1. A Oficina de Psicologia
esteve à conversa com Nina
Keneally para conhecer este
curioso projeto!
2.
Nina Keneally é uma grande e premiada produtora artística da
Broadway (Driving Miss Daisy, The last night of Ballyhoo, Buried Child,
Good Vibrations... são exemplos de peças com a sua assinatura).
Fez parte do Concelho de Administração da New York Film Stage, bem
como de outras Associações Artísticas, nos Estados Unidos.
Tem sido conselheira na Fundação APT em New Haven, Connecticut,
num Programa de Reabilitação de Drogas e Álcool.
Nina e o seu marido Ken têm dois filhos, Zeb (31) e Eli (27), ambos a
trabalhar no ramo artístico. O seu marido também dirige peças na
Broadway.
Atualmente a viver no " 7º lugar melhor" do mundo, Nina combinou
as suas competências ao seu entusiasmo para trabalhar com jovens
adultos e criou NeedAMomnyc, em 2015.
Nina Keneally
3. Need a Mom
É um serviço, um "ombro de apoio", uma mãe empática, que não julga, uma mentora
pessoal, uma life coach, um bocadinho de "psicóloga"... mas, sobretudo, alguém que está lá
para ouvir, ajudar e dar conselhos sempre que é preciso!
4. Embora Nina começasse a pensar neste projecto desde 2014,só nos finais de 2015
criou o serviço. Antes disso experimentou o conceito com alguns clientes de forma
gratuita;posteriormente criou um site e foi divulgando em vários meios de
comunicação social.
Dois anos antes, tinha-se mudadopara Bushwick (Brooklyn) e viver naquele bairro,
caminhar a pé com o seu cão, colaborar em iniciativas comunitárias- como aulas de
ioga e voluntariado em organizações artísticas - foi o suficiente para conhecer e
envolver-se com muitos dos moradores mais jovens. Alguns deles começaram, então,
a procurar Nina, em busca de apoio e aconselhamento para os seus problemas.
Percebi que tinha uma perspectiva única...
Nina foi uma jovem a mudar-separa Nova Iorque com sonhos e aspirações, mas
apenascom o suporte de algunsamigos - a minha mãe nunca entendeu o que eu estava a
fazer. Ao contrário de si, que observa com muita atenção a forma como os seus filhos
adultos e os seus amigos vivem e enfrentam os diferentes desafios de vida. Para
alguns dos jovens adultos, mesmo quando têm pais maravilhosos, estes não têm uma noção
clara do que é a vida em Nova Iorque; e quando os filhos os procuram, em busca de atenção,
eles também estão ansiosos para despejar informação: a tia Helena arranjou um péssimo
namorado, os vizinhos arrancaram uma árvore tão antiga... Por tudo isto, um substituto
parental, "sem bagagem" e capaz de dar toda a atenção, pode ser útil.
Como tudo começa?
5.
Solteiros entre os 20 e os
30 anos.
Mas também estou recetiva a
trabalhar com jovens pais!
Atualmente existem mais
mulheres a procurar o
serviço, mas também trabalho
com alguns homens.
Quem procura este serviço?
6.
Alguns deles perderam as suas
mães, outros têm conflitos com
elas ou estão apenas a tentar ser
adultos com uma mãe.
Muitos deles sentem que as
mães entendem a sua vontade em
ter um "apoio maternal" que os
ouve e partilhaa perspectivade
uma mãe (como eu), sem querer
substituir a mãe biológica.
O que procuram?
7.
Esta é uma grande questão. Com muitas respostas possíveis...
Altruísmo, pragmatismo, necessidade de resolver as suas próprias
falhas. Não sou especialista.
Cada família tem as suas próprias necessidades. Acho que não
podemos generalizar. Existem claramente diferenças geográficas,
sociais e culturais. Eu oiço e tento entender essas diferenças e
direcionar as minhas respostas e conselhos para essas especificidades.
Como Tolstoy escreveu: "Todas as famílias felizes são iguais; cada
família infeliz é infeliz à sua própria maneira". Embora eu acho que
muitos de nós somos assombrados pela ideia de que se a família não
está feliz, isso significa que algo está terrivelmenteerrado. Eu não
acredito nisso e acho que essa ideia gera muito desgaste psicológico.
O que falta às mães?
8.
Gosto de ajudar as
pessoas, envolvo-me
e inspiro-me nos
meus clientes. Eles
permitem-me ver o
mundo através dos
seus olhos e
experiências,bem
como perceber a
minha própria
experiência.Isso é
muito gratificante!
Quais os ganhos pessoais?
9.
Não existem muitas histórias engraçadas... mas partilho
um link que acho bastante divertido. Senti-me como a Dr.ª
Ruth, mais alta mas sem aquele sotaque.
http://www.bustle.com/articles/128547-need-a-
mom-nina-keneally-offers-her-best-love-advice-in-
bustles-i-want-it-that
O que gostaria de partilhar com os
seguidores da Oficina de Psicologia?
10.
Por mais difícil que
seja... oiça!
Dê conselhos apenas
quando lhe pedirem.
E nunca diga "eu
avisei".
Dicas para as nossas mães?
11. Need a Mom
Sem ideia sobre o futuro deste projeto...
Acho que há abertura para um Need a Dad! Seria diferente e iria preencher outras
necessidades...