António de Oliveira Salazar foi um professor que se tornou ministro das Finanças e, posteriormente, ditador de Portugal. Ele estabeleceu o Estado Novo, um regime autoritário de partido único que durou de 1933 a 1974. Salazar controlou todos os aspectos do governo e da sociedade portuguesa e reprimiu fortemente a oposição e a liberdade de expressão.
2. BIOGRAFIA
• Nome: António de Oliveira Salazar.
• Data de nascimento: 28 de Abril de
1889.
• Data de Falecimento: 27 de Julho de
1970).
• Pai: António de Oliveira Salazar.
• Mãe: Maria do Resgate Salazar.
3. SALAZAR E O ESTADO
NOVO
• Em 1928 Óscar Carmona, indicado
pelos militares como único candidato,
foi eleito Presidente da República.
Para ministro das Finanças foi
convidado um professor da
Universidade de Coimbra, António de
Oliveira Salazar.
Óscar Carmona António Salazar
4. DE PROFESSOR A MINISTRO
DAS
FINANÇAS
• Salazar reorganizou as finanças
públicas: aumentou os impostos e
reduziu as despesas com saúde,
educação e salários dos funcionários
públicos.
5. A CONSTITUIÇÃO DE
1933
• Em 1932, Salazar foi nomeado chefe
do Governo, cargo que ocupou durante
36 anos (até 1968). Foi aprovada uma
nova Constituição – a Constituição de
1933 - que instituiu 4 órgãos de
soberania: Presidente da República,
Assembleia Nacional, Governo e
Tribunais.
6. AS OBRAS PÚBLICAS
• A reorganização das finanças públicas
permitiu ao país acumular reservas
de dinheiro.
• Entre 1939 e 1945 deu-se a 2ª
Guerra Mundial em que Portugal não
participou. Esta neutralidade
permitiu a Portugal aumentar as
exportações para os países em
guerra, o que aumentou as reservas
em ouro do Banco de Portugal.
7. Parte dessas reservas foram aplicadas
em obras públicas:
• estradas e pontes.
• edifícios públicos: tribunais, quartéis, estações de
correios,....
• escolas primárias, liceus e universidades.
• barragens hidroeléctricas.
• hospitais.
• Nas zonas rurais, sobretudo, mantinha-se o desemprego
e as más condições de vida que levaram milhares de
portugueses a emigrar.
8. AS RESTRIÇÕES À
LIBERDADE
• Salazar controlava todos os
ministérios e governava de forma
autoritária e absoluta, em "ditadura".
9. O PARTIDO ÚNICO
• Culpando os partidos e os sindicatos
pela instabilidade da 1ª República,
Salazar proibiu a formação de
partidos políticos. Só a União
Nacional (criada em 1931) podia
intervir - era um regime de partido
único. Foi também proibido o direito à
greve que, quando se davam, eram
reprimidas violentamente.
10. A CENSURA
• Também não havia liberdade de
expressão. Uma comissão de censura
prévia "cortava" o que não deveria
ser divulgado em livros, filmes,
jornais, teatro e outros espectáculos,
como forma de impedir qualquer
crítica ao Estado Novo.
11. A POLÍCIA POLÍTICA
• Em 1936 foi criada uma polícia política (veio a
chamar-se PIDE: Polícia Internacional e de Defesa
do Estado). Tinha informadores secretos e a sua
função era perseguir, prender e torturar todos os
que se opusessem ao Governo, especialmente os
militantes e simpatizantes do Partido Comunista
Português (clandestino). Os presos políticos eram
encarcerados em Caxias, Peniche ou Tarrafal
(Cabo Verde).
12. • Ao serviço do regime estava também
a Legião Portuguesa, organização
armada, e a Mocidade Portuguesa,
organização juvenil a que pertenciam
obrigatoriamente os jovens entre os
7 e os 14 anos.
13. A PROPAGANDA AO
REGIME
O apoio ao regime era ainda conseguido através
de um poderoso sistema de propaganda:
• no ensino utilizavam-se livros únicos
obrigatórios onde se elogiava Salazar e a sua
política;
• na Mocidade Portuguesa promovia-se o culto
da obediência ao regime e do dever militar;
• na imprensa e nos cartazes mentalizava-se a
população para as vantagens do Estado Novo e
escondia-se tudo o que o prejudicava.