Este documento discute os sintomas da depressão e como ela se desenvolve através de um ciclo vicioso de pensamentos negativos e comportamentos de isolamento. A depressão é caracterizada por sentimentos prolongados de tristeza, perda de prazer e interesse, alterações no sono e apetite, sentimentos de culpa e baixa autoestima. Quanto mais tempo se passa isolado com pensamentos negativos, pior a depressão fica. A chave é quebrar este ciclo através de atividade, contato social e buscar ajuda prof
16. Normalmente, temos...
Acontecimento
de perda
Redução do
Percepção de
nosso nível de
culpa ou
produtividade e
falhanço
actividades de
pessoal
lazer
Crenças
negativas
Tristeza e
acerca de si
retraimento
próprio e de
outros
18. E invadem-nos uma série de
pensamentos
Quem olhe para mim só vê um farrapo, uma sombra...
Não valho
nada...
Nunca vou voltar a ser a mesma pessoa!
A vida assim não vale a pena viver!
Se outros sofrem tanto, que direito tenho eu de estar assim?
É tudo culpa minha! Nunca vali...
Ninguém me compreende, nem gosta realmente de mim...
Se nem uma coisa tão simples consigo fazer, não consigo fazer nada!
Para quê fazer seja o que for, nada vai correr bem!
Esta tristeza é terrível, e nunca me vou ver livre dela!
Nem nunca vou valer!
21. Pensamentos automáticos
• Surgem de forma
automática, involuntária, inconscient
e.
• Como uma voz que nos sussurra ao
ouvido e nos diz como interpretar a
realidade.
• Baseados nas nossas aprendizagens
e experiências prévias.
• Correm o risco de sofrer distorções.
22. Ora AUMENTAM o
problema
“Se foi assim desta vez, vai ser assim
sempre”
“É uma catástrofe que assim seja!”
“Nunca consigo atingir os meus
objectivos!”
“Se ela me disse que não, é porque não
gosta de mim!”
“Sei que não vou conseguir, nem vale a
pena tentar!”
23. Ora os
diminuem
sucessos de
“Só me elogiou porque tem pena
mim...”
“Até consegui, mas isto não importa para
nada...”
“Talvez tenha conseguido, mas esse já
não sou eu...”
“Oh, e que importância tem? Qualquer um
consegue...”
27. E pesa-nos no coração!
Ficamos tristes, mesmo muito
tristes!
E às vezes muito
zangados, irritáveis!
28. E quanto mais tristes
ficamos...
…pior pensamos de nós!
29. Começamos a fechar-nos cada
vez mais...
Não conversamos no trabalho
Não vamos ter com os amigos e família
Desinteressamo-nos pelos pequenos
prazeres, como a comida, ou o sexo
Deixamos de querer fazer exercício físico
Largamos os passatempos
Só queremos estar na nossa conchinha
31. Que a casa é o ninho da
depressão!
Percepção de
falhanço
Ausência de
Desmotivação
estímulos positivos
Inércia e isolamento
32. Quanto menos fazemos...
Mais tempo passamos com os pensamentos
negativos
Mais profundamente mergulhamos na
tristeza
Mais nos sentimos falhados por não fazer as
coisas
Menos oportunidades temos de fazer
actividades que nos devolvam auto-estima
Mais nos desligamos das pessoas que nos
podem dar “colo”
33. E temos um novo estilo de vida...
Com depressão Sem depressão
Desorganização Organização rigorosa
Ausência de planos Planos diários e
semanais
Falta de horários Horários rigorosos
Procrastinação “Não deixar para logo
o que posso fazer
agora!”
Rendição à “moleza”
Actividade
34. E fecha-se o “ciclo vicioso”!
Acontecimento
Comportamento Pensamento
Emoção
36. Truques e dicas
Tenha uma agenda! Certifique-se que
preenche o seu dia com actividade, e dê
os parabéns a si próprio pelos objectivos
atingidos.
Saia de casa, mesmo que não tenha nada
para fazer.
Recupere hobbies antigos.
Entre em contacto com as pessoas de
quem gosta.
37. Truques e dicas
Envolva-se em actividades que o façam
sentir-se competente e um “tipo fixe”.
Nutra as suas relações com os outros.
Também nutre a sua relação consigo, assim.
Pratique exercício físico. Muito!
Faça uma alimentação regrada e equilibrada.
Escreva os seus pensamentos negativos.
Depois “brinque aos detectives” e arranje
provas contra eles!
38. Se assim não for lá...
Procure ajuda! Quanto mais
cedo melhor!
39. Oficina de Psicologia
Psicoterapia para todos
Psicoterapia individual e de grupo
para depressão