SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  18
Como foi a luta de trincheiras
na Primeira Guerra Mundial?
BURACO APERTADO
Uma trincheira típica tinha pouco mais de
2 m de profundidade e cerca de 1,80 m de
largura. À frente e atrás, largas fileiras de
sacos de areia, com quase 1 m de altura,
aumentavam a proteção. Havia ainda um
degrau de tiro, 0,5 m acima do chão. Ele era
usado por sentinelas de vigia e na hora de
atirar contra o inimigo
Depoimentos de soldados
sobreviventes da Primeira Guerra
            Mundial
"Pela manhã, quando ainda está escuro, há um
   momento de emoção: pela entrada do nosso
 abrigo precipita-se uma turba de ratos fugitivos,
      que trepam por toda a parte a longo das
 paredes. As lâmpadas de algibeira alumiam este
 túmulo. Toda a gente grita, pragueja e bate nos
     ratos. Descarregam-se, assim, a raiva e o
    desespero acumulados durante numerosas
    horas. As caras estão crispadas, os braços
ferem, os animais dão gritos penetrantes e temos
 dificuldades em parar, pois estávamos prestes a
             assaltar-nos mutuamente."
                    E. M. Remarque, pág. 113.
"Perdemos todo o sentimento de
solidariedade. Mal nos reconhecemos
quando a nossa imagem de outrora cai
    debaixo do nosso olhar de fera
perseguida. Somos mortos insensíveis
    que, por um estratagema e um
  encantamento perigoso, podemos
         ainda correr e matar."

                                    .
           - E. M. Remarque, pág. 121
Algumas curiosidades...
SEM DESCARGA
• Os "banheiros" eram buracos no chão
  com 1,5 m de profundidade. Quando
  estavam quase preenchidas, eram
  cobertas com terra e escavavam-se novos
  buracos - trabalho feito em geral por
  soldados que levavam alguma punição.
  Quando não dava tempo de chegar até a
  latrina, o jeito era mandar ver na cratera
  de bomba mais próxima...
FOLGA BEM GOZADA
• Nos períodos de calmaria, cada soldado
  ficava oito dias em trincheiras da linha de
  frente. Depois, passava quatro dias nas
  trincheiras da retaguarda, mais tranqüilas.
  Aí finalmente vinham quatro dias de folga,
  gozados em acampamentos militares a
  quilômetros do campo de batalha - muitas
  vezes com bordéis cheios de prostitutas
  na vizinhança
DE SACO CHEIO
    Proteção barata e eficiente, os
    sacos de areia eram capazes de
    barrar os tiros inimigos. As balas
    dos fuzis da época só
    penetravam cerca de 40 cm
    neles. Eram tão úteis que cada
    soldado sempre carregava dois
    sacos vazios, que podia encher
    rapidamente para se proteger
Noite feliz na terra de ninguém:
           Natal de 1914
“A Pequena Paz na Grande Guerra” –
    Alemães, Franceses e Britânicos
       Celebraram Juntos o Natal.
  No Natal de 1914, em plena Primeira
   Guerra Mundial, soldados ingleses e
alemães deixaram as trincheiras e fizeram
   uma trégua. Durante seis dias, eles
    enterraram seus mortos, trocaram
      presentes e jogaram futebol
No calor da batalha!

• Durante as ofensivas, os soldados eram
  instruídos a não parar para atender colegas
  atingidos. Cada um levava um kit de
  emergência e deveria cuidar de si até a
  chegada dos padioleiros, que retiravam os
  feridos em macas. Por causa do fogo cruzado
  e da lama que atrapalhava o deslocamento,
  era um trabalho super arriscado
TERRITÓRIO SELVAGEM
     • Para conquistar uma trincheira
       inimiga era preciso atravessar a
       terra de ninguém, o espaço entre
       as duas linhas que se
       enfrentavam. A distância entre as
       linhas variava de 100 m a 1 km,
       num terreno enlameado e cheio de
       crateras de bombas. No ataque,
       os soldados corriam em
       ziguezague para tentar escapar
       dos tiros
TOCHA HUMANA
• O lança-chamas foi usado pela primeira vez
  em combate na Primeira Guerra. Dois homens
  operavam o equipamento, lançando jatos com
  um alcance de 25 a 40 m. Seus operadores
  corriam grande perigo: um único tiro no tanque
  de combustível e eles iam pelos ares!
TÁTICA VENENOSA
• Na Primeira Guerra, mais de
  91 mil soldados foram
  mortos por gases
  venenosos e outras armas
  químicas. Esses produtos
  podiam ser lançados por
  projéteis da artilharia ou por
  granadas carregadas pelos
  soldados. Eram usadas
  substâncias como o gás de
  cloro, que provocava asfixia
  nas vítimas
Como foi a luta de trincheiras na primeira

Contenu connexe

Tendances

1ª Guerra Mundial
1ª Guerra Mundial1ª Guerra Mundial
1ª Guerra MundialMaria Gomes
 
Armas e veículos usadas na 1ºguerra mundial joao.a - enzo 9ºd
Armas e veículos usadas na 1ºguerra mundial  joao.a - enzo 9ºdArmas e veículos usadas na 1ºguerra mundial  joao.a - enzo 9ºd
Armas e veículos usadas na 1ºguerra mundial joao.a - enzo 9ºdSusana Simões
 
A revolução cientifica
A revolução cientificaA revolução cientifica
A revolução cientificaTiago Simoes
 
As consequências da 1ª guerra mundial
As consequências da 1ª guerra mundialAs consequências da 1ª guerra mundial
As consequências da 1ª guerra mundialSusana Simões
 
Holocausto
HolocaustoHolocausto
HolocaustoRui Neto
 
Primeira guerra mundial.ppt
Primeira guerra mundial.pptPrimeira guerra mundial.ppt
Primeira guerra mundial.pptDismael Sagás
 
Primeira Guerra Mundial
Primeira Guerra MundialPrimeira Guerra Mundial
Primeira Guerra MundialAlan
 
Muro de Berlim (1961-1989)
Muro de Berlim (1961-1989)Muro de Berlim (1961-1989)
Muro de Berlim (1961-1989)Anderson Torres
 
Nazismo,fascismo e salazar
Nazismo,fascismo e salazarNazismo,fascismo e salazar
Nazismo,fascismo e salazarkyzinha
 
Portugal do autoritarismo à democracia
Portugal do autoritarismo à democraciaPortugal do autoritarismo à democracia
Portugal do autoritarismo à democraciaTeresa Maia
 
Fases Da 2ª Guerra Mundial
Fases Da 2ª Guerra MundialFases Da 2ª Guerra Mundial
Fases Da 2ª Guerra MundialRui Neto
 

Tendances (20)

1ª Guerra Mundial
1ª Guerra Mundial1ª Guerra Mundial
1ª Guerra Mundial
 
Armas e veículos usadas na 1ºguerra mundial joao.a - enzo 9ºd
Armas e veículos usadas na 1ºguerra mundial  joao.a - enzo 9ºdArmas e veículos usadas na 1ºguerra mundial  joao.a - enzo 9ºd
Armas e veículos usadas na 1ºguerra mundial joao.a - enzo 9ºd
 
O Nazismo
O NazismoO Nazismo
O Nazismo
 
Conflitos nos balcãs
Conflitos nos balcãsConflitos nos balcãs
Conflitos nos balcãs
 
A revolução cientifica
A revolução cientificaA revolução cientifica
A revolução cientifica
 
O Nazismo
O NazismoO Nazismo
O Nazismo
 
As consequências da 1ª guerra mundial
As consequências da 1ª guerra mundialAs consequências da 1ª guerra mundial
As consequências da 1ª guerra mundial
 
Holocausto
HolocaustoHolocausto
Holocausto
 
Guerra fria
Guerra fria  Guerra fria
Guerra fria
 
Primeira guerra mundial.ppt
Primeira guerra mundial.pptPrimeira guerra mundial.ppt
Primeira guerra mundial.ppt
 
Primeira Guerra Mundial
Primeira Guerra MundialPrimeira Guerra Mundial
Primeira Guerra Mundial
 
Slides 1ª guerra mundial
Slides  1ª guerra mundialSlides  1ª guerra mundial
Slides 1ª guerra mundial
 
Muro de Berlim (1961-1989)
Muro de Berlim (1961-1989)Muro de Berlim (1961-1989)
Muro de Berlim (1961-1989)
 
Nazismo,fascismo e salazar
Nazismo,fascismo e salazarNazismo,fascismo e salazar
Nazismo,fascismo e salazar
 
1 guerra mundial
1 guerra mundial1 guerra mundial
1 guerra mundial
 
Guerra colonial (1)
Guerra colonial (1)Guerra colonial (1)
Guerra colonial (1)
 
Portugal do autoritarismo à democracia
Portugal do autoritarismo à democraciaPortugal do autoritarismo à democracia
Portugal do autoritarismo à democracia
 
Tratado de versalhes
Tratado de versalhesTratado de versalhes
Tratado de versalhes
 
Guerra fria 1
Guerra fria 1Guerra fria 1
Guerra fria 1
 
Fases Da 2ª Guerra Mundial
Fases Da 2ª Guerra MundialFases Da 2ª Guerra Mundial
Fases Da 2ª Guerra Mundial
 

Similaire à Como foi a luta de trincheiras na primeira

Como era a vida nas trincheiras
Como era a vida nas trincheirasComo era a vida nas trincheiras
Como era a vida nas trincheirasDismael Sagás
 
Guerra das trincheiras
Guerra das trincheirasGuerra das trincheiras
Guerra das trincheirasAnaxbeatriz
 
Guerra das trincheiras
Guerra das trincheirasGuerra das trincheiras
Guerra das trincheirasDouglas Valdo
 
Revista de História
Revista de HistóriaRevista de História
Revista de Históriaana_mafra
 
Resumo aula-primeiraguerramundial-histriapensante-140113115038-phpapp02
Resumo aula-primeiraguerramundial-histriapensante-140113115038-phpapp02Resumo aula-primeiraguerramundial-histriapensante-140113115038-phpapp02
Resumo aula-primeiraguerramundial-histriapensante-140113115038-phpapp02Ana Hubner
 
Resumo - Primeira Guerra Mundial (1914-1918) - História Pensante.
Resumo - Primeira Guerra Mundial (1914-1918) - História Pensante.Resumo - Primeira Guerra Mundial (1914-1918) - História Pensante.
Resumo - Primeira Guerra Mundial (1914-1918) - História Pensante.História Pensante
 
I Guerra Mundial - Guerra das Trincheiras
I Guerra Mundial - Guerra das TrincheirasI Guerra Mundial - Guerra das Trincheiras
I Guerra Mundial - Guerra das TrincheirasFrancisco Pinheiro
 
1ª Guerra Mundial Nas Trincheiras
1ª Guerra Mundial Nas Trincheiras1ª Guerra Mundial Nas Trincheiras
1ª Guerra Mundial Nas TrincheirasMJLuis
 
Guerra de Trincheiras
Guerra de TrincheirasGuerra de Trincheiras
Guerra de TrincheirasSylvio Bazote
 
Tricheiras
TricheirasTricheiras
Tricheiraspejizoco
 
1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.pptCarla Teixeira
 
Atirador de elite
Atirador de eliteAtirador de elite
Atirador de eliteTriplo Sof
 
Primeira guerra mundial.ppt
Primeira guerra mundial.pptPrimeira guerra mundial.ppt
Primeira guerra mundial.pptDismael Sagás
 
Guerras das Trincheiras - Prof. Altair Aguilar
Guerras das Trincheiras - Prof. Altair AguilarGuerras das Trincheiras - Prof. Altair Aguilar
Guerras das Trincheiras - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
A 2ª guerra mundial 1941 a 1944 - 2014
A 2ª guerra mundial  1941 a 1944 - 2014A 2ª guerra mundial  1941 a 1944 - 2014
A 2ª guerra mundial 1941 a 1944 - 2014Nelia Salles Nantes
 

Similaire à Como foi a luta de trincheiras na primeira (20)

Como era a vida nas trincheiras
Como era a vida nas trincheirasComo era a vida nas trincheiras
Como era a vida nas trincheiras
 
Guerra das trincheiras
Guerra das trincheirasGuerra das trincheiras
Guerra das trincheiras
 
Guerra das trincheiras
Guerra das trincheirasGuerra das trincheiras
Guerra das trincheiras
 
Revista de História
Revista de HistóriaRevista de História
Revista de História
 
Resumo aula-primeiraguerramundial-histriapensante-140113115038-phpapp02
Resumo aula-primeiraguerramundial-histriapensante-140113115038-phpapp02Resumo aula-primeiraguerramundial-histriapensante-140113115038-phpapp02
Resumo aula-primeiraguerramundial-histriapensante-140113115038-phpapp02
 
As trincheiras
As trincheirasAs trincheiras
As trincheiras
 
Resumo - Primeira Guerra Mundial (1914-1918) - História Pensante.
Resumo - Primeira Guerra Mundial (1914-1918) - História Pensante.Resumo - Primeira Guerra Mundial (1914-1918) - História Pensante.
Resumo - Primeira Guerra Mundial (1914-1918) - História Pensante.
 
I Guerra Mundial - Guerra das Trincheiras
I Guerra Mundial - Guerra das TrincheirasI Guerra Mundial - Guerra das Trincheiras
I Guerra Mundial - Guerra das Trincheiras
 
A Guerra Das Trincheiras
A Guerra Das TrincheirasA Guerra Das Trincheiras
A Guerra Das Trincheiras
 
Guerra Das Trincheiras
Guerra Das TrincheirasGuerra Das Trincheiras
Guerra Das Trincheiras
 
1ª Guerra Mundial Nas Trincheiras
1ª Guerra Mundial Nas Trincheiras1ª Guerra Mundial Nas Trincheiras
1ª Guerra Mundial Nas Trincheiras
 
Guerra de Trincheiras
Guerra de TrincheirasGuerra de Trincheiras
Guerra de Trincheiras
 
Tricheiras
TricheirasTricheiras
Tricheiras
 
1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt
 
Atirador de elite
Atirador de eliteAtirador de elite
Atirador de elite
 
Primeira guerra mundial.ppt
Primeira guerra mundial.pptPrimeira guerra mundial.ppt
Primeira guerra mundial.ppt
 
Guerra Das Trincheiras
Guerra Das TrincheirasGuerra Das Trincheiras
Guerra Das Trincheiras
 
Guerras das Trincheiras - Prof. Altair Aguilar
Guerras das Trincheiras - Prof. Altair AguilarGuerras das Trincheiras - Prof. Altair Aguilar
Guerras das Trincheiras - Prof. Altair Aguilar
 
A 2ª guerra mundial 1941 a 1944 - 2014
A 2ª guerra mundial  1941 a 1944 - 2014A 2ª guerra mundial  1941 a 1944 - 2014
A 2ª guerra mundial 1941 a 1944 - 2014
 
I guerra
I guerraI guerra
I guerra
 

Plus de Profernanda

Cinco ideias equivocadas_sobre_indios_palestra_cenesch (1)
Cinco ideias equivocadas_sobre_indios_palestra_cenesch (1)Cinco ideias equivocadas_sobre_indios_palestra_cenesch (1)
Cinco ideias equivocadas_sobre_indios_palestra_cenesch (1)Profernanda
 
Imperialismo 2013
Imperialismo   2013Imperialismo   2013
Imperialismo 2013Profernanda
 
O trabalho do arqueólogo
O trabalho do arqueólogoO trabalho do arqueólogo
O trabalho do arqueólogoProfernanda
 
Revolução russa
Revolução russaRevolução russa
Revolução russaProfernanda
 
Primeira Guerra Mundial E F
Primeira Guerra Mundial   E FPrimeira Guerra Mundial   E F
Primeira Guerra Mundial E FProfernanda
 
Primeira Guerra Mundial Depoimentos De Soldados Sobreviventes
Primeira Guerra Mundial   Depoimentos De Soldados SobreviventesPrimeira Guerra Mundial   Depoimentos De Soldados Sobreviventes
Primeira Guerra Mundial Depoimentos De Soldados SobreviventesProfernanda
 

Plus de Profernanda (9)

Cinco ideias equivocadas_sobre_indios_palestra_cenesch (1)
Cinco ideias equivocadas_sobre_indios_palestra_cenesch (1)Cinco ideias equivocadas_sobre_indios_palestra_cenesch (1)
Cinco ideias equivocadas_sobre_indios_palestra_cenesch (1)
 
Imperialismo 2013
Imperialismo   2013Imperialismo   2013
Imperialismo 2013
 
Arqueologia
ArqueologiaArqueologia
Arqueologia
 
O trabalho do arqueólogo
O trabalho do arqueólogoO trabalho do arqueólogo
O trabalho do arqueólogo
 
Povos bárbaros
Povos bárbarosPovos bárbaros
Povos bárbaros
 
Revolução russa
Revolução russaRevolução russa
Revolução russa
 
Imperialismo
ImperialismoImperialismo
Imperialismo
 
Primeira Guerra Mundial E F
Primeira Guerra Mundial   E FPrimeira Guerra Mundial   E F
Primeira Guerra Mundial E F
 
Primeira Guerra Mundial Depoimentos De Soldados Sobreviventes
Primeira Guerra Mundial   Depoimentos De Soldados SobreviventesPrimeira Guerra Mundial   Depoimentos De Soldados Sobreviventes
Primeira Guerra Mundial Depoimentos De Soldados Sobreviventes
 

Dernier

Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfArthurRomanof1
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 

Dernier (20)

Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 

Como foi a luta de trincheiras na primeira

  • 1. Como foi a luta de trincheiras na Primeira Guerra Mundial?
  • 2. BURACO APERTADO Uma trincheira típica tinha pouco mais de 2 m de profundidade e cerca de 1,80 m de largura. À frente e atrás, largas fileiras de sacos de areia, com quase 1 m de altura, aumentavam a proteção. Havia ainda um degrau de tiro, 0,5 m acima do chão. Ele era usado por sentinelas de vigia e na hora de atirar contra o inimigo
  • 3.
  • 4. Depoimentos de soldados sobreviventes da Primeira Guerra Mundial
  • 5. "Pela manhã, quando ainda está escuro, há um momento de emoção: pela entrada do nosso abrigo precipita-se uma turba de ratos fugitivos, que trepam por toda a parte a longo das paredes. As lâmpadas de algibeira alumiam este túmulo. Toda a gente grita, pragueja e bate nos ratos. Descarregam-se, assim, a raiva e o desespero acumulados durante numerosas horas. As caras estão crispadas, os braços ferem, os animais dão gritos penetrantes e temos dificuldades em parar, pois estávamos prestes a assaltar-nos mutuamente." E. M. Remarque, pág. 113.
  • 6.
  • 7. "Perdemos todo o sentimento de solidariedade. Mal nos reconhecemos quando a nossa imagem de outrora cai debaixo do nosso olhar de fera perseguida. Somos mortos insensíveis que, por um estratagema e um encantamento perigoso, podemos ainda correr e matar." . - E. M. Remarque, pág. 121
  • 8.
  • 10. SEM DESCARGA • Os "banheiros" eram buracos no chão com 1,5 m de profundidade. Quando estavam quase preenchidas, eram cobertas com terra e escavavam-se novos buracos - trabalho feito em geral por soldados que levavam alguma punição. Quando não dava tempo de chegar até a latrina, o jeito era mandar ver na cratera de bomba mais próxima...
  • 11. FOLGA BEM GOZADA • Nos períodos de calmaria, cada soldado ficava oito dias em trincheiras da linha de frente. Depois, passava quatro dias nas trincheiras da retaguarda, mais tranqüilas. Aí finalmente vinham quatro dias de folga, gozados em acampamentos militares a quilômetros do campo de batalha - muitas vezes com bordéis cheios de prostitutas na vizinhança
  • 12. DE SACO CHEIO Proteção barata e eficiente, os sacos de areia eram capazes de barrar os tiros inimigos. As balas dos fuzis da época só penetravam cerca de 40 cm neles. Eram tão úteis que cada soldado sempre carregava dois sacos vazios, que podia encher rapidamente para se proteger
  • 13. Noite feliz na terra de ninguém: Natal de 1914 “A Pequena Paz na Grande Guerra” – Alemães, Franceses e Britânicos Celebraram Juntos o Natal. No Natal de 1914, em plena Primeira Guerra Mundial, soldados ingleses e alemães deixaram as trincheiras e fizeram uma trégua. Durante seis dias, eles enterraram seus mortos, trocaram presentes e jogaram futebol
  • 14. No calor da batalha! • Durante as ofensivas, os soldados eram instruídos a não parar para atender colegas atingidos. Cada um levava um kit de emergência e deveria cuidar de si até a chegada dos padioleiros, que retiravam os feridos em macas. Por causa do fogo cruzado e da lama que atrapalhava o deslocamento, era um trabalho super arriscado
  • 15. TERRITÓRIO SELVAGEM • Para conquistar uma trincheira inimiga era preciso atravessar a terra de ninguém, o espaço entre as duas linhas que se enfrentavam. A distância entre as linhas variava de 100 m a 1 km, num terreno enlameado e cheio de crateras de bombas. No ataque, os soldados corriam em ziguezague para tentar escapar dos tiros
  • 16. TOCHA HUMANA • O lança-chamas foi usado pela primeira vez em combate na Primeira Guerra. Dois homens operavam o equipamento, lançando jatos com um alcance de 25 a 40 m. Seus operadores corriam grande perigo: um único tiro no tanque de combustível e eles iam pelos ares!
  • 17. TÁTICA VENENOSA • Na Primeira Guerra, mais de 91 mil soldados foram mortos por gases venenosos e outras armas químicas. Esses produtos podiam ser lançados por projéteis da artilharia ou por granadas carregadas pelos soldados. Eram usadas substâncias como o gás de cloro, que provocava asfixia nas vítimas