2. 2
Lição n.º 1 - SumárioLição n.º 1 - Sumário
• A constituição da matéria
• Átomos
• Moléculas
• Estados físicos da matéria
• O que é o fogo?
• Triângulo do fogo
3. 3
A constituição da matéria
A MATÉRIA, QUALQUER QUE SEJA A SUA
NATUREZA, É CONSTITUÍDA POR
PARTÍCULAS MUITO PEQUENAS
OS ÁTOMOS
Figura 1 do manual
Foto apresentada pelos
autores
4. 4
O ÁTOMO POSSUI UM NÚCLEO COMPOSTO POR DOIS
TIPOS DE PARTÍCULAS :
• OS NEUTRÕES E OS PROTÕES
F2
Se FSe F22 > F> F11
o electrão saio electrão sai
Protão - carga positiva
Electrão - carga negativa
Neutrão - electricamente
neutro
Num átomo é igual o número
de protões e de electrões
A constituição da matéria
À VOLTA DO NÚCLEO MOVIMENTAM-SE OUTRAS
PARTÍCULAS - OS ELECTRÕES
5. 5
A constituição da matéria
AS MOLÉCULAS RESULTAM DA
ASSOCIAÇÃO DE ÁTOMOS E SÃO MAIS
ESTÁVEIS QUE ESTES
+ 2
Átomo de Dois átomos Molécula de água
oxigénio de hidrogénio
Formação de uma molécula de água, H2O, a partir
de um átomo de oxigénio e dois de hidrogénio
6. 6
Estados físicos da matéria
OS SÓLIDOS :
• TÊM FORMA FIXA
• NÃO SÃO, EM GERAL, COMPRESSÍVEIS
OS LÍQUIDOS :
• NÃO TÊM FORMA FIXA
• JÁ SÃO, UM POUCO, COMPRESSÍVEIS
OS GASES :
• NÃO TÊM FORMA FIXA
• SÃO FACILMENTE COMPRESSÍVEIS
7. 7
O FOGO
O FOGO É UMA REAÇÃO QUÍMICA,
DESIGNADA POR COMBUSTÃO
(OXIDAÇÃO), ACOMPANHADA PELA
LIBERTAÇÃO DE CALOR (EXOTÉRMICA)
8. 8
O FOGO
A LIBERTAÇÃO DE CALOR PODE SER:
• LENTA - OXIDAÇÃO DO FERRO (FERRUGEM)
• RÁPIDA - COM A PRODUÇÃO DE CHAMAS
OS VAPORES LIBERTADOS PELOS MATERIAIS
COMBUSTÍVEIS (SÓLIDOS E LÍQUIDOS) E OS
GASES COMBUSTÍVEIS ARDEM SOB A FORMA
DE CHAMA
OS VAPORES LIBERTADOS PELOS MATERIAIS
COMBUSTÍVEIS (SÓLIDOS E LÍQUIDOS) E OS
GASES COMBUSTÍVEIS ARDEM SOB A FORMA
DE CHAMA
9. 9
O FOGO
OS COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS (COM CARBONO)
E ALGUNS METAIS ARDEM TAMBÉM SOB A
FORMA DE INCANDESCÊNCIA
OS COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS (COM CARBONO)
E ALGUNS METAIS ARDEM TAMBÉM SOB A
FORMA DE INCANDESCÊNCIA
A INCANDESCÊNCIA (OU BRASAS) RESULTA
DA REACÇÃO COM O OXIGÉNIO À
SUPERFÍCIE DO COMBUSTÍVEL SÓLIDO
A INCANDESCÊNCIA (OU BRASAS) RESULTA
DA REACÇÃO COM O OXIGÉNIO À
SUPERFÍCIE DO COMBUSTÍVEL SÓLIDO
10. 10
O FOGO
A COMBUSTÃO NÃO PODE OCORRER SEM
COMBUSTÍVEL, MAS TAMBÉM NÃO EXISTE
SEM COMBURENTE
O COMBURENTE RESPONSÁVEL PELA
MAIORIA DAS COMBUSTÕES É O OXIGÉNIO,
QUE EXISTE NO AR
O COMBURENTE RESPONSÁVEL PELA
MAIORIA DAS COMBUSTÕES É O OXIGÉNIO,
QUE EXISTE NO AR
COMPOSIÇÃO APROXIMADA DO AR:
20% DE OXIGÉNIO E 80% DE AZOTO
11. 11
O FOGO
UM COMBUSTÍVEL E UM COMBURENTE
PODEM ESTAR JUNTOS SEM QUE HAJA
COMBUSTÃO
PARA SE INICIAR A COMBUSTÃO É NECESSÁRIO
FORNECER UMA CERTA QUANTIDADE DE ENERGIA
(DE ACTIVAÇÃO) À MISTURA COMBUSTÍVEL -
COMBURENTE
PARA SE INICIAR A COMBUSTÃO É NECESSÁRIO
FORNECER UMA CERTA QUANTIDADE DE ENERGIA
(DE ACTIVAÇÃO) À MISTURA COMBUSTÍVEL -
COMBURENTE
12. 12
O FOGO
TRIÂNGULO DO FOGO É O CONJUNTO DOS
TRÊS ELEMENTOS NECESSÁRIOS A QUE SE
INICIE UMA COMBUSTÃO
C
O
M
BU
STIVEL
ENERGIA DE ACTIVAÇÃO
CO
M
BURENTE
13. 13
Lição n.º 1 - RevisõesLição n.º 1 - Revisões
• A constituição da matéria
• Átomos
• Moléculas
• Estados físicos da matéria
• O que é o fogo?
• Triângulo do fogo
14. 14
Lição n.º 2 - SumárioLição n.º 2 - Sumário
• O Tetraedro do fogo
• Fontes de calor
• Comburentes
• Combustíveis
• Características importantes
• Temperaturas características
15. 15
A REACÇÃO EM CADEIA
A EXISTÊNCIA DO TRIÂNGULO DO FOGO,
NECESSÁRIO PARA SE INICIAR A
COMBUSTÃO, PODE NÃO SER SUFICIENTE
PARA QUE ESTA SE MANTENHA
PARA GARANTIR A COMBUSTÃO CONTÍNUA É
NECESSÁRIO INTRODUZIR UM QUARTO
ELEMENTO:
A REAÇÃO EM CADEIA
PARA GARANTIR A COMBUSTÃO CONTÍNUA É
NECESSÁRIO INTRODUZIR UM QUARTO
ELEMENTO:
A REAÇÃO EM CADEIA
16. 16
A REACÇÃO EM CADEIA
NO DECURSO DA REAÇÃO QUÍMICA DA
COMBUSTÃO FORMAM-SE RADICAIS LIVRES,
RESULTANTES DA DECOMPOSIÇÃO DAS
MOLÉCULAS NOS ÁTOMOS QUE LHES DERAM
ORIGEM
OS RADICAIS LIVRES:
• POSSUEM MUITA ENERGIA
• REAGEM COM OUTRAS MOLÉCULAS
• CRIAM MAIS RADICAIS LIVRES
DÁ-SE UMA REAÇÃO EM CADEIA
OS RADICAIS LIVRES:
• POSSUEM MUITA ENERGIA
• REAGEM COM OUTRAS MOLÉCULAS
• CRIAM MAIS RADICAIS LIVRES
DÁ-SE UMA REAÇÃO EM CADEIA
17. 17
TETRAEDRO DO FOGO
TETRAEDRO DO FOGO É O CONJUNTO DO
TRIÂNGULO DO FOGO MAIS A REAÇÃO EM
CADEIA
TETRAEDRO DO FOGO É O CONJUNTO DO
TRIÂNGULO DO FOGO MAIS A REAÇÃO EM
CADEIA
Figura do TETRAEDRO DO
FOGO apresentada pelos
autores
18. 18
FONTES DE CALOR
(ENERGIA DE ACTIVAÇÃO)
• ELÉCTRICA
• RESISTÊNCIA - Aquecedor eléctrico
• ARCO VOLTAICO (FAÍSCA) - Cabo de alta tensão
quebrado em contacto com o solo
• ELECTRICIDADE ESTÁTICA - Descarga rápida de
um extintor
• MECÂNICA
• FRICÇÃO - Contacto não lubrificado entre peças
metálicas em movimento
• COMPRESSÃO - Compressão de um gás num cilindro
19. 19
FONTES DE CALOR
(ENERGIA DE ACTIVAÇÃO)
•TÉRMICA
• SUPERFÍCIES QUENTES - Placa de um fogão
• RADIAÇÃO - Exposição intensa e continuada ao
Sol
•QUÍMICA
• REACÇÃO QUÍMICA - Limalha de ferro com
óleo; algodão com óleo
21. 21
COMBUSTÍVEIS
CARACTERÍSTICAS MAIS IMPORTANTES :
• Condutividade térmica
• Estado de divisão
• Densidade
• Miscibilidade (líquidos)
• Temperaturas características
• Tendência para libertar vapores (líquidos)
22. 22
CONDUTIVIDADE TÉRMICA
CONDUTIVIDADE TÉRMICA É A MAIOR OU
MENOR CAPACIDADE DE UMA DADA
SUBSTÂNCIA CONDUZIR O CALOR
CONDUTIVIDADE TÉRMICA É A MAIOR OU
MENOR CAPACIDADE DE UMA DADA
SUBSTÂNCIA CONDUZIR O CALOR
OS METAIS SÃO BONS CONDUTORES DE
CALOR; A MADEIRA E A CORTIÇA SÃO MAUS
CONDUTORES DE CALOR
AS SUBSTÂNCIAS MÁS CONDUTORAS DE
CALOR ARDEM MAIS FACILMENTE QUE AS
BOAS CONDUTORAS
AS SUBSTÂNCIAS MÁS CONDUTORAS DE
CALOR ARDEM MAIS FACILMENTE QUE AS
BOAS CONDUTORAS
23. 23
ESTADO DE DIVISÃO
QUANTO MAIOR É O ESTADO DE DIVISÃO
DUM COMBUSTÍVEL MAIOR É A SUA
CAPACIDADE DE ARDER
QUANTO MAIOR É O ESTADO DE DIVISÃO
DUM COMBUSTÍVEL MAIOR É A SUA
CAPACIDADE DE ARDER
• A SERRADURA ARDE MAIS FACILMENTE DO
QUE O PEDAÇO DE MADEIRA QUE LHE DEU
ORIGEM
• À TEMPERATURA AMBIENTE O PETRÓLEO
NÃO ARDE, MAS SE FOR PULVERIZADO
ARDERÁ FACILMENTE
24. 24
DENSIDADE
DENSIDADE É O QUOCIENTE ENTRE A MASSA
DE UMA DADA SUBSTÂNCIA E O VOLUME QUE
ELA OCUPA
Rever este conceito
25. 25
MISCIBILIDADE
(LÍQUIDOS)
QUANDO SE TRATA DE DOIS LÍQUIDOS É
IMPORTANTE SABER SE ELES SÃO MISCÍVEIS,
ISTO É, SE SE MISTURAM
• O AZEITE E A ÁGUA NÃO SÃO MISCÍVEIS
• DOIS LÍQUIDOS MISCÍVEIS, UM MUITO INFLAMÁVEL
E OUTRO POUCO (GASOLINA E PETRÓLEO),
PASSAM A LIBERTAR QUANTIDADES IMPORTANTES
DE VAPOR, AUMENTANDO O RISCO DE INCÊNDIO
26. 26
TEMPERATURAS CARACTERÍSTICAS
TEMPERATURA DE INFLAMAÇÃO:
Temperatura mínima à qual uma
substância emite vapores combustíveis
em quantidade suficiente para formar
com o comburente uma mistura que,
por acção de uma fonte de calor se
INFLAMAM, extinguindo-se a
combustão de seguida devido à
emissão de vapores em quantidade
insuficiente.
27. 27
TEMPERATURA DE COMBUSTÃO:
Temperatura mínima à qual uma
substância emite vapores
combustíveis em quantidade
suficiente para que, em contacto com
o comburente, se possam inflamar por
acção de fonte de calor exterior, e
arde continuamente.
TEMPERATURAS CARACTERÍSTICAS
28. 28
TEMPERATURA DE IGNIÇÃO:
Temperatura mínima à qual os
vapores libertados por um
combustível se auto-inflamam
(combustão espontânea) sem a
presença de uma fonte de calor
exterior.
TEMPERATURAS CARACTERÍSTICAS
30. 30
Lição n.º 2 - RevisõesLição n.º 2 - Revisões
• O Tetraedro do fogo
• Fontes de calor
• Comburentes
• Combustíveis
• Características importantes
• Temperaturas características
31. 31
Lição n.º 3 - SumárioLição n.º 3 - Sumário
• Combustíveis
• Tendência para libertar vapores
• Limites de inflamibilidade
• Classes de fogos
• Velocidade de combustão
• Propagação de energia
• Radiação
• Condução
• Convecção
• Projecção e deslocamento de matéria
inflamada
32. 32
COMBUSTÍVEL:
Tendência para libertação de vapores
Muito inflamável: A temperatura de inflamação é
igual ou inferior a 21ºC. Estas substâncias
libertam vapores à temperatura ambiente.
Inflamável : A temperatura de inflamação está
entre 21 e 55ºC. Estas substâncias libertam
vapores em locais não protegidos.
Não inflamável : A temperatura de inflamação é
superior a 55ºC. Estas substâncias só libertam
vapores quando sujeitas à acção de uma fonte de
calor.
33. 33
Categoria Combustível Ti ,°C
Éter de petróleo -45
Gasolina -45 a –20
1ª - Muito inflamável Acetona -12
Benzeno -11
Álcool a 80 ° 10
Aguarrás 34
2ª - Inflamável Aguardente 36 a 54
Petróleo 45 a 48
Gasóleo 65 a 72
3ª - Não inflamável Óleo de travões 82 a 118
Óleos lubrificantes 175 a 220
COMBUSTÍVEL:COMBUSTÍVEL:
Tendência para libertação de vaporesTendência para libertação de vapores
34. 34
COMBUSTÍVEL:
Limites de Inflamabilidade
LII - Limite Inferior de Inflamabilidade
Percentagem mínima de combustível gasoso que
misturado com o ar permite a combustão.
LSI - Limite Superior de Inflamabilidade
Percentagem máxima de combustível gasoso que
misturado com o ar permite a combustão.
1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8%
LII LSI
Campo de
Inflamabilidade
35. 35
COMBUSTÍVEL:
Campo de Inflamabilidade
COMBUSTÍVEL Campo de Inflamabilidade
LII (%) LSI (%)
Hidrogénio 4 75,0
Monóxido de Carbono 12,5 74,0
Propano 2,1 9,5
Acetileno 2,5 100,0
Gasolina (vapor) 1,4 7,6
Éter (vapor) 1,7 48,0
Álcool (vapor) 3,3 19,0
36. 36
Classes de Fogos
Classe A - Fogos secos. Envolvem combustíveis
sólidos, em geral de natureza orgânica e com
formação de brasas. São exemplos, a madeira, o
carvão, o papel, os plásticos comuns, os tecidos e
a palha.
Classe B - Fogos em líquidos inflamáveis ou
sólidos liquefeitos. As gasolinas, o álcool, o
petróleo, alcatrão, cera, parafina, são exemplos
desta classe de fogos.
37. 37
Classe C - Fogos em gases ou gases liquefeitos
sobre pressão, tais como o metano, propano,
butano, gás natural, acetileno e hidrogénio, entre
outros.
Classe D - Fogos envolvendo metais, tais como os
metais leves (lítio, sódio, potássio, magnésio,
alumínio), certas ligas, o titânio e materiais
compósitos.
Classes de Fogos
38. 38
Velocidade de Combustão
O grau de divisão do combustível (tábuas ou
serradura);
A inflamabilidade do combustível (gasolina
ou gasóleo);
A velocidade a que decorre uma combustão
depende de vários factores.
Em particular será tanto mais rápida quanto
maior for:
39. 39
A superfície do combustível, em especial a
superfície exposta directamente ao comburente
(bidão de gasolina ou a mesma quantidade
derramada);
O grau de renovação ou alimentação do
comburente (combustível em recinto fechado ou
em espaço aberto).
Velocidade de Combustão
A velocidade a que decorre uma combustão será
tanto mais rápida quanto maior for:
40. 40
Lenta: Quando se produz a uma temperatura
suficientemente baixa para que não haja
emissão de luz, isto é, inferior a 500 ºC.
Exemplo: A oxidação de um metal (ferro, cobre,
zinco, etc.), em contacto com o ar
húmido.
Velocidade de Combustão
41. 41
Velocidade de Combustão
Viva: Produz luz e, vulgarmente, designa-se por
fogo. Neste caso, forma-se a chama e, no
caso dos sólidos, verificam-se a
incandescência e a formação de brasas.
Exemplo: A combustão do carvão
42. 42
Deflagração: Combustão muito rápida cuja
propagação se dá a uma velocidade
inferior à do som no ar (340m/s).
Exemplos: Um tiro de pólvora, a combustão do
cotão ou de poeiras.
Velocidade de Combustão
43. 43
Explosão: A combustão, resultado da mistura de
gases com o ar numa percentagem bem
determinada - mistura explosiva ou
detonante, propaga-se a uma
velocidade superior a 340m/s.
A mistura tem de ocupar todo o espaço
onde está contida e, no momento da
detonação, é exercida de forma
instantânea uma grande pressão sobre
todos os objectos confinantes.
Velocidade de Combustão
44. 44
Propagação da Combustão
Radiação:
A combustão viva, ao produzir chama, leva à
dissipação de energia sob a forma de radiação.
A energia transmite-se através do espaço sem
suporte material, em todas as direcções, tal como
acontece com a luz e a radiação solar, que se
propagam até à Terra através do vazio.
É particularmente importante em relação a
exposições exteriores.
45. 45
Propagação da Combustão
Radiação:
A radiação é particularmente importante na
propagação entre edifícios vizinhos, ainda que
separados - exposições exteriores.
Figura apresentada pelos
autores
46. 46
Condução:
Transmissão do calor directamente no interior de
um corpo ou através de corpos em contacto, sem
deslocação de matéria, através da agitação
molecular.
É tanto mais rápida nos materiais melhores
condutores do calor.
Exemplos: Paredes e estruturas metálicas (pilares
e vigas).
Propagação da Combustão
47. 47
Condução:
Exemplos de elementos condutores de calor num
edifício: Paredes, algerozes e estruturas metálicas
(pilares e vigas).
Propagação da Combustão
Figura apresentada pelos
autores
48. 48
Propagação da Combustão
Convecção:
A menor densidade dos gases aquecidos provoca
correntes ascendentes dos mesmos e correntes
descendentes do ar circundante, mais frio,
deslocando-se desta forma a matéria aquecida
para outros pontos.
As correntes de convecção são, normalmente,
ascendentes.
49. 49
Propagação da Combustão
Convecção:
Exemplos: Propagação exterior pela fachada de um
edifício e, interior, pelas escadas, caixas de
elevadores, corredores, coretes de cabos e
condutas de ventilação.
Figura apresentada pelos
autores
50. 50
Projecção e deslocamento de matéria
inflamada:
Devido a dilatações bruscas dos materiais
inflamados e/ou a correntes de ar fortes, é
frequente dar-se a projecção de partículas
aquecidas ou mesmo inflamadas
(incandescentes), tais como pinhas, caruma,
folhas, pequenos ramos, etc.
Propagação da Combustão
51. 51
Projecção e deslocamento de matéria
inflamada:
Esta propagação é também possível pelo
movimento de pequenos animais em chamas,
faúlhas de locomotiva e artigos pirotécnicos.
Propagação da Combustão
Figura apresentada pelos
autores
52. 52
Lição n.º 3 - RevisõesLição n.º 3 - Revisões
• Combustíveis
• Tendência para libertar vapores
• Limites de inflamibilidade
• Classes de fogos
• Velocidade de combustão
• Propagação de energia
• Radiação
• Condução
• Convecção
• Projecção e deslocamento de matéria
inflamada
53. 53
Lição n.º 4 - SumárioLição n.º 4 - Sumário
• Produtos da combustão
• Desenvolvimento e progressão de
um incêndio:
• Fases de desenvolvimento de um
incêndio
• Combustão oculta
• Combustão generalizada
• Explosão de fumo
54. 54
Produtos da Combustão
Os produtos da combustão são:
Calor (energia)
Fumo
Gases
Resíduos sólidos (cinzas e outros)
55. 55
Produtos da Combustão
Calor
Resultante da transformação de
energia química noutras formas de
energia, durante uma combustão,
devido ao facto de se tratar de uma
reacção exotérmica.
56. 56
Fumo
É constituído por partículas sólidas em suspensão
Deve-se, geralmente, à combustão incompleta e
pode ser:
Branco ou cinza pálido: muito oxigénio
Escuro: pouco oxigénio
Amarelo, rouxo, etc.: gases tóxicos.
Produtos da Combustão
57. 57
Gases
Vapor de água (H2O) - Queimaduras.
Monóxido de carbono (CO)
Incolor, inodoro, insípido e mais leve que o ar
Provoca asfixia
Responsável por um determinado tipo de
explosões designadas por explosão de fumos
Produtos da Combustão
58. 58
Gases
Dióxido de carbono (CO2)
Incolor, inodoro, insípido, mais pesado que o ar
Em concentrações superiores a 10% é letal
Dióxido de azoto (N2O)
É anestésico
Ataca o sistema respiratório provocando a
morte em poucos minutos (concentrações
entre 0,2 a 0,7%)
Produtos da Combustão
59. 59
Gases
Acido cianídrico (HCN)
Produzido pela lã, seda e alguns plásticos
Letal em poucos min. (concentração de 0,3%)
Acido sulfídrico (H2S)
Ataca o sistema nervoso, paralisando o
sistema respiratório, acima de 0,07% em 30
minutos
Amonia (NH3)
Sistemas de refrigeração - dose letal: 0,3 a
0,7% numa a duas horas
Produtos da Combustão
60. 60
TOXICIDADE DE GASES DE COMBUSTÃO
Substância Admissível
várias horas
Perigoso em
meia hora
Mortal Origem
Dióxido de
carbono, CO2
1000 a 1500 3500 a 4000 60000 a
70000
Todos os materiais
orgânicos
Monóxido de
carbono, CO
100 1500 a 2000 10000 Todos os materiais
orgânicos
Vapores
nitrosos,
NO/NO2
10 a 40 100 a 150 200 a 700 Fábricas de
celulóide,
brinquedos e
estúdios
cinematográficos
Ácido cianídrico,
HCN
15 100 180 a 270 Lã, seda e alguns
plásticos
Ácido clorídrico,
HCL
10 1000 a 2000 1300 a
2000
Materiais sintéticos
como o PVC
Ácido sulfídrico,
H2S
20 300 1000 Materiais orgânicos
com enxofre
Amoníaco, NH3 100 500 2500 a
5000
Em sistemas de
refrigeração
Cloro, Cl2 0,35 a 1,0 40 a 60 1000 Materiais à base de
cloro, (pouco
significativo)
Fosgénio, COCl2 1,0 25 50 Materiais à base de
cloro, (pouco
significativo)
61. 61
Desenvolvimento de um incêndio
• Junção de quatro factores do tetraedro do fogo
I G N I Ç Ã O
Incêndio Em Espaços Abertos
• Os vapores libertados formam uma espécie de
tecto sobre o oxigénio (ar)
• O ar que se encontra frio, arrefece os vapores,
que por sua vez transmitem o calor à superfície
do solo, propagando o incêndio
• Formação de uma espécie de flâmula (barbas
soltas) ex: Incêndios florestais
• O vento desempenha um papel importante
juntamente com o tipo de terreno e material
combustível
ALTERAR
ESTA
TRANSPASRÊNCIA
62. 62
Incêndios em Espaços Confinados
O desenvolvimento e progressão de um
incêndio deve-se:
• À quantidade de comburente existente
• À quantidade e tipo de combustível existente
• À forma como o combustível está disposto
• Às condições de propagação de energia da
combustão
• A outros factores
O balanço de todos estes factores
define a maior ou menor complexidade
do incêndio
63. 63
Incêndios em Espaços Confinados
Fases de um incêndio
1 - Eclosão ou ignição
2 - Fase inicial
3 - Combustão livre
4 - Declínio das chamas
64. 64
Fase Inicial
• Elevação da temperatura em função do tempo,
pouco significativa, pequena taxa de
libertação de fumos e gases
Figura elucidativa da fase
inicial de um incêndio (a criar)
65. 65
Fase de combustão livre
• Elevada produção de chamas
• Elevação sensível da temperatura
• Ainda existe bastante oxigénio para alimentar
a combustão
Figura elucidativa da fase de
combustão livre de um
incêndio (a criar)
66. 66
• A libertação de energia provoca o envolvimento
de mais combustível activando a combustão
• Fase rápida - o incêndio é controlado pela
quantidade, tipo e distribuição do combustível
Combustão
generalizada
Combustão
generalizada
Fase de combustão livre
Desta fase pode transitar-se para duas
situações distintas
Desta fase pode transitar-se para duas
situações distintas
AsfixiaAsfixia
OUOU
67. 67
• Não existindo renovação de ar no local do
incêndio
• Verifica-se o decaimento das chamas, mantendo-
se a temperatura elevada
• Formam-se brasas
• A quantidade de gases libertados é máxima
Fase de asfixia
SITUAÇÃO MUITO PERIGOSA
PODE OCORRER UMA
EXPLOSÃO DE FUMOS
SITUAÇÃO MUITO PERIGOSA
PODE OCORRER UMA
EXPLOSÃO DE FUMOS
68. 68
• Desenvolvimento da combustão sem envolver
chama
• Pode desenrolar-se durante muito tempo sem se
manifestar de forma visível - PERIGO
Combustão oculta
EXEMPLOS:
• Forros de mobílias contendo algodão ou espuma
de poliuretano;
• Pilhas de aparas de madeira, de serradura ou de
carvão;
• Medas de estrume ou de palha não enfardada.
EXEMPLOS:
• Forros de mobílias contendo algodão ou espuma
de poliuretano;
• Pilhas de aparas de madeira, de serradura ou de
carvão;
• Medas de estrume ou de palha não enfardada.
69. 69
Declínio das Chamas
• A combustão continua, progressivamente
mais fraca, até ao declínio das chamas
• Decaimento da taxa de libertação de calor
• Este decaimento pode ser acelerado se for
provocada a dissipação de energia
70. 70
• Ocorre a cerca de 500 - 600ºc, se existir bastante
oxigénio para se atingir essas temperaturas
• Trata-se da inflamação, quase em simultâneo, da
totalidade dos gases resultantes da destilação
dos combustíveis sólidos
Figura elucidativa de uma combustão
generalizada ( a criar)
Figura elucidativa de uma combustão
generalizada ( a criar)
Combustão generalizada
71. 71
Explosão de Fumos
• Com o desenvolvimento do incêndio num
compartimento, maior quantidade de calor é
libertado e gases não queimados são
acumulados.
• Os gases (como o CO) encontram-se próximo da
temperatura de ignição.
Não ardemNão ardem Falta o O2Falta o O2
Introdução de ar na zona abaixo
resulta numa explosão de fumos
72. 72
• Fumo negro que se torna cinzento amarelado
• Local fechado com calor excessivo
• Pequena chama e pouco visível
• Fumo a sair, sobre pressão e aos soluços, por
pequenas aberturas do edifício
• Vidros das janelas escurecidos pelo fumo
Indicação de situação potencial para
uma explosão de fumos (backdraft):
Explosão de Fumos
73. 73
Lição n.º 4 - RevisõesLição n.º 4 - Revisões
• Produtos da combustão
• Desenvolvimento e progressão de
um incêndio
• Fases de desenvolvimento de um
incêndio
• Combustão oculta
• Combustão generalizada
• Explosão de fumo
74. 74
Lição n.º 5 - SumárioLição n.º 5 - Sumário
• Métodos de extinção
• Arrefecimento
• Carência
• Limitação do comburente
• Inibição
• Agentes extintores
• A água
79. 79
A
AGENTES EXTINTORES
ÁGUA
JACTO PULVE-
RIZADA
ESPU-
MA
CO2
PÓ QUÍMICO
ABC BC D
HALONS
B
C
D
SIM
BOM
NÃO
NÃO
NÃO
SIM
MUITO
BOM
SIM
ACEI-
TÁVEL
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO NÃO NÃO
NÃO
NÃO
NÃONÃO NÃO NÃO
SIM
BOM
SIM
MUITO
BOM
SIM
BOM
SIM
BOM
SIM
BOM
SIM
BOM
SIM
BOM
SIM
BOM
SIM
ACEI-
TÁVEL
SIM
MUITO
BOM
SIM SIM
SIM
MUITO
BOM
AGENTE
EXTINTOR
CLASSES
DE FOGOS
SELECÇÃO DO AGENTE EXTINTOR