1. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
PRISCILA DE GIOVANI
O que o texto do BID significou para mim?
Profª Maria Elizabeth de Almeida
São Paulo, 22 de agosto de 2012
2. O que o texto do BID significou para mim?
É indiscutível a importância do uso das novas tecnologias para o ensino, o
espaço da sala de aula, o giz e a lousa, não podem ser o limite para que os docentes
ensinem aos alunos os conteúdos previstos. A escola tem como tradição criar uma
resistência as mudanças na educação e não seria diferente com a presença das
tecnologias, que de forma tímida estão mais próximas das práticas dos professores a
partir de projetos e ações dos municípios e Estados.
O projeto “Um a Um”, destacado no texto, mostra-se uma tentativa de repensar
as práticas cotidianas com a inclusão de um computador por aluno. Seus objetivos
econômicos, sociais e educacionais mostram boas perspectivas para a mudança no
cenário principalmente da Educação Brasileira.
Ao estudá-lo foi possível conhecer sua aplicação e implicação nos diferentes
países, revelando sua dificuldade em garantir seus objetivos na prática.
Como apresenta objetivos em diferentes âmbitos, é possível observar que não
é uma tarefa fácil alcançá-los de forma integral, em alguns países, priorizam-se o
acesso a informática, conseguindo possivelmente reduzir a exclusão digital e garantir
preparo para os desafios do mercado de trabalho. Em outros lugares, como no Brasil,
percebo o foco principal no objetivo educacional, utilizar as tecnologias para fins
didáticos, para o ensino do conteúdo. Aqui, além dos objetivos sociais e econômico,
há ênfase na formação continuada dos professores, pois entendem que se não houver
esse trabalho não há garantia de êxito na qualidade da educação.
O projeto tende a ampliar o uso dos programas nas salas de aulas, e
desmistificar a ideia que a oferta da tecnologia é suficiente, assim como acontece na
Grande São Paulo, com laboratórios equipados, onde as aulas limitam-se a diferentes
jogos nos computadores. É preciso formar os docentes para que conheçam a
ferramenta e sem dúvida compreendam o seu uso a partir da concepção que o aluno é
o protagonista do saber, criando estratégias para levantar os seus conhecimentos
prévios, realizar bons agrupamentos e boas intervenções para que de fato ocorra a
aprendizagem.
É necessário repensar a formação da equipe de professores, (o que trabalhar
nessa formação: aspectos do uso da tecnologia e competências pedagógicas) e na
equipe de formadores (o como “formar”: aspectos metodológicos da formação de
professores). Para que o projeto aconteça é imprescindível investir na estrutura e criar
instrumentos de avaliação compatíveis com sua excelência.
Com essa leitura, foi possível conhecer um pouco do uso das tecnologias nos
diferentes países e repensar as propostas para mudança do cenário da Educação
Brasileira.