3. Quando fazem o
bom, o certo e o
justo merecem
APROVAÇÃO
e até elogios e
“prêmios”.
Quando fazem
não bom, o não
certo ou o não
justo merecem
REPROVAÇÃO
e até “pena”.
5. Caso o desempenho
da seleção tivesse
sido bom ninguém
diria que o técnico é
culpado, mas
poderia dizer que é
RESPONSÁVEL
PELO SUCESSO
O
SENSO
COM
UM
DA
CULPA
7. Nem sempre o técnico é o único
culpado. O médico, o preparador físico
ou o cartola podem ter contribuído
para o fracasso liberando jogador
contundido, preparando mal os
jogadores ou fazendo pressão.
DIVIDINDO A CULPA
8. É possível que os torcedores cheguem à
conclusão de quem deverá ser demitido,
quem deverá ser suspenso, ou
simplesmente pagar multa.
DIVIDINDO A CULPA
9. OS TORCEDORES TEM NOÇÃO DA
PROPORCIONALIDADE ENTRE A CULPA E A PENA E
SÃO RAZOÁVEIS NA APLICAÇÃO
DIVIDINDO A CULPA
10. SENSO COMUM é a
capacidade que as pessoas
possuem para perceber que
alguém fez alguma coisa
malfeita, avaliar porque fez o
malfeito e até sugerir uma
pena para o malfeitor.
11. Os torcedores não tem
regras fixas para analisar a
culpa de cada um, mas são
capazes de analisar o
quanto o culpado estava
preparado para fazer, o
quanto tinha noção do certo
e do errado, e se tinha
condições pessoais para
fazer de outro modo mais
certo.
12. O médico aceitou a
pressão do cartola para
liberar o jogador
contundido porque não
queria perder o
prestígio junto à
diretoria.
O cartola fez pressão sobre o
médico por ter recebido pressão do
patrocinador para colocar o jogador
em campo.
O preparador físico
vacilou e não
preparou os jogadores
para aguentarem o
tempo de prorrogação
após o empate.
O técnico aceitou
tudo isto para não
perder o emprego.
13. Será que o técnico
realmente
entendeu as
consequências do
que iria fazer ??
15. MEDIDA é a quantidade de alguma coisa, por exemplo:
3 centímetros de tecido.
“centímetro” refere-se à unidade da ESCALA MÉTRICA
de medida da grandeza denominada COMPRIMENTO.
A “régua” utilizada para medir está dividida em centímetros.
“3” é a quantidade de unidades.
MEDIDA = QUANTIDADE + UNIDADE + OBJETO
16. GRANDEZA é tudo aquilo que pode ser medido: comprimento,
peso, massa, volume etc.
UNIDADE é a escala utlizada para referir-se à menor porção da
grandeza
Medindo TEMPERATURA do
ar, por exemplo, temos uma
melhor noção do que é a
unidade e o que é escala.
Assistindo um filme
americano vemos um
termômetro marcando 100
graus e ficamos espantados
porque o que conhecemos
como 100 graus é a “água
17. Não está errado!
É que a “escala” utilizada lá é a Farenheit e
100 graus Farenheit equivalem a 37,7 graus
na escala Centesimal, ou seja, está apenas
um “calor danado”.
Farenheit Centesimal
=
18. Quando as pessoas sabem a grandeza, a unidade e a escala fica fácil de entender e
até de fazer a conversão para outra unidade e escala conhecidas.
Por exemplo: a medida de aferição de uma prova escolar é feita em pontos e cada
ponto corresponde a um acerto (definição da unidade), mas de nada adianta saber
que um aluno tirou nota 10 porque não sabemos qual escala foi adotada: se de 0 a
10, se de 0 a 100 ou se de 0 a 50.
Se de 0 a 10 o aluno acertou 100% das respostas.
Se de 0 a 100 o aluno acertou 10% das respostas.
Se de 0 a 50 o aluno acertou 20% das respostas.
Nos exemplos todas as escalas foram convertidas para percentual.
A ÚNICA GARANTIA DE QUE A “MEDIDA” SERÁ
ENTENDIDA É O “NÚMERO” ESTAR ACOMPANHADO DA
“UNIDADE” E DA “ESCALA”
19. “Dois dedos de pinga” não é uma medida inteligível, pois a
quantidade irá variar conforme o formato do copo e a altura dos
dedos, então foi padronizado que a DOSE deve ter 50 mililitros
(0,050 do litro) que é usada para bebidas destiladas de teor
alcoólico semelhante (14 mililitros de álcool) , o que faz com que
uma dose de pinga seja equivalente a um copo de vinho ou dois
copos de cerveja, mais ou menos.
CULPABILIDADE é a medida,
mas qual será a grandeza, a
unidade e a escala a serem
adotadas?
20. A “grandeza”, ou coisa a ser medida, e que
resultará na MEDIDA DA CULPABILIDADE, é a
capacidade da pessoa para lidar com a situação
em relação à qual está sendo considerada
culpada.
Antônio foi ligar a televisão e ela
queimou.
Ele é culpado?
21. ATENÇÃO: estamos lidando
com o “senso comum” das
pessoas, tanto o senso
comum de Antônio como o
senso comum de nós que
estamos respondendo se ele é
culpado e quanto é culpado.
22. Supondo que a avaliação de Antônio resultou em
“pouco culpado” é possível que alguém pergunte o
“quanto” pouco culpado é: muito pouco, pouquíssimo,
beirando o médio?
Numa escala de 0 a 100 Antônio é
pouco culpado: é um 20.
Ficou mais fácil de entender o “grau” ou “medida” da sua
culpa, ou seja:
0 10020
23. O senso comum também mostrará que o
“castigo” a ser aplicado a Antônio, cujo
grau ou medida da culpabilidade é 20
numa escala de 0 a 100 deverá ser
proporcional , ou seja: numa mesma
escala de 0 a 100 de “castigo” será
aplicado 20, ou um pouquinho mais ou um
pouquinho menos, conforme Antônio seja
um “bom sujeito” ou um “não tão bom
sujeito”.
24. 0 10020
Numa escala de 0 a 100 Antônio é
pouco culpado: é um 20.
Numa mesma escala de 0 a 100
de “castigo” será aplicado 20
25. Uma escala “judicial” poderá ter
“unidades” diferentes dado o costume de
referir-se às penas mínima e máxima do
tipo, mas é só estabelecer a equivalência
0 10020
MÍNIMA MÉDIA MÁXIMA
ENTRE A MÍNIMA E A MÉDIA
26. 0 10020
MÍNIMA MÉDIA MÁXIMA
ENTRE A MÍNIMA E A MÉDIA
Seja uma pena de 1 ano a 10 anos para o “crime”.
1 ano 10 anos2 anos
27. Assim, está concluída a parte que demonstra a
MEDIDA DA CULPABILIDADE
e a
PROPORCIONALIDADE DA PENA
de forma simplificada.
Em outra apresentação será visto como “calibrar”
a medida da culpabilidade pelos elementos que a
compõe.