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OFTALMOSCOPIA
• Ao exame, observa-se o nervo óptico, estrutura arredondada
deslocada nasalmente, de coloração amarelo-esbranquiçada, com
aproximadamente 1800μm de diâmetro.
• Ele é formado por extensões das fibras nervosas que levam os
estímulos nervosos para o cérebro.
• Também pelo nervo passam a artéria central da retina e a veia
central da retina. A artéria central da retina é derivada da artéria
oftálmica, ramo da artéria carótida interna.
• A nutrição das camadas mais internas da retina é feita por essa
artéria.
• A drenagem venosa é feita pela veia central da retina. As artérias
se ramificam a partir do nervo óptico, em ramos nasal e temporal,
e depois em menores derivados: superior e inferior.
• Os ramos temporais superior e inferior delimitam o polo posterior
• No centro do pólo posterior está a mácula, região sempre
temporal ao nervo óptico aproximadamente à 2,5 diâmetros
papilares, com 5mm de diâmetro. No centro desta está a
fóvea, estrutura com 1500μm de diâmetro, e que é mais fina
do que o restante da retina devido à perda das camadas
internas da retina. No centro da fóvea encontra-se a fovéola,
estrutura com 250μm de diâmetro, responsável pela visão
de detalhes e onde acontece a fixação do olhar.
• Ao examinar a retina, deve-se observar alterações de
coloração, áreas elevadas, áreas deprimidas ou atróficas,
além de alterações na cavidade vítrea. A visibilidade da
retina depende também da transparência dos meios, da
córnea, do cristalino e da cavidade vítrea.
Fundo de olho
normal
VASOS
• Relação A/V de 2/3
• Reflexo dorsal arterial e arteriolar
• Aumentado
• Artérias em fio de cobre
• Artérias em fio de prata
• Cruzamentos A/V patológicos
• Tortuosidade dos vasos
Eventualmente, sem o
controle pressórico
adequado da HAS, os
vasos adquirem aspecto
de fio de cobre, e num
estágio mais avançado,
ficam com aspecto de
fio de prata, quando a
coluna de sangue nos
vasos não é visível.
Cruzamentos
arteriovenosos
patológicos surgem,
como depressão da veia
(sinal de Gunn) e
deflexão da veia (sinal
de Salus). A hipertensão
sistêmica também pode
afetar a coróide e o
nervo óptico.
RD não-proliferativa: muitas
áreas de hemorragia. Pontos
brancos são microinfartos.
RD proliferativa:
neovasos no lado
temporal do n. óptico.
No pólo posterior,
pequenos pontos
hemorrágicos e
exsudato duro
intrarretiniano.
Retinopatia Diabética não proliferativa com
edema macular clinicamente significativo.
Presença de exsudatos duros e hemorragias.
Toxoplasmose
RETINOBLASTOMA
GLAUCOMA E/P
• A melhor forma de se diagnosticar o glaucoma
• é através do exame do nervo óptico, feito com o
• oftalmoscópio, com a biomicroscopia, e mesmo
• com as fotografias. Há também aparelhos digitais
• de imagem par avaliar tanto o nervo óptico como
• a camada de f. nervosas da retina. As principais
• alterações do nervo óptico no glaucoma são
• quase patognomônicas. Entre elas, as principais
• são:
ECAVAÇÃO NORMAL E GLAUCOMATOSA
A presença de “notch” entalhe causado por uma perda localizada do anel neuro
retiniano,
neste caso inferior, é quase patognomônico da doença
A presença de hemorragia em chama de vela no disco óptico é tambem quase
patognômico da doença. Estas hemorragias duram em média 4 a 6 meses . É quase
sempre indicativo da progressão da doença independentemente
do nível pressórico
A assimetria da relação E/D entre os dois discos de um mesmo individuo maior que
0,2 sugere alteração glaucomatosa no disco com maior relação E/D
Escavação
vertical
aumentada,
sugerindo lesão
glaucomatosa
do disco
• Escavação menor ou igual a 0,5
provavelmente é normal.
• Escavação entre 0,6 a 0,7 é
possivelmente anormal ou seja,
limítrofe.
• Escavação maior que 0,7 provavelmente
é anormal.
• Escavação entre um olho e outro maior
que 0,2 é muito provavelmente uma
alteração glaucomatosa.
COMO AVALIAR A E/P
Portanto a relação escavação/disco é de 0,4 e 0,5
respectivamente ou, outra forma de se representar esse
fato, é a de caracterizar a rima nervosa
com a espessura de 0,6 /0,5do disco
A neurite óptica pode ser o resultado de processos infecciosos e inflamatórios como
sífilis e sarcoidose, mas geralmente é de causa idiopática resultante de evento
desmielinizante do nervo
óptico.
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PAULO ROBERTO DOS SANTOS
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Oftalmoscopia

  • 1. OFTALMOSCOPIA • Ao exame, observa-se o nervo óptico, estrutura arredondada deslocada nasalmente, de coloração amarelo-esbranquiçada, com aproximadamente 1800μm de diâmetro. • Ele é formado por extensões das fibras nervosas que levam os estímulos nervosos para o cérebro. • Também pelo nervo passam a artéria central da retina e a veia central da retina. A artéria central da retina é derivada da artéria oftálmica, ramo da artéria carótida interna. • A nutrição das camadas mais internas da retina é feita por essa artéria. • A drenagem venosa é feita pela veia central da retina. As artérias se ramificam a partir do nervo óptico, em ramos nasal e temporal, e depois em menores derivados: superior e inferior. • Os ramos temporais superior e inferior delimitam o polo posterior
  • 2. • No centro do pólo posterior está a mácula, região sempre temporal ao nervo óptico aproximadamente à 2,5 diâmetros papilares, com 5mm de diâmetro. No centro desta está a fóvea, estrutura com 1500μm de diâmetro, e que é mais fina do que o restante da retina devido à perda das camadas internas da retina. No centro da fóvea encontra-se a fovéola, estrutura com 250μm de diâmetro, responsável pela visão de detalhes e onde acontece a fixação do olhar. • Ao examinar a retina, deve-se observar alterações de coloração, áreas elevadas, áreas deprimidas ou atróficas, além de alterações na cavidade vítrea. A visibilidade da retina depende também da transparência dos meios, da córnea, do cristalino e da cavidade vítrea.
  • 3.
  • 5.
  • 6. VASOS • Relação A/V de 2/3 • Reflexo dorsal arterial e arteriolar • Aumentado • Artérias em fio de cobre • Artérias em fio de prata • Cruzamentos A/V patológicos • Tortuosidade dos vasos
  • 7. Eventualmente, sem o controle pressórico adequado da HAS, os vasos adquirem aspecto de fio de cobre, e num estágio mais avançado, ficam com aspecto de fio de prata, quando a coluna de sangue nos vasos não é visível. Cruzamentos arteriovenosos patológicos surgem, como depressão da veia (sinal de Gunn) e deflexão da veia (sinal de Salus). A hipertensão sistêmica também pode afetar a coróide e o nervo óptico.
  • 8. RD não-proliferativa: muitas áreas de hemorragia. Pontos brancos são microinfartos. RD proliferativa: neovasos no lado temporal do n. óptico. No pólo posterior, pequenos pontos hemorrágicos e exsudato duro intrarretiniano.
  • 9. Retinopatia Diabética não proliferativa com edema macular clinicamente significativo. Presença de exsudatos duros e hemorragias.
  • 11.
  • 13.
  • 14. GLAUCOMA E/P • A melhor forma de se diagnosticar o glaucoma • é através do exame do nervo óptico, feito com o • oftalmoscópio, com a biomicroscopia, e mesmo • com as fotografias. Há também aparelhos digitais • de imagem par avaliar tanto o nervo óptico como • a camada de f. nervosas da retina. As principais • alterações do nervo óptico no glaucoma são • quase patognomônicas. Entre elas, as principais • são:
  • 15. ECAVAÇÃO NORMAL E GLAUCOMATOSA A presença de “notch” entalhe causado por uma perda localizada do anel neuro retiniano, neste caso inferior, é quase patognomônico da doença
  • 16. A presença de hemorragia em chama de vela no disco óptico é tambem quase patognômico da doença. Estas hemorragias duram em média 4 a 6 meses . É quase sempre indicativo da progressão da doença independentemente do nível pressórico
  • 17. A assimetria da relação E/D entre os dois discos de um mesmo individuo maior que 0,2 sugere alteração glaucomatosa no disco com maior relação E/D
  • 19. • Escavação menor ou igual a 0,5 provavelmente é normal. • Escavação entre 0,6 a 0,7 é possivelmente anormal ou seja, limítrofe. • Escavação maior que 0,7 provavelmente é anormal. • Escavação entre um olho e outro maior que 0,2 é muito provavelmente uma alteração glaucomatosa.
  • 21. Portanto a relação escavação/disco é de 0,4 e 0,5 respectivamente ou, outra forma de se representar esse fato, é a de caracterizar a rima nervosa com a espessura de 0,6 /0,5do disco
  • 22. A neurite óptica pode ser o resultado de processos infecciosos e inflamatórios como sífilis e sarcoidose, mas geralmente é de causa idiopática resultante de evento desmielinizante do nervo óptico.
  • 24. FIM PAULO ROBERTO DOS SANTOS 13/06/2014