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Fusariose ou
Gomose do Abacaxizeiro
Ananas comosus (L.) Merrill var.
comosus Leal & Coppens
Marcelo Brito de Melo
Eng. Agrônomo
Introdução
• Doença - fusariose ou gomose do
abacaxizeiro.
• Agente causal - Fusarium subglutinans f. sp.
ananas.
• Prejuízos econômicos aos produtores, podendo
atingir até 100% da produção.
• Infecta mudas, plantas em desenvolvimento
vegetativo e frutos.
Penetração
Por aberturas naturais
e ferimentos
Inflorescências
Em plantas jovens no campo, a
doença tem origem de mudas
infectadas.
Período crítico para infecção
Após a indução floral:
conídios do fungo transportados pelo vento,
respingos de chuva e insetos.
São depositados na roseta foliar, infectando
a inflorescência no início.
Danos causados pela broca dos frutos.
Folhas
Amareladas, com o "olho"
aberto, mostrando as folhas
mais novas.
Redução no tamanho.
Gomose na base, próxima ao
caule.
Curvatura para um lado ("olho
torto“).
Ausência ou redução de raízes.
Até a morte da planta.
Sintomas
Exalam odor de bagaço de
cana fermentado.
Frutos
Exsudação de goma
no centro do frutilho com
apodrecimento da polpa.
Exsudação de goma.
Deformados.
Coloração parda marrom.
Mudas dos tipos coroa,
filhote e rebentão, infectadas
aderidas à planta-mãe.
O plantio dessas mudas dá
origem a plantas doentes que
deverão ser arrancadas e
queimadas pelo produtor.
No início, os sintomas
são quase
imperceptíveis, levando
o agricultor a fazer seu
plantio com material
doente.
Frutilhos
Lesões e apodrecimento,
com ou sem exsudação
de goma.
Como a fusariose se dissemina?
Através de mudas contaminadas de
uma propriedade para outra
e de uma região para outra, e
mediante insetos,
respingos de chuva e o vento, de uma
planta para a outra.
CONTROLE
Prevenção:
-Utilização de
mudas sadias.
- Produções de
mudas em viveiros
com
seccionamento do
caule.
- Técnicas de
micropropagação.
Esquema de um abacaxizeiro mostrando os diversos tipos de
mudas convencionais.
Coroa: brotação do ápice
(ponteiro)
do fruto: menos usado.
Filhote: mais utilizada em
plantios da cultivar Pérola.
Filhote-rebentão:
produção limitada por planta.
Rebentão (aéreo e subterrâneo):
desenvolvimento menos uniforme.
Plântula: muda formada em viveiro
a partir de gemas de seções do
caule.
Produção de mudas por seccionamento do talo,
sob condições de campo.
Talos preparados para o seccionamento.
Seccionamento longitudinal do talo por
meio de guilhotina manual.
Seleção de secções quanto aos problemas
fitossanitários.
Defensivos agrícolas
registrados (Agrofit).
Mudas proveniente de secção do talo.
Vantagem ser livre de
pragas e doenças, especialmente a
fusariose.
Biofábrica
Muda micropropagada.
Obtida em laboratório com técnicas de cultura de tecidos.
Excelente sanidade, entretanto seu custo ainda é muito elevado com uso
limitado.
Prevenção e controle da infecção
- Uniformidade das plantas, com mudas robustas e
de tamanho homogêneo.
- Indução floral (carbureto de cálcio; Ethrel) em
períodos que permitam o desenvolvimento da
inflorescência em condições ambientais
desfavoráveis à ocorrência da doença.
Depois da indução floral
Controle químico, dependendo da época de indução e da
intensidade de plantas mortas durante
a fase de crescimento da cultura.
Aplicação de fungicida, quando as flores se fecharem, num
período de três meses da última aplicação
até a colheita do fruto.
Evitando resíduo no fruto quando for consumido.
Controle da broca-do-fruto.
Diminuição de inóculo
- Eliminação dos restos culturais
-Erradicação de todas as plantas
com sintomas da doença
- Escolha de áreas de plantio sem
histórico da doença
- Utilizar mudas sadias
- Durante o cultivo, identificar plantas doentes e eliminá-las
- Pulverizar as inflorescências desde o seu aparecimento no olho
da planta até o fechamento das últimas flores com fungicida
A maioria das mudas brasileiras de abacaxi estão
infectadas com a doença, tornando a compra de
mudas sadias muito difícil, o que reforça a
necessidade do plantio de variedades resistentes.
Variedades resistente à fusariose
Vitória não apresenta espinhos nas folhas.
Frutos de 1,5 quilo e coroa pequena.
Polpa doce e saborosa.
O Brasil dispõe de quatro:
• Imperial
• Vitória
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Imperial- Resistente a fusariose.
Resistente à fusariose.
Durabilidade pós-colheita: após 12 dias, o fruto apresentou ótimo estado
de conservação, sem refrigeração.
Abacaxi - fusariose - Ananas comosus- Fusarium subglutinans - doença- gomose - fitopatógeno - controle - variedades resistentes
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Abacaxi - fusariose - Ananas comosus- Fusarium subglutinans - doença- gomose - fitopatógeno - controle - variedades resistentes

  • 1. Fusariose ou Gomose do Abacaxizeiro Ananas comosus (L.) Merrill var. comosus Leal & Coppens Marcelo Brito de Melo Eng. Agrônomo
  • 2. Introdução • Doença - fusariose ou gomose do abacaxizeiro. • Agente causal - Fusarium subglutinans f. sp. ananas. • Prejuízos econômicos aos produtores, podendo atingir até 100% da produção. • Infecta mudas, plantas em desenvolvimento vegetativo e frutos.
  • 3. Penetração Por aberturas naturais e ferimentos Inflorescências Em plantas jovens no campo, a doença tem origem de mudas infectadas.
  • 4. Período crítico para infecção Após a indução floral: conídios do fungo transportados pelo vento, respingos de chuva e insetos. São depositados na roseta foliar, infectando a inflorescência no início. Danos causados pela broca dos frutos.
  • 5. Folhas Amareladas, com o "olho" aberto, mostrando as folhas mais novas. Redução no tamanho. Gomose na base, próxima ao caule. Curvatura para um lado ("olho torto“). Ausência ou redução de raízes. Até a morte da planta. Sintomas Exalam odor de bagaço de cana fermentado.
  • 6.
  • 7.
  • 8. Frutos Exsudação de goma no centro do frutilho com apodrecimento da polpa.
  • 9.
  • 11. Mudas dos tipos coroa, filhote e rebentão, infectadas aderidas à planta-mãe. O plantio dessas mudas dá origem a plantas doentes que deverão ser arrancadas e queimadas pelo produtor.
  • 12. No início, os sintomas são quase imperceptíveis, levando o agricultor a fazer seu plantio com material doente. Frutilhos Lesões e apodrecimento, com ou sem exsudação de goma.
  • 13.
  • 14. Como a fusariose se dissemina? Através de mudas contaminadas de uma propriedade para outra e de uma região para outra, e mediante insetos, respingos de chuva e o vento, de uma planta para a outra.
  • 15. CONTROLE Prevenção: -Utilização de mudas sadias. - Produções de mudas em viveiros com seccionamento do caule. - Técnicas de micropropagação.
  • 16. Esquema de um abacaxizeiro mostrando os diversos tipos de mudas convencionais. Coroa: brotação do ápice (ponteiro) do fruto: menos usado. Filhote: mais utilizada em plantios da cultivar Pérola. Filhote-rebentão: produção limitada por planta. Rebentão (aéreo e subterrâneo): desenvolvimento menos uniforme. Plântula: muda formada em viveiro a partir de gemas de seções do caule.
  • 17. Produção de mudas por seccionamento do talo, sob condições de campo. Talos preparados para o seccionamento. Seccionamento longitudinal do talo por meio de guilhotina manual. Seleção de secções quanto aos problemas fitossanitários. Defensivos agrícolas registrados (Agrofit).
  • 18. Mudas proveniente de secção do talo. Vantagem ser livre de pragas e doenças, especialmente a fusariose.
  • 20. Muda micropropagada. Obtida em laboratório com técnicas de cultura de tecidos. Excelente sanidade, entretanto seu custo ainda é muito elevado com uso limitado.
  • 21. Prevenção e controle da infecção - Uniformidade das plantas, com mudas robustas e de tamanho homogêneo. - Indução floral (carbureto de cálcio; Ethrel) em períodos que permitam o desenvolvimento da inflorescência em condições ambientais desfavoráveis à ocorrência da doença.
  • 22. Depois da indução floral Controle químico, dependendo da época de indução e da intensidade de plantas mortas durante a fase de crescimento da cultura. Aplicação de fungicida, quando as flores se fecharem, num período de três meses da última aplicação até a colheita do fruto. Evitando resíduo no fruto quando for consumido. Controle da broca-do-fruto.
  • 23. Diminuição de inóculo - Eliminação dos restos culturais -Erradicação de todas as plantas com sintomas da doença - Escolha de áreas de plantio sem histórico da doença - Utilizar mudas sadias - Durante o cultivo, identificar plantas doentes e eliminá-las - Pulverizar as inflorescências desde o seu aparecimento no olho da planta até o fechamento das últimas flores com fungicida
  • 24. A maioria das mudas brasileiras de abacaxi estão infectadas com a doença, tornando a compra de mudas sadias muito difícil, o que reforça a necessidade do plantio de variedades resistentes.
  • 25. Variedades resistente à fusariose Vitória não apresenta espinhos nas folhas. Frutos de 1,5 quilo e coroa pequena. Polpa doce e saborosa. O Brasil dispõe de quatro: • Imperial • Vitória • Ajubá • IAC Fantástico Imperial- Resistente a fusariose.
  • 26. Resistente à fusariose. Durabilidade pós-colheita: após 12 dias, o fruto apresentou ótimo estado de conservação, sem refrigeração.