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Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Assembléia de Deus
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TEXTO ÁUREO
“Meus irmãos, tende grande
gozo quando cairdes em
várias tentações, sabendo que
a prova da vossa fé produz a
paciência"
(Tg 1.2,3).
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VERDADE PRÁTICA
O triunfo sobre a tentação
fortalece-nos
espiritualmente e nos torna
mais íntimos de Deus..
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Segunda Pv 1.10
“Filho meu, se os pecadores, com
blandícias, te quiserem tentar,
não consintas”.
Tentado, não cedas!
Terça Hb 2.18
“Porque, naquilo que ele mesmo,
sendo tentado, padeceu, pode
socorrer aos que são tentados”.
Jesus foi provado assim como
nós
Quarta 1Pe 1.7
“para que a prova da vossa fé,
muito mais preciosa do que o ouro
que perece e é provado pelo fogo,
se ache em louvor, e honra, e glória
na revelação de Jesus Cristo”;
Tentação, a prova da fé
Sexta Mt 26.41
“Vigiai e orai, para que não entreis
em tentação; na verdade, o espírito
está pronto, mas a carne é
Fraca”.
Vigilância e oração
Quinta Dt 8.2,3
“E te lembrarás de todo o caminho pelo qual o SENHOR, teu
Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te
humilhar, para te tentar, para saber o que estava no teu
coração, se guardarias os seus mandamentos ou não”.
Conheça a ti mesmo
Sábado 1Pe 5.9
“ao qual resisti firmes na fé,
sabendo que as mesmas aflições se
cumprem entre os vossos irmãos no
mundo”.
Identificação através das provações
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Tg 1.2-4
2-Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações,
3-sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência.
4-Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e
completos, sem faltar em coisa alguma.
Tg 1.12-15
12-Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado,
receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.
13-Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode
ser tentado pelo mal e a ninguém tenta.
14-Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria
concupiscência.
15-Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado,
sendo consumado, gera a morte.
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1 – O FORTALECIMENTO PRODUZIDO PELAS TENTAÇÕES (Tg 1.2,12)
1.1 O que é tentação.
1.2 Fortalecimento após a tentação (v.2).
1.3 Felicidade pela tentação (v.12).
2 – A ORIGEM DAS TENTAÇÕES (Tg 1.13-15)
2.1 A tentação é humana.
2.2 Atração pela própria concupiscência.
2.3 Deus nos fortalece na tentação.
3 – A PROPÓSITO DAS TENTAÇÕES (Tg 1.3,4-12)
3.1 Para provar a nossa fé (v.3).
3.2 Produzir a paciência (vv.3,4).
3.3 Chegar à perfeição.
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Definitivamente, o homem moderno não está preparado para
sofrer. Os membros de muitas igrejas evangélicas, através da Teologia da
Prosperidade, têm se iludido com a filosofia enganosa do "não sofrimento".
O resultado é que quando o iludido sofre o infortúnio, perde a fé em
"Deus".iiludido sofre o infortúnio, perde a fé em "Deus". Mas, que se
entenda bem, num "deus" que nada tem com as Escrituras! A lição dessa
semana tem o objetivo de resgatar esse ensinamento evangélico (Tg 1.2).
Aprenderemos acerca da tentação, do sofrimento e da provação, não como
consequência de uma vida de pecado ou de falta de fé, mas como o caminho
delineado por Deus para o nosso aperfeiçoamento. Ninguém melhor do que
Jesus Cristo, com seu exemplo de vida, para nos ensinar tal lição (Hb 5.8). O
convite do Mestre é um chamado ao sofrimento por amor do seu nome (Jo
16.33; Mt 5.10-12).
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“Não nos deixes cair em tentação.” Foi a oração de Jesus ensinada aos discípulos. No
tempo da provação, angústia, tristeza e sofrimento são realidades presentes na vida do
discípulo de Cristo. Infelizmente, e em nome de uma teologia, muitos desejam descartar
da vida esta realidade humana e não dá ao seguidor do caminho o direito de sofrer. Não
é isto que a Palavra de Deus nos ensina! Pelo contrário, o sofrimento por Cristo nos dá a
oportunidade de mostrarmos a nossa fé e amor por Ele, como os mártires que não
retrocederam na convicção do Evangelho. “Devemos ensinar a teologia da miséria?”
etc. Tais perguntas são descabidas, pois não escolhemos sofrer por Jesus, é Este quem
nos escolhe. Por consequência, ao vivermos para Cristo precisamos estar dispostos a
também sofrermos por Ele. Note as palavras do Meigo Nazareno: “E dizia a todos: Se
alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.
Porque qualquer que quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas qualquer que, por amor
de mim, perder a sua vida a salvará. Porque que aproveita ao homem granjear o mundo
todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?” (Lc 9.23-25).
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1. O que é tentação.
2. Fortalecimento após a tentação
(v.2).
3. Felicidade pela tentação (v.12).
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O termo empregado na Bíblia tanto no hebraico, massah, quanto no
grego, peirasmos, para tentação, significa "prova", "provação" ou "teste". A
expressão pode estar relacionada também ao conflito moral, isto é, a uma
incitação ao pecado. De fato, como mostram as Escrituras, a tentação é uma
provação, uma espécie de teste. O pecado, por sua vez, já se trata de um ato
imoral consumado. Por isso, a tentação não é, em si mesma, pecado, pois
ninguém peca quando passa pelo processo "probatório". A própria vida
terrena do Senhor Jesus demonstra, com clareza, a distinção entre tentação e
pecado. A Epístola aos Hebreus afirma que Jesus, o nosso Senhor, em tudo foi
tentado. Ele foi provado e testado em todas as coisas. Todavia, o Mestre não
pecou (Hb 4.14-16). Portanto, confiantes de que Jesus Cristo é o nosso Sumo
Sacerdote perfeito, devemos nos aproximar, com fé, do trono da graça
sabendo que Ele conhece as nossas tentações e pode nos dar a força
necessária para resistirmos (1 Co 10.13).
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A provação aponta, de acordo com as instruções de Tiago, para um
teste, que resulta em aprovação ou reprovação. Evidentemente as pessoas não
querem sofrer, há até os cristãos que propõem um cristianismo isento de
sofrimento. Tal ensinamento não tem respaldo bíblico, pois Jesus ensinou que
no mundo teríamos aflições (Jo. 16.33). Paulo afirma que por muitas
tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus (At. 14.22). E alertou
Timóteo que todos os que querem viver piamente em Cristo padecerão
perseguições (I Tm. 3.12). Jó concluiu que o homem nasce para a tribulação
como as faíscas voam para cima (Jó. 5.7). Há pessoas que são provadas por
causa da condição humana. Isso acontece porque somos humanos, e como tais
nós passamos por enfermidades e desapontamentos, como qualquer outra
pessoa, seja ela crente ou descrente. Existem provas também que resulta dos
nossos pecados, mas essas não podem ser generalizadas, nem todas as pessoas
sofrem por causa de pecados (Jo. 9.1,2; 11.4).
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Do mesmo modo que o ouro precisa do fogo para ser refinado ou
purificado, o cristão passa pelas tentações para se aperfeiçoar no Reino de
Deus (1 Pe 1.7). Quando tentado, o crente é posto à prova para mostrar-se
aprovado tal como Cristo, que foi conduzido ao deserto para ser tentado por
Satanás e embora debilitado e provado espiritualmente, saiu do deserto
vitorioso e fortalecido, tendo em seguida iniciado seu ministério terreno de
pregação a respeito do Reino de Deus (Lc 4.1-13). À luz do exemplo de Cristo,
compreendemos bem o que Tiago quer dizer quando exorta-nos a termos
"grande gozo quando [cairmos] em várias tentações". Tal conselho aponta
para a certeza de que ao passar pela tentação, além de paciente e maduro, o
crente se sentirá ainda mais fortalecido pela graça de Deus.
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Quando somos provados, essas não são além das nossas forças, Deus
sabe até onde somos capazes de suportá-las (I Co. 10.11). Por isso devemos
saber que as provações são passageiras, elas não duram para sempre (Tg. 1.2).
Existem pessoas que sofrem mais do que outras, e Deus tem seus propósitos
em cada vida. Não podemos esquecer que Ele pode utilizar as provações com o
fim pedagógico (Tg. 1.3,4). Deus é um dos poucos professores que primeiro
entrega a prova para que os alunos extraiam a lição depois. Abraão foi
chamado por Deus, mas antes precisou ser provado, a fim de mostrar seu
compromisso com o Senhor. As provas de Deus objetivam nosso
amadurecimento espiritual. Os cristãos mais imaturos são justamente aqueles
que menos foram provados. As provas, quando resultam em crescimento
espiritual, fortalecem a fé dos crentes. Como destaca Paulo, nossa leve e
momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória (II Co. 4.17).
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Quando o cristão é submetido às tentações há uma tendência de ele
entregar-se à tristeza e à angústia. Mas atentemos para esta expressão:
"Bem-aventurado o varão que sofre a tentação". Em outras palavras, como é
feliz, realizado ou atingiu a felicidade aquele crente que é provado, não em
uma, mas em várias tentações (v.2). Ser participantes dos sofrimentos de
Cristo e ao mesmo tempo felizes parece paradoxal. A Bíblia, porém, orienta-
nos a que nos alegremos em Deus porque a tribulação produz a paciência, e
esta, a experiência que, finalmente, culmina na esperança (Rm 5.3-5). Isto
mesmo! Vivemos sob a esperança de receber diretamente de Jesus a coroa
da vida. Uma recompensa preparada de antemão pelo nosso Senhor para os
que o amam. Você ama ao Senhor? É discípulo dEle? Então, não tema passar
pela tentação. Há uma promessa: Você "receberá a coroa da vida, a qual o
Senhor tem prometido aos que o amam". Alegre-se e regozije-se em ser
participante das aflições de Cristo, pois é justamente nessa condição - de
felicidade verdadeira -, que Ele nos deixará por toda a eternidade quando da
revelação da sua glória (1 Pe 4.12,13)!
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Todos nós estamos “em construção”, e Deus está trabalhando em nossas vidas
(Ef. 2.8-10). Assim Ele fez com José e Moisés, e está fazendo em muitos outros, inclusive
em nós. O resultado da provação é a perseverança, a palavra grega é hupomene, que
significa paciência, mais propriamente, firmeza diante das adversidades. Os crentes
imaturos não conseguem esperar muito, se afastam do caminho na primeira
adversidade que encontram. Por causa dessa impaciência Moisés matou o
egípcio, sansão contou seu segredo a Dalila,
e Pedro quase matou Malco. Ninguém deve
temer as provas, nem mesmo aquelas que
são permitidas por Deus. Jó reconheceu
que inicialmente conhecia Deus apenas
de ouvir, mas depois de provado teve
Uma percepção mais grandiosa da glória
de Deus (Jó. 42.5).
A tentação é uma espécie de prova ou teste, que uma vez vencido, fortalece a vida do crente.
“Jesus Cristo conhece as
nossas tentações e pode
nos dar a força necessária
para resistirmos”.
Eliezer de Lima
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1. A tentação é humana.
2. Atração pela própria
concupiscência.
3. Deus nos fortalece na tentação.
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Embora a tentação objetive provar o crente, as Escrituras afirmam
que ela não vem da parte de Deus, mas da fragilidade humana (Tg 1.13). O
ser humano é atraído por aquilo que deseja. A história de Adão e Eva nos
mostra o primeiro casal sendo tentado por aquilo que lhe atraía (Gn 3.2-6).
Mesmo sabendo que não poderiam tocar na árvore no centro do Jardim do
Éden, depois de atraídos pelo desejo, Adão e Eva entregaram-se ao pecado
(Gn 3.6-9). A Epístola de Tiago aplica o termo "gerar", utilizado no versículo
15, à ideia de que ninguém peca sem desejar o pecado. Assim, antes de ser
efetivamente consumada, a transgressão passa por um processo de gestação
interior no ser humano. Portanto, a origem da tentação está nos desejos
humanos e jamais no Altíssimo, "porque Deus [...] a ninguém tenta".
Assembléia de Deus
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A Bíblia nos diz que “não veio sobre vós tentação, senão humana”
(1 Co 10.13). Neste texto, podemos entender que “tentação humana” quer dizer
a que é própria da natureza carnal do homem (ver Rm 7.5-8; G15.13,19). Ela
tem seu aspecto mal, pernicioso, incitador ao pecado. A carne, é o “centro dos
desejos pecaminosos” (Rm 13.14; Gl 5.16,24). Dela vem o pecado e suas
paixões (Rm 7.5; Gi 5.17-21). Na carne não habita coisa boa (Rm 7.18).
Devemos salientar que o termo carne, aqui, não se refere ao corpo, que não
tem nada de mal em si mesmo, mas à natureza carnal, herdada de nossos pais.
O corpo do crente é templo do Espírito Santo (1 Co 6.19,20).
“Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros
para darem fruto para a morte”.
Romanos 7:5
“Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências”.
Romanos 13:14
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O texto bíblico é claro ao dizer que "cada um é tentado, quando
atraído e engodado pela sua própria concupiscência" (v.14). A tentação
exterioriza o vício, os desejos, a malignidade da natureza humana, isto é, a
concupiscência. Ser tentado é sentir-se aliciado pela própria malícia ou os
sentimentos mais reclusos de nossa natureza má. Você tem ouvido o ressoar
das suas malícias? Elas te atraem? Ouça a Epístola de Tiago! Não dê vazão às
pulsões interiores, antes procure imitar Jesus afastando-se do pecado. Assim,
não darás luz ao pecado e viverás.
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Palavra Significado
Concupiscência - Desejo intenso de bens ou gozos materiais; apetite sexual
ilícito.
O mundo, como fonte de tentação, não é o mundo físico, criado por
Deus, O Dicionário da Bíblia, de Davis, diz que “a palavra mundo emprega-se
freqüentemente para designar os seus habitantes”, como em S19.8, Is 13.11 e
J0 3.16. O Dicionário Teológico (CPAD), referindo-se ao mundo, diz que “No
campo da teologia, porém, é o sistema que se opõe de forma persistente e
sistemática ao Reino de Deus”. João exorta a que não amemos “o mundo, nem
o que no mundo há”. “Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da
carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do
mundo” (1 Jo 2.15,16). Tudo isso é fonte de tentação.
“E visitarei sobre o mundo a maldade, e sobre os ímpios a sua iniqüidade; e farei cessar a arrogância dos
atrevidos, e abaterei a soberba dos tiranos”.
Isaías 13:11
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Embora a tentação seja fruto da fragilidade humana, quando
ouvimos o Espírito Santo, Deus nos dá o escape em tempo oportuno: "Não
veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará
tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape,
para que a possais suportar" (1 Co 10.13). O Santo Espírito nos fará lembrar a
Palavra de Deus para não pecarmos contra o nosso Senhor Altíssimo (Is
30.21; Jo 14.26). Todavia, para que isso seja uma realidade em nossa vida,
precisamos cultivar a Palavra de Deus em nossos corações (Sl 119.11).
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CINCO PASSOS PARA A VITÓRIA NA TENTAÇÃO
1. Saber utilizar a Palavra de Deus. Nosso Senhor Jesus Cristo, quando foi tentado
usava a “espada do Espírito, que é a Palavra de Deus” (Ef 6.1 7b), dizendo: “Está
escrito…” (Mt 4.4b, 7a, 10h).
2. Através da oração. Jesus nos mandou orar sem cessar (Lc 22.40; 1 Ts 5.17).
3. Através da vigilância. (cf. Mt 26.4 la).
4. Resistindo ao Diabo. O inimigo sabe qual é o ponto
fraco de cada crente. Mas, com determinação
e resistência, no Espírito, é possível
ser vitorioso (cf. 1 Pe 5.8,9; Tg 5.17).
5. Buscando a santificação. É preciso que
o crente viva a separação integral para
Deus (Hb 12.14; 1 Pe 1.15).
A origem das tentações é a fragilidade humana, a atração pela própria concupiscência. Todavia, Deus é a
fonte do nosso fortalecimento na tentação.
“Não dê vazão às pulsões
interiores, antes procure
imitar Jesus fazendo o
bem a todos ”.
Eliezer de Lima
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1. Para provar a nossa fé (v.3).
2. Produzir a paciência (vv.3,4).
3. Chegar à perfeição.
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Na época de Tiago, os cristãos estavam desanimados por passarem
duras provas de perseguição. No versículo três, o meio-irmão do Senhor
utiliza então o termo "sabendo", o qual se deriva do verbo grego ginosko e
significa saber, reconhecer ou compreender, para encorajá-los a
compreenderem o propósito das lutas enfrentadas na lida cristã: Deus prova
a nossa fé (Tg 1.12). À semelhança do aluno que estuda e pesquisa para
submeter-se a uma prova e, em seguida, ser aprovado e diplomado, os filhos
de Deus são testados para amadurecer a fé uma vez dada aos santos (Jo
16.33; Jd 3). O capítulo 11 da epístola aos Hebreus lista inúmeras pessoas que
tiveram sua fé provada, porém, terminaram vitoriosas e aprovadas. Por isso o
referido texto bíblico é conhecido como a "galeria dos heróis da fé".
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Segundo Douglas J. Moo, a razão pela qual os crentes devem reagir
com alegria, ao enfrentarem várias provações é que elas são uma prova,
através da qual Deus opera para aperfeiçoar a fé. Conforme se depreende de
1Pedro 1:7, do mesmo modo que o ouro precisa do fogo para ser refinado ou
purificado, o cristão passa pelas provações para que a sua fé “redunde em
louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo”. Provavelmente, este é o
significado pretendido por Tiago: o sofrimento é o meio através do qual a fé,
testada no fogo da adversidade, pode ser purificada e então fortalecida. Desta
forma, a ideia não é a de que provações determinam se uma pessoa tem fé ou
não. Em vez disso, elas fortalecem a fé que já existe.
“Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache
em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo;
Ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e
glorioso; Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas”.
1 Pedro 1:7-9
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No grego, "paciência" deriva de hupomone e denota a capacidade
de perseverar, ser constante, ser firme, suportar as circunstâncias difíceis. A
palavra aparece em o Novo Testamento ao lado de "tribulações" (Rm 5.3),
aflições (2 Co 6.4) e perseguições (2 Ts 1.4). Mas também está ligada à
esperança (Rm 5.3-5; 15.4,5; 1 Ts 1.3), à alegria (Cl 1.11) e, frequentemente, à
vida eterna (Lc 21.19; Rm 2.7; Hb 10.36). O termo ilustra a capacidade de
uma pessoa permanecer firme em meio à alguma pressão, pois quem é
portador da paciência bíblica não desiste facilmente, mesmo sob as
circunstâncias das provas extremas (Jó 1.13-22; 2.10). Tiago encoraja-nos
então a alegrarmo-nos diante do enfrentamento das várias tentações (v.1),
pois a paciência é resultado da prova da nossa fé.
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”Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação;
porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor
prometeu aos que o amam”. Observe a expressão: “Bem-aventurado [feliz] o
homem que suporta, com perseverança, a provação…”. Passar por provações e ao
mesmo tempo ser feliz para ser paradoxal. Mas, é isso que a Bíblia recomenda: que
nos alegremos em Deus porque a tribulação produz a paciência, e esta, a
experiência que, finalmente, culmina na esperança (Rm 5:3-5). Há uma
recompensa prometida ao cristão que alcança êxito na prova: a coroa da vida. A
“coroa”(stephanos) é o emblema do sucesso espiritual, que será dada pelo Rei do
universo àqueles que “guardam a fé” no meio de sofrimentos e tentações. O termo
“vida” deve ser encarado como identificação da recompensa. É claro que esta
“vida” não é de ordem física, mas uma vida eterna, o gozo da presença de Deus
para toda a eternidade. A palavra de Jesus, em Apocalipse 2:10, dirigida a cristãos
que estavam passando por grandes provas, é um correspondente íntimo do
pensamento aqui: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida“.
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A habilidade de perseverar ou desenvolver a paciência não acontece
da noite para o dia. Envolve tempo, experiência e maturidade. O meio-irmão
do Senhor destaca na epístola a paciência para que o leitor seja estimulado a
chegar à perfeição e, consequentemente, à completude da vida cristã, que se
dará na eternidade. A expressão "obra perfeita" traz a ideia de algo gradual,
em desenvolvimento constante, com vistas à maturidade espiritual. O motivo
pelo qual o cristão é provado não é outro senão para que persevere na vida
cristã e atinja o modelo de perfeição segundo Cristo Jesus (Sl 119.67; Hb 5.8;
Ef 4.13).
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”Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e
completos, sem faltar em coisa alguma” (Tg 1:4). A paciência, ou perseverança, visa nos
levar à maturidade. A nossa natureza não é ter paciência. Na verdade, faremos
praticamente qualquer coisa para evitar passar por uma prova. Entretanto, a paciência
fiel gera pessoas íntegras, reconhecidas como perfeitas e completas, ou amadurecidas.
Nós estamos alcançando a vitória sobre os antigos
pecados; estamos demonstrando um
sentido de competência no tocante à
vida. Esta perfeição está relacionada
com a extensão da nossa experiência.
Paulo diz: “… sabendo que a tribulação
produz a paciência; e a paciência, a
experiência; e a experiência,
a esperança” (Rm 5:3,4).
O propósito das tentações é amadurecer o crente, para que este desenvolva a paciência e chegue à
perfeição.
“Cada tentação vencida
pelo crente significa uma
avanço rumo ao
amadurecimento
espiritual”.
Eliezer de Lima
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A Tragédia do Desejo Consumado (1.15)
No versículo 14, concupiscência provavelmente refere-se a qualquer atração
para o mal. A linguagem, no entanto, é mais comumente associada à
indução ao pecado sexual. Tiago usa essa figura no versículo 15 para traçar
o curso do mal, iniciando com um pensamento errado, que resulta em um
ato pecaminoso e termina com o julgamento de Deus. Um pensamento
errado dá à luz quando lhe damos o consentimento da vontade. Segue-se
então o ato em si. Sendo consumado não se refere tanto ao ato completado
do pecado, mas sim ao acúmulo de atos maus que constitui uma vida
pecaminosa. Philips associa este versículo ao versículo 16 e o interpreta da
seguinte forma: 'E o pecado com o tempo significa morte - não se enganem,
meus irmãos!' (TAYLOR, S. Richard. Comentário Bíblico Bacon: Hebreus a
Apocalipse. Vol. 2. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.160).
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A Tentação Vem de Dentro (1.14)
Tiago conhecia os poderes sobrenaturais do mal que agiam no mundo (cf. 3.6), mas aqui ele procura ressaltar o
envolvimento e a responsabilidade pessoal do homem ao cometer pecados. O engodo do mal está em nossa
própria natureza. Ele está de alguma forma entrelaçado com a nossa liberdade. A questão é: 'Será que eu
preferiria ser livre, tentado e ter a possibilidade de vitória ou ser um 'bom' robô?' O robô está livre de tentação,
mas ele também não conhece a dignidade da liberdade ou o desafio do conflito e não conhece nada acerca da
imensa alegria quando vencemos uma batalha. Tiago diz que cada um é atraído e engodado pela sua própria
concupiscência. Essa palavra epithumia ('desejo', RSV) pode ter um significado neutro, nem bom nem mal. Assim,
H. Orton Wiley escreve: 'Todo apetite nunca se controla, mas está sujeito ao controle. Por isso o apóstolo Paulo diz:
'Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de
alguma maneira a ficar reprovado' (1 Co 9.27)'. Este talvez seja o sentido que Tiago emprega aqui. No entanto, na
maioria dos casos no Novo Testamento, epithumia tem implicações maléficas. Se for o caso aqui, quando um
homem é seduzido para longe do caminho reto, isso ocorre por causa de um desejo errado. Tasker escreve: 'Este
versículo, na verdade, confirma a doutrina do pecado original. Tiago certamente teria concordado com a
declaração de que 'a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice' (Gn 8.21). Desejos
concupiscentes, como nosso Senhor ensinou de maneira tão clara (Mt 5.28), são pecaminosos mesmo quando
ainda não se concretizaram em ações lascivas'. Se essa interpretação for verdadeira, há aqui mais uma dimensão
na origem da tentação. Desejos errados podem ser errados não somente porque são incontrolados, mas porque, à
parte da presença santificadora do Espírito, eles são carnais (TAYLOR, S. Richard. Comentário Bíblico Beacon:
Hebreus a Apocalipse. Vol. 2. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp.159-60).
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Revista CPAD
Sabemos que todo cristão passa por aflições e tentações ao
longo da vida. Talvez você esteja vivendo tal situação. Lembre-se de que o
nosso Senhor Jesus passou por inúmeras tribulações e tentações, mas
venceu todas, tornando-se o maior exemplo de vida para os seus
seguidores. Cada tentação vencida pelo crente, significa um avanço rumo
ao amadurecimento espiritual. Um dia ele atingirá a estatura de varão
perfeito à medida da estatura de Cristo (Ef 4.13). Este é o nosso objetivo na
jornada cristã! Deus nos recompensará! Estejamos firmes no Senhor Jesus,
pois Ele já venceu por nós e por isso somos mais que vencedores.
Assembléia de Deus
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1. Segundo as Escrituras o que é tentação?
R. O termo empregado na Bíblia tanto no hebraico, massah, quanto no grego, peirasmos, para
tentação, significa "prova", "provação" ou "teste".
2. Quais são as origens das tentações?
R. Os desejos humanos. O ser humano é atraído por aquilo que deseja.
3. Qual é a ideia que a expressão "obra perfeita" traz?
R. A expressão "obra perfeita" traz a ideia de algo gradual, em desenvolvimento constante, com
vistas à maturidade espiritual.
4. Qual é o motivo pelo qual o cristão é provado?
R. O motivo pelo qual o cristão é provado não é outro senão para que persevere na vida cristã e
atinja o modelo de perfeição segundo Cristo Jesus (Sl 119.67; Hb 5.8; Ef 4.13).
5. O que significa cada tentação vencida pelo crente?
R. Cada tentação vencida pelo crente, significa um avanço rumo ao amadurecimento espiritual.

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O PROPÓSITO DA TENTAÇÃO - LIÇÃO 02 - 3°TRI.2014

  • 2. Assembléia de Deus Ministério Shekinah TEXTO ÁUREO “Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações, sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência" (Tg 1.2,3).
  • 3. Assembléia de Deus Ministério Shekinah VERDADE PRÁTICA O triunfo sobre a tentação fortalece-nos espiritualmente e nos torna mais íntimos de Deus..
  • 4. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Segunda Pv 1.10 “Filho meu, se os pecadores, com blandícias, te quiserem tentar, não consintas”. Tentado, não cedas! Terça Hb 2.18 “Porque, naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados”. Jesus foi provado assim como nós Quarta 1Pe 1.7 “para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo”; Tentação, a prova da fé Sexta Mt 26.41 “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é Fraca”. Vigilância e oração Quinta Dt 8.2,3 “E te lembrarás de todo o caminho pelo qual o SENHOR, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te tentar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos ou não”. Conheça a ti mesmo Sábado 1Pe 5.9 “ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo”. Identificação através das provações
  • 5. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Tg 1.2-4 2-Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações, 3-sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência. 4-Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma. Tg 1.12-15 12-Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam. 13-Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta. 14-Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. 15-Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.
  • 6. Assembléia de Deus Ministério Shekinah 1 – O FORTALECIMENTO PRODUZIDO PELAS TENTAÇÕES (Tg 1.2,12) 1.1 O que é tentação. 1.2 Fortalecimento após a tentação (v.2). 1.3 Felicidade pela tentação (v.12). 2 – A ORIGEM DAS TENTAÇÕES (Tg 1.13-15) 2.1 A tentação é humana. 2.2 Atração pela própria concupiscência. 2.3 Deus nos fortalece na tentação. 3 – A PROPÓSITO DAS TENTAÇÕES (Tg 1.3,4-12) 3.1 Para provar a nossa fé (v.3). 3.2 Produzir a paciência (vv.3,4). 3.3 Chegar à perfeição.
  • 7. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Definitivamente, o homem moderno não está preparado para sofrer. Os membros de muitas igrejas evangélicas, através da Teologia da Prosperidade, têm se iludido com a filosofia enganosa do "não sofrimento". O resultado é que quando o iludido sofre o infortúnio, perde a fé em "Deus".iiludido sofre o infortúnio, perde a fé em "Deus". Mas, que se entenda bem, num "deus" que nada tem com as Escrituras! A lição dessa semana tem o objetivo de resgatar esse ensinamento evangélico (Tg 1.2). Aprenderemos acerca da tentação, do sofrimento e da provação, não como consequência de uma vida de pecado ou de falta de fé, mas como o caminho delineado por Deus para o nosso aperfeiçoamento. Ninguém melhor do que Jesus Cristo, com seu exemplo de vida, para nos ensinar tal lição (Hb 5.8). O convite do Mestre é um chamado ao sofrimento por amor do seu nome (Jo 16.33; Mt 5.10-12).
  • 8. Assembléia de Deus Ministério Shekinah “Não nos deixes cair em tentação.” Foi a oração de Jesus ensinada aos discípulos. No tempo da provação, angústia, tristeza e sofrimento são realidades presentes na vida do discípulo de Cristo. Infelizmente, e em nome de uma teologia, muitos desejam descartar da vida esta realidade humana e não dá ao seguidor do caminho o direito de sofrer. Não é isto que a Palavra de Deus nos ensina! Pelo contrário, o sofrimento por Cristo nos dá a oportunidade de mostrarmos a nossa fé e amor por Ele, como os mártires que não retrocederam na convicção do Evangelho. “Devemos ensinar a teologia da miséria?” etc. Tais perguntas são descabidas, pois não escolhemos sofrer por Jesus, é Este quem nos escolhe. Por consequência, ao vivermos para Cristo precisamos estar dispostos a também sofrermos por Ele. Note as palavras do Meigo Nazareno: “E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Porque qualquer que quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida a salvará. Porque que aproveita ao homem granjear o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?” (Lc 9.23-25).
  • 9. Assembléia de Deus Ministério Shekinah 1. O que é tentação. 2. Fortalecimento após a tentação (v.2). 3. Felicidade pela tentação (v.12).
  • 10. Assembléia de Deus Ministério Shekinah O termo empregado na Bíblia tanto no hebraico, massah, quanto no grego, peirasmos, para tentação, significa "prova", "provação" ou "teste". A expressão pode estar relacionada também ao conflito moral, isto é, a uma incitação ao pecado. De fato, como mostram as Escrituras, a tentação é uma provação, uma espécie de teste. O pecado, por sua vez, já se trata de um ato imoral consumado. Por isso, a tentação não é, em si mesma, pecado, pois ninguém peca quando passa pelo processo "probatório". A própria vida terrena do Senhor Jesus demonstra, com clareza, a distinção entre tentação e pecado. A Epístola aos Hebreus afirma que Jesus, o nosso Senhor, em tudo foi tentado. Ele foi provado e testado em todas as coisas. Todavia, o Mestre não pecou (Hb 4.14-16). Portanto, confiantes de que Jesus Cristo é o nosso Sumo Sacerdote perfeito, devemos nos aproximar, com fé, do trono da graça sabendo que Ele conhece as nossas tentações e pode nos dar a força necessária para resistirmos (1 Co 10.13).
  • 11. Assembléia de Deus Ministério Shekinah A provação aponta, de acordo com as instruções de Tiago, para um teste, que resulta em aprovação ou reprovação. Evidentemente as pessoas não querem sofrer, há até os cristãos que propõem um cristianismo isento de sofrimento. Tal ensinamento não tem respaldo bíblico, pois Jesus ensinou que no mundo teríamos aflições (Jo. 16.33). Paulo afirma que por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus (At. 14.22). E alertou Timóteo que todos os que querem viver piamente em Cristo padecerão perseguições (I Tm. 3.12). Jó concluiu que o homem nasce para a tribulação como as faíscas voam para cima (Jó. 5.7). Há pessoas que são provadas por causa da condição humana. Isso acontece porque somos humanos, e como tais nós passamos por enfermidades e desapontamentos, como qualquer outra pessoa, seja ela crente ou descrente. Existem provas também que resulta dos nossos pecados, mas essas não podem ser generalizadas, nem todas as pessoas sofrem por causa de pecados (Jo. 9.1,2; 11.4).
  • 12. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Do mesmo modo que o ouro precisa do fogo para ser refinado ou purificado, o cristão passa pelas tentações para se aperfeiçoar no Reino de Deus (1 Pe 1.7). Quando tentado, o crente é posto à prova para mostrar-se aprovado tal como Cristo, que foi conduzido ao deserto para ser tentado por Satanás e embora debilitado e provado espiritualmente, saiu do deserto vitorioso e fortalecido, tendo em seguida iniciado seu ministério terreno de pregação a respeito do Reino de Deus (Lc 4.1-13). À luz do exemplo de Cristo, compreendemos bem o que Tiago quer dizer quando exorta-nos a termos "grande gozo quando [cairmos] em várias tentações". Tal conselho aponta para a certeza de que ao passar pela tentação, além de paciente e maduro, o crente se sentirá ainda mais fortalecido pela graça de Deus.
  • 13. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Quando somos provados, essas não são além das nossas forças, Deus sabe até onde somos capazes de suportá-las (I Co. 10.11). Por isso devemos saber que as provações são passageiras, elas não duram para sempre (Tg. 1.2). Existem pessoas que sofrem mais do que outras, e Deus tem seus propósitos em cada vida. Não podemos esquecer que Ele pode utilizar as provações com o fim pedagógico (Tg. 1.3,4). Deus é um dos poucos professores que primeiro entrega a prova para que os alunos extraiam a lição depois. Abraão foi chamado por Deus, mas antes precisou ser provado, a fim de mostrar seu compromisso com o Senhor. As provas de Deus objetivam nosso amadurecimento espiritual. Os cristãos mais imaturos são justamente aqueles que menos foram provados. As provas, quando resultam em crescimento espiritual, fortalecem a fé dos crentes. Como destaca Paulo, nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória (II Co. 4.17).
  • 14. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Quando o cristão é submetido às tentações há uma tendência de ele entregar-se à tristeza e à angústia. Mas atentemos para esta expressão: "Bem-aventurado o varão que sofre a tentação". Em outras palavras, como é feliz, realizado ou atingiu a felicidade aquele crente que é provado, não em uma, mas em várias tentações (v.2). Ser participantes dos sofrimentos de Cristo e ao mesmo tempo felizes parece paradoxal. A Bíblia, porém, orienta- nos a que nos alegremos em Deus porque a tribulação produz a paciência, e esta, a experiência que, finalmente, culmina na esperança (Rm 5.3-5). Isto mesmo! Vivemos sob a esperança de receber diretamente de Jesus a coroa da vida. Uma recompensa preparada de antemão pelo nosso Senhor para os que o amam. Você ama ao Senhor? É discípulo dEle? Então, não tema passar pela tentação. Há uma promessa: Você "receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam". Alegre-se e regozije-se em ser participante das aflições de Cristo, pois é justamente nessa condição - de felicidade verdadeira -, que Ele nos deixará por toda a eternidade quando da revelação da sua glória (1 Pe 4.12,13)!
  • 15. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Todos nós estamos “em construção”, e Deus está trabalhando em nossas vidas (Ef. 2.8-10). Assim Ele fez com José e Moisés, e está fazendo em muitos outros, inclusive em nós. O resultado da provação é a perseverança, a palavra grega é hupomene, que significa paciência, mais propriamente, firmeza diante das adversidades. Os crentes imaturos não conseguem esperar muito, se afastam do caminho na primeira adversidade que encontram. Por causa dessa impaciência Moisés matou o egípcio, sansão contou seu segredo a Dalila, e Pedro quase matou Malco. Ninguém deve temer as provas, nem mesmo aquelas que são permitidas por Deus. Jó reconheceu que inicialmente conhecia Deus apenas de ouvir, mas depois de provado teve Uma percepção mais grandiosa da glória de Deus (Jó. 42.5). A tentação é uma espécie de prova ou teste, que uma vez vencido, fortalece a vida do crente. “Jesus Cristo conhece as nossas tentações e pode nos dar a força necessária para resistirmos”. Eliezer de Lima
  • 16. Assembléia de Deus Ministério Shekinah 1. A tentação é humana. 2. Atração pela própria concupiscência. 3. Deus nos fortalece na tentação.
  • 17. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Embora a tentação objetive provar o crente, as Escrituras afirmam que ela não vem da parte de Deus, mas da fragilidade humana (Tg 1.13). O ser humano é atraído por aquilo que deseja. A história de Adão e Eva nos mostra o primeiro casal sendo tentado por aquilo que lhe atraía (Gn 3.2-6). Mesmo sabendo que não poderiam tocar na árvore no centro do Jardim do Éden, depois de atraídos pelo desejo, Adão e Eva entregaram-se ao pecado (Gn 3.6-9). A Epístola de Tiago aplica o termo "gerar", utilizado no versículo 15, à ideia de que ninguém peca sem desejar o pecado. Assim, antes de ser efetivamente consumada, a transgressão passa por um processo de gestação interior no ser humano. Portanto, a origem da tentação está nos desejos humanos e jamais no Altíssimo, "porque Deus [...] a ninguém tenta".
  • 18. Assembléia de Deus Ministério Shekinah A Bíblia nos diz que “não veio sobre vós tentação, senão humana” (1 Co 10.13). Neste texto, podemos entender que “tentação humana” quer dizer a que é própria da natureza carnal do homem (ver Rm 7.5-8; G15.13,19). Ela tem seu aspecto mal, pernicioso, incitador ao pecado. A carne, é o “centro dos desejos pecaminosos” (Rm 13.14; Gl 5.16,24). Dela vem o pecado e suas paixões (Rm 7.5; Gi 5.17-21). Na carne não habita coisa boa (Rm 7.18). Devemos salientar que o termo carne, aqui, não se refere ao corpo, que não tem nada de mal em si mesmo, mas à natureza carnal, herdada de nossos pais. O corpo do crente é templo do Espírito Santo (1 Co 6.19,20). “Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte”. Romanos 7:5 “Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências”. Romanos 13:14
  • 19. Assembléia de Deus Ministério Shekinah O texto bíblico é claro ao dizer que "cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência" (v.14). A tentação exterioriza o vício, os desejos, a malignidade da natureza humana, isto é, a concupiscência. Ser tentado é sentir-se aliciado pela própria malícia ou os sentimentos mais reclusos de nossa natureza má. Você tem ouvido o ressoar das suas malícias? Elas te atraem? Ouça a Epístola de Tiago! Não dê vazão às pulsões interiores, antes procure imitar Jesus afastando-se do pecado. Assim, não darás luz ao pecado e viverás.
  • 20. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Palavra Significado Concupiscência - Desejo intenso de bens ou gozos materiais; apetite sexual ilícito. O mundo, como fonte de tentação, não é o mundo físico, criado por Deus, O Dicionário da Bíblia, de Davis, diz que “a palavra mundo emprega-se freqüentemente para designar os seus habitantes”, como em S19.8, Is 13.11 e J0 3.16. O Dicionário Teológico (CPAD), referindo-se ao mundo, diz que “No campo da teologia, porém, é o sistema que se opõe de forma persistente e sistemática ao Reino de Deus”. João exorta a que não amemos “o mundo, nem o que no mundo há”. “Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo” (1 Jo 2.15,16). Tudo isso é fonte de tentação. “E visitarei sobre o mundo a maldade, e sobre os ímpios a sua iniqüidade; e farei cessar a arrogância dos atrevidos, e abaterei a soberba dos tiranos”. Isaías 13:11
  • 21. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Embora a tentação seja fruto da fragilidade humana, quando ouvimos o Espírito Santo, Deus nos dá o escape em tempo oportuno: "Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar" (1 Co 10.13). O Santo Espírito nos fará lembrar a Palavra de Deus para não pecarmos contra o nosso Senhor Altíssimo (Is 30.21; Jo 14.26). Todavia, para que isso seja uma realidade em nossa vida, precisamos cultivar a Palavra de Deus em nossos corações (Sl 119.11).
  • 22. Assembléia de Deus Ministério Shekinah CINCO PASSOS PARA A VITÓRIA NA TENTAÇÃO 1. Saber utilizar a Palavra de Deus. Nosso Senhor Jesus Cristo, quando foi tentado usava a “espada do Espírito, que é a Palavra de Deus” (Ef 6.1 7b), dizendo: “Está escrito…” (Mt 4.4b, 7a, 10h). 2. Através da oração. Jesus nos mandou orar sem cessar (Lc 22.40; 1 Ts 5.17). 3. Através da vigilância. (cf. Mt 26.4 la). 4. Resistindo ao Diabo. O inimigo sabe qual é o ponto fraco de cada crente. Mas, com determinação e resistência, no Espírito, é possível ser vitorioso (cf. 1 Pe 5.8,9; Tg 5.17). 5. Buscando a santificação. É preciso que o crente viva a separação integral para Deus (Hb 12.14; 1 Pe 1.15). A origem das tentações é a fragilidade humana, a atração pela própria concupiscência. Todavia, Deus é a fonte do nosso fortalecimento na tentação. “Não dê vazão às pulsões interiores, antes procure imitar Jesus fazendo o bem a todos ”. Eliezer de Lima
  • 23. Assembléia de Deus Ministério Shekinah 1. Para provar a nossa fé (v.3). 2. Produzir a paciência (vv.3,4). 3. Chegar à perfeição.
  • 24. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Na época de Tiago, os cristãos estavam desanimados por passarem duras provas de perseguição. No versículo três, o meio-irmão do Senhor utiliza então o termo "sabendo", o qual se deriva do verbo grego ginosko e significa saber, reconhecer ou compreender, para encorajá-los a compreenderem o propósito das lutas enfrentadas na lida cristã: Deus prova a nossa fé (Tg 1.12). À semelhança do aluno que estuda e pesquisa para submeter-se a uma prova e, em seguida, ser aprovado e diplomado, os filhos de Deus são testados para amadurecer a fé uma vez dada aos santos (Jo 16.33; Jd 3). O capítulo 11 da epístola aos Hebreus lista inúmeras pessoas que tiveram sua fé provada, porém, terminaram vitoriosas e aprovadas. Por isso o referido texto bíblico é conhecido como a "galeria dos heróis da fé".
  • 25. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Segundo Douglas J. Moo, a razão pela qual os crentes devem reagir com alegria, ao enfrentarem várias provações é que elas são uma prova, através da qual Deus opera para aperfeiçoar a fé. Conforme se depreende de 1Pedro 1:7, do mesmo modo que o ouro precisa do fogo para ser refinado ou purificado, o cristão passa pelas provações para que a sua fé “redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo”. Provavelmente, este é o significado pretendido por Tiago: o sofrimento é o meio através do qual a fé, testada no fogo da adversidade, pode ser purificada e então fortalecida. Desta forma, a ideia não é a de que provações determinam se uma pessoa tem fé ou não. Em vez disso, elas fortalecem a fé que já existe. “Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo; Ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso; Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas”. 1 Pedro 1:7-9
  • 26. Assembléia de Deus Ministério Shekinah No grego, "paciência" deriva de hupomone e denota a capacidade de perseverar, ser constante, ser firme, suportar as circunstâncias difíceis. A palavra aparece em o Novo Testamento ao lado de "tribulações" (Rm 5.3), aflições (2 Co 6.4) e perseguições (2 Ts 1.4). Mas também está ligada à esperança (Rm 5.3-5; 15.4,5; 1 Ts 1.3), à alegria (Cl 1.11) e, frequentemente, à vida eterna (Lc 21.19; Rm 2.7; Hb 10.36). O termo ilustra a capacidade de uma pessoa permanecer firme em meio à alguma pressão, pois quem é portador da paciência bíblica não desiste facilmente, mesmo sob as circunstâncias das provas extremas (Jó 1.13-22; 2.10). Tiago encoraja-nos então a alegrarmo-nos diante do enfrentamento das várias tentações (v.1), pois a paciência é resultado da prova da nossa fé.
  • 27. Assembléia de Deus Ministério Shekinah ”Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam”. Observe a expressão: “Bem-aventurado [feliz] o homem que suporta, com perseverança, a provação…”. Passar por provações e ao mesmo tempo ser feliz para ser paradoxal. Mas, é isso que a Bíblia recomenda: que nos alegremos em Deus porque a tribulação produz a paciência, e esta, a experiência que, finalmente, culmina na esperança (Rm 5:3-5). Há uma recompensa prometida ao cristão que alcança êxito na prova: a coroa da vida. A “coroa”(stephanos) é o emblema do sucesso espiritual, que será dada pelo Rei do universo àqueles que “guardam a fé” no meio de sofrimentos e tentações. O termo “vida” deve ser encarado como identificação da recompensa. É claro que esta “vida” não é de ordem física, mas uma vida eterna, o gozo da presença de Deus para toda a eternidade. A palavra de Jesus, em Apocalipse 2:10, dirigida a cristãos que estavam passando por grandes provas, é um correspondente íntimo do pensamento aqui: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida“.
  • 28. Assembléia de Deus Ministério Shekinah A habilidade de perseverar ou desenvolver a paciência não acontece da noite para o dia. Envolve tempo, experiência e maturidade. O meio-irmão do Senhor destaca na epístola a paciência para que o leitor seja estimulado a chegar à perfeição e, consequentemente, à completude da vida cristã, que se dará na eternidade. A expressão "obra perfeita" traz a ideia de algo gradual, em desenvolvimento constante, com vistas à maturidade espiritual. O motivo pelo qual o cristão é provado não é outro senão para que persevere na vida cristã e atinja o modelo de perfeição segundo Cristo Jesus (Sl 119.67; Hb 5.8; Ef 4.13).
  • 29. Assembléia de Deus Ministério Shekinah ”Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma” (Tg 1:4). A paciência, ou perseverança, visa nos levar à maturidade. A nossa natureza não é ter paciência. Na verdade, faremos praticamente qualquer coisa para evitar passar por uma prova. Entretanto, a paciência fiel gera pessoas íntegras, reconhecidas como perfeitas e completas, ou amadurecidas. Nós estamos alcançando a vitória sobre os antigos pecados; estamos demonstrando um sentido de competência no tocante à vida. Esta perfeição está relacionada com a extensão da nossa experiência. Paulo diz: “… sabendo que a tribulação produz a paciência; e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança” (Rm 5:3,4). O propósito das tentações é amadurecer o crente, para que este desenvolva a paciência e chegue à perfeição. “Cada tentação vencida pelo crente significa uma avanço rumo ao amadurecimento espiritual”. Eliezer de Lima
  • 30. Assembléia de Deus Ministério Shekinah A Tragédia do Desejo Consumado (1.15) No versículo 14, concupiscência provavelmente refere-se a qualquer atração para o mal. A linguagem, no entanto, é mais comumente associada à indução ao pecado sexual. Tiago usa essa figura no versículo 15 para traçar o curso do mal, iniciando com um pensamento errado, que resulta em um ato pecaminoso e termina com o julgamento de Deus. Um pensamento errado dá à luz quando lhe damos o consentimento da vontade. Segue-se então o ato em si. Sendo consumado não se refere tanto ao ato completado do pecado, mas sim ao acúmulo de atos maus que constitui uma vida pecaminosa. Philips associa este versículo ao versículo 16 e o interpreta da seguinte forma: 'E o pecado com o tempo significa morte - não se enganem, meus irmãos!' (TAYLOR, S. Richard. Comentário Bíblico Bacon: Hebreus a Apocalipse. Vol. 2. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.160).
  • 31. Assembléia de Deus Ministério Shekinah A Tentação Vem de Dentro (1.14) Tiago conhecia os poderes sobrenaturais do mal que agiam no mundo (cf. 3.6), mas aqui ele procura ressaltar o envolvimento e a responsabilidade pessoal do homem ao cometer pecados. O engodo do mal está em nossa própria natureza. Ele está de alguma forma entrelaçado com a nossa liberdade. A questão é: 'Será que eu preferiria ser livre, tentado e ter a possibilidade de vitória ou ser um 'bom' robô?' O robô está livre de tentação, mas ele também não conhece a dignidade da liberdade ou o desafio do conflito e não conhece nada acerca da imensa alegria quando vencemos uma batalha. Tiago diz que cada um é atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Essa palavra epithumia ('desejo', RSV) pode ter um significado neutro, nem bom nem mal. Assim, H. Orton Wiley escreve: 'Todo apetite nunca se controla, mas está sujeito ao controle. Por isso o apóstolo Paulo diz: 'Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado' (1 Co 9.27)'. Este talvez seja o sentido que Tiago emprega aqui. No entanto, na maioria dos casos no Novo Testamento, epithumia tem implicações maléficas. Se for o caso aqui, quando um homem é seduzido para longe do caminho reto, isso ocorre por causa de um desejo errado. Tasker escreve: 'Este versículo, na verdade, confirma a doutrina do pecado original. Tiago certamente teria concordado com a declaração de que 'a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice' (Gn 8.21). Desejos concupiscentes, como nosso Senhor ensinou de maneira tão clara (Mt 5.28), são pecaminosos mesmo quando ainda não se concretizaram em ações lascivas'. Se essa interpretação for verdadeira, há aqui mais uma dimensão na origem da tentação. Desejos errados podem ser errados não somente porque são incontrolados, mas porque, à parte da presença santificadora do Espírito, eles são carnais (TAYLOR, S. Richard. Comentário Bíblico Beacon: Hebreus a Apocalipse. Vol. 2. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp.159-60).
  • 32. Assembléia de Deus Ministério Shekinah Revista CPAD Sabemos que todo cristão passa por aflições e tentações ao longo da vida. Talvez você esteja vivendo tal situação. Lembre-se de que o nosso Senhor Jesus passou por inúmeras tribulações e tentações, mas venceu todas, tornando-se o maior exemplo de vida para os seus seguidores. Cada tentação vencida pelo crente, significa um avanço rumo ao amadurecimento espiritual. Um dia ele atingirá a estatura de varão perfeito à medida da estatura de Cristo (Ef 4.13). Este é o nosso objetivo na jornada cristã! Deus nos recompensará! Estejamos firmes no Senhor Jesus, pois Ele já venceu por nós e por isso somos mais que vencedores.
  • 33. Assembléia de Deus Ministério Shekinah 1. Segundo as Escrituras o que é tentação? R. O termo empregado na Bíblia tanto no hebraico, massah, quanto no grego, peirasmos, para tentação, significa "prova", "provação" ou "teste". 2. Quais são as origens das tentações? R. Os desejos humanos. O ser humano é atraído por aquilo que deseja. 3. Qual é a ideia que a expressão "obra perfeita" traz? R. A expressão "obra perfeita" traz a ideia de algo gradual, em desenvolvimento constante, com vistas à maturidade espiritual. 4. Qual é o motivo pelo qual o cristão é provado? R. O motivo pelo qual o cristão é provado não é outro senão para que persevere na vida cristã e atinja o modelo de perfeição segundo Cristo Jesus (Sl 119.67; Hb 5.8; Ef 4.13). 5. O que significa cada tentação vencida pelo crente? R. Cada tentação vencida pelo crente, significa um avanço rumo ao amadurecimento espiritual.