1. O documento apresenta uma lição bíblica sobre os Dez Mandamentos ministrada no Ministério Shekinah da Assembléia de Deus em 16 de fevereiro de 2014.
2. A lição discute os propósitos da lei divina e os dez mandamentos no Antigo e Novo Testamento.
3. Os mandamentos são apresentados individualmente com explicações bíblicas sobre seu significado e aplicação para os cristãos.
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TEXTO ÁUREO
“Por que o fim da lei é Cristo
para justiça de todo aquele
que crê"
(Rm 10.4).
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VERDADE PRÁTICA
A lei expõe e condena os
nossos pecados, porém, o
Senhor Jesus Cristo, pelo seu
sangue expiador, nos perdoa e
nos justifica mediante a fé.
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – Êx 20.1-5, 7-10, 12-17
Êxodo 20.1-5
1-Então falou Deus todas estas palavras, dizendo:
2-Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.
3-Não terás outros deuses diante de mim.
4-Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em
baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
5-Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a
iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.
Êxodo 20.7-10
7-Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o
seu nome em vão.
8-Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.
9-Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra.
10-Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem
tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das
tuas portas.
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – Êx 20.1-5,Nm 11.1-3
Êxodo 20.12-17
12-Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te
dá.
13-Não matarás.
14-Não adulterarás.
15-Não furtarás.
16-Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
17-Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a
sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.
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I. – OS PROPÓSITOS DA LEI
1. O Decálogo (Êx 20.3-17)
2. Objetivos do Concerto Divino
II. – OS DEZ MANDAMENTOS (ÊX 20.1-17)
1. O Primeiro Mandamento
2. O Segundo Mandamento
Esboço
3. O Terceiro Mandamento
4. O Quarto Mandamento
III. - A CONTINUAÇÃO DOS MANDAMENTOS DIVINOS
1. O Quinto Mandamento
2. O Sexto Mandamento
3. O Sétimo Mandamento
4. O Oitavo Mandamento
5. O Nono Mandamento
6. O Décimo Mandamento
da Lição
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Os DEZ MANDAMENTOS podem ser
chamados de:
- Decálogo ou Dez Palavras (Ex 34.28);
- Fogo da Lei (Dt 33.1-2);
- Palavra Falada Pelos Anjos (Hb 2.1-2);
- Ministério da Morte(II Co 3.7);
- Ministério da Condenação (II Co 3.9);
- Oráculos Vivos (At 7.38);
- Lei Real (Tg 2.8);
- Livro da Lei (Dt 30.10; Js 1.8);
- Livro de Moisés (II Cr 25.4; 35.12);
- Lei de Deus (Lv 26.46)
- Foi escrito em duas tábuas de
pedras, chamadas TÁBUAS DO PACTO e
TÁBUAS DO TESTEMUNHO (Dt 9.9-11; Ex
25.16);
- Foram proferidos por Deus - Ex 20:1; Dt
5.4, 22;
- Foram escritos por Deus - Ex 32.16; 34.1, 28;
Dt 4.13; 10.4
INTRODUÇÃO
Hoje estudaremos uma síntese
concernente aos Dez Mandamentos que
foram entregues por Deus a Moisés.
Muitos pensam que os preceitos morais
da Lei foram somente para o Antigo
Pacto.
Todavia, Jesus ressaltou, no Sermão do
Monte, que os preceitos morais da Lei são
eternos e imutáveis, por isso precisamos
conhecê-los.
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TODOS OS JUDEUS DEVERIAM:
- Conhecê-los (Ex 18:16);
- Observá-los (Dt 4:6; 6:1-2);
- Entesourá-los no coração (Dt 6:6; 11:18);
- Relembrá-los (Ml 4:4);
- Ensiná-los a seus filhos (Dt 6:7; 11:19);
- Os reis tinham que copiá-los e estudá-los - Dt 17:18-19;
- Os bons reis puseram os Dez Mandamentos em vigor (II Rs 23:24-25; II Cr 31:21);
- Os sacerdotes e levitas tinham de ensiná-los (Dt 33:8-10; Ne 8:7; Ml 2:7);
- Os escribas eram hábeis nos Dez Mandamentos e expunha-os (Ed 7:6; Mt 23:1-2);
- Os jovens eram instruídos na Lei, na instrução pública (Lc 2:46; At 22:1-3);
- Os que ignoravam os Dez Mandamentos eram reputados malditos (Jo 7:49)
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1. O Decálogo Êx 20.3-17
Os Dez Mandamentos ou o Decálogo é o nome
dado ao conjunto de leis que foram escritos
por Deus em tábuas de pedra e entregues a
Moisés (as Tábuas da Lei). As tábuas de pedra
originais foram quebradas, de modo
que, segundo Êxodo 34:1, Deus teve de
escrever outras. Encontramos primeiramente
os Dez Mandamentos em Êxodo 20:2-17. É
repetido novamente em Deuteronômio 5:6-21.
Decálogo significa dez palavras (Ex 34,28).
Estas palavras resumem a Lei, dada por Deus
ao povo de Israel, no contexto da Aliança, por
meio de Moisés. Este, ao apresentar os
mandamentos do amor a Deus (os quatro
primeiros) e ao próximo (os outros
seis), traça, para o povo eleito e para cada um
em particular, o caminho de uma vida liberta
da escravidão do pecado.
O termo Decálogo literalmente
significa "dez enunciados" ou
"declarações" (Êx 34.28; Dt 4.13).
Ele foi proferido por Deus no Sinai
(Êx 20.1), mas também escrito por
Ele em duas tábuas de pedra (Êx
31.18). O Decálogo exprime a
vontade de Deus em relação ao ser
humano. É, na verdade, um resumo
da lei moral de Deus.
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2. Objetivos do Concerto Divino
Os Dez Mandamentos são o
resumo da lei moral de Deus para
Israel, e descrevem as obrigações
para com Deus e o próximo. Cristo
e os apóstolos afirmam que, como
expressões autênticas da santa
vontade de Deus, eles
permanecem obrigatórios para o
crente do NT (Mt 22.37-39; Mc
12.28-34; Lc 10.27; Rm 13.9; Gl
5.14; Lv 19.18; Dt 6.5; 10.12; 30.6)
A lei foi dada por Deus a Israel com os
seguintes objetivos:
a) Prover um padrão de justiça.
A lei entregue pelo Senhor a Moisés é um
padrão de moralidade para o caráter e a
conduta do homem, seja ele judeu, seja ele
gentio (Dt 4.8; Rm 7.12).
b) Identificar e expor a malignidade do pecado.
"Veio, porém, a lei para que a ofensa
abundasse"; isto é, fosse devidamente
conhecida (Rm 5.20). "Pela lei vem o
conhecimento do pecado", ou seja, o
conhecimento pleno da transgressão (Rm 3.20;
7.7).
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2. Objetivos do Concerto Divino
Falou mais o SENHOR a
Moisés, dizendo:
Fala a toda a congregação dos filhos
de Israel, e dize-lhes: Santos
sereis, porque eu, o Senhor vosso
Deus, sou santo.
Levítico 19:1-2
c) Revelar a santidade de Deus.
O Senhor revela a sua santidade por
intermédio da lei mosaica (Êx 24.15-17; Lv
19.1,2), de igual forma, em o Novo Pacto, Ele
revela a todo o mundo o seu seu amor através
do seu Filho Jesus (Jo 3.16; Rm 5.8). A lei foi
dada por Deus para conduzir a humanidade a
Cristo (Rm 10.4).
Mas Deus prova o seu amor para
conosco, em que Cristo morreu por
nós, sendo nós ainda pecadores.
Romanos 5:8
Porque o fim da lei é Cristo para
justiça de todo aquele que crê.
Romanos 10:4
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Antigo Testamento
1º Mandamento - NÃO TERÁS OUTROS DEUSES
DIANTE DE MIM - Ex 20:2-3
2º Mandamento - NÃO FARÁS PARA TI IMAGEM DE
ESCULTURA - Ex 20:5-6
3º Mandamento - NÃO TOMARÁS O NOME DO
SENHOR TEU DEUS EM VÃO - Ex 20:7
4º Mandamento - LEMBRA-TE DO DIA DE SÁBADO
PARA O SANTIFICAR - Ex 8-11
5º Mandamento - HONRA A TEU PAI E A TUA MÃE Ex 20:12
6º Mandamento - NÃO MATARÁS - Ex 20:13
7º Mandamento - NÃO ADULTERARÁS - Ex 20:14
8º Mandamento - NÃO FURTARÁS - Ex 20:15
9º Mandamento - NÃO DIRÁS FALSO TESTEMUNHO
CONTRA O TEU PRÓXIMO - Ex 20:16
10º Mandamento - NÃO COBIÇARÁS - Ex 20:17
Novo Testamento
1º I Co 8.4-6; At 17:23-31; I Co 10:7, 14
2º I Jo 5:21; Jo 4:23-24
3º Tg 5:12; Mt 5:34, 37
4º NÃO SE ENCONTRA REPETIDO NO NOVO
CONCERTO
5º Ef 6:1-4
6º Rm 13:9; Mt 5:22; I Jo 3:15
7º I Cor 6:9-10; Mt 5:27-28
8º Ef 4:28
9º Cl 3:9; Tg 4:11; Ef 4:25
10º Ef 5:3, 5; Lc 12:15, 21
14. Assembléia de Deus
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1.
2.
3.
4.
O Primeiro Mandamento
O Segundo Mandamento
O Terceiro Mandamento
O Quarto Mandamento
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15. Assembléia de Deus
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1. O Primeiro Mandamento
A palavra “deuses” (Eloim ou Elohim), é
um termo genérico para divindade, bem
como um nome próprio do verdadeiro
Deus, revelando-O como o Supremo
Criador de todas as coisas visíveis e
invisíveis. Esse termo
era, originalmente, um simples apelativo
para designar TODOS OS DEUSES e
DEUSAS. É usado para:
(A) - Deuses pagãos - Gn 31:30; Ex 12:12;
(B) - Anjos - Sl 8:5;
(C) - Homens - Sl 82:6; e
(D) - Juízes - Ex 21:6.
Os judeus consagraram este nome como
SUBSTANTIVO DO NOME INFALÍVEL DE
JEOVÁ.
"Não terás outros deuses diante de
mim" (Êx 20.3).
Neste primeiro mandamento, Deus
se revela como o único e verdadeiro
Deus (Dt 6.4).
Naquela época havia entre as nações
falsos deuses. Um exemplo disso é o
Egito, onde o povo de Israel estivera
por 430 anos.
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16. Assembléia de Deus
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1. O Primeiro Mandamento
Aquele que rejeita o verdadeiro Deus da
Bíblia, com toda certeza tem um ídolo: o
dinheiro; o marido; a esposa; o filho; o
amigo; o orientador espiritual; o animal
de estimação; a superstição; a
adivinhação; o horóscopo; os obscuros
métodos de curar (I Jo 5:21)
Nossa adoração e culto devem ser
dirigidos somente ao único e verdadeiro
Deus. Não devemos cultuar nem os anjos
(Ap 19.10), nem os homens (At 10.25,26)
ou quaisquer símbolos.
O primeiro mandamento da
lei, reafirmado em o Novo
Testamento, foi a respeito da
adoração somente a Deus (1 Co
8.4-6; 1 Tm 1.17; Ef 4.5,6; Mt 4.10).
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17. Assembléia de Deus
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OS DEUSES PAGÃOS DA BÍBLIA
-Adrameleque - 2Rs 17:31
-Anameleque
-Aserá (Astarote, Astarte) - Jz 3:7; 6.25; 1Rs
18.19; 2Rs 17.16; 21.3; 23.4; 23.7
-Asima - 2Rs 17:30
-Astarote (Astarte. Outra forma do nome é
Aserá) - Jz 10:6; 1Sm 7.3; 1Rs 11.5; 1Rs 11.33
-Baal-Berite – Jz 8.33; Jz 9.4
-Baal-Peor
-Baal – BAAL (BAALIM) – Nm 25.3; Os 2.8; Jr
19.5; 1Rs 18.28
-Baal-Zebube – 2Rs 1.2,3,6,16
-Bel-Merodaque
-Bel(Bel-Marduque) – Is 46.1; Jr 50.2; Jr 51.44
-Belzebú (Baal-Zebube) – Mt 10.25
-Bezerro de Ouro – Êx 32.1-24
-Dagom – Jz 16.23,24; 1Sm 5.5,6; 1Cr 10.10
-Diana ou Ártemis – At 19.24,27,28,34,35
OS DEUSES PAGÃOS DA BÍBLIA
-Medeba – Is 15.1,2
-Merodaque – Jr 50.2
-Moloque – Lv 8.21; 20.2-5; 2Rs 23.10,13;
Jr 49.3
-Nebo – Is 5.2; 46.1
-Nergal – 2Rs 17.30
-Neustã – 2Rs 18.4
-Nibaz – 2Rs 17.31
-Nisroque – Is 37.37,38
-Quemos (Camos) – Jz 11.24; 1Rs 11.7;
2Rs 23.13; Jr 48.13
-Raínha dos Céus (Ishtar/Rainha deusa) –
Jr 7.18; 44.17-25
-Sucote-Benote – 2Rs 17.30
-Tartaque – 2Rs 17.31
18. Assembléia de Deus
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2. O Segundo Mandamento
Adoração significa “Bendizer a Deus por causa
da Sua grandeza e glória, louvá-Lo por Sua ação
maravilhosa na história da humanidade e
agradecer-Lhe pela Sua revelação a nós” - Jo
4:24 cf Apc 4:11; 5:12 - Aquele que quer tornar
Deus visível, não tem mais o verdadeiro Deus
invisível, mas produziu um ídolo para si.
O Segundo Mandamento proíbe duas coisas:
(A) - Fazer imagens com fim de adoração; e
(B) - Existindo imagens previamente feitas por
alguém, prostrar-se diante delas.
Este Segundo Mandamento é tão
importante, porque os efeitos da adoração
psíquica, ou mesmo de costumes pagãos na
adoração continuam agindo como opressão até
a terceira e quarta geração. Também, este
Segundo Mandamento mostra que a
verdadeira adoração em espírito tem efeito
como bênção de Deus, que se transmite a
filhos e netos!
"Não farás para ti imagem de
escultura" (Êx 20.4-6).
Aqui Deus proíbe terminantemente
o uso de imagens idolátricas. "Deus
é Espírito", disse Jesus (Jo 4.24).
Então, não há como adorá-lo por
meio de imagens. Querer adorar a
Deus por meio de imagens visíveis é
falta de fé, pois Cristo é a imagem
de Deus (Cl 1.13-23). É abominação
ao Senhor a idolatria, ou seja, ter
ídolos e ser idólatra (Dt 7.25).
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19. Assembléia de Deus
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2. O Segundo Mandamento
O Senhor havia aparecido a Israel no
monte, mas não foi visto, apenas ouvido. Desta
forma, não poderiam os israelitas representálo por coisa alguma, pois isto seria um
aviltamento da Sua majestade, o que seria um
grave pecado (Rm.1:23).
Na vida do crente, um ídolo é tudo o
que ocupa o primeiro lugar em sua
vida, em seu coração, em seu tempo
e em sua vontade.
Esse ídolo pode ser o acúmulo de
riqueza, a busca pela grandeza, pelo
sucesso e pela fama. Pode ser também a
busca pela popularidade, pelo prazer
desenfreado. Há muita gente na igreja se
arruinando espiritualmente por causa dos
ídolos do coração.
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20. Assembléia de Deus
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3. O Terceiro Mandamento
Para entender o Terceiro Mandamento é
necessário o conhecimento do significado das
expressões “NOME”, “TOMAR” e “EM VÃO”:
(A) - “NOME” - No pensamento hebraico, ligase intimamente à pessoa; umas vezes indica o
seu caráter; outras, a posição que ocupa.
(B) - “TOMAR” - É pronunciar, expressar, usar
ou aplicar a algum interesse.
(C) - “EM VÃO” - Significa falsidade, afirmação
falsa, vaidade, presunção, coisa
vã, oca, fútil, impostura.
Assim, o Terceiro Mandamento pode proibir
tanto o juramento leviano, fútil, quanto
simplesmente o falso juramento.
"Não tomarás o nome do
Senhor, teu Deus, em vão" (Êx
20.7).
O nome de Deus representa Ele
mesmo; sua divina natureza; seu
infinito poder e seu santo caráter.
Este mandamento, portanto, diz
respeito à santidade do Senhor.
Tomar o nome do Todo-Poderoso
em vão é mencioná-lo de modo
banal, profano, secular e irreverente.
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21. Assembléia de Deus
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Do ponto de vista divino de observação, o nome de Deus é o nome por
excelência (Zc 14:9), a ponto de, por temor religioso, Deus só pode ser
chamado simplesmente:
(A) - O NOME (Lv 24:11; II Sm 6:2);
(B) - NOME SANTO (Lv 20:3; Sl 103:1; Ez 20:39; Lc 1:49);
(C) - NOME GLORIOSO (Dt 28:58; Ne 9:5; Sl 72:19; Jo 12:28);
(D) - NOME GRANDE (I Rs 8:42; Sl 76:1; Jr 44:26);
(E) - NOME HONRADO (Dt 28:58);
(F) - NOME EMINENTE (Sl 148:13);
(G) - NOME TEMÍVEL (Sl 99:9 cf Ml 2:5; cf Dt 28:10; Sl 102:16);
(H) - NOME PODEROSO (Pv 18:10; Sl 71:19);
(I) - NOME ETERNO (Sl 72:17; Is 63:12);
(J) - NOME MARAVILHOSO (Sl 40:5; Jz 13:18);
(K) - É UM NOME QUE ESTÁ PERTO (Sl 75:1)
(L) - É um nome que é sobre todos os nomes - Fp 2.9-11
22. Assembléia de Deus
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4. O Quarto Mandamento
O sábado foi um mandamento estabelecido
entre Deus e Israel para que o povo
israelita, que não quis se aproximar de Deus e
que não estava preparado para receber a lei
em seus corações e ter relação plena com o
Senhor, tivesse um dia de dedicação exclusiva
ao Senhor. Por isso mesmo, o escritor aos
hebreus disse que aquele sábado representava
o descanso que ainda não havia chegado a
Israel (Hb.4:1-11).
No entanto, quando veio o Senhor Jesus, este
descanso também chegou ao povo de Deus. O
próprio Cristo disse que deveriam vir a Ele os
cansados e oprimidos, que Ele os aliviaria
e, assim, encontrariam descanso para as suas
almas (Mt.11:28,29).
No Novo Testamento não há um só
versículo que ordene a guarda do sábado
como dia fixo santificado para descanso e
adoração ao Senhor.
O sábado foi dado como um "sinal" do
pacto do Sinai entre Deus e Israel.
Assim, o sábado assinala Israel como povo
especial de Deus (Êx 31.12,13,17; Ez
20.10-12). A respeito dos demais
mandamentos não está dito que eles são
"sinais". Para nós, o princípio que
permanece é um dia de descanso na
semana, para nosso benefício físico e
espiritual (Cf. Mc 2.27,28).
Nós, cristãos, observamos o domingo
como dia de culto, pois Cristo ressuscitou
no primeiro dia da semana (Lc 24.1-3).
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23. Assembléia de Deus
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4. O Quarto Mandamento
(1) - Jesus Cristo nunca ordenou a ninguém que
guardasse o sábado - Jo 5:16-18
(2) - Os grandes acontecimentos do
Cristianismo não se deram no sábado, mas no
domingo - Mt 28:1-10; Mc 16:9-11; Lc 24:13-35;
Jo 20:1, 11, 19, 26; (Lv 23:16 cf At 2:1-13); At
2:14, 41; Apc 1:10.
(3) - A Igreja primitiva guardava o domingo e
não o sábado - At 26:6-7; I Cor 16:1-2.
(4) - O apóstolo Paulo diz que não devemos
julgar alguém que não guarda o
sábado, porque todos os dias são iguais - Rm
14:4-6; Cl 2:16-17.
(5) - Os judeus invalidaram o sentido e a
finalidade do sábado com os seus
preceitos, com o seu fanatismo, chegando a
perpetrar maldades e violências inomináveis a
pretexto de fidelidade a Deus.
"Lembra-te do dia de sábado, para
o santificar" (Êx 20.8-11).
O sábado era um dia de descanso e
de adoração a Deus. O termo sábado
vem do hebraico shabbath (cessar;
interromper). Em Gênesis 2.3 está
escrito que: Deus "descansou"
(literalmente "cessou", no sentido
de alguém interromper o que estava
fazendo). A expressão "lembra-te“
indica que o sábado já fora dado por
Deus no princípio, e que já era
observado para descanso do
trabalho e adoração a Deus (Gn 2.13; Êx 20.10).
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24. Assembléia de Deus
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O Senhor Jesus fez diversas curas nos sábados e quebrou as tradições com as quais os
judeus haviam invalidado o sábado; ensinou, finalmente, que o sábado foi feito por causa
do homem, e não o homem por causa do sábado (Mc 2:27).
(6) - O descanso dos cristãos passou a ser celebrado no primeiro dia da semana. O Quarto
Mandamento não diz que O DESCANSO deve ser observado no sétimo dia da
semana, e, sim, no sétimo dia, depois de se trabalhar seis. A razão desse deslocamento é
que o Senhor Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana (Jo 20:1-10); apareceu aos
discípulos no dia da ressurreição e pela segunda vez uma semana depois, novamente no
primeiro dia da semana (Jo 20:19); além disso, os crentes primitivos reuniam-se para o
culto no primeiro dia da semana (At 20:7), e as Igrejas da Galácia e de Corinto deviam
recolher as ofertas para os crentes pobres da Judéia no primeiro dia da semana (I Cor 16:12). Esse deslocamento se fez em virtude da ênfase que os discípulos deram à comemoração
da ressurreição do Senhor. Os crentes continuam a guardar, portanto, o quarto
mandamento em sua essência, significado e finalidade.
25. Assembléia de Deus
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1. O Quinto Mandamento
2. O Sexto Mandamento
3. O Sétimo Mandamento
4. O oitavo Mandamento
5. O Nono Mandamento
6. O Décimo Mandamento
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26. Assembléia de Deus
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1. O Quinto Mandamento
Em Lv 9:13 este mandamento é referido como
o dever que os filhos têm de temerem aos pais;
em Ef 6:12 Paulo refere-se ao mandamento
para exortar os filhos a serem obedientes. Um
homem está obrigado a honrar seus pais como
honra a Deus.
A partir deste Quinto Mandamento Deus
aponta para o nosso ambiente, para as pessoas
com as quais vivemos. Os filhos adultos não
são dispensados desse Quinto Mandamento.
Ele se aplica a todo aquele que ainda tem um
pai ou uma mãe. (Pv 1:8; 30:17; Cl 3:20). O
Senhor Jesus acusou os fariseus de invalidar
este mandamento apelando para o voto de
CORBÃ (Mc 7:9-13). CORBÃ é um voto que consistia do
"Honra a teu pai e a tua mãe" (Êx
20.12).
Honrar é respeitar e obedecer, por
amor, à autoridade dos pais, e com
eles cooperar em tudo.
o primeiro mandamento contendo
uma promessa de Deus: "Para que se
prolonguem os teus dias."
seguinte: As pessoas declaravam que tudo quanto possuíam
estava dedicado ao Senhor; assim, eram consideradas livres
da responsabilidade de sustentar seus pais com os seus bens.
Nesse episódio, o sentido do Quinto Mandamento é o dever
de amparar os pais.
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27. Assembléia de Deus
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2. O Sexto Mandamento
Deus é o Criador e, por isso, o Senhor de toda a
vida (Jo 5:26). Cada vida é preciosa para
Deus, a vida do homem mais importante como
a do menos importante, do saudável como a
do doente, do talentoso como a do débil (Jó
14:1-5). No entendimento de Moisés e do povo
de Israel de seu tempo, este mandamento
significava uma proibição geral, EXCLUINDO a
morte acidental, a causada em legítima defesa
e a morte em guerra defensiva; caso
contrário, não teria o próprio Senhor incluído
na lei, logo a seguir aos Dez Mandamentos, a
pena de morte para vários casos (Ex 21:12).
Jesus colocou para nós o Sexto Mandamento
na clara luz da Sua verdade penetrante (Mt
5:21-22 cf I Jo 3:15)
"Não matarás" (Êx 20.13).
No original, o termo rasah equivale a
matar o ser humano de modo
doloso, premeditado, planejado.
Este mandamento ressalta a
sacralidade da vida humana como
dádiva de Deus (At 17.25-28).
Há também aqueles que matam o
próximo no sentido moral, social e
espiritual, mediante a mentira, a
falsidade, a difamação, a calúnia, a
maledicência e o falso testemunho
(1 Jo 3.15).
Atualmente há muitos que foram
atingidos mortalmente em sua honra
e praticamente "morreram".
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3. O Sétimo Mandamento
Adulterar é violar a fidelidade
conjugal, mantendo relação sexual com outra
pessoa, que não o cônjuge. O mandamento de
Deus abrange tanto o homem como a mulher
(Lv 20:10)
Mt 5.27-30 - O Senhor Jesus aprofundou e
ampliou o sentido do Sétimo Mandamento.
Longe de anular este mandamento, Cristo o
intensificou, incluindo como adultério muito
do que não é apenas tolerado, mas justificado
por nossa sociedade permissiva.
Semelhantemente, Ele incluiu os pensamentos
maldosos na proibição de adultério.
Gn 1:27; 2:24 - O matrimônio que Deus
instituiu é, portanto, a exclusiva união de um
homem e uma mulher, que estão ligados por
toda a vida, porque tornaram-se uma só carne.
"Não adulterarás" (Êx 20.14).
Este mandamento do Senhor está
vinculado à sacralidade, pureza e respeito
absoluto ao sexo, ao matrimônio e à
família.
O adultério é um ato sexual ilícito e
pecaminoso, de um cônjuge com outra
pessoa estranha ao casamento.
Enquanto a lei condenava a prática do
ato, o Novo Testamento vai além condena os motivos ocultos no coração
que levam ao adultério (Mt 5.27,28).
Portanto, mais que condenar o ato
praticado, Deus espera que em todo o
tempo dominemos nossos desejos e nos
submetamos ao domínio do Espírito
Santo.
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3. O Oitavo Mandamento
Deus nos dá o que precisamos para viver, e
também em tempos difíceis podemos
experimentar Seu auxílio.
Deus nos dá o que precisamos para viver, e
também em tempos difíceis podemos
experimentar Seu auxílio.
Existem formas muito diferentes de
furtar, caminhos diferentes e indiretos para
apropriar-se de bens alheios através do logro
ou para alcançar vantagens ilegais de recursos
públicos. Tudo isso é furto, proibido por Deus.
Se observássemos e cumpríssemos
corretamente as orientações que nos são
dadas na Bíblia sobre o trabalho e
salário, muitas questões sociais estariam
solucionadas e deixaria de haver também
muita oportunidade de insatisfação e de roubo
(Lc 10:7 cf Tg 5:4-6)
"Não furtarás" (Êx 20.15).
Furtar é apoderar-se oculta ou
disfarçadamente daquilo que
pertence a outrem.
Isso abrange toda forma de
desonestidade, de mentira, de
ocultação, por palavra e por atos.
É preciso respeitar os bens dos
outros. Ter honestidade e pureza nos
atos; no viver, no agir, no proceder.
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30. Assembléia de Deus
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3. O Nono Mandamento
Deus repudia toda manifestação de
falsidade, porque Ele é a verdade. Em Sua
natureza e em Seu caráter não há nenhum
engano (Tt 1:1-2)
Mt 12:36 - É grave dizer algo injusto. Muitos
que pensam poder subsistir diante da Lei de
Deus porque não mataram, nem
roubaram, nem adulteraram, têm que se calar
quando Deus os lembra das suas próprias
palavras que falaram. Devemos tomar cuidado
para não darmos um falso testemunho contra
uma pessoa em juízo, sabendo que isso é
passível de pena, principalmente se
testemunhamos sob juramento - Mt 7:1-5 cf
Rm 14:4.
"Não dirás falso testemunho contra
o teu próximo" (Êx 20.16).
Este mandamento do Senhor trata
da nossa honestidade e sinceridade
no uso da palavra em relação aos
outros.
Falso testemunho é falar mal dos
outros; acusar e culpar
injustamente; difamar; caluniar;
mentir (Tg 4.11).
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3. O Décimo Mandamento
No Décimo Mandamento a Palavra de Deus
ilumina nosso coração, que é a sede de
governo, donde é dirigida toda a vida. Coisas
boas e más procedem do coração. Assim, a raiz
mais profunda de todos os pecados em
pensamentos, palavras e ações é a cobiça do
coração. O desejo de possuir algo que o outro
tem, leva ao roubo, ao adultério, e ao
assassínio. (Tg 1:14-15).
A cobiça produz a inveja e da inveja procede o
ciúme, que busca meios e caminhos para
conseguir o desejado. Mas o ciúme é como um
veneno, que contamina a atmosfera, e como
uma faca que corta as relações entre os
homens. No fundo, porém, essa cobiça é um
pecado contra Deus. Aquele que deseja o que
pertence a outro, não está satisfeito com o que
tem; é ingrato a Deus, que a cada um deu o
que é Seu (Hb 13:5).
"Não cobiçarás" (Êx 20.17).
Este mandamento é o respeito ético
a tudo o que pertence aos outros.
Isto abrange o controle e o domínio
dos apetites da alma, dos
impulsos, desejos e vontade do
crente.
Cobiçar é querer o que pertence a
alguém. Querer as coisas dos outros
é um desejo insano que precisa ser
debelado.
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32. Assembléia de Deus
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A Lei expõe e condena os nossos pecados, porém, o
Senhor Jesus Cristo, pelo seu sangue expiador, nos
perdoa e nos justifica mediante a fé.
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