Este documento discute vários tópicos relacionados a finanças pessoais e empresariais. Em três frases:
1) Aponta que decisões financeiras tomadas sem planejamento são frequentes causas de problemas, especialmente para micro e pequenas empresas.
2) Reforça a importância de se ter inteligência financeira, realizando planejamento orçamentário e controle de fluxo de caixa tanto no âmbito pessoal quanto empresarial.
3) Fornece dicas sobre como organizar as finanças pessoais e familiares, identific
4. GESTÃO DE FINANÇAS
A experiência do Bom Negócio junto às
micro e pequenas empresas permite
afirmar que, na maioria das vezes, os
problemas de natureza financeira são
decorrentes de decisões empresariais
tomadas sem planejamento
4
5. GESTÃO DE FINANÇAS
Fundamentais para a saúde Financeira das empresas
Ferramentas:
Elaborar planejamento orçamentário;
Definir investimentos;
Fazer controle do fluxo de caixa;
Conhecer os seus custos;
Formar o preço de venda; e
Avaliar todos os seus riscos e retornos.
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8. FINANÇAS PESSOAIS
Como você irá controlar as
finanças da sua empresa (Pessoa
Jurídica) se, muitas vezes, você
não consegue nem controlar as
suas próprias finanças (Pessoa
Física)?
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9. FINANÇAS PESSOAIS
O desequilíbrio financeiro não
está ligado “necessariamente”a
aspectos financeiros, mas a
aspectos psicológicos,
ou seja, você até elabora seus
controles, anota suas
despesas, realiza planos de
contenção , mas não consegue
se controlar!
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9
10. FATORES IMPORTANTES
Inteligência
Financeira:
• Ganhar, Gastar, Economizar, Investir
Desequilíbrio
financeiro:
• Gastar mais do que ganha
Quais os
motivos para
seus gastos:
• Necessidades X Desejos
Impulso:
Registro das
despesas
• Inimigo nº 1 do orçamento equilibrado
• Planilha de controle e ordem de prioridades
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11. FATORES IMPORTANTES
Gastos sazonais:
• Despesas
existentes apenas
em alguns
períodos
Planejamento de
investimentos:
• Crescimento do
patrimônio
Disciplina
financeira familiar:
• Envolvimento de
todos
Crédito Fácil:
• Cuidados com as
armadilhas dos
empréstimos
parcelamentos e
taxas de juros
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12. INTELIGÊNCIA FINANCEIRA
Para GASTAR você precisa
GANHAR.
Para ECONOMIZAR
precisa gastar MENOS.
Além de economizar, você precisa
saber INVESTIR
Só assim conquistará a tão sonhada
independência financeira.
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13. Três tipos de Pessoas
Aquelas que vivem
bem financeiramente
• São aquelas que gastam MENOS do
que GANHAM.
Aquelas que vivem
estressadas
financeiramente
• São aquelas que gastam MAIS do
que GANHAM
Aquelas que vivem em
estado de alerta
constante
• São aquelas que GASTAM na
mesma proporção que GANHAM.
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15. INTELIGÊNCIA FINANCEIRA
- Você está organizado em suas finanças?
- Está endividado no cheque especial, cartão de
crédito, etc.?
- Perdeu o controle das suas finanças e precisa de
ajuda?
- Consegue realizar o que quer?
- Acha que sempre lhe falta tempo?
- E seu ânimo, como está?
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17. INTELIGÊNCIA FINANCEIRA
Preste atenção!
Você deve enfrentar a sua situação e
perceber que a solução não é ganhar
mais dinheiro, mas sim aprender a
administrar o dinheiro que possui.
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18. INTELIGÊNCIA FINANCEIRA
•
Liste suas metas e objetivos de vida e
coloque-os no topo da lista de
prioridades.
•
Mesmo que você esteja endividado,
sua prioridade deve ser alcançar suas
metas e sonhos.
•
A liquidação de uma dívida e o início
de uma poupança deve ser o
caminho a ser seguido.
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19. INTELIGÊNCIA FINANCEIRA
Você possui
Financeiro Pessoal?
um
Planejamento
– Monte uma estratégia para alcançar
as suas metas e sonhos.
– Corte todos os gastos que são
considerados supérfluos.
– Se você está endividado, monte um
plano para pagamento e liquidação
das dívidas.
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20. INTELIGÊNCIA FINANCEIRA
• Desejos e necessidades!
• Como lidar com isso?
Geralmente somos muito vulneráveis
às opções de consumo e acabamos
criando gastos que não estavam
previstos, simplesmente devido ao
aparecimento
de
supostas
“oportunidades”,
as
quais
se
classificam como “indispensáveis” no
momento da compra.
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22. ORÇAMENTO FAMILIAR
• VOCÊ JÁ COLOCOU NO PAPEL AS SUAS
DESPESAS GERAIS?
• VOCÊ JÁ ELABOROU UM ORÇAMENTO EM
SUA CASA?
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23. ORÇAMENTO FAMILIAR
• O plano familiar não é
apenas "anotar as
despesas realizadas".
O plano envolve:
• planejar
os
gastos,
definir as necessidades,
eleger as prioridades,
dentro
da
renda
disponível.
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24. ORÇAMENTO FAMILIAR
Por que
planejar?
controlar?
Por
que
• Cuidar do orçamento familiar
Primeiro passo para conseguir
ampliar sua poupança e seus
investimentos.
•Toda a família deve estar envolvida
no projeto.
• Ter um objetivo comum e
conversar francamente sobre as
finanças da família é um bom
caminho para engajar todos na
batalha pela economia.
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26. ORÇAMENTO FAMILIAR
• O impulso é o inimigo n.º 1
do orçamento equilibrado.
• A forma de fugir das
tentações
do
consumo
supérfluo é fazer uma lista de
compras e procurar segui-la
à risca.
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28. ORÇAMENTO FAMILIAR
•
Organizar seus gastos é o registro
de todas as rendas e despesas da
família.
Objetivos:
•
Detalhamento.
• Identificar quanto foi gasto em
cada segmento.
•
Cortar os supérfluos,
• Verificar se os gastos estão sendo
feitos da forma mais racional.
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29. ORÇAMENTO FAMILIAR
EXEMPLO:
• Distribua as despesas em
grupos (Alimentação, Transporte,
Saúde, etc.).
Grupo Transporte:
(combustível, IPVA, consertos do
veículo, seguro e ônibus, etc.)
Pág. 116 a 117
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30. FINANÇAS PESSOAIS
Modelo de controle das
receitas e despesas, por
grupo de gastos e por
prioridade de despesas
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31. FINANÇAS PESSOAIS
Após o levantamento você deve projetar o orçamento para
os próximos meses.
Considere:
• Despesas Sazonais: IPVA, licenciamento, datas
comemorativas;
• Receitas: salário, rendas, etc.
• Balanceamento das receitas e despesas mensais:
Receitas (-) despesas.
(• Reserva de Investimento.
• Pequenos gastos: padarias, revistas, jornais.
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31
32. FINANÇAS PESSOAIS
Analise dos Gastos:
•
Realize projeções para o futuro.
• Identifique gastos que
eliminados ou reduzidos.
•
podem
ser
Dialogo com todos a família.
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33. FINANÇAS PESSOAIS
Gerenciamento de Investimento
Os investimentos devem ter objetivos definidos:
•
•
•
•
•
Qual o objetivo ao fazer esse investimento?
Qual é a expectativa de rentabilidade?
Quanto tenho disponível para investir?
Quando vou precisar desse dinheiro?
Tenho todas as informações?
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34. FINANÇAS PESSOAIS
Gerenciamento de Gastos
•
Diferentes formas de pagamento.
•
Evite qualquer comprometimento do seu orçamento.
•
Analise a necessidade da compra.
A vista.
A prazo.
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35. Veja as formas de pagamentos mais usuais:
Cheque/cartão de débito – é uma ordem de pagamento à vista. Ao emiti-lo,
lembre-se de que ele será descontado imediatamente.
Cheque pré-datado – é um acordo informal entre fornecedor e consumidor. Se
você for utilizá-lo como forma de pagamento, faça constar do pedido, da nota
fiscal ou do orçamento os números dos cheques e as datas previstas para os
descontos.
Cheque especial – evite entrar no limite do cheque especial, já que as taxas
de juros costumam ser muito elevadas; não faça desse limite um segundo
salário.
Cartão de crédito/parcelado no cartão –Verifique a conveniência de ter mais
de um cartão. Pague a fatura integralmente na data do vencimento. Os juros
cobrados no parcelamento do saldo devedor são muito altos.
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37. FINANÇAS PESSOAIS
E A EMPRESA ???
Bolso do Sócio + Caixa da Empresa = PROBLEMAS
Você é dono da empresa, mas ela é dona do dinheiro
dela !!!
O insucesso da maioria das empresas tem como
causa primária essa relação.
37
38. FINANÇAS PESSOAIS
• Você precisa fixar uma retirada
pessoal e viver com aquele valor
e não confundir vendas com
lucro.
• O caixa da empresa não é do
dono!!!
•Essa confusão pode quebrar
quem tem potencial para
continuar.
38
41. Três tipos de Pessoas
Aquelas que vivem
• São aquelas que gastam MAIS do
estressadas
que GANHAM
financeiramente
Procure descobrir para onde está indo seu dinheiro. Utilize
das planilhas no PBNP.
Busque ter inteligência financeira
Corte os supérfluos
No momento da compra: Cuidado com o impulso. Analise
a Necessidades e seus desejos, mude seus hábitos
consumistas.
Busque negociar suas dividas por dividas mais baratas
Tenha humildade de assumir a situação para mudá-la. Pág. 112
Procure ter diálogo com toda a família
41
42. Três tipos de Pessoas
Aquelas que vivem em
estado de alerta
constante
• São aquelas que GASTAM na
mesma proporção que GANHAM.
Procure descobrir para onde está indo seu dinheiro.
Utilize das planilhas no PBNP.
Busque ter inteligência financeira
Mude sua visão de consumo para a de Investimentos
passe a retirar de 10 a 30 % de sua renda e procure a
viver com o foco em futuros investimentos..
No momento da compra: Cuidado com o impulso.
Analise as Necessidade e seus desejos
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42
43. Três tipos de Pessoas
Aquelas que vivem
bem financeiramente
• São aquelas que gastam MENOS do
que GANHAM.
Parabéns =D
Busque manter o equilíbrio e estudar as
melhores linhas para investimentos ...
Tenha como foco a sua independência
financeira.
Pág. 112
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44. CRÉDITO FÁCIL
• O crédito fácil tem como principal
público-alvo as pessoas descontroladas.
•Consumo exagerado;
•" Água mole em pedra dura, tanto bate
até que fura".
Pág. 120
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45. CRÉDITO FÁCIL
• O ideal sempre seria
comprar à vista.
•
Armadilhas financeiras que
podem custar muito caro.
• Parcelamento está sendo
vantajoso.
Pág. 120
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46. CRÉDITO FÁCIL
• Armadilha do crédito fácil
eleva
riscos
endividamento.
de
• Aprenda a fazer cálculos
de juros compostos e
escapar das armadilhas.
Pág. 120 a 121
46
47. CRÉDITO FÁCIL
Vamos aprender a fazer cálculos de juros?
Sempre que for buscar um financiamento,
você precisa saber necessariamente quatro coisas!
Três delas serão apresentadas e uma terá
que ser sempre calculada.
Pág. 121
47
48. CRÉDITO FÁCIL
• Valor nominal do
financiamento
• Valor das parcelas
• Número de meses
• Falta???
Isso mesmo: o
percentual de juros
que você vai pagar!
Pág. 121
48
49. CRÉDITO FÁCIL
EXEMPLO
• Valor do financiamento – R$ 15.000,00
• Valor das parcelas – R$ 1.400,00
• Número de meses – 12 meses
O juro será de: ??? Pg. 122
Utilizando a planilha sugerida
(juros_BOMNEGOCIO_2010.xls), os juros serão
de 1,7881%
Pág. 122 a 123
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55. FINANÇAS EMPRESARIAIS
A facilidade propiciada pela
informática
Todos
os
controles
financeiros serão realizados de
forma mais eficaz, se forem feitos
em um computador.
Pág. 126
55
58. FINANÇAS EMPRESARIAIS
Futuro da Empresa
Médio a Longo Prazo
Forma de antecipar o futuro, direcionando da
melhor forma possível as finanças da empresa.
Pág. 127
58
61. FINANÇAS OPERACIONAIS
- Dia a dia da empresa;
- Separar:
pessoa física X pessoa jurídica;
jurídica
Pág. 127 a 130
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62. FINANÇAS OPERACIONAIS
Atividades:
- Organização: contas a pagar/receber;
- Bancos (conciliação bancária);
- Emissão de cheques (pré-datados).
- Duplicatas, nota promissória e nota fiscal;
- Empréstimos (contratos e juros);
- Negociação com clientes e fornecedores;
- Produzir !!!!!!
Pág. 127 a 130
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63. CONTAS A RECEBER
O que é o Contas a Receber?
É um processo que controla os valores em
cobrança, das entradas de recursos no caixa ou na
conta bancária da empresa.
Na forma de um relatório gerencial, informa todos
os valores que serão recebidos.
Pág. 128
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64. CONTAS A RECEBER
O que deve ser observado?
-
Cadastro dos clientes;
Controle dos cheques pré-datados;
Controle de outros recebíveis (cartão de crédito);
Concessão de crédito;
Aumento da inadimplência;
Juros e multas;
Tempo de atraso;
Vendas parceladas.
Pág. 128
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65. CONTAS A PAGAR
O que é o Contas a Pagar?
É um processo que controla os valores
que serão desembolsados, ou seja, as
saídas de caixa ou da conta bancária
da empresa.
É um relatório gerencial que informa
todos os valores que serão pagos.
Pág. 128
65
66. CONTAS A PAGAR
O que deve ser observado?
-
Cadastro dos fornecedores;
A forma de pagamento;
Sintonia com compras;
Sintonia com estoques;
Prazos e vencimentos;
Disponibilidade de recursos;
Comprovante de pagamento;
Juros e multas.
Pág. 128
66
67. CONTAS A PAGAR
Processo de compras.
compras.
- As compras de materiais e suprimentos são etapas
fundamentais na boa gestão financeira do negócio;
- Muitas vezes o lucro não é gerado na venda, mas sim em
uma boa compra (custo materia prima é componente do
custo do produto);
- As compras asseguram os estoques de materias primas.
- A atividade de compras é tão importante para a empresa,
como as atividades de produção e vendas.
Pág. 128 a 129
67
68. CONTROLE BANCÁRIO
Controle Bancário
É um processo que controla a conta corrente, a emissão de
Cheques para pagamento à vista e pré-datado. Trata-se de um
Relatório gerencial que informa toda a movimentação bancária.
Devem ser observados:
•
A conta corrente da empresa
•
Emissão de cheques para pagamentos à vista e pré-datados.
•
A conciliação bancária (relatório gerencial que informa toda
a movimentação bancária da empresa).
Pág. 129 a 130
68
69. CONTROLE BANCÁRIO
O que deve ser observado?
-
Acompanhamento do extrato bancário;
-
Confiança nos próprios controles;
-
Controle da emissão de cheques;
-
Controle dos depósitos.
Pág. 129 a 130
69
70. CONTROLE GERAL DE DOCUMENTOS
Todos os demais documentos que são
recebidos ou emitidos pela empresa:
Duplicatas;
Nota promissória;
Nota fiscal; e
Contratos de empréstimos, etc
Pág. 129 a 130
70
71. PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO
De nada adianta elaborar todos os
controles operacionais ou projetar
as melhores estratégias futuras se
a empresa não tiver capacidade
produtiva e logística eficaz para
atender o seu público consumidor.
Pág. 129 a 130
71
73. FINANÇAS ESTRATÉGICAS
Antecipar o futuro.
Ferramentas:
- Fluxo de caixa;
- Oferta e demanda;
- Orçamento e contabilidade;
- Custos e preço de venda.
73
74. FLUXO DE CAIXA
O QUE É?
É um instrumento de controle, que tem
por objetivo auxiliar o empresário na
tomada das decisões financeiras da
empresa.
É um relatório gerencial que informa
toda a movimentação de dinheiro
(entradas e saídas).
Pág. 130 a 131
74
75. FLUXO DE CAIXA
• Elemento indispensável - Controla o
movimento financeiro.
• O qual você pode projetar todas as
entradas e saídas de dinheiro para o
período futuro.
• Planejado para no mínimo seis meses
antecipando.
• Necessidades de adequação de caixa.
(evita contratempos no decorrer da
gestão empresarial)
• Pequena ou média, o empresário não
Pág. 130 a 131
deve repassar a ninguém o desenvolver
75
essa atividade.
76. FLUXO DE CAIXA
Período do fluxo de caixa:
•
•
•
•
Diário
Semanal
Mensal
Anual
-Estrutura:
•Duas colunas, “previsto” e “realizado”
Objetivo:
• Auxiliar o empresário na tomada
•das decisões financeiras da empresa.
Pág. 130 a 131
76
77. FLUXO DE CAIXA
Finalidades
• Visualizar um planejamento financeiro de médio prazo;
• Antecipar a previsão das entradas e saídas de caixa;
• Verificar se a empresa terá folga ou aperto de caixa;
• Verificar se o negócio terá recursos suficientes em um
determinado período – capital de giro;
• Planejar as melhores políticas de prazos (receber e pagar).
Pág. 131
77
78. FLUXO DE CAIXA
Entradas
$
Saídas
$
Finalidades
• Avaliar a capacidade de pagamento antes de assumir
novos compromissos;
• Avaliar se os recebimentos de vendas são suficientes
para cobrir os gastos previstos;
• Avaliar
os
melhores
momentos
investimentos (imobilizados, estoques);
para
realizar
• Avaliar os melhores momentos para realizar promoções
Pág. 131
de vendas.
78
79. FLUXO DE CAIXA
Composição do Relatório
Relatório:
SALDO INICIAL – é o valor constante no caixa no
início do período do fluxo de caixa. (dinheiro em caixa +
bancos)
ENTRADAS DE CAIXA – corresponde às vendas
realizadas à vista, bem como outros valores recebidos à
vista
SAÍDAS DE CAIXA
pagamentos efetuados
– corresponde a todos os
SALDO OPERACIONAL – é o resultado das entradas
menos as saídas de caixa
SALDO FINAL DE CAIXA – representa o valor
obtido, considerando o saldo inicial e o saldo operacional.
79
Pág. 132
82. PREÇO DE VENDA
O preço de venda é o valor pelo qual o produto
deve ser vendido, considerando:
Custos de produção – variáveis (matériaprima, embalagens, comissões, etc.),
Custos de estrutura proporcionais – fixos
(aluguel, água, luz, telefone, salários, prólabore, etc.).
Lucro líquido estimado.
Pág. 132 a 133
82
83. PREÇO DE VENDA
•Antigamente o Preço era
determinado pelo empreendedor
Preço = Custo + Lucro
Pág. 132 a 133
83
84. PREÇO DE VENDA
Atualmente quem realmente define o preço:
a empresa ou o mercado?
Preço atualmente é estabelecido pelo mercado.
Pág. 133
84
85. PREÇO DE VENDA
• Preço determinado pelo mercado.
• Influencia do cliente;
• Leva-se em conta poder aquisitivo, valor do
dinheiro, a qualidade, as alternativas de escolha e a
utilidade do produto e/ou serviço;
• Variável
externa:
repensar
a
empresa
estrategicamente quanto aos métodos de gestão
financeira.
Preço “aceito pelo mercado”= Custos + despesas + Lucro
85
Pág. 132 a 133
86. PREÇO DE VENDA
Bom Gerenciamento de custos.
Conheça seus custos e despesas de forma
minuciosa.
Examine cuidadosamente sua política e formação
de preços.
Administre de forma harmônica todas as
variáveis envolvidas.
Pág. 133
86
87. PREÇO DE VENDA
A FORMAÇÃO
DO PREÇO
PERSPECTIVA
INTERNA:
FINANCEIRA
PERSPECTIVA
EXTERNA:
MERCADOLÓGICA
Pág. 134
87
88. PREÇO DE VENDA
Considerar Aspectos:
Financeiro (interno):
(interno):
Custos Fixos e Variáveis.
Mercadológico (externo):
(externo):
Preço concorrentes,
tempo de
mercado, conhecimento de marca.
Pág. 132 a 133
88
89. PREÇO DE VENDA
• PERCEPÇÃO FINANCEIRA – INTERNA
- Paradigma tradicional: Preço é formado
apenas de dentro para fora
- Permite cobrir os custos e as despesas.
- Gera a rentabilidade determinada.
- Considera o produto/serviço como ideal
ao cliente.
- Respeita a RENTABILIDADE
89
Pág. 133
90. PREÇO DE VENDA
• PERCEPÇÃO MERCADOLÓGICA – EXTERNA
- Observa o comportamento dos preços no mercado.
- O preço é formado também de fora para dentro.
- Interage com a liberdade nos preços.
- Interage com a necessidade de mercado.
- Respeita a COMPETITIVIDADE
O preço é um dos componente dos 4P’s.
Pág. 134
90
91. PREÇO DE VENDA
Relação Interna x Externa
Empresa define o “PREÇO”
Referência definida para um
produto, um piso ou “preço sugerido”
Mercado define “VALOR”
Referência que se esta disposto a
pagar pelo beneficio sugerido.
Pág. 132 a 133
91
92. PREÇO DE VENDA
Etapas necessárias para formar o preço de venda:
venda
Definir a capacidade de produção;
Definir os percentuais
comissões sobre venda,
impostos;
de rentabilidade,
investimentos e
Determinar o custo fixo e o custo variável por
unidade;
Calcular o mark-up; e
Calcular o preço de venda.
Pág. 132 a 133
92
93. PREÇO DE VENDA
Classificações dos Custos
DIRETOS:
DIRETOS: São os custos relacionados diretamente
ao produto, (composição do produto).
Exemplo: matéria-prima, mão de obra dos
operários, energia elétrica (máquinas).
INDIRETO:
INDIRETO: São os custos que não são
relacionados diretamente ao produto.
Exemplo: manutenção, energia elétrica
(iluminação).
Pág. 136
93
94. PREÇO DE VENDA
Capacidade de Produção:
:
Considerar variáveis de estoques, matériaprima, mão de obra, variáveis logísticas.
Capacidade de produção pode ser dada
em diversas referências.
A mais adotada, normalmente, é aquela
que define o preço.
Pág. 135
94
95. PREÇO DE VENDA
Serviços:
Serviços
Locação de trajes: quantidade de trajes locados;
Transportadora: transportes realizados ou quilômetros rodados;
Oficina mecânica: atividades realizadas ou horas trabalhadas;
Pedreiro: horas trabalhadas.
Comércio:
Distribuidora de bebidas: dúzias ou caixas de bebidas vendidas;
Loja de roupas: quantidade unitária de roupas vendidas;
Material elétrico: quantidade de rolos de fios vendidos
Produção:
Produção
Olaria – milheiro de tijolos produzidos;
Construtora – metros quadrados construídos;
Panificadora – quantidade unitária de pães;
Confeitaria – quantidade de quilos de bolos.
Ex. pg 135
Pág. 135
95
96. PREÇO DE VENDA
Capacidade de Produção:
:
QUAL A MINHA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO?
Definir dentro de um determinado período (dia) qual a minha
capacidade de produção.
Horas trabalhadas x atendimentos realizados por hora =
atendimentos realizados por dia.
Exemplo de uma empresa prestadora de serviços:
10 horas X 5 atendimentos = 50 atendimentos/dia
50 atendimentos por dia x 20 dias = 1.000 atendimentos por
mês
Pág. 135
96
97. Terminologias
• Gastos:
• Sacrifício Financeiro com que a entidade arca
para a obtenção de um produto ou serviço de
qualquer natureza, independentemente de
terem sido utilizados.
• Desembolso:
• Pagamento resultante da obtenção de bens ou
serviços e que pode ocorrer no momento
diferente do gasto.
97
98. • Investimentos:
• Valor dos insumos adquiridos pela empresa
não utilizados no período, os quais poderão
ser empregados em períodos futuros, ou seja,
é o gasto ativado em função de sua vida útil
ou de benefícios atribuíveis em períodos
futuros
98
99. E os custos como se classificam?
Gastos relativos a bens ou serviços utilizados na
produção de outros bens e serviços
99
101. PREÇO DE VENDA
Classificações dos Custos
VARIÁVEIS:
VARIÁVEIS:
• São os custos que se alteram com as
quantidades produzidas, ou seja, são os custos
de produção.
• O custo variável é o valor gasto diretamente
com as mercadorias/ produtos/serviços que a
empresa vende.
• O custo variável é fixo por unidade.
Pág. 136
101
102. PREÇO DE VENDA
Classificações dos Custos
VARIÁVEIS:
VARIÁVEIS:
Nas atividades
• Comerciais é o valor de aquisição das mercadorias a serem
Comerciais,
revendidas.
• Industriais gastos da fabricação dos produtos a serem
Industriais,
vendidos, envolvendo matérias-primas e mão de obra
diretamente utilizada no processo de fabricação.
• Prestação de serviços, são os gastos com a mão de obra
diretamente envolvida e materiais utilizados na realização do
Pág. 136
serviço vendido.
102
103. PREÇO DE VENDA
Classificações dos Custos
FIXOS:
FIXOS:
São os custos que não se alteram com as quantidades
produzidas, ou seja, são os custos de estrutura.
São realizados para funcionamento
independentemente do valor das vendas.
da
empresa,
Exemplos de despesas fixas: aluguel, condomínio, IPTU,
água, luz, telefone, salários administrativos, pró-labore
(retirada dos sócios), etc.
O custo fixo é variável por unidade.
Pág. 136
103
104. PREÇO DE VENDA
Custos Variáveis: O custo variável é fixo por unidade
Uma folha A3 de papel custa R$ 20,00 e você precisa fazer
10 cartazes, não importa quantos cartazes você fizer, cada folha terá
o seu custo de R$ 20,00 podendo contar no máximo com algum
desconto caso a compra do material seja em grande quantidade.
QUAIS SÃO OS MEUS CUSTOS VARIÁVEIS?
Custo Variável “Total”= Custo Variável / Fixo unitário X
Capacidade de Produção
CVt = CVu x CP
Custo total = 20,00 x 10 = 200,00
Custo total = 20,00 x 20 = 400,00
Pág. 136
104
105. PREÇO DE VENDA
Custos Fixos: O
custo fixo é variável por unidade
O aluguel da sua sala seja R$ 10.000,00 se você vender 01
cartaz, o valor do aluguel repassado para este único trabalho é de
R$ 10.000,00 caso você consiga vender 20 cartazes no mês, o rateio
do aluguel seria de R$ 500,00 pra cada cartaz.
QUAIS SÃO OS MEUS CUSTOS FIXOS?
Custo Fixo/ variável “Unitário” = custo fixo ” total” / capacidade de
produção
CFu = CFt / CP
CFu = 10.000,00 /1 = 10.000,00
CFu= 10.000,00 /20 = 500,00
Pág. 136
105
106. PREÇO DE VENDA
Custo Unitário Total (CUT):
O cálculo do custo unitário total consiste na soma dos custos
variáveis mais os custos fixos por serviço prestado.
QUAL O MEU CUSTO UNITÁRIO TOTAL?
CUT = Custo variável unitário + (custos
produção)
fixos/capacidade de
CUT = CVu + ( CFt/CP) ou CUT= CVu + CFu
CUT = 20,00 + (10.000/1.000) = 20,00 + 10,00 = 30,00
Pág. 137
106
107. PREÇO DE VENDA
QUAIS SÃO OS MEUS CUSTOS VARIÁVEIS?
Custo Variável total = R$ 20,00 x 1.000 = R$ 20.000,00
QUAIS SÃO OS MEUS CUSTOS FIXOS?
Custo fixo total = R$ 10.000,00
Custo fixo Unitário = R$ 10.000,00/1.000 = R$10,00
QUAL O MEU CUSTO UNITÁRIO TOTAL?
CUT = Custo variável unitário + (custos fixos/capacidade de
produção)
CUT = 20,00 + (10.000/1.000) = 20,00 + 10,00 = 30,00
Pág. 137
107
108. PREÇO DE VENDA
Rentabilidade/Impostos/Comissões de
vendas/Investimentos:
Obs.: Definir em percentuais futuros
O gestor financeiro deverá calcular (%) diretamente sobre as
receitas os valores que deseja lucrar com aquele serviço, bem
como os impostos, as comissões e os investimentos
Exemplo:
Rentabilidade (lucro) = 28%
Impostos (s/venda) = 15%
Comissão sobre vendas = 5%
Definir os
percentuais ...
Investimentos = 2%
Pág. 136
108
109. PREÇO DE VENDA
Taxa de Marcação (TM):
A taxa de marcação é uma etapa importantíssima para
definição do preço de venda.
Nesse cálculo, o gestor financeiro definirá um
coeficiente que será utilizado para o cálculo do preço de
venda.
Nesse coeficiente estão embutidos os percentuais que
foram definidos.
Pág. 137 e 138
109
110. PREÇO DE VENDA
Margem de Contribuição (MC):
A margem de contribuição representa quanto a empresa tem
para pagar os custos fixos e gerar o lucro estimado e os recursos para
os futuros investimentos.
MC = faturamento – (custos variáveis total + (faturamento x (comissão
de vendas + impostos)
MC = 60.000,00 – (20.000,00+(60.000,00 x 20%))
MC = 28.000
Pág. 138
110
111. PREÇO DE VENDA
PONTO DE EQUILÍBRIO (PE):
Ponto de equilíbrio é calculado em valor e
quantidade para saber quanto que a empresa precisa
vender para cobrir apenas o custo (fixo e variável). No
ponto de equilíbrio, a empresa não terá lucro nem
prejuízo, muito menos recursos para futuros
investimentos.
PE valor = (custo fixo / margem de contribuição) x
faturamento
PE= (CF / MC) x Fat
Pág. 139
111
112. PREÇO DE VENDA
PONTO DE EQUILÍBRIO (PE):
PE valor = (custo fixo / margem de contribuição) x
faturamento
PE= (CF / MC) x Fat
PE valor = (10.000,00 / 28.000,00) x 60.000,00
PE valor = R$ 21.428,57
PE qtde. = PE / PVU
PVF= Preço de venda Fixo
PE qtde. = 21.428,57/60,00
PE qtde. = 358 atendimentos
Pág. 139
112
114. PREÇO DE VENDA
LUCRO E INVESTIMENTO:
Neste cálculo o gestor financeiro projetará diretamente
quais serão os valores finais que a empresa terá de lucro e
de recursos para futuros investimentos.
Lucro = faturamento X % rentabilidade
Lucro =60.000,00 x 28%
Lucro = R$ 16.800,00
Investimento = faturamento X % investimento
Investimento =60.000,00 x 2%
Investimento = R$ 1.200,00
(exercícios pg. 152 e planilha de preço)
114
Pág. 139
115. PREÇO DE VENDA COM OS ASPECTOS
ECONÔMICOS
Lei da Oferta e Procura / Demanda.
É a lei que estabelece a relação entre
a demanda de um produto (procura) a
oferta (quantidade que é oferecida).
A partir dela, é possível descrever o
comportamento
preponderante
dos
consumidores na aquisição de bens e
serviços em determinados períodos, em
função de quantidades e preços.
Pág. 140
115
116. PREÇO DE VENDA COM OS ASPECTOS
ECONÔMICOS
Demanda ou Procura
Demanda é a quantidade de um bem
ou serviço que pode ser adquirido por um
preço definido em um dado mercado.
Nos informa a quantidade que os
consumidores desejam comprar.
Pág. 140
116
117. PREÇO DE VENDA COM OS ASPECTOS
ECONÔMICOS
Determinantes da Demanda:
• Preço
• Renda
• Preço de produtos similares
• Gosto
• Expectativa
• Número de consumidores
• Marca
• Atendimento
• Localização
• Formas de pagamentos
• Qualidade
• Propaganda
Pág. 140
117
118. PREÇO DE VENDA COM OS ASPECTOS
ECONÔMICOS
R$
DEMANDA OU
PROCURA
20,00
Maior preço do bem, menor quantidade
demandada (compras)
15,00
Menor preço do bem, maior
quantidade demandada (compras)
10,00
200
Curva decrescente
300
400
Qtde.
Pág. 141
118
119. PREÇO DE VENDA COM OS ASPECTOS
ECONÔMICOS
Oferta
A oferta pode ser entendida como
sendo a quantidade de um bem ou
serviço produzido e oferecido no
mercado, por um determinado preço em
um dado período.
Quanto as empresas estão dispostas a
produzir e disponibilizar ao mercado.
Pág. 140
119
121. PREÇO DE VENDA COM OS ASPECTOS
ECONÔMICOS
R$
OFERTA
20,00
Maior preço do bem, Maior
a quantidade Ofertada
15,00
Menor preço do bem, menor
a quantidade Ofertada
10,00
200
Curva Ascendente
300
400
Qtde.
Pág. 141
121
122. PREÇO DE VENDA COM OS ASPECTOS
ECONÔMICOS
Quando a oferta de um determinado produto excede
muito a procura, seu preço tende a cair.
Quando a demanda passa a superar a oferta, a
tendência é o aumento do preço.
Uma possível concorrência pode desequilibrar essas
relações provocando alterações de preços.
O valor de um produto pode ser um estimulo positivo
ou negativo para os consumidores adquirirem os
serviços de que necessitam, mas não é o único.
Pág. 140
122
123. PREÇO DE VENDA COM OS ASPECTOS
ECONÔMICOS
Elementos a serem considerados:
Os desejos e necessidades das
pessoas e o poder de compra;
A disponibilidade dos serviços concorrência;
A capacidade das empresas de
produzirem determinadas mercadorias
com o nível tecnológico desejado.
Pág. 140
123
124. PREÇO DE VENDA COM OS ASPECTOS
ECONÔMICOS
Lei da Oferta e Procura / Demanda.
Sugere que quem determina o preço
são os consumidores. (quanto querem
comprar e a que preço).
Os fornecedores só podem concordar
com as exigências e decidir quanto vale a
pena produzir para vender ao preço dado
pelo consumidor.
Pág. 140
124
125. PREÇO DE VENDA COM OS ASPECTOS
ECONÔMICOS
FILME
Pág. 140
125
126. ORÇAMENTO
Definição clássica, orçamento é a previsão das
quantias monetárias que, num período determinado,
devem entrar e sair do caixa
Orçamento é um instrumento de natureza econômica
elaborado com objetivo de prever determinadas
quantias que serão utilizadas para determinados fins.
Pág. 142
126
127. ORÇAMENTO
Os mandamentos ideais de um orçamento:
• Ser transparente;
• Definir metas;
• Discutir estratégias;
• Ter clareza das necessidades;
• Ter equilíbrio entre o desejado e o possível;
• Aceitar os limites na utilização dos recursos;
• Aceitar o orçamento como instrumento de orientação.
• Vamos praticar o uso do orçamento?
Pág. 143 a 144
127
128. ORÇAMENTO
Para efetuar um orçamento, é necessário ter
do que realizar, e o quanto custará realizar.
a noção
Define os recursos necessários para a realização de
um determinado projeto.
Informa, a aplicação dos recursos que se visa obter.
Orçamento deve ir além dos aspectos
financeiros, é um retrato fiel e antecipado do
ambiente em que a empresa atua.
Pág. 142 a 143
A BÚSSOLA DO GESTOR
128