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PROF. ODAIR TUONO
PARADIGMAS E BLOQUEIOS
SEUS EFEITOS NA CRIATIVDADE
FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ANTOINE SKAF
LABORATÓRIO DE CRIAÇÃO
O QUE É UM PARADIGMA
Etimologicamente, o termo tem ori-
gem no grego paradeigma que signi-
fica modelo ou padrão, correspon-
dendo a algo que vai servir de exem-
plo a ser seguido em determinada
situação.
São as normas orientadoras de um
grupo que estabelecem limites e que
determinam como um indivíduo deve
agir dentro desses limites.
O paradigma é um princípio, teoria
ou conhecimento originado da pes-
quisa em um campo científico. Uma
referência inicial que servirá de
modelo para novas pesquisas.
OS MODELOS MENTAIS
Quantas vezes queremos atuar de
forma criativa e não sabemos como?
Isso acontece devido aos nossos
modelos mentais que advêm de nos-
sa infância - fase em que solidifica-
mos concepções - ou são baseados
em experiências recentes
Modelos mentais são importantes
em nossa vida, não é errado usar os
modelos tradicionais; o problema
começa quando eles envelhecem e
inibem o seu potencial criativo. Ao
utilizar apenas os modelos mentais
usuais, não permitimos ao nosso
cérebro "zerar" os próprios paradig-
mas e deixar que as ideias fluam por
novos caminhos.
O CICLO DA VIDA E A APRENDIZAGEM
“É uma doença natural do homem acreditar que possui a verdade.”
Blaise Pascal (1623-1662, matemático e filósofo francês)
http://www.filosofiahoje.com/
FAMÍLIA ENSINO AMIGOS
PROFISSÃO
RELAÇÕESVALORES SUCESSO
MUNDO CORPORATIVO
As empresas devido à concorrência,
sentiram a necessidade de ter algo
além de uma boa estrutura física ou
de equipamentos de última geração.
As corporações necessitam de pro-
fissionais qualificados e comprome-
tidos e para isso, começou uma bus-
ca incessante de colaboradores que
reunissem competências técnicas e
comportamentais diferenciadas.
Nesta realidade, um fator tornou-se
indispensável para o desenvolvimen-
to das companhias: a presença de
pessoas criativas.
DIVERGÊNCIAS SAUDÁVEIS
No mundo corporativo, uma boa fer-
ramenta são os encontros com pes-
soas que trabalham com temas ou
atividades diversificadas.
Este hábito amplia os horizontes, co-
laborando com a vinculação de no-
vos conceitos. Em reuniões devem-
se juntar profissionais diferentes, de
forma a ocorrer divergências e dis-
cussões saudáveis para resolução
de problemas.
Relacionar-se com pessoas diferen-
tes pode ter um custo emocional,
mas é uma oportunidade de treinar
a empatia, desenvolver a capacida-
de de escutar e aprender com o
outro.
Para que a criatividade flua livremen-
te e novas ideias apareçam: é preci-
so eliminar velhos conceitos e outros
sedimentos pessoais.
A consciência desses bloqueios já
ajuda a eliminar muitos deles, mas
existem outros, mais complicados,
que estão enraizados dentro de nós
e que insistem em lá permanecer,
quase sempre sem percebermos, di-
ficultando as ações criativas pesso-
ais, profissionais e organizacionais.
BERG, Ernesto Artur. Os oito maio-
res bloqueadores da criatividade.
www.rh.com.br
BLOQUEIOS DE CRIATIVIDADE
A lógica é importante em muitos mo-
mentos da nossa vida pessoal e pro-
fissional. Contudo ela pode ser um
enorme bloqueador da criatividade.
Quando desejamos resolver imedia-
tamente as coisas e formular defini-
ções rápidas de um problema, esta-
mos inibindo a visão criativa de agir.
Frases como: "Isso não tem lógica",
"Sejamos objetivos", "Vamos ser prá-
ticos", tolhem as soluções originais.
A lógica é necessária, e tem seu mo-
mento no processo criativo quando
este encontra-se em fase final de es-
colha da melhor ideia.
RACIOCÍNIO LÓGICO - OBJETIVIDADE
Muitos acreditam que para acionar a
criatividade basta ficar tranquilo,
sentar numa poltrona, ficar relaxado,
que as ideias criativas vão aparecen-
do uma após outra; basta ficar pas-
sivo e receptivo que as coisas vão
automaticamente acontecer.
Este é um conceito equivocado so-
bre criatividade e inovação. A inspi-
ração criativa pode até surgir num
momento inesperado, mas quando
isso acontece, é porque foi fruto de
considerável trabalho anterior, atra-
vés de esforços contínuos e consci-
entes. Depois que surge a ideia, é
preciso concretizá-la e isso exige
considerável esforço e dedicação.
ACOMODAÇÃO – PASSIVIDADE
A criatividade lida com coisas inova-
doras e, por vezes, representa uma
ameaça ao tradicionalmente aceito,
pessoas que se mostram sensíveis
às críticas podem sentir-se inibidas
ao apresentarem novas ideias e con-
ceitos perante a sociedade ou os
colegas.
Expressões de cinismo, crítica ou in-
diferença acontecem quando alguém
tenta colocar em prática algo inova-
dor. Santos Dumont foi alvo de mui-
tas críticas e chacotas antes de voar
com o 14 Bis, porém isso não o im-
pediu de seguir em frente e triunfar.
I. O japonês (1916) Anita Malfatti.
MEDO DE CRÍTICA
Há pessoas que se sentem insegu-
ras quando têm que implantar novas
ideias, processos ou estruturas, por
estarem arraigadas ao passado e,
não raro, bloqueiam as mudanças
por medo de serem prejudicadas.
Resistem a novas ideias e a tudo
que possa significar ameaça ao que
já conquistaram. Os primeiros auto-
móveis foram recebidos como coisa
do capeta pela Sociedade Inglesa,
enquanto que a imprensa, inventada
por Gutenberg, enfrentou acirrada
oposição dos calígrafos e copistas
da época, receosos de perderem
seus empregos.
AMEAÇA À SEGURANÇA E AO STATUS
A ausência de um esforço contínuo e
orientado é uma grande barreira à
criatividade. As pessoas que não
têm autodisciplina costumam ser in-
constantes e desmotivadas, porque
seus esforços aparentemente não
são recompensados.
Desanimam antes de alcançar os re-
sultados. Leoš Janáček, compositor
checo de música erudita, só obteve
reconhecimento nas grandes salas
de concerto da Europa, quando já
era sexagenário. Até seu falecimento
aos 74 anos, compôs grande quanti-
dade de peças clássicas surpreen-
dentemente modernas e inovadoras.
Autorretrato (1887), Van Gogh.
FALTA DE DISCIPLINA E PERSEVERANÇA
Normas e padrões são úteis e ne-
cessários para estabelecer desem-
penhos, procedimentos e comporta-
mentos. Mas tornam-se um amargo
veneno quando bitolam e cerceiam a
criatividade.
Muitas normas e padrões são obso-
letos, mas a tradição insiste em pre-
servá-los. Existem normas e procedi-
mentos que ainda têm utilidade, mas
impedem que novos e atuantes pro-
cessos e ideias possam operar, obs-
truindo o surgimento de inovações.
A invenção de Copacabana.
Culturas urbanas e estilos de vida no
Rio de Janeiro (1890-1940).
Julia O'Donnell. Ed. Zahar, 2013.
APEGO A NORMAS E PADRÕES
Criatividade é especialmente útil na
quebra de paradigmas, questionan-
do atitudes e valores arraigados que
fazem parte de nosso cotidiano.
Posturas que tornam-se bloqueado-
ras quando nos enfiam dentro de
uma caixa, nos fazem perder a visão
da realidade ou de possibilidades
criativas.
O laptop não foi inventado pela IBM,
o relógio de quartzo não foi inventa-
do pelos relojoeiros e a fotocópia
não foi inventada pela Xerox. Eles
estavam ofuscados por seus bem-
sucedidos paradigmas e não enxer-
garam além dos próprios limites.
PARADIGMAS E PRESSUPOSTOS RÍGIDOS
A queda de Ícaro. Peter Paul Rubens, 1636
AUTOSSUFICIENTE
Não deixe a arrogância do conheci-
mento tomar conta de você, ao assu-
mirmos que sabemos tudo sobre um
tema, limitamos nossa capacidade,
pois perdemos a curiosidade.
Portanto, jamais se contente com o
que você sabe, pois sempre é possí-
vel ir além. O medo de se expor ini-
be a criatividade. Para implantar for-
mas criativa é preciso muita determi-
nação.
É produtivo fugir de frases que ma-
tam ideias: "Isso não vai dar certo",
"Não vão aprovar". Sempre que co-
locamos a mentalidade negativa em
nossas ações, estamos fadados ao
fracasso.
A presunção é um mal que prejudica
e anula o discernimento e a percep-
ção das coisas. Pessoas que sofrem
desse mal ficam cegas às novas
ideias, inventos e possibilidades por
excesso de orgulho ou amor-próprio.
Pessoas renomadas são vítimas de
presunção. No livro Qualidade da
Criatividade (Victor Mirshawka), há
uma relação de frases pronunciadas
por autoridades mundiais sobre algu-
mas descobertas e inventos, mos-
trando que o ser humano é natural-
mente refratário ao que é novo e
distinto dos padrões habituais.
PRESUNÇÃO – FALTA DE HUMILDADE
Narciso, 1881. Benczúr Gyula. Galeria
Nacional da Hungria.
A teoria dos germes de Louis
Pasteur é uma ridícula ficção.
Pierre Pochet, Prof. de Fisiologia
(Toulouse, 1872).
É totalmente impossível que os
nobres órgãos da fala humana
sejam substituídos por um
insensível e ignóbil metal. Jean
Boillaud, Academia Francesa de
Ciências, sobre o fonógrafo de
Thomas Edison, 1878.
Quando a exposição de Paris se
encerrar, ninguém mais ouvirá
falar em luz elétrica. Erasmus
Wilson (Universidade de Oxford,
1879).
EQUÍVOCOS HISTÓRICOS I
Fonte: www.wikiwand.com/es/Exposición_Universal_de_París_(1878)
O cinema será encarado ... como
uma curiosidade científica, mas
não tem futuro comercial. Auguste
Lumière, a respeito do seu próprio
invento, 1895.
Tudo que podia ser inventado já
foi inventado. Charles Duell, diretor
do Escritório de Patentes dos EUA,
1899.
O Raio-X é uma mistificação. Lord
Kelvin, presidente da Real Socieda-
de Britânica de Ciências, 1900.
O avião é um invento interessante,
mas não vejo nele qualquer
utilidade militar. Mal. Ferdinand
Foch, Escola Superior de Guerra da
França, 1911.
EQUÍVOCOS HISTÓRICOS II
Fonte: www.skullspiration.com/x-ray-
art-by-benedetta-bonichi/
Não há nenhuma probabilidade de
que o homem venha algum dia a
controlar a energia do átomo.
Robert Millikan, Prêmio Nobel de
Física de 1923.
O cinema sonoro é uma novidade
que durará somente uma
temporada. Revista Americana
Cinematographer, 1930.
Creio que no mundo existe
mercado para apenas uns cinco
computadores. Thomas J. Watson,
presidente da IBM, 1943.
Os computadores são inúteis.
Eles só podem dar respostas.
Pablo Picasso (The Paris Review,
1964).
EQUÍVOCOS HISTÓRICOS III
Não há qualquer razão para as
pessoas terem um computador
em casa. Ken Olsen, presidente da
Digital Equipment Corporation, 1977.
“US$ 500? ... Eu digo que este é o
telefone mais caro do mundo. E
ele nem é atraente para o trabalho
porque ele não tem um teclado, o
que faz dele uma máquina de
email não muito boa” (Steve
Ballmer, presidente executivo da
Microsoft, sobre o lançamento do
iPhone, 2007).
Apenas o tempo prova a importância
das coisas na alternância de seus ci-
clos históricos.
EQUÍVOCOS HISTÓRICOS IV
O QUE É CRIATIVIDADE
O que é criatividade e como ela po-
de ser disseminada e estimulada?
Podemos considerar como criativida-
de a capacidade de gerar ideias, de
comunicá-las e de colocá-las em
prática. Hoje, as empresas buscam
inovação e pessoas criativas agre-
gam valor ao processo.
"Sem grandes investimentos, as em-
presas poderão propiciar ações cria-
tivas, dando liberdade para as pes-
soas opinar, errar e aprender com
esses erros", afirma a psicóloga e
mestre em criatividade, Maria Inês
Felippe.
PERCENTUAL DE ALTA CRIATIVIDADE
O livro “Ponto de Ruptura e Transfor-
mação”, apresenta um estudo com
1600 jovens. Os testes se basearam
nos processos de seleção para pro-
fissionais inovadores usados pela
NASA.
George Land e Beth Jarman concluí-
ram que aprendemos a ser não-cria-
tivos. O declínio da criatividade não
é devido à idade, mas aos bloqueios
mentais criados ao longo de nossa
vida. A família, a escola e as empre-
sas têm tido sucesso em inibir o pen-
samento criativo.
Comunicação Interpessoal
www.symonhill.com.br
ALTA CRIATIVIDADE
05 anos = 98%
10 anos = 30%
15 anos = 12%.
Teste aplicado em 200.000 adultos,
acima de 25 anos, somente 2% se
mostraram altamente criativos.
CARACTERÍSTICAS DE UM CRIATIVO – I
Podemos destacar a capacidade de
percepção, onde se pode identificar,
aproveitar e criar as oportunidades.
A pessoa criativa também é imagina-
tiva, percebe além do que é perce-
bido pelas outras pessoas; possui
disciplina para percorrer as etapas
criativamente e é alguém persisten-
te, fazendo acontecer o que criou.
A criatividade é um potencial que es-
tá presente em todos, só que em al-
gumas pessoas ela aparece de for-
ma mais acentuada.
BISPO, Patrícia. O valor da criativi-
dade. www.rh.com.br
É através da criatividade que as em-
presas saem de momentos de crise.
Devemos criar estratégias de ação,
soluções diferentes para os proble-
mas, gerar novos produtos e inovar
os existentes. Só assim as empresas
se tornarão criativas e competitivas.
As pessoas criativas apresentam, a
curiosidade e a necessidade de se
manterem atualizadas, são agressi-
vas, possuem persistência e perse-
verança, são autônomas e corajo-
sas, costumam ser autodisciplinadas
em busca da auto realização e são
auto motivadas e estimulam a moti-
vação das outras pessoas.
CARACTERÍSTICAS DE UM CRIATIVO – II
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Criatividade tem a ver com a forma
de resolver problemas. Quando você
avalia corretamente uma situação e
detém um conhecimento que susten-
te uma ideia e a promova, utilizando
a imaginação, saindo da zona de
conforto, estará sendo criativo.
Obrigue seu cérebro a buscar mais
informações, a melhor solução não é
necessariamente a primeira, esta é
apenas uma das respostas certas.
Criatividade é uma questão de pos-
tura, são nossas escolhas que deter-
minam nosso caminho e nossos re-
sultados.
Sherlock Holmes, Sir Arthur Conan
Doyle. Hercule Poirot / Miss Marple.
Agatha Christie
“FORA DA CAIXA”
Muitas pessoas desejam ser mais
criativas. Contudo, não existe uma
fórmula pronta para se ter ideias
inovadoras.
A criatividade não surge de ime-
diato e sim a partir de alguns hábi-
tos incorporados no dia a dia, es-
timulando o cérebro a pensar “fora
da caixa”.
Os profissionais com perfil criativo
não têm medo de arriscar e costu-
mam ser bastante autênticos, con-
fiando em suas opiniões. Veja-
mos algumas atitudes para se tor-
nar uma pessoa mais criativa.
APRENDIZADO
PROCURE SEMPRE APRENDER
ALGUMA COISA NOVA
As pessoas criativas têm o hábito de
sair da sua zona de conforto e pro-
curam constantemente aprender ma-
is sobre novos assuntos.
Em geral, elas têm uma curiosidade
aguçada, tendo o hábito de conver-
sar com outras pessoas e de partici-
par em atividades diversas.
O conhecimento é uma prioridade
para o criativo, assim como para o
profissional de sucesso.
ARRISCAR
NÃO TENHA MEDO DE ARRISCAR
NOVAS IDEIAS
Em geral, as pessoas com capacida-
de criativa elevada procuram arriscar
novos projetos, mesmo que os ou-
tros as critiquem.
O otimismo permite-lhes confiar nas
suas próprias ideias, vendo novas
possibilidades a partir delas.
Isso permite-lhes desenvolver a sua
autoconfiança, procurando ser au-
tênticas, seguindo a sua própria per-
sonalidade.
INSPIRAÇÃO
PROCURE FONTES DE INSPIRA-
ÇÃO
É normal que o profissional criativo
esteja sempre à procura por algo
que o inspire, permitindo-lhe alcan-
çar novas ideias.
Para isso, é interessante desenvol-
ver o hábito de ler, para continuar a
aprender sempre algo novo.
Além dos livros, também pode ficar
atento aos assuntos abordados na
internet, em revistas e a jornais,
além de acompanhar filmes e séries,
por exemplo.
AMBIENTE
PROCURE UM AMBIENTE IDEAL
PARA SI
Para criar algo novo, é necessário
procurar um ambiente adequado,
que facilite a sua própria inspiração.
Algumas pessoas preferem locais
mais específicos como estúdios ou a
própria casa enquanto que outras
preferem lugares públicos como ca-
fés e restaurantes, por exemplo.
Algumas pessoas necessitam de
agitação e outras de silêncio. O im-
portante é que se sinta confortável
para pensar nos seus projetos.
FOCO
MANTENHA SEMPRE O FOCO
As pessoas criativas costumam ter
uma alta capacidade de concentra-
ção nas suas tarefas, mantendo o
foco num assunto de cada vez.
É importante desenvolver essa habi-
lidade e, para isso, evite realizar vá-
rias tarefas ao mesmo tempo.
Procure organizar o seu dia com ho-
rários definidos para cada atividade
permitindo tirar o melhor proveito
dos resultados.
NOVOS COMPORTAMENTOS
A quebra de modelos mentais e libe-
ração da criatividade, são impedidas
pelo pouco tempo que temos para
realizar tarefas no cotidiano.
Inicie o processo de mudança, reno-
vando seus paradigmas em casa.
Logo se acostumará com este pro-
cesso, levando-o naturalmente ao
trabalho.
Na medida em que a mente fica ex-
posta a novidades, há estímulo, a
observação fica mais aguçada pro-
porcionando novas conexões.
I. “Casa Maluca” Affordern (AL) intei-
ramente construída de ponta cabe-
ça.
AGENTE DE MUDANÇA
Se apaixone pela sua capacidade de
mudar, de trazer o novo e o diferente
à sua vida.
No momento em que se apropriar
desta competência, alimentando-a
sempre, nada irá te interromper. Por-
que terá construído uma grande cer-
teza, do tipo que ninguém destrói ou
rouba: a confiança de que mudar es-
tá em suas mãos; e se algo não esti-
ver como você quer, basta agir.
Fonte: HAAK, Marianne K. Quebran-
do o paradigma da não-criatividade.
www.rh.com.br
I. Inspector Gadget, desenho anima-
do (1983-86).
ATIVIDADE – CORRESPONDÊNCIA
Faça uma Carta Imaginária dirigida
à Criatividade por algum componen-
te psicológico ou problemática soci-
al, tais como: a marginalização, o so-
corro ecológico, a miséria, a fome, a
injustiça social, a esperança, a paz,
a amizade, a felicidade, o amor, a
doença, a dor, o sentimento, etc.
Você pode utilizar qualquer conceito
ou ideia que permita desenvolver um
argumento sobre a necessidade da
utilização da criatividade na vida hu-
mana em relação a problemática de
seu desenvolvimento e a proposta
de algumas alternativas.
Lembre-se: Seja Criativo!
REFLEXÃO
A existência é um contrato de riscos. Sem riscos, a psique não teria poesia,
criatividade, intuição, inspiração, coragem, determinação,
espirito empreendedor, necessidade de conquistar.
Augusto Cury (1958, psiquiatra e escritor).
REFERÊNCIAS DE PESQUISA
AYAN, Jordan. AHA! 10 maneiras de libertar seu espírito criativo e encontrar
grandes ideias. São Paulo: Elsevier, 2001.
DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 3ª. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2007.
PREDEBON, José. Criatividade hoje: como se pratica, aprende e ensina. São
Paulo: Atlas, 2001.
TORRE, S. de la. Dialogando com a criatividade – Da Identidade à Criatividade
Paradoxal. São Paulo: Madras, 2005.

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LC 01 Paradigmas e Bloqueios

  • 1. PROF. ODAIR TUONO PARADIGMAS E BLOQUEIOS SEUS EFEITOS NA CRIATIVDADE FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ANTOINE SKAF LABORATÓRIO DE CRIAÇÃO
  • 2. O QUE É UM PARADIGMA Etimologicamente, o termo tem ori- gem no grego paradeigma que signi- fica modelo ou padrão, correspon- dendo a algo que vai servir de exem- plo a ser seguido em determinada situação. São as normas orientadoras de um grupo que estabelecem limites e que determinam como um indivíduo deve agir dentro desses limites. O paradigma é um princípio, teoria ou conhecimento originado da pes- quisa em um campo científico. Uma referência inicial que servirá de modelo para novas pesquisas.
  • 3. OS MODELOS MENTAIS Quantas vezes queremos atuar de forma criativa e não sabemos como? Isso acontece devido aos nossos modelos mentais que advêm de nos- sa infância - fase em que solidifica- mos concepções - ou são baseados em experiências recentes Modelos mentais são importantes em nossa vida, não é errado usar os modelos tradicionais; o problema começa quando eles envelhecem e inibem o seu potencial criativo. Ao utilizar apenas os modelos mentais usuais, não permitimos ao nosso cérebro "zerar" os próprios paradig- mas e deixar que as ideias fluam por novos caminhos.
  • 4. O CICLO DA VIDA E A APRENDIZAGEM “É uma doença natural do homem acreditar que possui a verdade.” Blaise Pascal (1623-1662, matemático e filósofo francês) http://www.filosofiahoje.com/ FAMÍLIA ENSINO AMIGOS PROFISSÃO RELAÇÕESVALORES SUCESSO
  • 5. MUNDO CORPORATIVO As empresas devido à concorrência, sentiram a necessidade de ter algo além de uma boa estrutura física ou de equipamentos de última geração. As corporações necessitam de pro- fissionais qualificados e comprome- tidos e para isso, começou uma bus- ca incessante de colaboradores que reunissem competências técnicas e comportamentais diferenciadas. Nesta realidade, um fator tornou-se indispensável para o desenvolvimen- to das companhias: a presença de pessoas criativas.
  • 6. DIVERGÊNCIAS SAUDÁVEIS No mundo corporativo, uma boa fer- ramenta são os encontros com pes- soas que trabalham com temas ou atividades diversificadas. Este hábito amplia os horizontes, co- laborando com a vinculação de no- vos conceitos. Em reuniões devem- se juntar profissionais diferentes, de forma a ocorrer divergências e dis- cussões saudáveis para resolução de problemas. Relacionar-se com pessoas diferen- tes pode ter um custo emocional, mas é uma oportunidade de treinar a empatia, desenvolver a capacida- de de escutar e aprender com o outro.
  • 7. Para que a criatividade flua livremen- te e novas ideias apareçam: é preci- so eliminar velhos conceitos e outros sedimentos pessoais. A consciência desses bloqueios já ajuda a eliminar muitos deles, mas existem outros, mais complicados, que estão enraizados dentro de nós e que insistem em lá permanecer, quase sempre sem percebermos, di- ficultando as ações criativas pesso- ais, profissionais e organizacionais. BERG, Ernesto Artur. Os oito maio- res bloqueadores da criatividade. www.rh.com.br BLOQUEIOS DE CRIATIVIDADE
  • 8. A lógica é importante em muitos mo- mentos da nossa vida pessoal e pro- fissional. Contudo ela pode ser um enorme bloqueador da criatividade. Quando desejamos resolver imedia- tamente as coisas e formular defini- ções rápidas de um problema, esta- mos inibindo a visão criativa de agir. Frases como: "Isso não tem lógica", "Sejamos objetivos", "Vamos ser prá- ticos", tolhem as soluções originais. A lógica é necessária, e tem seu mo- mento no processo criativo quando este encontra-se em fase final de es- colha da melhor ideia. RACIOCÍNIO LÓGICO - OBJETIVIDADE
  • 9. Muitos acreditam que para acionar a criatividade basta ficar tranquilo, sentar numa poltrona, ficar relaxado, que as ideias criativas vão aparecen- do uma após outra; basta ficar pas- sivo e receptivo que as coisas vão automaticamente acontecer. Este é um conceito equivocado so- bre criatividade e inovação. A inspi- ração criativa pode até surgir num momento inesperado, mas quando isso acontece, é porque foi fruto de considerável trabalho anterior, atra- vés de esforços contínuos e consci- entes. Depois que surge a ideia, é preciso concretizá-la e isso exige considerável esforço e dedicação. ACOMODAÇÃO – PASSIVIDADE
  • 10. A criatividade lida com coisas inova- doras e, por vezes, representa uma ameaça ao tradicionalmente aceito, pessoas que se mostram sensíveis às críticas podem sentir-se inibidas ao apresentarem novas ideias e con- ceitos perante a sociedade ou os colegas. Expressões de cinismo, crítica ou in- diferença acontecem quando alguém tenta colocar em prática algo inova- dor. Santos Dumont foi alvo de mui- tas críticas e chacotas antes de voar com o 14 Bis, porém isso não o im- pediu de seguir em frente e triunfar. I. O japonês (1916) Anita Malfatti. MEDO DE CRÍTICA
  • 11. Há pessoas que se sentem insegu- ras quando têm que implantar novas ideias, processos ou estruturas, por estarem arraigadas ao passado e, não raro, bloqueiam as mudanças por medo de serem prejudicadas. Resistem a novas ideias e a tudo que possa significar ameaça ao que já conquistaram. Os primeiros auto- móveis foram recebidos como coisa do capeta pela Sociedade Inglesa, enquanto que a imprensa, inventada por Gutenberg, enfrentou acirrada oposição dos calígrafos e copistas da época, receosos de perderem seus empregos. AMEAÇA À SEGURANÇA E AO STATUS
  • 12. A ausência de um esforço contínuo e orientado é uma grande barreira à criatividade. As pessoas que não têm autodisciplina costumam ser in- constantes e desmotivadas, porque seus esforços aparentemente não são recompensados. Desanimam antes de alcançar os re- sultados. Leoš Janáček, compositor checo de música erudita, só obteve reconhecimento nas grandes salas de concerto da Europa, quando já era sexagenário. Até seu falecimento aos 74 anos, compôs grande quanti- dade de peças clássicas surpreen- dentemente modernas e inovadoras. Autorretrato (1887), Van Gogh. FALTA DE DISCIPLINA E PERSEVERANÇA
  • 13. Normas e padrões são úteis e ne- cessários para estabelecer desem- penhos, procedimentos e comporta- mentos. Mas tornam-se um amargo veneno quando bitolam e cerceiam a criatividade. Muitas normas e padrões são obso- letos, mas a tradição insiste em pre- servá-los. Existem normas e procedi- mentos que ainda têm utilidade, mas impedem que novos e atuantes pro- cessos e ideias possam operar, obs- truindo o surgimento de inovações. A invenção de Copacabana. Culturas urbanas e estilos de vida no Rio de Janeiro (1890-1940). Julia O'Donnell. Ed. Zahar, 2013. APEGO A NORMAS E PADRÕES
  • 14. Criatividade é especialmente útil na quebra de paradigmas, questionan- do atitudes e valores arraigados que fazem parte de nosso cotidiano. Posturas que tornam-se bloqueado- ras quando nos enfiam dentro de uma caixa, nos fazem perder a visão da realidade ou de possibilidades criativas. O laptop não foi inventado pela IBM, o relógio de quartzo não foi inventa- do pelos relojoeiros e a fotocópia não foi inventada pela Xerox. Eles estavam ofuscados por seus bem- sucedidos paradigmas e não enxer- garam além dos próprios limites. PARADIGMAS E PRESSUPOSTOS RÍGIDOS A queda de Ícaro. Peter Paul Rubens, 1636
  • 15. AUTOSSUFICIENTE Não deixe a arrogância do conheci- mento tomar conta de você, ao assu- mirmos que sabemos tudo sobre um tema, limitamos nossa capacidade, pois perdemos a curiosidade. Portanto, jamais se contente com o que você sabe, pois sempre é possí- vel ir além. O medo de se expor ini- be a criatividade. Para implantar for- mas criativa é preciso muita determi- nação. É produtivo fugir de frases que ma- tam ideias: "Isso não vai dar certo", "Não vão aprovar". Sempre que co- locamos a mentalidade negativa em nossas ações, estamos fadados ao fracasso.
  • 16. A presunção é um mal que prejudica e anula o discernimento e a percep- ção das coisas. Pessoas que sofrem desse mal ficam cegas às novas ideias, inventos e possibilidades por excesso de orgulho ou amor-próprio. Pessoas renomadas são vítimas de presunção. No livro Qualidade da Criatividade (Victor Mirshawka), há uma relação de frases pronunciadas por autoridades mundiais sobre algu- mas descobertas e inventos, mos- trando que o ser humano é natural- mente refratário ao que é novo e distinto dos padrões habituais. PRESUNÇÃO – FALTA DE HUMILDADE Narciso, 1881. Benczúr Gyula. Galeria Nacional da Hungria.
  • 17. A teoria dos germes de Louis Pasteur é uma ridícula ficção. Pierre Pochet, Prof. de Fisiologia (Toulouse, 1872). É totalmente impossível que os nobres órgãos da fala humana sejam substituídos por um insensível e ignóbil metal. Jean Boillaud, Academia Francesa de Ciências, sobre o fonógrafo de Thomas Edison, 1878. Quando a exposição de Paris se encerrar, ninguém mais ouvirá falar em luz elétrica. Erasmus Wilson (Universidade de Oxford, 1879). EQUÍVOCOS HISTÓRICOS I Fonte: www.wikiwand.com/es/Exposición_Universal_de_París_(1878)
  • 18. O cinema será encarado ... como uma curiosidade científica, mas não tem futuro comercial. Auguste Lumière, a respeito do seu próprio invento, 1895. Tudo que podia ser inventado já foi inventado. Charles Duell, diretor do Escritório de Patentes dos EUA, 1899. O Raio-X é uma mistificação. Lord Kelvin, presidente da Real Socieda- de Britânica de Ciências, 1900. O avião é um invento interessante, mas não vejo nele qualquer utilidade militar. Mal. Ferdinand Foch, Escola Superior de Guerra da França, 1911. EQUÍVOCOS HISTÓRICOS II Fonte: www.skullspiration.com/x-ray- art-by-benedetta-bonichi/
  • 19. Não há nenhuma probabilidade de que o homem venha algum dia a controlar a energia do átomo. Robert Millikan, Prêmio Nobel de Física de 1923. O cinema sonoro é uma novidade que durará somente uma temporada. Revista Americana Cinematographer, 1930. Creio que no mundo existe mercado para apenas uns cinco computadores. Thomas J. Watson, presidente da IBM, 1943. Os computadores são inúteis. Eles só podem dar respostas. Pablo Picasso (The Paris Review, 1964). EQUÍVOCOS HISTÓRICOS III
  • 20. Não há qualquer razão para as pessoas terem um computador em casa. Ken Olsen, presidente da Digital Equipment Corporation, 1977. “US$ 500? ... Eu digo que este é o telefone mais caro do mundo. E ele nem é atraente para o trabalho porque ele não tem um teclado, o que faz dele uma máquina de email não muito boa” (Steve Ballmer, presidente executivo da Microsoft, sobre o lançamento do iPhone, 2007). Apenas o tempo prova a importância das coisas na alternância de seus ci- clos históricos. EQUÍVOCOS HISTÓRICOS IV
  • 21. O QUE É CRIATIVIDADE O que é criatividade e como ela po- de ser disseminada e estimulada? Podemos considerar como criativida- de a capacidade de gerar ideias, de comunicá-las e de colocá-las em prática. Hoje, as empresas buscam inovação e pessoas criativas agre- gam valor ao processo. "Sem grandes investimentos, as em- presas poderão propiciar ações cria- tivas, dando liberdade para as pes- soas opinar, errar e aprender com esses erros", afirma a psicóloga e mestre em criatividade, Maria Inês Felippe.
  • 22. PERCENTUAL DE ALTA CRIATIVIDADE O livro “Ponto de Ruptura e Transfor- mação”, apresenta um estudo com 1600 jovens. Os testes se basearam nos processos de seleção para pro- fissionais inovadores usados pela NASA. George Land e Beth Jarman concluí- ram que aprendemos a ser não-cria- tivos. O declínio da criatividade não é devido à idade, mas aos bloqueios mentais criados ao longo de nossa vida. A família, a escola e as empre- sas têm tido sucesso em inibir o pen- samento criativo. Comunicação Interpessoal www.symonhill.com.br ALTA CRIATIVIDADE 05 anos = 98% 10 anos = 30% 15 anos = 12%. Teste aplicado em 200.000 adultos, acima de 25 anos, somente 2% se mostraram altamente criativos.
  • 23. CARACTERÍSTICAS DE UM CRIATIVO – I Podemos destacar a capacidade de percepção, onde se pode identificar, aproveitar e criar as oportunidades. A pessoa criativa também é imagina- tiva, percebe além do que é perce- bido pelas outras pessoas; possui disciplina para percorrer as etapas criativamente e é alguém persisten- te, fazendo acontecer o que criou. A criatividade é um potencial que es- tá presente em todos, só que em al- gumas pessoas ela aparece de for- ma mais acentuada. BISPO, Patrícia. O valor da criativi- dade. www.rh.com.br
  • 24. É através da criatividade que as em- presas saem de momentos de crise. Devemos criar estratégias de ação, soluções diferentes para os proble- mas, gerar novos produtos e inovar os existentes. Só assim as empresas se tornarão criativas e competitivas. As pessoas criativas apresentam, a curiosidade e a necessidade de se manterem atualizadas, são agressi- vas, possuem persistência e perse- verança, são autônomas e corajo- sas, costumam ser autodisciplinadas em busca da auto realização e são auto motivadas e estimulam a moti- vação das outras pessoas. CARACTERÍSTICAS DE UM CRIATIVO – II
  • 25. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS Criatividade tem a ver com a forma de resolver problemas. Quando você avalia corretamente uma situação e detém um conhecimento que susten- te uma ideia e a promova, utilizando a imaginação, saindo da zona de conforto, estará sendo criativo. Obrigue seu cérebro a buscar mais informações, a melhor solução não é necessariamente a primeira, esta é apenas uma das respostas certas. Criatividade é uma questão de pos- tura, são nossas escolhas que deter- minam nosso caminho e nossos re- sultados. Sherlock Holmes, Sir Arthur Conan Doyle. Hercule Poirot / Miss Marple. Agatha Christie
  • 26. “FORA DA CAIXA” Muitas pessoas desejam ser mais criativas. Contudo, não existe uma fórmula pronta para se ter ideias inovadoras. A criatividade não surge de ime- diato e sim a partir de alguns hábi- tos incorporados no dia a dia, es- timulando o cérebro a pensar “fora da caixa”. Os profissionais com perfil criativo não têm medo de arriscar e costu- mam ser bastante autênticos, con- fiando em suas opiniões. Veja- mos algumas atitudes para se tor- nar uma pessoa mais criativa.
  • 27. APRENDIZADO PROCURE SEMPRE APRENDER ALGUMA COISA NOVA As pessoas criativas têm o hábito de sair da sua zona de conforto e pro- curam constantemente aprender ma- is sobre novos assuntos. Em geral, elas têm uma curiosidade aguçada, tendo o hábito de conver- sar com outras pessoas e de partici- par em atividades diversas. O conhecimento é uma prioridade para o criativo, assim como para o profissional de sucesso.
  • 28. ARRISCAR NÃO TENHA MEDO DE ARRISCAR NOVAS IDEIAS Em geral, as pessoas com capacida- de criativa elevada procuram arriscar novos projetos, mesmo que os ou- tros as critiquem. O otimismo permite-lhes confiar nas suas próprias ideias, vendo novas possibilidades a partir delas. Isso permite-lhes desenvolver a sua autoconfiança, procurando ser au- tênticas, seguindo a sua própria per- sonalidade.
  • 29. INSPIRAÇÃO PROCURE FONTES DE INSPIRA- ÇÃO É normal que o profissional criativo esteja sempre à procura por algo que o inspire, permitindo-lhe alcan- çar novas ideias. Para isso, é interessante desenvol- ver o hábito de ler, para continuar a aprender sempre algo novo. Além dos livros, também pode ficar atento aos assuntos abordados na internet, em revistas e a jornais, além de acompanhar filmes e séries, por exemplo.
  • 30. AMBIENTE PROCURE UM AMBIENTE IDEAL PARA SI Para criar algo novo, é necessário procurar um ambiente adequado, que facilite a sua própria inspiração. Algumas pessoas preferem locais mais específicos como estúdios ou a própria casa enquanto que outras preferem lugares públicos como ca- fés e restaurantes, por exemplo. Algumas pessoas necessitam de agitação e outras de silêncio. O im- portante é que se sinta confortável para pensar nos seus projetos.
  • 31. FOCO MANTENHA SEMPRE O FOCO As pessoas criativas costumam ter uma alta capacidade de concentra- ção nas suas tarefas, mantendo o foco num assunto de cada vez. É importante desenvolver essa habi- lidade e, para isso, evite realizar vá- rias tarefas ao mesmo tempo. Procure organizar o seu dia com ho- rários definidos para cada atividade permitindo tirar o melhor proveito dos resultados.
  • 32. NOVOS COMPORTAMENTOS A quebra de modelos mentais e libe- ração da criatividade, são impedidas pelo pouco tempo que temos para realizar tarefas no cotidiano. Inicie o processo de mudança, reno- vando seus paradigmas em casa. Logo se acostumará com este pro- cesso, levando-o naturalmente ao trabalho. Na medida em que a mente fica ex- posta a novidades, há estímulo, a observação fica mais aguçada pro- porcionando novas conexões. I. “Casa Maluca” Affordern (AL) intei- ramente construída de ponta cabe- ça.
  • 33. AGENTE DE MUDANÇA Se apaixone pela sua capacidade de mudar, de trazer o novo e o diferente à sua vida. No momento em que se apropriar desta competência, alimentando-a sempre, nada irá te interromper. Por- que terá construído uma grande cer- teza, do tipo que ninguém destrói ou rouba: a confiança de que mudar es- tá em suas mãos; e se algo não esti- ver como você quer, basta agir. Fonte: HAAK, Marianne K. Quebran- do o paradigma da não-criatividade. www.rh.com.br I. Inspector Gadget, desenho anima- do (1983-86).
  • 34. ATIVIDADE – CORRESPONDÊNCIA Faça uma Carta Imaginária dirigida à Criatividade por algum componen- te psicológico ou problemática soci- al, tais como: a marginalização, o so- corro ecológico, a miséria, a fome, a injustiça social, a esperança, a paz, a amizade, a felicidade, o amor, a doença, a dor, o sentimento, etc. Você pode utilizar qualquer conceito ou ideia que permita desenvolver um argumento sobre a necessidade da utilização da criatividade na vida hu- mana em relação a problemática de seu desenvolvimento e a proposta de algumas alternativas. Lembre-se: Seja Criativo!
  • 35. REFLEXÃO A existência é um contrato de riscos. Sem riscos, a psique não teria poesia, criatividade, intuição, inspiração, coragem, determinação, espirito empreendedor, necessidade de conquistar. Augusto Cury (1958, psiquiatra e escritor).
  • 36. REFERÊNCIAS DE PESQUISA AYAN, Jordan. AHA! 10 maneiras de libertar seu espírito criativo e encontrar grandes ideias. São Paulo: Elsevier, 2001. DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 3ª. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. PREDEBON, José. Criatividade hoje: como se pratica, aprende e ensina. São Paulo: Atlas, 2001. TORRE, S. de la. Dialogando com a criatividade – Da Identidade à Criatividade Paradoxal. São Paulo: Madras, 2005.