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Proteção Passiva Contra Incêndio em subestações
elétricas – Uma solução que salva vidas e garante
a disponibilidade.
Publicado por ricardorsantos em 22/03/2010

Por Ricardo Santos
Introdução
Como forma de reduzir os riscos com a perda de equipamentos, vidas e evitar o lucro cessante
a Proteção Passiva Contra Incêndio se destaca com suas medidas de compartimentação
horizontal e vertical das instalações, confinando o incêndio em seu local de origem por um
determinado período de tempo, esse suficiente para medidas de detecção e combate ao
incêndio, bem como, a segurança estrutural das instalações evitando assim seu colapso.
Uma vez que haja a ignição do incêndio suas proporções podem tornar grandiosas e um projeto
consistente de proteção passiva contra incêndio se faz necessário para garantir a salvaguarda
dos equipamentos, pessoas e disponibilidade. Portanto é necessária uma análise detalhada do
ambiente a ser protegido e determinar as melhores condições de proteção, com a indicação dos
melhores sistemas / produtos correlacionando os testes pelos quais o sistema foi submetido e a
realidade das instalações, a fim de minimizar os danos, ou até mesmo extinguí-los.
Atualmente o mercado dispõe de vários sistemas de proteção passiva contra incêndio, o que
vale atentar é como os fabricantes garantem o desempenho dos seus sistemas, essa garantia se
comprova através de testes e certificações. No mundo se destaca a FM (Factory Mutual) e UL
(Underwriters Laboratories), que seguem os princípios da ASTM (American Society for Testing
and Materials) – DIN (Deutsches Institut für Normung) – IEC (International Electrotechnical
Commission).
Afinal o que é Proteção Passiva Contra Incêndio?
Define-se que “as medidas passivas de proteção contra incêndio são aquelas incorporadas
diretamente ao sistema construtivo. Funcionais em situação de uso normal do edifício, reagem
passivamente ao desenvolvimento do incêndio, não estabelecendo situações propícias ao seu
crescimento e propagação; não permitindo o colapso estrutural do edifício; facilitando a fuga
dos usuários e garantindo a aproximação e ingresso no edifício para o desenvolvimento das
ações de combate, ” (BERTO, 1991)como conseqüência menores prejuízos, quanto ao lucro
cessante e perda de equipamentos.
Proteção Passiva em Subestações e salas elétricas:
Devido à criticidade dos ambientes de energia no que tange disponibilidade dos serviços por ela
prestada as medidas de Proteção Passiva, tornam-se cada vez mais necessário, algum tempo
que a energia elétrica é um importante insumo, para o desenvolvimento das mais simples as
mais complexas tarefas, sendo até imperceptível até que falte, tratando de uma planta fabril
sua queda resulta em atrasos de entregas, multas, denominando assim o lucro cessante. No
caso de subestações das concessionárias de energia do Brasil a criticidade torna-se ainda maior
devido aos transtornos causados a população, como exemplos: equipamentos ligados que
mantém vidas em hospitais e até mesmo na própria residência; semáforos que não funcionam,
enfim um verdadeiro CAOS se instala.
Temos diversos cenários que demonstram que o incêndio além de causar essas paradas pode
impactar diretamente na saúde e segurança do profissional que trabalham nessas áreas. Mais
uma vez a proteção passiva aparece como umas grandes soluções de segurança das pessoas,
além de simplesmente a salvaguarda de equipamentos e garantia de disponibilidade. Apesar de
ser usado o termo “passivo”, ela é uma das medidas mais pró-ativas, pois quando instalada de
forma correta o sistema que foi testado nas situações mais críticas se torna um forte aliado para
as pessoas, que porventura estarão nesses ambientes e assim a brigada de incêndio/corpo de
bombeiros, ou qualquer outra medida ativa para extinção do incêndio, toma as medidas de
forma a gerar menos pânico facilitando sua ação.
Atualmente o Brasil conta com uma ampla gama de normas que rezam princípios elementares
para Proteção Passiva nas subestações e instalações elétricas de modo geral, dentre elas se
destaca:

•
•
•
•

NBR
NBR
NBR
NBR

13.231
13.859
14.039
5410

Além das diretrizes das normas reguladoras:

•
•

NR 10
NR 23

Também podemos citar as legislações de cunho Estadual, onde cada Estado da Federação
incumbem o Corpo de Bombeiro Militar a escrever as IT’s(Instruções Técnicas), que visam
orientar as empresas, projetista, construtores e etc. Atendendo assim uma exigência especifica
de segurança contra incêndio e pânico em instalações. Em São Paulo, por exemplo, existe a IT
37 – Subestações Elétricas que trata especificamente a proteção nesse tipo de instalação.
Um fato interessante de ser frisado que as organizações que adotam essa solução garantem a
segurança dessas instalações, minimizando o risco de operação das mesmas, ou seja,
diminuindo os riscos as seguradoras e re-seguros são forçados a conceder descontos em seu
prêmio, sendo assim, o investimento nesse tipo de solução é rapidamente retornado para as
empresas.
Concluindo podemos afirmar que as medidas de Proteção Passiva Contra Incêndio é hoje uma
das mais ativas e eficientes medidas que visam garantir a disponibilidade das instalações, e
salvaguardas do patrimônio e vidas, se tornando imprescindível para as empresas de todos os
segmentos do Brasil, principalmente as concessionárias que também assumem um papel de
relevância social.
Ricardo Santos
Ricardo@ricardosantos.blog.br

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Proteção Passiva em subestações elétricas salva vidas e garante disponibilidade

  • 1. Proteção Passiva Contra Incêndio em subestações elétricas – Uma solução que salva vidas e garante a disponibilidade. Publicado por ricardorsantos em 22/03/2010 Por Ricardo Santos Introdução Como forma de reduzir os riscos com a perda de equipamentos, vidas e evitar o lucro cessante a Proteção Passiva Contra Incêndio se destaca com suas medidas de compartimentação horizontal e vertical das instalações, confinando o incêndio em seu local de origem por um determinado período de tempo, esse suficiente para medidas de detecção e combate ao incêndio, bem como, a segurança estrutural das instalações evitando assim seu colapso. Uma vez que haja a ignição do incêndio suas proporções podem tornar grandiosas e um projeto consistente de proteção passiva contra incêndio se faz necessário para garantir a salvaguarda dos equipamentos, pessoas e disponibilidade. Portanto é necessária uma análise detalhada do ambiente a ser protegido e determinar as melhores condições de proteção, com a indicação dos melhores sistemas / produtos correlacionando os testes pelos quais o sistema foi submetido e a realidade das instalações, a fim de minimizar os danos, ou até mesmo extinguí-los. Atualmente o mercado dispõe de vários sistemas de proteção passiva contra incêndio, o que vale atentar é como os fabricantes garantem o desempenho dos seus sistemas, essa garantia se comprova através de testes e certificações. No mundo se destaca a FM (Factory Mutual) e UL (Underwriters Laboratories), que seguem os princípios da ASTM (American Society for Testing and Materials) – DIN (Deutsches Institut für Normung) – IEC (International Electrotechnical Commission). Afinal o que é Proteção Passiva Contra Incêndio? Define-se que “as medidas passivas de proteção contra incêndio são aquelas incorporadas diretamente ao sistema construtivo. Funcionais em situação de uso normal do edifício, reagem passivamente ao desenvolvimento do incêndio, não estabelecendo situações propícias ao seu crescimento e propagação; não permitindo o colapso estrutural do edifício; facilitando a fuga dos usuários e garantindo a aproximação e ingresso no edifício para o desenvolvimento das ações de combate, ” (BERTO, 1991)como conseqüência menores prejuízos, quanto ao lucro cessante e perda de equipamentos. Proteção Passiva em Subestações e salas elétricas:
  • 2. Devido à criticidade dos ambientes de energia no que tange disponibilidade dos serviços por ela prestada as medidas de Proteção Passiva, tornam-se cada vez mais necessário, algum tempo que a energia elétrica é um importante insumo, para o desenvolvimento das mais simples as mais complexas tarefas, sendo até imperceptível até que falte, tratando de uma planta fabril sua queda resulta em atrasos de entregas, multas, denominando assim o lucro cessante. No caso de subestações das concessionárias de energia do Brasil a criticidade torna-se ainda maior devido aos transtornos causados a população, como exemplos: equipamentos ligados que mantém vidas em hospitais e até mesmo na própria residência; semáforos que não funcionam, enfim um verdadeiro CAOS se instala. Temos diversos cenários que demonstram que o incêndio além de causar essas paradas pode impactar diretamente na saúde e segurança do profissional que trabalham nessas áreas. Mais uma vez a proteção passiva aparece como umas grandes soluções de segurança das pessoas, além de simplesmente a salvaguarda de equipamentos e garantia de disponibilidade. Apesar de ser usado o termo “passivo”, ela é uma das medidas mais pró-ativas, pois quando instalada de forma correta o sistema que foi testado nas situações mais críticas se torna um forte aliado para as pessoas, que porventura estarão nesses ambientes e assim a brigada de incêndio/corpo de bombeiros, ou qualquer outra medida ativa para extinção do incêndio, toma as medidas de forma a gerar menos pânico facilitando sua ação. Atualmente o Brasil conta com uma ampla gama de normas que rezam princípios elementares para Proteção Passiva nas subestações e instalações elétricas de modo geral, dentre elas se destaca: • • • • NBR NBR NBR NBR 13.231 13.859 14.039 5410 Além das diretrizes das normas reguladoras: • • NR 10 NR 23 Também podemos citar as legislações de cunho Estadual, onde cada Estado da Federação incumbem o Corpo de Bombeiro Militar a escrever as IT’s(Instruções Técnicas), que visam orientar as empresas, projetista, construtores e etc. Atendendo assim uma exigência especifica de segurança contra incêndio e pânico em instalações. Em São Paulo, por exemplo, existe a IT 37 – Subestações Elétricas que trata especificamente a proteção nesse tipo de instalação. Um fato interessante de ser frisado que as organizações que adotam essa solução garantem a segurança dessas instalações, minimizando o risco de operação das mesmas, ou seja,
  • 3. diminuindo os riscos as seguradoras e re-seguros são forçados a conceder descontos em seu prêmio, sendo assim, o investimento nesse tipo de solução é rapidamente retornado para as empresas. Concluindo podemos afirmar que as medidas de Proteção Passiva Contra Incêndio é hoje uma das mais ativas e eficientes medidas que visam garantir a disponibilidade das instalações, e salvaguardas do patrimônio e vidas, se tornando imprescindível para as empresas de todos os segmentos do Brasil, principalmente as concessionárias que também assumem um papel de relevância social. Ricardo Santos Ricardo@ricardosantos.blog.br