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SABER DISCENTE: UMA REFLEXÃO SOBRE AVALIAÇÃO

Inalda Maria Duarte de Freitas177
Jéssika Jackeline da Silva178
Ana Maria de Freitas Santos179

RESUMO: Essa investigação versa sobre uma experiência vivenciada na Universidade Estadual de Alagoas com
alunos do 8º período do Curso de Letras, cujo objetivo foi analisar o papel da avaliação, considerando as diversas
etapas permeadas pelo estágio curricular supervisionado , frente às contribuições na formação do aluno estagiário,
que a avaliação constitui uma modalidade polêmica, tema bastante discutido em todos os níveis de ensino.
Retrata, sobremodo, a avaliação reflexiva e sua relação com o estágio curricular supervisionado. A pesquisa
presente nessa investigação foi do tipo qualitativa e abordagem bibliográfica, tendo como sustentáculo as
literaturas pertinentes ao tema. O instrumento utilizado foi um questionário contendo 8 ( oito) questões abertas e
semiabertas. Conclui-se que o estágio e a avaliação são elos integradores que proporcionam novas formas de
ensinar e aprender.

ABSTRACT: This investigation is about an experience at the State University of Alagoas with students from 8 th
period of the Course of Literature,whose goal was to analyze the role of evaluation, considering the various
stages marked by the curricular supervision, compared to contributions to the formation of the
student intern, that evaluation is a controversial method, subject much discussed at all levels of education.
Portrays greatly, reflecting the assessment and its relationship with the supervised traineeship. The research found
in this investigation was a qualitative approach and literature, with the main stay of the literature relevant to the
topic. The instrument was a questionnaire containing eight (8) open and semiopenquestions. We conclude that
the assessment stage and integrators are links that provide new ways of teaching and learning.

177

Professora Doutora da Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL

178

Graduanda de Pedagogia pela Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL

179

Graduanda de Serviço Social pelo Instituto de Ensino Superior Santa Cecília –
IESC
560
Introdução

Sendo o estágio curricular supervisionado uma modalidade obrigatória enquanto atividade acadêmica,
nos cursos de formação de professores, respalda a prática pedagógica. Assim, sente-se a necessidade de uma
articulação com o processo de uma avaliação reflexiva uma vez que, o professore coordenador de estágio e o
aluno estagiário depende do outro para que o ensinar e o aprender aconteçam em um ambiente favorável a
aprendizagem do aluno estagiário e do aluno piloto, aquele que se encontra na escola campo de estágio, onde o
aluno estagiário irá desenvolver sua prática como futuro profissional docente.
Aprender a avaliar representa para qualquer avaliador uma tarefa extremamente importante. As
lembranças que se guarda de experiências vivenciadas no processo avaliativo, muitas vezes, deixam marcas
profundas, tanto de sucesso, quanto de insucesso na vida de cada um. Entende-se que é preciso despertar,
elencando mudanças que abranjam a gestão escolar, alertando para que haja mudanças com autonomia vinculada
ao docente e ao aluno no contexto escolar.
Destarte, o objetivo dessa investigação está centrado na relevância de uma avaliação humanística e
reflexiva para que docentes e alunos se apropriem com segurança do seu desempenho no desenvolvimento de
suas atividades acadêmicas.
Nesse sentido, a pesquisa que se fez presente nessa investigação foi do tipo qualitativa e abordagem
bibliográfica, tendo como sustentáculo as literaturas pertinentes ao tema. O instrumento utilizado foi um
questionário contendo 8 (oito) perguntas semiabertas.
Assim sendo, percebe-se que a situação mencionada desperta para uma reflexão sobre as dificuldades
encontradas pelo aluno estagiário, em ocasião de sua prática durante o estágio curricular supervisionado,
propiciando ao docente uma mulher postura para orientar, acompanhar e avaliar seus alunos estagiários ao
direcionar o próprio estágio. Assim, a avaliação encontra-se presente em todos os momentos do processo de
estágio como elemento de análise e reflexão de uma prática avaliativa em construção para a melhoria do processo
de ensino e de aprendizagem.
SABER DISCENTE: UMA REFLEXÃO SOBRE AVALIAÇÃO

Trata-se nesse texto de uma reflexão sobre o estágio curricular supervisionado enquanto modalidade
acadêmica que convalida a prática pedagógica e respalda consequentemente, o processo de formação docente.
Destarte, atém-se como foco de análise e prática da avaliação reflexiva.
No momento atual, vive-se na era da globalização, onde a sociedade brasileira passa por transformações
nos mais diferentes setores da vida econômica, educacional e cultural. Nesse caso, a avaliação do aluno estagiário
passa a ser um tipo de investigação, bem como um processo de construção de suas potencialidades, seus limites e
o ritmo específico de cada um como ser humano e futuro profissional docente. E, para o professor orientado do
estágio, propicia-lhe a oportunidade de uma auto-avaliação de seus procedimentos, também, ‗o questionamento
de sua própria maneira de analisar a ciência e encarar o mundo‘ (ROMÃO, 2011, p. 101).

561
Num campo mais específico, vivencia-se um mundo crescente de pobreza e paralelo e essa situação há
um avanço na introdução das tecnologias, assunto que não pode ser ignorado em se tratando de formação de
professores. Nesse contexto, há necessidade de materiais num processo produtivo, são fatos que, apesar de serem
apresentados em níveis diferenciados, contribuem determinantemente na conjuntura de todos os países do mundo.
É importante frisar que: ‗a criatividade e as finalidades que se acham nas relações entre os seres humanos e o
mundo implica em que estas relações se dão num espaço que não é apenas físico, mas histórico e cultural‘
(FREIRE, apud MOURA, 1999, p.198).
Dessa forma, o estágio curricular supervisionado e a avaliação como mediadora e reflexiva fazem parte
desse contexto, convém, também, levar em consideração que a cultura, tanto docente, quanto discente, ou facilita
ou pode dificultar o processo de reflexão no momento de intervenção do desempenho das atividades do estágio,
visto que, nesse processo deve haver uma interação, um companheirismo sem cessar durante todas as etapas do
estágio, quais sejam, orientação, participação, observação (pesquisa) e regência entre o professor orientador, o
aluno estagiário e os demais envolvidos nesse processo, para que esse futuro profissional que a Instituição de
Ensino Superior-IES está formando, possa perceber-se como um sujeito intelectual, mas não só isso, um
mediador, comprometido e consciente de sua responsabilidade no mundo onde irá atuar, emancipando-se. Para
tanto, ‗a emancipação prevê que a consciência crítica da situação e a proposição de alternativas de solução para
a mesma constituam-se em elementos de luta transformadora para os diferentes participantes da avaliação‘
(SAUL, 2001 p. 62).
Nessa perspectiva, percebe-se que a situação supre mencionada da-se-á em virtude do processo de
internacionalização da economia e da preponderância dos interesses do mercado e do capital sobre os interesses
humanos, que têm influenciado para a construção de valores e sentimentos com vista, também, ao individualismo,
a intolerância e a violência consideradas não construtivas. Contudo, colocando em discussão questões éticas
complexas, sem respostas fáceis. Tudo isso perpassa pela falta de uma política educacional comprometida com
‗às diferenças entre o homem e o animal, mostra a consciência como um traço característico da espécie humana‘
(FREIRE, apud MOURA, 1999, p.199). Certa consciência que precisa urgentemente ser aflorada para o amor, a
ética, a solidariedade, o compromisso, a dignidade e a responsabilidade do cidadão.
Entretanto, as transformações científicas e tecnológicas que aceleram seu desenvolvimento a cada
momento, são apenas instrumentos necessários também ao estágio e a avaliação, porém, não suprem as
necessidades maiores na educação para sensibilizar os indivíduos que estão se formando. Para isso, ‗a noção de
equilíbrio representa o permanente compromisso do sujeito em superar o momento atual, de buscar novas
direções, de construir novos quadros [...] que lhes permitam integra-se a diferentes experiências‘ (HOFFMANN,
200, p. 21). Para então, aflorar a sensibilidade almejada.
Onde será que a universidade e a escola estão pecando? E as famílias?
Esse é o momento que consequentemente coloca a sociedade, bem como a escola frente aos grandes
desafios, não excluindo nesse contexto a educação escolar também o ensino superior. É nesse quadro que aparece
a universidade com tarefas novas a executar, isto é, o momento da inclusão da intervenção política pedagógica,
visto ser a primeira entidade responsável pela educação.

562
Nesse momento, as IES precisam ficar mais atentas a esse contexto social e assumir a sua parte. ‗Apesar
da inquestionável importância do estudo sobre a situação de ensino em sala de aula nas escolas, a sociedade
contemporânea coloca outras necessidades para a investigação didática, uma vez que o ensino ocorre em outras
situações‘ (PIMENTA, 2001, p. 63).
Dessa forma, sabe-se que sua prática educativa obedece a padrões, regras e leis atuando em suas ações
de forma planejada e sistemática durante um período, de certa forma, contínuo na vida dos indivíduos. Portanto,
‗o que queremos destacar, em ambos os tipos de questão é a possibilidade de uma reflexão sistemática em torno
de erros e acertos, em torno de mecanismo de raciocínio que foram desencadeados [...] momentos ricos de
aprendizagem‘ (ROMÃO, 2001, p. 71). Nesse sentido, sabe-se que as oportunidades dadas aos alunos nem
sempre são freqüentes, na maioria das vezes na práxis predomina é a voz e vez do professor, da filosofia da
escola, entre outros. Assim sendo, no olhar de Vygotsky (1987 apud SILVEIRA, 2005, p.74) aponta que:

‗No desenvolvimento do conhecimento humano, podemos distinguir duas fases a)
uma fase de desenvolvimento automático e consciente (cognição) e b) uma em que
se observa um aumento gradual do controle ativo desse conhecimento
(metacognação). Para melhor clarificar a distinção entre essas duas fases,
podemos recorrer ao que acontece com crianças e adultos quando sabem ou
aprendem as coisas, mas não têm uma prontidão racional e verbal para explicar
como vieram a saber ou aprendê-las‘.

Mesmo assim, constata-se que o professor precisa ser um elemento atuante, participativo, democrático,
sensível, crítico, comprometido, ético, responsável e criativo atualizando-se aos avanços da tecnologia, pois, só
assim, poderá ser um agente transformador da prática pedagógica no processo de formação. Sente-se aí, a
necessidade de fomentar processos de aproximações com a comunidade acadêmica e as escolas que de certa
forma exercem influências sobre os estágios, cumprindo dessa maneira, sua função interventora e produtora de
propostas de transformação em um sentido desenvolvimentista.
A partir dessa perspectiva, surge a questão do planejamento, qual seja, o aluno estagiário deve efetuar
suas atividades bem planejadas, no período do estágio curricular supervisionado através da observação (pesquisa)
das escolas contemplados para o estágio, sendo orientado e avaliado pelo professor orientador do estágio no
ambiente escolar numa intervenção universidade e escola. ‗Nesse particular ressalta-se a necessidade de que o
aluno possa aproveitar o espaço escolar para perceber seu próprio mundo, trazendo para a situação de ensino e
aprendizagem sua experiência de vida‘ (CASTILHOS; RIBEIRO, 200, p.37) Nesse contexto, a presente proposta
realizada pelo aluno estagiário e acompanhada pelo professor, tende estabelecer diálogos interativos através dos
projetos de extensão que já estão sendo geridos na instituição e que será sempre aprovado pelo colegiado do curso
quando se fizer necessário.

563
No que diz respeito à avaliação do aluno, é importante ressaltar que ela acontece durante todo o
processo do estágio curricular supervisionado. Inicia-se na fase de orientação do professor orientador ao aluno
mestre, tendo continuidade na fase de observação (pesquisa), participação e segue até a etapa final no estágio de
regência e fechando com o relatório de estágio.
Constata-se em diagnósticos apresentados em reuniões pedagógicas, contando com a presença de
professores e alunos de todos os cursos de licenciatura, germinou que aos trabalhos práticos, bem como estudos
sobre os estágios manifestaram que essa prática deve ser trabalhada obedecendo aos critérios referentes às
competências do saber-fazer, saber-ser e saber-agir. Eis a razão de ser desse trabalho, visualizando de um lado, a
atitude de empatia, companheirismo e interação do docente e do outro, a atuação do aluno mestre. ‗No tocante ao
professor, a autoridade reside no ‗respeito‘ que ele é capaz de impor aos seus alunos, sem coerção (TARDIF,
2005, p.139).
Assim, entende-se que para ser introduzido na universidade em estudo sempre renovado, segundo os
alunos estagiários as diretrizes institucionais devem passar a servir a partir da discussão de problemas práticos, à
organização desses trabalhos e a apresentação de resultados. ‗O que se evidencia aqui é que o trabalho docente,
dia-a-dia, é fundamentalmente um conjunto de interações personalizadas com os alunos para obter a
participação deles em seu próprio processo de formação e atender as suas diferentes necessidades‘ (TARDIF,
2005, p.141). A presente preocupação pretende apresentar um arcabouço conceitual para que, dentro de uma base
legal, seja efetivada a carga horária correspondente ao estágio curricular supervisionado, não como parte
opcional, adota-se aqui que o entendimento legal das 400 horas é parte obrigatória do curso de licenciatura, que
deve construir base sustentável para além do estágio propriamente dito, configura-se núcleos de pesquisa que
atendam a expectativa de interface dos conteúdos específicos dos cursos e seus significados para a intervenção de
parte pedagógica, na medida em que se trata de uma instituição de formação de profissionais professores.
‗Embora a ação pedagógica possa ser tematizada e definida sob diversas formas, toma-se aqui como pressuposto
a idéia de diálogo e, uma dimensão mais ampla, de comunicação‘ (CASTILHOS; RIBEIRO, 2000, p.31). Essa
intervenção deve ser compartilhada e em parceira entre IES e escolas de estágio.
Assim sendo, a comunicação se torna indispensável para tomar mais eficiente o processo científico, em
se tratando de uma liberdade de expressão possível, pois isso faz parte dos seres humanos na escolha de
alternativas para um bom desempenho do aluno estagiário durante suas atividades de estágio, durante todo esse
processo.

Análise Dos Dados Coletados No Curso De Pedagogia

Após a utilização de diversas estratégias para a elaboração desse estudo, passa-se a análise dos
resultados do questionário aplicado como levantamento de dados do curso de pedagogia, onde se destaca o
comportamento dos alunos de dados do curso de pedagogia, onde se destaca o comportamento dos alunos
estagiários diagnosticados sob a perspectiva de ensino público na Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL.

564
Percebe-se, então, que à participação desses futuros professores, esses passam por uma reflexão entre as
alternativas apresentadas, que há uma convivência em construir com maior brevidade um processo avaliativo
humanístico, democrático, emancipatório e mediador. Observa-se, assim, certo compromisso dentre os futuros
profissionais professores na busca do saber para melhor ensinar e avaliar. Considerando: ‗que la educación tiene
um papel fundamental em el proceso de integración regional‘ (MARTÍN, 2004, p.202). Que a educação tem um
papel fundamental no processo de integração regional (tradução nossa).
Destarte, configura-se um enfoque dessa pesquisa, que surgiu desde a inquietação dos pesquisadores em
se tratando, dos antecedentes teóricos e práticos no dia-a-dia sobre a avaliação em qualquer contexto que esteja
sendo desenvolvida nessa IES, como função social, de acordo com o pensamento de Cavinez, (1998, p.71),
‗entendemos por função social o trabalho que o indivíduo efetua enquanto elemento do funcionamento da
sociedade como um todo‘.
Assim sendo, refere-se ao desempenho dos alunos mestres, tanto na sala de aula enquanto aprendiz,
desenvolvendo suas atividades educativas, quando estagiários em seu desempenho, in locus praticando aquilo que
eles aprenderam na teoria durante o curso.
Dessa maneira, ‗essa análise nos leva a procurar o que contribui para a educação‘ (CAVINEZ, 1998,
p.116). Percebe-se nessa fala da autora que, nesse momento o aluno estagiário começa a colocar em prática aquilo
que ele aprendeu durante o curso. Daí começa a surgir algumas dúvidas e inquietações, as quais precisam do
acompanhamento avaliativo do professor coordenador com empatia, respeitando a política educacional da escola
campo de estágio. Na observação dos fatos vai-se confirmar na análise do resultado do questionário aplicado, que
conduziu os alunos estagiários a uma reflexão. Sua participação adentrou-se a uma articulação com o processo
avaliativo durante todas as etapas do estágio. Portanto, ‗na qualidade de sujeito entregue ao conhecimento, o qual
se mostra inerente à compreensão do próprio ser no mundo‘ (PIMENTA; SEVERINO, 2008, p.143). Isso
implica essencialmente, no processo avaliativo, que entre a teoria e a prática conduz ao aluno mestre a assumir
uma postura, em relação interativa na avaliação e no estágio ao colocar em prática suas habilidades durante suas
atividades em classe na IES e extra classe na escola campo de estágio.
Na primeira questão que versa sobre, como o aluno é avaliado nessa Instituição de Ensino Superior –
IES de acordo com a análise apresentada verificou-se que o aluno é avaliado de forma tradicional. Entre os alunos
pesquisadores, 23 (vinte e três), equivalente a 60% argumentaram maior menor participação em trabalhos e 40%
consideram que seus conhecimentos só são transmitidos no momento da prova.
A segunda questão versa sobre o seguinte questionamento: o que significa para você ser avaliado?
Nessa resposta, os estagiários fizeram uma reflexão do aprendizado. E, 28% responderam apontando para o papel
da avaliação como verificação da aprendizagem.
Já na terceira questão por exigir um pouco de reflexão, percebe-se que os alunos destacaram e se interrelacionaram, como se trata de pessoas acadêmicas não pode continuar separados e fragmentados no tempo e no
espaço, assim, se posicionaram, justificando suas respostas, 100% responderam que é preciso ter atenção para a
avaliação humanista, porque estão convivendo com uma comunidade carente e, que esses estagiários precisam

565
conciliar seu trabalho para sua sobrevivência e o estudo para melhoria de vida. Portanto: ―esses conflito é hoje
questionado, em nível de sequência educação-trabalho e em nível da cisão entre formação geral e formação
profissional‖ (FURLANI, 1998, p.15). E, sobremodo, seus olhares críticos, mas ‗que o professor exerce então,
outras formas para manter a vigilância sobre os alunos‘ (BERGER, 2005, p.26). Conforme o autor essa forma de
avaliar não é reflexiva para ação.
A quarta questão trata do papel do professor e do aluno frente ao processo de avaliação, os alunos
pesquisados 100% consideraram que o papel do professor é considerar no contexto a heterogeneidade dos
sujeitos, portanto, detectar as dificuldades e saná-las. Em razão disso há o choque ideológico, mais precisamente
os conflitos de gerações. Que segundo Rogers, (1985, p.63.) ‗a manutenção interna de uma avaliação é
extremamente importante‘.
Na quinta questão perpassa por uma reflexão por parte dos sujeitos pesquisados, no tocante à
participação do aluno na avaliação e de que forma essa avaliação implica na construção de novos saberes. 58%
responderam que sim e 42% responderam participar apenas das provas. Logo, ‗saberes específicos ao seu próprio
trabalho e são capazes de deliberar sobre suas próprias práticas, objetivá-las e de partilhá-las, de aperfeiçoá-las
e de introduzir inovações susceptíveis de aumentar sua eficácia‘ (TARDIFF, 2005, p.286).
Na sexta questão continua com a expectativa sobre o desempenho docente. Assim: responderam os
alunos mestre, pesquisados 72% não opinaram e 28% falaram que depende do desempenho do professor. Em se
tratando do estágio curricular supervisionado é necessário que: ‗o estágio, e seus fundamentos teóricos e práticos,
seja esse espaço de diálogo e de lições, de descobrir caminhos, de superar os obstáculos e construir um jeito de
caminhar na educação de modo a favorecer resultados de melhores aprendizagens dos alunos‘ (PIMENTA,
2004, p.129).
Com relação à questão sétima, essa remete à situação em sala de aula, envolvendo grupo de alunos e
contém quatro itens que exigem do sujeito pesquisado uma reflexão sobre a situação de aprendizagem individual
e em grupo, bem como adentrar-se nesse contexto a questão das dificuldades pelas quais passam os alunos
mestres quanto à interação, a independência, a empatia professor/aluno e a aprendizagem. Segundo, as respostas
dos alunos mestres, quanto a sua participação há boa interatividade e empatia, portanto, ‗é possível aprender a
educar, contanto que o educador já possua as qualidades do ofício‘ (TARDIF, 2005, p.161). As respostas foram
registradas por letras: a, b, c, d para facilitar a compreensão. A letra (a) tratava da realização das atividades pelos
alunos mestres, onde 100% responderam sim. A letra (b) e (c) trata da interação entre os colegas, aqui os
pesquisadores deixaram claro que em se tratando de trabalhos em equipes à interação é positiva, 100%. A letra
(d) é uma questão mais aberta, pois, trata-se da empatia professor e aluno, bem como o fato ligado à metodologia
utilizada pelo professor, aqui 100% responderam sim. Sant‘Anna (1999, p.31) assim se expressa: ‗os resultados
da avaliação são expressos em julgamentos, descrições e opiniões‘.
Já na oitava questão sobre a motivação e o incentivo frente à melhoria no aproveitamento do curso. As
respostas forma generalizadas, alusivas a essa questão por se aberta a reflexões as sugestões foram diversificadas.
Implicando na computação dos dados. O que se percebe a falta de motivação do professor associada ao
desestímulo do aluno trabalhador, que chega à universidade cansado após um dia intensivo de trabalho. Assim

566
sendo, ‗na epistemologia da prática profissional sustenta que é preciso estudar o conjunto dos saberem
mobilizados e utilizados pelos professores em todas as suas tarefas‘ (TARDIFF, 2005, p.259)
Portanto, se faz necessário uma renovação na metodologia adotada pelos professores para melhorar o
desempenho dos alunos, tanto no processo de desenvolvimento das atividades inerentes ao estágio curricular
supervisionado, quanto de forma global no contexto da formação docente no ensino e na aprendizagem
envolvendo a avaliação reflexiva para uma formação rumo à cidadania.

CONCLUSÃO

Vive-se em uma sociedade em constante mudança, na educação, na política, na economia e na
sociedade gerando aspectos globalizadores, onde o mundo ocupa o destaque na sociedade. Nesse sentido,
conclui-se que se tratando de avaliação em todas as etapas do estágio curricular supervisionado, o trabalho do
professor deve ser relevante considerando sua estratégia e filosofia de ensino, contanto que, sua metodologia
tenha flexibilidade, quando se tratar de todo o contexto de ensino e aprendizagem e não somente de avaliação,
pois competências e habilidades se adquirem no meio acadêmico, que para tanto se faz necessário à diversidade
existente em cada situação acadêmica.
Destarte, a avaliação reflexiva do desempenho do estagiário deve se sustentar através de uma prática
profissional responsável como experiências oriundas do estágio curricular supervisionado, direcionada para
contribuição do sucesso, enquanto estagiário.
Nesse sentido, a avaliação do desempenho do estagiário deve ser conduzida de forma ética e justa por
todos os envolvidos nesse processo professor orientador do estagio, professor regente e equipe gestora da escola
campo de estágio, através de uma modalidade avaliativa que se associe a reflexão contínua do contexto
educacional.
Por fim a avaliação do desempenho do estagiário deve ter um olhar voltado para a contribuição e a
análise do sistema de ensino e aprendizagem, bem como ater-se na construção do conhecimento, enfatizando a
contribuição de seu papel em toas as facetas que lhes são peculiar e, de modo geral na realização acadêmica e
pessoal de cada indivíduo como futuro profissional professor. Assim, necessário se faz redobrar as atenções às
modalidades da própria avaliação, incluindo sempre a meta-avaliação, isso é, avaliando cada resultado do
processo de forma consciente para não haver distorções no aproveitamento global, tão necessário ascensão, tanto
do estagiário, quanto do professor coordenador do estágio.

567
REFERÊNCIAS

BERGER, M. A. (2005). Avaliação da aprendizagem mecanismo de exclusão ou inclusão do aluno?
Desenvolvendo o discurso e a prática no curso de formação de professores. Sergipe: UFS.

CANIVEZ, P. (1998). Educar o cidadão? Ensaio e textos. 2 ed. São Paulo: Papirus.

CASTILHOS, M. T. de J & RIBEIRO, A. E. do Al. (2000). Avaliação escolar, contribuições do direito
educacional. Rio de Janeiro: Wak.

FURLANI, L. M. T. (1998). A claridade da noite, os alunos do ensino superior noturno. São Paulo: Cortez.

HOFFMANN, J. (2000). Pontos & contrapontos, do pensar ao agir em avaliação. 4ed. Porto Alegre: Mediação.

MARTIN, J. M. (2004). El mecanismo e acreditación universitária del mercos. Assuncíon: Salesiana.

MOURA, T. M. de M. (1999). A prática pedagógica dos alfabetizadores de jovens e adultos contribuições de
Freire, Ferreiro e Vygostsky.Maceió: Edufal, 1999;

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educação. São Paulo: Cortez.

ROGERS, C. (1985). Liberdade de aprender em nossa década.Porto Alegre: Artes Médicas.

ROMÃO, J. E. (2001). Avaliação dialógica, desafios e perspectivas. 3 ed. São Paulo: Cortez.

SAUL, A. M. (2000). Avaliação emancipatória desafios à teoria e à prática de avaliação e reformulação de
currículo. 5 ed. São Paulo: Cortez.

SILVEIRA, M. I. M. (2005). Modelos teóricos & estratégias de leitura suas implicações no ensino. Maceió:
Edufal.

SAN‘TANNA, I. M. (1999). Por que avaliar? Como avaliar? 5ed. Petrópolis; Vozes.

TARDIF, M. (2005). Saberes docentes e formação profissional.5ed. Petrópolis: Vozes.

569

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  • 1. SABER DISCENTE: UMA REFLEXÃO SOBRE AVALIAÇÃO Inalda Maria Duarte de Freitas177 Jéssika Jackeline da Silva178 Ana Maria de Freitas Santos179 RESUMO: Essa investigação versa sobre uma experiência vivenciada na Universidade Estadual de Alagoas com alunos do 8º período do Curso de Letras, cujo objetivo foi analisar o papel da avaliação, considerando as diversas etapas permeadas pelo estágio curricular supervisionado , frente às contribuições na formação do aluno estagiário, que a avaliação constitui uma modalidade polêmica, tema bastante discutido em todos os níveis de ensino. Retrata, sobremodo, a avaliação reflexiva e sua relação com o estágio curricular supervisionado. A pesquisa presente nessa investigação foi do tipo qualitativa e abordagem bibliográfica, tendo como sustentáculo as literaturas pertinentes ao tema. O instrumento utilizado foi um questionário contendo 8 ( oito) questões abertas e semiabertas. Conclui-se que o estágio e a avaliação são elos integradores que proporcionam novas formas de ensinar e aprender. ABSTRACT: This investigation is about an experience at the State University of Alagoas with students from 8 th period of the Course of Literature,whose goal was to analyze the role of evaluation, considering the various stages marked by the curricular supervision, compared to contributions to the formation of the student intern, that evaluation is a controversial method, subject much discussed at all levels of education. Portrays greatly, reflecting the assessment and its relationship with the supervised traineeship. The research found in this investigation was a qualitative approach and literature, with the main stay of the literature relevant to the topic. The instrument was a questionnaire containing eight (8) open and semiopenquestions. We conclude that the assessment stage and integrators are links that provide new ways of teaching and learning. 177 Professora Doutora da Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL 178 Graduanda de Pedagogia pela Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL 179 Graduanda de Serviço Social pelo Instituto de Ensino Superior Santa Cecília – IESC 560
  • 2. Introdução Sendo o estágio curricular supervisionado uma modalidade obrigatória enquanto atividade acadêmica, nos cursos de formação de professores, respalda a prática pedagógica. Assim, sente-se a necessidade de uma articulação com o processo de uma avaliação reflexiva uma vez que, o professore coordenador de estágio e o aluno estagiário depende do outro para que o ensinar e o aprender aconteçam em um ambiente favorável a aprendizagem do aluno estagiário e do aluno piloto, aquele que se encontra na escola campo de estágio, onde o aluno estagiário irá desenvolver sua prática como futuro profissional docente. Aprender a avaliar representa para qualquer avaliador uma tarefa extremamente importante. As lembranças que se guarda de experiências vivenciadas no processo avaliativo, muitas vezes, deixam marcas profundas, tanto de sucesso, quanto de insucesso na vida de cada um. Entende-se que é preciso despertar, elencando mudanças que abranjam a gestão escolar, alertando para que haja mudanças com autonomia vinculada ao docente e ao aluno no contexto escolar. Destarte, o objetivo dessa investigação está centrado na relevância de uma avaliação humanística e reflexiva para que docentes e alunos se apropriem com segurança do seu desempenho no desenvolvimento de suas atividades acadêmicas. Nesse sentido, a pesquisa que se fez presente nessa investigação foi do tipo qualitativa e abordagem bibliográfica, tendo como sustentáculo as literaturas pertinentes ao tema. O instrumento utilizado foi um questionário contendo 8 (oito) perguntas semiabertas. Assim sendo, percebe-se que a situação mencionada desperta para uma reflexão sobre as dificuldades encontradas pelo aluno estagiário, em ocasião de sua prática durante o estágio curricular supervisionado, propiciando ao docente uma mulher postura para orientar, acompanhar e avaliar seus alunos estagiários ao direcionar o próprio estágio. Assim, a avaliação encontra-se presente em todos os momentos do processo de estágio como elemento de análise e reflexão de uma prática avaliativa em construção para a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem. SABER DISCENTE: UMA REFLEXÃO SOBRE AVALIAÇÃO Trata-se nesse texto de uma reflexão sobre o estágio curricular supervisionado enquanto modalidade acadêmica que convalida a prática pedagógica e respalda consequentemente, o processo de formação docente. Destarte, atém-se como foco de análise e prática da avaliação reflexiva. No momento atual, vive-se na era da globalização, onde a sociedade brasileira passa por transformações nos mais diferentes setores da vida econômica, educacional e cultural. Nesse caso, a avaliação do aluno estagiário passa a ser um tipo de investigação, bem como um processo de construção de suas potencialidades, seus limites e o ritmo específico de cada um como ser humano e futuro profissional docente. E, para o professor orientado do estágio, propicia-lhe a oportunidade de uma auto-avaliação de seus procedimentos, também, ‗o questionamento de sua própria maneira de analisar a ciência e encarar o mundo‘ (ROMÃO, 2011, p. 101). 561
  • 3. Num campo mais específico, vivencia-se um mundo crescente de pobreza e paralelo e essa situação há um avanço na introdução das tecnologias, assunto que não pode ser ignorado em se tratando de formação de professores. Nesse contexto, há necessidade de materiais num processo produtivo, são fatos que, apesar de serem apresentados em níveis diferenciados, contribuem determinantemente na conjuntura de todos os países do mundo. É importante frisar que: ‗a criatividade e as finalidades que se acham nas relações entre os seres humanos e o mundo implica em que estas relações se dão num espaço que não é apenas físico, mas histórico e cultural‘ (FREIRE, apud MOURA, 1999, p.198). Dessa forma, o estágio curricular supervisionado e a avaliação como mediadora e reflexiva fazem parte desse contexto, convém, também, levar em consideração que a cultura, tanto docente, quanto discente, ou facilita ou pode dificultar o processo de reflexão no momento de intervenção do desempenho das atividades do estágio, visto que, nesse processo deve haver uma interação, um companheirismo sem cessar durante todas as etapas do estágio, quais sejam, orientação, participação, observação (pesquisa) e regência entre o professor orientador, o aluno estagiário e os demais envolvidos nesse processo, para que esse futuro profissional que a Instituição de Ensino Superior-IES está formando, possa perceber-se como um sujeito intelectual, mas não só isso, um mediador, comprometido e consciente de sua responsabilidade no mundo onde irá atuar, emancipando-se. Para tanto, ‗a emancipação prevê que a consciência crítica da situação e a proposição de alternativas de solução para a mesma constituam-se em elementos de luta transformadora para os diferentes participantes da avaliação‘ (SAUL, 2001 p. 62). Nessa perspectiva, percebe-se que a situação supre mencionada da-se-á em virtude do processo de internacionalização da economia e da preponderância dos interesses do mercado e do capital sobre os interesses humanos, que têm influenciado para a construção de valores e sentimentos com vista, também, ao individualismo, a intolerância e a violência consideradas não construtivas. Contudo, colocando em discussão questões éticas complexas, sem respostas fáceis. Tudo isso perpassa pela falta de uma política educacional comprometida com ‗às diferenças entre o homem e o animal, mostra a consciência como um traço característico da espécie humana‘ (FREIRE, apud MOURA, 1999, p.199). Certa consciência que precisa urgentemente ser aflorada para o amor, a ética, a solidariedade, o compromisso, a dignidade e a responsabilidade do cidadão. Entretanto, as transformações científicas e tecnológicas que aceleram seu desenvolvimento a cada momento, são apenas instrumentos necessários também ao estágio e a avaliação, porém, não suprem as necessidades maiores na educação para sensibilizar os indivíduos que estão se formando. Para isso, ‗a noção de equilíbrio representa o permanente compromisso do sujeito em superar o momento atual, de buscar novas direções, de construir novos quadros [...] que lhes permitam integra-se a diferentes experiências‘ (HOFFMANN, 200, p. 21). Para então, aflorar a sensibilidade almejada. Onde será que a universidade e a escola estão pecando? E as famílias? Esse é o momento que consequentemente coloca a sociedade, bem como a escola frente aos grandes desafios, não excluindo nesse contexto a educação escolar também o ensino superior. É nesse quadro que aparece a universidade com tarefas novas a executar, isto é, o momento da inclusão da intervenção política pedagógica, visto ser a primeira entidade responsável pela educação. 562
  • 4. Nesse momento, as IES precisam ficar mais atentas a esse contexto social e assumir a sua parte. ‗Apesar da inquestionável importância do estudo sobre a situação de ensino em sala de aula nas escolas, a sociedade contemporânea coloca outras necessidades para a investigação didática, uma vez que o ensino ocorre em outras situações‘ (PIMENTA, 2001, p. 63). Dessa forma, sabe-se que sua prática educativa obedece a padrões, regras e leis atuando em suas ações de forma planejada e sistemática durante um período, de certa forma, contínuo na vida dos indivíduos. Portanto, ‗o que queremos destacar, em ambos os tipos de questão é a possibilidade de uma reflexão sistemática em torno de erros e acertos, em torno de mecanismo de raciocínio que foram desencadeados [...] momentos ricos de aprendizagem‘ (ROMÃO, 2001, p. 71). Nesse sentido, sabe-se que as oportunidades dadas aos alunos nem sempre são freqüentes, na maioria das vezes na práxis predomina é a voz e vez do professor, da filosofia da escola, entre outros. Assim sendo, no olhar de Vygotsky (1987 apud SILVEIRA, 2005, p.74) aponta que: ‗No desenvolvimento do conhecimento humano, podemos distinguir duas fases a) uma fase de desenvolvimento automático e consciente (cognição) e b) uma em que se observa um aumento gradual do controle ativo desse conhecimento (metacognação). Para melhor clarificar a distinção entre essas duas fases, podemos recorrer ao que acontece com crianças e adultos quando sabem ou aprendem as coisas, mas não têm uma prontidão racional e verbal para explicar como vieram a saber ou aprendê-las‘. Mesmo assim, constata-se que o professor precisa ser um elemento atuante, participativo, democrático, sensível, crítico, comprometido, ético, responsável e criativo atualizando-se aos avanços da tecnologia, pois, só assim, poderá ser um agente transformador da prática pedagógica no processo de formação. Sente-se aí, a necessidade de fomentar processos de aproximações com a comunidade acadêmica e as escolas que de certa forma exercem influências sobre os estágios, cumprindo dessa maneira, sua função interventora e produtora de propostas de transformação em um sentido desenvolvimentista. A partir dessa perspectiva, surge a questão do planejamento, qual seja, o aluno estagiário deve efetuar suas atividades bem planejadas, no período do estágio curricular supervisionado através da observação (pesquisa) das escolas contemplados para o estágio, sendo orientado e avaliado pelo professor orientador do estágio no ambiente escolar numa intervenção universidade e escola. ‗Nesse particular ressalta-se a necessidade de que o aluno possa aproveitar o espaço escolar para perceber seu próprio mundo, trazendo para a situação de ensino e aprendizagem sua experiência de vida‘ (CASTILHOS; RIBEIRO, 200, p.37) Nesse contexto, a presente proposta realizada pelo aluno estagiário e acompanhada pelo professor, tende estabelecer diálogos interativos através dos projetos de extensão que já estão sendo geridos na instituição e que será sempre aprovado pelo colegiado do curso quando se fizer necessário. 563
  • 5. No que diz respeito à avaliação do aluno, é importante ressaltar que ela acontece durante todo o processo do estágio curricular supervisionado. Inicia-se na fase de orientação do professor orientador ao aluno mestre, tendo continuidade na fase de observação (pesquisa), participação e segue até a etapa final no estágio de regência e fechando com o relatório de estágio. Constata-se em diagnósticos apresentados em reuniões pedagógicas, contando com a presença de professores e alunos de todos os cursos de licenciatura, germinou que aos trabalhos práticos, bem como estudos sobre os estágios manifestaram que essa prática deve ser trabalhada obedecendo aos critérios referentes às competências do saber-fazer, saber-ser e saber-agir. Eis a razão de ser desse trabalho, visualizando de um lado, a atitude de empatia, companheirismo e interação do docente e do outro, a atuação do aluno mestre. ‗No tocante ao professor, a autoridade reside no ‗respeito‘ que ele é capaz de impor aos seus alunos, sem coerção (TARDIF, 2005, p.139). Assim, entende-se que para ser introduzido na universidade em estudo sempre renovado, segundo os alunos estagiários as diretrizes institucionais devem passar a servir a partir da discussão de problemas práticos, à organização desses trabalhos e a apresentação de resultados. ‗O que se evidencia aqui é que o trabalho docente, dia-a-dia, é fundamentalmente um conjunto de interações personalizadas com os alunos para obter a participação deles em seu próprio processo de formação e atender as suas diferentes necessidades‘ (TARDIF, 2005, p.141). A presente preocupação pretende apresentar um arcabouço conceitual para que, dentro de uma base legal, seja efetivada a carga horária correspondente ao estágio curricular supervisionado, não como parte opcional, adota-se aqui que o entendimento legal das 400 horas é parte obrigatória do curso de licenciatura, que deve construir base sustentável para além do estágio propriamente dito, configura-se núcleos de pesquisa que atendam a expectativa de interface dos conteúdos específicos dos cursos e seus significados para a intervenção de parte pedagógica, na medida em que se trata de uma instituição de formação de profissionais professores. ‗Embora a ação pedagógica possa ser tematizada e definida sob diversas formas, toma-se aqui como pressuposto a idéia de diálogo e, uma dimensão mais ampla, de comunicação‘ (CASTILHOS; RIBEIRO, 2000, p.31). Essa intervenção deve ser compartilhada e em parceira entre IES e escolas de estágio. Assim sendo, a comunicação se torna indispensável para tomar mais eficiente o processo científico, em se tratando de uma liberdade de expressão possível, pois isso faz parte dos seres humanos na escolha de alternativas para um bom desempenho do aluno estagiário durante suas atividades de estágio, durante todo esse processo. Análise Dos Dados Coletados No Curso De Pedagogia Após a utilização de diversas estratégias para a elaboração desse estudo, passa-se a análise dos resultados do questionário aplicado como levantamento de dados do curso de pedagogia, onde se destaca o comportamento dos alunos de dados do curso de pedagogia, onde se destaca o comportamento dos alunos estagiários diagnosticados sob a perspectiva de ensino público na Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL. 564
  • 6. Percebe-se, então, que à participação desses futuros professores, esses passam por uma reflexão entre as alternativas apresentadas, que há uma convivência em construir com maior brevidade um processo avaliativo humanístico, democrático, emancipatório e mediador. Observa-se, assim, certo compromisso dentre os futuros profissionais professores na busca do saber para melhor ensinar e avaliar. Considerando: ‗que la educación tiene um papel fundamental em el proceso de integración regional‘ (MARTÍN, 2004, p.202). Que a educação tem um papel fundamental no processo de integração regional (tradução nossa). Destarte, configura-se um enfoque dessa pesquisa, que surgiu desde a inquietação dos pesquisadores em se tratando, dos antecedentes teóricos e práticos no dia-a-dia sobre a avaliação em qualquer contexto que esteja sendo desenvolvida nessa IES, como função social, de acordo com o pensamento de Cavinez, (1998, p.71), ‗entendemos por função social o trabalho que o indivíduo efetua enquanto elemento do funcionamento da sociedade como um todo‘. Assim sendo, refere-se ao desempenho dos alunos mestres, tanto na sala de aula enquanto aprendiz, desenvolvendo suas atividades educativas, quando estagiários em seu desempenho, in locus praticando aquilo que eles aprenderam na teoria durante o curso. Dessa maneira, ‗essa análise nos leva a procurar o que contribui para a educação‘ (CAVINEZ, 1998, p.116). Percebe-se nessa fala da autora que, nesse momento o aluno estagiário começa a colocar em prática aquilo que ele aprendeu durante o curso. Daí começa a surgir algumas dúvidas e inquietações, as quais precisam do acompanhamento avaliativo do professor coordenador com empatia, respeitando a política educacional da escola campo de estágio. Na observação dos fatos vai-se confirmar na análise do resultado do questionário aplicado, que conduziu os alunos estagiários a uma reflexão. Sua participação adentrou-se a uma articulação com o processo avaliativo durante todas as etapas do estágio. Portanto, ‗na qualidade de sujeito entregue ao conhecimento, o qual se mostra inerente à compreensão do próprio ser no mundo‘ (PIMENTA; SEVERINO, 2008, p.143). Isso implica essencialmente, no processo avaliativo, que entre a teoria e a prática conduz ao aluno mestre a assumir uma postura, em relação interativa na avaliação e no estágio ao colocar em prática suas habilidades durante suas atividades em classe na IES e extra classe na escola campo de estágio. Na primeira questão que versa sobre, como o aluno é avaliado nessa Instituição de Ensino Superior – IES de acordo com a análise apresentada verificou-se que o aluno é avaliado de forma tradicional. Entre os alunos pesquisadores, 23 (vinte e três), equivalente a 60% argumentaram maior menor participação em trabalhos e 40% consideram que seus conhecimentos só são transmitidos no momento da prova. A segunda questão versa sobre o seguinte questionamento: o que significa para você ser avaliado? Nessa resposta, os estagiários fizeram uma reflexão do aprendizado. E, 28% responderam apontando para o papel da avaliação como verificação da aprendizagem. Já na terceira questão por exigir um pouco de reflexão, percebe-se que os alunos destacaram e se interrelacionaram, como se trata de pessoas acadêmicas não pode continuar separados e fragmentados no tempo e no espaço, assim, se posicionaram, justificando suas respostas, 100% responderam que é preciso ter atenção para a avaliação humanista, porque estão convivendo com uma comunidade carente e, que esses estagiários precisam 565
  • 7. conciliar seu trabalho para sua sobrevivência e o estudo para melhoria de vida. Portanto: ―esses conflito é hoje questionado, em nível de sequência educação-trabalho e em nível da cisão entre formação geral e formação profissional‖ (FURLANI, 1998, p.15). E, sobremodo, seus olhares críticos, mas ‗que o professor exerce então, outras formas para manter a vigilância sobre os alunos‘ (BERGER, 2005, p.26). Conforme o autor essa forma de avaliar não é reflexiva para ação. A quarta questão trata do papel do professor e do aluno frente ao processo de avaliação, os alunos pesquisados 100% consideraram que o papel do professor é considerar no contexto a heterogeneidade dos sujeitos, portanto, detectar as dificuldades e saná-las. Em razão disso há o choque ideológico, mais precisamente os conflitos de gerações. Que segundo Rogers, (1985, p.63.) ‗a manutenção interna de uma avaliação é extremamente importante‘. Na quinta questão perpassa por uma reflexão por parte dos sujeitos pesquisados, no tocante à participação do aluno na avaliação e de que forma essa avaliação implica na construção de novos saberes. 58% responderam que sim e 42% responderam participar apenas das provas. Logo, ‗saberes específicos ao seu próprio trabalho e são capazes de deliberar sobre suas próprias práticas, objetivá-las e de partilhá-las, de aperfeiçoá-las e de introduzir inovações susceptíveis de aumentar sua eficácia‘ (TARDIFF, 2005, p.286). Na sexta questão continua com a expectativa sobre o desempenho docente. Assim: responderam os alunos mestre, pesquisados 72% não opinaram e 28% falaram que depende do desempenho do professor. Em se tratando do estágio curricular supervisionado é necessário que: ‗o estágio, e seus fundamentos teóricos e práticos, seja esse espaço de diálogo e de lições, de descobrir caminhos, de superar os obstáculos e construir um jeito de caminhar na educação de modo a favorecer resultados de melhores aprendizagens dos alunos‘ (PIMENTA, 2004, p.129). Com relação à questão sétima, essa remete à situação em sala de aula, envolvendo grupo de alunos e contém quatro itens que exigem do sujeito pesquisado uma reflexão sobre a situação de aprendizagem individual e em grupo, bem como adentrar-se nesse contexto a questão das dificuldades pelas quais passam os alunos mestres quanto à interação, a independência, a empatia professor/aluno e a aprendizagem. Segundo, as respostas dos alunos mestres, quanto a sua participação há boa interatividade e empatia, portanto, ‗é possível aprender a educar, contanto que o educador já possua as qualidades do ofício‘ (TARDIF, 2005, p.161). As respostas foram registradas por letras: a, b, c, d para facilitar a compreensão. A letra (a) tratava da realização das atividades pelos alunos mestres, onde 100% responderam sim. A letra (b) e (c) trata da interação entre os colegas, aqui os pesquisadores deixaram claro que em se tratando de trabalhos em equipes à interação é positiva, 100%. A letra (d) é uma questão mais aberta, pois, trata-se da empatia professor e aluno, bem como o fato ligado à metodologia utilizada pelo professor, aqui 100% responderam sim. Sant‘Anna (1999, p.31) assim se expressa: ‗os resultados da avaliação são expressos em julgamentos, descrições e opiniões‘. Já na oitava questão sobre a motivação e o incentivo frente à melhoria no aproveitamento do curso. As respostas forma generalizadas, alusivas a essa questão por se aberta a reflexões as sugestões foram diversificadas. Implicando na computação dos dados. O que se percebe a falta de motivação do professor associada ao desestímulo do aluno trabalhador, que chega à universidade cansado após um dia intensivo de trabalho. Assim 566
  • 8. sendo, ‗na epistemologia da prática profissional sustenta que é preciso estudar o conjunto dos saberem mobilizados e utilizados pelos professores em todas as suas tarefas‘ (TARDIFF, 2005, p.259) Portanto, se faz necessário uma renovação na metodologia adotada pelos professores para melhorar o desempenho dos alunos, tanto no processo de desenvolvimento das atividades inerentes ao estágio curricular supervisionado, quanto de forma global no contexto da formação docente no ensino e na aprendizagem envolvendo a avaliação reflexiva para uma formação rumo à cidadania. CONCLUSÃO Vive-se em uma sociedade em constante mudança, na educação, na política, na economia e na sociedade gerando aspectos globalizadores, onde o mundo ocupa o destaque na sociedade. Nesse sentido, conclui-se que se tratando de avaliação em todas as etapas do estágio curricular supervisionado, o trabalho do professor deve ser relevante considerando sua estratégia e filosofia de ensino, contanto que, sua metodologia tenha flexibilidade, quando se tratar de todo o contexto de ensino e aprendizagem e não somente de avaliação, pois competências e habilidades se adquirem no meio acadêmico, que para tanto se faz necessário à diversidade existente em cada situação acadêmica. Destarte, a avaliação reflexiva do desempenho do estagiário deve se sustentar através de uma prática profissional responsável como experiências oriundas do estágio curricular supervisionado, direcionada para contribuição do sucesso, enquanto estagiário. Nesse sentido, a avaliação do desempenho do estagiário deve ser conduzida de forma ética e justa por todos os envolvidos nesse processo professor orientador do estagio, professor regente e equipe gestora da escola campo de estágio, através de uma modalidade avaliativa que se associe a reflexão contínua do contexto educacional. Por fim a avaliação do desempenho do estagiário deve ter um olhar voltado para a contribuição e a análise do sistema de ensino e aprendizagem, bem como ater-se na construção do conhecimento, enfatizando a contribuição de seu papel em toas as facetas que lhes são peculiar e, de modo geral na realização acadêmica e pessoal de cada indivíduo como futuro profissional professor. Assim, necessário se faz redobrar as atenções às modalidades da própria avaliação, incluindo sempre a meta-avaliação, isso é, avaliando cada resultado do processo de forma consciente para não haver distorções no aproveitamento global, tão necessário ascensão, tanto do estagiário, quanto do professor coordenador do estágio. 567
  • 9. REFERÊNCIAS BERGER, M. A. (2005). Avaliação da aprendizagem mecanismo de exclusão ou inclusão do aluno? Desenvolvendo o discurso e a prática no curso de formação de professores. Sergipe: UFS. CANIVEZ, P. (1998). Educar o cidadão? Ensaio e textos. 2 ed. São Paulo: Papirus. CASTILHOS, M. T. de J & RIBEIRO, A. E. do Al. (2000). Avaliação escolar, contribuições do direito educacional. Rio de Janeiro: Wak. FURLANI, L. M. T. (1998). A claridade da noite, os alunos do ensino superior noturno. São Paulo: Cortez. HOFFMANN, J. (2000). Pontos & contrapontos, do pensar ao agir em avaliação. 4ed. Porto Alegre: Mediação. MARTIN, J. M. (2004). El mecanismo e acreditación universitária del mercos. Assuncíon: Salesiana. MOURA, T. M. de M. (1999). A prática pedagógica dos alfabetizadores de jovens e adultos contribuições de Freire, Ferreiro e Vygostsky.Maceió: Edufal, 1999; PIMENTA, S. G. (Org). (2001). Pedagogia ciência da educação. São Paulo: Cortez. ____ . (2004). Estágio e docência. São Paulo: Cortez. 568
  • 10. PIMENTA, S. G. & SEVERINO, A. Joaquim. (Orgs). (2008). Questões de método na construção da pesquisa em educação. São Paulo: Cortez. ROGERS, C. (1985). Liberdade de aprender em nossa década.Porto Alegre: Artes Médicas. ROMÃO, J. E. (2001). Avaliação dialógica, desafios e perspectivas. 3 ed. São Paulo: Cortez. SAUL, A. M. (2000). Avaliação emancipatória desafios à teoria e à prática de avaliação e reformulação de currículo. 5 ed. São Paulo: Cortez. SILVEIRA, M. I. M. (2005). Modelos teóricos & estratégias de leitura suas implicações no ensino. Maceió: Edufal. SAN‘TANNA, I. M. (1999). Por que avaliar? Como avaliar? 5ed. Petrópolis; Vozes. TARDIF, M. (2005). Saberes docentes e formação profissional.5ed. Petrópolis: Vozes. 569