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                                            AGEMAR
      FINANCIAL ANALYSIS DEPARTMENT



              Hotel Golden Dolphin
                     Cabo-PE
                                      • Transporte Marítimo

                                      • Operações Portuárias

                                      • Postos de combustíveis

                                      • Locação de containers

                                      • Locação de máquinas &
                                        equipamentos


                   Setembro de 2012
                                                                1
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                          ÍNDICE                 PÁG

                        Introdução               03
               Panorama Macroeconômico           05
                 Mercado e Concorrência          30
               Breve Descrição da Empresa        58
              Análise retrospectiva Financeira   66
                         O Projeto               79
                  Premissas e Projeções          93
                     Taxa de Desconto            109
                   Resultado do Estudo           118
                          Anexos                 120


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                           ÍNDICE

                        Introdução
                Panorama Macroeconômico
                  Mercado e Concorrência
                Breve Descrição da Empresa
              Análise Retrospectiva Financeira
                         O Projeto
                   Premissas e Projeções
                     Taxa de Desconto
                   Resultado do Estudo
                           Anexos



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                                                                                            Introdução

   Objetivo
     O presente relatório tem como objetivo mostrar o estudo de viabilidade econômico-financeira da
     implantação do Hotel Golden Dolphin, da Agemar Transportes e Empreendimentos Ltda. situada na
     Rodovia PE-60 Km 03, no município do Cabo de Santo Agostinho/PE, com intuito de pleitear
     financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES

   Considerações Gerais
    Este relatório descreve, primeiramente, o cenário macroeconômico, os aspectos mercadológicos, as
    características organizacionais e técnico-operacionais do projeto, a estrutura de capital do
    empreendimento, orçamentos e cronograma de investimento.

    A seguir, descrevemos um resumo das principais variáveis macroeconômicas no qual se desenvolve o
    projeto analisado, assim como uma analise do seu mercado de atuação. Posteriormente uma breve
    descrição da empresa e do projeto, seguido por um detalhe das premissas utilizadas e projeções.

    Finalmente, apresentamos os principais indicadores de viabilidade do projeto. Estes indicadores foram
    calculados sobre a perspectiva do Fluxo de Caixa do Acionista os quais são suficientes para
    diagnosticar a viabilidade do negócio, principalmente, quando comparados aos retornos mínimos
    sobre os investimentos exigidos pelos acionistas.


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                           ÍNDICE

                        Introdução
                Panorama Macroeconômico
                  Mercado e Concorrência
                Breve Descrição da Empresa
              Análise Retrospectiva Financeira
                         O Projeto
                   Premissas e Projeções
                     Taxa de Desconto
                   Resultado do Estudo
                           Anexos



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                                                                       Panorama Macroeconômico


   Panorama Econômico Internacional

      A economia mundial atravessa um período de transformação, acarretado principalmente pela crise
      financeira internacional. A quebra sucessiva de bancos, o aumento da taxa de desemprego e a
      contração da liquidez nas economias ricas criaram instabilidade no mundo inteiro. Após uma fase de
      turbulência, retorna-se gradativamente à trajetória de crescimento equilibrado e de aumento nos
      fluxos comercial e de capital.

      O Fundo Monetário Internacional – FMI havia ajustado a sua projeção de crescimento da economia
      mundial para 2009, de 1,75% (em novembro de 2008) para 0,5% (em janeiro de 2009). Um ano depois,
      as estimativas declinaram para - 0,8%, a mais baixa taxa registrada desde 1945, sendo que os
      prognósticos de queda das atividades econômicas em 2009 são mais acentuados do que o esperado,
      principalmente nos países desenvolvidos (-3,2%, em média) e, isoladamente, na Rússia (-9,0%).

      No relatório Perspectivas para a Economia Mundial, divulgado em janeiro de 2009, o FMI ressalta que a
      recuperação econômica mundial está ocorrendo de modo mais intenso do que o esperado, mas de
      forma desigual, e recomenda que os governos mantenham as medidas de estímulo à economia
      enquanto a situação não estiver definitivamente estabilizada. Pelo menos em termos percentuais, o
      crescimento econômico, verificado nos países emergentes e naqueles em desenvolvimento, vem se
      mostrando mais elevado nos últimos anos do que os observados nos países desenvolvidos.



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                                                                     Panorama Macroeconômico


   Panorama Econômico Internacional (continuação)

      Também o Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos (Suíça), destacou que a recuperação global
      ainda é muito frágil para que sejam suspensos os programas de estímulos. Além disso, defendeu a
      necessidade crescente dos países regularem com mais rigidez o sistema bancário, com o objetivo de
      evitar outro colapso financeiro.
      As perspectivas em relação à
      atividade econômica mundial
      são de recuperação gradual.
      Um indicador de grande
      relevância, que demonstra o
      nível    de    atividade   da
      economia é a Corrente de
      Comércio. Segundo dados da
      Organização     Mundial    de
      Comércio – OMC, referentes
      ao primeiro semestre de 2009,
      a China superou a Alemanha e
      os EUA, no volume de
      negócios, e ajudou a reverter
      a queda no comércio mundial.

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                                                                      Panorama Macroeconômico


   Panorama Econômico Internacional (continuação)

      Uma das heranças deixadas pela crise foi transformar o país asiático no maior exportador do mundo,
      superando a Alemanha, líder desde 2003, e ultrapassando os EUA, que era o principal fornecedor de
      mercadorias à Europa.

      As exportações brasileiras vêm apresentando, desde 2003, uma taxa de crescimento superior a das
      importações mundiais, resultando num aumento da participação do País no comércio mundial.

      A partir de 2007, com o aquecimento do mercado interno, observa-se uma diminuição no saldo
      positivo da balança comercial. O gráfico a seguir mostra o significativo incremento dos saldos da
      balança comercial (cerca de 350%) ocorrido entre 2002 e 2006, conforme divulgado pelo Ministério
      do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC.

      Em 2007, a valorização do real em relação ao dólar e o aquecimento do mercado doméstico e das
      importações influenciaram sobremaneira a diminuição do saldo. Em 2008, a crise financeira
      internacional contribuiu para uma redução ainda mais acentuada.




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                                                      Panorama Macroeconômico


   Panorama Econômico Internacional (continuação)




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                                                                      Panorama Macroeconômico


   Panorama Econômico Internacional (continuação)

      A projeção do saldo comercial do mercado interno é de equilíbrio com o mercado externo. O fim da
      recessão principalmente nos países da zona do euro e EUA e o contínuo aquecimento da demanda
      interna projetam um animador aumento da corrente de comércio, que registrou em 2009 a única
      queda dos últimos sete anos (-26,54%).

      Segundo os dados divulgados pelo MDIC, em 2009 a China consolidou-se como a principal parceira
      comercial do País, com um volume de negócios de US$ 36,1 bilhões. O país asiático superou os
      Estados Unidos, importando principalmente soja e minério de ferro.

      Existem, porém, pontos condicionantes à recuperação econômica internacional. A elevação dos
      déficits públicos e a emergência de uma crise de pagamento em países da zona do Euro são fatores
      de instabilidade. Outra grande preocupação é a volatilidade do preço do petróleo. Conforme se
      pode observar no gráfico 1.2, de 2002 a 2006, as cotações do petróleo apresentaram majoração,
      registrando um valor mínimo de US$ 18,17, em 18/01/2002, e máximo de US$ 78,26, em
      09/08/2006, declinando posteriormente até o final daquele ano.

      Entretanto, contrariando, as previsões dos analistas de mercado, em 2007 iniciaram uma trajetória
      de significativo crescimento até atingir seu preço máximo em meados de 2008, elevando-se em
      mais de 46,3% entre os meses de março e setembro. Posteriormente, observou-se uma forte
      queda, ocasionada pela crise financeira internacional.

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                                                                    Panorama Macroeconômico


   Panorama Econômico Internacional (continuação)

      Dados divulgados pela Energy Information Administration – EIA mostram uma nova majoração dos
      preços a partir de 2009. Inicialmente cotado a US$ 42,94, terminou o ano em US$ 76,65, um
      incremento de 78,50%. Um aumento no preço do petróleo tende a causar pressões inflacionárias, o
      que pode gerar aumento na taxa de juros e, conseqüentemente, diminuir o ritmo de crescimento da
      economia global.




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                                                                     Panorama Macroeconômico


   Economia brasileira
       Com uma combinação positiva entre inflação controlada, redução da taxa de juros e balança de
       pagamentos equilibrada, o Brasil tem registrado crescimentos do produto interno bruto superiores
       aos observados em níveis mundiais. A perspectiva do Banco Central – BC para o período pós-crise é
       de reaquecimento, alimentado não só pelo consumo interno, mas também pela retomada dos
       investimentos.
       O gráfico ao lado mostra a
       evolução do PIB mundial e
       brasileiro desde o ano de
       2002.

       Destaca-se a perspectiva de
       retorno do crescimento da
       economia a patamares
       observados antes da crise
       financeira mundial.




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                                                                     Panorama Macroeconômico


   Economia brasileira (continuação)
      Observando a evolução do Risco-País, considerado o termômetro que mede o nível de confiança dos
      investidores globais em relação à economia, no período de seis anos compreendido entre janeiro de
      2004 e dezembro de 2009, percebe-se que em maio de 2004 este atingiu o nível máximo de 723,16
      pontos, apresentando a seguir acentuada queda até junho de 2007, quando atingiu o nível de 147,21
      pontos. Depois o Risco-País mostrou volatilidade, saltando de 282,64 para 481,65 pontos, no auge da
      crise financeira internacional.




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                                                                        Panorama Macroeconômico


   Economia brasileira (continuação)
       Em 2009, o Risco Brasil flutuou no intervalo de 230,91 pontos (média das cotações diárias de março)
       a 204,55 pontos (média de dezembro), com amplitude de 26,36 pontos. No dia 31 de dezembro, o
       Risco-País atingiu 196 pontos.

       Ressalta-se que, em setembro de 2009, o País recebeu a classificação de investment grade pela
       Moody’s, a última das três maiores agências de classificação de risco do mercado financeiro
       (juntamente com a Fitch e a Standard & Poors), fato histórico para a economia brasileira,
       comprovando a solidez de seus fundamentos econômicos e a redução da vulnerabilidade externa.

       O regime de câmbio flutuante, vigente desde 1999, permitiu o ajuste das contas externas, reduzindo
       de forma sistemática a vulnerabilidade do país. O gráfico a seguir mostra a evolução das cotações da
       moeda norte-americana em relação ao real no período de 2002 a 2009, representadas pelas médias
       mensais das taxas diárias.

       Após alta vertiginosa (64,22%) ocorrida em 2002 – de R$2,32/US$ em abril para R$3,81/US$ em
       outubro – constatou-se tendência de queda até atingir a cotação mínima em julho de 2008 (R$
       1,59/US$). A partir de então, tal tendência foi revertida até alcançar o máximo daquele ano em
       dezembro (R$ 2,40/US$).




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   Economia brasileira (continuação)

       Em 2009, o dólar apresentou forte depreciação em relação à moeda nacional, iniciando o mês de
       janeiro cotado a R$2,38/US$ e finalizando dezembro em R$1,74/US$ (desvalorização de 26,84%). A
       cotação máxima foi registrada no dia 2 de março (R$ 2,44/US$), e a mínima, no dia 15 de outubro
       (R$ 1,70/US$).
       Efetivamente, a melhora nas
       condições financeiras internacionais
       observadas principalmente nos
       últimos meses de 2009, aliada à
       rápida recuperação da economia
       brasileira, foram fatores que
       propiciaram o aumento da entrada
       de capital externo, acarretando,
       conseqüentemente, a apreciação da
       moeda nacional.




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   Economia brasileira (continuação)

       A taxa Selic, que apresentou significativo crescimento em 2002, ano em que o Índice Nacional de
       Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) alcançou 12,53%, seguiu desde então uma tendência de
       declínio. Com cortes sucessivos, alcançou em 2009 o menor nível desde o início da série histórica.

       Esta medida, combinada com
       outros instrumentos de política
       fiscal, fez com que houvesse
       um aumento do crédito, e um
       conseqüente aumento no
       consumo       das     famílias,
       provocando      reação      da
       demanda interna.

       Considerando as perspectivas
       para a inflação em relação à
       trajetória de metas, o Comitê
       de Política Monetária decidiu
       manter a taxa Selic em 8,75%
       a.a, nas reuniões realizadas no
       segundo semestre de 2009,


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                                                                        Panorama Macroeconômico


   Economia brasileira (continuação)

       ressaltando que tal patamar contribuiu para manter a inflação sob controle e para a recuperação da
       atividade econômica.

       O IPCA, indicador oficial da inflação divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
       (IBGE), situou-se, no biênio 2002-2003, acima dos limites superiores estabelecidos pelo governo, e
       em 2004-2005 pouco abaixo do teto da meta.
       Nos anos seguintes, a inflação
       situou-se mais próxima do
       centro da meta fixada, tendo
       inclusive, em três anos (2006,
       2007 e 2009), ficado abaixo da
       meta.

       Em       2009,     detectou-se
       resultado de 1,59 ponto
       percentual abaixo da taxa
       apurada em 2008 (5,90%), que
       havia sido a mais elevada
       registrada desde 2004 (7,60%).


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                                                                        Panorama Macroeconômico


   Economia brasileira (continuação)

       Já o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), calculado pela FGV, revelou declínio
       de 1,43% em 2009. Foi a primeira vez na história que o índice, apurado desde 1944, encerrou um
       ano registrando deflação.

       Entre os componentes do IGP-DI, o Índice de Preços por Atacado (IPA) acusou redução de 4,08%, o
       Índice de Preços ao Consumidor (IPC) aumentou 3,95%, enquanto o Índice Nacional de Custo da
       Construção (INCC) cresceu 3,25%.

       De acordo com os resultados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) realizada pelo IBGE, em
       dezembro de 2009, a taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas (Belo Horizonte, Porto
       Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo) igualou-se a dezembro de 2008, 6,8%, a menor
       da série histórica iniciada em março de 2002. O contingente de desocupados (1,6 milhão) teve uma
       queda de 7,1% em dezembro de 2009, quando comparado ao mês anterior (redução de 122 mil
       pessoas).




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                                                       Panorama Macroeconômico


   Economia brasileira (continuação)




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                                                                    Panorama Macroeconômico


   Economia brasileira (continuação)
       Já os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho
       e Emprego – MTE, mostram que, em 2009, foram gerados quase um milhão de empregos (+995.110
       postos de trabalho), o que representa um crescimento de 3,11% em relação ao estoque de
       assalariados formais de dezembro de 2008, resultado bastante favorável, em virtude das
       adversidades impostas pela crise financeira internacional.

       No período de 2002 a 2009, foram
       criados    9.478.496 postos    de
       trabalhos formais.

       Devido à diminuição do desemprego,
       houve aumento do acesso ao crédito,
       e uma conseqüente expansão do
       consumo das famílias.




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                                                                      Panorama Macroeconômico


   Economia brasileira (continuação)
       Observando o PIB pela ótica da demanda, o grande destaque das divulgações das contas nacionais
       tem sido o consumo doméstico. Com o vigésimo quarto aumento consecutivo, na comparação com
       o trimestre do ano anterior, o consumo aquecido foi fundamental para a recuperação do PIB após os
       impactos causados pela crise. De acordo com o IBGE, um dos fatores que contribuíram para este
       resultado foi a elevação de 2,5% da massa salarial real, com o aumento de ocupação e do
       rendimento médio real do trabalho.




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                                                                Panorama Macroeconômico


   Economia brasileira (continuação)
       De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego realizada pelo IBGE, de 2002 a 2009, houve um
       crescimento médio de 57,6% na renda média mensal do trabalhador. O rendimento médio real
       domiciliar subiu 4,4% quando comparado a dezembro/2008.

       Segundo o governo, o
       aumento       da    massa
       salarial   ocorreu     em
       função da expansão do
       emprego, do salário e da
       transferência de renda
       para     o     trabalhador
       através de programas
       sociais. Estima-se que a
       massa salarial crescerá
       cerca de 6% em 2010, o
       que proporcionará maior
       expansão do consumo.




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                                                                      Panorama Macroeconômico


   Economia brasileira (continuação)

       A atual carga tributária, ao mesmo tempo em que tem sido apontada como uma das responsáveis
       pela capacidade do governo em adotar instrumentos anticíclicos, é por muitos considerada
       excessiva e a vilã do crescimento, uma vez que aumenta os custos de produção, diminuindo a
       competitividade dos produtos nacionais frente aos estrangeiros.

       Segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT, a carga tributária
       (somatório dos tributos federais, estaduais e municipais arrecadados), em relação ao PIB, atingiu
       35,02% em 2009, representando queda de 0,14 ponto percentual em relação aos 35,16% apurados
       em 2008.

       A arrecadação de tributos em 2009 totalizou R$ 1.092,66 bilhões contra R$ 1.056,65 bilhões em
       2008, o que corresponde a um crescimento nominal de R$ 36,01 bilhões, ou seja, de 2008 para
       2009,.apesar do declínio percentual, houve um aumento nominal da arrecadação tributária.

       Ainda segundo o IBPT, os tributos federais cresceram 2,73% em 2009 (R$ 20,19 bilhões), os
       estaduais 4,67% (R$ 12,61 bilhões) e os municipais 6,84% (R$ 3,21 bilhões). Os tributos federais
       representam 69,54% do total arrecadado, enquanto os estaduais correspondem a 25,88%, e os
       municipais a 4,58%. O tributo que registrou o maior crescimento nominal foi o relativo ao INSS (R$
       20,26 bilhões), seguido do FGTS (R$ 7,42 bilhões), enquanto a maior queda nominal foi do IPI, com
       R$ 8,71 bilhões, seguida da COFINS (R$ 2,91bilhões).


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                                                       Panorama Macroeconômico


   Economia brasileira (continuação)




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                                                                          Panorama Macroeconômico


   Economia brasileira (continuação)

       Em relação à política fiscal, o Brasil vem apresentando avanço nos últimos anos, tanto com a
       instituição da Lei de Responsabilidade Fiscal quanto com a adoção de metas de superávit primário.
       Este, por sua vez, vem registrando declínio, refletindo o efeito da crise financeira internacional sobre
       o nível de atividade e, conseqüentemente, sobre a arrecadação. Em 2009, o resultado primário foi
       superavitário em torno de 2,25% do PIB.

       A dívida líquida do setor público, após alcançar pouco mais da metade do PIB no biênio 2002-2003,
       declinou progressivamente até o ano de 2008, quando atingiu o percentual mínimo dos últimos oito
       anos (37,3%). Porém, a necessidade de adoção de medidas anticíclicas em face a crise internacional
       impediu a continuidade da redução em 2009.

       O endividamento público voltou a crescer atingindo 43% do PIB, retornando ao patamar de 2007,
       como mostra o gráfico a seguir. Cabe destacar que se trata de dados referentes à posição em
       dezembro de cada ano.




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                                                                      Panorama Macroeconômico


   Economia brasileira (continuação)

       Dos países afetados pela crise financeira internacional, o Brasil foi um dos últimos a entrar em
       recessão e um dos primeiros a superá-la. Para muitos especialistas, a crise no Brasil durou apenas
       seis meses e foi o grande teste de estresse da economia nacional, que vinha se comportando de
       forma adequada na história recente. As rápidas medidas anticíclicas adotadas pelo governo, como a
       redução do IPI para os setores automotivo, de eletrodomésticos e moveleiro foram responsáveis
       pela recuperação da economia, sustentada principalmente pelo mercado interno.

       É preciso destacar ainda que o aumento dos investimentos, sendo estes com ênfase em infra-
       estrutura, programados para os próximos anos, em decorrência dos compromissos assumidos para a
       realização da Copa do Mundo de Futebol FIFA™ 2014 e do Programa de Aceleração do Crescimento,
       além de atenderem as crescentes demandas do mercado interno, impactarão de forma positiva a
       competitividade brasileira no mercado internacional.

       O ambiente econômico e o Turismo também são impactados de forma significativa pelas melhorias
       sociais que vêm sendo registradas nos últimos anos. Cerca de 31 milhões de brasileiros ascenderam
       de classe social entre os anos de 2003 e 2008 , sendo que 19,4 milhões deixaram a classe E (que
       traça a linha da pobreza no país) e 1,5 milhão migraram da classe D para classes superiores. Com
       isso, nesse período, ocorreu uma queda acumulada de 43% na classe E. No mesmo período, a classe
       A (grupo com renda domiciliar mais elevada, superior a R$4.807,00) ganhou 6 milhões de pessoas,
       totalizando 19,4 milhões em 2008.


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                                                                      Panorama Macroeconômico


   Economia brasileira (continuação)

       A classe C, dominante pelo percentual populacional, recebeu 25,9 milhões de brasileiros entre 2003
       e 2008, passando a constituir 49,22% da população. Já a classe D representava 24,35% dos
       brasileiros, enquanto a classe E abrangia 16,02% da população em 2008. Os 29,9 milhões de
       brasileiros desta classe seriam aproximadamente 50 milhões de pessoas, se a miséria não houvesse
       diminuído entre 2003 e 2008.

       Como conseqüência, as classes média e alta ganharam maior representatividade populacional. Esses
       indicadores traduzem melhorias importantes na composição social do País, abrindo perspectivas
       promissoras para o desenvolvimento sustentável e equilibrado com benefícios para todos.

       O Brasil vem avançando, também, em relação aos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio –
       ODM2. Dentre estes objetivos, destaca-se o fato de o País já haver ultrapassado a meta de reduzir
       pela metade a proporção da população que vive com renda inferior a um dólar por dia3 . Enquanto
       em 1990, 8,8% dos brasileiros viviam na pobreza extrema, em 2005 o percentual caiu para 4,2%, o
       que representa um resultado superior ao estabelecido pela ONU.

       Um outro importante objetivo refere-se ao comprometimento do País com a construção de um
       sistema multilateral mais justo e equitativo, em que a busca da paz e da segurança mundial e a
       promoção do desenvolvimento se reforcem mutuamente, contribuindo com o estabelecimento de
       uma rede global de cooperação entre as quais se destaca a cooperação Sul-Sul.


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                                                                       Panorama Macroeconômico


        Economia brasileira (continuação)

                         PIB - média                                        Taxa de cambio R$/US$
                                       4,7%     4,7%                                                1,96   1,96

                             4,6%
                                                                                    1,93

                  4,5%
                                                                     1,90
           4,4%


                                                              1,85




           2011   2012       2013      2014    2015           2011   2012           2013            2014   2015




Fonte: BACEN


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                                                                 Panorama Macroeconômico


        Economia brasileira (continuação)


           4,9%          IPCA                                          Taxa Over Selic
                                                       11,6%




                                                               10,6%
                  4,6%
                                                                         10,2%
                          4,5%   4,5%    4,5%
                                                                                         9,8%   9,8%




          2011    2012    2013   2014    2015           2011   2012      2013            2014   2015




Fonte: BACEN


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                           ÍNDICE

                        Introdução
                Panorama Macroeconômico
                  Mercado e Concorrência
                Breve Descrição da Empresa
              Análise Retrospectiva Financeira
                         O Projeto
                   Premissas e Projeções
                     Taxa de Desconto
                   Resultado do Estudo
                           Anexos



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                                                                            Mercado CONCORRÊNCIA

    Turismo no Mundo
     O Turismo é a atividade do setor terciário que mais cresce no Brasil e no mundo, movimentando,
     direta ou indiretamente mais de U$ 5 trilhões. É o meio lícito que mais movimenta dinheiro, atrás
     somente do narcotráfico e da indústria bélica (meios ilícitos). Portanto, tal setor é fundamental para
     a economia do Brasil, país reconhecidamente de enorme potencial na atividade.

     Hoje, o turismo, como indústria, movimenta cerca de US$ 4 trilhões e gera, aproximadamente, no
     mundo, 200 milhões de empregos. No Brasil, gera em torno de 5 milhões de empregos, mais que a
     siderurgia e a indústria automobilística

     De acordo com as estatísticas da Organização Mundial de Turismo (OMT), em 2007 aconteceram 903
     milhões de chegadas de turistas internacionais, um acréscimo de 6,6% em relação a 2006.
     Atualmente a França é o país que lidera o ranking internacional do turismo (em n de visitantes),
     seguido da Espanha e dos EUA.




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                                                                                           Mercado CONCORRÊNCIA


           Turismo no Mundo
                                                                                       Evolução do turismo no mundo
               Apenas para ilustrar o crescimento do setor de
               turismo no mundo, o ato de atravessar a                  Ano    Chegada de Turistas   Receita cambial   Crescimento
                                                                                  (Em milhões)        (US$ bilhões)         (%)
               fronteira de um país com intenção turística foi          2003         696,6                525,1            N/A
               repetido 903 milhões de vezes ao redor do                2004         765,5                632,7           20,5%
               mundo no ano de 2007. Se compararmos com a               2005         802,5                676,4            6,9%
               população mundial de cerca 6,8 bilhões de                2006         847,3                742,2            9,7%
               habitantes, é como se uma de cada oito pessoas           2007         903,3                856,0           15,3%
               do mundo tivesse viajado para outro país.
                                                                                  Ranking dos destinos turísticos em 2008
               Esses turistas deixaram US$ 856 bilhões nos
               países que visitaram, média de US$ 948 dólares
               por pessoa.

               De acordo com estudo da OMT, o no de turistas
               internacionais deve aumentar a um ritmo de
               4,1% nos próximos anos, superando 1,5 bilhões
               de visitantes em 2020. Esses turistas deverão
               gastar cerce de 2 trilhões por ano em viagens.


Fonte: Organização Mundial do Turismo (OMT)


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                                                                                                     Mercado CONCORRÊNCIA


           Turismo no Mundo
                                                                     Fluxo receptivo de turistas por continente (milhões)
                   Ao analisar o fluxo receptivo de
                   turistas,  observa-se      que    o            Continente             2003        2004       2005          2006        2007    Var %
                   Continente europeu detém a              Europa                          408,6       424,5      438,7         462,2       484,4 18,6%
                                                           Asia e Pacífico                 114,2       145,4      155,3         167,0       184,3 61,4%
                   maioria absoluta dos destinos 51% .
                                                           Américas                        113,1       125,9      133,2         135,8       142,5 26,0%
                                                           África                           30,7        33,4       37,3          41,4        44,5 45,0%
                   Entretanto o continente que tem         Oriente Médio                    30,0        36,3       38,0          40,9        47,6 58,7%
                   apresentado     maior   taxa  de
                   crescimento é o Asiático sendo
                   ajudado,    principalmente,  pela                 Fluxo receptivo de turistas por continente em 2007
                   expansão da China no comércio
                   exterior.                                                               3% 4%
                                                                               20%
                   Agora em termos de receita cambial                                                                   51%
                   os EUA seguem liderando o setor
                   com uma arrecadação recorde de                               22%
                   US$ 110, 1 bilhões.



                                                                   Europa       Asia e Pacífico    Américas    Africa     Oriente Médio

Fonte: Organização Mundial do Turismo


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                                                                                                   Mercado CONCORRÊNCIA


           Turismo no Mundo
                                                                                    Receitas do turismo internacional por País receptor (em US$ bilhões)

                                                                            110,1
               Conforme divulgado pela Organização Mundial
               de Turismo – OMT no documento Panorama do
               Turismo Internacional – Edição 2009,                                 61,6
                                                                                           55,6
               atualmente, o mercado de viagens representa                                          45,7
                                                                                                            40,8     40,0
                                                                                                                             36,0
               30% das exportações mundiais de serviços e 6%                                                                          24,7    22,0    21,8
               das exportações mundiais totais. Como
               categoria de exportação, o Turismo se situa em
               4º lugar, depois apenas dos combustíveis,
               produtos químicos e automóveis.
                                                                       O fluxo internacional de turistas vem
               Para muitos países, a atividade turística é uma         aumentando continuamente – de 277 milhões
               das principais fontes de receita e imprescindível       em 1980; 438 milhões em 1990; 682 milhões
               para a geração de emprego e renda. Apesar da            em 2000, tendo atingido a cifra de 920 milhões
               previsão de que a receita do Turismo                    em 2008. Em 2009, a chegada de turistas
               internacional no mundo tenha sido 6% menor              internacionais reduziu-se a 880 milhões, 40
               em 2009, esse número ainda representa algo              milhões a menos do que em 2008, resultado do
               em torno de U$ 900 bilhões.                             desaquecimento      da     economia    mundial
                                                                       ocasionada pela crise financeira.
Fonte: Organização Mundial do Turismo


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                                                                                           Mercado CONCORRÊNCIA


           Turismo no Mundo
                                                                  Chegada de turistas estrangeiros - mundo (% sobre o ano anterior )
               A OMT estima que a chegada de turistas                             10,1%
               internacionais chegue a 1,6 bilhões em 2020.
                                                                                                        6,4%
                                                                                                 5,6%
               Enquanto no primeiro semestre de 2008 houve                                5,3%
                                                                                                                              3,8%
               um crescimento de 5% na chegada de turistas         2,9%
               internacionais, no segundo semestre houve                                                       2,0%

               uma redução de 1%.

               Em 2009, a chegada de turistas internacionais
                                                                          -1,5%
               declinou 10% no primeiro trimestre, 7% no                                                              -4,3%
               segundo trimestre, 2% no terceiro trimestre,
                                                                     crescimento médio anual da ordem de
               tendo apresentado um crescimento de 2% no
                                                                     3,3%, tendo, porém, em 2009, apresentado
               último trimestre do ano. Segundo a OMT, a
                                                                     uma retração de 4,3% quando comparado ao
               previsão para 2010 é de crescimento da ordem
                                                                     ano anterior.
               de 3 a 4%.
                                                                     Essa redução foi maior para a Europa
               No período de 2000 a 2009, o fluxo
                                                                     (6%), Américas (5%) e Oriente Médio (6%). A
               internacional de turistas apresentou um
                                                                     única região que apresentou resultado positivo
Fonte: Organização Mundial do Turismo
                                                                     foi a
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                                                                                            Mercado CONCORRÊNCIA


           Turismo no Mundo

               África, com o percentual de crescimento anual de 5%. Na América do Sul, a retração foi de 3%. A
               expectativa para 2010 é que o continente cresça entre 2% e 4%.

               Ao longo dos últimos sessenta anos, o Turismo tem experimentado uma desconcentração contínua. A
               Europa declinou sua fatia de mercado cerca de 10 pontos percentuais desde 1950, ao passo que a
               América do Norte perdeu 13 pontos percentuais.
                                                                                  Chegada de turistas internacionais - 2008
               Ainda assim, ambas as regiões mantêm-se como
               as    principais  receptoras    de    turistas                                20%
               (representavam, conjuntamente, cerca de 95%
               da fatia de mercado em 1950, 82% quarenta                          6%
                                                                             5%                                             53%
               anos depois, 76% em 2000, e 69% em 2008).
                                                                                       16%
               A participação da chegada de turistas
               internacionais nos países em desenvolvimento
               tem aumentado paulatinamente, de 31% em
               1990 para 45% em 2008.
                                                                         Europa        Américas    Africa   Oriente médio   Asia e Pacífico



Fonte: Organização Mundial do Turismo


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                                                                          Mercado CONCORRÊNCIA


   Turismo no Brasil
    O setor de turismo nacional se caracteriza por oferecer tanto ao turista local quanto ao estrangeiro
    uma gama mais que variada de opções. Nos anos mais recentes, o governo tem feito muitos esforços
    em políticas públicas para desenvolver o turismo brasileiro, programas como o Vai Brasil procurando
    reduzir os custos do deslocamento interno, desenvolvendo infra-estrutura turística e capacitando
    mão-de-obra para o setor, além de aumentar consideravelmente a divulgação do país no exterior.
    As demandas mais notáveis no cenário doméstico são pela Amazônia na região Norte, o litoral na
    região Nordeste, o Pantanal e o Planalto Central no Centro-Oeste, além do interesse pela arquitetura
    brasiliense, o turismo histórico em Minas Gerais, as exuberantes belezas naturais do Rio de Janeiro e
    os negócios em São Paulo dividem o interesse no Sudeste, e os pampas, o clima frio e a arquitetura
    germânica no Sul do Brasil.
    No turismo internacional, a imagem de que o Brasil é um país muito procurado por turistas
    estrangeiros, e que recebe um número enorme de visitantes oriundos de outros países é enganosa.
    Apesar das opções variadas e do enorme território a ser visitado, o Brasil não figura sequer entre os
    trinta países mais visitados do mundo. Fatores como o medo da violência, da má estrutura e falta de
    pessoal capacitado (como a carência falantes de inglês no serviço público do turismo, por exemplo)
    podem ser motivos para explicar esta relativamente baixa procura pelo Brasil como destino..




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                                                                                        Mercado CONCORRÊNCIA

        Turismo no Brasil

            Entretanto a situação do turismo nacional                           Entrada de turistas no Brasil (milhões)
            vem,     gradativamente,     apresentando
                                                                        5,3                                5,4
            melhoras,       conforme      a       OMT,
                                                                5,1                                                       5,0    5,1
            principalmente no primeira metade da                                                                  5,0
                                                                               4,8                  4,8
            década quando o Brasil saltou de um
            patamar de 3,8 milhões de turistas, em
            2002 para 5,4 milhões em 2005 (recorde),                                         4,1

            após esse período manteve-se na casa dos                                  3,8
            5,1 milhões de turistas por ano, sendo o
            principal destino da América do sul, com a
            participação de, aproximadamente, 30%
            desse mercado.                                     1999     2000   2001   2002   2003   2004   2005   2006    2007   2008

            O desempenho do setor de turismo,
            normalmente, é analisado observando-se
            o total de turistas, como também pela
            receita gerada por eles.


Fonte: EMBRATUR


                                                    www.agemar.com.br                                                                   38
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                                                                                     Mercado CONCORRÊNCIA

         Turismo no Brasil
             Em razão do grande crescimento no fluxo de visitantes, o resultado da receita cambial turística nos
             últimos anos aponta para o fortalecimento da atividade no mercado internacional.
             De acordo com os dados do Banco Central, em 2009 o Brasil registrou uma receita cambial turística de
             US$ 5,30 bilhões.
             Apesar de inferior ao máximo histórico registrado em 2008, esse valor representa um crescimento de
             165% se comparado ao ano de 2002 (US$ 2 bilhões). No mesmo período, o crescimento da receita
             turística mundial foi de 66%.
                                                                                 Receita cambial turística (US$ bilhões)
                                                                                                                      5,78
             Os resultados alcançados na última década
                                                                                                                             5,30
             representam uma conquista, principalmente, em                                                   4,95
             virtude da valorização do câmbio, dos problemas                                        4,32
             sociais e dos problemas enfrentados nos setores                                3,86
             infra-estruturais, com destaque, o que concerne aos
                                                                                   3,22
             aeroportos.
                                                                          2,48
             Atualmente esse segmento encontra-se entre os
                                                                   2,00
             cinco principais produtos da balança comercial
             brasileira.
                                                                   2002   2003     2004    2005     2006     2007    2008    2009
Fonte: OMT e BACEN


                                                    www.agemar.com.br                                                               39
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                                                                                     Mercado CONCORRÊNCIA

         Turismo no Brasil
             A dimensão econômica do Turismo pode ser avaliada por meio da metodologia de Contas Satélites do
             Turismo, conforme recomendação da OMT , que delimita os setores da economia relacionados ao
             setor. Estes setores, denominados Atividades Características do Turismo – ACTs, constituem a base
             para avaliação do mercado de trabalho do Turismo.

             De acordo com metodologia da OMT e os dados da
                                                                             Ocupações formais nas ACTs – Brasil (milhões)
             RAIS, o mercado formal de trabalho nas Atividades                                                               2,27
             Características do Turismo – ACTs, no Brasil, passou
                                                                                                                   2,12
             de 1,71 milhões de pessoas empregadas, em 2002,
             para 2,27 milhões de pessoas empregadas em                                                   1,99
                                                                                                1,93
             2008, o que representa um crescimento da ordem
                                                                                      1,82
             de 32,70% em seis anos.
                                                                      1,71   1,72

             No ano de 2008, este número correspondeu a 5,76
             % do total de empregos formais acumulados no
             País.                                                    2002   2003     2004      2005     2006      2007      2008




Fonte: Anuário EMBRATUR 2009


                                                      www.agemar.com.br                                                             40
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                                                                                              Mercado CONCORRÊNCIA

          Turismo no Brasil
               Liderando o ranking dos principais emissores       Investimento no setor por Inst. Fin. Federais em 2008 (R$ 3.591 milhões)

               de turistas para o Brasil está a Argentina. Em                                   1%
                                                                                              7% 2%
               2008 o Brasil recebeu mais de 1 milhão de
               argentinos. Seguidos dos EUA com 625 mil                                                               49%
                                                                             41%
               americanos e da Itália com 265 mil italianos
               visitando o solo nacional.
               Observa-se que 48,4% do fluxo de visitantes
               no Brasil provem da América do Sul, devido a
               fatores como: isenção de vistos e
               proximidade geográfica.                                               BNDES    BB   CEF   BNB   BASA

                                                                   Os investimentos nesse setor apresentaram uma
                                                                   evolução significativa nos últimos anos, passando de
                                                                   R$ 1.978 milhões em 2005 para R$ 3.591 milhões em
                                                                   2008 crescendo em 81,5% nesse período.
                                                                   Demonstrando assim uma atenção maior por parte
                                                                   do governo em promover a expansão desse
                                                                   segmento, o qual é de fundamental importância para
                                                                   a economia domestica e para a sociedade brasileira.
Fonte: Organização Mundial do Turismo e EMBRATUR


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                                                                                    Mercado CONCORRÊNCIA

         Turismo no Brasil
             O segmento do turismo se caracteriza por uma forte sazonalidade, dividida em alta temporada que
             agrega os meses de maior concentração de férias (dezembro a março e julho) e baixa temporada, que
             geralmente são os meses de outono-inverno. Embora há cidades cujo clima frio é atrativo turístico
             durante os meses de inverno, como Serras Gaúchas (RS) e Campos do Jordão (SP).A entrada de turistas
             estrangeiros no País se concentra conforme o gráfico abaixo:
                                                Sazonalidade do setor de turismo
                               15,0%
                               14,0%
                               13,0%
                               12,0%
                               11,0%
                               10,0%
                                9,0%
                                8,0%
                                7,0%
                                6,0%
                                5,0%




Fonte: Anuário EMBRATUR 2009


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                                                                                               Mercado CONCORRÊNCIA

          Turismo no Brasil
                Devido a evolução do fluxo de turistas no Brasil, surgiu uma maior necessidade de ampliar a oferta de
                estabelecimentos destinados a hospedagem, portanto observa-se um contínuo aumento do número
                de estabelecimentos hoteleiros e outros tipos de alojamentos temporários formalizados no Brasil, nos
                últimos anos. No período de 2002 a 2008, o crescimento foi de 31,01%.



                                                  N estabelecimentos hoteleiros (unidades)
                                                                                             25.110
                                                                                    24.288
                                                                           23.486



                                                                  21.428
                                                         20.535

                                                19.572
                                       19.166




                                        2002    2003     2004     2005      2006     2007    2008


Fonte: Ministério do Turismo


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                                                                                            Mercado CONCORRÊNCIA

          Turismo no Brasil
                Outro indicador da expansão do Turismo nacional e de sua posição cada vez mais significativa na
                economia brasileira é o crescimento do volume de crédito destinado ao setor. Tomando como
                referência os valores concedidos por instituições financeiras oficiais (Banco Nacional do
                Desenvolvimento – BNDES, Banco do Brasil – BB, CAIXA, Banco da Amazônia – Basa e Banco do
                Nordeste – BNB), observa-se um crescimento da ordem de 400% desde 2003, ano da criação do
                Ministério do Turismo.
                                                                     Financiamentos concedidos para o turismo (R$ bilhões)   5,58
                Em 2009, o valor dos financiamentos
                concedidos pelas instituições financeiras
                federais chegou a R$ 5,58 bilhões, um
                aumento de 55,5% se comparado ao ano                                                              3,59
                anterior.
                                                                                                        2,57
                                                                                              2,17
                Se compararmos ao início do período em                              1,98
                2003, esse aumento passa a ser de 412% em                 1,40
                                                              1,09
                apenas 6 anos constatando assim a evolução
                da oferta de crédito para esse setor.

                                                              2003        2004      2005      2006      2007      2008       2009


Fonte: Ministério do Turismo


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                                                                                         Mercado CONCORRÊNCIA

          Turismo no Brasil

               Um fator que influencia positivamente e              indicando uma desconcentração na oferta de
               sinaliza para a expansão do mercado                  destinos qualificados para o turismo de
               internacional do Turismo no Brasil, colocando        negócios.
               o país na vitrine mundial, refere-se à
                                                                    O ápice desse processo de captação de eventos
               realização de eventos internacionais no País.
                                                                    internacionais se deu com a Copa do Mundo de
               Nos últimos anos, o Brasil galgou posições no        2014 e a Olimpíada de 2016, além de eventos
               ranking da International Congress and                conexos, que colocam o País em destaque no
               Convention Association – ICCA relativo aos           cenário mundial e abrem grandes perspectivas
               maiores captadores de eventos no mundo. O            para o desenvolvimento do Turismo brasileiro.
               País passou da 19ª posição em 2003 para a 7ª           595               Nº de eventos internacionais
               posição.
                                                                            458

               Em 2009, foram realizados 293 eventos
                                                                                  360    350   345
               internacionais. Além deste crescimento no                                             341
                                                                                                           293
               número de eventos captados, é importante                                                          257   245   236
               destacar que, a cada ano, um número maior
               de cidades brasileiras se insere no rol de
               hospedeiras de eventos internacionais,
Fonte: Ministério do Turismo


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                                                                                            Mercado CONCORRÊNCIA

          Turismo no Brasil

                Também pode ser observado, o crescimento nos
                investimentos em promoção externa, que visaram
                                                                                Investimentos em promoção externa (US$ milhões)
                reposicionar a imagem do destino turístico Brasil
                no mercado internacional, a partir das diretrizes                                                     63,9
                                                                                                             60,7
                do plano de marketing internacional – Plano
                Aquarela – e do esforço de inserir o Brasil dentre
                os maiores destinos de realização de eventos                                                                      39,9
                                                                                                    38,3
                internacionais. Em 2009, foram investidos U$                               36,7

                39,87 milhões em promoção externa do Turismo
                                                                                  23,8
                brasileiro, uma retração se comparado aos anos
                anteriores.
                                                                         10,0

                Esta retração ocorreu em função do maior
                                                                         2003     2004     2005     2006     2007     2008        2009
                contingenciamento de recursos orçamentários,
                uma     conseqüência     da   crise   financeira
                internacional.O orçamento do ano de 2010 reverte
                essa queda e sinaliza com a disponibilidade
                recorde de U$ 98 milhões.


Fonte: Ministério do Turismo


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                                                                                       Mercado CONCORRÊNCIA

          Turismo no Brasil

                   As perspectivas para o futuro nacional são de um crescimento acelerado com ganhos de
                   competitividade, neste cenário, as condições externas favoráveis deverão permitir uma expansão das
                   economias mundial e nacional, com impactos positivos sobre o setor de Turismo no Brasil.

                   Uma expansão da renda internacional aumentará a demanda por viagens, o que beneficiará o País,
                   considerando os importantes eventos internacionais que serão realizados no período. Também é
                   importante ressaltar que esse cenário mundial positivo deverá estimular o volume de investimento
                   estrangeiro no Brasil.

                   Por outro lado, as condições internas favoráveis deverão garantir a expansão da economia nacional, que,
                   por sua vez, beneficiará o crescimento do turismo interno. Com a estabilidade nos preços, o Banco
                   Central terá condições de reduzir a taxa de juros, o que poderá impulsionar os investimentos privados na
                   economia em geral e no setor turístico em especial.




Fonte: Ministério do Turismo


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                                                                                                 Mercado CONCORRÊNCIA

          Turismo no Brasil
                   O fluxo do turismo brasileiro deverá se intensificar em um período compreendido entre os anos de 2011
                   e 2014, o qual será dividido em duas fases:

                                         Fase 1 – 2011-2012                                    Fase 2 – 2013-2014

                               Se por um lado, a volatilidade nos                    Após o período de maturação das
                               mercados financeiros internacionais e o               políticas econômicas nacionais e
                               baixo crescimento das economias são                   internacionais   voltadas     para    a
                               sinais de incerteza na economia mundial,              sustentabilidade    do      crescimento
                               a economia brasileira tem apresentando                econômico, haverá uma expansão da
                               bons resultados. Este período será                    renda em nível mundial e nacional. Os
                               marcado         pelo     aumento      dos             resultados desta fase dependerão do
                               investimentos públicos na infra-estrutura             planejamento coordenado e cooperado
                               básica, visando à preparação para sediar              das ações federais, estaduais e
                               os     eventos     internacionais.  Essas             municipais     e   dos    investimentos
                               condições favoráveis deverão estimular o              realizados na primeira fase, além da
                               nível de investimento privado nas                     eficácia e eficiência do Estado na
                               Atividades Características do Turismo,                condução das reformas e regulação da
                               melhorando a competitividade dos                      economia nacional.
                               serviços turísticos.
Fonte: Ministério do Turismo


                                                                 www.agemar.com.br                                             48
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                                                                                     Mercado CONCORRÊNCIA


         Turismo em PE
               O Estado de Pernambuco possui destinos turísticos com uma imagem bem consolidada junto ao
               público nacional e internacional. Atualmente é um dos três principais estados do Nordeste brasileiro no
               que diz respeito à recepção de turistas, ficando atrás, apenas, da Bahia e do Ceará. A principal
               característica da atividade no estado é a larga exploração do turismo de massa.
               A visitação em massa é uma das mais destacadas. A principal característica do turismo hoje realizado
               em Pernambuco. Atualmente, o destino atrai turistas de porte sócio-econômico médio, cuja
               permanência está diretamente atrelada aos pacotes adquiridos junto a operadoras de viagens,
               dificilmente superando os cinco a sete dias. São visitantes com gastos programados, que visitam
               apenas os principais atrativos dos destinos mais conhecidos do estado e o fazem junto a grandes
               grupos de visitantes.
               Os destinos turísticos de maiores fluxos do Estado são: Porto de Galinhas, Recife/Olinda e Fernando de
               Noronha. Deve-se ressaltar que Recife/Olinda são tratadas conjuntamente por propiciarem uma
               experiência de visitação única e integrada. É nítido que o turismo no estado encontra-se concentrado
               numa determinada área do estado, próxima da capital Recife, e que abrange sua faixa litorânea,
               principalmente o Litoral Sul.



Fonte: Secretaria de Turismo de Pernambuco


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                                                                                    Mercado CONCORRÊNCIA


         Turismo em PE
               Porto de Galinhas destaca-se como um dos mais conhecidos destinos de praia em âmbito nacional. A
               visitação da localidade hoje em dia é centrada na atratividade de suas praias, piscinas naturais e na
               ampla estrutura de receptivo e hospedagem, com destaque para seus numerosos resorts de nível
               internacional e alocados em uma das praias mais belas do Brasil. Estima-se que nos últimos anos
               tenham sidos investidos cerca de R$ 350 milhões na construção desses luxuosos hotéis.




Fonte: Secretaria de Turismo de Pernambuco


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                                                                                       Mercado CONCORRÊNCIA


          Turismo em PE
                As perspectivas de turismo em Pernambuco são das melhores, pois além do aspecto de situar-se em
                uma posição geográfica privilegiada, eqüidistante das regiões norte e sudeste, sendo um dos Estados
                localizados mais perto da Europa no que se refere as rotas marítimas, o Estado é alvo de fortes
                investimentos, tanto por parte da iniciativa privada quanto do setor público no que se refere as esferas
                federais, estaduais e municipais. O quadro abaixo demonstra alguns investimentos relevantes no
                Estado.
                  Refinaria Abreu e Lima;                                         Protocolo de intenções com a
                                                                                  Añón;
                 Estaleiro Atlântico Sul;
                                                                                  Duplicação BR 101;
                 Transnordestina;                        Projetos implantados,
                                                         em fase de implantação
                                                           ou em negociação,      Transposição de bacias;
                 Pólo de poliéster;                           orçados em
                                                              R$ 20 bilhões,      Termelétricas;
                 Hotéis e Resorts de bandeiras               no período de
                 internacionais;                              2007 até 2020       Adutoras;

                 Siderúrgica de aços planos;                                     Pólo de Hemoderivados;

Fonte: SEBRAE


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                                                                                                          Mercado CONCORRÊNCIA

        Turismo em PE
                Esse montante de capital investido na economia do Estado, trará um retorno econômico de médio
                prazo, conforme pode-se observar nas projeções econômicas do mercado para Pernambuco. Conforme
                essas previsões o PIB saltará depois de 2010, na medida em que amadurecem as mudanças,refletindo,
                também, um intervalo de cinco anos.
                A evolução da economia Pernambucana dará numa velocidade muito superior às economias mundial e
                nacional, com perspectivas de chegar 2% à frente da economia brasileira em 2020 e 3% à frente da
                economia mundial nesse mesmo período.
                         Evolução do PIB de PE(Cenário mais provável)             Taxa média de crescimento anual (real / perspectiva)
                165,0%                                                                                                                             7,3%

                145,0%

                125,0%                                                                                                                      5,3%
                                                                                                                         4,9%
                105,0%                                                                            4,2%                               4,2%
                                                                                                                  4,0%
                                                                                      3,6% 3,8%
                 85,0%                                                                                     3,2%

                 65,0%

                 45,0%                                                                    2007                    2010                      2020

                                                                                                          Mundo     Brasil      PE
Fonte: SEBRAE


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                                                                                            Mercado CONCORRÊNCIA

         Turismo em PE
                                                                                Distribuição dos invest. por região geográfica (R$ mil)
               Com relação a alocação geográfica dos                   Localidade                  Público     %      Privado       %     Total
               investimentos, cerca de 80% deles serão                 Região Metropolitana           4.721   55,2%       2.718   26,1%     7.439
                                                                       Litoral Sul                    1.713   20,0%       6.769   65,0%     8.482
               realizados entre as regiões metropolitana do            Fernando de Noronha               67   0,8%           85   0,8%        152
               Recife e o Litoral sul do Estado. A iniciativa          Litoral Norte                    815   9,5%          273   2,6%      1.088
               privada participará concomitantemente ao setor          Mata Norte                        45   0,5%            9   0,1%          54
                                                                       Agreste                          829   9,7%          516   5,0%      1.345
               público, com 55% e 45%, respectivamente.                Sertão do Pajeú                  108   1,3%           18   0,2%        126
                                                                       Sertão do São Francisco          257   3,0%           31   0,3%        288
               Por parte do setor público o capital vem sendo          Total                          8.555             10.419             18.974
               investido de uma forma gradativa, estima-se que
               48,9%      do      total    dos     investimentos           Participação do Setor público x privado nos investimentos
               governamentais sejam feitos até dezembro de
               2010, Entre 2011 e 2015 espera-se que sejam
               realizados 42,5% dos investimentos e o restante                                                            Público
                                                                                                                           45%
               deverá ser feito até o ano de 2020.
                                                                              Privado
                                                                               55%
               Sem dúvida a esfera federal será o principal
               investidor dentre as do setor público com 56,5%,
               seguidos do governo do Estado 22,6% e dos
               municípios com 5,4% , estando a definir 15,5%

Fonte: Secretaria de Turismo de Pernambuco


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D e lo itte
  AGEMAR                                                                                                                    MERCADO E e Concorrência
                                                                                                                             Mercado CONCORRÊNCIA

         Turismo em PE
                                                                                                                    Investimentos públicos e privados por período
               As maiores partes dos investimentos de uma
               maneira geral serão feitos nos setores de                                            2016 à 2020      739        3.830
               Hotelaria (38%), infra-estrutura urbana (24,6%) e
               saneamento (24%), nessa ordem, tanto por parte
                                                                                                    2011 à 2015            3.634                    4.356
               da iniciativa privada quanto por parte do setor
               público demonstrando assim o quanto o setor de
               turismo do estado irá beneficiar-se, como nunca                                           até 2010            4.182               2.233
               antes visto na história do Estado de Pernambuco.
                               Distribuição dos invest. por setor (R$ mil)                                          0       2.000       4.000        6.000   8.000   10.000
              Localidade                     Público       %      Privado      %      Total
                                                                                                                                     Público    Privado
              Prodetur                              278   3,2%            0   0,0%          278
              Saneamento                          4.554   53,2%           0   0,0%        4.554          Esse capital investido na região visa tornar
              Aeroportos                            445   5,2%          130   1,2%          575
              BR - 101                              600   7,0%            0   0,0%          600          Pernambuco uma das principais vitrines do
              Estradas                              380   4,4%            0   0,0%          380          turismo nacional, uma vez que o Estado possui
              Infra-Estrutura Urbana              1.747   20,4%       2.923   28,1%       4.670
              Centro de Eventos                      60   0,7%           10   0,1%           70
                                                                                                         um dos litorais mais belos do Brasil e carecia de
              Patrimônio                            110   1,3%            0   0,0%          110          uma melhor infra-estrutura para ser melhor
              Meio Ambiente                          48   0,6%            0   0,0%           48
                                                                                                         aproveitado. Eventos de repercussão mundial,
              Marketing                             229   2,7%          147   1,4%          376
              Recursos Humanos                      103   1,2%            0   0,0%          103          irão ajudar a projetar a imagem do estado para o
              Hotelaria e Equipamentos                0   0,0%        7.210   69,2%       7.210          cenário internacional, como a copa 2014.
              Total                               8.554              10.420              18.974
Fonte: Secretaria de Turismo de Pernambuco


                                                                                     www.agemar.com.br                                                                        54
D e lo itte
   AGEMAR                                                                                  MERCADO E e Concorrência
                                                                                            Mercado CONCORRÊNCIA

        Turismo em PE                                                                   Chegada de turistas via aérea em 2008
                                                                                          Posição        UF         Participação
            O já mencionado destaque de PE no turismo                                        1º          SP             44,9%
            nacional vem a se comprovar por meio dos                                         2º           RJ            14,9%
            números, ao adotar a via aérea elimina-se o                                      3º          BA             3,4%
            fluxo migratório temporário dos países                                           4º          CE             1,8%
            circunvizinhos o qual não se caracteriza como                                    5º          PE             1,5%

            turismo de fato. Desse modo o Estado de PE                                       6º          RN             1,4%

            situa-se em 1º lugar no ranking nacional entre os                                7º          RS             1,4%

            anos de 2007 e 2008 em relação ao crescimento                                    8º          SC             1,3%
                                                                                             9º          DF             0,6%
            do número de turistas.C
                     Evolução do fluxo de turismo via aérea 2008                            10º          AM             0,5%
             27,6%

                                                                               Em relação a participação no fluxo de turistas,
                      23,3%
                                 22,4%                                         Pernambuco encontra-se em 5º lugar, atrás de
                                                                               São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Ceará. O
                                            17,0%                              Estado de São Paulo beneficia-se pelo
                                                       13,1%                   denominado “Turismo comercial” o qual a
                                                                               verdadeira finalidade desse fluxo é comercial,
                                                                   9,0%
                                                                               devido ao fato desse Estado ser o centro
              PE        PA         PR         SC         AM        RS
                                                                               financeiro e industrial do País.
Fonte: EMBRATUR


                                                               www.agemar.com.br                                                   55
D e lo itte
   AGEMAR                                                                                                      MERCADO E e Concorrência
                                                                                                                Mercado CONCORRÊNCIA

        Turismo em PE
             A indústria do turismo de PE, além de ter                                         Projeção do fluxo de turistas em PE por Nº visitantes
                                                                                  7.000
             demonstrado uma evolução no seu histórico,                           6.500
             apresenta perspectivas ainda melhores, de                            6.000                                                                              534
                                                                                                                                                                             571

             acordo com projeções da Empetur espera-se que                        5.500                                                              466
                                                                                                                                                             499

             o fluxo de visitantes brasileiros cresça na ordem                    5.000                                          407
                                                                                                                                            436

             de 5% a.a. enquanto que o de estrangeiro cresça                                                          381




                                                                                                                                                                             6.017
                                                                                                                                                                     5.730
                                                                                  4.500                    356




                                                                                                                                                             5.457
                                                                                                                                                     5.198
                                                                                                   332
             a 7% a.a. Observa-se que esse fluxo no Estado é,




                                                                                                                                             4.950
                                                                                           311




                                                                                                                                 4.714
                                                                                  4.000




                                                                                                                       4.490
                                                                                                           4.276
                                                                                                   4.072
             predominantemente, de visitantes domésticos,




                                                                                           3.879
                                                                                  3.500

                          Receita turística do Estado de PE (R$ milhões)          3.000
           7.500

           6.500

           5.500                                                                                                   Brasileiros           Estrangeiros

           4.500                                                                      cerca de 92% contra 8% de estrangeiros. Já a
           3.500                                                                      contribuição da receita turística é de 77%
           2.500                                                                      oriunda de brasileiros, entretanto ao analisar a
           1.500                                                                      contribuição individual de cada tipo de turista,
             500                                                                      constata-se que as receitas per capta de
                                                                                      visitantes estrangeiros é 3,4 vezes maior que a
                                  Brasileiros   Estrangeiros   Total                  de um turista local, sendo esse um nicho de
                                                                                      mercado a ser mais explorado.
Fonte: Empetur/EMBRATUR


                                                                       www.agemar.com.br                                                                                             56
D e lo itte
  AGEMAR                                                                              MERCADO E e Concorrência
                                                                                       Mercado CONCORRÊNCIA

         Turismo em PE
               A geração de emprego e renda é uma realidade           Geração de empregos da indústria do turismo no Estado de PE
               muito forte desse setor na economia do Estado,      420.000

               estima-se que hoje hajam 38.488 postos de           370.000

               trabalho diretos e 213.946 indiretos, fato esse     320.000

               que contribui consideravelmente no PIB do           270.000

               Estado de PE.                                       220.000
                                                                   170.000
               Espera-se que dobre o número atual de               120.000
               empregos desse setor em Pernambuco em um             70.000
               período de dez anos, de 2010 até 2020,               20.000
               passando de 252 mil para 487 mil postos de                      2006            2010         2015             2020

               trabalhando, obtendo assim um crescimento da                        Empregos diretos     Empregos indiretos
               ordem de 93,2%.
                                                                     No entanto os empregos diretos serão o que
                Desses 19,4% representam o número de                 mais crescerão nessa década, algo em torno de
               empregos diretos contra 80,6% de empregos             145,8%, já os indiretos crescerão 83,7% dentro
               indiretos, devido as diversas ramificações            desse mesmo período, chegando portanto a um
               derivadas dessa indústria.                            número de 94.606 e 393.038, respectivamente.


Fonte: Secretaria de Turismo de Pernambuco


                                                      www.agemar.com.br                                                             57
D e lo itte
                           ÍNDICE

                        Introdução
                Panorama Macroeconômico
                  Mercado e Concorrência
                Breve Descrição da Empresa
              Análise Retrospectiva Financeira
                         O Projeto
                   Premissas e Projeções
                     Taxa de Desconto
                   Resultado do Estudo
                           Anexos



                       www.agemar.com.br         58
D e lo itte
  AGEMAR                                                          BREVE DESCRIÇÃOda Empresa
                                                                   Breve Descrição DA EMPRESA

   A Empresa
     A AGEMAR é um grupo econômico a que atua no setor de logística e operações portuárias no Estado
     de PE, há mais de 29 anos, possuindo uma elevada conceituação nesse mercado. A empresa, ao longo
     dos anos procurou diversificar as suas atividades prestando, hoje, conjuntamente, cinco distintas
     prestações de serviço, sendo elas:


     Locação de Containers;
     Locação e Venda de Equipamentos;
     Operações Portuárias;
     Posto de Combustível;
     Transporte Marítimo.




                                           www.agemar.com.br                                             59
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Funding project

  • 1. D e lo itte AGEMAR FINANCIAL ANALYSIS DEPARTMENT Hotel Golden Dolphin Cabo-PE • Transporte Marítimo • Operações Portuárias • Postos de combustíveis • Locação de containers • Locação de máquinas & equipamentos Setembro de 2012 1
  • 2. D e lo itte ÍNDICE PÁG Introdução 03 Panorama Macroeconômico 05 Mercado e Concorrência 30 Breve Descrição da Empresa 58 Análise retrospectiva Financeira 66 O Projeto 79 Premissas e Projeções 93 Taxa de Desconto 109 Resultado do Estudo 118 Anexos 120 www.agemar.com.br 2
  • 3. D e lo itte ÍNDICE Introdução Panorama Macroeconômico Mercado e Concorrência Breve Descrição da Empresa Análise Retrospectiva Financeira O Projeto Premissas e Projeções Taxa de Desconto Resultado do Estudo Anexos www.agemar.com.br 3
  • 4. D e lo itte AGEMAR INTRODUÇÃO Introdução  Objetivo O presente relatório tem como objetivo mostrar o estudo de viabilidade econômico-financeira da implantação do Hotel Golden Dolphin, da Agemar Transportes e Empreendimentos Ltda. situada na Rodovia PE-60 Km 03, no município do Cabo de Santo Agostinho/PE, com intuito de pleitear financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES  Considerações Gerais Este relatório descreve, primeiramente, o cenário macroeconômico, os aspectos mercadológicos, as características organizacionais e técnico-operacionais do projeto, a estrutura de capital do empreendimento, orçamentos e cronograma de investimento. A seguir, descrevemos um resumo das principais variáveis macroeconômicas no qual se desenvolve o projeto analisado, assim como uma analise do seu mercado de atuação. Posteriormente uma breve descrição da empresa e do projeto, seguido por um detalhe das premissas utilizadas e projeções. Finalmente, apresentamos os principais indicadores de viabilidade do projeto. Estes indicadores foram calculados sobre a perspectiva do Fluxo de Caixa do Acionista os quais são suficientes para diagnosticar a viabilidade do negócio, principalmente, quando comparados aos retornos mínimos sobre os investimentos exigidos pelos acionistas. www.agemar.com.br 4
  • 5. D e lo itte ÍNDICE Introdução Panorama Macroeconômico Mercado e Concorrência Breve Descrição da Empresa Análise Retrospectiva Financeira O Projeto Premissas e Projeções Taxa de Desconto Resultado do Estudo Anexos www.agemar.com.br 5
  • 6. D e lo itte AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO Panorama Macroeconômico  Panorama Econômico Internacional A economia mundial atravessa um período de transformação, acarretado principalmente pela crise financeira internacional. A quebra sucessiva de bancos, o aumento da taxa de desemprego e a contração da liquidez nas economias ricas criaram instabilidade no mundo inteiro. Após uma fase de turbulência, retorna-se gradativamente à trajetória de crescimento equilibrado e de aumento nos fluxos comercial e de capital. O Fundo Monetário Internacional – FMI havia ajustado a sua projeção de crescimento da economia mundial para 2009, de 1,75% (em novembro de 2008) para 0,5% (em janeiro de 2009). Um ano depois, as estimativas declinaram para - 0,8%, a mais baixa taxa registrada desde 1945, sendo que os prognósticos de queda das atividades econômicas em 2009 são mais acentuados do que o esperado, principalmente nos países desenvolvidos (-3,2%, em média) e, isoladamente, na Rússia (-9,0%). No relatório Perspectivas para a Economia Mundial, divulgado em janeiro de 2009, o FMI ressalta que a recuperação econômica mundial está ocorrendo de modo mais intenso do que o esperado, mas de forma desigual, e recomenda que os governos mantenham as medidas de estímulo à economia enquanto a situação não estiver definitivamente estabilizada. Pelo menos em termos percentuais, o crescimento econômico, verificado nos países emergentes e naqueles em desenvolvimento, vem se mostrando mais elevado nos últimos anos do que os observados nos países desenvolvidos. www.agemar.com.br 6
  • 7. D e lo itte AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO Panorama Macroeconômico  Panorama Econômico Internacional (continuação) Também o Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos (Suíça), destacou que a recuperação global ainda é muito frágil para que sejam suspensos os programas de estímulos. Além disso, defendeu a necessidade crescente dos países regularem com mais rigidez o sistema bancário, com o objetivo de evitar outro colapso financeiro. As perspectivas em relação à atividade econômica mundial são de recuperação gradual. Um indicador de grande relevância, que demonstra o nível de atividade da economia é a Corrente de Comércio. Segundo dados da Organização Mundial de Comércio – OMC, referentes ao primeiro semestre de 2009, a China superou a Alemanha e os EUA, no volume de negócios, e ajudou a reverter a queda no comércio mundial. www.agemar.com.br 7
  • 8. D e lo itte AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO Panorama Macroeconômico  Panorama Econômico Internacional (continuação) Uma das heranças deixadas pela crise foi transformar o país asiático no maior exportador do mundo, superando a Alemanha, líder desde 2003, e ultrapassando os EUA, que era o principal fornecedor de mercadorias à Europa. As exportações brasileiras vêm apresentando, desde 2003, uma taxa de crescimento superior a das importações mundiais, resultando num aumento da participação do País no comércio mundial. A partir de 2007, com o aquecimento do mercado interno, observa-se uma diminuição no saldo positivo da balança comercial. O gráfico a seguir mostra o significativo incremento dos saldos da balança comercial (cerca de 350%) ocorrido entre 2002 e 2006, conforme divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC. Em 2007, a valorização do real em relação ao dólar e o aquecimento do mercado doméstico e das importações influenciaram sobremaneira a diminuição do saldo. Em 2008, a crise financeira internacional contribuiu para uma redução ainda mais acentuada. www.agemar.com.br 8
  • 9. D e lo itte AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO Panorama Macroeconômico  Panorama Econômico Internacional (continuação) www.agemar.com.br 9
  • 10. D e lo itte AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO Panorama Macroeconômico  Panorama Econômico Internacional (continuação) A projeção do saldo comercial do mercado interno é de equilíbrio com o mercado externo. O fim da recessão principalmente nos países da zona do euro e EUA e o contínuo aquecimento da demanda interna projetam um animador aumento da corrente de comércio, que registrou em 2009 a única queda dos últimos sete anos (-26,54%). Segundo os dados divulgados pelo MDIC, em 2009 a China consolidou-se como a principal parceira comercial do País, com um volume de negócios de US$ 36,1 bilhões. O país asiático superou os Estados Unidos, importando principalmente soja e minério de ferro. Existem, porém, pontos condicionantes à recuperação econômica internacional. A elevação dos déficits públicos e a emergência de uma crise de pagamento em países da zona do Euro são fatores de instabilidade. Outra grande preocupação é a volatilidade do preço do petróleo. Conforme se pode observar no gráfico 1.2, de 2002 a 2006, as cotações do petróleo apresentaram majoração, registrando um valor mínimo de US$ 18,17, em 18/01/2002, e máximo de US$ 78,26, em 09/08/2006, declinando posteriormente até o final daquele ano. Entretanto, contrariando, as previsões dos analistas de mercado, em 2007 iniciaram uma trajetória de significativo crescimento até atingir seu preço máximo em meados de 2008, elevando-se em mais de 46,3% entre os meses de março e setembro. Posteriormente, observou-se uma forte queda, ocasionada pela crise financeira internacional. www.agemar.com.br 10
  • 11. D e lo itte AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO Panorama Macroeconômico  Panorama Econômico Internacional (continuação) Dados divulgados pela Energy Information Administration – EIA mostram uma nova majoração dos preços a partir de 2009. Inicialmente cotado a US$ 42,94, terminou o ano em US$ 76,65, um incremento de 78,50%. Um aumento no preço do petróleo tende a causar pressões inflacionárias, o que pode gerar aumento na taxa de juros e, conseqüentemente, diminuir o ritmo de crescimento da economia global. www.agemar.com.br 11
  • 12. D e lo itte AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO Panorama Macroeconômico  Economia brasileira Com uma combinação positiva entre inflação controlada, redução da taxa de juros e balança de pagamentos equilibrada, o Brasil tem registrado crescimentos do produto interno bruto superiores aos observados em níveis mundiais. A perspectiva do Banco Central – BC para o período pós-crise é de reaquecimento, alimentado não só pelo consumo interno, mas também pela retomada dos investimentos. O gráfico ao lado mostra a evolução do PIB mundial e brasileiro desde o ano de 2002. Destaca-se a perspectiva de retorno do crescimento da economia a patamares observados antes da crise financeira mundial. www.agemar.com.br 12
  • 13. D e lo itte AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO Panorama Macroeconômico  Economia brasileira (continuação) Observando a evolução do Risco-País, considerado o termômetro que mede o nível de confiança dos investidores globais em relação à economia, no período de seis anos compreendido entre janeiro de 2004 e dezembro de 2009, percebe-se que em maio de 2004 este atingiu o nível máximo de 723,16 pontos, apresentando a seguir acentuada queda até junho de 2007, quando atingiu o nível de 147,21 pontos. Depois o Risco-País mostrou volatilidade, saltando de 282,64 para 481,65 pontos, no auge da crise financeira internacional. www.agemar.com.br 13
  • 14. D e lo itte AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO Panorama Macroeconômico  Economia brasileira (continuação) Em 2009, o Risco Brasil flutuou no intervalo de 230,91 pontos (média das cotações diárias de março) a 204,55 pontos (média de dezembro), com amplitude de 26,36 pontos. No dia 31 de dezembro, o Risco-País atingiu 196 pontos. Ressalta-se que, em setembro de 2009, o País recebeu a classificação de investment grade pela Moody’s, a última das três maiores agências de classificação de risco do mercado financeiro (juntamente com a Fitch e a Standard & Poors), fato histórico para a economia brasileira, comprovando a solidez de seus fundamentos econômicos e a redução da vulnerabilidade externa. O regime de câmbio flutuante, vigente desde 1999, permitiu o ajuste das contas externas, reduzindo de forma sistemática a vulnerabilidade do país. O gráfico a seguir mostra a evolução das cotações da moeda norte-americana em relação ao real no período de 2002 a 2009, representadas pelas médias mensais das taxas diárias. Após alta vertiginosa (64,22%) ocorrida em 2002 – de R$2,32/US$ em abril para R$3,81/US$ em outubro – constatou-se tendência de queda até atingir a cotação mínima em julho de 2008 (R$ 1,59/US$). A partir de então, tal tendência foi revertida até alcançar o máximo daquele ano em dezembro (R$ 2,40/US$). www.agemar.com.br 14
  • 15. D e lo itte AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO Panorama Macroeconômico  Economia brasileira (continuação) Em 2009, o dólar apresentou forte depreciação em relação à moeda nacional, iniciando o mês de janeiro cotado a R$2,38/US$ e finalizando dezembro em R$1,74/US$ (desvalorização de 26,84%). A cotação máxima foi registrada no dia 2 de março (R$ 2,44/US$), e a mínima, no dia 15 de outubro (R$ 1,70/US$). Efetivamente, a melhora nas condições financeiras internacionais observadas principalmente nos últimos meses de 2009, aliada à rápida recuperação da economia brasileira, foram fatores que propiciaram o aumento da entrada de capital externo, acarretando, conseqüentemente, a apreciação da moeda nacional. www.agemar.com.br 15
  • 16. D e lo itte AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO Panorama Macroeconômico  Economia brasileira (continuação) A taxa Selic, que apresentou significativo crescimento em 2002, ano em que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) alcançou 12,53%, seguiu desde então uma tendência de declínio. Com cortes sucessivos, alcançou em 2009 o menor nível desde o início da série histórica. Esta medida, combinada com outros instrumentos de política fiscal, fez com que houvesse um aumento do crédito, e um conseqüente aumento no consumo das famílias, provocando reação da demanda interna. Considerando as perspectivas para a inflação em relação à trajetória de metas, o Comitê de Política Monetária decidiu manter a taxa Selic em 8,75% a.a, nas reuniões realizadas no segundo semestre de 2009, www.agemar.com.br 16
  • 17. D e lo itte AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO Panorama Macroeconômico  Economia brasileira (continuação) ressaltando que tal patamar contribuiu para manter a inflação sob controle e para a recuperação da atividade econômica. O IPCA, indicador oficial da inflação divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), situou-se, no biênio 2002-2003, acima dos limites superiores estabelecidos pelo governo, e em 2004-2005 pouco abaixo do teto da meta. Nos anos seguintes, a inflação situou-se mais próxima do centro da meta fixada, tendo inclusive, em três anos (2006, 2007 e 2009), ficado abaixo da meta. Em 2009, detectou-se resultado de 1,59 ponto percentual abaixo da taxa apurada em 2008 (5,90%), que havia sido a mais elevada registrada desde 2004 (7,60%). www.agemar.com.br 17
  • 18. D e lo itte AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO Panorama Macroeconômico  Economia brasileira (continuação) Já o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), calculado pela FGV, revelou declínio de 1,43% em 2009. Foi a primeira vez na história que o índice, apurado desde 1944, encerrou um ano registrando deflação. Entre os componentes do IGP-DI, o Índice de Preços por Atacado (IPA) acusou redução de 4,08%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) aumentou 3,95%, enquanto o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) cresceu 3,25%. De acordo com os resultados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) realizada pelo IBGE, em dezembro de 2009, a taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas (Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo) igualou-se a dezembro de 2008, 6,8%, a menor da série histórica iniciada em março de 2002. O contingente de desocupados (1,6 milhão) teve uma queda de 7,1% em dezembro de 2009, quando comparado ao mês anterior (redução de 122 mil pessoas). www.agemar.com.br 18
  • 19. D e lo itte AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO Panorama Macroeconômico  Economia brasileira (continuação) www.agemar.com.br 19
  • 20. D e lo itte AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO Panorama Macroeconômico  Economia brasileira (continuação) Já os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, mostram que, em 2009, foram gerados quase um milhão de empregos (+995.110 postos de trabalho), o que representa um crescimento de 3,11% em relação ao estoque de assalariados formais de dezembro de 2008, resultado bastante favorável, em virtude das adversidades impostas pela crise financeira internacional. No período de 2002 a 2009, foram criados 9.478.496 postos de trabalhos formais. Devido à diminuição do desemprego, houve aumento do acesso ao crédito, e uma conseqüente expansão do consumo das famílias. www.agemar.com.br 20
  • 21. D e lo itte AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO Panorama Macroeconômico  Economia brasileira (continuação) Observando o PIB pela ótica da demanda, o grande destaque das divulgações das contas nacionais tem sido o consumo doméstico. Com o vigésimo quarto aumento consecutivo, na comparação com o trimestre do ano anterior, o consumo aquecido foi fundamental para a recuperação do PIB após os impactos causados pela crise. De acordo com o IBGE, um dos fatores que contribuíram para este resultado foi a elevação de 2,5% da massa salarial real, com o aumento de ocupação e do rendimento médio real do trabalho. www.agemar.com.br 21
  • 22. D e lo itte AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO Panorama Macroeconômico  Economia brasileira (continuação) De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego realizada pelo IBGE, de 2002 a 2009, houve um crescimento médio de 57,6% na renda média mensal do trabalhador. O rendimento médio real domiciliar subiu 4,4% quando comparado a dezembro/2008. Segundo o governo, o aumento da massa salarial ocorreu em função da expansão do emprego, do salário e da transferência de renda para o trabalhador através de programas sociais. Estima-se que a massa salarial crescerá cerca de 6% em 2010, o que proporcionará maior expansão do consumo. www.agemar.com.br 22
  • 23. D e lo itte AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO Panorama Macroeconômico  Economia brasileira (continuação) A atual carga tributária, ao mesmo tempo em que tem sido apontada como uma das responsáveis pela capacidade do governo em adotar instrumentos anticíclicos, é por muitos considerada excessiva e a vilã do crescimento, uma vez que aumenta os custos de produção, diminuindo a competitividade dos produtos nacionais frente aos estrangeiros. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT, a carga tributária (somatório dos tributos federais, estaduais e municipais arrecadados), em relação ao PIB, atingiu 35,02% em 2009, representando queda de 0,14 ponto percentual em relação aos 35,16% apurados em 2008. A arrecadação de tributos em 2009 totalizou R$ 1.092,66 bilhões contra R$ 1.056,65 bilhões em 2008, o que corresponde a um crescimento nominal de R$ 36,01 bilhões, ou seja, de 2008 para 2009,.apesar do declínio percentual, houve um aumento nominal da arrecadação tributária. Ainda segundo o IBPT, os tributos federais cresceram 2,73% em 2009 (R$ 20,19 bilhões), os estaduais 4,67% (R$ 12,61 bilhões) e os municipais 6,84% (R$ 3,21 bilhões). Os tributos federais representam 69,54% do total arrecadado, enquanto os estaduais correspondem a 25,88%, e os municipais a 4,58%. O tributo que registrou o maior crescimento nominal foi o relativo ao INSS (R$ 20,26 bilhões), seguido do FGTS (R$ 7,42 bilhões), enquanto a maior queda nominal foi do IPI, com R$ 8,71 bilhões, seguida da COFINS (R$ 2,91bilhões). www.agemar.com.br 23
  • 24. D e lo itte AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO Panorama Macroeconômico  Economia brasileira (continuação) www.agemar.com.br 24
  • 25. D e lo itte AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO Panorama Macroeconômico  Economia brasileira (continuação) Em relação à política fiscal, o Brasil vem apresentando avanço nos últimos anos, tanto com a instituição da Lei de Responsabilidade Fiscal quanto com a adoção de metas de superávit primário. Este, por sua vez, vem registrando declínio, refletindo o efeito da crise financeira internacional sobre o nível de atividade e, conseqüentemente, sobre a arrecadação. Em 2009, o resultado primário foi superavitário em torno de 2,25% do PIB. A dívida líquida do setor público, após alcançar pouco mais da metade do PIB no biênio 2002-2003, declinou progressivamente até o ano de 2008, quando atingiu o percentual mínimo dos últimos oito anos (37,3%). Porém, a necessidade de adoção de medidas anticíclicas em face a crise internacional impediu a continuidade da redução em 2009. O endividamento público voltou a crescer atingindo 43% do PIB, retornando ao patamar de 2007, como mostra o gráfico a seguir. Cabe destacar que se trata de dados referentes à posição em dezembro de cada ano. www.agemar.com.br 25
  • 26. D e lo itte AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO Panorama Macroeconômico  Economia brasileira (continuação) Dos países afetados pela crise financeira internacional, o Brasil foi um dos últimos a entrar em recessão e um dos primeiros a superá-la. Para muitos especialistas, a crise no Brasil durou apenas seis meses e foi o grande teste de estresse da economia nacional, que vinha se comportando de forma adequada na história recente. As rápidas medidas anticíclicas adotadas pelo governo, como a redução do IPI para os setores automotivo, de eletrodomésticos e moveleiro foram responsáveis pela recuperação da economia, sustentada principalmente pelo mercado interno. É preciso destacar ainda que o aumento dos investimentos, sendo estes com ênfase em infra- estrutura, programados para os próximos anos, em decorrência dos compromissos assumidos para a realização da Copa do Mundo de Futebol FIFA™ 2014 e do Programa de Aceleração do Crescimento, além de atenderem as crescentes demandas do mercado interno, impactarão de forma positiva a competitividade brasileira no mercado internacional. O ambiente econômico e o Turismo também são impactados de forma significativa pelas melhorias sociais que vêm sendo registradas nos últimos anos. Cerca de 31 milhões de brasileiros ascenderam de classe social entre os anos de 2003 e 2008 , sendo que 19,4 milhões deixaram a classe E (que traça a linha da pobreza no país) e 1,5 milhão migraram da classe D para classes superiores. Com isso, nesse período, ocorreu uma queda acumulada de 43% na classe E. No mesmo período, a classe A (grupo com renda domiciliar mais elevada, superior a R$4.807,00) ganhou 6 milhões de pessoas, totalizando 19,4 milhões em 2008. www.agemar.com.br 26
  • 27. D e lo itte AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO Panorama Macroeconômico  Economia brasileira (continuação) A classe C, dominante pelo percentual populacional, recebeu 25,9 milhões de brasileiros entre 2003 e 2008, passando a constituir 49,22% da população. Já a classe D representava 24,35% dos brasileiros, enquanto a classe E abrangia 16,02% da população em 2008. Os 29,9 milhões de brasileiros desta classe seriam aproximadamente 50 milhões de pessoas, se a miséria não houvesse diminuído entre 2003 e 2008. Como conseqüência, as classes média e alta ganharam maior representatividade populacional. Esses indicadores traduzem melhorias importantes na composição social do País, abrindo perspectivas promissoras para o desenvolvimento sustentável e equilibrado com benefícios para todos. O Brasil vem avançando, também, em relação aos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio – ODM2. Dentre estes objetivos, destaca-se o fato de o País já haver ultrapassado a meta de reduzir pela metade a proporção da população que vive com renda inferior a um dólar por dia3 . Enquanto em 1990, 8,8% dos brasileiros viviam na pobreza extrema, em 2005 o percentual caiu para 4,2%, o que representa um resultado superior ao estabelecido pela ONU. Um outro importante objetivo refere-se ao comprometimento do País com a construção de um sistema multilateral mais justo e equitativo, em que a busca da paz e da segurança mundial e a promoção do desenvolvimento se reforcem mutuamente, contribuindo com o estabelecimento de uma rede global de cooperação entre as quais se destaca a cooperação Sul-Sul. www.agemar.com.br 27
  • 28. D e lo itte AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO Panorama Macroeconômico  Economia brasileira (continuação) PIB - média Taxa de cambio R$/US$ 4,7% 4,7% 1,96 1,96 4,6% 1,93 4,5% 1,90 4,4% 1,85 2011 2012 2013 2014 2015 2011 2012 2013 2014 2015 Fonte: BACEN www.agemar.com.br 28
  • 29. D e lo itte AGEMAR PANORAMA ECONÔMICO Panorama Macroeconômico  Economia brasileira (continuação) 4,9% IPCA Taxa Over Selic 11,6% 10,6% 4,6% 10,2% 4,5% 4,5% 4,5% 9,8% 9,8% 2011 2012 2013 2014 2015 2011 2012 2013 2014 2015 Fonte: BACEN www.agemar.com.br 29
  • 30. D e lo itte ÍNDICE Introdução Panorama Macroeconômico Mercado e Concorrência Breve Descrição da Empresa Análise Retrospectiva Financeira O Projeto Premissas e Projeções Taxa de Desconto Resultado do Estudo Anexos www.agemar.com.br 30
  • 31. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo no Mundo O Turismo é a atividade do setor terciário que mais cresce no Brasil e no mundo, movimentando, direta ou indiretamente mais de U$ 5 trilhões. É o meio lícito que mais movimenta dinheiro, atrás somente do narcotráfico e da indústria bélica (meios ilícitos). Portanto, tal setor é fundamental para a economia do Brasil, país reconhecidamente de enorme potencial na atividade. Hoje, o turismo, como indústria, movimenta cerca de US$ 4 trilhões e gera, aproximadamente, no mundo, 200 milhões de empregos. No Brasil, gera em torno de 5 milhões de empregos, mais que a siderurgia e a indústria automobilística De acordo com as estatísticas da Organização Mundial de Turismo (OMT), em 2007 aconteceram 903 milhões de chegadas de turistas internacionais, um acréscimo de 6,6% em relação a 2006. Atualmente a França é o país que lidera o ranking internacional do turismo (em n de visitantes), seguido da Espanha e dos EUA. www.agemar.com.br 31
  • 32. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo no Mundo Evolução do turismo no mundo Apenas para ilustrar o crescimento do setor de turismo no mundo, o ato de atravessar a Ano Chegada de Turistas Receita cambial Crescimento (Em milhões) (US$ bilhões) (%) fronteira de um país com intenção turística foi 2003 696,6 525,1 N/A repetido 903 milhões de vezes ao redor do 2004 765,5 632,7 20,5% mundo no ano de 2007. Se compararmos com a 2005 802,5 676,4 6,9% população mundial de cerca 6,8 bilhões de 2006 847,3 742,2 9,7% habitantes, é como se uma de cada oito pessoas 2007 903,3 856,0 15,3% do mundo tivesse viajado para outro país. Ranking dos destinos turísticos em 2008 Esses turistas deixaram US$ 856 bilhões nos países que visitaram, média de US$ 948 dólares por pessoa. De acordo com estudo da OMT, o no de turistas internacionais deve aumentar a um ritmo de 4,1% nos próximos anos, superando 1,5 bilhões de visitantes em 2020. Esses turistas deverão gastar cerce de 2 trilhões por ano em viagens. Fonte: Organização Mundial do Turismo (OMT) www.agemar.com.br 32
  • 33. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo no Mundo Fluxo receptivo de turistas por continente (milhões) Ao analisar o fluxo receptivo de turistas, observa-se que o Continente 2003 2004 2005 2006 2007 Var % Continente europeu detém a Europa 408,6 424,5 438,7 462,2 484,4 18,6% Asia e Pacífico 114,2 145,4 155,3 167,0 184,3 61,4% maioria absoluta dos destinos 51% . Américas 113,1 125,9 133,2 135,8 142,5 26,0% África 30,7 33,4 37,3 41,4 44,5 45,0% Entretanto o continente que tem Oriente Médio 30,0 36,3 38,0 40,9 47,6 58,7% apresentado maior taxa de crescimento é o Asiático sendo ajudado, principalmente, pela Fluxo receptivo de turistas por continente em 2007 expansão da China no comércio exterior. 3% 4% 20% Agora em termos de receita cambial 51% os EUA seguem liderando o setor com uma arrecadação recorde de 22% US$ 110, 1 bilhões. Europa Asia e Pacífico Américas Africa Oriente Médio Fonte: Organização Mundial do Turismo www.agemar.com.br 33
  • 34. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo no Mundo Receitas do turismo internacional por País receptor (em US$ bilhões) 110,1 Conforme divulgado pela Organização Mundial de Turismo – OMT no documento Panorama do Turismo Internacional – Edição 2009, 61,6 55,6 atualmente, o mercado de viagens representa 45,7 40,8 40,0 36,0 30% das exportações mundiais de serviços e 6% 24,7 22,0 21,8 das exportações mundiais totais. Como categoria de exportação, o Turismo se situa em 4º lugar, depois apenas dos combustíveis, produtos químicos e automóveis. O fluxo internacional de turistas vem Para muitos países, a atividade turística é uma aumentando continuamente – de 277 milhões das principais fontes de receita e imprescindível em 1980; 438 milhões em 1990; 682 milhões para a geração de emprego e renda. Apesar da em 2000, tendo atingido a cifra de 920 milhões previsão de que a receita do Turismo em 2008. Em 2009, a chegada de turistas internacional no mundo tenha sido 6% menor internacionais reduziu-se a 880 milhões, 40 em 2009, esse número ainda representa algo milhões a menos do que em 2008, resultado do em torno de U$ 900 bilhões. desaquecimento da economia mundial ocasionada pela crise financeira. Fonte: Organização Mundial do Turismo www.agemar.com.br 34
  • 35. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo no Mundo Chegada de turistas estrangeiros - mundo (% sobre o ano anterior ) A OMT estima que a chegada de turistas 10,1% internacionais chegue a 1,6 bilhões em 2020. 6,4% 5,6% Enquanto no primeiro semestre de 2008 houve 5,3% 3,8% um crescimento de 5% na chegada de turistas 2,9% internacionais, no segundo semestre houve 2,0% uma redução de 1%. Em 2009, a chegada de turistas internacionais -1,5% declinou 10% no primeiro trimestre, 7% no -4,3% segundo trimestre, 2% no terceiro trimestre, crescimento médio anual da ordem de tendo apresentado um crescimento de 2% no 3,3%, tendo, porém, em 2009, apresentado último trimestre do ano. Segundo a OMT, a uma retração de 4,3% quando comparado ao previsão para 2010 é de crescimento da ordem ano anterior. de 3 a 4%. Essa redução foi maior para a Europa No período de 2000 a 2009, o fluxo (6%), Américas (5%) e Oriente Médio (6%). A internacional de turistas apresentou um única região que apresentou resultado positivo Fonte: Organização Mundial do Turismo foi a www.agemar.com.br 35
  • 36. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo no Mundo África, com o percentual de crescimento anual de 5%. Na América do Sul, a retração foi de 3%. A expectativa para 2010 é que o continente cresça entre 2% e 4%. Ao longo dos últimos sessenta anos, o Turismo tem experimentado uma desconcentração contínua. A Europa declinou sua fatia de mercado cerca de 10 pontos percentuais desde 1950, ao passo que a América do Norte perdeu 13 pontos percentuais. Chegada de turistas internacionais - 2008 Ainda assim, ambas as regiões mantêm-se como as principais receptoras de turistas 20% (representavam, conjuntamente, cerca de 95% da fatia de mercado em 1950, 82% quarenta 6% 5% 53% anos depois, 76% em 2000, e 69% em 2008). 16% A participação da chegada de turistas internacionais nos países em desenvolvimento tem aumentado paulatinamente, de 31% em 1990 para 45% em 2008. Europa Américas Africa Oriente médio Asia e Pacífico Fonte: Organização Mundial do Turismo www.agemar.com.br 36
  • 37. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo no Brasil O setor de turismo nacional se caracteriza por oferecer tanto ao turista local quanto ao estrangeiro uma gama mais que variada de opções. Nos anos mais recentes, o governo tem feito muitos esforços em políticas públicas para desenvolver o turismo brasileiro, programas como o Vai Brasil procurando reduzir os custos do deslocamento interno, desenvolvendo infra-estrutura turística e capacitando mão-de-obra para o setor, além de aumentar consideravelmente a divulgação do país no exterior. As demandas mais notáveis no cenário doméstico são pela Amazônia na região Norte, o litoral na região Nordeste, o Pantanal e o Planalto Central no Centro-Oeste, além do interesse pela arquitetura brasiliense, o turismo histórico em Minas Gerais, as exuberantes belezas naturais do Rio de Janeiro e os negócios em São Paulo dividem o interesse no Sudeste, e os pampas, o clima frio e a arquitetura germânica no Sul do Brasil. No turismo internacional, a imagem de que o Brasil é um país muito procurado por turistas estrangeiros, e que recebe um número enorme de visitantes oriundos de outros países é enganosa. Apesar das opções variadas e do enorme território a ser visitado, o Brasil não figura sequer entre os trinta países mais visitados do mundo. Fatores como o medo da violência, da má estrutura e falta de pessoal capacitado (como a carência falantes de inglês no serviço público do turismo, por exemplo) podem ser motivos para explicar esta relativamente baixa procura pelo Brasil como destino.. www.agemar.com.br 37
  • 38. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo no Brasil Entretanto a situação do turismo nacional Entrada de turistas no Brasil (milhões) vem, gradativamente, apresentando 5,3 5,4 melhoras, conforme a OMT, 5,1 5,0 5,1 principalmente no primeira metade da 5,0 4,8 4,8 década quando o Brasil saltou de um patamar de 3,8 milhões de turistas, em 2002 para 5,4 milhões em 2005 (recorde), 4,1 após esse período manteve-se na casa dos 3,8 5,1 milhões de turistas por ano, sendo o principal destino da América do sul, com a participação de, aproximadamente, 30% desse mercado. 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 O desempenho do setor de turismo, normalmente, é analisado observando-se o total de turistas, como também pela receita gerada por eles. Fonte: EMBRATUR www.agemar.com.br 38
  • 39. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo no Brasil Em razão do grande crescimento no fluxo de visitantes, o resultado da receita cambial turística nos últimos anos aponta para o fortalecimento da atividade no mercado internacional. De acordo com os dados do Banco Central, em 2009 o Brasil registrou uma receita cambial turística de US$ 5,30 bilhões. Apesar de inferior ao máximo histórico registrado em 2008, esse valor representa um crescimento de 165% se comparado ao ano de 2002 (US$ 2 bilhões). No mesmo período, o crescimento da receita turística mundial foi de 66%. Receita cambial turística (US$ bilhões) 5,78 Os resultados alcançados na última década 5,30 representam uma conquista, principalmente, em 4,95 virtude da valorização do câmbio, dos problemas 4,32 sociais e dos problemas enfrentados nos setores 3,86 infra-estruturais, com destaque, o que concerne aos 3,22 aeroportos. 2,48 Atualmente esse segmento encontra-se entre os 2,00 cinco principais produtos da balança comercial brasileira. 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Fonte: OMT e BACEN www.agemar.com.br 39
  • 40. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo no Brasil A dimensão econômica do Turismo pode ser avaliada por meio da metodologia de Contas Satélites do Turismo, conforme recomendação da OMT , que delimita os setores da economia relacionados ao setor. Estes setores, denominados Atividades Características do Turismo – ACTs, constituem a base para avaliação do mercado de trabalho do Turismo. De acordo com metodologia da OMT e os dados da Ocupações formais nas ACTs – Brasil (milhões) RAIS, o mercado formal de trabalho nas Atividades 2,27 Características do Turismo – ACTs, no Brasil, passou 2,12 de 1,71 milhões de pessoas empregadas, em 2002, para 2,27 milhões de pessoas empregadas em 1,99 1,93 2008, o que representa um crescimento da ordem 1,82 de 32,70% em seis anos. 1,71 1,72 No ano de 2008, este número correspondeu a 5,76 % do total de empregos formais acumulados no País. 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Fonte: Anuário EMBRATUR 2009 www.agemar.com.br 40
  • 41. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo no Brasil Liderando o ranking dos principais emissores Investimento no setor por Inst. Fin. Federais em 2008 (R$ 3.591 milhões) de turistas para o Brasil está a Argentina. Em 1% 7% 2% 2008 o Brasil recebeu mais de 1 milhão de argentinos. Seguidos dos EUA com 625 mil 49% 41% americanos e da Itália com 265 mil italianos visitando o solo nacional. Observa-se que 48,4% do fluxo de visitantes no Brasil provem da América do Sul, devido a fatores como: isenção de vistos e proximidade geográfica. BNDES BB CEF BNB BASA Os investimentos nesse setor apresentaram uma evolução significativa nos últimos anos, passando de R$ 1.978 milhões em 2005 para R$ 3.591 milhões em 2008 crescendo em 81,5% nesse período. Demonstrando assim uma atenção maior por parte do governo em promover a expansão desse segmento, o qual é de fundamental importância para a economia domestica e para a sociedade brasileira. Fonte: Organização Mundial do Turismo e EMBRATUR www.agemar.com.br 41
  • 42. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo no Brasil O segmento do turismo se caracteriza por uma forte sazonalidade, dividida em alta temporada que agrega os meses de maior concentração de férias (dezembro a março e julho) e baixa temporada, que geralmente são os meses de outono-inverno. Embora há cidades cujo clima frio é atrativo turístico durante os meses de inverno, como Serras Gaúchas (RS) e Campos do Jordão (SP).A entrada de turistas estrangeiros no País se concentra conforme o gráfico abaixo: Sazonalidade do setor de turismo 15,0% 14,0% 13,0% 12,0% 11,0% 10,0% 9,0% 8,0% 7,0% 6,0% 5,0% Fonte: Anuário EMBRATUR 2009 www.agemar.com.br 42
  • 43. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo no Brasil Devido a evolução do fluxo de turistas no Brasil, surgiu uma maior necessidade de ampliar a oferta de estabelecimentos destinados a hospedagem, portanto observa-se um contínuo aumento do número de estabelecimentos hoteleiros e outros tipos de alojamentos temporários formalizados no Brasil, nos últimos anos. No período de 2002 a 2008, o crescimento foi de 31,01%. N estabelecimentos hoteleiros (unidades) 25.110 24.288 23.486 21.428 20.535 19.572 19.166 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Fonte: Ministério do Turismo www.agemar.com.br 43
  • 44. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo no Brasil Outro indicador da expansão do Turismo nacional e de sua posição cada vez mais significativa na economia brasileira é o crescimento do volume de crédito destinado ao setor. Tomando como referência os valores concedidos por instituições financeiras oficiais (Banco Nacional do Desenvolvimento – BNDES, Banco do Brasil – BB, CAIXA, Banco da Amazônia – Basa e Banco do Nordeste – BNB), observa-se um crescimento da ordem de 400% desde 2003, ano da criação do Ministério do Turismo. Financiamentos concedidos para o turismo (R$ bilhões) 5,58 Em 2009, o valor dos financiamentos concedidos pelas instituições financeiras federais chegou a R$ 5,58 bilhões, um aumento de 55,5% se comparado ao ano 3,59 anterior. 2,57 2,17 Se compararmos ao início do período em 1,98 2003, esse aumento passa a ser de 412% em 1,40 1,09 apenas 6 anos constatando assim a evolução da oferta de crédito para esse setor. 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Fonte: Ministério do Turismo www.agemar.com.br 44
  • 45. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo no Brasil Um fator que influencia positivamente e indicando uma desconcentração na oferta de sinaliza para a expansão do mercado destinos qualificados para o turismo de internacional do Turismo no Brasil, colocando negócios. o país na vitrine mundial, refere-se à O ápice desse processo de captação de eventos realização de eventos internacionais no País. internacionais se deu com a Copa do Mundo de Nos últimos anos, o Brasil galgou posições no 2014 e a Olimpíada de 2016, além de eventos ranking da International Congress and conexos, que colocam o País em destaque no Convention Association – ICCA relativo aos cenário mundial e abrem grandes perspectivas maiores captadores de eventos no mundo. O para o desenvolvimento do Turismo brasileiro. País passou da 19ª posição em 2003 para a 7ª 595 Nº de eventos internacionais posição. 458 Em 2009, foram realizados 293 eventos 360 350 345 internacionais. Além deste crescimento no 341 293 número de eventos captados, é importante 257 245 236 destacar que, a cada ano, um número maior de cidades brasileiras se insere no rol de hospedeiras de eventos internacionais, Fonte: Ministério do Turismo www.agemar.com.br 45
  • 46. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo no Brasil Também pode ser observado, o crescimento nos investimentos em promoção externa, que visaram Investimentos em promoção externa (US$ milhões) reposicionar a imagem do destino turístico Brasil no mercado internacional, a partir das diretrizes 63,9 60,7 do plano de marketing internacional – Plano Aquarela – e do esforço de inserir o Brasil dentre os maiores destinos de realização de eventos 39,9 38,3 internacionais. Em 2009, foram investidos U$ 36,7 39,87 milhões em promoção externa do Turismo 23,8 brasileiro, uma retração se comparado aos anos anteriores. 10,0 Esta retração ocorreu em função do maior 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 contingenciamento de recursos orçamentários, uma conseqüência da crise financeira internacional.O orçamento do ano de 2010 reverte essa queda e sinaliza com a disponibilidade recorde de U$ 98 milhões. Fonte: Ministério do Turismo www.agemar.com.br 46
  • 47. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo no Brasil As perspectivas para o futuro nacional são de um crescimento acelerado com ganhos de competitividade, neste cenário, as condições externas favoráveis deverão permitir uma expansão das economias mundial e nacional, com impactos positivos sobre o setor de Turismo no Brasil. Uma expansão da renda internacional aumentará a demanda por viagens, o que beneficiará o País, considerando os importantes eventos internacionais que serão realizados no período. Também é importante ressaltar que esse cenário mundial positivo deverá estimular o volume de investimento estrangeiro no Brasil. Por outro lado, as condições internas favoráveis deverão garantir a expansão da economia nacional, que, por sua vez, beneficiará o crescimento do turismo interno. Com a estabilidade nos preços, o Banco Central terá condições de reduzir a taxa de juros, o que poderá impulsionar os investimentos privados na economia em geral e no setor turístico em especial. Fonte: Ministério do Turismo www.agemar.com.br 47
  • 48. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo no Brasil O fluxo do turismo brasileiro deverá se intensificar em um período compreendido entre os anos de 2011 e 2014, o qual será dividido em duas fases: Fase 1 – 2011-2012 Fase 2 – 2013-2014 Se por um lado, a volatilidade nos Após o período de maturação das mercados financeiros internacionais e o políticas econômicas nacionais e baixo crescimento das economias são internacionais voltadas para a sinais de incerteza na economia mundial, sustentabilidade do crescimento a economia brasileira tem apresentando econômico, haverá uma expansão da bons resultados. Este período será renda em nível mundial e nacional. Os marcado pelo aumento dos resultados desta fase dependerão do investimentos públicos na infra-estrutura planejamento coordenado e cooperado básica, visando à preparação para sediar das ações federais, estaduais e os eventos internacionais. Essas municipais e dos investimentos condições favoráveis deverão estimular o realizados na primeira fase, além da nível de investimento privado nas eficácia e eficiência do Estado na Atividades Características do Turismo, condução das reformas e regulação da melhorando a competitividade dos economia nacional. serviços turísticos. Fonte: Ministério do Turismo www.agemar.com.br 48
  • 49. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo em PE O Estado de Pernambuco possui destinos turísticos com uma imagem bem consolidada junto ao público nacional e internacional. Atualmente é um dos três principais estados do Nordeste brasileiro no que diz respeito à recepção de turistas, ficando atrás, apenas, da Bahia e do Ceará. A principal característica da atividade no estado é a larga exploração do turismo de massa. A visitação em massa é uma das mais destacadas. A principal característica do turismo hoje realizado em Pernambuco. Atualmente, o destino atrai turistas de porte sócio-econômico médio, cuja permanência está diretamente atrelada aos pacotes adquiridos junto a operadoras de viagens, dificilmente superando os cinco a sete dias. São visitantes com gastos programados, que visitam apenas os principais atrativos dos destinos mais conhecidos do estado e o fazem junto a grandes grupos de visitantes. Os destinos turísticos de maiores fluxos do Estado são: Porto de Galinhas, Recife/Olinda e Fernando de Noronha. Deve-se ressaltar que Recife/Olinda são tratadas conjuntamente por propiciarem uma experiência de visitação única e integrada. É nítido que o turismo no estado encontra-se concentrado numa determinada área do estado, próxima da capital Recife, e que abrange sua faixa litorânea, principalmente o Litoral Sul. Fonte: Secretaria de Turismo de Pernambuco www.agemar.com.br 49
  • 50. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo em PE Porto de Galinhas destaca-se como um dos mais conhecidos destinos de praia em âmbito nacional. A visitação da localidade hoje em dia é centrada na atratividade de suas praias, piscinas naturais e na ampla estrutura de receptivo e hospedagem, com destaque para seus numerosos resorts de nível internacional e alocados em uma das praias mais belas do Brasil. Estima-se que nos últimos anos tenham sidos investidos cerca de R$ 350 milhões na construção desses luxuosos hotéis. Fonte: Secretaria de Turismo de Pernambuco www.agemar.com.br 50
  • 51. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo em PE As perspectivas de turismo em Pernambuco são das melhores, pois além do aspecto de situar-se em uma posição geográfica privilegiada, eqüidistante das regiões norte e sudeste, sendo um dos Estados localizados mais perto da Europa no que se refere as rotas marítimas, o Estado é alvo de fortes investimentos, tanto por parte da iniciativa privada quanto do setor público no que se refere as esferas federais, estaduais e municipais. O quadro abaixo demonstra alguns investimentos relevantes no Estado.  Refinaria Abreu e Lima;  Protocolo de intenções com a Añón; Estaleiro Atlântico Sul; Duplicação BR 101; Transnordestina; Projetos implantados, em fase de implantação ou em negociação, Transposição de bacias; Pólo de poliéster; orçados em R$ 20 bilhões, Termelétricas; Hotéis e Resorts de bandeiras no período de internacionais; 2007 até 2020 Adutoras; Siderúrgica de aços planos; Pólo de Hemoderivados; Fonte: SEBRAE www.agemar.com.br 51
  • 52. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo em PE Esse montante de capital investido na economia do Estado, trará um retorno econômico de médio prazo, conforme pode-se observar nas projeções econômicas do mercado para Pernambuco. Conforme essas previsões o PIB saltará depois de 2010, na medida em que amadurecem as mudanças,refletindo, também, um intervalo de cinco anos. A evolução da economia Pernambucana dará numa velocidade muito superior às economias mundial e nacional, com perspectivas de chegar 2% à frente da economia brasileira em 2020 e 3% à frente da economia mundial nesse mesmo período. Evolução do PIB de PE(Cenário mais provável) Taxa média de crescimento anual (real / perspectiva) 165,0% 7,3% 145,0% 125,0% 5,3% 4,9% 105,0% 4,2% 4,2% 4,0% 3,6% 3,8% 85,0% 3,2% 65,0% 45,0% 2007 2010 2020 Mundo Brasil PE Fonte: SEBRAE www.agemar.com.br 52
  • 53. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo em PE Distribuição dos invest. por região geográfica (R$ mil) Com relação a alocação geográfica dos Localidade Público % Privado % Total investimentos, cerca de 80% deles serão Região Metropolitana 4.721 55,2% 2.718 26,1% 7.439 Litoral Sul 1.713 20,0% 6.769 65,0% 8.482 realizados entre as regiões metropolitana do Fernando de Noronha 67 0,8% 85 0,8% 152 Recife e o Litoral sul do Estado. A iniciativa Litoral Norte 815 9,5% 273 2,6% 1.088 privada participará concomitantemente ao setor Mata Norte 45 0,5% 9 0,1% 54 Agreste 829 9,7% 516 5,0% 1.345 público, com 55% e 45%, respectivamente. Sertão do Pajeú 108 1,3% 18 0,2% 126 Sertão do São Francisco 257 3,0% 31 0,3% 288 Por parte do setor público o capital vem sendo Total 8.555 10.419 18.974 investido de uma forma gradativa, estima-se que 48,9% do total dos investimentos Participação do Setor público x privado nos investimentos governamentais sejam feitos até dezembro de 2010, Entre 2011 e 2015 espera-se que sejam realizados 42,5% dos investimentos e o restante Público 45% deverá ser feito até o ano de 2020. Privado 55% Sem dúvida a esfera federal será o principal investidor dentre as do setor público com 56,5%, seguidos do governo do Estado 22,6% e dos municípios com 5,4% , estando a definir 15,5% Fonte: Secretaria de Turismo de Pernambuco www.agemar.com.br 53
  • 54. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo em PE Investimentos públicos e privados por período As maiores partes dos investimentos de uma maneira geral serão feitos nos setores de 2016 à 2020 739 3.830 Hotelaria (38%), infra-estrutura urbana (24,6%) e saneamento (24%), nessa ordem, tanto por parte 2011 à 2015 3.634 4.356 da iniciativa privada quanto por parte do setor público demonstrando assim o quanto o setor de turismo do estado irá beneficiar-se, como nunca até 2010 4.182 2.233 antes visto na história do Estado de Pernambuco. Distribuição dos invest. por setor (R$ mil) 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 Localidade Público % Privado % Total Público Privado Prodetur 278 3,2% 0 0,0% 278 Saneamento 4.554 53,2% 0 0,0% 4.554 Esse capital investido na região visa tornar Aeroportos 445 5,2% 130 1,2% 575 BR - 101 600 7,0% 0 0,0% 600 Pernambuco uma das principais vitrines do Estradas 380 4,4% 0 0,0% 380 turismo nacional, uma vez que o Estado possui Infra-Estrutura Urbana 1.747 20,4% 2.923 28,1% 4.670 Centro de Eventos 60 0,7% 10 0,1% 70 um dos litorais mais belos do Brasil e carecia de Patrimônio 110 1,3% 0 0,0% 110 uma melhor infra-estrutura para ser melhor Meio Ambiente 48 0,6% 0 0,0% 48 aproveitado. Eventos de repercussão mundial, Marketing 229 2,7% 147 1,4% 376 Recursos Humanos 103 1,2% 0 0,0% 103 irão ajudar a projetar a imagem do estado para o Hotelaria e Equipamentos 0 0,0% 7.210 69,2% 7.210 cenário internacional, como a copa 2014. Total 8.554 10.420 18.974 Fonte: Secretaria de Turismo de Pernambuco www.agemar.com.br 54
  • 55. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo em PE Chegada de turistas via aérea em 2008 Posição UF Participação O já mencionado destaque de PE no turismo 1º SP 44,9% nacional vem a se comprovar por meio dos 2º RJ 14,9% números, ao adotar a via aérea elimina-se o 3º BA 3,4% fluxo migratório temporário dos países 4º CE 1,8% circunvizinhos o qual não se caracteriza como 5º PE 1,5% turismo de fato. Desse modo o Estado de PE 6º RN 1,4% situa-se em 1º lugar no ranking nacional entre os 7º RS 1,4% anos de 2007 e 2008 em relação ao crescimento 8º SC 1,3% 9º DF 0,6% do número de turistas.C Evolução do fluxo de turismo via aérea 2008 10º AM 0,5% 27,6% Em relação a participação no fluxo de turistas, 23,3% 22,4% Pernambuco encontra-se em 5º lugar, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Ceará. O 17,0% Estado de São Paulo beneficia-se pelo 13,1% denominado “Turismo comercial” o qual a verdadeira finalidade desse fluxo é comercial, 9,0% devido ao fato desse Estado ser o centro PE PA PR SC AM RS financeiro e industrial do País. Fonte: EMBRATUR www.agemar.com.br 55
  • 56. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo em PE A indústria do turismo de PE, além de ter Projeção do fluxo de turistas em PE por Nº visitantes 7.000 demonstrado uma evolução no seu histórico, 6.500 apresenta perspectivas ainda melhores, de 6.000 534 571 acordo com projeções da Empetur espera-se que 5.500 466 499 o fluxo de visitantes brasileiros cresça na ordem 5.000 407 436 de 5% a.a. enquanto que o de estrangeiro cresça 381 6.017 5.730 4.500 356 5.457 5.198 332 a 7% a.a. Observa-se que esse fluxo no Estado é, 4.950 311 4.714 4.000 4.490 4.276 4.072 predominantemente, de visitantes domésticos, 3.879 3.500 Receita turística do Estado de PE (R$ milhões) 3.000 7.500 6.500 5.500 Brasileiros Estrangeiros 4.500 cerca de 92% contra 8% de estrangeiros. Já a 3.500 contribuição da receita turística é de 77% 2.500 oriunda de brasileiros, entretanto ao analisar a 1.500 contribuição individual de cada tipo de turista, 500 constata-se que as receitas per capta de visitantes estrangeiros é 3,4 vezes maior que a Brasileiros Estrangeiros Total de um turista local, sendo esse um nicho de mercado a ser mais explorado. Fonte: Empetur/EMBRATUR www.agemar.com.br 56
  • 57. D e lo itte AGEMAR MERCADO E e Concorrência Mercado CONCORRÊNCIA  Turismo em PE A geração de emprego e renda é uma realidade Geração de empregos da indústria do turismo no Estado de PE muito forte desse setor na economia do Estado, 420.000 estima-se que hoje hajam 38.488 postos de 370.000 trabalho diretos e 213.946 indiretos, fato esse 320.000 que contribui consideravelmente no PIB do 270.000 Estado de PE. 220.000 170.000 Espera-se que dobre o número atual de 120.000 empregos desse setor em Pernambuco em um 70.000 período de dez anos, de 2010 até 2020, 20.000 passando de 252 mil para 487 mil postos de 2006 2010 2015 2020 trabalhando, obtendo assim um crescimento da Empregos diretos Empregos indiretos ordem de 93,2%. No entanto os empregos diretos serão o que Desses 19,4% representam o número de mais crescerão nessa década, algo em torno de empregos diretos contra 80,6% de empregos 145,8%, já os indiretos crescerão 83,7% dentro indiretos, devido as diversas ramificações desse mesmo período, chegando portanto a um derivadas dessa indústria. número de 94.606 e 393.038, respectivamente. Fonte: Secretaria de Turismo de Pernambuco www.agemar.com.br 57
  • 58. D e lo itte ÍNDICE Introdução Panorama Macroeconômico Mercado e Concorrência Breve Descrição da Empresa Análise Retrospectiva Financeira O Projeto Premissas e Projeções Taxa de Desconto Resultado do Estudo Anexos www.agemar.com.br 58
  • 59. D e lo itte AGEMAR BREVE DESCRIÇÃOda Empresa Breve Descrição DA EMPRESA  A Empresa A AGEMAR é um grupo econômico a que atua no setor de logística e operações portuárias no Estado de PE, há mais de 29 anos, possuindo uma elevada conceituação nesse mercado. A empresa, ao longo dos anos procurou diversificar as suas atividades prestando, hoje, conjuntamente, cinco distintas prestações de serviço, sendo elas: Locação de Containers; Locação e Venda de Equipamentos; Operações Portuárias; Posto de Combustível; Transporte Marítimo. www.agemar.com.br 59