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1
- Usina X -
2
Como planejar a
manutenção da frota de
CTT para que sua
disponibilidade se
mantenha linear e não haja
diminuição de moagem no
final da safra?
Novembro de 2015
MDL – Manutenção para
Disponibilidade linear
Disponibilidade das frotas de CCT das usinas
costumam decair ao longo da safra e apresentar
queda nos utimos meses de cada ano safra
4
Fonte: artigo “Análise de reforma de colhedoras de cana-de-açúcar”, Agrimotor, junho/2012
Disponibilidade média de 240 colhedoras Case e Jonh Deere
de 8 usinas ao longo de 5 anos (2006 a 2011)
A Disponibilidade das frotas de CCT das usinas
costumam serem baixas e ainda sofrem queda
ao longo da safra
 Nós queremos pelo menos 80% de disponibilidade, mas
somente das máquinas e equipamentos tripulados.
 Não queremos mais a disponibilidade caindo ao longo da
safra, pois isso pede mais equipamentos no final da safra
para que a entrega de cana se mantenha estável.
5
Um estudo da Assiste sobre Disponibilidade média de 240 colhedoras Case e Jonh Deere
de 8 usinas ao longo de 5 anos (2006 a 2011) , apresentaram os seguintes resultados:
85%
77%
72% 73% 68%
6Como a Colhedora sai da oficina no inicio da
Safra
7Algumas condições que depreciam a
colhedora.
8Como que as colhedoras chegam na oficina
no Fim da Safra para Reforma
9Desmonta Toda a máquina para Reformá-la.
“
”
Dai sergem as Grandes
despesas de Proveniente
da Reforma.
10
11
Custo Alto de manutenção de entre safra .
Colocar o pé no Freio com as Despesas
12Oque Fazer ?
13
Buscar Ferramenta de
Gestão de Manutenção –
Reengenaria dos
Processos.
Ao longo dos últimos anos, muitas foram as tentativas e
apostas para se evitar a queda de disponibilidade mecânica
da frota e, consequentemente, a queda de moagem de final
de safra…
1. Inspeções rotineiras dos equipamentos (check lists),
2. Equipes de socorro no campo 24 horas por dia,
3. Reformas de Entressafra,
4. Manutenção Autônoma (ou Operador Manutenedor),
5. Manutenções Preventivas (baseadas em planos recomendados
pelos fabricantes ou em Confiabilidade),
6. Minirreformas na safra (ou Manutenção Linear),
7. Manutenções Preditivas orientadas por análises de óleos,
8. Estoques altos e caros de peças,
9. Grandes equipes de compras com sistemas automáticos de
cotação.
14
Assim buscamos algumas Modelos de manutenção no intuito de por
ordem na casa.!
Comportamento da produtividade diária de colhedoras e da cana total processada por
mês em relação ao melhor mês da safra de 83 usinas do Centro-Sul do Brasil ao longo da
safra 2014/2015
15
Obs: os meses de abril e novembro foram desconsiderados em função de não termos todas as usinas em safra neles
Fonte: RPA Consultoria
Mesmo assim, de setembro em diante as indústrias
começam a processar menos cana…
Logo, para se manter a moagem mensal das usinas
de setembro em diante parecida com a dos meses
anteriores, do ponto de vista da frota de CTT há duas
saídas:
1. Entram equipamentos novos na frota junto
com novos operadores em setembro ou
outubro,
2. Ou achamos uma nova forma mais eficaz
de se fazer a manutenção desta frota.
16
“
”
A Ferramenta
MDL
MANUTENÇÃO PARA DISPONIBILIDADE LINEAR
17
 Assim detectamos a necessidade em se executar a Verificação
e Correção nos equipamentos , bem como os serviços que não
forem resolvidos ,deverão migrar para o Banco de Serviços que
fica no controle do PCM na oficina.
18
Fazer as inspeções nos horários Planejados
que não interrompem a produção.
Para uma jornada de 3 turnos de 8 hora
 A operação e a oficina de Serviços estarão executando em 2 horas antes do
final do turno, serviços já planejados e/ou corretivos, gerados pela criticidade
dos mesmos, ou seja, é parado uma máquina de cada vez e fica à disposição
da manutenção para serem feitos alguns serviços , são eles :
 IR/IC - Será feito duas vezes por dia por máquina (está verificação gerará
correções imediata) feito no horário das refeições e/ou antes da troca de turno.
 CL - Inspeção, uma vez por dia. (está inspeção gera Planejamentos futuros ),
feita em qualquer período (sugerimos que seja feito pelo Lider no período
diurno antes da saída dos operadores ).
 Lubrificação a graxa e óleo.
 Abastecimento (só na troca de turno) ; feito nos horário das refeições.
 Lavagem de alguns agregados com prioridade ao elevador.
 O gráfico abaixo mostra como deverá ser distribuído os serviços dentro da
janela:
19
Com o advento das trocas de turnos e horário de
almoço, uma grande JANELA DE OPORTUNIDADES
surge para a Manutenção da Frota!
20
O transporte de cana funciona durante 24 horas,
bem como a equipe de apoio das frentes!
Todos os serviços de manutenção os quais se “Planejam”,
como abastecimentos, lavagens e lubrificações, passam a ser feitos
exclusivamente nos quais definimos como janela de manutenção das frentes.
Aproveitando as trocas de turnos e horário de
almoço, uma grande JANELA DE OPORTUNIDADES
surge para a Manutenção da Frota!
21
O transporte de cana funciona durante 24 horas,
bem como a equipe de apoio das frentes!
janela de manutenção nas frentes de CT
1. Entram equipamentos novos na frota junto
com novos operadores em setembro ou
outubro.
22
Video
Foto
1. Achamos então uma nova forma mais eficaz de
se fazer a manutenção desta frota - MDL
23
Como chegar numa
Disponibilidade de
pelo menos 80%
que não caia ao
longo da safra?
MDL
(MANUTENÇÃO
PARA
DISPONIBILIDADE
LINEAR) É UM
CAMINHO!
24
Os princípios da MDL são 6:
1) Abastecimento e lubrificação não contam como indisponibilidade
mecânica - somente nas “janelas” sem operadores é que as
colhedoras podem ser atendidas para abastecimento e/ou
lubrificação. Isso explica o porquê do sistema de parada antes da
troca de turno e ou no horário de almoço Consultoria usar 2
janelas paradas de 2 horas ao invés de um “janelão” de 4 horas
ou parar aleatoriamente;
2) Nas janelas, os mecânicos das frentes atuam para manter vivos os
equipamentos vivos - nas janelas sem operador, o(s) mecânico(s)
da frente deverá(ão) fazer as Verificações com Correções, as VC,
dos equipamentos “vivos” – ou seja, equipamento que sofria
manutenção corretiva, quando entra um horário de janela da
frente de 2 horas, aguarda pelas VC que serão feitas nos
equipamentos vivos. Estas VC seguem um roteiro detalhado com
tempo padrão definido. Assim, cada colhedora deverá ser
atendida na sua VC na janela por 30 a 40 minutos de um
mecânico;
25
Os princípios da MDL são 6:
3) Manutenção Preventiva organizada e sagrada é fundamental - serão
criados os “Planos de Revisão” para os diferentes modelos de
colhedoras e veículos de transbordo seguindo as recomendações dos
fabricantes e/ou a análise de confiabilidade da equipe de
manutenção da usina. Estes planos de manutenção preventiva (por
exemplo, planos para: Revisão A semanal, Revisão B a cada 3
semanas, Revisão C a cada 6 semanas, Revisão D a cada 18
semanas, e Revisão E a cada 6 meses) devem ser realizados
religiosamente em datas pré-agendadas ao longo da safra para
cada equipamento com duração média de 14 horas;
4) Inspeções rotineiras definem mais serviços para serem feitos nas
Revisões – cada equipamento deverá ser inspecionado
rotineiramente, preferencialmente todo dia, seja por líder de frente,
seja por coordenador/encarregado de manutenção, nas
oportunidades em que o equipamento estiver parado para não
incorrer em indisponibilidade mecânica, de forma a compor os
serviços adicionais que deverão ser realizados na próxima Revisão que
vencer. As informações destas Inspeções (os problemas não corrigidos
no campo) seguem para o departamento de PCM (Planejamento e
Controle da Manutenção) da Frota, que irá planejar a próxima
Revisão do equipamento incluindo estes serviços;
26
Os princípios da MAD são 6:
5) Compras de peças e programação de mecânicos deve
acontecer ANTES dos atendimentos das Revisões – o
departamento de PCM da Frota terá como função planejar
previamente o atendimento (funcionários, recursos e peças) de
cada Revisão para que o prazo definido não estoure (por
exemplo 14 horas para Planos A, B, C e D, e 21 horas para Plano E)
e para que também todas as peças necessárias ou
potencialmente necessárias já estejam disponíveis quando o
equipamento iniciar o atendimento. Neste caso, os serviços
oriundos das Inspeções (seguindo o conceito de manutenção
com base no estado dos equipamentos) serão adicionados aos
Planos de Revisão;
27
Os princípios da MAD são 6:
6) Manter a disponibilidade mecânica das frentes de colheita no mínimo
em 80% durante TODA A SAFRA– considerando que cada frente terá 4
horas sem operador, mas com roteiros previamente combinados para,
neste horário, mecânicos fazerem VC, para comboios abastecerem
e/ou lubrificarem e também para os caminhões bombeiro lavarem os
equipamentos, se assumirmos que ainda haja no máximo mais 2,0
horas por dia de Manutenções Corretivas (atendimento de quebras
ou falhas) dentro das 20 horas de jornada (2 turnos de 10 horas),
teremos atingido uma disponibilidade mecânica nestas 20 horas de
90%. Além disso, as Revisões tomarão em média mais 14 horas por
semana de cada colhedora. Assim, a disponibilidade final de 90% será
reduzida para 80% considerando o tempo tomado pelas Revisões
(caso não haja colhedora a mais para substituir as que entram em
Revisão). Assim, se antes a usina aproveitava, por exemplo, 14,5 horas
trabalhadas de motor de suas colhedoras por dia nos meses iniciais da
safra pós-reforma, poderá continuar aproveitando as mesmas 14,5
horas com a MAD, porém mantendo este patamar de horas
trabalhadas constante até o final da safra.
28
Como fazer todas as Manutenções Primárias só nas
janelas?
 As manutenções primárias estão a cargo de:
 Caminhões comboio (abastecimentos de Diesel, trocas de óleos
programadas, trocas de filtros e remontas de óleos),
 Caminhão bombeiro (lavagem de colhedoras).
 Numa janela (de 2 horas) o comboio terá de atender
pelo menos 2 colhedoras com abastecimento só de
Diesel e outras 2 colhedoras com abastecimento e
lubrificação. Isso dará menos de 1,5 hora. Como cada
janela dispõe de 2 horas, haverá tempo para atender
tratores e caminhões.
 Da mesma forma, o caminhão bombeiro terá de lavar
pelo menos 2 colhedoras em cada janela.
29
Exemplo de adaptação barata para lavagem rápida de
correntes de elevadores de colhedoras (5 minutos de
lavagem com consumo de 200 litros d’água)
30
Almocistas terão rotinas nas janelas para
economizar tempo perdido dos operadores
 Como os almocistas devem colocar em posição correta as
colhedoras para atendimento do comboio, do bombeiro e
também finalizar cargas de caminhões que ficaram presos na
frente, eles não disporão de muito tempo livre nas janelas.
 Porém, em cada equipamento que o almocista pegar, ele
deverá:
 Se for colhedora:
 passar o gabarito nas faquinhas e virá-las ou trocá-las se
necessário (15 minutos por colhedora, no máximo),
 verificar a boia do reservatório de óleo hidráulico;
 Se for trator/caminhão de transbordo:
 vestindo luva de raspa e usando o gancho, ele tirará o acúmulo
de palha no tandem e debaixo do cesto (10 minutos por
transbordo, no máximo).
31
Nas janelas, os mecânicos das frentes deverão fazer
a VC nas colhedoras vivas
 Em cada janela, o mecânico da frente irá inspecionar uma lista
de itens de pelo menos 2 colhedoras e, preferencialmente, de
todas as que estiverem na frente.
 Esta lista de ítens para Verificação e Correção, necessário, passa
a se chamar VC e costuma ter cerca de 20 ítens.
 Uma VC completa demandará cerca de 30 minutos por
colhedora.
32
Exemplo de IR
33
Mais Exemplos de CL
34
Plano de Revisão de 1 dias (24 horas trabalhadas) de colhedora no Campo
Tempo de realização do Plano = 67 minutos ou 1:07 hs .
Inspeção executada pelo mecânico da Frente na Janela.
Inspeção do Lider no campo
Mais Exemplos de Plano de Manutenção Primaria
Diária :
Plano de Verificação de Manutenção Primária do Comboista de colhedora no
Campo
Tempo de realização do Plano = 55 minutos .
Inspeção executada pelo mecânico da Frente na Janela.
Líderes das frentes ou encarregados/coordenadores
de manutenção deverão fazer a I rotineiramente
 As Inspeções rotineiras (ou CL) deverão ser realizadas
preferencialmente uma vez por dia por equipamento.
 A lista de itens a serem verificados é bem maior do que a lista de
IR dos mecânicos, com perto de 40 itens.
 Tanto as fichas de IR como de CL deverão diariamente ser
enviadas para a Oficina Central.
35
36Exemplo de CL
Os Planos de Revisão podem obedecer a diferentes
cardápios, mas nunca começando com Plano para
mais de 20 dias de intervalo
 As usinas podem definir diferentes cardápios de Planos de Revisão.
 Um cardápio mais efetivo e, consequentemente, com maior
exigência de equipe, pranchas e até colhedora de reserva, seria:
 Plano A (a cada 1 semana) = 1,48 horas de serviços pre-
estipulados + 12,52 horas para serviços de correção/conserto
advindos das inspeções diárias feitas pelo mecânico da frente.
Cada equipamento ficará 1 dia na Oficina;
 Plano B (a cada 3 semanas) = 9,1 horas de serviços pre-
estipulados + 4,9 horas para serviços advindos das inspeções.
Cada equipamento ficará 1 dia na Oficina;
 Plano C (a cada 6 semanas) = 12,6 horas de serviços pre-
estipulados + 1,4 horas para serviços advindos das inspeções.
Cada equipamento ficará 1 dia na Oficina;
 Plano D (a cada 12 semanas) = 13,4 horas de serviços pre-
estipulados + 0,6 horas para serviços advindos das inspeções.
Cada equipamento ficará 1 dia na Oficina;
 Plano E (a cada 15 semanas) = 18,8 horas de serviços pre-
estipulados + 2,2 horas para serviços advindos das inspeções.
Cada equipamento ficará 1,5 dias na Oficina.
37
Exemplo de Plano de Revisão de Colhedoras de 1
semana
 Lavador/lubrificador:
 Lavagem geral da colhedora: 30 minutos
 Engraxamento: 30 minutos
 Checar nível de óleo do corte de base: 15 minutos
 Mecânico:
 Preparação da colhedora: 10 minutos
 Plano de 1 semana : 1,48 horas
 Preparação final da colhedora: 10 minutos
 Testes: 15 minutos
Tempo para realização dos serviços = 3,47 horas
38
Tampa de óleo
do corte de base
Caixa do corte de base
+ serviços
adicionados
pelo
PCM em função
de Is e VCs
Exemplo de Plano de Revisão de Colhedoras de 3
semanas
 Lavador/lubrificador:
 Lavagem geral da colhedora: 30 minutos
 Engraxamento: 30 minutos
 Troca de óleo do motor: 30 minutos
 Checar nível de óleo do corte de base: 30 minutos
 Inspeção e limpeza do filtro rotativo: 15 minutos
 Eletricista:
 Inspeção e medição da tensão do alternador: 30 minutos
 Verificação de farois e sistema de segurança (sistema do banco e das
portas): 15 minutos
 Mecânico:
 Preparação da colhedora: 20 minutos
 Plano de 3 semanas – 5:12 min
 Preparação final da colhedora: 20 minutos
 Testes: 15 minutos
Tempo para realização dos serviços = 9,1 horas
39
+ serviços
adicionados
pelo
PCM em função
de Is e VCs
Mais Cardápios Disponíveis
 Cardápio 1 (muitas visitas para Revisão na Oficina Central):
 Plano A = a cada 1 semana –
 Plano B = a cada 2 semana
 Plano C = a cada 4 semana
 Plano D = a cada 5 semana
 Plano E = a cada 6 semana
40
Figura 4 – Exemplo de programação de Revisão de colhedoras nas primeiras 32
semanas da safra 2015/2016 de Usina que definiu 5 planos de revisões diderentes
Mais Cardápios Disponíveis
 Cardápio 2 (visitas em número razoável para Revisão na
Oficina Central):
 Plano A = a cada 2 semana
 Plano B = a cada 4 semana
 Plano C = a cada 8 semana
 Plano D = a cada 16 semana
 Cardápio 3 (poucas visitas para Revisão na Oficina
Central):
 Plano A = a cada 3 semana
 Plano B = a cada 6 semana
 Plano C = a cada 12 semana
 Plano D = a cada 18 semana
41
Figura 5 – Exemplo de programação de Revisão de colhedoras nas primeiras 32
semanas da safra 2015/2016 de Usina que definiu 5 planos de revisões diderentes
42
43
Figura 4
Exemplo de calendário de Revisöes
Revisões 2 feira 3 feira 4 feira 5 feira 6 feira sábado domingo 2 feira 3 feira 4 feira 5 feira 6 feira sábado domingo
Equipamento 17/08/2015 18/08/2015 19/08/2015 20/08/2015 21/08/2015 22/08/2015 23/08/2015 24/08/2015 25/08/2015 26/08/2015 27/08/2015 28/08/2015 29/08/2015 30/08/2015
Colhedora 1 Plano A
Colhedora 2 Plano A
Colhedora 3 Plano A
Colhedora 4 Plano A
Trator 1 Plano A
Trator 2 Plano A
Trator 3 Plano A
Trator 4 Plano A
Trator 5 Plano A + B
Trator 6 Plano A + B
Trator 7 Plano A + B
Trator 8 Plano A + B
Trator 9 Plano A + B
Trator 10 Plano A + B
44
45
Empresa-1 Empresa - 2
Fonte : RPA consultoria ,setembro 2015
Atuação do PCM
(Planejamento e Controle de Manutenção da Frota)
1) Receber e analisar diariamente fichas de VCs e Is, para identificar
serviços a serem incorporados no próximo Plano de Revisão de
cada equipamento.
2) Em função dos serviços a serem feitos em cada Plano de Revisão,
o PCM dispara compras antecipadas de peças para que
atendimento ocorra sem falta de peças.
3) Analisa a demanda estatística de agregados, para definir
estoque de agregados a existirem na empresa.
4) Informar os mecânicos e líderes que fazem as revisões dos serviços
a serem feitos em cada Plano de Revisão de equipamento que
será atendido, com respectivas horas de chegada e hora de
saída do equipamento na Oficina.
5) Monitorar e revisar agendamento dos caminhões-prancha para
trazer e devolver equipamentos ao campo.
6) Controlar a disponibilidade mecânica individual de cada
equipamento, garantindo o sucesso da MDL.
46

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  • 1. 1
  • 2. - Usina X - 2
  • 3. Como planejar a manutenção da frota de CTT para que sua disponibilidade se mantenha linear e não haja diminuição de moagem no final da safra? Novembro de 2015 MDL – Manutenção para Disponibilidade linear
  • 4. Disponibilidade das frotas de CCT das usinas costumam decair ao longo da safra e apresentar queda nos utimos meses de cada ano safra 4 Fonte: artigo “Análise de reforma de colhedoras de cana-de-açúcar”, Agrimotor, junho/2012 Disponibilidade média de 240 colhedoras Case e Jonh Deere de 8 usinas ao longo de 5 anos (2006 a 2011)
  • 5. A Disponibilidade das frotas de CCT das usinas costumam serem baixas e ainda sofrem queda ao longo da safra  Nós queremos pelo menos 80% de disponibilidade, mas somente das máquinas e equipamentos tripulados.  Não queremos mais a disponibilidade caindo ao longo da safra, pois isso pede mais equipamentos no final da safra para que a entrega de cana se mantenha estável. 5 Um estudo da Assiste sobre Disponibilidade média de 240 colhedoras Case e Jonh Deere de 8 usinas ao longo de 5 anos (2006 a 2011) , apresentaram os seguintes resultados: 85% 77% 72% 73% 68%
  • 6. 6Como a Colhedora sai da oficina no inicio da Safra
  • 7. 7Algumas condições que depreciam a colhedora.
  • 8. 8Como que as colhedoras chegam na oficina no Fim da Safra para Reforma
  • 9. 9Desmonta Toda a máquina para Reformá-la.
  • 10. “ ” Dai sergem as Grandes despesas de Proveniente da Reforma. 10
  • 11. 11 Custo Alto de manutenção de entre safra . Colocar o pé no Freio com as Despesas
  • 13. 13 Buscar Ferramenta de Gestão de Manutenção – Reengenaria dos Processos.
  • 14. Ao longo dos últimos anos, muitas foram as tentativas e apostas para se evitar a queda de disponibilidade mecânica da frota e, consequentemente, a queda de moagem de final de safra… 1. Inspeções rotineiras dos equipamentos (check lists), 2. Equipes de socorro no campo 24 horas por dia, 3. Reformas de Entressafra, 4. Manutenção Autônoma (ou Operador Manutenedor), 5. Manutenções Preventivas (baseadas em planos recomendados pelos fabricantes ou em Confiabilidade), 6. Minirreformas na safra (ou Manutenção Linear), 7. Manutenções Preditivas orientadas por análises de óleos, 8. Estoques altos e caros de peças, 9. Grandes equipes de compras com sistemas automáticos de cotação. 14 Assim buscamos algumas Modelos de manutenção no intuito de por ordem na casa.!
  • 15. Comportamento da produtividade diária de colhedoras e da cana total processada por mês em relação ao melhor mês da safra de 83 usinas do Centro-Sul do Brasil ao longo da safra 2014/2015 15 Obs: os meses de abril e novembro foram desconsiderados em função de não termos todas as usinas em safra neles Fonte: RPA Consultoria Mesmo assim, de setembro em diante as indústrias começam a processar menos cana…
  • 16. Logo, para se manter a moagem mensal das usinas de setembro em diante parecida com a dos meses anteriores, do ponto de vista da frota de CTT há duas saídas: 1. Entram equipamentos novos na frota junto com novos operadores em setembro ou outubro, 2. Ou achamos uma nova forma mais eficaz de se fazer a manutenção desta frota. 16
  • 17. “ ” A Ferramenta MDL MANUTENÇÃO PARA DISPONIBILIDADE LINEAR 17
  • 18.  Assim detectamos a necessidade em se executar a Verificação e Correção nos equipamentos , bem como os serviços que não forem resolvidos ,deverão migrar para o Banco de Serviços que fica no controle do PCM na oficina. 18 Fazer as inspeções nos horários Planejados que não interrompem a produção.
  • 19. Para uma jornada de 3 turnos de 8 hora  A operação e a oficina de Serviços estarão executando em 2 horas antes do final do turno, serviços já planejados e/ou corretivos, gerados pela criticidade dos mesmos, ou seja, é parado uma máquina de cada vez e fica à disposição da manutenção para serem feitos alguns serviços , são eles :  IR/IC - Será feito duas vezes por dia por máquina (está verificação gerará correções imediata) feito no horário das refeições e/ou antes da troca de turno.  CL - Inspeção, uma vez por dia. (está inspeção gera Planejamentos futuros ), feita em qualquer período (sugerimos que seja feito pelo Lider no período diurno antes da saída dos operadores ).  Lubrificação a graxa e óleo.  Abastecimento (só na troca de turno) ; feito nos horário das refeições.  Lavagem de alguns agregados com prioridade ao elevador.  O gráfico abaixo mostra como deverá ser distribuído os serviços dentro da janela: 19
  • 20. Com o advento das trocas de turnos e horário de almoço, uma grande JANELA DE OPORTUNIDADES surge para a Manutenção da Frota! 20 O transporte de cana funciona durante 24 horas, bem como a equipe de apoio das frentes! Todos os serviços de manutenção os quais se “Planejam”, como abastecimentos, lavagens e lubrificações, passam a ser feitos exclusivamente nos quais definimos como janela de manutenção das frentes.
  • 21. Aproveitando as trocas de turnos e horário de almoço, uma grande JANELA DE OPORTUNIDADES surge para a Manutenção da Frota! 21 O transporte de cana funciona durante 24 horas, bem como a equipe de apoio das frentes! janela de manutenção nas frentes de CT
  • 22. 1. Entram equipamentos novos na frota junto com novos operadores em setembro ou outubro. 22 Video Foto
  • 23. 1. Achamos então uma nova forma mais eficaz de se fazer a manutenção desta frota - MDL 23
  • 24. Como chegar numa Disponibilidade de pelo menos 80% que não caia ao longo da safra? MDL (MANUTENÇÃO PARA DISPONIBILIDADE LINEAR) É UM CAMINHO! 24
  • 25. Os princípios da MDL são 6: 1) Abastecimento e lubrificação não contam como indisponibilidade mecânica - somente nas “janelas” sem operadores é que as colhedoras podem ser atendidas para abastecimento e/ou lubrificação. Isso explica o porquê do sistema de parada antes da troca de turno e ou no horário de almoço Consultoria usar 2 janelas paradas de 2 horas ao invés de um “janelão” de 4 horas ou parar aleatoriamente; 2) Nas janelas, os mecânicos das frentes atuam para manter vivos os equipamentos vivos - nas janelas sem operador, o(s) mecânico(s) da frente deverá(ão) fazer as Verificações com Correções, as VC, dos equipamentos “vivos” – ou seja, equipamento que sofria manutenção corretiva, quando entra um horário de janela da frente de 2 horas, aguarda pelas VC que serão feitas nos equipamentos vivos. Estas VC seguem um roteiro detalhado com tempo padrão definido. Assim, cada colhedora deverá ser atendida na sua VC na janela por 30 a 40 minutos de um mecânico; 25
  • 26. Os princípios da MDL são 6: 3) Manutenção Preventiva organizada e sagrada é fundamental - serão criados os “Planos de Revisão” para os diferentes modelos de colhedoras e veículos de transbordo seguindo as recomendações dos fabricantes e/ou a análise de confiabilidade da equipe de manutenção da usina. Estes planos de manutenção preventiva (por exemplo, planos para: Revisão A semanal, Revisão B a cada 3 semanas, Revisão C a cada 6 semanas, Revisão D a cada 18 semanas, e Revisão E a cada 6 meses) devem ser realizados religiosamente em datas pré-agendadas ao longo da safra para cada equipamento com duração média de 14 horas; 4) Inspeções rotineiras definem mais serviços para serem feitos nas Revisões – cada equipamento deverá ser inspecionado rotineiramente, preferencialmente todo dia, seja por líder de frente, seja por coordenador/encarregado de manutenção, nas oportunidades em que o equipamento estiver parado para não incorrer em indisponibilidade mecânica, de forma a compor os serviços adicionais que deverão ser realizados na próxima Revisão que vencer. As informações destas Inspeções (os problemas não corrigidos no campo) seguem para o departamento de PCM (Planejamento e Controle da Manutenção) da Frota, que irá planejar a próxima Revisão do equipamento incluindo estes serviços; 26
  • 27. Os princípios da MAD são 6: 5) Compras de peças e programação de mecânicos deve acontecer ANTES dos atendimentos das Revisões – o departamento de PCM da Frota terá como função planejar previamente o atendimento (funcionários, recursos e peças) de cada Revisão para que o prazo definido não estoure (por exemplo 14 horas para Planos A, B, C e D, e 21 horas para Plano E) e para que também todas as peças necessárias ou potencialmente necessárias já estejam disponíveis quando o equipamento iniciar o atendimento. Neste caso, os serviços oriundos das Inspeções (seguindo o conceito de manutenção com base no estado dos equipamentos) serão adicionados aos Planos de Revisão; 27
  • 28. Os princípios da MAD são 6: 6) Manter a disponibilidade mecânica das frentes de colheita no mínimo em 80% durante TODA A SAFRA– considerando que cada frente terá 4 horas sem operador, mas com roteiros previamente combinados para, neste horário, mecânicos fazerem VC, para comboios abastecerem e/ou lubrificarem e também para os caminhões bombeiro lavarem os equipamentos, se assumirmos que ainda haja no máximo mais 2,0 horas por dia de Manutenções Corretivas (atendimento de quebras ou falhas) dentro das 20 horas de jornada (2 turnos de 10 horas), teremos atingido uma disponibilidade mecânica nestas 20 horas de 90%. Além disso, as Revisões tomarão em média mais 14 horas por semana de cada colhedora. Assim, a disponibilidade final de 90% será reduzida para 80% considerando o tempo tomado pelas Revisões (caso não haja colhedora a mais para substituir as que entram em Revisão). Assim, se antes a usina aproveitava, por exemplo, 14,5 horas trabalhadas de motor de suas colhedoras por dia nos meses iniciais da safra pós-reforma, poderá continuar aproveitando as mesmas 14,5 horas com a MAD, porém mantendo este patamar de horas trabalhadas constante até o final da safra. 28
  • 29. Como fazer todas as Manutenções Primárias só nas janelas?  As manutenções primárias estão a cargo de:  Caminhões comboio (abastecimentos de Diesel, trocas de óleos programadas, trocas de filtros e remontas de óleos),  Caminhão bombeiro (lavagem de colhedoras).  Numa janela (de 2 horas) o comboio terá de atender pelo menos 2 colhedoras com abastecimento só de Diesel e outras 2 colhedoras com abastecimento e lubrificação. Isso dará menos de 1,5 hora. Como cada janela dispõe de 2 horas, haverá tempo para atender tratores e caminhões.  Da mesma forma, o caminhão bombeiro terá de lavar pelo menos 2 colhedoras em cada janela. 29
  • 30. Exemplo de adaptação barata para lavagem rápida de correntes de elevadores de colhedoras (5 minutos de lavagem com consumo de 200 litros d’água) 30
  • 31. Almocistas terão rotinas nas janelas para economizar tempo perdido dos operadores  Como os almocistas devem colocar em posição correta as colhedoras para atendimento do comboio, do bombeiro e também finalizar cargas de caminhões que ficaram presos na frente, eles não disporão de muito tempo livre nas janelas.  Porém, em cada equipamento que o almocista pegar, ele deverá:  Se for colhedora:  passar o gabarito nas faquinhas e virá-las ou trocá-las se necessário (15 minutos por colhedora, no máximo),  verificar a boia do reservatório de óleo hidráulico;  Se for trator/caminhão de transbordo:  vestindo luva de raspa e usando o gancho, ele tirará o acúmulo de palha no tandem e debaixo do cesto (10 minutos por transbordo, no máximo). 31
  • 32. Nas janelas, os mecânicos das frentes deverão fazer a VC nas colhedoras vivas  Em cada janela, o mecânico da frente irá inspecionar uma lista de itens de pelo menos 2 colhedoras e, preferencialmente, de todas as que estiverem na frente.  Esta lista de ítens para Verificação e Correção, necessário, passa a se chamar VC e costuma ter cerca de 20 ítens.  Uma VC completa demandará cerca de 30 minutos por colhedora. 32
  • 34. Mais Exemplos de CL 34 Plano de Revisão de 1 dias (24 horas trabalhadas) de colhedora no Campo Tempo de realização do Plano = 67 minutos ou 1:07 hs . Inspeção executada pelo mecânico da Frente na Janela. Inspeção do Lider no campo Mais Exemplos de Plano de Manutenção Primaria Diária : Plano de Verificação de Manutenção Primária do Comboista de colhedora no Campo Tempo de realização do Plano = 55 minutos . Inspeção executada pelo mecânico da Frente na Janela.
  • 35. Líderes das frentes ou encarregados/coordenadores de manutenção deverão fazer a I rotineiramente  As Inspeções rotineiras (ou CL) deverão ser realizadas preferencialmente uma vez por dia por equipamento.  A lista de itens a serem verificados é bem maior do que a lista de IR dos mecânicos, com perto de 40 itens.  Tanto as fichas de IR como de CL deverão diariamente ser enviadas para a Oficina Central. 35
  • 37. Os Planos de Revisão podem obedecer a diferentes cardápios, mas nunca começando com Plano para mais de 20 dias de intervalo  As usinas podem definir diferentes cardápios de Planos de Revisão.  Um cardápio mais efetivo e, consequentemente, com maior exigência de equipe, pranchas e até colhedora de reserva, seria:  Plano A (a cada 1 semana) = 1,48 horas de serviços pre- estipulados + 12,52 horas para serviços de correção/conserto advindos das inspeções diárias feitas pelo mecânico da frente. Cada equipamento ficará 1 dia na Oficina;  Plano B (a cada 3 semanas) = 9,1 horas de serviços pre- estipulados + 4,9 horas para serviços advindos das inspeções. Cada equipamento ficará 1 dia na Oficina;  Plano C (a cada 6 semanas) = 12,6 horas de serviços pre- estipulados + 1,4 horas para serviços advindos das inspeções. Cada equipamento ficará 1 dia na Oficina;  Plano D (a cada 12 semanas) = 13,4 horas de serviços pre- estipulados + 0,6 horas para serviços advindos das inspeções. Cada equipamento ficará 1 dia na Oficina;  Plano E (a cada 15 semanas) = 18,8 horas de serviços pre- estipulados + 2,2 horas para serviços advindos das inspeções. Cada equipamento ficará 1,5 dias na Oficina. 37
  • 38. Exemplo de Plano de Revisão de Colhedoras de 1 semana  Lavador/lubrificador:  Lavagem geral da colhedora: 30 minutos  Engraxamento: 30 minutos  Checar nível de óleo do corte de base: 15 minutos  Mecânico:  Preparação da colhedora: 10 minutos  Plano de 1 semana : 1,48 horas  Preparação final da colhedora: 10 minutos  Testes: 15 minutos Tempo para realização dos serviços = 3,47 horas 38 Tampa de óleo do corte de base Caixa do corte de base + serviços adicionados pelo PCM em função de Is e VCs
  • 39. Exemplo de Plano de Revisão de Colhedoras de 3 semanas  Lavador/lubrificador:  Lavagem geral da colhedora: 30 minutos  Engraxamento: 30 minutos  Troca de óleo do motor: 30 minutos  Checar nível de óleo do corte de base: 30 minutos  Inspeção e limpeza do filtro rotativo: 15 minutos  Eletricista:  Inspeção e medição da tensão do alternador: 30 minutos  Verificação de farois e sistema de segurança (sistema do banco e das portas): 15 minutos  Mecânico:  Preparação da colhedora: 20 minutos  Plano de 3 semanas – 5:12 min  Preparação final da colhedora: 20 minutos  Testes: 15 minutos Tempo para realização dos serviços = 9,1 horas 39 + serviços adicionados pelo PCM em função de Is e VCs
  • 40. Mais Cardápios Disponíveis  Cardápio 1 (muitas visitas para Revisão na Oficina Central):  Plano A = a cada 1 semana –  Plano B = a cada 2 semana  Plano C = a cada 4 semana  Plano D = a cada 5 semana  Plano E = a cada 6 semana 40 Figura 4 – Exemplo de programação de Revisão de colhedoras nas primeiras 32 semanas da safra 2015/2016 de Usina que definiu 5 planos de revisões diderentes
  • 41. Mais Cardápios Disponíveis  Cardápio 2 (visitas em número razoável para Revisão na Oficina Central):  Plano A = a cada 2 semana  Plano B = a cada 4 semana  Plano C = a cada 8 semana  Plano D = a cada 16 semana  Cardápio 3 (poucas visitas para Revisão na Oficina Central):  Plano A = a cada 3 semana  Plano B = a cada 6 semana  Plano C = a cada 12 semana  Plano D = a cada 18 semana 41 Figura 5 – Exemplo de programação de Revisão de colhedoras nas primeiras 32 semanas da safra 2015/2016 de Usina que definiu 5 planos de revisões diderentes
  • 42. 42
  • 44. Exemplo de calendário de Revisöes Revisões 2 feira 3 feira 4 feira 5 feira 6 feira sábado domingo 2 feira 3 feira 4 feira 5 feira 6 feira sábado domingo Equipamento 17/08/2015 18/08/2015 19/08/2015 20/08/2015 21/08/2015 22/08/2015 23/08/2015 24/08/2015 25/08/2015 26/08/2015 27/08/2015 28/08/2015 29/08/2015 30/08/2015 Colhedora 1 Plano A Colhedora 2 Plano A Colhedora 3 Plano A Colhedora 4 Plano A Trator 1 Plano A Trator 2 Plano A Trator 3 Plano A Trator 4 Plano A Trator 5 Plano A + B Trator 6 Plano A + B Trator 7 Plano A + B Trator 8 Plano A + B Trator 9 Plano A + B Trator 10 Plano A + B 44
  • 45. 45 Empresa-1 Empresa - 2 Fonte : RPA consultoria ,setembro 2015
  • 46. Atuação do PCM (Planejamento e Controle de Manutenção da Frota) 1) Receber e analisar diariamente fichas de VCs e Is, para identificar serviços a serem incorporados no próximo Plano de Revisão de cada equipamento. 2) Em função dos serviços a serem feitos em cada Plano de Revisão, o PCM dispara compras antecipadas de peças para que atendimento ocorra sem falta de peças. 3) Analisa a demanda estatística de agregados, para definir estoque de agregados a existirem na empresa. 4) Informar os mecânicos e líderes que fazem as revisões dos serviços a serem feitos em cada Plano de Revisão de equipamento que será atendido, com respectivas horas de chegada e hora de saída do equipamento na Oficina. 5) Monitorar e revisar agendamento dos caminhões-prancha para trazer e devolver equipamentos ao campo. 6) Controlar a disponibilidade mecânica individual de cada equipamento, garantindo o sucesso da MDL. 46