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Ciclismo Paraolímpico


      A velocidade e a excitação inerentes a todas as competições de
ciclismo só recentemente puderam ser experimentadas por atletas com
deficiência. O ciclismo foi introduzido como desporto paralímpico em 1984
para atletas com paralisia cerebral e 1988 nos jogos de Seul, para as restantes
deficiências locomotoras e para a deficiência visual, sendo agora praticado
em mais de 40 países. Dependendo da classificação da deficiência, os atletas
utilizam uma bicicleta, um triciclo, uma bicicleta de dois lugares (tandem) ou
«handcycle» (bicicletas adaptadas para a propulsão manual). O programa de
competição inclui provas de pista e de estrada para atletas individuais e em
equipa em provas de velocidade, perseguição individual, contra-relógio dos
1.000m, corridas em estrada e corridas
em estrada em contra-relógio. As
provas estão abertas a atletas do sexo
masculino e feminino, estando os
ciclistas agrupados conforme as suas
capacidades funcionais. Ao Ciclismo
aplicam-se regulamentos técnicos da
International Cycling Union (UCI) em
todas as provas. Quanto ao equipamento utilizado existem regras de ciclismo
específicas do IPC que permitem realizar adaptações das bicicletas, conforme
for necessário, por razões de segurança. O ciclismo para atletas com
deficiência é regulado pelo IPC através do International Paralympic Cycling
Committee.


Modalidade     aberta     a    atletas       com      deficiências   locomotoras
(Tetra/paraplégicos, Amputados e “Les Autres”, Paralisia Cerebral) para as
provas de estrada. Para a deficiência visual (Cegos e Amlíopes), provas de
estrada e pista (velódromo). Os atletas deficientes visuais correm na
modalidade    de   tandem,    sendo      o   piloto   um    atleta   normovisual.
Tornou-se modalidade paralímpica nos Jogos de Seul em 1988.

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