Aula 1: Assistência segura a gestação, parto e puerpério na Covid-19 - Esther...
Aula - A comunicação no contexto da pandemia de Covid-19
1. Centro Colaborador para a Qualidade do
Cuidado e a Segurança do Paciente
Centro Colaborador para a Qualidade do
Cuidado e a Segurança do Paciente
Prof. Dra. Maria Cristina Lore Schilling
A Comunicação no Contexto da
Pandemia COVID-19
maria.schilling@pucrs.br
2. Os processos comunicacionais evoluíram...
Mas a comunicação continua presente sempre que se
estabelece qualquer relação entre pessoas.
MARTINO, 2011
3. 23/02/2021
O que é comunicação?
Communicatio
munis = estar encarregado de
Co = reunião tio = atividade
+ +
No Cristianismo antigo, nos mosteiros...
Communicatio Tomar a refeição em comum
MARTINO, 2011; HOHLFELDT, 2011
Realizar algo em comum
4. Informar não é comunicar...
Informação
Transmisssão de dados
Tem viés instrumental.
Comunicação
Partilha de sentidos
É troca; exprime a relação entre
consciências.
HOHLFELDT, 2011; BALDISSERA, 2010; MARTINO, 2011; FIGARO, 2014; KUNSCH, 2013; WOLTON, 2006; FRANÇA, 2011
A informação é uma comunicação que pode ser ativada
a qualquer momento, desde que outra consciência
venha resgatar e/ou interpretar aqueles traços
materiais de forma a reconstituir a mensagem.
X
Comunicação é troca, pressupõe significado
Informação é parte desse processo.
5. “Comunicação é diferente de
informação. Comunicação é mais
ampla; é mais completa e complexa. A
troca de informação faz parte da
comunicação”.
A comunicação só tem sentido através da
existência do outro e do reconhecimento
mútuo. A ruptura consiste hoje no direito
do receptor aceitar ou recusar a
informação, o que legitima a questão da
alteridade (WOLTON, 2010, p.59).
Extraído de: SCHILLING, M.C. L. A comunicação e a construção da cultura de
segurança do paciente: interfaces e possibilidades. Tese (Doutorado) – Programa
de Pós-Graduação em Comunicação Social, PUCRS, 2017, 217 f.
6. De qual comunicação estamos falando?
BALDISSERA, 2010; MARTINO, 2011; FIGARO, 2014; KUNSCH, 2013; WOLTON, 2006; FRANÇA, 2011
o processo comunicacional somente se
estabelece quando há troca de
significado e compartilhamento de
sentido para os envolvidos.... é pessoal
e único para cada indivíduo
através da
materialização
de formas
simbólicas
Os indivíduos estão sempre sendo
mediados por seus sentidos, pelos meios
de contato.
7. 23/02/2021 7
Processo de construção e disputa de sentidos,
significação...
Nos processos comunicacionais “os
sujeitos não só acionam as teias de
significação de que são portadores
e às quais estão presos, mas
também seus imaginários, suas
subjetividades, suas formas de
perceber e atribuir sentido ao
mundo”.
Baldissera (2010)
Comunicação:
Comunicação acontece e se caracteriza pela troca de significados.
E quando não acontece denominamos incomunicação (SCHILLING, 2017).
8. Comunicação:
Quanto mais especializado for o serviço, maior a
necessidade de informações técnicas,
especializadas e precisas.
(JCR, 2008)
• Atividades complexas.
• Rede de informações.
• Depende de informações precisas.
• A subjetividade está presente nos
processos comunicacionais.
Hospital
A onipresença da informação torna a comunicação mais difícil
(WOLTON,2010).
9. • a tecnologia avançada convive com o
arcaico, que solidificou a base do
conhecimento na área da saúde.
• o humano (pacientes e família;
profissionais) convive com o técnico,
traduzido pelas novas formas de
diagnóstico e tratamento e pelo alto
grau de especialização das atividades.
• o racional convive com o irracional.
• o simbólico convive com o concreto.
O hospital é o palco onde todas as cenas,
envolvendo a razão e/ou a emoção,
acontecem... É uma estrutura viva, de alto
dinamismo operacional
SCHILLING, M.C. L. A comunicação e a construção da cultura de segurança do
paciente: interfaces e possibilidades. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-
Graduação em Comunicação Social, PUCRS, 2017, 217 f.
No hospital...
10. Todos os processos que ocorrem no hospital
dependem e estão associados à comunicação
A valorização da comunicação pode contribuir para a criação da
cultura de segurança do paciente, evitando e/ou minimizando
problemas que tendem resultar em danos aos pacientes (OPAS, 2010).
A comunicação acontece...
nos processos de assistência ao paciente:
• Admissão do paciente
• Avaliação do paciente
• Cuidados/procedimentos à beira do leito
• Orientações ao paciente
• Orientações aos familiares
• Comunicação de más notícias
• Transferências e alta hospitalar
11. Quando ocorre a comunicação?
A comunicação acontece...
nos processos de relações entre os profissionais:
• Transição do cuidado
• Rounds
• Cuidado à beira do leito
• Passagem do caso
• Elaboração de protocolos/normas/rotinas
• Reuniões de equipes
A comunicação humana é o processo através do
qual se gera e compartilha a informação, com
uma importância crucial para organizar as
atividades do hospital.
Todos os processos que ocorrem no hospital
dependem e estão associados à comunicação
12. O impacto da pandemia para o paciente e
sua família...
Medo do desconhecido
Incerteza
Imprevisibilidade
Ameaça à vida
Isolamento
O cuidado que cada indivíduo tem com seu
corpo pode ser associado a uma necessidade
de preservação deste corpo, a qual
representa a busca pela vida e o
distanciamento da morte.
A existência gira em
torno da morte e a
imagem é um meio de
sobrevivência.
(DEBRAY, 1994).
“O corpo é nossa memória mais arcaica, pois
em seu todo e em cada uma de suas partes
guarda informações do longo processo
evolutivo” e “através do corpo se mostra a
fragilidade humana” (BOFF, 1999, p.78).
13. “Não há percepção sem interpretação. Não há
grau zero do olhar”
DEBRAY, 1994
Comunicação entre profissional e
paciente...
Os pacientes, foco principal da organização hospitalar, vêm em busca de
diagnóstico, tratamento e cura. Trazem consigo seus medos, apreensões, crenças,
expectativas e linguagem próprias. As imagens que representam o medo da
morte no processo de internação hospitalar podem estar associadas aos
inúmeros eventos adversos que são frequentemente divulgados na mídia.
O modelo cultural de cada paciente e de sua família é diverso dos demais.
Cada unidade familiar tem características próprias, de acordo com sua estrutura
familiar e padrão de comunicação específico.
A comunicação com o paciente exige um olhar
mais apurado, que reconheça as suas fragilidades.
14. O processo de comunicação está diretamente relacionado ao estado
emocional dos envolvidos.
Quando um paciente está internado tem sua saúde em risco, o que afeta
seus sentimentos, emoções, percepções e a forma pela qual enxerga o
ambiente que o cerca. As informações que recebe são decodificadas e
interpretadas de forma muito pessoal.
O maior fator gerador de insegurança ao ser humano é o medo do
desconhecido. Este pode ser minimizado se a equipe que o recebe souber
a importância de uma informação precisa e fidedigna, transmitida com
amabilidade e presteza
“Quando o paciente está isolado, sem contato com seus entes queridos, o
medo e a insegurança se agravam.
Nesse contexto, a equipe de saúde assume, em parte, o papel da família!”
Comunicação entre profissional e
paciente...
15. 23/02/2021
15
Comunicação entre profissional e
paciente...
“A apreensão, a incerteza, a espera e o medo do
desconhecido prejudicam um paciente muito mais do
que qualquer esforço...Sempre informe um paciente
com antecedência quando você irá sair e quando
estará de volta, quer sua ausência dure um dia
inteiro, uma hora ou quinze minutos.”
NIGHTINGALE, 1946, p.38
16. O impacto para os profissionais...
Uma pandemia desafia nossa capacidade
de adaptação frente ao medo:
da perda de controle da situação.
da perda dos nossos pacientes e colegas de trabalho.
da perda de nossos amigos e familiares.
da nossa incapacidade de vencer a doença e a morte.
As práticas em saúde, desde os primórdios históricos até a
atualidade estão atreladas a aspectos que passam pela
subjetividade e pelo simbólico; e os indivíduos continuam
carregando os mesmos receios e medos, buscando a
preservação da vida e o distanciamento da morte, em uma
espécie de sentimento coletivo.
17. Os profissionais estão constantemente inseridos na rede de
comunicação, incluindo seus aspectos imaginários, simbólicos,
velados e/ou estampados, obscuros e/ou transparentes,
representados por diálogos e discursos que constituem o sistema
cultural.
COUTO e PEDROSA, 2007; RUTHES e CUNHA,2008
Suas habilidades comunicacionais também serão
diferentes, bem como sofrerão influência do
momento, pois o comportamento dos indivíduos
se modifica, conforme os acontecimentos à sua
volta, no decorrer do dia.
Comunicação entre a equipe
18. Os profissionais reconhecem a importância da comunicação, tanto
na relação com o paciente, quanto nas trocas diárias com seus
pares de trabalho.
*Relato de um profissional, extraído de:SCHILLING, M.C. L. A comunicação e a
construção da cultura de segurança do paciente: interfaces e possibilidades. Tese
(Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social, PUCRS, 2017,
217 f.
Comunicação entre os profissionais
“Então tu tens que te colocar no outro lado (do
colega); e o teu ambiente de trabalho com teus
colegas em geral, médicos, técnicos e enfermeiros
não pode interferir no atendimento daquele
paciente lá. Às vezes acontece, porque todos nós
somos pessoas diferentes, temos hábitos
diferentes, e tem pessoas mais difíceis de
trabalhar. Isso acontece. Mas aí tem que ter o
psicológico e saber separar, saber que está no
ambiente de trabalho, e isso depende de cada
pessoa”. (T4)*
19. FATORES RELACIONADOS ÀS PESSOAS
Facilidade e/ou dificuldade de se fazer entender pelo o outro
Habilidade em usar a linguagem adequada
Comprometimento com os princípios do cuidado em saúde
Interesse e responsabilidade com o trabalho
Relacionamento entre os profissionais
Formação e conhecimento da equipe
Diferenças e características individuais
Aspectos envolvidos no processo de
comunicação no hospital, segundo a
percepção dos profissionais.
SCHILLING, M.C. L. A comunicação e a construção da cultura de segurança do
paciente: interfaces e possibilidades. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-
Graduação em Comunicação Social, PUCRS, 2017, 217 f.
20. FATORES RELACIONADOS AO AMBIENTE
Barulho
Sobrecarga de trabalho
Ambiente tumultuado
Interrupções frequentes
Movimentação constante de pessoas
Rotina da unidade
“No meu modo de trabalhar o que eu acho que já interferiu
é muito trabalho, plantão agitado e a gente não tem aquele
tempo de ficar interagindo e explicando pro paciente o que
vai fazer e respondendo com calma como tem que ser,
quando ele te chama para conversar. Às vezes eu sinto falta
desse tempo de tratar melhor o cliente... E ele tem todo o
direito de saber o que eu to fazendo, porque eu to medindo
a pressão de novo, o que ele tá recebendo, em quantas
horas” (T4) (Relato de um profissional)
SCHILLING, M.C. L. A comunicação e a construção da cultura de segurança do
paciente: interfaces e possibilidades. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-
Graduação em Comunicação Social, PUCRS, 2017, 217 f.
Aspectos envolvidos no processo de
comunicação no hospital, segundo a
percepção dos profissionais.
21. “O paciente nem sempre entende o que tu
falas. Ele não entende... o que é diurese?
Ele não sabe o que é um dreno.
Ah...esvaziou o dreno de porto vac...o que
é um dreno de porto vac? Para nós é
simples, o que tem pendurado em mim?
Dreno de quê?” (E2) ( Relato de um
profissional)
• SV
• SN
• SIC
• BEG
• MUC
• LOC
• AC: RR 2T
BNF
• RH+
• IRA
• TA
• FC
• FR
Habilidade em usar a
linguagem adequada
Siglas/Expressões técnicas
?
SCHILLING, M.C. L. A comunicação e a construção da cultura de segurança do
paciente: interfaces e possibilidades. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-
Graduação em Comunicação Social, PUCRS, 2017, 217 f.
As siglas devem ser ferramentas facilitadoras
do processo de comunicação entre a equipe
para otimizar tempo e processos. Entretanto,
muitas vezes se tornam barreiras na
comunicação com o paciente.
22. Rituais da comunicação...
MARTINO, 2011
...existem regras de
conduta no que se refere à
linguagem, conteúdo,
símbolos, abreviaturas,
atitudes, gestos e
movimentos.
“No processo de comunicação o mais simples inclui tecnologias e
mensagens e o mais complicado, os homens e sociedade”
WOLTON 2006; 2010
23. 23/02/2021 SCHILLING, 2017
Comunicação técnica,
instrumental,normativa
Quando o teor das
comunicações técnicas é muito
forte, as organizações se
transformam em ambientes
ásperos e áridos.
Comunicação expressiva,
centrada nas capacidades das
fontes, em suas habilidades,
comportamento e postura.
A comunicação expressiva humaniza,
suaviza, coopta, agrada, sensibiliza.
Quando estas são mais intensas, as
pessoas são mais alegres, tornando o
clima na organização mais cordial,
solidário e humanizado.
X
TORQUATO, 2002
No cenário da saúde o viés de comunicação instrumental
prevalece, com impactos para pacientes e profissionais.
25. Há um tipo de combinação tácita em
que cada um sabe seu papel no
processo, e, em muitas dessas
situações as atitudes são tomadas
sem que haja a necessidade de
linguagem falada entre eles.
A comunicação ultrapassa os limites das rotinas assistenciais, das
normas e protocolos institucionais, mas diz respeito à capacidade do
profissional de desenvolver empatia, escutar e avaliar as necessidades
dos pacientes.
26. Competências* dos profissionais de saúde para
a comunicação
Existe uma proximidade entre competências para a
comunicação e competências para o fazer em saúde.
SCHILLING, 2017
*Competências: “saber agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir, conhecimentos,
recursos e habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo”. Inclui a concepção
de entrega do indivíduo para a organização (DUTRA, 2004; FLEURY e FLEURY, 2001).
A implantação de determinada missão, cuja
produção demanda a colaboração grupal,
requer processos de comunicação mais
sofisticados e complexos para atender às
demandas simbólicas presentes nas
atividades laborais (NASSAR, 2010)
ENFRENTAMENTO
PANDEMIA COVID 19
27. Competências dos profissionais
para a comunicação
Escuta Tranquilidade
Responsabilidade Discernimento
Comprometimento Conhecimento
Atenção Equilíbrio
emocional
Empatia Bom senso
“Entre equipe tem que ter boa vontade de
comunicação. Quando um grupo trabalha mais
tempo junto, a comunicação se torna mais fácil,
não só por saber como a pessoa age, mas por
ter mais liberdade de dizer “olha não entendi”,
de não ficar constrangido de dizer que não
entendeu.” (M1).
“Bom senso é bem importante.
Responsabilidade [...]”. (T3)
SCHILLING, M.C. L. A comunicação e a construção da cultura de segurança do
paciente: interfaces e possibilidades. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-
Graduação em Comunicação Social, PUCRS, 2017, 217 f.
Equipes que não se comunicam entre si terão dificuldades
de se comunicarem com seus pacientes.
A empatia nos aproxima do paciente”. (E2)
28. (In)comunicação
É preciso levar em conta:
Aspectos relacionais
Contextos
Condicionamentos internos e externos
A complexidade que permeia o processo comunicativo.
KUNSCH, 2013, p. 137
Nem todos os atos comunicativos das organizações
causam os efeitos positivos desejados ou são
automaticamente respondidos e aceitos dentro do
pretendido.
SCHILLING, M.C. L. A comunicação e a construção da cultura de segurança do
paciente: interfaces e possibilidades. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-
Graduação em Comunicação Social, PUCRS, 2017, 217 f.
29. A relação entre segurança do
paciente e comunicação
Os profissionais entendem que existe uma forte relação entre
comunicação e segurança do paciente.
“Então, um ambiente de trabalho onde não existe comunicação, não
existe segurança. Acho que as coisas estão juntas. Não é à toa que a
comunicação faz parte das metas internacionais de segurança”. (E6)
Relato extraído de: SCHILLING, M.C. L. A comunicação e a construção da cultura de
segurança do paciente: interfaces e possibilidades. Tese (Doutorado) – Programa
de Pós-Graduação em Comunicação Social, PUCRS, 2017, 217 f.
“ A comunicação ineficaz
está entre as causas-raizes
de mais de 70% dos eventos
adversos”.
JCR, 2012; OLUBORODE, 2012
30. Consequências da “não-comunicação”
Insatisfação do paciente.
Maior incidência de eventos adversos.
Aumento do tempo de hospitalização.
Uso ineficaz de recursos.
Demora nos processos.
Insatisfação no trabalho.
A experiência dos profissionais permite um olhar para além dos
processos formais estabelecidos na organização hospitalar, em
que o paciente é foco principal do trabalho em saúde.
JCR, 2013; OLUBORODE, 2012; SCHILLING, 2017
31. O VALOR DA COMUNICAÇÃO: O QUE PENSAM OS
PROFISSIONAIS?
Existe uma necessidade manifestada pelas pessoas que
trabalham no cenário hospitalar de que a comunicação
aconteça...
...e existe um visível descontentamento quando há
inconsistência ou ruptura nesse processo.
SCHILLING, M.C. L. A comunicação e a construção da cultura de segurança do
paciente: interfaces e possibilidades. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-
Graduação em Comunicação Social, PUCRS, 2017, 217 f.
32. A comunicação, (in)dependente das suas
conceituações, singularidades e/ou dimensões é
o elo que conecta as pessoas e permite a
concretização do trabalho.
E lembre...
• A voz pode sorrir, censurar ou assustar.
• Um toque pode acalentar.
• As pessoas conseguem perceber um sorriso,
mesmo encoberto por uma máscara.
maria.schilling@pucrs.br
33. Referências
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fator de humanização das organizações. São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2010.
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WOLTON, D. Informar não é comunicar. Porto Alegre, Sulina, 2010
____. É preciso salvar a comunicação. São Paulo: Paulus, 2006.
34. Dra. Maria Cristina Lore
Schilling
maria.schilling@pucrs.br
Setembro 2020
A comunicação no
contexto da
Pandemia COVID-19