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A OPORTUNIDADE NA
INCERTEZA.




OAK BRANDS MAIO 2009
PORQUÊ INCERTEZA?
PORQUÊ INCERTEZA?


A INCERTEZA É A
ÚNICA CONSTANTE.
Numa sociedade onde a tecnologia nos tornou exigentes, onde a crise passou de económica
a moral, onde não há tempo a perder e onde todas as experiências devem ser marcantes, a
única constante é a incerteza.
INCERTEZA?
INCERTEZA?



A REALIDADE
É FLUÍDA.

A sociedade passou de um estado sólido para um estado líquido – tudo é mutável. As
bombas de gasolina são supermercados, as lojas são galerias de arte, os telemóveis tornam-
-se ecrãs. A inovação muda constantemente a paisagem social. A não conformidade
é a norma.




                                                                                 Source: ping ping on flickr
INCERTEZA?



ONLINE
É O OFFLINE.

O “Wikitude” permite, ao apontar a câmara do “Google phone” para a realidade
circundante, obter conteúdo acerca de edifícios, pessoas, produtos – o offline tornar-se-á o
online. Em breve, a comparação de preços, produtos e opiniões em tempo real em diversas
plataformas conduzirá a uma transparência total das instituições.




                                                                                    Source: www.mobilizy.com
INCERTEZA?



PRIVADO
MISTURA-SE
COM O PÚBLICO.

Shaquille O’Neal, o basquetebolista, é um broadcaster no twitter, e prefere ser reconhecido
como tal. A Zappos, optou por, em alternativa a uma presença institucional no twitter, ser
representada na plataforma por 430 dos seus empregados. As marcas misturam-se com as
pessoas, à procura de humanismo, fundindo as esferas públicas de comunicação com o
domínio do privado.
INCERTEZA?



FACTO É FICÇÃO.

Aparentemente, Kobe Bryant salta sobre o carro em andamento. Não interessa se é verdade
ou mentira. Interessa sim é a awareness e o buzz gerado para a Nike, através de um vídeo
viral. A reality TV vive de programas que de reais têm pouco, onde impera o exagero: a
lenda sobrevive à verdade.
INCERTEZA?



O CONSUMIDOR É
O PRODUTOR.

Consumers transformam-se em prosumers, como proposto pelo NIKEiD Studio. As pessoas
sentem as instituições mais próximas de si quando elas as incluem nas suas decisões,
tornando-as colaboradoras na criação e costumização dos produtos, nas suas comunicações,
na sua cultura.




                                                                                  Source: kurmbox on flickr
INCERTEZA?



RICO E O POBRE
CO-EXISTEM.

“Daspu”, marca de roupa criada por prostitutas do Rio de Janeiro ligadas à ONG Davida,
criaram uma grife para gerar visibilidade e recursos para projectos da organização, tendo
até desfilado no maior evento de moda brasileiro, o São Paulo Fashion Week. As pessoas
viajam numa companhia aérea low cost e, chegado ao destino, jantm num restaurante de
luxo – a segmentação sócio-demográfica perde importância num mundo pouco definido.




                                                                               Source: www.trendroom.com.br
INCERTEZA?



AMADOR É O
PROFISSIONAL.

O amadorismo e o profissionalismo fundem-se, dadas as infinitas possibilidades concedidas
pelas novas tecnologias. O consumidor torna-se empowered e sabe que dispõe dos mesmos
recursos das empresas para criar. Ana Free – do anonimato para a fama via uma webcam ,
o youtube e talento.
INCERTEZA?



O TEMPO É O
DINHEIRO.

O crescente imediatismo dos actos sociais – desde o speed dating ao binge drinking –
tornou-nos viciados na redução do tempo. O tempo é um termo de troca mais valioso que o
dinheiro, potenciado pelos avanços tecnológicos. A Easyjet cobra por um embarque mais
rápido com o speedy boarding.
INCERTEZA?
INCERTEZA?

COMO COMBATER?
INCERTEZA?

COMO COMBATER?
PROVANDO O
POSICIONAMENTO.
Os posicionamentos precisam de ser provados constantemente, através de
experiências em diversas realidades, que tragam benefícios (utilitários o
emocionais) palpáveis aos consumidores, sob uma única brand idea.
PROVAR?
PROVAR?



TORNE-SE ÚTIL.

O Starbucks criou uma aplicação, juntamente com o iGoogle, que permite ao utilizador
localizar o café mais próximo de si através do código postal, permitindo marcar um encontro
com um grupo de pessoas naquela loja. Dessa forma, oferece utilidade aos seus
consumidores e contribui para a criação de relações.
PROVAR?



PRIVILEGIE O SEU
CONSUMIDOR.

Em Novembro começou a ser testado no nordeste do Brasil a “Loja da Comunidade”, do
Wal-Mart. Nela, há um centro de serviços ao lado da área de vendas, onde os consumidores
podem, entre outros, ter acesso a consultas médicas, cursos profissionais para conseguir
emprego ou emitir documentos. Tudo a custo zero ou a um valor simbólico. Privilégios
constroem relações.




                                                                                   Source: strangelv on flickr
PROVAR?



RESPONSABILIDADE
SOCIAL.

Tom’s Shoes oferece, por cada par de sapatos comprado, um novo para crianças
desfavorecidas. Este fluxo de “One for One” torna a responsabilidade social mensurável,
palpável e prova ao consumidor, no momento da compra, que está a contribuir para um
mundo melhor. Mesmo os actos solidários têm de ser provados.




                                                                                  Source: hnnhlh14 on flickr
PROVAR?



RESPONSABILIDADE
AMBIENTAL.

A preocupação pelo ambiente não deve ser demonstrada com projectos em que os
benefícios do mesmo não estão perto do público. A Waitrose tornou a responsabilidade
ambiental palpável e visível, capitalizando também sobre o apelo emocional do local, ao
trazer de volta bicicletas para fazer as suas entregas.




                                                                                  Source: www.waitrose.com
PROVAR?



INTEGRE O SEU
CONSUMIDOR.

Numa recente tentativa de se aproximar do consumidor, a Microsoft decidiu incluí-lo na sua
política de comunicação. Os anúncios “I’m a PC” são compilações de como é que as pessoas
se relacionam com o PC – a comunicação passa a ser feita a partir das pessoas,
humanizando a marca e tornando-a mais confiável – as pessoas confiam mais rapidamente
nos seus iguais do que nas instituições.
PROVAR?



INOVE CRIANDO
BENEFÍCIOS.

Inovação que torne o tempo dispendido no acto de compra menor, a comparação de preços
mais rápida, a experiência de consumo mais inesquecível. Inovação que vá de encontro às
necessidades actuais das pessoas. Indo de encontro à nossa vontade de rapidez, a Dell, HP
e Microsoft estão a desenvolver tecnologias para fazer boot ao sistemas operativos em 8
segundos.




                                                                              Source: kenneth hynek on flickr
PROVAR?



CRIE RELAÇÕES.

As comunidades fazem-se de relações. De cultura empresarial construída para o consumidor.
De “bons dias”, de “o meu nome é Pedro, como posso ajudá-lo?”. No retalho premium do
mercado brasileiro, existem funcionários da secção de frutas cuja tarefa é cortar a fruta
(para mostrar que está madura) e embalar. As relações constróem confiança e lealdade.
Esta mecânica funciona em qualquer plataforma, quer no mundo online dos social media,
quer no mundo “real” do retalho.




                                                                                     Source: ste3veon on flickr
PROVAR?



EXPERIÊNCIAS DE
ACORDO COM AS
NECESSIDADES.

Criar-se-ão benefícios emocionais através da criação de experiências que vão de encontro à
conjuntura enfrentada pelo consumidor. Crise? Ofereça relaxamento – há 70000 spa’s por
todo o mundo. Home is hot? Criem-se experiências de forma a relacionar a brand idea da
sua marca com essa vontade do consumidor. Vá mais longe e torne o seu posicionamento
numa experiência real e inesquecível, todos os dias.



                                                                                    Source: herkie on flickr
PROVAR?

NUM MUNDO DE INCERTEZA,
A OPORTUNIDADE RESIDE
NO ACTO DE PROVAR.
As instituições e marcas que conseguirem provar os seus actos serão aquelas que ganharão
a credibilidade para que as pessoas possam confiar as suas escolhas de consumo. E essa
prova tem de ocorrer de uma forma dramatica e constante, uma vez que a atenção e
tempo prestado às marcas é cada vez mais diminuto.


As marcas têm de tangibilizar as suas experiências um bocadinho mais.
MAIS INFORMAÇÕES?



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E-mail pedro.rocha@oak-brands.com / Telefone (935 094 597) / Skype oak.brands




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Incerteza VS oportunidade

  • 3. PORQUÊ INCERTEZA? A INCERTEZA É A ÚNICA CONSTANTE. Numa sociedade onde a tecnologia nos tornou exigentes, onde a crise passou de económica a moral, onde não há tempo a perder e onde todas as experiências devem ser marcantes, a única constante é a incerteza.
  • 5. INCERTEZA? A REALIDADE É FLUÍDA.
 A sociedade passou de um estado sólido para um estado líquido – tudo é mutável. As bombas de gasolina são supermercados, as lojas são galerias de arte, os telemóveis tornam- -se ecrãs. A inovação muda constantemente a paisagem social. A não conformidade é a norma. Source: ping ping on flickr
  • 6. INCERTEZA? ONLINE É O OFFLINE.
 O “Wikitude” permite, ao apontar a câmara do “Google phone” para a realidade circundante, obter conteúdo acerca de edifícios, pessoas, produtos – o offline tornar-se-á o online. Em breve, a comparação de preços, produtos e opiniões em tempo real em diversas plataformas conduzirá a uma transparência total das instituições. Source: www.mobilizy.com
  • 7. INCERTEZA? PRIVADO MISTURA-SE COM O PÚBLICO.
 Shaquille O’Neal, o basquetebolista, é um broadcaster no twitter, e prefere ser reconhecido como tal. A Zappos, optou por, em alternativa a uma presença institucional no twitter, ser representada na plataforma por 430 dos seus empregados. As marcas misturam-se com as pessoas, à procura de humanismo, fundindo as esferas públicas de comunicação com o domínio do privado.
  • 8. INCERTEZA? FACTO É FICÇÃO.
 Aparentemente, Kobe Bryant salta sobre o carro em andamento. Não interessa se é verdade ou mentira. Interessa sim é a awareness e o buzz gerado para a Nike, através de um vídeo viral. A reality TV vive de programas que de reais têm pouco, onde impera o exagero: a lenda sobrevive à verdade.
  • 9. INCERTEZA? O CONSUMIDOR É O PRODUTOR.
 Consumers transformam-se em prosumers, como proposto pelo NIKEiD Studio. As pessoas sentem as instituições mais próximas de si quando elas as incluem nas suas decisões, tornando-as colaboradoras na criação e costumização dos produtos, nas suas comunicações, na sua cultura. Source: kurmbox on flickr
  • 10. INCERTEZA? RICO E O POBRE CO-EXISTEM.
 “Daspu”, marca de roupa criada por prostitutas do Rio de Janeiro ligadas à ONG Davida, criaram uma grife para gerar visibilidade e recursos para projectos da organização, tendo até desfilado no maior evento de moda brasileiro, o São Paulo Fashion Week. As pessoas viajam numa companhia aérea low cost e, chegado ao destino, jantm num restaurante de luxo – a segmentação sócio-demográfica perde importância num mundo pouco definido. Source: www.trendroom.com.br
  • 11. INCERTEZA? AMADOR É O PROFISSIONAL.
 O amadorismo e o profissionalismo fundem-se, dadas as infinitas possibilidades concedidas pelas novas tecnologias. O consumidor torna-se empowered e sabe que dispõe dos mesmos recursos das empresas para criar. Ana Free – do anonimato para a fama via uma webcam , o youtube e talento.
  • 12. INCERTEZA? O TEMPO É O DINHEIRO.
 O crescente imediatismo dos actos sociais – desde o speed dating ao binge drinking – tornou-nos viciados na redução do tempo. O tempo é um termo de troca mais valioso que o dinheiro, potenciado pelos avanços tecnológicos. A Easyjet cobra por um embarque mais rápido com o speedy boarding.
  • 15. INCERTEZA? COMO COMBATER? PROVANDO O POSICIONAMENTO. Os posicionamentos precisam de ser provados constantemente, através de experiências em diversas realidades, que tragam benefícios (utilitários o emocionais) palpáveis aos consumidores, sob uma única brand idea.
  • 17. PROVAR? TORNE-SE ÚTIL.
 O Starbucks criou uma aplicação, juntamente com o iGoogle, que permite ao utilizador localizar o café mais próximo de si através do código postal, permitindo marcar um encontro com um grupo de pessoas naquela loja. Dessa forma, oferece utilidade aos seus consumidores e contribui para a criação de relações.
  • 18. PROVAR? PRIVILEGIE O SEU CONSUMIDOR.
 Em Novembro começou a ser testado no nordeste do Brasil a “Loja da Comunidade”, do Wal-Mart. Nela, há um centro de serviços ao lado da área de vendas, onde os consumidores podem, entre outros, ter acesso a consultas médicas, cursos profissionais para conseguir emprego ou emitir documentos. Tudo a custo zero ou a um valor simbólico. Privilégios constroem relações. Source: strangelv on flickr
  • 19. PROVAR? RESPONSABILIDADE SOCIAL.
 Tom’s Shoes oferece, por cada par de sapatos comprado, um novo para crianças desfavorecidas. Este fluxo de “One for One” torna a responsabilidade social mensurável, palpável e prova ao consumidor, no momento da compra, que está a contribuir para um mundo melhor. Mesmo os actos solidários têm de ser provados. Source: hnnhlh14 on flickr
  • 20. PROVAR? RESPONSABILIDADE AMBIENTAL.
 A preocupação pelo ambiente não deve ser demonstrada com projectos em que os benefícios do mesmo não estão perto do público. A Waitrose tornou a responsabilidade ambiental palpável e visível, capitalizando também sobre o apelo emocional do local, ao trazer de volta bicicletas para fazer as suas entregas. Source: www.waitrose.com
  • 21. PROVAR? INTEGRE O SEU CONSUMIDOR.
 Numa recente tentativa de se aproximar do consumidor, a Microsoft decidiu incluí-lo na sua política de comunicação. Os anúncios “I’m a PC” são compilações de como é que as pessoas se relacionam com o PC – a comunicação passa a ser feita a partir das pessoas, humanizando a marca e tornando-a mais confiável – as pessoas confiam mais rapidamente nos seus iguais do que nas instituições.
  • 22. PROVAR? INOVE CRIANDO BENEFÍCIOS.
 Inovação que torne o tempo dispendido no acto de compra menor, a comparação de preços mais rápida, a experiência de consumo mais inesquecível. Inovação que vá de encontro às necessidades actuais das pessoas. Indo de encontro à nossa vontade de rapidez, a Dell, HP e Microsoft estão a desenvolver tecnologias para fazer boot ao sistemas operativos em 8 segundos. Source: kenneth hynek on flickr
  • 23. PROVAR? CRIE RELAÇÕES.
 As comunidades fazem-se de relações. De cultura empresarial construída para o consumidor. De “bons dias”, de “o meu nome é Pedro, como posso ajudá-lo?”. No retalho premium do mercado brasileiro, existem funcionários da secção de frutas cuja tarefa é cortar a fruta (para mostrar que está madura) e embalar. As relações constróem confiança e lealdade. Esta mecânica funciona em qualquer plataforma, quer no mundo online dos social media, quer no mundo “real” do retalho. Source: ste3veon on flickr
  • 24. PROVAR? EXPERIÊNCIAS DE ACORDO COM AS NECESSIDADES.
 Criar-se-ão benefícios emocionais através da criação de experiências que vão de encontro à conjuntura enfrentada pelo consumidor. Crise? Ofereça relaxamento – há 70000 spa’s por todo o mundo. Home is hot? Criem-se experiências de forma a relacionar a brand idea da sua marca com essa vontade do consumidor. Vá mais longe e torne o seu posicionamento numa experiência real e inesquecível, todos os dias. Source: herkie on flickr
  • 25. PROVAR? NUM MUNDO DE INCERTEZA, A OPORTUNIDADE RESIDE NO ACTO DE PROVAR. As instituições e marcas que conseguirem provar os seus actos serão aquelas que ganharão a credibilidade para que as pessoas possam confiar as suas escolhas de consumo. E essa prova tem de ocorrer de uma forma dramatica e constante, uma vez que a atenção e tempo prestado às marcas é cada vez mais diminuto. As marcas têm de tangibilizar as suas experiências um bocadinho mais.
  • 26. MAIS INFORMAÇÕES? FALE CONNOSCO.
 E-mail pedro.rocha@oak-brands.com / Telefone (935 094 597) / Skype oak.brands www.oak-brands.com