SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  50
Polychaeta
&
Chaetognata
Universidade Federal do Rio Grande
Instituto de Oceanografia
Planctologia Geral II
POLYCHAETA
(Grego: Poly = muitos + Chaeta = cerdas)
Introdução:
Filo Anellida
Metameria
Maioria bentônica (meroplanctônica)
Algumas famílias holoplanctônicas, adaptadas a vida pelágica
Pouco abundantes no plâncton, mas apresentam riqueza de sp;
Ampla distribuição geográfica
http://reefkeeping.com/issues/2003-03/rs/images/image002.jpg
Introdução
Apesar de muito diferentes entre si, tem em
comum o fato de serem considerados
aberrantes em relação às outras famílias de
poliquetas. Essa “característica” aberrante
pode ser explicada pelas adaptações à vida
planctônica:
pequeno tamanho
Setas longas
Olhos grandes e complexos (Alciopidae)
Corpo achatado e gelatinoso
Alto grau de transparência
Fêmeas que armazenam esperma
Introdução
Olhos
Parapódios
Corpo “achatado D-V”
Taxonomia
Filo Annelida
Classe Polychaeta
Ordem Phyllodocida
Família Tomopteridae Grube, 1818
Família Alciopidae Ehlers, 1864
Família Iospilidae Bergström, 1914
Família Lopadorhynchidae Claparède, 1868
Família Typhloscolecidae Uljanin, 1878
Família Pontodoridae
Família Yndolaciidae
Ordem Fauvelopsida
Família Flotidae
Sistemática
Halanych et al 2007.
Morfologia
http://fishland.com.br/fishblog/wp-content/uploads/2011/01/tom_.jpg
Metastômio =
1p parapódios/segm
Pigídeo=
Ânus + Cirros anais
Cabeça=
Prostômio+Peristômio
Morfologia, CABEÇA
CABEÇA=
Prostômio (antenas, palpos, olhos, órgão nucal)
+
Peristômio (cirros: órgãos para captura de alimento)
http://www.cem.ufpr.br/atlas_poli/familias/nereididae/laeonereis/ProstDorsal.gif
Morfologia, CABEÇA
Olhos altamente desenvolvidos = adaptação para a predação e/ou fuga de predadores.
Rhynchonerella petersii. A) região anterior em vista ventral.
Extraído de Faro, 2012.
Algumas espécies de Alciopidae. Extraído de Faro, 2012.
PIONEIROS NA VISÃO EM “PIXELS”!!!!
*EVOLUÇÃO CONVERGENTE* ≠ origem = similaridade, ~em cefalópodes e peixes, *retinas!
Morfologia interna
http://iescarin.educa.aragon.es/estatica/depart/biogeo/varios/BiologiaCurtis/Seccion%205/32-11a.jpg
Reprodução
http://fishland.com.br/fishblog/wp-content/uploads/2011/01/tom_.jpg
Sexos separados, sem distinção (produto genital)
Sem órgãos genitais (maioria), produto no peritôneo
Tomopteridae tem gônadas
Fertilização é externa
Segmentação rápida
Desenvolvimento indireto = larva trocófora
http://iescarin.educa.aragon.es/estatica/depart/biogeo/varios/BiologiaCurtis/Seccion%205/32-11byc.jpg
Reprodução
É um fenômeno reprodutivo que consiste na formação de um indivíduo reprodutivo
pelágico ou epítoco durante o período de reprodução. As modificações epitoquianas que
ocorrem no indivíduo bentônico incluem:
alterações na formação da cabeça,
na estrutura dos parapódios e das cerdas,
no tamanho dos segmentos e na musculatura segmentar.
EPITOQUIA
O QUE É????
Enxameamento: aglomeração dos
organismos adultos na superfície da
coluna d’água, e a eliminação
gametas sincronicamente .
A fêmea produz um feromônio que
atrai o macho estimulando a
eliminação do esperma e este, por
sua vez, estimula a eliminação dos
óvulos.
> PROBABILIDADE DE FERTILIZAÇÃO!!!
Para que serve???
http://lolhehehe.com/wp-content/uploads/2013/05/tVk2Fpth-600x899.jpg
Reprodução EPITOQUIA
http://lolhehehe.com/wp-content/uploads/2013/05/wCavjRPh-600x400.jpg
http://lolhehehe.com/wp-content/uploads/2013/05/L05Vj9sh-600x400.jpg
http://pacificislandparks.files.wordpress.com/2012/09/eric_treml_palolo_close_nov_3_04.jpg
http://i1-news.softpedia-static.com/images/news2/Eat-Paolo-the-Caviar-of-the-Pacific-4.jpg
Palolo (Eunice viridis), o Caviar do Pacífico
Reprodução EPITOQUIA
http://corvand.net/xoops/modules/bentos/images/bentos/Pol.%20Neanthes%20succinea(P).jpg
Atlântica, Rio Grande, 29(1): 61-63, 2007.
Alimentação
Sabe-se pouco sobre os hábitos alimentares, acredita-se que muitos são carnívoros,
alimentando-se inclusive dos tradicionais “predadores de topo” do plâncton, como os
quetognatas, além disso, existem espécies fitoplanctófagas, filtradoras e parasitas.
http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/obino/revista/c11_anel/poliquetos.jpg
http://revistageo.uol.com.br/cultura-expedicoes/17/imagens/i221688.jpg
Alimentação
Typhloscolecidae:
Além das adaptações à vida
planctônica, esse
grupo, aparentemente, adaptou-se
a sugar os líquidos vitais de
invertebrados de corpo
gelatinoso, como
medusas, ctenóforos, salpas e
quetognatos. Typhloscolecidae. Exaído de Faro, 2012.
Hábitat e Distribuição
http://mcgregor.sbs.auckland.ac.nz/files/2011/01/39-Vermes-Polychaete-
Worms_1.jpg
De forma geral, os poliquetas pelágicos são
marinhos, tipicamente oceânicos, apresentam
uma ampla distribuição geográfica
(cosmopolitas), sendo encontrados em todos os
oceanos e massas d’água do planeta.
Variáveis bióticas, como densidade de
zooplâncton, são mais relevantes na
distribuição espacial dos poliquetas
holoplanctônicos que as variáveis abióticas
(físico-químicas).
Distribuição Vertical
http://www.futura-
sciences.com/galerie_photos/data/686/medium/Osborn_Tomopteris--fs.jpg
Habitam toda a coluna da água até profundidades abissais. No entanto, a
grande maioria é epipelágica e habita profundidades de até 50m.
Distribuição Horizontal (Geográfica)
No Atlântico Norte existem diferenças na diversidade
e abundância dos poliquetos, sendo o lado oeste.
Para o Atlântico Sul, Tomopteris planktonis, T.
septentrionalis, Typhloscolex mulleri, Travisiopsis
levinseni e Pelagobia longicirrata tem maior
distribuição.
Distribuição - Brasil
Taxonomia e Padrões de
Distribuição dos
Poliquetas Pelágicos
(Annelida - Polychaeta) da
Região Central da Zona
Econômica Exclusiva
Brasileira, entre 13° e 25°S
e 28° e 42°W.
Bruna Tovar Faro.
Foto 1: Algumas espécies de Alciopidae.
Extraído de Faro, 2012.
Foto 2: Espécies de Iospilidae. Extraído
de Faro, 2012.
Distribuição - Brasil
Foto 3: Espécies de Lopadorhynchidae.
Extraído de Faro, 2012.
Foto 4: Algumas espécies de Tomopteridae.
Extraído de Faro, 2012.
Distribuição - Brasil
Foto 5: Algumas espécies Typhloscolecidae.
Exaído de Faro, 2012.
Distribuição - Brasil
Importância Econômica e Ecológica
http://bigpicture.ru/wp-content/uploads/2012/02/11158.jpg
http://bigpicture.ru/wp-content/uploads/2012/02/BIGPIC75.jpg
A maior parte dos trabalhos focam a
taxonomia do grupo, portanto, pouco se
sabe sobre sua importância econômica
e ecológica.
Na Oceania, durante eventos de
enxameamento são utilizados como
recurso alimentar.
Algumas espécies bentônicas podem
produzir toxinas, das quais o
subproduto é usado como praguicida.
CHAETOGNATA
(Grego: Chaeto = espinho ou cerdas + Gnathos = mandíbula
Introdução
Conhecidos como
“Arrow Worms” – Vermes Flecha
EXCLUSIVAMENTE MARINHOS
Simetria bilateral
Corpo gelatinoso e alongado
Tamanho entre 2 e 120mm
Carnívoros
Hermafroditas
1 ou 2 pares de nadadeiras laterais
Pseudosagitta maxima
Sistemática
Taxonomia
Filo Chaetognatha
Classe Archisaggitoidea (Fósseis)
Amiskwia saggitiformis Nemertinea? Mollusca?
Protosagitta spinosa Hu (= Eognathacantha ercainella Chen and Huang)
Sistemática
Taxonomia
Filo Chaetognatha
Classe Sagittoidea
Ordem Biphragmophora
Ordem Monophragmophora
Ordem Aphragmophora
http://www.krebsmicro.com/forumpix/arrwr
m3.jpg
Morfologia
http://dpc.uba.uva.nl/c/ctz/images/vol73/nr04/7304a06fig1.jpg
http://www.imas.utas.edu.au/__data/assets/image/0007/271771/sagitta_an
atomy_full.jpg
Morfologia - Cabeça
http://dpc.uba.uva.nl/c/ctz/images/vol73/nr04/7304a06fig1.jpg http://media.wiley.com/mrw_images/els/articles/a0001616/image_n/nfgz
001.gif
Ganchos
Dentes Posteriores
Dentes Anteriores
Olhos
Colarinho
Dentes Posteriores
Dentes Anteriores
Reprodução
Hermafroditas protândricos
Órgãos sexuais separados pelo septo caudal
Fecundação interna e cruzada, com troca de espermatóforos
Autofecundação em laboratório
Ovos liberados na coluna da água (Eukrohnia –marsúpio)
Desenvolvimento direto
http://www.geol.umd.edu/~jmerck/bsci392/lecture27/chaetognath
.jpg
Eukrohnia hamata com ovos eclodidos no marsúpio. Arctic
Exploration 2002, Russ Hopcroft, MBARI, NOAA/OER .
http://tolweb.org/tree/ToLimages/e_hamata_600.jpg
Alimentação
São carnívoros, muito ativos e vorazes.
Importantes predadores, principalmente
de copépodes e ovos e larvas de peixes,
podendo predar também sobre medusas
e outros organismos, até mesmo outros
quetognatos.
http://i.ytimg.com/vi/tFHCy-FYJ_k/0.jpg
Photo by R. Hopcroft/NOAA
A
Photo by Moira Galbraith
B
C
MACRÓFAGOS ou MICRÓFAGOS ????
Alimentação
http://www.terrapub.co.jp/onlinemonographs/absm/html/02/figs/0204/lsize/figs/g0901_59l.jpg
http://images.marinespecies.org/resized/38317_chaetognatha.jpg
http://academic.evergreen.edu/t/thuesene/chaetognaths/chaetanatomy/feeding.jpg
Comendo larva de Peixe
Larva de Peixe no interior do TD
Comendo Poliqueto
A B
C
Photo by Moira Galbraith
A análise do conteúdo estomacal mostrou um elevado número de estômagos vazios.
Apenas 23,55% do S.friderici e 33,45% do S. enflata apresentaram alimentos. Em ambas
espécies, houve geralmente apenas uma presa no intestino, embora alguns indivíduos
continham de duas a quatro presas.
Notes on feeding of Chaetognatha in Guanabara
Bay, Brazil. J. Plank. Res. 19 (7 ):819-828, 1997.
Alimentação
Três sp. quetognatos na Baia de Guanabara: Sagitta friderici (69.20%) , S.enflata (29.30%)
e S.hispida (1.5%).
http://bp2.blogger.com/_axppraTH714/RzJky2gDZvI/AAAAAAAAAF0/VLzSO4jC6Ug/s320/Chaetognath+eating+Euchaeta.jpg
Notes on feeding of Chaetognatha in Guanabara
Bay, Brazil. J. Plank. Res. 19 (7 ):819-828, 1997.
Alimentação
A dieta foi composta basicamente por copépodes (Acartia lilljeborgi foi o mais
importante) e também larvas de crustáceos e hidromedusas. Apenas S.enflata
mostrou o canibalismo, representou 1,64% do total de alimento.
http://images.marinespecies.org/resized/40863_chaetognatha.jpg
Acartia tonsa
http://www.corbisimages.com/images/Corbis-42-25094606.jpg?size=67&uid=3c53b4ac-6690-4dba-ae4f-7b27025c2cfd
Hábitat e Distribuição
http://web.vims.edu/bio/zooplankton/assets/Chaetognatha.jpg
Exclusivamente marinhos
Maioria planctônicos (~20 sp bentônicas).
Encontrados em regiões costeiras e oceânicas em diferentes profundidades e,
dependendo da circulação, em estuários.
http://australianmuseum.net.au/Uploads/Images/7655/g036_big.jpg
Distribuição Vertical
Classificação de acordo com a profundidade
Epipelágica: 0 – 200m. (2p. nadadeiras laterais)
Sagitta enflata ,
S. hispida,
S. friderici,
S. tenuis e
S. setosa.
Distribuição Vertical
Mesopelágica: 200 - 500m. (2p. nadadeiras laterais)
Sagitta hexaptera,
S. serratodentata,
S. tasmanica e
S. lyra.
Distribuição Vertical
Batipelágica: > 500m. (1p. nadadeiras laterais)
Eukrohnia fowleri,
E. bathyantartica,
E. bathypelagica e
E. proboscidea.
Distribuição Vertical
Euribática : presentes em altas latitudes (criófilas) e em grandes profundidades (> 6000m).
Eukrohnia hamata,
Sagitta maxima e
S. planctonis.
O que acontece quando estas espécies ocorrem em águas tropicais???
Indicadores de RESSURGÊNCIA!!!!
Distribuição Horizontal (Geográfica)
Bem conhecida para cada espécie.
Para o Atlântico Sul a distribuição segue:
Espécies Antárticas-subantárticas:
Limitadas ao norte pela região de Convergência Subtropical
Ex: Sagitta gazelae e S. marri
Espécies Temperadas:
Ocorrem entre as regiões de Convergência Antártica e Convergência Subtropical
Ex: Sagitta tasmânica e S. setosa (lado africano)
Espécies Tropicais:
Limitadas ao sul pelas terminações das Correntes do Brasil e de Benguela
Ex: Sagitta hispida e Krohnitta pacifica.
Distribuição Horizontal (Geográfica)
Espécies Tropicais-subtropicais:
Limitadas entre o Equador e 30°S em regiões oceânicas e 40°S na costa do Brasil e África
Ex: Sagitta enflata, S. bipunctata e Pterosagitta draco.
Sagitta decipens, S. sigogae, S. lyra, S. hexaptera e Krohnitta subtilis (abaixo de 200m).
Espécie Americana:
Restrita às águas quentes do lado brasileiro.
Uma sp.: Sagitta helenae
Espécies Indo-pacíficas:
Costa da África do Sul
Ex: Sagitta regularis, S. pacifica e S. ferox.
Atlântico Sul
Distribuição Horizontal (Geográfica)
Espécies Bilaterais:
Neríticas, ocorrendo tanto do lado africano quanto do lado brasileiro.
Ex: Sagitta friderici e S. tenuis.
Espécies Ampla Distribuição:
Ocorrem em praticamente todo o Atlântico Sul, algumas em altas densidades.
Ex: Sagitta maxima e Eukrohnia hamata.
Espécies Indo-pacíficas:
Costa da África do Sul
Ex: Sagitta regularis, S. pacifica e S. ferox.
Atlântico Sul
Importância
Indicadores de Massas d’água.
Sagitta enflata indicadora águas tropicais (quentes)
Sagitta setosa indicadora águas frias
(Corrente de Benguela)
Indicadores Paleoclimatológicos
Comparação entre quetognato do Cambriano
Protosagitta spinosa e espécies atuais Sagitta spp.
Importância
Podem atingir altas densidades, e, por serem predadores vorazes podem competir com
as larvas de peixes pelo alimento (copépodes), além de predarem diretamente sobre a
população de larvas (predam os ovos e as larvas), podendo inclusive afetar sobre o
recrutamento das espécies de peixes.
DUPLO IMPACTO
Alimento e larvas
IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA E ECONÔMICA!!!!
http://images.marinespecies.org/resized/38317_chaetognatha.jpg
http://academic.evergreen.edu/t/thuesene/chaetognaths/chaetanatomy/feeding.jpg
Comendo larva de Peixe
Larva de Peixe no interior do TD
A B
INTERAÇÕES COM OUTROS
ORGANISMOS
Podem atuar como hospedeiros
intermediários de parasitas de peixes
(Nematoda e Trematoda), uma vez que
são predados por peixes planctófagos.
http://www.pac.dfo-mpo.gc.ca/science/oceans/plankton-plancton/zooplankton-zooplancton/images/chaetognatha/pateu%20parasitized.jpg
http://www.pac.dfo-mpo.gc.ca/science/oceans/plankton-plancton/zooplankton-
zooplancton/images/chaetognatha/nematode%20in%20pseudosagitta.jpg
INTERAÇÕES COM OUTROS
ORGANISMOS
Em B, Coricaeus amazonicus preso ao corpo de Sagitta friderici. Em C, mostrando o
maxilípede aderido no quetognato.
Sendo predado por uma medusa.
http://farm6.static.flickr.com/5141/5790200740_fed3a27d97_m.jpg
INTERAÇÕES COM OUTROS ORGANISMOS
Frequentemente são encontrados quetognatos sem cabeça nas amostras planctônicas, o
que pode indicar que esses organismos constituem uma importante parte da dieta dos
Typhloscolecidae, mesmo sendo muito maiores que seus predadores. Typhloscolex e
Sagitella comem a cabeça de quetognatos e também agem como ectoparasita de Eukrohnia
hamata (Chaetognata).
Typhloscolecidae. Exaído de Faro, 2012.
http://www.terrapub.co.jp/onlinemonographs/absm/html/02/figs/0204/lsize/figs/g0901_59l.jpg
Comendo Poliqueto
Referências Citadas
Tovar-Faro, BCM. 2012. Taxonomia e Padrões de Distribuição dos Poliquetas Pelágicos
(Annelida- Polychaeta) da Região Central da Zona Econômica Exclusiva Brasileira, entre
13° e 25ºS e 28° e 42ºW. Tese de Doutorado. Rio de Janeiro: UFF. 151pp.
RUPPERT, EE & BARNES, E. 1996. Zoologia dos Invertebrados. Roca, São Paulo. 1029 pg.
COLLING, LA; CAPÍTOLI, RR & BEMVENUTI, CE. 2007. Epitoquia de Neanthes succinea na
região estuarina da Lagoa dos Patos, RS, Brasil. Atlântica, 29(1): 61-63,
MARAZZO, A; MACHADO, CF & NOGUEIRA, CRS. 1997. Notes on feeding of Chaetognatha
in Guanabara Bay, Brazil. J. Plank. Res. 19 (7 ):819-828.
Myers, P., R. Espinosa, C. S. Parr, T. Jones, G. S. Hammond, and T. A. Dewey. 2013. The
Animal Diversity Web (online). Accessed at http://animaldiversity.org.
http://species-identification.org/index.php
Vannier J, Steiner M, Renvoisé E, Hu S-X, Casanova J-P (2007) Early Cambrian origin of
modern food webs: Evidence from predator arrow worms. Proc Biol Sci 274(1610):
627–633.
Shixue Hu, Michael Steiner, Maoyan Zhu, Bernd-Dietrich Erdtmann, Huilin Luo,
Liangzhong Chen, Bernd Weber.2008. Diverse pelagic predators from the Chengjiang
Lagerstätte and the establishment of modern-style pelagic ecosystems in the early
Cambrian Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, 254,(1–2) :307–316
Banco de imagens Cifonauta. Disponível em:http://cifonauta.cebimar.usp.br
Southeastern Regional Taxonomic Center [SERTC]. 2004 December. Chaetognaths of the
South Atlantic Bight and the Northern Gulf of Mexico. SERTC Taxonomic Information and
Educational Resources web page. Acessado 07/06/2013
<http://www.dnr.sc.gov/marine/sertc/Chaetognath%20key/Chaetognath%20key.htm>.
Referências Citadas
Aula Prática
1 – Observação de morfologia externa de um poliqueto tomopterídeo.
a)Divisão do corpo: cabeça, metastômio e pigídeo.
b)Parapódios
2 – Observação da morfologia de um quetognato.
a) Divisão do Corpo: cabeça, tronco e cauda.
b) Nadadeiras laterais e caudais
c) Estruturas reprodutoras (ovos/ovários e vesículas seminais)
d) Tubo digestivo
e) Gânglio Nervoso Ventral
f) Estruturas da cabeça: ganchos, olhos, dentes anteriores, dentes
posteriores.

Contenu connexe

Tendances

Origem, evolução e filogenia de Chordata e Craniata
Origem, evolução e filogenia de Chordata e CraniataOrigem, evolução e filogenia de Chordata e Craniata
Origem, evolução e filogenia de Chordata e CraniataGuellity Marcel
 
Especiação
EspeciaçãoEspeciação
EspeciaçãoURCA
 
Aula vertebrados I - Peixes, anfíbios e répteis
Aula vertebrados I - Peixes, anfíbios e répteisAula vertebrados I - Peixes, anfíbios e répteis
Aula vertebrados I - Peixes, anfíbios e répteisAndre Luiz Nascimento
 
Filo dos moluscos 7º ano
Filo dos moluscos   7º anoFilo dos moluscos   7º ano
Filo dos moluscos 7º anojrz758
 
Reino Protista
Reino ProtistaReino Protista
Reino Protistatiago.ufc
 
BIOLOGIA: Os peixes (COMPLETO)
BIOLOGIA: Os peixes (COMPLETO)BIOLOGIA: Os peixes (COMPLETO)
BIOLOGIA: Os peixes (COMPLETO)Ana Maciel
 
Moluscos e anelídeos
Moluscos e anelídeosMoluscos e anelídeos
Moluscos e anelídeosMarcos Santos
 
2EM #01 Diversidade dos invertebrados
2EM #01 Diversidade dos invertebrados2EM #01 Diversidade dos invertebrados
2EM #01 Diversidade dos invertebradosProfessô Kyoshi
 
Moluscos
MoluscosMoluscos
Moluscosletyap
 
Artrópodes e equinodermos
Artrópodes e equinodermosArtrópodes e equinodermos
Artrópodes e equinodermosjrz758
 
Trabalho sobre Anfíbios
Trabalho sobre AnfíbiosTrabalho sobre Anfíbios
Trabalho sobre AnfíbiosTaise Martins
 

Tendances (20)

Origem, evolução e filogenia de Chordata e Craniata
Origem, evolução e filogenia de Chordata e CraniataOrigem, evolução e filogenia de Chordata e Craniata
Origem, evolução e filogenia de Chordata e Craniata
 
Poriferos
PoriferosPoriferos
Poriferos
 
Platelmintos
PlatelmintosPlatelmintos
Platelmintos
 
Anfibios
AnfibiosAnfibios
Anfibios
 
Especiação
EspeciaçãoEspeciação
Especiação
 
Aula vertebrados I - Peixes, anfíbios e répteis
Aula vertebrados I - Peixes, anfíbios e répteisAula vertebrados I - Peixes, anfíbios e répteis
Aula vertebrados I - Peixes, anfíbios e répteis
 
Filo dos moluscos 7º ano
Filo dos moluscos   7º anoFilo dos moluscos   7º ano
Filo dos moluscos 7º ano
 
Reino Protista
Reino ProtistaReino Protista
Reino Protista
 
Reino protista protozoarios
Reino protista protozoariosReino protista protozoarios
Reino protista protozoarios
 
Aula chordata - vertebrata
Aula   chordata - vertebrataAula   chordata - vertebrata
Aula chordata - vertebrata
 
BIOLOGIA: Os peixes (COMPLETO)
BIOLOGIA: Os peixes (COMPLETO)BIOLOGIA: Os peixes (COMPLETO)
BIOLOGIA: Os peixes (COMPLETO)
 
Moluscos
MoluscosMoluscos
Moluscos
 
Moluscos e anelídeos
Moluscos e anelídeosMoluscos e anelídeos
Moluscos e anelídeos
 
Artropodes slide
Artropodes slideArtropodes slide
Artropodes slide
 
2EM #01 Diversidade dos invertebrados
2EM #01 Diversidade dos invertebrados2EM #01 Diversidade dos invertebrados
2EM #01 Diversidade dos invertebrados
 
Moluscos
MoluscosMoluscos
Moluscos
 
Artrópodes e equinodermos
Artrópodes e equinodermosArtrópodes e equinodermos
Artrópodes e equinodermos
 
Trabalho sobre Anfíbios
Trabalho sobre AnfíbiosTrabalho sobre Anfíbios
Trabalho sobre Anfíbios
 
2EM #11 Anelídeos
2EM #11 Anelídeos2EM #11 Anelídeos
2EM #11 Anelídeos
 
Cnidarios
CnidariosCnidarios
Cnidarios
 

En vedette (19)

Filo chordata
Filo chordataFilo chordata
Filo chordata
 
Poliquetos lab
Poliquetos labPoliquetos lab
Poliquetos lab
 
Revisão: átomos e moléculas
Revisão: átomos e moléculasRevisão: átomos e moléculas
Revisão: átomos e moléculas
 
Deuterostômios 1ª parte
Deuterostômios   1ª parteDeuterostômios   1ª parte
Deuterostômios 1ª parte
 
Exercícios de português
Exercícios de portuguêsExercícios de português
Exercícios de português
 
Anelídeos
AnelídeosAnelídeos
Anelídeos
 
Introducao zoologia licenciatura
Introducao zoologia licenciaturaIntroducao zoologia licenciatura
Introducao zoologia licenciatura
 
Aula 7 anelideos
Aula 7 anelideosAula 7 anelideos
Aula 7 anelideos
 
117 picaduras por artropodos
117 picaduras por artropodos117 picaduras por artropodos
117 picaduras por artropodos
 
Deuterostomos
DeuterostomosDeuterostomos
Deuterostomos
 
Sistemas de orientação - exercicios
Sistemas de orientação - exerciciosSistemas de orientação - exercicios
Sistemas de orientação - exercicios
 
Morfofisiologia (sistema nervoso)
Morfofisiologia (sistema nervoso)Morfofisiologia (sistema nervoso)
Morfofisiologia (sistema nervoso)
 
Eco marinho
Eco marinhoEco marinho
Eco marinho
 
Animais
AnimaisAnimais
Animais
 
Moluscos de importância médica - Parasitologia
Moluscos de importância médica - ParasitologiaMoluscos de importância médica - Parasitologia
Moluscos de importância médica - Parasitologia
 
Anelídeos
AnelídeosAnelídeos
Anelídeos
 
Revisao de biologia para o enem
Revisao de biologia para o enemRevisao de biologia para o enem
Revisao de biologia para o enem
 
Teoria da Evolução
Teoria da EvoluçãoTeoria da Evolução
Teoria da Evolução
 
Aula de Zoologia - Invertebrados (Power Point)
Aula de Zoologia - Invertebrados (Power Point)Aula de Zoologia - Invertebrados (Power Point)
Aula de Zoologia - Invertebrados (Power Point)
 

Similaire à Polychaeta e Chaetognata

8a-aula--crustacea-09(1).pdf
8a-aula--crustacea-09(1).pdf8a-aula--crustacea-09(1).pdf
8a-aula--crustacea-09(1).pdfStefanSudono
 
Embriologia e desenvovimento comparado grupos animais
Embriologia e desenvovimento comparado grupos animaisEmbriologia e desenvovimento comparado grupos animais
Embriologia e desenvovimento comparado grupos animaisEGHiroto
 
Aula_5_CHAROPHYTA.pdf
Aula_5_CHAROPHYTA.pdfAula_5_CHAROPHYTA.pdf
Aula_5_CHAROPHYTA.pdfEdsonEMaria
 
Algas verdes trabalho de biologia
Algas verdes trabalho de biologia Algas verdes trabalho de biologia
Algas verdes trabalho de biologia jtvedy
 
Protoctistas Para Cotuca
Protoctistas Para CotucaProtoctistas Para Cotuca
Protoctistas Para Cotucaguestca70cc
 
Reino Protista: protozoários e algas unicelulares e pluricelulares
Reino Protista: protozoários e algas unicelulares e pluricelularesReino Protista: protozoários e algas unicelulares e pluricelulares
Reino Protista: protozoários e algas unicelulares e pluricelularesProfessorThrsisGabry
 
Provas do segundo dia do SSA2 da UPE
Provas do segundo dia do SSA2 da UPEProvas do segundo dia do SSA2 da UPE
Provas do segundo dia do SSA2 da UPELuiza Freitas
 
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...Annalu Jannuzzi
 
Ecologia de insetos
Ecologia de insetosEcologia de insetos
Ecologia de insetosLimnos Ufsc
 
Reino Animalia: Crustáceos, Aracnídeos
Reino Animalia: Crustáceos, AracnídeosReino Animalia: Crustáceos, Aracnídeos
Reino Animalia: Crustáceos, AracnídeosIVORASSWEILER
 
2S reino protoctista _ I_ protozoários_abril_2014
2S reino protoctista _ I_ protozoários_abril_20142S reino protoctista _ I_ protozoários_abril_2014
2S reino protoctista _ I_ protozoários_abril_2014Ionara Urrutia Moura
 
2 s reino protoctista _ i_ protozoários_abril_2014
2 s reino protoctista _ i_ protozoários_abril_20142 s reino protoctista _ i_ protozoários_abril_2014
2 s reino protoctista _ i_ protozoários_abril_2014Ionara Urrutia Moura
 

Similaire à Polychaeta e Chaetognata (20)

2S_ reino protoctista_abril_2015
2S_ reino protoctista_abril_20152S_ reino protoctista_abril_2015
2S_ reino protoctista_abril_2015
 
8a-aula--crustacea-09(1).pdf
8a-aula--crustacea-09(1).pdf8a-aula--crustacea-09(1).pdf
8a-aula--crustacea-09(1).pdf
 
Embriologia e desenvovimento comparado grupos animais
Embriologia e desenvovimento comparado grupos animaisEmbriologia e desenvovimento comparado grupos animais
Embriologia e desenvovimento comparado grupos animais
 
Artrópodes
ArtrópodesArtrópodes
Artrópodes
 
Copepodas
CopepodasCopepodas
Copepodas
 
Artrópodes
ArtrópodesArtrópodes
Artrópodes
 
Aula_5_CHAROPHYTA.pdf
Aula_5_CHAROPHYTA.pdfAula_5_CHAROPHYTA.pdf
Aula_5_CHAROPHYTA.pdf
 
Reino animal
Reino animalReino animal
Reino animal
 
Algas verdes trabalho de biologia
Algas verdes trabalho de biologia Algas verdes trabalho de biologia
Algas verdes trabalho de biologia
 
Protoctistas Para Cotuca
Protoctistas Para CotucaProtoctistas Para Cotuca
Protoctistas Para Cotuca
 
Reino Protista: protozoários e algas unicelulares e pluricelulares
Reino Protista: protozoários e algas unicelulares e pluricelularesReino Protista: protozoários e algas unicelulares e pluricelulares
Reino Protista: protozoários e algas unicelulares e pluricelulares
 
Provas do segundo dia do SSA2 da UPE
Provas do segundo dia do SSA2 da UPEProvas do segundo dia do SSA2 da UPE
Provas do segundo dia do SSA2 da UPE
 
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...
 
6 protista
6   protista6   protista
6 protista
 
Ecologia de insetos
Ecologia de insetosEcologia de insetos
Ecologia de insetos
 
Reino Animalia: Crustáceos, Aracnídeos
Reino Animalia: Crustáceos, AracnídeosReino Animalia: Crustáceos, Aracnídeos
Reino Animalia: Crustáceos, Aracnídeos
 
Projeto integrador I
Projeto integrador IProjeto integrador I
Projeto integrador I
 
2S reino protoctista _ I_ protozoários_abril_2014
2S reino protoctista _ I_ protozoários_abril_20142S reino protoctista _ I_ protozoários_abril_2014
2S reino protoctista _ I_ protozoários_abril_2014
 
2 s reino protoctista _ i_ protozoários_abril_2014
2 s reino protoctista _ i_ protozoários_abril_20142 s reino protoctista _ i_ protozoários_abril_2014
2 s reino protoctista _ i_ protozoários_abril_2014
 
Filo arthropoda crustacea
Filo arthropoda crustaceaFilo arthropoda crustacea
Filo arthropoda crustacea
 

Dernier

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxLeonardoGabriel65
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 

Dernier (20)

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 

Polychaeta e Chaetognata

  • 1. Polychaeta & Chaetognata Universidade Federal do Rio Grande Instituto de Oceanografia Planctologia Geral II
  • 2. POLYCHAETA (Grego: Poly = muitos + Chaeta = cerdas)
  • 3. Introdução: Filo Anellida Metameria Maioria bentônica (meroplanctônica) Algumas famílias holoplanctônicas, adaptadas a vida pelágica Pouco abundantes no plâncton, mas apresentam riqueza de sp; Ampla distribuição geográfica http://reefkeeping.com/issues/2003-03/rs/images/image002.jpg
  • 4. Introdução Apesar de muito diferentes entre si, tem em comum o fato de serem considerados aberrantes em relação às outras famílias de poliquetas. Essa “característica” aberrante pode ser explicada pelas adaptações à vida planctônica: pequeno tamanho Setas longas Olhos grandes e complexos (Alciopidae) Corpo achatado e gelatinoso Alto grau de transparência Fêmeas que armazenam esperma
  • 6. Taxonomia Filo Annelida Classe Polychaeta Ordem Phyllodocida Família Tomopteridae Grube, 1818 Família Alciopidae Ehlers, 1864 Família Iospilidae Bergström, 1914 Família Lopadorhynchidae Claparède, 1868 Família Typhloscolecidae Uljanin, 1878 Família Pontodoridae Família Yndolaciidae Ordem Fauvelopsida Família Flotidae Sistemática Halanych et al 2007.
  • 8. Morfologia, CABEÇA CABEÇA= Prostômio (antenas, palpos, olhos, órgão nucal) + Peristômio (cirros: órgãos para captura de alimento) http://www.cem.ufpr.br/atlas_poli/familias/nereididae/laeonereis/ProstDorsal.gif
  • 9. Morfologia, CABEÇA Olhos altamente desenvolvidos = adaptação para a predação e/ou fuga de predadores. Rhynchonerella petersii. A) região anterior em vista ventral. Extraído de Faro, 2012. Algumas espécies de Alciopidae. Extraído de Faro, 2012. PIONEIROS NA VISÃO EM “PIXELS”!!!! *EVOLUÇÃO CONVERGENTE* ≠ origem = similaridade, ~em cefalópodes e peixes, *retinas!
  • 11. http://iescarin.educa.aragon.es/estatica/depart/biogeo/varios/BiologiaCurtis/Seccion%205/32-11a.jpg Reprodução http://fishland.com.br/fishblog/wp-content/uploads/2011/01/tom_.jpg Sexos separados, sem distinção (produto genital) Sem órgãos genitais (maioria), produto no peritôneo Tomopteridae tem gônadas Fertilização é externa Segmentação rápida Desenvolvimento indireto = larva trocófora http://iescarin.educa.aragon.es/estatica/depart/biogeo/varios/BiologiaCurtis/Seccion%205/32-11byc.jpg
  • 12. Reprodução É um fenômeno reprodutivo que consiste na formação de um indivíduo reprodutivo pelágico ou epítoco durante o período de reprodução. As modificações epitoquianas que ocorrem no indivíduo bentônico incluem: alterações na formação da cabeça, na estrutura dos parapódios e das cerdas, no tamanho dos segmentos e na musculatura segmentar. EPITOQUIA O QUE É???? Enxameamento: aglomeração dos organismos adultos na superfície da coluna d’água, e a eliminação gametas sincronicamente . A fêmea produz um feromônio que atrai o macho estimulando a eliminação do esperma e este, por sua vez, estimula a eliminação dos óvulos. > PROBABILIDADE DE FERTILIZAÇÃO!!! Para que serve??? http://lolhehehe.com/wp-content/uploads/2013/05/tVk2Fpth-600x899.jpg
  • 15. Alimentação Sabe-se pouco sobre os hábitos alimentares, acredita-se que muitos são carnívoros, alimentando-se inclusive dos tradicionais “predadores de topo” do plâncton, como os quetognatas, além disso, existem espécies fitoplanctófagas, filtradoras e parasitas. http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/obino/revista/c11_anel/poliquetos.jpg http://revistageo.uol.com.br/cultura-expedicoes/17/imagens/i221688.jpg
  • 16. Alimentação Typhloscolecidae: Além das adaptações à vida planctônica, esse grupo, aparentemente, adaptou-se a sugar os líquidos vitais de invertebrados de corpo gelatinoso, como medusas, ctenóforos, salpas e quetognatos. Typhloscolecidae. Exaído de Faro, 2012.
  • 17. Hábitat e Distribuição http://mcgregor.sbs.auckland.ac.nz/files/2011/01/39-Vermes-Polychaete- Worms_1.jpg De forma geral, os poliquetas pelágicos são marinhos, tipicamente oceânicos, apresentam uma ampla distribuição geográfica (cosmopolitas), sendo encontrados em todos os oceanos e massas d’água do planeta. Variáveis bióticas, como densidade de zooplâncton, são mais relevantes na distribuição espacial dos poliquetas holoplanctônicos que as variáveis abióticas (físico-químicas).
  • 18. Distribuição Vertical http://www.futura- sciences.com/galerie_photos/data/686/medium/Osborn_Tomopteris--fs.jpg Habitam toda a coluna da água até profundidades abissais. No entanto, a grande maioria é epipelágica e habita profundidades de até 50m. Distribuição Horizontal (Geográfica) No Atlântico Norte existem diferenças na diversidade e abundância dos poliquetos, sendo o lado oeste. Para o Atlântico Sul, Tomopteris planktonis, T. septentrionalis, Typhloscolex mulleri, Travisiopsis levinseni e Pelagobia longicirrata tem maior distribuição.
  • 19. Distribuição - Brasil Taxonomia e Padrões de Distribuição dos Poliquetas Pelágicos (Annelida - Polychaeta) da Região Central da Zona Econômica Exclusiva Brasileira, entre 13° e 25°S e 28° e 42°W. Bruna Tovar Faro.
  • 20. Foto 1: Algumas espécies de Alciopidae. Extraído de Faro, 2012. Foto 2: Espécies de Iospilidae. Extraído de Faro, 2012. Distribuição - Brasil
  • 21. Foto 3: Espécies de Lopadorhynchidae. Extraído de Faro, 2012. Foto 4: Algumas espécies de Tomopteridae. Extraído de Faro, 2012. Distribuição - Brasil
  • 22. Foto 5: Algumas espécies Typhloscolecidae. Exaído de Faro, 2012. Distribuição - Brasil
  • 23. Importância Econômica e Ecológica http://bigpicture.ru/wp-content/uploads/2012/02/11158.jpg http://bigpicture.ru/wp-content/uploads/2012/02/BIGPIC75.jpg A maior parte dos trabalhos focam a taxonomia do grupo, portanto, pouco se sabe sobre sua importância econômica e ecológica. Na Oceania, durante eventos de enxameamento são utilizados como recurso alimentar. Algumas espécies bentônicas podem produzir toxinas, das quais o subproduto é usado como praguicida.
  • 24. CHAETOGNATA (Grego: Chaeto = espinho ou cerdas + Gnathos = mandíbula
  • 25. Introdução Conhecidos como “Arrow Worms” – Vermes Flecha EXCLUSIVAMENTE MARINHOS Simetria bilateral Corpo gelatinoso e alongado Tamanho entre 2 e 120mm Carnívoros Hermafroditas 1 ou 2 pares de nadadeiras laterais Pseudosagitta maxima
  • 26. Sistemática Taxonomia Filo Chaetognatha Classe Archisaggitoidea (Fósseis) Amiskwia saggitiformis Nemertinea? Mollusca? Protosagitta spinosa Hu (= Eognathacantha ercainella Chen and Huang)
  • 27. Sistemática Taxonomia Filo Chaetognatha Classe Sagittoidea Ordem Biphragmophora Ordem Monophragmophora Ordem Aphragmophora http://www.krebsmicro.com/forumpix/arrwr m3.jpg
  • 29. Morfologia - Cabeça http://dpc.uba.uva.nl/c/ctz/images/vol73/nr04/7304a06fig1.jpg http://media.wiley.com/mrw_images/els/articles/a0001616/image_n/nfgz 001.gif Ganchos Dentes Posteriores Dentes Anteriores Olhos Colarinho Dentes Posteriores Dentes Anteriores
  • 30. Reprodução Hermafroditas protândricos Órgãos sexuais separados pelo septo caudal Fecundação interna e cruzada, com troca de espermatóforos Autofecundação em laboratório Ovos liberados na coluna da água (Eukrohnia –marsúpio) Desenvolvimento direto http://www.geol.umd.edu/~jmerck/bsci392/lecture27/chaetognath .jpg Eukrohnia hamata com ovos eclodidos no marsúpio. Arctic Exploration 2002, Russ Hopcroft, MBARI, NOAA/OER . http://tolweb.org/tree/ToLimages/e_hamata_600.jpg
  • 31. Alimentação São carnívoros, muito ativos e vorazes. Importantes predadores, principalmente de copépodes e ovos e larvas de peixes, podendo predar também sobre medusas e outros organismos, até mesmo outros quetognatos. http://i.ytimg.com/vi/tFHCy-FYJ_k/0.jpg Photo by R. Hopcroft/NOAA A Photo by Moira Galbraith B C MACRÓFAGOS ou MICRÓFAGOS ????
  • 33. Photo by Moira Galbraith A análise do conteúdo estomacal mostrou um elevado número de estômagos vazios. Apenas 23,55% do S.friderici e 33,45% do S. enflata apresentaram alimentos. Em ambas espécies, houve geralmente apenas uma presa no intestino, embora alguns indivíduos continham de duas a quatro presas. Notes on feeding of Chaetognatha in Guanabara Bay, Brazil. J. Plank. Res. 19 (7 ):819-828, 1997. Alimentação Três sp. quetognatos na Baia de Guanabara: Sagitta friderici (69.20%) , S.enflata (29.30%) e S.hispida (1.5%). http://bp2.blogger.com/_axppraTH714/RzJky2gDZvI/AAAAAAAAAF0/VLzSO4jC6Ug/s320/Chaetognath+eating+Euchaeta.jpg
  • 34. Notes on feeding of Chaetognatha in Guanabara Bay, Brazil. J. Plank. Res. 19 (7 ):819-828, 1997. Alimentação A dieta foi composta basicamente por copépodes (Acartia lilljeborgi foi o mais importante) e também larvas de crustáceos e hidromedusas. Apenas S.enflata mostrou o canibalismo, representou 1,64% do total de alimento. http://images.marinespecies.org/resized/40863_chaetognatha.jpg Acartia tonsa http://www.corbisimages.com/images/Corbis-42-25094606.jpg?size=67&uid=3c53b4ac-6690-4dba-ae4f-7b27025c2cfd
  • 35. Hábitat e Distribuição http://web.vims.edu/bio/zooplankton/assets/Chaetognatha.jpg Exclusivamente marinhos Maioria planctônicos (~20 sp bentônicas). Encontrados em regiões costeiras e oceânicas em diferentes profundidades e, dependendo da circulação, em estuários. http://australianmuseum.net.au/Uploads/Images/7655/g036_big.jpg
  • 36. Distribuição Vertical Classificação de acordo com a profundidade Epipelágica: 0 – 200m. (2p. nadadeiras laterais) Sagitta enflata , S. hispida, S. friderici, S. tenuis e S. setosa.
  • 37. Distribuição Vertical Mesopelágica: 200 - 500m. (2p. nadadeiras laterais) Sagitta hexaptera, S. serratodentata, S. tasmanica e S. lyra.
  • 38. Distribuição Vertical Batipelágica: > 500m. (1p. nadadeiras laterais) Eukrohnia fowleri, E. bathyantartica, E. bathypelagica e E. proboscidea.
  • 39. Distribuição Vertical Euribática : presentes em altas latitudes (criófilas) e em grandes profundidades (> 6000m). Eukrohnia hamata, Sagitta maxima e S. planctonis. O que acontece quando estas espécies ocorrem em águas tropicais??? Indicadores de RESSURGÊNCIA!!!!
  • 40. Distribuição Horizontal (Geográfica) Bem conhecida para cada espécie. Para o Atlântico Sul a distribuição segue: Espécies Antárticas-subantárticas: Limitadas ao norte pela região de Convergência Subtropical Ex: Sagitta gazelae e S. marri Espécies Temperadas: Ocorrem entre as regiões de Convergência Antártica e Convergência Subtropical Ex: Sagitta tasmânica e S. setosa (lado africano) Espécies Tropicais: Limitadas ao sul pelas terminações das Correntes do Brasil e de Benguela Ex: Sagitta hispida e Krohnitta pacifica.
  • 41. Distribuição Horizontal (Geográfica) Espécies Tropicais-subtropicais: Limitadas entre o Equador e 30°S em regiões oceânicas e 40°S na costa do Brasil e África Ex: Sagitta enflata, S. bipunctata e Pterosagitta draco. Sagitta decipens, S. sigogae, S. lyra, S. hexaptera e Krohnitta subtilis (abaixo de 200m). Espécie Americana: Restrita às águas quentes do lado brasileiro. Uma sp.: Sagitta helenae Espécies Indo-pacíficas: Costa da África do Sul Ex: Sagitta regularis, S. pacifica e S. ferox. Atlântico Sul
  • 42. Distribuição Horizontal (Geográfica) Espécies Bilaterais: Neríticas, ocorrendo tanto do lado africano quanto do lado brasileiro. Ex: Sagitta friderici e S. tenuis. Espécies Ampla Distribuição: Ocorrem em praticamente todo o Atlântico Sul, algumas em altas densidades. Ex: Sagitta maxima e Eukrohnia hamata. Espécies Indo-pacíficas: Costa da África do Sul Ex: Sagitta regularis, S. pacifica e S. ferox. Atlântico Sul
  • 43. Importância Indicadores de Massas d’água. Sagitta enflata indicadora águas tropicais (quentes) Sagitta setosa indicadora águas frias (Corrente de Benguela) Indicadores Paleoclimatológicos Comparação entre quetognato do Cambriano Protosagitta spinosa e espécies atuais Sagitta spp.
  • 44. Importância Podem atingir altas densidades, e, por serem predadores vorazes podem competir com as larvas de peixes pelo alimento (copépodes), além de predarem diretamente sobre a população de larvas (predam os ovos e as larvas), podendo inclusive afetar sobre o recrutamento das espécies de peixes. DUPLO IMPACTO Alimento e larvas IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA E ECONÔMICA!!!! http://images.marinespecies.org/resized/38317_chaetognatha.jpg http://academic.evergreen.edu/t/thuesene/chaetognaths/chaetanatomy/feeding.jpg Comendo larva de Peixe Larva de Peixe no interior do TD A B
  • 45. INTERAÇÕES COM OUTROS ORGANISMOS Podem atuar como hospedeiros intermediários de parasitas de peixes (Nematoda e Trematoda), uma vez que são predados por peixes planctófagos. http://www.pac.dfo-mpo.gc.ca/science/oceans/plankton-plancton/zooplankton-zooplancton/images/chaetognatha/pateu%20parasitized.jpg http://www.pac.dfo-mpo.gc.ca/science/oceans/plankton-plancton/zooplankton- zooplancton/images/chaetognatha/nematode%20in%20pseudosagitta.jpg
  • 46. INTERAÇÕES COM OUTROS ORGANISMOS Em B, Coricaeus amazonicus preso ao corpo de Sagitta friderici. Em C, mostrando o maxilípede aderido no quetognato. Sendo predado por uma medusa. http://farm6.static.flickr.com/5141/5790200740_fed3a27d97_m.jpg
  • 47. INTERAÇÕES COM OUTROS ORGANISMOS Frequentemente são encontrados quetognatos sem cabeça nas amostras planctônicas, o que pode indicar que esses organismos constituem uma importante parte da dieta dos Typhloscolecidae, mesmo sendo muito maiores que seus predadores. Typhloscolex e Sagitella comem a cabeça de quetognatos e também agem como ectoparasita de Eukrohnia hamata (Chaetognata). Typhloscolecidae. Exaído de Faro, 2012. http://www.terrapub.co.jp/onlinemonographs/absm/html/02/figs/0204/lsize/figs/g0901_59l.jpg Comendo Poliqueto
  • 48. Referências Citadas Tovar-Faro, BCM. 2012. Taxonomia e Padrões de Distribuição dos Poliquetas Pelágicos (Annelida- Polychaeta) da Região Central da Zona Econômica Exclusiva Brasileira, entre 13° e 25ºS e 28° e 42ºW. Tese de Doutorado. Rio de Janeiro: UFF. 151pp. RUPPERT, EE & BARNES, E. 1996. Zoologia dos Invertebrados. Roca, São Paulo. 1029 pg. COLLING, LA; CAPÍTOLI, RR & BEMVENUTI, CE. 2007. Epitoquia de Neanthes succinea na região estuarina da Lagoa dos Patos, RS, Brasil. Atlântica, 29(1): 61-63, MARAZZO, A; MACHADO, CF & NOGUEIRA, CRS. 1997. Notes on feeding of Chaetognatha in Guanabara Bay, Brazil. J. Plank. Res. 19 (7 ):819-828. Myers, P., R. Espinosa, C. S. Parr, T. Jones, G. S. Hammond, and T. A. Dewey. 2013. The Animal Diversity Web (online). Accessed at http://animaldiversity.org. http://species-identification.org/index.php
  • 49. Vannier J, Steiner M, Renvoisé E, Hu S-X, Casanova J-P (2007) Early Cambrian origin of modern food webs: Evidence from predator arrow worms. Proc Biol Sci 274(1610): 627–633. Shixue Hu, Michael Steiner, Maoyan Zhu, Bernd-Dietrich Erdtmann, Huilin Luo, Liangzhong Chen, Bernd Weber.2008. Diverse pelagic predators from the Chengjiang Lagerstätte and the establishment of modern-style pelagic ecosystems in the early Cambrian Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, 254,(1–2) :307–316 Banco de imagens Cifonauta. Disponível em:http://cifonauta.cebimar.usp.br Southeastern Regional Taxonomic Center [SERTC]. 2004 December. Chaetognaths of the South Atlantic Bight and the Northern Gulf of Mexico. SERTC Taxonomic Information and Educational Resources web page. Acessado 07/06/2013 <http://www.dnr.sc.gov/marine/sertc/Chaetognath%20key/Chaetognath%20key.htm>. Referências Citadas
  • 50. Aula Prática 1 – Observação de morfologia externa de um poliqueto tomopterídeo. a)Divisão do corpo: cabeça, metastômio e pigídeo. b)Parapódios 2 – Observação da morfologia de um quetognato. a) Divisão do Corpo: cabeça, tronco e cauda. b) Nadadeiras laterais e caudais c) Estruturas reprodutoras (ovos/ovários e vesículas seminais) d) Tubo digestivo e) Gânglio Nervoso Ventral f) Estruturas da cabeça: ganchos, olhos, dentes anteriores, dentes posteriores.