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PROF. ODAIR TUONO
A REVOLUÇÃO E O SÉCULO XIX
O CLÁSSICO, O ROMÂNTICO E A MORAL.
FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI “ANTOINE SKAF”
PERSONAL STYLIST
REVOLUÇÃO FRANCESA
O clero e a nobreza eram as clas-
ses mais favorecidas na França do
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Foram criados rígidos códigos de postura,
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ticas sexuais, acompanhadas de intensa
valorização da vida familiar.
A Rainha Vitória casou-se com o príncipe
Albert em 1840, usando um vestido bran-
co de renda sobre cetim, sendo a primeira
mulher a casar de branco. Após a morte
de seu marido, em 1861, a rainha lançou
outra moda: passou quase dez anos ves-
tindo somente o preto em sinal de luto.
ERA VITORIANA
A Revolução Industrial, ascensão da
burguesia e a prosperidade do
consumo estabeleceram as regras a
partir de 1850.
O volume das saias eram ampliado
pelo uso da crinolina feita com aros
de metal e crina de cavalo.
Os tecidos utilizados eram sofistica-
dos como a seda, cetim, lã, tafetá,
brocado, crepe entre outros.
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Monet. Museu do Louvre, Paris
ERA VITORIANA
O vestuário masculino era comple-
tamente oposto ao feminino, exe-
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xados de lado pela roupa de traba-
lho.
O costume era acompanhado pela
gravata, cartola e o relógio de bolso,
cuja corrente pendia do colete.
A sobriedade era completada pelo
uso do bigode ou barba emolduran-
do a face do homem de negócios.
I. Londres final do século XVIII.
ERA VITORIANA
No final da era vitoriana o volume
das saias ganharam novas propor-
ções, se tornando reto na frente e
com volume na parte traseira.
As anquinhas garantiam o volume
as saias, a cintura era marcada pelo
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I. Cedo demais. James Tissot, 1873.
Reine des Centfeuilles.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRIL, Editora. Enciclopédia Multimídia da Arte Universal. São Paulo:
Alphabetum Edições Multimídia, 1997.
BRAGA, João. História da Moda: uma narrativa. São Paulo: Editora Anhembi
Morumbi, 2004.
BOUCHER, François. A History of Costume in the West. Nova York: Thames and
Hudson Ltd., 1987.
LAVER, James. A roupa e a moda uma história concisa. São Paulo: Companhia
das Letras, 1996.
PEACOCK, John. The Chronicle of Western Costume. Londres: Thames and
Hudson Ltd., 1991.

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PS05 A REVOLUÇÃO E O SÉCULO XIX

  • 1. PROF. ODAIR TUONO A REVOLUÇÃO E O SÉCULO XIX O CLÁSSICO, O ROMÂNTICO E A MORAL. FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI “ANTOINE SKAF” PERSONAL STYLIST
  • 2. REVOLUÇÃO FRANCESA O clero e a nobreza eram as clas- ses mais favorecidas na França do séc. XVIII, a insatisfação com as di- ferenças sociais e o excesso de privilégios desta hierarquia gerou uma revolta popular. Burgueses, trabalhadores urbanos e campesinos foram responsáveis pe- la transformação do sistema político que chegou ao séc. XIX com a mo- narquia Imperial. I. A liberdade guiando o povo, séc. XIX. Eugène Delacroix. Museu do Louvre, Paris.
  • 3. NEOCLÁSSICO A Revolução Francesa de- cretou um ponto final nos ex- cessos, tornando as roupas práticas e confortáveis com influência da Inglaterra cam- pestre. O traje masculino adquiriu o caráter de sobriedade. O ca- saco inglês de caça; a calça justa de casimira, botas e go- las altas adornadas por len- ços amarrados garantiam um visual austero e sofisticado. I. Bonaparte no São Ber- nardo. Séc. XIX. Jacques- Louis David.
  • 4. NEOCLÁSSICO A musseline ou cambraia eram os tecidos usados em vestidos de cin- tura alta, logo abaixo do seio. O aspecto greco-romano é valoriza- do influenciando a vestimenta e o ti- po de cabelo com aspecto despen- teado. Os complementos para o vestido império eram as luvas longas, o chapéu boneca, os sapatos baixos e o xale de cashemer. I. Mademoiselles Mollien , 1811. George Rouget. Louvre, Paris.
  • 5. NEOCLÁSSICO A roupa feminina do período era o vestido império, enquanto o traje masculino foi influenciado pela cul- tura inglesa. O estilo que transparecia conforto e sobriedade foi difundido por toda Europa e suas classes dominantes. Em 1790 a palavra de ordem era despojamento perdurando até 1820 quando o Romantismo entra em ce- na resgatando valores do passado para o traje feminino. I. Ilustração, John Peacock.
  • 6. NEOCLÁSSICO Artistas do período neoclássico: • Angélica Kauffmann. • Élisabeth Vigée-Lebrun. • François Gérard. • Jacques-Louis David. • Jean Auguste Dominique Ingres. • John Martin. • Louis-Léopold Boilly. I. Madame. Devauça, séc. XIX. Jean-Auguste Dominique Ingres.
  • 7. NEOCLÁSSICO • Entrevista com o Vampiro. (1994, EUA). • O Conde de Monte Cristo (2002, EUA). • Napoleão (2002, FRA). • Orgulho e Preconceito (2005, ING/FRA/EUA). • Razão e Sensibilidade (1995, EUA /ING). I. Madame Récamier. François Gérard, 1802.
  • 8. ROMANTISMO I. Imperatiz Eugenia e suas damas de honra, 1855. François-Xavier Winterhalter.
  • 9. ROMANTISMO No período romântico as mulheres resgatam os valores tradicionais de ostentação, os tecidos podiam exibir estampas de listras ou flores. A cintura voltou ao local adequado e as saias ganharam volume pelo uso da anáguas, o corpete ajudava no contorno da silhueta que se encami- nhava para uma ampulheta. O decote aparecia nas roupas para noite em forma de canoa revelando a fragilidade da mulher. I. Imperatriz Elisabeth da Áustria (Sissi), séc. XIX. François-Xavier Winterhalter.
  • 10. ROMANTISMO As mangas bufantes podiam ser curtas ou longas como a manche gigot. As peças ornamentadas por laços, fitas, babados e flores. Jóias tipo relicários, cruzes, pulseiras, broches e o leque era indispensáveis. Os chapéus de palha ou cetim eram amarrados sob o queixo, fitas, flores e plumas completavam o acessório. A moda masculina mantinha sua austeridade e influência inglesa. I. Ilustração, John Peacock.
  • 11. ROMANTISMO O inglês George Bryan Brummel (1778-1840) determinou um estilo de comportamento social que influ- enciou a vestimenta masculina origi- nando o dandismo. O refinamento na conduta social aliado e roupas justas conferiam o aspecto de arrogância característico do dandy. Casaco, colete, calça curta ou com- prida deveriam ser impecáveis e o pescoço sempre adornado com len- ço em nós sofisticados. I. Influência da roupa de caça ingle- sa.
  • 12. ROMANTISMO Oscar Wilde (1854-1900). Drama- turgo, escritor e poeta irlandês. Ex- poente da literatura inglesa, tratava com ironia os costumes da época. "O mundo pode ser um palco, mas o elenco é um horror." "Viva depressa, morra jovem e seja um cadáver atraente." "Meus gostos são simples: prefiro o melhor de tudo." A Importância de ser prudente e O retrato de Dorian Gray fazem parte de suas celebres obras. I. Oscar Wilde, escritor dandy.
  • 13. ROMANTISMO Artistas do período romântico: • Francisco Goya y Lucientes. • Eugène de Delacroix. • François-Xavier Winterhalter. • William Powell Frith I. Marquesa de Pontejo, c. 1786. Goya
  • 14. ERA VITORIANA Na Era Vitoriana, a Inglaterra viveu o apo- geu da burguesia com as exportações, período da corte da Rainha Alexandrina Vitória que reinou na Inglaterra durante 1837 a 1901. Foram criados rígidos códigos de postura, durante o reinado, a Inglaterra ficou co- nhecida pela rígida repressão das prá- ticas sexuais, acompanhadas de intensa valorização da vida familiar. A Rainha Vitória casou-se com o príncipe Albert em 1840, usando um vestido bran- co de renda sobre cetim, sendo a primeira mulher a casar de branco. Após a morte de seu marido, em 1861, a rainha lançou outra moda: passou quase dez anos ves- tindo somente o preto em sinal de luto.
  • 15. ERA VITORIANA A Revolução Industrial, ascensão da burguesia e a prosperidade do consumo estabeleceram as regras a partir de 1850. O volume das saias eram ampliado pelo uso da crinolina feita com aros de metal e crina de cavalo. Os tecidos utilizados eram sofistica- dos como a seda, cetim, lã, tafetá, brocado, crepe entre outros. I. Mulheres no Jardim, 1866. Claude Monet. Museu do Louvre, Paris
  • 16. ERA VITORIANA O vestuário masculino era comple- tamente oposto ao feminino, exe- cessos e extravagâncias foram dei- xados de lado pela roupa de traba- lho. O costume era acompanhado pela gravata, cartola e o relógio de bolso, cuja corrente pendia do colete. A sobriedade era completada pelo uso do bigode ou barba emolduran- do a face do homem de negócios. I. Londres final do século XVIII.
  • 17. ERA VITORIANA No final da era vitoriana o volume das saias ganharam novas propor- ções, se tornando reto na frente e com volume na parte traseira. As anquinhas garantiam o volume as saias, a cintura era marcada pelo espartilho e muito se evidenciou os vestidos com cauda. A mulher refletia todo o poder e os- tentação do prospero homem volta- do para o trabalho e a indústria. I. Ilustração, John Peacock.
  • 18. • Adoráveis Mulheres (1994, EUA). • Drácula de Bram Stoker (1992, EUA). • ... E o Vento Levou (1939, EUA). • A Liga Extraordinária (2003, EUA). • Oliver Twist (2005, ING/FRA/IT). • Van Helsing (2004, EUA). • Wilde (1997, ING). I. Retrato de Angelica Schuyler Crosby. EUA. ERA VITORIANA
  • 19. ARTES – SÉCULO XIX Pintores do século XIX. • Gustave Coubert. • Édouard Manet. • Claude Monet. • Pierre Auguste Renoir. • Edgar Degas. • George Seurat. • Paul Signac. I. O Bar do Folies-Bergère, 1882. Édouard Manet.
  • 20. FILMES – SÉCULO XIX • Anna Karenina (1996, EUA). • Camille Claude (1988, FRA). • A Época da Inocência (1993, EUA) • Um Amor de Swann (1984, FRA/ALE) • Asas do Amor (1997, ING). • Titanic (1998, EUA). I. Cedo demais. James Tissot, 1873. Reine des Centfeuilles.
  • 21. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRIL, Editora. Enciclopédia Multimídia da Arte Universal. São Paulo: Alphabetum Edições Multimídia, 1997. BRAGA, João. História da Moda: uma narrativa. São Paulo: Editora Anhembi Morumbi, 2004. BOUCHER, François. A History of Costume in the West. Nova York: Thames and Hudson Ltd., 1987. LAVER, James. A roupa e a moda uma história concisa. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. PEACOCK, John. The Chronicle of Western Costume. Londres: Thames and Hudson Ltd., 1991.