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Era uma manhã agradável de 27
de fevereiro de 1977, aragem so-
prava leve por entre a folhagem da
laranjeira que tínhamos no quintal.
Era um sábado carregado de espe-
ranças. Eu, Carlos Augusto, Jorge
Hessen, Wilson Reis e
Aldeci Carvalho, relativa-
mente jovens, tínhamos
a sensação de termos
trazido de esfera próxima
algo de inexplicável, da
dimensão dos sonhos.
Fabiano Augusto, com
seus 6 anos, a tudo assistia como se
estivesse adivinhando sua participa-
ção nos trabalhos futuros.
Já praticávamos algumas ativi-
dades doutrinárias, mas queríamos
fazer mais em nosso idealismo.
Assalariados, quase não tínhamos
recursos. No entanto, fomos em fren-
te. Outros companheiros aderiram
ao projeto inicial de mais servir. João
Alves, Wilaldo Petrocoski, Rosângela
Rodrigues, Amaro Raimundo,
Edmundo Montalvão, Glória
Cavalcanti, João Batista Cavalcanti
e outros, juntaram-se ao grupo, tra-
zendo energias e recursos novos.
Adquirimos o terreno à prestação na
TERRACAP e começamos a erguer o
primeiro prédio com as próprias mãos.
As reuniões do grupo eram feitas no
chão batido. Sentíamo-nos como os
primeiros cristãos, ambiente de total
simplicidade e pureza doutrinária.
As incertezas eram muitas, mas
seguíamos trabalhando.
Construímos o segundo
e o terceiro prédios para
palestras públicas, gru-
pos de estudo e evange-
lização de crianças.
Terminávamos as do-
mingueiras com lanches
e muita alegria. Cestas básicas, sem-
pre que possível, eram distribuídas.
Não foram poucos os domingos
em que ficávamos quase todos no
PAE, animados e confiantes, pela tar-
de adentro.
Hoje (15/6/2019), data em que
se comemora a sua reinauguração,
em seus 42 anos de vida, lamentan-
do não poder estar presente, sinto-
me profundamente feliz por ter sido
um dos pioneiros dessa instituição
tão produtiva, operando sempre em
nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.
É a Ele, o Mestre Divino, a quem
devemos todas as bênçãos recebi-
das, que endereçamos nossas pre-
ces nesses momentos históricos.
Informativo Mensal do Posto de Assistência Espírita - Ano V, Número 46 - Julho/2019.
Editorial / Carlos Augusto
Carta aos amigos do PAE
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Mensagem dos amigos espirituais do PAE
As múltiplas experiências do cotidiano são configuradas com diferentes tonalidades
que repercutem consoante o estágio moral e a ótica de quem já adquiriu a aptidão de
aprender com a vida.
Do momento em que penetramos os exercícios da vigília nos é facultada a compe-
tência de deliberar entre o que precisamos e podemos fazer e o que podemos, mas não
precisamos fazer a cada ocasião da vigília conscienciosa da vida fisiológica.
É importante avaliar o tempo para o devido mister dos correspondentes talentos, tendo
como desígnio o bem do próximo. A cada dia basta seu próprio mal, proferia Jesus, e sa-
bemos que o mal, em si mesmo, é circunstancial e efêmero, porque o mal é a ausência do
bem tanto quanto a noite é ausência do Sol.
Frequentemente desfalecemos quando as provocações da prova são encaradas como
intransponíveis, que, a rigor, refletem tão-somente a má vontade que ronda a vida dos
incautos. Não lhes podemos oferecer abrigo para que a ansiedade não inunde o campo
psicológico. Procuremos nos ânimos espontâneos ou involuntários evitar a imponderação
que pode projetar-nos aos precipícios do abatimento e do comodismo. É na preguiça que
consentimos que nossa mente navegue pelos desvãos do desgosto, que a rigor, nada mais
é do que espelho da não aceitação da dor consequente às transgressões das leis divinas
que governam a consciência de todos.
Cada amanhecer, ao regressarmos do mundo letargo do sono, despertemos sob o
pálio da compaixão do Criador, alimentando o entusiasmo perante a forçosa e imprescindí-
vel prova existencial, que nos impele para dianteira na rota infindável da marcha rumo ao
Criador.
Carreguemos nossas mentes com os eflúvios serenos da oração, a fim de regar a
lavoura dos nossos empenhos e sonhos, e isso propiciará a florescência da hegemonia do
bem sobre o mal, no exercício que precisa estrear em nossa intimidade.
Não nos permitamos abater diante dos crisóis das provas que necessitamos enfrentar
e avigoremos o autoamor em nosso dia a dia. Saboreemos percorrer amorosamente dentro
do nosso mundo interno e descobriremos que merecemos e somos capazes de delinear a
vida no bem ininterrupta e persistentemente sem espaços para o temor e/ou desfalecimento.
Todos ainda estamos como aprendizes da vida e quais colegiais urge cedamos can-
chas para a disciplina das lições diárias que precisamos aprender ao nos observar na intimi-
dade. Desta forma, identificaremos nossas disposições positivas ou indesejáveis e desco-
briremos que somos virtualmente fortes para descerrar a cortina que oculta nossos valores
morais, em face da sombra do nosso “eu” despovoado.
A humanidade na Terra é a soma de cada persona e cada “eu”, no conjunto dos empe-
nhos de cada um, o mundo material há de se transformar sob a batuta do grande Regente
da vida.
Não permitam, pois, que as cores densas da indolência moral do cotidiano ensombrem
os brilhos do amor que cada qual traz, com a capacidade de propor e manter a tonalidade
da leveza e do encanto. Não permitam, pois, que seus olhos funestos antolhem os olhos
imortais do espírito que jamais morrerá.
Amem-se e imprimam a cada manhã a cor do amor inundando a natureza de harmonia.
Se permanecerem galgando a montanha e no processo natural do aperfeiçoamento, que o
façam com prudência, coragem e entusiasmo, a fim de chegarem ao ponto máximo para o
qual decidiram rumar.
Psicografado no grupo de desobsessão do sábado - 25/5/2019.
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Espaço da Codificação ............
O Céu e o Inferno
Primeira parte, capítulo 3, item 12.
A felicidade dos Espíritos bem-aventurados não consiste na
ociosidade contemplativa, que seria, como temos dito muitas ve-
zes, uma eterna e fastidiosa inutilidade. A vida espiritual em todos
os seus graus é, ao contrário, uma constante atividade, mas ativi-
dade isenta de fadigas. A suprema felicidade consiste no gozo de
todos os esplendores da Criação, que nenhuma linguagem humana
jamais poderia descrever, que a imaginação mais
fecunda não poderia conceber. Consiste também
na penetração de todas as coisas, na ausência de
sofrimentos físicos e morais, numa satisfação in-
tima, numa serenidade d’alma imperturbável, no
amor que envolve todos os seres, por causa da
ausência de atrito pelo contato dos maus, e, aci-
ma de tudo, na contemplação de Deus e na com-
preensão dos seus mistérios revelados aos mais
dignos. A felicidade também existe nas tarefas
cujo encargo nos faz felizes. Os puros Espíritos
são os Messias ou mensageiros de Deus pela transmissão e execu-
ção das suas vontades. Preenchem as grandes missões, presidem a
formação dos mundos e a harmonia geral do Universo, tarefa glo-
riosa a que se não chega senão pela perfeição. Os da ordem mais
elevada são os únicos a possuírem os segredos de Deus, inspiran-
do-se no seu pensamento, de que são diretos representantes.
Cap. 26 - OS ESCLARECIMENTOS DO ESPIRITISMO
Livro “Emmanuel”, autor Emmanuel
Foi assim que a religião da verdade surgiu na Terra, no momento
oportuno. As Igrejas estagnadas encontravam-se no obsoletismo, inca-
pazes de sancionar as ideias novas, vivendo quase que exclusivamente
das suas características de materialidade e do seu simbolismo, termina-
do o tempo de sua necessária influência no mundo. As conquistas cien-
tíficas não se coadunavam com o espírito dogmático, e o Espiritismo,
com as suas lições magníficas, alargou infinitamente a perspectiva da
vida universal. Explicando e provando que a existência não se observa
somente na face da Terra opaca e cheia de dores.
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Conselho Diretor - Presidente: Jorge Hessen / Vice-Presidente: João Batista
Secretário: Josias da Silva/2.º Secretário: Walter A. Costa/Tesoureira: Diomarsi Souza
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Editor - Jorge Hessen / Diagramador: Fabiano Augusto
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Expediente
Reuniões Públicas - Escala do Mês de Julho
SÁBADOS / 18 HORAS
Dia Palestrante
06 - Jorge Hessen (PAE)
13 - José Passini
20 - Edmilson (Cantinho da Fé)
27 - Caio Lucídio (CEPT)
QUARTAS-FEIRAS / 20 HORAS
Dia Palestrante
03 - Carlos Alberto (CEFE)
10 - Edmar Jorge (C. FRAT.)
17 - Jorge Hessen (PAE)
24 - José Luiz (CEAL)
31 - Sérgio Rossi (CEPT)
Matricule seu filho na evangelização do PAE.
Turmas dos 3 aos 21 anos. Sábados das 18h às 19h.
Equipe DIJ
Livro: Agora é o tempo
Médium: Chico Xavier
Trecho do capítulo “Agora é o tempo”
Editora: Ideal
O trabalho capaz de livrar-nos de controvérsias é aquele que
realizamos por nós mesmos. O trabalho esquecido é uma força
que se voltará contra nós. O trabalho adiado costuma impelir-nos
a muitas surpresas desagradáveis. O trabalho que mais nos aflige
é aquele que precisamos fazer e não fazemos.
Refletindo com Emmanuel