2. Estabelece requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho contra
os fatores de risco de acidentes provenientes das atividades:
Extração;
Produção;
Armazenamento;
Transferência;
Manuseio;
Manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis.
NORMAS REGULAMENTADORAS
3. NORMAS REGULAMENTADORAS
Classe 1
I) Quanto à atividade:
• Postos de serviço com inflamáveis.
II) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma
permanente ou transitória:
• Gases inflamáveis: de 2 ton até 60 ton.
• Líquidos inflamáveis e ou combustíveis: de 10m³
até 5.000m³
4. NORMAS REGULAMENTADORAS
Classe 2
I) Quanto à atividade:
• Engarrafadoras de gases inflamáveis.
• Atividades de transporte dutoviário de gases e líquidos
inflamáveis e/ou combustíveis.
II) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma
permanente ou transitória:
• Gases inflamáveis: acima de 60 ton até 600 ton.
• Líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de 5.000m³
até 50.000m³.
5. NORMAS REGULAMENTADORAS
Classe 3
I) Quanto à atividade:
• refinarias
• Unidades de processamento de gás natural
• Plantas petroquímicas
• Usinas de fabricação de etanol e ou de fabricação de álcool
II) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente ou
transitória:
• Gases inflamáveis: acima de 600 ton.
• Líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de 50.000m³.
6. IMPREVISTOS ACONTECEM
Estudos nacionais e internacionais mostram que
quando ocorre uma fatalidade no trabalho, antes
ocorreram diversos acidentes e quase acidentes
além de atos e condições inseguras.
TODOS PODERIAM SER EVITADOS!
7. No dia a dia do trabalhador de um posto de serviços há alguns riscos que, se controlados nos trarão
problemas.
Postura inadequada, não segue procedimentos operacionais de segurança e é feito de um jeito
peculiar.
FIQUE ALERTA!
8. EXCESSO DE CONFIANÇA: Achar que procedimentos de segurança são perda de tempo, porque
nunca aconteceu.
FIQUE ALERTA!
PRESSA: Comportamento de quem pensa que a maneira correta leva mais tempo e acha que vai
agradar o chefe se for rápido e considera que o cliente sempre tem razão de ter pressa.
9. PREGUIÇA: Conduta que toma conta de todos os atos fazendo as coisa sempre da maneira mais
fácil e acha procedimentos uma besteira.
10. Cabe à empresa informar e orientar os empregados a respeito destes perigos;
E cabe ao empregado colaborar para evitar que ocorram os sinistros;
Para melhorar a gestão de segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis vamos
precisar colocar em prática o que vamos aprender neste treinamento e executar as atividades com
atenção e cuidado;
A eliminação de atos inseguros, atuação preventiva constante e o cumprimento de procedimentos
de segurança vai contribuir muito para isso;
RESPONSABILIDADES
11. POSTOS DE TRABALHO
Um posto de serviços
tem características e
procedimentos e
perigos relacionados
ao trabalho que
devem ser levados
em conta por todos
aqueles que
executam alguma
atividade laboral na
área.
12. ÁREA DE RECEBIMENTO DE COMBUSTÍVEIS
Área do posto com movimentação de veículos e pessoas, manuseio de grandes volumes de
combustíveis.
17. ÁREA DE ABASTECIMENTO DE VEÍCULOS
Também conhecida com Pista, é uma área coberta onde estão as ilhas de abastecimento. Devem
possuir piso de concreto impermeabilizado, canaletas interligadas ao sistema de drenagem oleosa.
OPERAÇÃO NA ÁREA
Manuseio contínuo de combustíveis e grande movimentação de veículos.
20. Nas áreas de descarga, abastecimento deve-se ter atenção e cuidado com a geração de centelhas
faísca ou chamas abertas quando em situações de descarga de combustíveis e ou abastecimento;
Na área demarcada no momento do descarregamento de combustíveis só o motorista deve
permanecer ali e no máximo o acompanhante designado do posto.
RECOMENDAÇÕES
22. LAVADORES
Local que deve ser equipado com piso concretado, sistema de drenagem oleosa.
Normalmente há próximo compressores de ar comprimido, máquinas de mistura de shampoo,
instalações elétricas.
24. Atropelamento, impacto contra;
Tropeções, escorregões;
Queda de mesmo nível ou nível diferente, queda de objetos;
Respingos, projeção de material;
Choque elétrico.
PERIGOS
26. CAIXA SEPARADORA
Recebe os resíduos oleosos junto com a água utilizada nos diversos setores do posto e separa estes
resíduos, retendo a parte oleosa e liberando a água;
Requer limpeza periódica constante;
O material retirado da caixa separadora deve ser estocado para coleta por empresa certificada, para
descarte adequado.
27. Num posto de serviços possui vários PRODUTOS, e é importante conhecer as características
desses:
Qualquer substância que alimente o fogo;
Combustíveis Líquido (gasolina, diesel, etanol);
Sólido (papel, Carvão, plástico);
Gasoso (Gás natural veicular GNV).
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
35. IRRADIAÇÃO
Transição de calor por ondas de
energia calorificas que se deslocam
através do espaço.
TRANSMISSÃO DE CALOR
36.
37. CLASSES DE INCÊNDIO
Classe A:
Incêndio em matérias sólidos, como madeira, papel e tecidos, etc. Esses materiais
apresentam duas propriedades:
Deixando resíduos após sua queima (brasas, cinzas, carvão) e queima em superfície e
profundidade.
38. CLASSES DE INCÊNDIO
Classe B:
Incêndio em líquidos inflamáveis, como óleo, gasolina, querosene, etc. Esses
materiais apresentam duas propriedades:
Não deixam resíduos quando queimados, e queimam somente em superfície.
39. Classe C:
Incêndio em equipamentos elétricos energizados, como máquinas elétricas, quadros
de força, etc. Ao ser desligado o circuito elétrico, o incêndio passa a ser de Classe A.
Importante: não jogue água em fogo de classe C (material elétrico energizado), pois a
água é boa condutora de eletricidade.
CLASSES DE INCÊNDIO
40. MÉTODO DE EXTINÇÃO
Retirada do material:
Trata-se de retirar do local o material (combustível) que está pegando
fogo e também outros materiais que estejam próximos às chamas.
44. EXTINTORES
PÓ QUÍMICO ESPECIAL
Indicado para incêndio de classe “D”
Age por abafamento.
PÓ ABC (FOSFATO DE MONOAMÔNICO)
Indicado para incêndio de classes “A”, “B” e “C”.
Age por abafamento.
ESPUMA
Indicado para incêndio de classe “A” e “B”.
Age por abafamento e resfriamento;
Por conter água não deve ser usado em incêndio classe “C” pois conduz eletricidade.
46. PONTO DE FULGOR
É a menor temperatura na qual um combustível inflamável libera gases/vapor em quantidade
suficiente para formar uma mistura inflamável, por uma fonte externa de calor.
EMISSÕES FUGITIVAS
São liberações de gás ou vapor inflamável que ocorrem de maneira contínua ou intermitente,
durante as operações normais dos equipamentos.
TEMPERATURAS
47. Qualquer substância que tenha ponto de fulgor igual ou superior a 60ºC e inferior a 93ºC.
LÍQUIDO INFLAMÁVEL – qualquer líquido que tenha ponto de fulgor
inferior a 60ºC. Queima à temperatura ambiente e qualquer foco de
ignição pode acendê-lo já que a sua temperatura de combustão é
baixa. Ex: gasolina, álcool etílico, etc.
SÓLIDOS COMBUSTÍVEIS – necessitam ser aquecidos até emitir
vapores por destilação e geralmente a sua temperatura de combustão
situa-se acima dos 100ºC.
SÓLIDOS PULVERIZADOS – Partículas em suspensão no ar que se
comportam como gases inflamáveis podendo provocar explosões.
INFLAMÁVEIS
48. Queimam com facilidade;
Podem produzir atmosferas explosivas em locais com deficiência
de ventilação;
Um derrame de líquido inflamável pode gerar um incêndio que
irá se movimentar, acompanhando o desnível existente no piso;
Incêndios em líquidos normalmente são mais difíceis de serem
combatidos do que em materiais sólidos, visto que é necessário
extinguir o fogo toda superfície atingida.
INFLAMÁVEIS
49. Nas operações de transferência de inflamáveis, enchimento de recipientes ou de tanques, devem
ser adotados procedimentos para:
a) eliminar ou minimizar a emissão de vapores e gases inflamáveis;
b) controlar a geração, acúmulo e descarga de eletricidade estática;
Deve-se implementar medidas de controle operacional e/ou de engenharia das emissões fugitivas,
emanadas durante a carga e descarga de tanques fixos e de veículos transportadores, para a
eliminação ou minimização das emissões fugitivas.
INFLAMÁVEIS
50. PERIGOS
1. Abastecimento de veículos.
2. Aferição de bombas.
3. Sifão com a boca em tanques de veículos.
4. Recebimento de produto.
5. Amostragem de produto.
6. Ingestão de alimento contaminado.
51. PONTOS DE IGNIÇÃO
Eletricidade estática;
Superfícies quentes;
Chamas abertas;
Trabalhos a quente (lixadeira; Solda elétrica; Maçarico; Esmerilhamento;
Quebra de concreto a seco; Emprego de motores de combustão interna ou
motores elétricos comuns; Trabalhos em instalações ou equipamentos
elétricos energizados; outras operações que produzam chama, calor ou
centelhas)
Equipamentos eletroeletrônicos não intrínsecos;
Descargas atmosféricas;
52. ÁREAS CLASSIFICADAS
São áreas com risco de formação de atmosfera explosiva onde não pode haver geração de
centelhas ou chamas expostas.
Procedimento de Descarga
Antes de iniciar qualquer procedimento o motorista deverá atentar-se para o disposição correta da
sinalização do local.
53. PLANO DE EMERGÊNCIA
EMERGÊNCIA
Situação não planejada que altera a normalidade das operações, tem consequências
indesejadas e exige resposta.
PROCEDIMENTO EM CASO DE INCÊNDIOS
Em caso de princípio de incêndio, avaliar se é possível isolar o foco de incêndio;
Utilizar extintores apropriados;
PQS, ABC ou CO2 para inflamáveis;
Água para materiais desligados e não podem deixar cinzas;
Manter distância de cerca de 1 metro do foco de incêndio.
54. PROCEDIMENTO EM CASO DE INCÊNDIOS
Em caso de Incêndio de grandes proporções, dê o alerta;
Conheça onde está a botoeira de alarme e acione somente se necessário;
Conheça os integrantes da brigada de incêndio da empresa e acione-os quando necessário;
Siga as orientações da brigada ou corpo de bombeiros;
Caso esteja em local com fumaça, procure sair rastejando;
Não abra portas repentinamente quando em suspeita de fogo.
55. PROCEDIMENTO EM CASO DE DERRAMES E VAZAMENTOS
Interromper imediatamente o procedimento;
Orientar motorista a reajustar conexões;
Comunicar à coordenação de operações da transportadora sobre ocorrido, supervisor e setor de meio
ambiente da rede;
Não permitir que descarga sejam realizadas com vazamento;
Espalhar areia sobre o produto derramado;
Mantenha-se afastado do local de sinistro.
56. PROCEDIMENTO EM CASO DE DERRAMES E VAZAMENTOS
Lavar a área direcionando o material para as canaletas de contenção;
Importante manter as canaletas de contenção limpas e desentupidas;
Caso ocorra vazamento no pátio, utilizar areia*, terra ou outro material para conter.
Sinalizar a área sinistrada para evitar transito de pessoas e veículos e consequentemente
espalhamento do material;
Espalhar areia ou serragem sobre o produto derramado;
Quantidade de areia: Em estoque: aproximados 2 cartolas de 200 litros;
57. Aproximação do local;
Controle do principio de incêndio;
Processo de mitigação do produto;
Sinalização do local;
Memorizar os telefones de emergência (190, 192, 193).
PLANO DE EMERGÊNCIA