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Telejornalismo no
Brasil e no Mundo
É a prática profissional do jornalismo aplicada à TV. Já os
Telejornais são programas que duram entre segundos e
hora, divulgando notícias variadas, utilizando imagens,
sons e narração por um apresentador (“Âncora”)
Os canais de TV podem apresentar telejornais como parte da
programação normal transmitida diariamente ou, mais
frequentemente, em horários fixos. Às vezes, outros programas
podem ser interrompidos por plantões de notícias, em casos
importantes e urgentes
A História do
Telejornalismo
Com o surgimento do
cinema, a iniciativa para
filmar notas informativas
ficou latente, de tal modo
que o 1º filme produzido
foi a saída dos operários
de uma fábrica,
mostrando-se as
capacidades informativas
do cinema como meio
Estabelecido
tecnicamente, o cinema
foi grande transmissor
de notícias. As
primeiras companhias
cinematográficas
possuíam equipamentos
para a confecção de
noticiários em filme
(cinejornais)
As principais características
dessas companhias são a
periodicidade e a multiplicidade
(em alguns casos, para tornar
local a informação, oferecendo
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de cada população
Com a chegada da TV e
o final da Guerra, os
noticiários de cinema
foram perdendo
relevância. A TV
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em vários sentidos: a
notícia em um momento
mais próximo e a
localização em casa
O 1º evento televisivo
noticioso foi em 1928 (EUA).
A emissora WGY transmitiu
simultaneamente em rádio e
TV o pré-candidato à
presidência pelo Partido
Democrata, aceitando a
indicação oficial. Foi o 1º
sinal ao vivo 1º evento de
notícias
O jornalismo de TV copiou o
formato do rádio, pois as
primeiras notícias eram lidas
diante da câmera. Mas, logo
se notou a importância do
apresentador, que
demonstrava o jornalismo
através de sua aparência,
expressão facial e entonação
Tempos depois, surgiram as imagens sem som e,
mais tarde, os filmes passaram a ser sonoros,
utilizando-se uma câmara-gravadora. Logo depois,
surgiu o videoteipe e a transmissão de imagens via
satélite, o que acelerou o ritmo das transmissões
O Telejornalismo no Brasil surgiu em 1950 (TV Tupi) que entra no ar com o
papel exclusivo de apresentadora de espetáculos. Mais tarde, Heron Domingues,
o Repórter Esso do radiojornalismo, transformou-se numa das maiores
expressões do telejornalismo
O Telejornalismo no
Mundo
Bélgica: Seu 1º
jornal televisivo
apareceu em 1956
e, entre 1953 e
1956, o Télé-
Bruxelles começou
a difundir as
informações do
«Relais de Paris»
Chile: Os primeiros programas informativos
foram do Canal 9 da Universidade do Chile:
Primer Plano (1961). O Canal 13 foi pioneiro
em criar um departamento de imprensa,
estreando “El Repórter Esso”. Assim como o
Repórter Esso do Brasil, o programa era uma
franquia estrangeira e, por isso, a redação
tinha acesso a imagens da CBS dos EUA e da
agência United Press (UPI)
Itália: O 1º
telejornal (ainda
experimental) foi
transmitido em
setembro de 1952
de Milão e,
curiosamente, a
1ª notícia
transmitida foi
sobre a regata de
Veneza
Espanha: Os primeiros
telejornais diários
transmitidos em 1952,
foram uma cópia do
Diario Hablado da Rádio
Nacional da Espanha. O
1º apresentador da TV
espanhola escutava as
notícias da rádio e, em
frente às câmeras,
repetia o que tinha
acabado de ouvir
França: O telejornal das 20h era um
ritual seguido por muitos
telespectadores desde 1960. Mas, em
1990, sob grande concorrência pela
audiência, os editoriais políticos e os
comentaristas que analisam
atualidades e dominaram a
informação política internacional,
quase desapareceram dos 2 grandes
telejornais
Os Profissionais
Especializados
Editor de Imagem: Edição é
a alteração de um conteúdo
tendo por objetivo um uso
determinado. O ato de
editar um conteúdo chama-
se editoração e, o sujeito, é
o editor
Compreende também a alteração
de conteúdos de vídeo, edição de
imagens como as fotografias,
textos de vários outros formatos
como a edição jornalística, ou a
edição internet, ou sons, como a
edição de música ou a edição
radiofônica
Produtor: Sua função
principal é controlar todos
os aspectos da produção
de um programa de TV,
desde o desenvolvimento
de sua ideia original e da
contratação do elenco, até
a supervisão das filmagens
e a checagem dos fatos
Também é
responsável direto
pela qualidade do
programa e pela sua
duração no ar, com
maior ou menor
intensidade
dependendo do
programa ou de sua
emissora
Repórter Cinematográfico:
É responsável pela captação,
fotografia e linguagem das
imagens das reportagens do
telejornalismo. É uma função
exercida exclusivamente por
jornalistas. geralmente
trabalha em equipe com um
repórter e, eventualmente,
um auxiliar
Operador de Áudio: É o
profissional que opera a
mesa de áudio durante
gravações e transmissões,
respondendo por sua
qualidade. É responsável
pela nitidez e qualidade do
áudio em apresentações e
gravações
Cinegrafista: Ou operador
de câmara é o profissional
responsável pelo registro
das imagens da notícia.
Repórter cinematográfico é
o profissional que registra
quaisquer acontecimentos
ou assunto de interesse
jornalístico
Com a câmera no ombro, no tripé ou
na mão o Cinegrafista capta as
imagens sem perder a informação que
dará suporte à narrativa do repórter.
Depende da sensibilidade deste
profissional o resultado de um bom
trabalho jornalístico; assim ele deve
captar nas imagens não apenas as
ações, mas as emoções, os detalhes
que vão fazer a diferença
Para se ter uma ideia da
importância do Cinegrafista
para as reportagens basta
dizer que o telespectador vê os
acontecimentos distantes de
si, através dos olhos desse
profissional
Quando assistimos a um bom documentário
ou reportagem, não foi somente o texto do
repórter que deu o brilho ao resultado, mas
também a competência do Cinegrafista para
captar a essência desse casamento entre
texto e imagem
Teoria da Comunicação São estudos que pesquisam os efeitos, as
origens e o funcionamento do fenômeno
da Comunicação Social em seus aspectos
tecnológicos, sociais, econômicos, políticos
e cognitivos. Englobam psicologia, filosofia
e sociologia, dependendo do tipo de
abordagem e dos objetivos da pesquisa
Os estudos em
Comunicação Social
começaram com a
crescente popularização
das tecnologias
midiáticas e seu uso
durante as experiências
totalitárias da Europa
PRIMEIRA FASE: Em
seus primórdios os
estudos em
Comunicação Social se
dedicaram ao papel e
efeito social do rádio,
uma vez que este veículo
fora a 1ª mídia a
alcançar proporções e
popularidade suficientes
para ser caracterizado
como meio de
comunicação de massa
Teoria Hipodérmica: A Teoria
Hipodérmica (ou "Teoria dos Efeitos
Ilimitados") estudou o fenômeno da
mídia a partir de premissas
behavioristas. Seu modelo comunicativo
é baseado no conceito de
"estímulo/resposta": quando há um
estímulo (uma mensagem da mídia),
esta adentraria o indivíduo sem
encontrar resistências, da mesma forma
que uma agulha hipodérmica penetra a
camada cutânea e se introduz sem
dificuldades no corpo de uma pessoa
O conceito de "massa" é
fundamental para se
compreender a
abordagem dessa teoria,
pois segundo os
estudiosos desta corrente,
a massa seria um
conjunto de indivíduos
isolados de suas
referências sociais, agindo
egoisticamente em nome
de sua própria satisfação
Modelo de Lasswell: Para
Lasswell, compreender o
alcance e efeito das
mensagens transmitidas pela
mídia requer responder às
seguintes questões: Quem?
Diz o quê? Através de que
canal? A quem? Com que
efeito?
Os desdobramentos das
indagações correspondem: o
"quem" está ligado aos
emissores da mensagem; o
"diz" corresponde ao conteúdo
da mensagem; o "canal" à
análise dos meios e o "efeito"
à análise da audiência e
reflexos na sociedade
Teoria Empírica de
Campo (Teoria dos
Efeitos Limitados):
Nome dado como
resposta à Teoria dos
Efeitos Ilimitados de
Lasswell, essa teoria
baseia suas pesquisas na
sociologia, concluindo
que a mídia cumpre papel
limitado no jogo de
influência das relações
comunitárias
Teoria da Persuasão:
Diferente da abordagem
hipodérmica, essa teoria
afirma que a mensagem
da mídia não é
prontamente assimilada
pelo indivíduo, sendo
submetida a vários
filtros psicológicos
individuais
Os efeitos da mídia não
seriam de manipulação,
mas de persuasão. O
modelo comunicativo desta
teoria é bastante
semelhante ao
behaviorista; porém,
acrescido de processos
psicológicos que
determinam a resposta
Teoria Funcionalista: Estuda as funções exercidas pela mídia na
sociedade, e não os seus efeitos. Em lugar de pesquisar o
comportamento do indivíduo, estuda-se sua ação social enquanto
consumidor de valores e modelos que se adquire comunitariamente
Teoria Crítica: Inaugurada pela Escola de Frankfurt, parte do
pressuposto das teorias marxistas e investiga a produção
midiática como típico produto da era capitalista Desvendam a natureza industrial
das informações contidas em
obras como filmes e músicas:
temas, símbolos e formatos são
obtidos a partir de mecanismos
de repetição e produção em
massa, que tornam a arte
adequada para produção e
consumo em larga escala
Teoria Culturológica: Parte de uma análise à Teoria
Crítica e desenvolve um pressuposto diferente das
demais teorias. No lugar de pesquisar os efeitos ou as
funções da mídia, procura definir a natureza da cultura
das sociedades contemporâneas
Conclui que a cultura de massa NÃO é
autônoma como pretende as demais teorias,
mas parte integrante da cultura nacional,
religiosa ou humanística. Ou seja, a cultura de
massa NÃO impõe a padronização dos
símbolos, mas utiliza a padronização
desenvolvida pelo imaginário popular
Assim, a cultura de massa atende a uma
demanda dupla e, se de um lado cumpre a
padronização industrial exigida pela produção
artística, de outro, corresponde à exigência
por individualização por parte do espectador.
É o que se define como Sincretismo
SEGUNDA FASE Teoria do Agendamento: Estuda o poder de agenda dos
meios de comunicação, ou seja, a capacidade que estes
possuem para evidenciar um determinado assunto. Para isso,
investiga a importância da mídia como mediadora entre o
indivíduo e a realidade da qual este se encontra distante
Gatekeeper: Esses estudos analisam o comportamento dos
profissionais da comunicação, investigando que critérios são
utilizados para a divulgação ou não de notícias. Isso porque
estes profissionais atuariam como “guardiões” (gatekeepers)
que permitem ou não que a informação "passe pelo portão", ou
melhor, seja veiculada na mídia
A decisão de publicar
algo (ou não)
depende dos acertos
entre os profissionais,
os quais estão
subordinados a uma
cultura de trabalho ou
uma política
empresarial e aos
critérios de
noticiabilidade. E, não
é raro, excluir o
contato com o público
Newsmaking: O conceito de
newsmaking diz respeito ao
profissional jornalista que, dentro
da empresa, atua como editor. É
o responsável pela configuração
final da página (quando jornal
impresso) ou da sequência das
notícias, bem como daquelas que
serão manchetes
O editor fabrica a realidade
porque, tendo incorporado
os critérios de seleção
daquilo que distingue fatos
de acontecimentos, vai
selecionar de acordo com a
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O Telejornalismo no Brasil e Seus Profissionais Especializados

  • 1. Telejornalismo no Brasil e no Mundo É a prática profissional do jornalismo aplicada à TV. Já os Telejornais são programas que duram entre segundos e hora, divulgando notícias variadas, utilizando imagens, sons e narração por um apresentador (“Âncora”) Os canais de TV podem apresentar telejornais como parte da programação normal transmitida diariamente ou, mais frequentemente, em horários fixos. Às vezes, outros programas podem ser interrompidos por plantões de notícias, em casos importantes e urgentes A História do Telejornalismo Com o surgimento do cinema, a iniciativa para filmar notas informativas ficou latente, de tal modo que o 1º filme produzido foi a saída dos operários de uma fábrica, mostrando-se as capacidades informativas do cinema como meio Estabelecido tecnicamente, o cinema foi grande transmissor de notícias. As primeiras companhias cinematográficas possuíam equipamentos para a confecção de noticiários em filme (cinejornais) As principais características dessas companhias são a periodicidade e a multiplicidade (em alguns casos, para tornar local a informação, oferecendo conteúdos de interesse para zonas específicas e no idioma de cada população
  • 2. Com a chegada da TV e o final da Guerra, os noticiários de cinema foram perdendo relevância. A TV prometia imediatismo em vários sentidos: a notícia em um momento mais próximo e a localização em casa O 1º evento televisivo noticioso foi em 1928 (EUA). A emissora WGY transmitiu simultaneamente em rádio e TV o pré-candidato à presidência pelo Partido Democrata, aceitando a indicação oficial. Foi o 1º sinal ao vivo 1º evento de notícias O jornalismo de TV copiou o formato do rádio, pois as primeiras notícias eram lidas diante da câmera. Mas, logo se notou a importância do apresentador, que demonstrava o jornalismo através de sua aparência, expressão facial e entonação Tempos depois, surgiram as imagens sem som e, mais tarde, os filmes passaram a ser sonoros, utilizando-se uma câmara-gravadora. Logo depois, surgiu o videoteipe e a transmissão de imagens via satélite, o que acelerou o ritmo das transmissões O Telejornalismo no Brasil surgiu em 1950 (TV Tupi) que entra no ar com o papel exclusivo de apresentadora de espetáculos. Mais tarde, Heron Domingues, o Repórter Esso do radiojornalismo, transformou-se numa das maiores expressões do telejornalismo
  • 3. O Telejornalismo no Mundo Bélgica: Seu 1º jornal televisivo apareceu em 1956 e, entre 1953 e 1956, o Télé- Bruxelles começou a difundir as informações do «Relais de Paris» Chile: Os primeiros programas informativos foram do Canal 9 da Universidade do Chile: Primer Plano (1961). O Canal 13 foi pioneiro em criar um departamento de imprensa, estreando “El Repórter Esso”. Assim como o Repórter Esso do Brasil, o programa era uma franquia estrangeira e, por isso, a redação tinha acesso a imagens da CBS dos EUA e da agência United Press (UPI) Itália: O 1º telejornal (ainda experimental) foi transmitido em setembro de 1952 de Milão e, curiosamente, a 1ª notícia transmitida foi sobre a regata de Veneza Espanha: Os primeiros telejornais diários transmitidos em 1952, foram uma cópia do Diario Hablado da Rádio Nacional da Espanha. O 1º apresentador da TV espanhola escutava as notícias da rádio e, em frente às câmeras, repetia o que tinha acabado de ouvir França: O telejornal das 20h era um ritual seguido por muitos telespectadores desde 1960. Mas, em 1990, sob grande concorrência pela audiência, os editoriais políticos e os comentaristas que analisam atualidades e dominaram a informação política internacional, quase desapareceram dos 2 grandes telejornais
  • 4. Os Profissionais Especializados Editor de Imagem: Edição é a alteração de um conteúdo tendo por objetivo um uso determinado. O ato de editar um conteúdo chama- se editoração e, o sujeito, é o editor Compreende também a alteração de conteúdos de vídeo, edição de imagens como as fotografias, textos de vários outros formatos como a edição jornalística, ou a edição internet, ou sons, como a edição de música ou a edição radiofônica Produtor: Sua função principal é controlar todos os aspectos da produção de um programa de TV, desde o desenvolvimento de sua ideia original e da contratação do elenco, até a supervisão das filmagens e a checagem dos fatos Também é responsável direto pela qualidade do programa e pela sua duração no ar, com maior ou menor intensidade dependendo do programa ou de sua emissora Repórter Cinematográfico: É responsável pela captação, fotografia e linguagem das imagens das reportagens do telejornalismo. É uma função exercida exclusivamente por jornalistas. geralmente trabalha em equipe com um repórter e, eventualmente, um auxiliar
  • 5. Operador de Áudio: É o profissional que opera a mesa de áudio durante gravações e transmissões, respondendo por sua qualidade. É responsável pela nitidez e qualidade do áudio em apresentações e gravações Cinegrafista: Ou operador de câmara é o profissional responsável pelo registro das imagens da notícia. Repórter cinematográfico é o profissional que registra quaisquer acontecimentos ou assunto de interesse jornalístico Com a câmera no ombro, no tripé ou na mão o Cinegrafista capta as imagens sem perder a informação que dará suporte à narrativa do repórter. Depende da sensibilidade deste profissional o resultado de um bom trabalho jornalístico; assim ele deve captar nas imagens não apenas as ações, mas as emoções, os detalhes que vão fazer a diferença Para se ter uma ideia da importância do Cinegrafista para as reportagens basta dizer que o telespectador vê os acontecimentos distantes de si, através dos olhos desse profissional Quando assistimos a um bom documentário ou reportagem, não foi somente o texto do repórter que deu o brilho ao resultado, mas também a competência do Cinegrafista para captar a essência desse casamento entre texto e imagem
  • 6. Teoria da Comunicação São estudos que pesquisam os efeitos, as origens e o funcionamento do fenômeno da Comunicação Social em seus aspectos tecnológicos, sociais, econômicos, políticos e cognitivos. Englobam psicologia, filosofia e sociologia, dependendo do tipo de abordagem e dos objetivos da pesquisa Os estudos em Comunicação Social começaram com a crescente popularização das tecnologias midiáticas e seu uso durante as experiências totalitárias da Europa PRIMEIRA FASE: Em seus primórdios os estudos em Comunicação Social se dedicaram ao papel e efeito social do rádio, uma vez que este veículo fora a 1ª mídia a alcançar proporções e popularidade suficientes para ser caracterizado como meio de comunicação de massa Teoria Hipodérmica: A Teoria Hipodérmica (ou "Teoria dos Efeitos Ilimitados") estudou o fenômeno da mídia a partir de premissas behavioristas. Seu modelo comunicativo é baseado no conceito de "estímulo/resposta": quando há um estímulo (uma mensagem da mídia), esta adentraria o indivíduo sem encontrar resistências, da mesma forma que uma agulha hipodérmica penetra a camada cutânea e se introduz sem dificuldades no corpo de uma pessoa O conceito de "massa" é fundamental para se compreender a abordagem dessa teoria, pois segundo os estudiosos desta corrente, a massa seria um conjunto de indivíduos isolados de suas referências sociais, agindo egoisticamente em nome de sua própria satisfação
  • 7. Modelo de Lasswell: Para Lasswell, compreender o alcance e efeito das mensagens transmitidas pela mídia requer responder às seguintes questões: Quem? Diz o quê? Através de que canal? A quem? Com que efeito? Os desdobramentos das indagações correspondem: o "quem" está ligado aos emissores da mensagem; o "diz" corresponde ao conteúdo da mensagem; o "canal" à análise dos meios e o "efeito" à análise da audiência e reflexos na sociedade Teoria Empírica de Campo (Teoria dos Efeitos Limitados): Nome dado como resposta à Teoria dos Efeitos Ilimitados de Lasswell, essa teoria baseia suas pesquisas na sociologia, concluindo que a mídia cumpre papel limitado no jogo de influência das relações comunitárias Teoria da Persuasão: Diferente da abordagem hipodérmica, essa teoria afirma que a mensagem da mídia não é prontamente assimilada pelo indivíduo, sendo submetida a vários filtros psicológicos individuais Os efeitos da mídia não seriam de manipulação, mas de persuasão. O modelo comunicativo desta teoria é bastante semelhante ao behaviorista; porém, acrescido de processos psicológicos que determinam a resposta
  • 8. Teoria Funcionalista: Estuda as funções exercidas pela mídia na sociedade, e não os seus efeitos. Em lugar de pesquisar o comportamento do indivíduo, estuda-se sua ação social enquanto consumidor de valores e modelos que se adquire comunitariamente Teoria Crítica: Inaugurada pela Escola de Frankfurt, parte do pressuposto das teorias marxistas e investiga a produção midiática como típico produto da era capitalista Desvendam a natureza industrial das informações contidas em obras como filmes e músicas: temas, símbolos e formatos são obtidos a partir de mecanismos de repetição e produção em massa, que tornam a arte adequada para produção e consumo em larga escala Teoria Culturológica: Parte de uma análise à Teoria Crítica e desenvolve um pressuposto diferente das demais teorias. No lugar de pesquisar os efeitos ou as funções da mídia, procura definir a natureza da cultura das sociedades contemporâneas Conclui que a cultura de massa NÃO é autônoma como pretende as demais teorias, mas parte integrante da cultura nacional, religiosa ou humanística. Ou seja, a cultura de massa NÃO impõe a padronização dos símbolos, mas utiliza a padronização desenvolvida pelo imaginário popular Assim, a cultura de massa atende a uma demanda dupla e, se de um lado cumpre a padronização industrial exigida pela produção artística, de outro, corresponde à exigência por individualização por parte do espectador. É o que se define como Sincretismo
  • 9. SEGUNDA FASE Teoria do Agendamento: Estuda o poder de agenda dos meios de comunicação, ou seja, a capacidade que estes possuem para evidenciar um determinado assunto. Para isso, investiga a importância da mídia como mediadora entre o indivíduo e a realidade da qual este se encontra distante Gatekeeper: Esses estudos analisam o comportamento dos profissionais da comunicação, investigando que critérios são utilizados para a divulgação ou não de notícias. Isso porque estes profissionais atuariam como “guardiões” (gatekeepers) que permitem ou não que a informação "passe pelo portão", ou melhor, seja veiculada na mídia A decisão de publicar algo (ou não) depende dos acertos entre os profissionais, os quais estão subordinados a uma cultura de trabalho ou uma política empresarial e aos critérios de noticiabilidade. E, não é raro, excluir o contato com o público Newsmaking: O conceito de newsmaking diz respeito ao profissional jornalista que, dentro da empresa, atua como editor. É o responsável pela configuração final da página (quando jornal impresso) ou da sequência das notícias, bem como daquelas que serão manchetes O editor fabrica a realidade porque, tendo incorporado os critérios de seleção daquilo que distingue fatos de acontecimentos, vai selecionar de acordo com a seleção já determinada pelas agências de notícias