir assim: • Significante: parte física, visual. • Significado: definição ou conceito. A associação dos dois cria o vocábulo ou signo lingüístico. = ÁRVORE significante significado 5. Polissemia A partir de um significante, podem-se criar várias possibilidades de sentido – um paradigma semântico. Tal fato é próprio da língua, por isso não é um fenômeno restrito a um pequeno grupo de palavras. Exemplo: Embarcação: veleiro; canoa; iate; jangada. / Assistir: ver; ter direito; caber; morar. 6. Hiperonímia: uma palavra com sentido geral em relação a outras com sentido mais restrito. A estas se atribui o nome hipônimos. Exemplo: mamíferos (hiperônimo) cão, gato, leão, tigre, lobo, baleia, morcego ( hipônimos) 3 – PALAVRAS E SEUS EFEITOS DE SENTIDO 1 – Denotação: Significação básica de uma palavra, levando em consideração a informação que ela traz, sua referência. Exemplo: amásio / amante 2 – Conotação: Significação de uma palavra, considerando o seu sentido subjetivo, circunstancial. Exemplo: irresponsável e desmiolado (uso popular) Observação: Normalmente construído no contexto. UNIDADE 4 HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS Empregue adequadamente as palavras conforme os sentidos que estabelecerem na frase: 1 – Cessão/Sessão/Seção (ou Secção) * _____________ é o ato de ceder, de dar. * _____________ é o intervalo de tempo que dura uma reunião, uma assembléia. * A ____________ do terreno para a construção de uma creche agradou a todos. * _____________ significa “parte de um todo”, “corte”, “subdivisão”. * Compramos os presentes na ______________ de brinquedos. * A Câmara reuniu-se em _____________ extraordinária. * Ele fez a _____________ de seus direitos autorais àquela instituição. * Lemos na _____________ de Economia que a gasolina vai aumentar. * Assistimos a uma _____________ de cinema. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 10
  • 11. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA 2 – Por que/Por quê/Porquê/Porque * Usa-se __________ quando equivaler a pelo qual e flexões. * Usa-se __________ quando depois dele vier escrita, ou subentendida, a palavra razão. * Este é o caminho ____________ passo todos os dias. * Escreve-se _____ quando se tratar de uma conjunção causal ou explicativa; geralmente equivale a pois, uma vez que. * Não conheço as pessoas _________ tanto briga. * Não sei _________ ele ainda não chegou. * Escreve-se _________ quando se tratar de um substantivo; neste caso virá precedido de artigo ou de um outro de-terminante. * Venha imediatamente _________ o sorteio já vai começar. * __________ razão você não fez a tarefa ? * Nem o governo sabe o ___________ da inflação. * Foi bem na prova ___________ havia estudado bastante. * Ele não vai à festa ___________ ? * Não entendemos o __________ daquela atitude. 3 – Onde/Aonde/Donde * ______________ você nos leva com tal rapidez ? * A região ____________ vim já está muito desenvolvida. * Não sei _______________ te encontrar. * Esta é a casa _______________ moro. * ________________ você vai com tanta pressa ? 4 – Mal/Mau * Escolheu um _________ momento para sair. * Estava acometida de um _________ incurável. * ________ ela chegou, o casal foi embora. * Esta carta é _________ redigida. * Na festa ele se comportou __________ . * ________ começou a cantar, todos vaiaram. * Era um _________ para o qual não havia remédio. * O senhor não é _________ aluno. 5 – Há/A * _____dois anos que ele não aparece por aqui. * A formatura será daqui _____ duas semanas. * Luciana formou-se _____ quatro anos. * Daqui _____ um mês devo tirar férias. 6 – Senão/Se não * __________ chover amanhã, poderemos ir à praia. * Devemos entregar o trabalho no prazo, __________o contrato será cancelado. * Espero que faça bom tempo amanhã, __________ não poderemos ir à praia. * Ele só tem um __________ : não gosta de trabalhar. * A festa será amanhã à noite, __________ ocorrer nenhum imprevisto. 7 – Ao invés de/Em vez de * _______________ jogar futebol, preferimos ir ao cinema. * _____________ que previu a meteorologia, choveu muito ontem. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 11
  • 12. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA 8 – Ao encontro de/De encontro a * Aquelas atitudes iam __________________ que eles pregavam. * Sua atitude veio __________________que eu desejava: meus planos foram de água abaixo. 9 – Acerca de/Há cerca de/ a cerca de * Discutimos ______________ melhor saída para o caso. * ________ de uma semana, discutíamos a melhor decisão a tomar. * Havia uma placa ________________ cinco quilômetros. 10 – A fim de/Afim * O genro é um parente ___________ . * Ele saiu cedo ___________ não perder a carona. * Tratava-se de idéias ___________ . 11 – Demais/De mais * Elas falam ___________ . * Chamaram onze jogadores para jogar; os ___________ ficaram no banco. * Não haviam feito nada ___________ . 12 – À-toa/À toa * Andava _________ pelas ruas. * Ninguém lhe dava valor, era considerada uma pessoa _________ 13 – Mas/Mais /Más * Hoje comemos __________ verduras e menos carne. * Tivemos um aumento salarial, __________ a inflação foi maior. * Conheço muito bem suas ________ condutas. 14 – A par/Ao par * O dólar e o marco estão ____________. * Após a confissão, ficamos ____________ de tudo. 15 – Tampouco/Tão pouco * Não realizou a tarefa, _______________ apresentou qualquer justificativa. * Estudamos ______________ esta semana ! * Tenho _______________ entusiasmo pelo trabalho! Falso/Verdadeiro 1. ( ) Ela ri e não sabe o porquê. 2. ( ) Os motivos porque ela ri são esdrúxulos. 3. ( ) Cada um ri por que gosta de rir. 4. ( ) Você sabe por que ela ri ?. 5. ( ) Todos estão corretos, por que são livres. 6. ( ) Disseram-me porque chegaste cedo. 7. ( ) Eles me disseram porque quiseram. 8. ( ) Volta logo, porque te amo ! . 9. ( ) Ele fugiu não sei por quê... 10. ( ) Veja o abismo por que passamos. 11. ( ) Os amigos, não sei por quê, foram sumindo. 12. ( ) Não vejo nenhum porquê em saíres sozinha. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 12
  • 13. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA UNIDADE 5 ESTRUTURA E PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 1 – ESTRUTURA DAS PALAVRAS A palavra é subdivida em partes menores, chamadas de elementos mórficos ou morfemas. Exemplo: menininho – menin- + -inho felicidade – felic- + -dade MORFEMA DEFINIÇÃO: Menor unidade de sentido da palavras. 1. ELEMENTOS MÓRFICOS Os elementos mórficos são: • Radical; • Vogal temática; • Tema; • Desinência; • Afixo; • Vogais e consoantes de ligação. 1.1. RADICAL O significado básico da palavra está contido nesse elemento; a ele são acrescentados outros elementos. Exemplo: pedra, pedreiro, pedrinha. 1.2. VOGAL TEMÁTICA VERBAL Possui a função de preparar o radical para receber as desinências e também indicar a conjugação a que o verbo pertence. Exemplo: cantar, vender, partir. 1.3. VOGAL TEMÁTICA NOMINAL Possui a função de preparar o radical para receber as desinências nominais de gênero ou número. Exemplo: bolo ( bol- + -o ) As vogais temáticas nominais são –a, -e, -o. OBSERVAÇÃO 1: Nem todas as formas verbais possuem a vogal temática. Exemplo: parto (radical + desinência) OBSERVAÇÃO 1: 1.4. TEMA: É o radical com a presença da vogal temática. Exemplo: o choro, ele canta. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 13
  • 14. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA 1.5. DESINÊNCIAS São elementos que indicam as flexões que os nomes e os verbos podem apresentar. São subdivididas em: a) DESINÊNCIAS NOMINAIS – indicam o gênero e número. As desinências de gênero são a e o; as desinências de número são o s para o plural e o singular não tem desinência própria. Exemplo: • gat-( Radical) / -o (desinência nominal de gênero) • Gat- (Radical) / -o (desinência nominal de gênero) / -s (desinência nominal de número) b) DESINÊNCIAS VERBAIS – indicam o modo, número, pessoa e tempo dos verbos. Exemplo: cant-( radical ) / -á(vogal temática) / -va ( desinência modo-temporal ) - mos (desinência número-pessoal) 1.6. AFIXOS São elementos que se juntam aos radicais para formação de novas palavras. Os afixos podem ser: • PREFIXOS – quando colocado antes do radical; Exemplo: impróprio • SUFIXOS – quando colocado depois do radical Exemplo: alegremente 1.7. VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO São elementos que são inseridos entre os morfemas (elementos mórficos), em geral, por motivos de eufonia, ou seja, para facilitar a pronúncia de certas palavras. Exemplos: silvícola, paulada, cafeicultura. 2 – PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS • PALAVRAS PRIMITIVAS – palavras que não são formadas a partir de outras. Exemplo: pedra, casa, paz, etc. • PALAVRAS DERIVADAS – palavras que são formadas a partir de outras já Existentes. Exemplo: pedreiro (derivada de pedra), livreiro (derivada de livro). • PALAVRAS SIMPLES – são aquelas que possuem apenas um radical. Exemplo: mesa, palavra, crise. • PALAVRAS COMPOSTAS – são palavras que apresentam dois ou mais radicais. Exemplo: pão-de-ló, planalto, guarda-noturno. Os dois principais processos de formação de palavras são: derivação e composição. 1. DERIVAÇÃO É o processo pelo qual palavras novas (derivadas) são formadas a partir de outras que já existem (primitivas). Podem ocorrer das seguintes maneiras: • Prefixal; • Sufixal; • Prefixal e sufixal; • Parassintética; • Regressiva; • Imprópria. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 14
  • 15. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA 1.1. PREFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo a um radical. Exemplo: descrer, impróprio. 1.2. SUFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um sufixo a um radical. Exemplo: camiseiro, livreiro. 1.3. PARASSINTÉTICA – processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo e sufixo simultaneamente ao radical. Exemplo: anoitecer, pernoitar. 1.4. PREFIXAL E SUFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo e sufixo não simultaneamente ao radical. Exemplo: deslealdade, infelizmente 1.5. REGRESSIVA – processo de derivação em que são formados substantivos a partir de verbos. Exemplo: Ninguém justificou o atraso. (do verbo atrasar) / O debate foi longo. (do verbo debater) 1.6. IMPRÓPRIA – processo de derivação que consiste na mudança de classe gramatical da palavra sem que sua forma se altere. Exemplo: O jantar estava ótimo 2. COMPOSIÇÃO É o processo pelo qual a palavra é formada pela junção de dois ou mais radicais. A composição pode ocorrer de duas formas: JUSTAPOSIÇÃO e AGLUTINAÇÃO. 2.1. JUSTAPOSIÇÃO – quando não há alteração nas palavras e continua a serem faladas (escritas) da mesma forma como eram antes da composição. Exemplo: girassol (gira+sol), pé-de-moleque (pé+de+moleque) 2.2. AGLUTINAÇÃO – quando há alteração em pelo menos uma das palavras seja na grafia ou na pronúncia. Exemplo: planalto (plano + alto) Além da derivação e da composição existem outros tipos de formação de palavras que são hibridismo, abreviação e onomatopéia. 3. ABREVIAÇÃO OU REDUÇÃO É a forma reduzida apresentada por algumas palavras: Exemplo: auto (automóvel), quilo (quilograma), moto (motocicleta). 4. HIBRIDISMO É a formação de palavras a partir da junção de elementos de idiomas diferentes. Exemplo: automóvel (auto – grego + móvel – latim), burocracia (buro – francês + cracia – grego). 5. ONOMATOPÉIA Consiste na criação de palavras através da tentativa de imitar vozes ou sons da natureza. Exemplo: fonfom, cocoricó, tique-taque, boom! O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 15
  • 16. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA UNIDADE 6 CLASSE DE PALAVRAS As palavras da língua portuguesa estão agrupadas em dez classes gramaticais agregadas em duas classificações: 1 – VARIÁVEIS - Substantivo - Adjetivo - Artigo - Pronome - Numeral - Verbo Variáveis Obs.: São variáveis as palavras que flexionam em gênero, número, pessoa, modo, tempo ou voz. Exemplo: Eu canto porque o instante existe. E minha vida está completa. Não sou alegre nem triste. Sou poeta. 1.1 – SUBSTANTIVO Substantivo: nomeia seres e é, normalmente, especificado por outra palavra. Exemplo: ... “o instante” subs. –p especificado por “o” artigo 1º) Gênero – no português, os substantivos, podem ser masculinas e femininas. Por isso, eles podem ser classificados como uniforme ou biforme. 1. Substantivos Biformes São os que apresentam duas formas; uma para o masculino e outra para o feminino. Exemplo: médico / médica senhor / senhora pai / mãe genro / nora 2. Substantivos Uniformes São os que apresentam uma única forma para o masculino e para o feminino e, além disso, subdivide-se em epice-no, sobrecomum e comum-de-dois. 2.1. Substantivos Uniformes Epiceno São designativos de animais e para determinar gênero, faz uso dos adjetivos macho e fêmea. Exemplos: o jacaré macho / o jacaré fêmea a onça macho / a onça fêmea 2.2. Substantivos Uniformes Sobrecomuns São designativos de pessoas. Neste caso, a diferença de uso não é especifica por artigos ou outros determinantes, que são invariáveis. Exemplos: a criança o cônjuge o eclipse a cal O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 16
  • 17. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA 2.3. Substantivos Uniformes Comuns-de-dois Aqui a diferença é atribuída à variação do especificador. Exemplo: o artista/ a artista o dentista / a dentista o estudante / a estudante 2º) Número – no português, os substantivos podem ser singulares ou plurais. Exemplo: Aluno, mãe, pé-de-moleque ( singular) Alunos , mães, pés-de-moleque ( plural) 1. Plural das palavras simples a) Terminadas em -r ou -z recebem -es Exemplo: mar es vez es cruz es lar es b) Terminadas em -s, se oxítonas, recebem - es. Caso contrário, são invariáveis. Exemplo: ananás - ananases ( oxítona) o lápis - os lápis ( paroxítona) o ônibus - os ônibus ( proparoxítona ) c) Terminadas em l e antecedido por a, e, o, u , troca-se o l por is. Exemplo: animal - animais. anel - anéis farol - faróis paul - pauis Obs.: Se a palavra terminar em - il, haverá duas regras: 1ª ) Se oxítona , troca-se L por - s. Exemplo: barril - barris 2ª ) Se não-oxítonas, troca-se o il por -eis. Exemplo: fóssil - fósseis d) Terminadas em -x , são invariáveis. Exemplo: o tórax/ os tórax 2. Plural das palavras compostas. a – Variam todos os elementos. Substantivo + substantivo Exemplo: cirurgiões-dentistas Substantivo + adjetivo Exemplo: amores-perfeitos Adjetivo + substantivo Exemplo: boas-vidas Numeral + substantivo Exemplo: terças-feiras Verbo + Verbo (iguais) Exemplo: corres-corres b – Varia só o primeiro elemento Substantivo + preposição + substantivo Exemplo: pés-de-moleque Substantivo + substantivo qualificador Exemplo: navios-escola O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 17
  • 18. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA c – Varia só o último elemento Verbo + substantivo: Exemplo: beija-flores Advérbio + adjetivo: Exemplo: sempre-vivas Onomatopéia: Exemplo: bem-te-vis Palavra invariável + palavra variável: Exemplo: além-mares. d – São invariáveis Verbo + palavra pluralizada: Exemplo: saca-rolhas Verbo + verbo: Exemplo: leva e traz. (Mas como sentidos opostos) Palavras Como: Exemplo: arco-íris. 1.2 – ADJETIVO Adjetivo: qualifica seres. Exemplo: “Não sou alegre nem triste...”. Indicam um estado do “eu”, palavra substantiva. 1. Gênero = quanto ao gênero, o adjetivo pode ser uniforme e biforme. 1.1. Uniforme = única forma para os dois gêneros. Exemplo: doente, paciente, simples, feliz. 1.2. Biforme = duas formas; uma para o masculino e, outra, para o feminino. Exemplo: simpático (a), bom/boa, novo (a). 2. Número = quanto ao número, o adjetivo pode ser singular e plural. 2.1. Palavras Simples = mesmas regras dos substantivos. 2.2. Palavras Compostas = varia só o último elemento. Adjetivo + adjetivo Exemplo: sapatos marrom-escuros. acordos sócio-luso-brasileiros. 3. Grau = os adjetivos podem ser comparativos e superlativos. Veja esquema abaixo : Grau Comparativ o de igualdade de inferiorid ade de superiorid ade sintético analítico de inferiorid ade de superiorid ade absoluto relativo Grau Superlativ o Grau do Adjetivo 3.1. Grau Comparativo de Igualdade: tão ... quanto (como). Exemplo: Fabiana é tão bela quanto/como a irmã. 3.2. Grau Comparativo de Superioridade: mais ... (do) que. Exemplo: Fabiana é mais bonita (do) que a irmã. 3.3. Grau Comparativo de Inferioridade: menos ... (do) que. Exemplo: Fabiana é menos feia (do) que a irmã. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 18
  • 19. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA 3.4. Grau Superlativo Relativo de Inferioridade: menos ... de . Exemplo: Fabiana é a menos feia de todas. artigo preposição. 3.5. Grau Superlativo Relativo de Superioridade: mais ... de. Exemplo: Fabiana é a mais bonita de todas. artigo preposição 3.6. Grau Superlativo Absoluto Sintético: érrimo + íssimo ílimo adjetivo Exemplo: Fabiana é boníssima. 3.7. Grau Superlativo Absoluto Analítico: Adv. (muito) + adjetivo. normalmente Exemplo: Fabiana é muito bonita. Obs.: mais grande e mais pequeno serão corretos caso se comparem duas características . Exemplo: A casa é mais grande que confortável . adj. 1 adj. 2 1.3 – ARTIGO Artigo: determina ou indetermina o substantivo. Por isso, divide-se em duas categorias: a) Definidos ou Determinantes: o, a, os, as. Exemplo: “o instante” substantivos artigo: determina o substantivo. b) Indefinido ou Indeterminante: um, uma, uns, umas. Exemplo: “um poeta” substantivo artigo: indetermina o substantivo 1.4 – PRONOME Pronome: substitui ou acompanha o nome, indicando uma das três pessoas gramaticais. Exemplo: “E minha vida está completa”. Especifica o substantivo “vida”, acompanhando-o e dando-lhe noção de posse. 1°) Demonstrativos 1° Pessoa: este(s), esta(s), isto. 2° Pessoa: esse(s), essa(s), isso. 3° Pessoa: aquele(s), aquela(s), aquilo. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 19
  • 20. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA Para indicar noção espacial. a) Proximidade à pessoa com quem se fala (1° pessoa) Exemplo: Estes papéis aqui são do meu testamento. b) Proximidade à pessoa com quem se fala (2° pessoa) Exemplo: Esses livros aí são os mais importantes. c) Proximidade à pessoa de quem se fala (3° pessoa) Exemplo: Aqueles cartazes lá representam minhas esperanças. Para indicar noções temporais. a) Na indicação de um fato que ocorre no tempo presente ou no momento em que se fala. (1° pessoa). Exemplo: Neste ano, irei à Espanha. No ano em que me encontro. b) Na indicação de um fato que ocorreu no tempo passado relativamente próximo ao presente. (2° pessoa). Exemplo: Em maio fui viajar. Nesse mês encontrei muitos amigos. No mês de junho.
  • 21. mês próximo ao presente em que me encontro c) Na indicação de um fato que ocorreu no tempo passado, mas distante do presente. (tempo remoto e incerto). Exemplo: Em 1950 realizou-se a Copa do Mundo no Brasil; naquele ano o Uruguai foi campeão. (tempo distante) Para indicar o que já foi dito ou sê-lo-á. a) Fato que será dito. Exemplo: Só desejo isto: sua felicidade. b) Fato que já foi dito. Exemplo: Subjetivismo , apego à natureza ; essas são algumas características do Romantismo. Emprega-se “este” em oposição a “aquele” na indicação de elementos já mencionados. Exemplo: Estudo as línguas português e espanhola; esta por devoção; aquela por patriotismo. espanhola portuguesa 2º ) Pessoais 1 – Pessoais dos casos reto e oblíquo. Reto Oblíquo 1° pessoa eu, nós me, nos, mim, comigo, nós, conosco 2° pessoa tu, vós te, vos, ti, contigo, vós, convosco 3° pessoa ele(s), ela(s) se, si, consigo, ele(s),ela(s), o (s), a (s), lhe, lhes Uso dos pronomes pessoais a) mim/eu – ti/tu a.1) Usam-se eu e tu quando esses possuírem a função de sujeito. Exemplo: Isto é para eu fazer / Isto é para tu fazeres. sujeito de fazer sujeito de fazer. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 20
  • 22. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA a.2) Usam-se mim e ti ( ou você) quando esses vierem preposicionados e não possuírem após verbo no infinitivo. Exemplo: Não há nada entre mim e ti ( ou você). preposição não há verbo no infinitivo após b) Conosco – com nós/ convosco – com vós. b.1) Com nós e com vós usam-se quando existir algum especificador após. (Usa-se forma analítica). Exemplo: Elas querem sair com nós dois. forma analítica especificador b.2) Conosco e convosco usam-se quando não existir algum especificador após . (usa-se forma sintética). Exemplo: Elas querem sair conosco. Forma sintética não há verbo no infinitivo após c) Consigo: só pode ser utilizado como referência a “com ele(a)(s) mesmo(a)(s)” ou “com você(s) mesmo(a)(s)”. Exemplos: O advogado levou consigo todas as provas. / Você poderá levar consigo todos os livros didáticos. d) Contigo, te e ti : quando o referente for tu. Exemplo: Quando fores à praia, leva contigo o protetor solar. e) Com você, se, lhe e si: quando o referente for você. Exemplo: Quando for à praia, leve com você o protetor solar. 2 – Pronomes Pessoais de Tratamento: são pronomes de segunda pessoa que pedem verbos e complementos na terceira. Pronomes Abreviações Usos Você v. familiar Senhorita(s) Srta/ Srtas moças solteiras Senhor Sr Respeitoso para homens Senhora(s) Sra. / Sr.as Respeitoso para mulheres Vossa(s) senhoria(s) V.S.a./ V.S.as. Correspondências comerciais Vossa Santidade V.S. papas Vossa Reverendíssima(s) V.Rev.ma sacerdotes Vossa Eminência V.Em.a. cardeais Vossa(s) Alteza(s) V.A./V.V.A.A. Príncipes e duques Vossa(s) Majestade(s) V.M./V.V.M.M. Reis e imperadores Vossa Magnificência V.Mag ª Reitores de universidade Vossa Excelência V. Exemplo ª Altas autoridades Exemplo: Vossa Excelência conhece os seus verdadeiros amigos verbo complemento Ambos na 3 ª pessoa Observação: Em alguns contextos, o tratamento pode ser iniciado pela forma Sua. Isso ocorrerá quando a autori-dade for a pessoa de quem se fala, ou seja, terceira pessoa. Exemplo: Se Sua Excelência, o governador, estiver disponível, pergunte-lhe se ele pode atender-me agora. 1.5 – NUMERAL Numeral: quantifica os seres ou designa a ordem numérica. Exemplo: Duas mulheres ® Duas (enumera) ® cardinal. O dobro de pessoas ® Dobro (multiplica) ® multiplicativo. A metade das folhas ® metade (fraciona) ® fracionário. Primeiro dia ® Primeiro (ordena) ® ordinal. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 21
  • 23. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA 1.6 – VERBO Verbo: indica uma ação ou um estado do sujeito, concordando com o último em número e pessoa. Exemplo: A aeronave chegou. (ação do sujeito) ação 1. Conceito Verbo é a palavra variável que exprime ação, fenômeno, estado ou mudança de estado, na perspectiva do tem-po. Exemplo: Ele joga no Guarani. (ação no tempo presente) Venta pouco hoje. (fenômeno no tempo presente) João estava preocupado. (estado no tempo passado) Ele se tornará um grande líder sindical. (mudança de estado no tempo futuro) 2. Estrutura Os elementos que constituem as formas verbais são: radical, vogal temática, tema (radical + vogal temática) e de-sinência. Exemplo: estud. á sse mos radical vogal desin. desin. número-temática modo-temporal -pessoal 3. Conjugação Quanto à conjugação, os verbos são classificados em: 1ª conjugação: verbos terminados em ar. Exemplo: cantar, falar, amar. 2ª conjugação: verbos terminados em er. Exemplo: vender, beber, comer. 3ª conjugação: verbos terminados em ir. Exemplo: partir, fugir, florir. Às vogais que caracterizam a conjugação dá-se o nome de vogais temáticas. Exemplo: cantar (a = vogal temática), vender (e = vogal temática), partir (i = vogal temática). 4. Formas rizotônicas e arrizotônicas Em grego, rhíza significa raiz. Formas rizotônicas são aquelas em que a sílaba tônica do verbo permanece dentro do radical (da raiz). Exemplo: canto, venda, parta. Formas arrizotônicas são, por sua vez, aquelas em que a sílaba tônica do verbo permanece fora do radical. Exem-plo: cantamos, vendamos, partirás. 5. Flexões O verbo varia quanto a número, pessoa, modo, tempo e voz. a) Número: o verbo admite dois números – singular e plural. É singular quando se refere a só uma pessoa ou coisa, e plural quando se refere a mais de uma pessoa ou coisa. Exemplo: eu estudo, ele estuda (singular); nós estudamos, eles estudam (plural). b) Pessoa: o verbo apresenta três pessoas: a primeira – a que fala: eu canto (singular), nós cantamos (plural); a segunda – a quem se fala: tu cantas (singular), vós cantais (plural); a terceira – de quem se fala: ele canta (singular), eles cantam (plural). c) Modo: o verbo possui diferentes maneiras de expressar a ação ou estado do sujeito. Além das formas nominais (infinitivo, gerúndio e particípio), há três modos: indicativo, subjuntivo e imperativo. O indicativo exprime um fato real, indica uma informação. Exemplo: Eu estudo Português. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 22
  • 24. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA O subjuntivo indica um fato provável, possível de se acontecer, mas que depende de algo. Exemplo: Meu mestre deseja que eu estude Português. O imperativo apresenta uma ordem, uma súplica, um pedido. Exemplo: Estude Português. d) Tempo: indica o momento em que se dá a ação. Os três tempos fundamentais são: presente, passado e futuro. O presente designa uma ação ocorrida no momento em que se fala. Exemplo: Eu estudo. O passado ou pretérito designa uma ação ocorrida anteriormente ao momento em que se fala. Exemplo: Eu estudei durante todas as férias. O futuro designa uma ação que ainda vai acontecer. Exemplo: Eu estudarei. • O conjunto dos tempos verbais, dentro de seus respectivos modos, pode ser assim esquematizados com o verbo estudar, da 1ª conjugação: INDICATIVO a) Presente: eu estudo b) Pretérito Imperfeito: eu estudava c) Pretérito Perfeito Simples: eu estudei d) Pretérito Perfeito Composto eu tenho estudado e) Pretérito mais-que-perfeito Simples eu estudara f) Pretérito mais-que-perfeito Composto: eu tivera estudado g) Futuro do presente Simples: eu estudarei h) Futuro do presente Composto: eu terei estudado i) Futuro do pretérito Simples: eu estudaria j) Futuro do pretérito Composto: eu teria estudado SUBJUNTIVO a) Presente: que eu estude b) Pretérito Imperfeito: se eu estudasse c) Pretérito Perfeito Composto: que eu tenha estudado d) Pretérito Mais-que-perfeito Composto: se eu estudasse e) Futuro Simples: quando eu estudar f) Futuro Composto: quando eu tiver estudado IMPERATIVO Afirmativo estuda tu, estude você, estudemos nós, estudai vós, estudem vocês. Negativo não estudes tu, não estude você, não estudemos nós, não estudeis vós, não estudem vocês. • Emprego dos modos e tempos verbais (verbos regulares) MODO INDICATIVO TEMPO DESINÊNCIAS Presente 1ª conj. o, as, a, amos, amais, amam 2ª conj. o, es, e, emos, eis, em 3ª conj. o, es, e, imos, is, em Pretérito perfeito 1ª conj. ei, aste, ou, amos, astes, aram 2ª conj. i, este, eu, emos, estes, eram 3ª conj. i. iste, iu, imos, istes, iram O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 23
  • 25. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA Pretérito mais-que-perfeito 1ª conj. ara, aras, ara, áramos, áreis, aram 2ª conj. era, eras, era, êramos, êreis, eram 3ª conj. ira, iras, ira, íramos, íreis, iram Pretérito imperfeito 1ª conj. ava, avas, ava, ávamos, áveis, avam 2ª conj. ia, ias, ia, íamos, íeis, iam 3ª conj. ia, ias, ia, íamos, íeis, iam Futuro do presente 1ª conj. arei, arás, ará, aremos, areis, arão 2ª conj. erei, erás, erá, eremos, ereis, erão 3ª conj. irei, irás, irá, iremos, ireis, irão Futuro do pretérito 1ª conj. aria, arias, aria, aríamos, aríeis, ariam 2ª conj. eria, erias, eria, eríamos, eríeis, eriam 3ª conj. iria, irias, iria, iríamos, iríeis, iriam MODO SUBJUNTIVO (Que) Presente 1ª conj. e, es, e, emos, eis, em 2ª conj. a, as, a, amos, ais, am 3ª conj. a, as, a, amos, ais, am Pretérito imperfeito (Se) 1ª conj. asse, asses, asse, ássemos, ásseis, assem 2ª conj. esse, esses, esse, êssemos, êsseis, essem 3ª conj. isse, isses, isse, íssemos, ísseis, issem Futuro (Quando) 1ª conj. ar, ares, ar, armos, ardes, arem 2ª conj. er, eres, er, ermos, erdes, erem 3ª conj. ir, ires, ir, irmos, irdes, irem FORMAÇÃO DO IMPERATIVO a) Imperativo afirmativo - 2ª pessoa do singular e plural à derivadas do presente do indicativo sem o s final. - 3ª pessoa do singular e plural, 1ª pessoa do plural à derivadas do presente do subjuntivo. b) Imperativo negativo – derivado do presente do subjuntivo Pres. Indicativo Imp. Afirmativo Pres. Subjuntivo Imp. Negativo Eu estudo Que eu estude Tu estudas Estuda tu Que tu estudes Não estudes tu Ele estuda Estude você/ele Que ele estude Não estude você Nós estudamos Estudemos nós Que nós estudemos Não estudemos nós Vós estudais Estudai vós Que vós estudeis Não estudeis vós Eles estudam Estudem vocês/eles Que eles estudem Não estudem eles • Classificação dos Verbos Quanto à flexão, os verbos classificam-se em: regulares; irregulares; defectivos; abundantes. – Regulares – são aqueles que seguem o modelo da conjugação. Quando um verbo é regular, o radical se mantém em todas as formas e as desinências são as mesmas. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 24
  • 26. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA – Irregulares – são aqueles que se apresentam com alterações no radical ou nas desinências. Exemplo: eu sou tu és eu faço tu fazes – Defectivos – são verbos de conjugação incompleta, ou seja, não apresentam algumas formas. Exemplo: colorir, falir. Consideram-se defectivos os chamados verbos unipessoais: - verbos que exprimem fenômenos da natureza (só se empregam na terceira pessoa do singular). Exemplo: chover, nevar, etc. - verbos que exprimem vozes de animais (só se empregam na terceira pessoa do singular e na terceira pessoa do plural.) Exemplo: miar, uivar, latir, etc. O gato mia muito. – Abundantes – são aqueles que possuem duas ou mais formas em um único modo, geralmente no particípio de alguns verbos. Infinitivo particípio regular particípio irregular aceitar aceitado aceito acender acendido aceso benzer benzido bento concluir concluído concluso exprimir exprimido expresso expulsar expulsado expulso enxugar enxugado enxuto prender prendido preso Observação: Com o particípio regular deve-se usar os auxiliares ter e haver e no particípio irregular empregam-se os auxiliares ser e estar. Exemplo: Tinha aceitado a proposta. A proposta foi aceita. Conjugação de alguns verbos irregulares que podem causar dificuldades quanto a determinados tempos. Odiar Indicativo - presente: odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam Subjuntivo - presente (que eu): odeie, odeies, odeie, odiemos, odieis, odeiem Dar Indicativo - presente: dou, dás, dá, damos, dais, dão - pretérito perfeito: dei, deste, deu, demos, destes, deram Subjuntivo - presente: dê, dês, dê, demos, deis dêem - pretérito imperfeito: desse, desses, desse, déssemos, désseis, dessem Mobiliar Indicativo - presente: mobílio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobíliam O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 25
  • 27. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA Subjuntivo - presente: mobílie, mobílies, mobílie, mobiliemos, mobilieis, mobíliem Aguar Indicativo - presente: águo, águas, água, aguamos, aguais, águam - pretérito perfeito: agüei, aguaste, aguou, aguamos, aguastes, aguaram Subjuntivo - presente: ágüe, ágües, ágüe, agüemos, agüeis, ágüem Averiguar Indicativo - presente: averiguo, averiguas, averigua, averiguamos, averiguais, averiguam - pretérito perfeito: averigüei, averiguaste, averiguou, averiguamos, averiguastes, averiguaram Subjuntivo - presente: averigúe, averigúes, averigúe, averigüemos, averigüeis, averigúem Magoar Indicativo - presente: magôo, magoas, magoa, ,magoamos, magoais, magoam - pretérito perfeito: magoei, magoaste, magoou, magoamos, magoastes, magoaram Subjuntivo - presente: magoe, magoes, magoe, magoemos, magoeis, magoem Nomear Indicativo - presente: nomeio, nomeias, nomeia, nomeamos, nomeais, nomeiam - pretérito imperfeito: nomeava, nomeavas, nomeava, nomeávamos, nomeáveis, nomeavam Subjuntivo - presente: nomeie, nomeies, nomeie, nomeemos, nomeeis, nomeiem Caber Indicativo - presente: caibo, cabes, cabe, cabemos, cabeis, cabem - pretérito perfeito: coube, coubeste, coube, coubemos, coubestes, couberam Subjuntivo - presente (que eu): caiba, caibas, caibamos, caibais, caibam - pretérito imperfeito (se eu): coubesse, coubesses, coubesse, coubéssemos, coubésseis, coubessem - futuro: (quando eu): couber, couberes, couber, coubermos, couberdes, couberem Crer Indicativo - presente: creio, crês, crê, cremos, credes, crêem - pretérito perfeito: cri, creste, creu, cremos, crestes, creram Subjuntivo - presente (que eu): creia, creias, creia, creiamos, creiais, creiam - pretérito imperfeito (se eu): cresse, cresses, cresse, crêssemos, crêsseis, cressem Haver Indicativo - presente: hei, hás, há, havemos, haveis, hão - pretérito perfeito: houve, houveste, houve, houvemos, houvestes, houveram O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 26
  • 28. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA Subjuntivo - presente (que eu): haja, hajas, haja, hajamos, hajais, hajam - futuro (quando eu): houver, houveres, houver, houvermos, houverdes, houverem Reaver Esse verbo é conjugado da mesma maneira que haver, mas só apresenta as formas em que o verbo haver tem a letra v. Indicativo - presente: (eu) -, (tu) -, (ele) -, reavemos, reaveis, (eles) - pretérito perfeito: eu reouve, tu reouveste, ele reouve, nós reouvemos, vós reouvestes, eles reouveram (e não: eu reavi, tu reaveste, etc.) Subjuntivo - presente: não possui nenhuma das seis pessoas, são incorretas, portanto, formas como: que eu reaveja, que tu reavejas, etc. - futuro (quando eu): reouver, reouveres, reouver, reouvermos, reouverdes, reouverem (e não: quando eu reaver, quando tu reaveres, etc) - pretérito imperfeito (se eu): reouvesse, reouvesses, reouvesse, reouvéssemos, reouvésseis, reouvessem (e não: se eu reavesse, se tu reavesses, etc.) Requerer Indicativo - presente: requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis, requerem - pretérito perfeito: requeri, requereste, requereu, requeremos, requerestes, requereram Subjuntivo - presente (que eu): requeira, requeiras, requeira, requeiramos, requeirais, requeiram - pretérito imperfeito (se eu): requeresse, requeresses, requeresse, requerêssemos, requerêsseis, requeressem. Ter Indicativo - presente: tenho, tens, tem, temos, tendes, têm - pretérito perfeito: tive, tiveste, teve, tivemos, tivestes, tiveram Subjuntivo - futuro (quando eu): tiver, tiveres, tiver, tivermos, tiverdes, tiverem - pretérito imperfeito (se eu): tivesse, tivesses, tivesse, tivéssemos, tivésseis, tivessem Dizer Indicativo - presente: digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem - pretérito perfeito: disse, disseste, disse, dissemos, dissestes, disseram - futuro do presente: direi, dirás, dirá, diremos, direis, dirão Subjuntivo - presente: diga, digas, diga, digamos, digais, digam - pretérito imperfeito: dissesse, dissesses, dissesse, disséssemos, dissésseis, dissessem Fazer Indicativo - presente: faço, fazes, faz, fazemos, fazeis, fazem - pretérito perfeito: fiz, fizeste, fez, fizemos, fizestes, fizeram Subjuntivo - presente: fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 27
  • 29. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA Trazer Indicativo - presente: trago, trazes, traz, trazemos, trazeis, trazem - pretérito imperfeito: trazia, trazias, trazia, trazíamos, trazíeis, traziam Subjuntivo - presente: traga, tragas, traga, tragamos, tragais, tragam - pretérito imperfeito: trouxesse, trouxesses, trouxesse, trouxéssemos, trouxésseis, trouxessem Valer Indicativo - presente: valho, vale, valemos, valeis, valem - pretérito perfeito: vali, valeste, valeu, valemos, valestes, valeram Subjuntivo - presente: valha, valhas, valha, valhamos, valhais, valham - pretérito imperfeito: valesse, valesses, valesse, valêssemos, valêsseis, valessem Jazer Indicativo - presente: jazo, jazes, jaz, jazemos, jazeis, jazem - pretérito perfeito: jazi, jazeste, jazeu, jazemos, jazestes, jazeram Subjuntivo - presente: jaza, jazas, jaza, jaza, jazamos, jazais, jazam - pretérito imperfeito: jazesse, jazesses, jazesse, jazêssemos, jazêsseis, jazessem Moer Indicativo - presente: môo, móis, mói, moemos, moeis, moem - pretérito perfeito: mói, moeste, moeu, moemos, moestes, moeram Subjuntivo - presente: moa, moas, moa, moamos, moais, moam - pretérito imperfeito: moesse, moesses, moesse, moêssemos, moêsseis, moessem Perder Indicativo - presente: perco, perdes, perde, perdemos, perdeis, perdem Subjuntivo - presente: perca, percas, perca, percamos, percais, percam Querer Indicativo - presente: quero, queres, quer, queremos, quereis, querem - pretérito perfeito: quis, quiseste, quis, quisemos, quisestes, quiseram Subjuntivo - presente: queira, queiras, queira, queiramos, queirais, queiram - pretérito imperfeito: quisesse, quisesses, quisesse, quiséssemos, quisésseis, quisessem Saber Indicativo - presente: sei, sabes, sabe, sabemos, sabeis, sabem - pretérito perfeito: soube, soubeste, soube, soubemos, soubestes, souberam O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 28
  • 30. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA Subjuntivo - presente: saiba, saibas, saiba, saibamos, saibais, saibam - pretérito imperfeito: soubesse, soubesses, soubesse, soubéssemos, soubésseis, soubessem Construir Indicativo - presente: construo, constróis, constrói, construímos, construís, constroem Ferir Indicativo - presente: firo, feres, fere, ferimos, feris, ferem Subjuntivo - presente: fira, firas, fira, firamos, firais, firam Aderir Indicativo - presente: adiro, aderes, adere, aderimos, aderis, aderem - pretérito perfeito: aderi, aderiste, aderiu, aderimos, aderistes, aderiram. Subjuntivo - presente: (que eu) adira, adiras, adira, adiramos, adirais, adiram. Vir Indicativo - presente: venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm - pretérito perfeito: vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram Subjuntivo - futuro (quando eu): vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem - pretérito imperfeito (se eu): viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem Sumir Indicativo - presente: sumo, somes, some, sumimos, sumis, somem Subjuntivo - presente: suma, sumas, suma, sumamos, sumais, sumam Rir Indicativo - presente: rio, ris, ri, rimos, rides, riem - pretérito perfeito: ri, riste, riu, rimos, ristes, riram Subjuntivo - presente: ria, rias, ria, riamos, riais, riam - pretérito imperfeito: risse, risses, risse, ríssemos, rísseis, rissem Possuir Indicativo - presente: possuo, possuis, possui, possuímos, possuís, possuem - pretérito perfeito: possuí, possuíste, possuiu, possuímos, possuístes, possuíram O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 29
  • 31. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA Subjuntivo - presente: possua, possuas, possua, possuamos, possuais, possuam - pretérito imperfeito: possuísse, possuísses, possuísse, possuíssemos, possuísseis, possuíssem Polir Indicativo - presente: pulo, pule, pule, polimos, polis, pulem Subjuntivo - presente: pula, pulas, pula, pulamos, poli, pulam Pedir Indicativo - presente: peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem Subjuntivo - presente peça, peças, peça, peçamos, peçais, peçam Ouvir Indicativo - presente: ouço, ouves, ouve, ouvimos, ouvis, ouvem Subjuntivo - presente: ouça, ouças, ouça, ouçamos, ouçais, ouçam Ir Indicativo - presente: vou, vais, vai, vamos, ides, vão - pretérito perfeito: fui, foste, foi, fomos, fostes, foram Subjuntivo - presente: vá, vás, vá, vamos, vades, vão - pretérito imperfeito: fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, fossem Pôr Indicativo - presente: ponho, pões, põe, pomos, pondes, põem - pretérito perfeito: pus, puseste, pôs, pusemos, pusestes, puseram Subjuntivo - futuro (quando eu): puser, puseres, puser, pusermos, puserdes, puserem e) Voz: a ação expressa pelo verbo pode se dar de três formas: ativa, passiva e reflexiva. • Ativa: quando a ação é praticada pelo sujeito. Exemplo: O presidente sancionou uma lei. • Passiva: quando a ação é recebida pelo sujeito. Exemplo: A lei foi sancionada pelo presidente. • Reflexiva: quando o sujeito pratica e sofre a ação. Exemplo: O escorpião envenenou-se. e.1) Voz ativa Exemplo: A criança viu Papai Noel. Na frase acima, a criança pratica a ação expressa pelo verbo. É um sujeito agente. Em: Papai Noel levou um susto, o sujeito. Papai Noel é também considerado agente, embora não pratique ação nenhuma. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 30
  • 32. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA e.2) Voz passiva Exemplo: Papai Noel foi visto pela criança. Papai Noel sofre a ação expressa pelo verbo. Trata-se de um sujeito paciente. A criança é o elemento que pratica a ação de ver. É o agente da passiva. A voz passiva pode ser: a) analítica: formada pelo verbo ser + o particípio do verbo principal. Exemplo: As queixas da sociedade forma ouvidas. b) sintética ou pronominal: formada pelo verbo principal na 3ª pessoa, seguido do pronome se. Exemplo:Ouviram-se as queixas da sociedades problemas desta classe. A voz passiva ainda pode ser formada por outros verbos auxiliares, como estar, andar, ficar, ir, vir, viver etc. Exemplo: As queixas da sociedade estavam sendo ouvidas pelo Congresso Nacional. Eles sempre iam manipulados pela mídia. Essa sociedade vive marginalizada pelo Primeiro Mundo. e.3) Voz reflexiva Exemplo: O escorpião feriu-se. Escorpião é o agente e o paciente da ação expressa pelo verbo. 6. Formas Nominais Além do modo, o verbo ainda flexiona nas formas nominais, podendo exercer as funções próprias do nome (subs-tantivo, adjetivo e advérbio). São três: infinitivo (impessoal e pessoal), gerúndio e particípio. a) Infinitivo impessoal: é o nome do verbo e tem valor e função do substantivo. Exemplo: Cantar é espantar os males. Veja: o canto é espantar os males, o cantar é espantar os males. Cantar, pois, é o sujeito da oração Cantar é es-pantar os males. Quero vencer. b) infinitivo pessoal: é o que está relacionado às três pessoas do discurso. Flexiona-se assim (na 1ª e 3ª pessoa do singular o morfema é zero): SINGULAR 1ª infinitivo + ø poder (eu) 2ª infinitivo + es poderes (tu) 3ª infinitivo + ø poder (ele) PLURAL 1ª infinitivo + mos podermos (nós) 2ª infinitivo + des poderdes (vós) 3ª infinitivo + em poderem (eles) c) Particípio: tanto pode servir para a formação dos tempos compostos como de adjunto a um substantivo. Exemplo: A candidata foi anunciada. (resultado de uma ação) A candidata anunciada saiu em carreata. (adjetivo) d) Gerúndio: tanto pode funcionar como adjetivo ou como advérbio. Exemplo: Aprende-se estudando. (= Aprende-se assim). Aqui o gerúndio funciona como advérbio. Observo idosos descansando na praça. (= Observo idosos que descansam). Aqui o gerúndio funciona como adjeti-vo ou oração adjetiva. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 31
  • 33. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA 7. Locução Verbal É o conjunto de dois ou mais verbos, sendo que um é o principal e os demais auxiliares. O verbo auxiliar aparece conjugado, e o verbo principal, numa das formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio. Chame a sair. Ia saindo. Haviam saído. Prepare para estudar. Andam estudando. Foi estudado. Estavam estudando. Tinham estudado. Pôs-se a estudar. 2 – INVARIÁVEIS - Advérbio - Interjeição - Conjunção - Preposição Invariáveis Obs.: São as palavras que não flexionam em nenhuma das categorias gramaticais, ou seja, gênero, número... 2.1 – ADVÉRBIO Advérbio: Exprime circunstância de modo, tempo, negação, etc. Exemplo: Amanhã, nas instalações públicas ... locução adverbial de lugar adv. tempo Obs.: locução adverbial refere-se a mais de uma palavra com função de advérbio. Exemplo: “... nos últimos anos.” ( de tempo ) “... na praia.” ( de lugar ) 2.2 – INTERJEIÇÃO Interjeição: tem, como função, destacar um sentimento sem, no entanto, estabelecer relação de dependência com o resto da frase. Exemplo: Ah! Como sou feliz. interjeição 2.3 – CONJUNÇÃO Conjunção: relaciona duas orações ou dois termos com a mesma função sintática. Exemplo: Eu canto porque o momento existe. relaciona duas orações Eu e você... relaciona dois termos Coordenadas I. Conjunções Coordenativas Aditivas: possuem a função de adicionar um termo a outro de mesma função grama-tical, bem como adiciona uma oração à outra de mesma função gramatical. As principais são: e, nem, mas tam-bém, não só...como também, não só...como também. II. Conjunções Coordenativas Adversativas: possuem a função de estabelecer uma relação de contraste o – oposição semântica – entre os sentidos de dois termos ou duas orações. As principais são: mas, contudo, no entan-to, entretanto, porém, todavia, e. III. Conjunções Coordenativas Alternativas: unem orações independentes, indicando sucessão de fatos que se ne-gam entre si ou ainda indicando que, com a ocorrência de um dos fatos de uma oração, a exclusão do fato da outra oração. As principais são: ou, ou...ou, ora...ora, seja...seja, quer...quer O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 32
  • 34. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA IV. Conjunções Coordenativas Conclusivas: são utilizadas para unir, a uma oração anterior, outra oração que exprime conclusão ou fechamento de uma idéia. As principais são: assim, logo, portanto, por isso, pois ( depois do verbo). V. Conjunções Coordenativas Explicativas: são aquelas que unem duas orações, das quais a segunda explica o conteúdo da primeira. As principais são: porque, que, pois, porquanto. Subordinadas I. Conjunções Subordinativas Causais: subordinam uma oração à outra, iniciando uma oração que exprime causa de outra oração, a qual se subordina. As principais são: porque, pois, que, uma vez que, já que, como, desde que, visto que, por isso que, etc. II. Conjunções Subordinativas Consecutivas: estabelecem o efeito de uma fato que seja a causa em um período composto. Devido a isso, sempre haverá uma relação de CAUSA X CONSEQÜÊNCIA. As principais conjunções são: por conseguinte, por conseqüência, que ( antecedido por tão, tal, tamanho ou tanto ). III. Conjunções Subordinativas Comparativas: conjunções que, iniciando uma oração, subordinam-na a outra por meio da comparação ou confronto de idéias de uma oração com relação a outra. As principais são: que, do que (quando iniciadas ou antecedidas por noções comparativas como menos, mais, maior, menor, melhor, pior), qual (quando iniciada ou antecedida por tal), como (também apresentada nas formas assim como, bem como). IV. Conjunções Subordinativas Concessivas: são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada, se referem a uma ocorrência oposta à ocorrência da oração principal, não implicando essa oposição em impedimento de uma das ocorrências (expressão das oposições coexistentes). As principais são: embora, mesmo que, ainda que, posto que, por mais que, apesar de, mesmo quando, etc. V. Conjunções Subordinativas Condicionais: são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada a outra, exprimem uma condição sem a qual o fato da oração principal se realiza (ou exprimem hipótese com a qual o fato principal não se realiza). As principais são: se, caso, contanto que, a não ser que, desde que, salvo se, etc. VI. Conjunções Subordinativas Conformativas: são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada a outra, expressam sua conformidade em relação ao fato da oração principal. As principais são: conforme, segundo, con-soante, como (utilizada no mesmo sentido da conjunção conforme). VII. Conjunções Subordinativas Finais: são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada a outra, expressam a finalidade dos atos contidos na oração principal. As principais são: a fim de que, para que, porque (com mesmo sentido da conjunção para que), que. VIII. Conjunções Subordinativas Integrantes: são as conjunções que, iniciando orações subordinadas, introduzem essas orações como termos da oração principal (sujeitos, objetos diretos ou indiretos, complementos nominais, pre-dicativos ou apostos). As conjunções são porque, que e se IX. Conjunções Subordinativas Proporcionais: são as conjunções que expressam a simultaneidade e a proporcionali-dade da evolução dos fatos contidos na oração subordinada com relação aos fatos da oração principal. As princi-pais são: à proporção que, à medida que, quanto mais... (tanto) mais, quanto mais... (tanto) menos, quanto me-nos... (tanto) menos, quanto menos... (tanto) mais X. Conjunções Subordinativas Temporais: são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada, tornam essa oração um índice da circunstância do tempo em que o fato da oração principal ocorre. As principais são: quando, enquanto, logo que, agora que, tão logo, apenas (com mesmo sentido da conjunção tão logo), toda vez que, mal (equivalente a tão logo), sempre que. 2.4 – PREPOSIÇÃO Preposição: estabelece uma relação de dependência entre uma palavra e outra. Exemplo: O primeiro beijo é para você. preposição Elas se dividem em dois grupos: I Essenciais: são as que possuem como função primeira preposição. Exemplos: a, de, por, para, com, sem, entre, sobre, sob, durante etc. II. Acidentais: são as que, por derivação imprópria, funcionam como preposição. Isso significa que a função primeira de tais vocábulos é, por exemplo, advérbio, conjunção etc. Exemplo: Agirei conforme a lei. (originalmente é conjunção, mas aqui, por ligar palavras, funciona como preposição. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 33
  • 35. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA UNIDADE 7 ANÁLISE SINTÁTICA 1 – PERÍODO SIMPLES Em primeira instância, é importante a diferenciação entre frase, período e oração. a) FRASE – é todo enunciado dotado de significação completa. Exemplo: E agora, José? – Frase Nominal ( sem verbo ) Exemplo: Quero fazer uma poesia. – Frase Verbal ( com verbo ) (Vinícius de Morais) b) ORAÇÃO – palavra ou conjunto de palavras que se estruturam a partir de um verbo. Entretanto, nem sempre uma oração possui sentido completo. Exemplo: Eu analisarei o seu pedido ainda hoje. ( Uma oração apenas ) Exemplo: Ao analisar o tema, percebi a sua complexidade. ( Duas orações ) c) PERÍODO – é o enunciado constituído de uma ou mais orações. Quando possuir uma, chamar-se-á absoluta e o período será simples. Mas, quando possuir mais de uma oração, elas possuirão nomes diversos e o período será composto. Exemplo: Baratas velhas emergiam dos esgotos. (Clarice Lispector) (Período simples, pois possui um verbo. A oração é chamada absoluta) Exemplo: Eu não sabia que isso se passava em casa de baronesa que tinha a modista ao pé de si. (Machado de Assis). (Período composto, pois possui três verbos. Isso significa que há três orações) 2 – TERMOS DA ORAÇÃO Os termos das orações se dividem conforme o quadro abaixo: Observação: Os termos da oração são denominados, linguisticamente, sintagmas. Estes receberão três denominações: a- Sintagma Nominal: o núcleo é um nome. Exemplos: sujeito, objeto direto, objeto indireto etc. Exemplo: O advogado reconheceu a derrota. ( O advogado e a derrota são dois sintagmas nominais ) b- Sintagma Verbal: O núcleo é um verbo. Exemplo: predicado. Exemplo: O advogado reconheceu a derrota. ( O termo destacado é um sintagma verbal, já que o núcleo é um verbo ). c- Sintagma Oracional: é representado pelas orações subordinadas. Exemplo: Sei que amanha choverá mais.( A oração destacada, por funcionar como objeto direto, funciona como um sintagma oracional. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 34
  • 36. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA 2.1 – TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO 2.1.1 – SUJEITO Sujeito – é o ser da oração a quem o verbo se refere e sobre o qual se faz uma declaração. Com isso, o sujeito re-ceberá cinco denominações diferentes. a) Sujeito Simples: é aquele que só possui um núcleo substantivo. Exemplo: Os sinos silenciaram. Sujeito simples (núcleo substantivo – “sinos”) b) Sujeito Composto: é aquele que possui dois ou mais núcleos substantivos. Exemplo: Os sargentos e os cabos nos ensinaram a atirar. Sujeito composto (núcleos substantivo – “sargentos”, “cabos”) c) Sujeito Oculto: indicado pela desinência verbal. Exemplo: Encontramos os visitantes na sala. Sujeito oculto (nós) Observação: A N.G.B. – Nomenclatura Gramatical Brasileira – não menciona o sujeito oculto. Segundo tal norma, trata-se de um caso de sujeito simples. Para efeito de provas, ambas as classificações são corretas. Exemplo: Analisarei seu pedido hoje há tarde. ( Sujeito de analisarei é simples ou oculto. ) d) Sujeito Indeterminado: é aquele que existe, mas não está determinado na oração. Ocorrerá em duas circunstâncias: 1º) Verbo na terceira pessoa do plural sem referência anterior a sujeito. Exemplo: Falaram muito mal de você na reunião. 2º) Verbo na terceira pessoa do singular acompanhado pela partícula “se” com função de índice de indetermina-ção do sujeito. Tal fenômeno ocorrerá com verbo transitivo indireto ou intransitivo. Exemplo: Acredita-se na existência de discos voadores. I.I.S e) Sujeito Inexistente ou Oração sem Sujeito: quando a informação transmitida pelo verbo não se refere a sujeito algum. Ocorre com verbos impessoais e nos seguintes casos: 1º) Verbo indicando fenômeno da natureza. Exemplo: Choveu muito no mês passado. 2º) Verbos “fazer”, “ser”, “haver” e “estar” indicando tempo cronológico ou clima. Exemplo: Faz cinco dias que ela partiu. São sete horas. Há dois meses que não vejo Fabiana. Está frio. 3º) Verbo “haver” no sentido de existir. Exemplo: Havia cinco alunos na biblioteca. Sempre no singular – Atenção !!! 4º) Verbo “ser” indicando tempo ou distância. Exemplo: É meio-dia e meia. / São cinco quilômetros sem asfalto. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 35
  • 37. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA 2.1.2 – PREDICADO Predicado – pode se comportar como verbal, nominal ou verbo-nominal. a) Verbal: quando possui verbo transitivo ou intransitivo sem predicativo possuindo como núcleo o verbo. Exemplo: Lígia sumiu. Observação: Noção de ação, basicamente. Atenção: Verbo transitivo é aquele que pede complemento verbal. Se o complemento for um objeto direto, o verbo será transitivo direto; mas se for objeto indireto, o verbo será transitivo indireto. Verbo Intransitivo é aquele que não pede complemento verbal, ou seja, objeto direto ou objeto indireto. 1. PV = VT - direto - indireto - direto e indireto
  • 38. sem predicativo 2. P V= VI (sem predicativo) acompanhado ou não por adjunto adverbial b) Predicado Nominal: o núcleo da informação veiculada está contida em um nome (predicativo do sujeito) e o verbo será de ligação. Exemplo: A prova era difícil. Predicativo do sujeito (aquilo que se afirma do sujeito). Verbo de ligação: liga o sujeito àquilo que se afirma dele. Além disso, indica o estado do sujeito. MACETEX: P.N.: VL + PS c) Predicado Verbo - Nominal: é aquele que possui dois núcleos, ou seja, um nome e um verbo. Exemplo: O trem chegou atrasado à estação. Núcleo do predicado nominal (predicativo do sujeito) Verbo intransitivo (núcleo do predicado verbal) Observação.: Unindo o verbo intransitivo com o predicativo ocorre o predicado verbo - nominal. MACETEX: PVN=VT
  • 39. - direto com predicativo - indireto - direto e indireto 2.2 – TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO 2.2.1 – COMPLEMENTO VERBAL a) Objeto Direto: é o termo da oração que complementa a significação de um verbo transitivo direto sem auxílio de preposição obrigatória. Exemplo: Carlos vendia livros. V.T.D O.D. b) Objeto Indireto: é o termo da oração que completa a significação de um verbo transitivo indireto, sempre com o auxílio de uma preposição obrigatória. Exemplo: O professor confia em seus alunos. V.T.I O.I. Observação: Os complementos verbais possuem subclassificações. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 36
  • 40. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA Analise os casos abaixo. a) Objetos pleonásticos: ocorrerão quando em uma sentença, por razoes estilísticas, um objeto é duplamente marcado. Exemplo 1: O dinheiro, já o enviei a você ontem à tarde. ( O dinheiro – objeto direto / o – objeto direto pleonástico, por ser a repetição) Exemplo 2: Ao réu, não lhe ofertaram perdão. (ao réu – objeto indireto / lhe – objeto indireto pleonástico, por ser a repetição) 2.2.2 – COMPLEMENTO NOMINAL É o termo que se liga a um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) sempre através de preposição, com o objetivo de completar o sentido desse vocábulo. Exemplo: O povo tinha necessidade de alimentos. Substantivo. Compl. nominal Falou favoravelmente ao réu. Advérbio Compl. nominal Este remédio é prejudicial ao organismo. Adjetivo Compl. nominal 2.2.3 – AGENTE DA PASSIVA É o termo da oração que se refere a um verbo na voz passiva, sempre introduzido por preposição, com o fim de indicar o elemento que executa a ação verbal. Exemplo: As terras foram desapropriadas pelo Governo. Voz passiva Agente da passiva A cidade estava cercada de inimigos. Voz passiva Agente da passiva Observação.: Para encontrar o agente da passiva, faça a pergunta “por quem” aos verbos. 2.3 – TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO E VOCATIVO 2.3.1 – ADJUNTO ADNOMINAL Termo que sempre se refere a um substantivo, especificando-o. Por isso, podem se comportar como adjuntos adnominais: a) Artigo – Os dias eram difíceis. Artigo, portanto, adj. Adnominal b) Numeral – Dois meninos chegaram. Numeral – adj. Adnominal c) Pronome Adjetivo – Aqueles meninos chegaram. Pronome adjetivo, pois vem ao lado do substantivo (adj. Adnominal) d) Adjetivo – Meninos alegres partiram. Adjetivo – adj. Adnominal e) Locução Adjetiva – Meninas do interior partiram para a cidade. Locução adj. – adj. Adnominal O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 37
  • 41. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA 2.3.2 – ADJUNTO ADVERBIAL Expressa circunstâncias de modo, lugar, tempo, instrumento e outras: a) Advérbio – Cheguei cedo. Advérbio (Adj. adverbial de tempo) b) Locução Adverbial – Cortou-se com a faca. Locução Adverbial (adjunto adverbial de instrumento) Abaixo segue uma lista de algumas circunstâncias do adjunto adverbial: Afirmação: Sim, efetivamente estive lá naquela noite. Assunto: Falar-lhes-ei sobre política. Causa: Por convicção pessoal, serei breve com você. Companhia: Eu e a sua família iremos com Pedro. Concessão: Apesar da briga, os depoentes apresentaram seus argumentos. Condição: Sem estudo, nada conseguirás. Conformidade: Agirei conforme a lei. Dúvida: Talvez eu a veja amanhã à tarde. Exclusão: Todos irão, menos você. Finalidade: Convidei-a para uma conversa franca. Inclusão: Todos irão, inclusive você. Instrumento: A criança feriu-se com uma tesoura. Intensidade: Estou muito preocupado. Lugar: Estou no meu quarto. Modo: Agi com determinação. Origem: Vim de São Paulo.( Não é errado classificar como de lugar ) Negação: Não a vi na reunião. Tempo: Na próxima semana, irei com vocês. Observação: O sentido da preposição é determinado pela locução adverbial que introduz. Não raro, concursos abordam semântica de preposição e o candidato erra a questão. Cuidado, se, por exemplo, o adjunto adverbial de lugar– ou a locução adverbial de lugar – for introduzido por uma preposição em, esta também possuirá sentido de lugar. Exemplo: Todos moram em casas próximas. É um adjunto adverbial de lugar e a preposição também exerce a se-mântica lugar. 2.3.3 – APOSTO É o termo da oração que sempre se liga à palavra que o antecede com a função de explicar, esclarecer, identifi-car, discriminar esse nome. Geralmente, vem separado por vírgula, mas há outros empregos: Exemplo 01: Lúcia, aluna do terceiro colegial, foi bem na prova. Aposto explicativo Exemplo 02: Só espero isto: teu sucesso. Aposto explicativo Exemplo 03: O autor Machado de Assis escreveu Dom Casmurro. Aposto delimitativo ou especificativo (não separado por vírgula) O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 38
  • 42. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA Exemplo 04: Necessito disto: livros, apostilas, revistas, jornais e muita dedicação. Aposto enumerativo Exemplo 05: Livros, apostilas, jornais atualizados, nada foi suficiente para resolver as questões. Aposto resumitivo 2.3.4 – Vocativo Termo isolado da oração que tem a função de indicar o elemento a quem nos dirigimos. Exemplo: Alunos, dirijam-se à secretária. Vocativo Observação.: Não pertence à estrutura da oração, pois não se encaixa nem no sujeito nem no predicado. 3 – PERÍODO COMPOSTO É considerado período composto todo aquele formado por mais de uma oração. Obs.: O período formado por apenas uma oração recebe o nome de período simples com oração absoluta. Veja o Exemplo. Exemplo: Para mim, só aceito uma estrela mais brilhante. 1º) Período Composto por coordenação – é considerado composto por coordenação todo período formado por mais de uma oração independente, ou seja, por mais de uma sentença que possua autonomia significativa, se iso-lada como contexto. Exemplo: No outro dia tomei o trem, ferrei no sono e acordei às dez na estação central. Veja: ordem 1: No outro dia tomei o trem, (três orações independentes ligados por elementos conectores (vírgula e a con-junção “e”). ordem 2: Ferrei no sono. (e) ordem 3: Acordei às dez na estação central. Obs.: Veja que cada oração possui sentido completo, portanto são independentes e, por conseqüente, coordenadas. 3.1 – PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO 1. Oração coordenada assindética – são aquelas desconstituídas de conjunção. Exemplo: ordem 1 e ordem 2 do exemplo anterior. Exemplo: Pare, admire, beije-me. or.1 or.2 or.3 2. Oração coordenada sindética – são aquelas que vêm introduzidas por conector e recebe o nome dele. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 39
  • 43. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA Veja o quadro seguinte: Classificação Conjunções que a introduzem Conceito Exemplo Aditivas e, nem Expressam uma idéia de adição. São introduzidas por conjunções coordenati-vas aditivas. Trabalha e estuda. Vem, vi e venci Adversativas mas, porém, to-davia, contudo, no entanto, entre-tanto Expressam uma idéia de aparente con-tradição ou posição. São introduzidas por conjunções coordenativas adversativas Estudes muito, mas não foi aprovado Alternativas ou ... ou ora ...ora quer ... quer Indicam alternância de fatos ou idéias. São introduzidas por conjunções coorde-nativas alternativas Ora chove, ora faz Sol Conclusivas logo, portanto, por isso, assim, pois, (posposto ao ver-bo) Exprimem idéia de conclusão ou conse-qüência. São introduzidas por conjun-ções coordenativas conclusivas. Estudas, portanto passarás. Explicativas porque, pois (An-teposto ao verbo); porquanto, que (no sentido de pois) Justificam a idéia contida na oração anterior. São introduzidas por uma con-junção coordenativas Explicativa. OBS.: Se a 1ª oração der idéia de ordem, a 2ª será coordenada Explicativa. Não chores, que a vida é luta renhida. 3.2 – PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO Trata-se da formação de um período a partir da relação entre uma oração chamada “principal” com outra(s) chamada(s) dependente(s) dela. Além disso, esse período divide-se em três classificações: 1. Período composto por subordinação com orações substantivas. Exemplo: É verdade que te amo. Oração principal oração subord. subst. Observação: Assume função de um termo – sintagma – substantivo. São as funções possíveis: sujeito, complemento verbal, aposto, complemento nominal e predicativo. 2. Período composto por subordinação com orações adjetivas. Exemplo: Deus, que é nosso pai, nos salvará. or. subst. adjetiva Oração principal Observação: Assume a função de uma qualidade de um substantivo, ou seja, indicar a qual elemento – substantivo – o contexto se refere. 3. Período composto por subordinação com orações adverbiais. Exemplo: Quanto mais te vejo, mais percebo como te amo. Or. subord. adverbial or. principal Observação: Indica um circunstancial – com verbo em sua estrutura –, introduzido por uma conjunção adverbial com o mesmo nome da oração. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 40
  • 44. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA 3.2.1 – ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS Período composto por subordinação Resumo Orações subordinadas substantivas 1) VL (3º pessoa singular) + predicativo + C. Integrante = 2º oração: Subordinada Substantiva Subjetiva. 2) VTD+se ( pronome apassivador ) + C. Integrante = 2º oração: Subordinada Substantiva Subjetiva. 3) VTDI+se ( pronome apassivador ) + OI + C. Integrante = 2º oração: Subordinada Substantiva Subjetiva. 4) Verbo Intransitivo = 2º oração: Subordinada Substantiva Subjetiva. 5) Sujeito+VTD + CI = 2º oração: Subordinada Substantiva Objetiva Direta. 6) Sujeito+VTDI + OI + CI = 2º oração: Subordinada Substantiva Objetiva Direta. 7) Sujeito+VTI + PREP + CI = 2º oração: Subordinada Substantiva Objetiva Indireta. 8) Nome + preposição + CI = 2º oração: Subordinada Substantiva Completiva Nominal. 9) Suj. + VL + CI = 2º oração: Subordinada Substantiva Predicativa. 10) Depois de dois pontos = 2º oração: Subordinada Substantiva Apositiva. Classificação Conceito Exemplo Subjetiva Exerce a função de sujeito da oração principal. Vem sempre após as locuções verbais: é preciso, é conveniente, é urgente, etc. ou após um verbo transitivo seguido de se. É necessário que partas. Sabe-se que a terra é redonda. Objetiva Direta Exerce a função de objeto direto da oração principal. Completa o sentido de um verbo transi-tivo direto. Declarou que não viria. Objetiva Indireta Exerce a função de objeto indireto da principal. Complete o sentido de um verbo transitivo indireto. Necessito de que me ajude. Completiva Nominal Exerce a função de complemento nominal da principal. Completa um nome e não o verbo. Tenho medo de que voltes Predicativa Exerce a função de predicativo da oração prin-cipal. Vem após verbos de ligação. Meu desejo é que sejas feliz Apositiva Exerce a função de aposto da oração principal. Aparece após os dois pontos, normalmente. Só desejo uma coisa: que sejas feliz. 3.2.2 – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS Oração introduzida por pronome relativo com ou sem preposição. Classificação Característica Exemplo e interpretação Restritiva • Restringe a significação do substantivo ou da palavra antecedente. • É indispensável ao sentido da frase. • Não se separa por vírgula da oração principal • Delimita a informação a um ou alguns elementos, em exclusão a outros. • Particulariza a informação. Os homens cujos princípios não são sólidos acabam se acorrentando. ( Entre vários homens possíveis, há os com princípios sólidos e os que não tem, ou seja, nem todo homem possui princípios sólidos.) Explicativa • Acrescenta uma qualidade acessória ao antecedente. • É dispensável. • Vem entre vírgulas. • Generaliza a informação. Os homens, cujos princípios não são sólidos, acabam se acorrentando. (Todos os homens possuem princí-pios sólidos.) Observação e novo esclarecimento: Normalmente a restritiva vem sem vírgula e a Explicativa com vírgula. Veja os dois exemplos abaixo, retirados de Infante(1996): Exemplo 01: Os homens cujos princípios não são sólidos acabam se corrompendo. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 41
  • 45. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA Exemplo 02: Os homens, cujos princípios não são sólidos, acabam se corrompendo. Segundo o celebre gramático, “no primeiro período, está-se afirmando que determinado tipo de homens – aqueles que não têm princípios sólidos – são corruptíveis. O termo homens tem seu sentido especificado pela oração subor-dinada adjetiva restritiva.” Já no segundo, “ é muito mais pessimista: nele se afirma que todos os homens são corrup-tíveis, porque se considera a falta de solidez dos princípios uma característica comum a todo e qualquer homem. A oração subordinada adjetiva é, nesse caso, explicativa.” 3.2.3 – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS Orações introduzidas por conjunção subordinada. Além disso, a oração recebe o nome do conectivo. Classificação Conceito Exemplo Causal Indica a causa da ação expressa pelo verbo. Liga-se à principal por meio de conjunções subordinativas causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como. Não veio, porque estava doente. Comparativa Estabelece uma comparação com a ação indicada pelo verbo da oração principal. Freqüentemente se apresenta sem verbo, já que ele é o mesmo da O.P. Liga-se à principal por meio de conjunções subordinativas comparativas: que e do que (procedidos de mais, menos, melhor, pior, tão), como, quanto (proce-dido de tanto). A luz é mais veloz do que o som. Concessiva Indica uma concessão às ações do verbo da oração prin-cipal, isto é, admite uma contradição ou um fato inespe-rado. Liga-se à principal por meio de conjunções subordi-nativas concessivas: embora. A menos que, se bem que, ainda que, conquanto. Irei à aula, ainda que chova. Condicional Indica a condição necessária à ocorrência do verbo da oração principal. Liga-se à principal por meio de conjun-ções subordinadas condicionais: se, salvo, Exceto, caso, desde que, contanto que, sem que. Irei à aula, se não chover. Conformativa Indica uma conformidade entre o fato que expressa e a ação do verbo da oração principal. Liga-se a ela por meio de conjunções subordinadas conformativas: como, con-soante, segundo, conforme. Fiz tudo conforme pediu. Consecutiva Indica conseqüência resultante do verbo da oração prin-cipal. Liga-se à principal por meio de conjunções subordi-nadas consecutivas: (tão) ... que, (tanto) ... que, (tal) ... que, (tamanho) ... que. Falou tanto que ficou rouco. Final Indica o fim, o objetivo a que se destina o verbo da ora-ção principal. Liga-se a ela por meio de conjunções su-bordinativas finais: a fim de que, para que, que (=para que). Falou alto, para que todos ouvis-sem. Proporcional Indica uma relação de proporcionalidade com o verbo da oração principal. Liga-se a ela por meio de conjunções subordinativas proporcionais: à medida que, à proporção que, quanto mais ... mais. Á medida que vive, mais se a-prende. Temporal Indica a circunstância de tempo em que ocorre a ação do verbo da oração principal. Liga-se à principal por meio de conjunções subordinativas temporais: antes, que, quando, logo que, assim que, depois que, mal, apenas. Quando cheguei, todas partiram. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 42
  • 46. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA 4 – ORAÇÕES REDUZIDAS São consideradas reduzidas as orações que não apresentam conjunção expressa, mas subentendida. Além disso, possuem verbo em uma das formas nominais do verbo, ou seja, infinitivo, gerúndio ou particípio. Classificação Conceito Exemplo Apresenta o verbo no infinitivo. Reduzida de Pode ser desdobrada numa oração subordinada subs-tantiva Infinito ou adverbial. É preciso partir. Reduzida de Gerúndio Apresenta o verbo no gerúndio. Pode ser desdobrada numa oração subordinada adver-bial ou adjetiva ou numa coordenada. Chegando, avise-me. Reduzida de Particípio Apresenta o verbo no particípio. Pode ser desdobrada numa oração subordinada adverbial Terminada a aula, eles retiraram-se. UNIDADE 8 PONTUAÇÃO 1 – VÍRGULA 1.1 – REGRAS GERAIS 1) No período, empregamos vírgula entre as orações coordenadas assindéticas. Exemplo: “Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha e en-trou a coser”. (M. de Assis) “Pela manhã, bebi o café enjoativo, comi um pedação de pão sem manteiga”. (Graciliano Ramos) 2) Na oração, empregamos a vírgula entre termos independentes entre si, não ligados por conjunção. Exemplo: “A poesia, o teatro, a oratória, a música, a ornamentação dos altares, a arte de curar, o poder sugestionante ... tudo comunica a esse apostolado eficácia e autoridade”. (Celso Vieira) 3) Sendo que a vírgula apenas indica o que já esta separado pelo sentido, não a podemos empregar entre os ter-mos que mantém entre si estreita ligação lógica, mesmo que aí façamos, eventualmente, pausa expressiva. Seria, assim, grave erro colocá-la entre o sujeito e o verbo, entre o verbo e seu complemento, entre o substantivo e seu adjunto adnominal. Exemplo: Incorreto: Minha irmã mais velha, fazia anos naquele dia. Correto: Minha irmã mais velha fazia anos naquele dia. 4) Como norma geral, não empregamos vírgula antes da conjunção aditiva “e”. Exemplo: Pedro e Paulo são bons amigos. Maria estudou e fez esplêndidos exames. Não obstante, à conjunção aditiva porém associar-se idéias secundarias de grande importância estilística: adversi-dade, tempo, conseqüência, finalidade, etc. Tais idéias conotativas serão magnificamente realçadas pela vírgula colocada antes do “e”. A vírgula aí funciona como um aviso antecipado ao leitor que, fazendo pequena pausa, pode, pela inflexão da voz, interpretar aquelas idéias. examinem-se os exemplos: - “Estudamos com afinco, e o professor nos reprovou”. - “Então, Teodomiro voltou-se contra o renegado, e um violento combate travou-se entre ambos”. (Herculano) - “Sofrem, lutam, perseguem, e vencem afinal”. (Rui Barbosa) - “Preparou-se para trabalhar no comércio, e alcançar um dia a desejada posição”. A vírgula se torna obrigatória antes do “e” quando o termo seguinte é pleonástico ou quando o “e” é repetido enfa-ticamente em termos seguidos (polissíndeto). Exemplo: “Neguei-o eu, e nego”. (Rui Barbosa) “Disse, e respeito, sem incorrer em afronta ao mestre...” (Rui Barbosa) “E suspira, e geme, e sofre, e sua .. (O. Bilac) O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 43
  • 47. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA 5) As intercalações, por cortarem o que está logicamente ligado, devem ser obrigatoriamente colocadas entre vírgulas. Exemplo: “Não o direi, pensei comigo, a ninguém”. “Não me porá, creio eu, abaixo dos seus lanzudos alunos”. “Dentro em pouco tempo, os capinhas, saltando a pulos as trincheiras, fugiam à velocidade espantosa do animal”. (Rebelo da Silva). 6) Há uma série muito extensa de expressões corretivas, explicativas, escusativas, etc, que, por virem sempre interca-ladas, devem ser colocadas entre vírgulas. Exemplo: isto é, por exemplo, ou melhor, ou por outra, quero dizer, ou seja , digo melhor, digo, data vênia, etc. 7) Também as conjunções coordenativas devem ser colocadas entre vírgulas, quando intercaladas. Exemplo: “Oprimido, todavia, por muitos gêneros de violência...” (Herculano) “ Eu, contudo, digo que é hipérbole...” (Vieira) “ Era mister, pois, que eu fosse posto as varas do ridículo...” ( Rui Barbosa) “ Teu amigo está doente e sem recursos; deves, portanto, auxiliá-lo e confortá-lo. (Said Ali) 8) Os vocativos, os apostos, as orações adjetivas Explicativas, as orações apositivas quando intercaladas na sua principal, todos esses são termos que devem ficar, obrigatoriamente, entre vírgulas. Exemplo: “ Sabeis, cristãos, por que não faz fruto a palavra de Deus? “ (Vieira) “ Aristóteles, o maior filósofo de todos os tempos, foi o criador da lógica”. (Leonel França) “ Os homens, que são seres racionais, dominam os outros animais.” “ Aquelas palavras, que eu não seria capaz de subir, feriram-me a sensibilidade. “ 2 – VÍRGULA E PONTO-E-VÍRGULA 1) Separam-se, em geral, as orações adverbiais, normalmente quando iniciam período ou se intercalam. Exemplo: “Vão sofrer duras penas, por que transgrediram as normas gravemente.” “Que importa a vida ou a morte, se o padecer é eterno ?! “ “Quando ela desapareceu , o jovem recostou-se ao tronco da emburana e esperou”. (Alencar) “Mal o sol fugia, começavam as toadas das cantigas”. (Coelho Neto) “O congresso, embora correspondesse os motivos da renúncia, não a quis autorizar com o seu consenso”. (Latino Coelho) 2) Não se devem separar as orações substantivas integrantes, a não ser que se trate de uma opositiva. Se a substan-tiva estiver na ordem inversa, antes da sua principal, aí então separa-se por vírgula. Exemplo: “O Brasil espera que cada um cumpra com o seu dever.” “ Que cada um cumpra com o seu dever, o Brasil espera.” 3) Separam-se, em geral, os adjuntos adverbiais, mormente quando estão na ordem inversa ou ficam entre dois verbos ( neste caso, por motivo de clareza). Exemplo: “Uma noite, no seio da cabana, a virgem de Tupã tornou-se esposa de Martim”. (Alencar) “Pudemos, finalmente, deixar aquela casa.” “É fácil dar bons conselhos; segui-los sempre, custa mais”. ( J. Nogueira) “Conforme se verificou a tarde, já o sabíamos.” 4) Separamos por vírgula os termos aos quais queremos dar realce, mormente quando pleonásticos ou na ordem inversa. Exemplo: “As folhas, levou-as o vento”. “Ao homem, deu-lhe Deus a sensibilidade para amar o bem”. (Herculano) “Arquiteto do Mosteiro de santa Maria, já o não sou”. (Herculano) “Havia, mesmo, um recruta inexperiente”. 5) A vírgula também é empregada para indicar a elipse do verbo. Exemplo: “Finalmente, vão os bons para o céu e os maus, para o inferno”. (Vieira) “O colégio compareceu fardado; a diretoria, de casaca”. (R. Pompéia) “Na feira, compramos frutas, no supermercado, açúcar, no açougue, carne”. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 44
  • 48. PROF. MÁRCIO SOBRINHO AGENTE − PF LÍNGUA PORTUGUESA 6) Nas datas separam-se os topônimos, também se separam o numeral que vem após o nome da rua, mas que, entretanto, se refere à palavra casa subentendida. Exemplo: São Paulo, 20 de Setembro de 1973. Rua Padre Machado, 931. 3 – PONTO-E-VÍRGULA O ponto-e-vírgula indica pausa maior que a da vírgula e deve ser empregado para manter e entoação usada na oração anterior. Exemplo: “Os pirilampos são insetos fanáticos por madeira apodrecida, pequenos insetos e lesmas; os vaga-lumes preferem comer apenas folhas e plantas, por isso são chamados de filófagos”. “Os pássaros têm asas e voam; os animais têm patas e andam; que tens feito do teu pensamento” ? O ponto-e-vírgula substitui a vírgula quando se deseja acentuar o sentido adversativo ou o conclusivo das conjunções. Exemplo: “A minha alegria apareceu e desapareceu, a modo de relâmpago; mas a minha afronta durará sempre”. “Nossa intenção é ajudá-los, dar de nós o que temos de melhor, por isso estamos aqui”. UNIDADE 9 COLOCAÇÃO PRONOMINAL Entende-se por colocação pronominal a relação adequada do pronome oblíquo átono com o verbo. Por isso, re-ceberá o nome “proclítico” o que vier antes do verbo. Exemplo: Eu te amo verbo Pronome oblíquo átono. Pronomes Oblíquos Átonos 1° pessoa : me, nos 2° pessoa : te, vos 3° pessoa : se, lhe(s), o(s), a(s) 1 – CASOS DE PRÓCLISE 1°) Ocorre próclise quando houver partícula atrativa. São elas : 1.1 – Partícula de negação: não, nunca, jamais. Exemplo: Não te verei hoje. Pronome antes do verbo Partícula de negação. 1.2 – Pronome demonstrativo: este, esse, aquele etc. Exemplo: Isto me interessa. pronome antes do verbo pronome demonstrativo 1.3 – Pronome indefinido: alguém, ninguém etc. Exemplo: Alguém me disse isto. pronome antes do verbo pronome indefinido. 1.4 – Pronome interrogativo: que ?, quem ? etc. Exemplo: Quem me chamou ? pronome antes do verbo pronome interrogativo 1.5 – Pronome relativo: que, quem etc. Exemplo: A pessoa que me chama de amigo não veio. pronome antes de verbo pronome relativo. O CURSO PERMANENTE que mais APROVA! 45