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1
Centro Colaborador para a Qualidade
do Cuidado e a Segurança do Paciente
Introdução à Ciência da
Melhoria
2
Ciência (do latim scientia, significando conhecimento) é definida pelo
Webster’s New Collegiate Dictionary como “conhecimento adquirido
através de estudo ou prática”
Ciência refere-se a um sistema de aquisição de conhecimento do mundo
físico. Este sistema deve basear-se em fenômenos observáveis e ser
passível de ter sua validade testada através do método científico
Adquirir conhecimento é essencial para as atividades de melhoria, não
importando se é um problema simples de resolver, um processo de
trabalho para melhorar, um desenho ou redesenho de um produto ou
serviço, ou a melhoria de um sistema complexo
Ciência da Melhoria
3
Depois de
1 hora
Depois de
2 dias
Depois de
30 dias
Esquecemos
50%
Esquecemos
80%
Esquecemos
90%
O que acontece quando aprendemos alguma coisa sem
reforço adicional
Eu ouço, eu esqueço
Eu vejo (leio), eu lembro
Eu faço, eu aprendo
Confúcio
Contribuições Fundamentais para Ciência da Melhoria
(Primeira metade do Século XX)
6
Especificação
ProduçãoInspeção
"Pode ser útil pensar nas três etapas no processo de produção em massa
como etapas do método científico. Neste sentido, especificação,
produção e inspeção correspondem respectivamente a formular
hipóteses, realizar um experimento e testar a hipótese. As três etapas
constituem um processo científico dinâmico de aquisição de
conhecimento. "
Walter A. Shewhart
Ciclo de Shewhart
7
1. Projete o produto (com testes apropriados).
2. Faça o produto e teste-o na linha de produção e no
laboratório.
3. Venda o produto.
4. Teste o produto em serviço e por meio de pesquisa
de mercado. Descubra o que os usuários pensam
sobre o produto e por quê ‘não compradores’
decidiram não adquiri-lo.
William E. Deming
Versão modificada do ciclo de Shewhart (Deming-1950)
8
A P
DS
Planeje um teste de
uma mudança para
verificar se é uma
melhoria
Realize o teste (na
menor escala possível)
Estude os
resultados. O que
você aprendeu?
Aja: abandone a
mudança; teste
novamente com
alterações; abandone
Na década de 80 Deming apresenta a versão do Ciclo PDSA com foco em
testar mudanças em pequena escala
O ciclo de Shewhart/Deming (1985)
9
(Walter A. Shewhart)
Um conceito fundamental para o estudo e
melhoria dos processos, de acordo com Walter
Shewhart (1931), é o de que a variação numa
medida é provocada por tipos de causas, que
podem estar ambas presentes
Causas Comuns Causas Especiais
Entendimento de variação
10
Causas de Variação
As estratégias para gerenciar uma organização ou para melhorar
processos dependem do tipo de variação presente (causas
comuns ou especiais)
Reagir a causas comuns como se fossem especiais ou a causas
especiais como se fossem comuns causam impacto negativo na
organização ($, qualidade dos resultados, estresse nos
colaboradores)
11
Ludwig von Bertalanffy
Mary P. Follett
Teoria de Sistemas
Abraham Maslow
Elton Mayo
Douglas McGregor
Psicologia
Outras influências importantes
12
Sistema de Conhecimento Profundo (SCP)
Entendimento
de Variação
Visão
Sistêmica
Teoria do
Conhecimento
Psicologia
Deming consolidou as quatro contribuições no
Sistema de Conhecimento Profundo
13
A PRODUÇÃO VISTA COMO UM SISTEMA NA VISÃO DE DEMING: Langley, G. J., Moen,R. D., Nolan, K. M.,Nolan,T.
W., Norman, C. L., Provost, L. P. Modelo de Melhoria . Mercado de Letras Edições e Livraria Ltda , Campinas, S.P, 2011
Organização como um Sistema
Um sistema é um grupo interdependente de itens, pessoas ou processos
trabalhando em direção a um propósito comum
14
Um sistema é um grupo interdependentes de itens, pessoas e processos com um
propósito comum
O propósito comum alinha as partes do sistema, ao passo que a interdependência
considera as relações e as interações entre elas
Cada parte do sistema, considerada separadamente, operando tão eficientemente
quanto possível não garante que o sistema como um todo irá operar tão
eficientemente quanto possível
A performance de uma organização depende mais de como as partes interagem do que
de suas performances individuais
Visão sistêmica
‘Todo sistema é
perfeitamente desenhado
para obter os resultados
que obtém’
Paul Batalden
16
Como aprendemos com os eventos?
Observações
Teorias
Predições
Testes da teoria
Comparação entre Predição e Resultado
dos testes
Reforço ou alteração da Teoria .
17
Como aprendemos com os eventos?
Método
Científico
Observações
Teorias
Predições
Testes da teoria
Comparação entre Predição e Resultado dos testes
Reforço ou alteração da Teoria .
18
Rotina de coordenação intencional entre
❖ O que você acha que vai acontecer (teoria)
❖ O que realmente acontece (evidência)
produzindo aprendizado com base na diferença
observada.
O que
esperamos que
aconteça
O que
realmente
aconteceuAprendizado
Método Científico
19
Método Científico
Adquirir conhecimento é essencial para as atividades de
melhoria, não importando se é um problema simples de
resolver, um processo de trabalho para melhorar, um
desenho ou redesenho de um produto ou serviço, ou a
melhoria de um sistema complexo
20
No contexto da melhoria, uma mudança é uma predição: se a mudança for feita, o
resultado será uma melhoria.
Quanto mais conhecimento uma pessoa tem sobre a maneira como o sistema em
análise funciona ou poderia funcionar, melhor a predição e maior a probabilidade de que
a mudança venha a resultar em melhoria.
Melhoria resulta de aprendizado, o qual é acelerado pelo uso do Método Científico
Teoria do conhecimento
21
Como descrever a variação (VOP)?
Mês Resíduo infectante
por dia (kg)
mai/08 7.19
jun/08 7.58
jul/08 7.48
ago/08 6.60
set/08 6.97
out/08 6.00
nov/08 5.60
dez/08 5.10
jan/09 4.70
fev/09 4.30
Mês Resíduo infectante
por dia (kg)
mar/09 4.00
abr/09 4.60
mai/09 4.35
jun/09 4.25
jul/09 4.25
ago/09 4.75
set/09 4.60
out/09 4.40
nov/09 3.95
dez/09 4.10
22
Como descrever a variação ?
Visão Estática
Estatísticas Descritivas
Média, Mediana,
Quartis, Mínimo, Máximo
Amplitude, Desvio Padrão
Histograma
Estatísticas Descritivas: Resíduo infectante por dia (Kg)
Variável Média D.P. Mínimo Q1 Mediana Q3 Máximo
Res infec (Kg) 5.239 1.258 3.950 4.263 4.650 6.450 7.580
7.57.06.56.05.55.04.54.0
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Residuo infectante por dia (Kg)
Frequency
Histograma: Residuo infectante por dia (Kg)
23
Como descrever a variação ?
Visão Dinâmica
Gráfico dos dados ao longo
do tempo
Rateper100EDPatients
Unplanned Returns to Ed w/in 72 Hours
M
41.78
17
A
43.89
26
M
39.86
13
J
40.03
16
J
38.01
24
A
43.43
27
S
39.21
19
O
41.90
14
N
41.78
33
D
43.00
20
J
39.66
17
F
40.03
22
M
48.21
29
A
43.89
17
M
39.86
36
J
36.21
19
J
41.78
22
A
43.89
24
S
31.45
22
Month
ED/100
Returns
u chart
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
1.2
UCL = 0.88
Mean = 0.54
LCL = 0.19
dez/09out/09ago/09jun/09abr/09fev/09dez/08out/08ago/08jun/08
10
9
8
7
6
5
4
3
2
mês
ResiduoinfectantepordiaKg)
Residuo infectante por dia (Kg)
24
Tudo o que observamos ou medimos apresenta variação
Variação pode ser devido a causas comuns ou a causas especiais
Diferentes estratégias de melhoria são requeridas para melhorar
processos estáveis e processos instáveis
Melhoria baseada em redução de variação quase sempre resulta em custos
menores
Entendimento de variação
25
O conhecimento sobre o lado humano da mudança nos ajuda a compreender de
que modo as pessoas, como indivíduos, interagem uns com os outros e com um
sistema.
Ele nos ajuda a prever como as pessoas vão reagir a uma mudança específica e
como conseguir que se comprometam com ela.
Ele nos ajuda a compreender as motivações das pessoas e seus comportamentos.
Psicologia
O Movimento da Qualidade
27
Origens
Administração Científica
Organização e divisão de tarefas dentro de uma
empresa com o objetivo de obter o máximo de
rendimento e eficiência com o mínimo de tempo
e atividade.
Frederick Winslow Taylor
28
Origens
Linha de Produção
Sistema de gestão e de produção em massa idealizado no
início do Sec. XX pelo empresário americano Henry Ford -
Ápice da segunda revolução industrial
• Ganhos expressivos em
produtividade e redução de
custos. Os custos da não
qualidade ficaram submersos.
• Fase 1 da qualidade: produzir e
inspecionar
Henry Ford
29
Origens
W. A. Shewhart publica dois livros fundamentais introduzindo o conceitos e
técnicas de Controle da Qualidade utilizando métodos estatísticos
Livro Clássico de W. A. Shewhart (1931)
30
Origens
• Deming no Japão
• Deming é enviado ao Japão no fina da Segunda
Guerra no esforço de reconstrução do Japão
• Dr. Eizaburo Nishibori da JUSE e Professor Sigeiti
Moriguti da Universidade de Tóquio convidam Deming
para proferir palestras sobre métodos estatísticos em
uma sessão patrocinada pelo Keidanren, a sociedade
mais prestigiada de executivos japoneses, sob a
liderança de seu presidente, Ichiro Ishikawa (também
presidente da JUSE) com foco na aplicação e
resolução de problemas em contextos do mundo real.
31
Japão Pós Guerra
Deming Juran
Décadas
de 50 e 60
Décadas
de 60 e 70
Final da
Segunda
Guerra
Mundial
32
Movimentos da Qualidade
"If Japan Can, Why Can’t We?” – 24/6/1980
O Ocidente “descobre”
Deming
33
Movimentos da Qualidade
Década de 80 Décadas de 80/90
Six Sigma Lean Manufacturing
(TPS)
Lean Six Sigma
Século XXI
Outros movimentos ocorreram entre 1970 e 1990 porém não permaneceram
Décadas de 80/90
Modelo de Melhoria
(API)
34
Dois Tipos de Conhecimento Necessários para Melhoria
Conhecimento da
Ciência da Melhoria
Conhecimento
Específico do Assunto
Ciência da Melhoria:
A interação das teorias de
sistemas, variação, conhecimento e
psicologia.
Conhecimento Específico do
Assunto:
Conhecimento básico das coisas
que fazemos na vida. Conhecimento
Professional.
35
Conhecimento para Melhoria
Melhoria ocorre quando
aprendemos como combinar de
forma criativa o conhecimento
específico e a ciência da melhoria
para desenvolver ideais efetivas
de mudança.
Conhecimento da Ciência
da Melhoria
Conhecimento
Específico
36
Elaboração
Ademir Petenate, EDTI
Colaboração: Camila Lajolo, Proqualis
37

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Aula: Introdução à ciência da melhoria - Proqualis

  • 1. 1 Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e a Segurança do Paciente Introdução à Ciência da Melhoria
  • 2. 2 Ciência (do latim scientia, significando conhecimento) é definida pelo Webster’s New Collegiate Dictionary como “conhecimento adquirido através de estudo ou prática” Ciência refere-se a um sistema de aquisição de conhecimento do mundo físico. Este sistema deve basear-se em fenômenos observáveis e ser passível de ter sua validade testada através do método científico Adquirir conhecimento é essencial para as atividades de melhoria, não importando se é um problema simples de resolver, um processo de trabalho para melhorar, um desenho ou redesenho de um produto ou serviço, ou a melhoria de um sistema complexo Ciência da Melhoria
  • 3. 3 Depois de 1 hora Depois de 2 dias Depois de 30 dias Esquecemos 50% Esquecemos 80% Esquecemos 90% O que acontece quando aprendemos alguma coisa sem reforço adicional
  • 4. Eu ouço, eu esqueço Eu vejo (leio), eu lembro Eu faço, eu aprendo Confúcio
  • 5. Contribuições Fundamentais para Ciência da Melhoria (Primeira metade do Século XX)
  • 6. 6 Especificação ProduçãoInspeção "Pode ser útil pensar nas três etapas no processo de produção em massa como etapas do método científico. Neste sentido, especificação, produção e inspeção correspondem respectivamente a formular hipóteses, realizar um experimento e testar a hipótese. As três etapas constituem um processo científico dinâmico de aquisição de conhecimento. " Walter A. Shewhart Ciclo de Shewhart
  • 7. 7 1. Projete o produto (com testes apropriados). 2. Faça o produto e teste-o na linha de produção e no laboratório. 3. Venda o produto. 4. Teste o produto em serviço e por meio de pesquisa de mercado. Descubra o que os usuários pensam sobre o produto e por quê ‘não compradores’ decidiram não adquiri-lo. William E. Deming Versão modificada do ciclo de Shewhart (Deming-1950)
  • 8. 8 A P DS Planeje um teste de uma mudança para verificar se é uma melhoria Realize o teste (na menor escala possível) Estude os resultados. O que você aprendeu? Aja: abandone a mudança; teste novamente com alterações; abandone Na década de 80 Deming apresenta a versão do Ciclo PDSA com foco em testar mudanças em pequena escala O ciclo de Shewhart/Deming (1985)
  • 9. 9 (Walter A. Shewhart) Um conceito fundamental para o estudo e melhoria dos processos, de acordo com Walter Shewhart (1931), é o de que a variação numa medida é provocada por tipos de causas, que podem estar ambas presentes Causas Comuns Causas Especiais Entendimento de variação
  • 10. 10 Causas de Variação As estratégias para gerenciar uma organização ou para melhorar processos dependem do tipo de variação presente (causas comuns ou especiais) Reagir a causas comuns como se fossem especiais ou a causas especiais como se fossem comuns causam impacto negativo na organização ($, qualidade dos resultados, estresse nos colaboradores)
  • 11. 11 Ludwig von Bertalanffy Mary P. Follett Teoria de Sistemas Abraham Maslow Elton Mayo Douglas McGregor Psicologia Outras influências importantes
  • 12. 12 Sistema de Conhecimento Profundo (SCP) Entendimento de Variação Visão Sistêmica Teoria do Conhecimento Psicologia Deming consolidou as quatro contribuições no Sistema de Conhecimento Profundo
  • 13. 13 A PRODUÇÃO VISTA COMO UM SISTEMA NA VISÃO DE DEMING: Langley, G. J., Moen,R. D., Nolan, K. M.,Nolan,T. W., Norman, C. L., Provost, L. P. Modelo de Melhoria . Mercado de Letras Edições e Livraria Ltda , Campinas, S.P, 2011 Organização como um Sistema Um sistema é um grupo interdependente de itens, pessoas ou processos trabalhando em direção a um propósito comum
  • 14. 14 Um sistema é um grupo interdependentes de itens, pessoas e processos com um propósito comum O propósito comum alinha as partes do sistema, ao passo que a interdependência considera as relações e as interações entre elas Cada parte do sistema, considerada separadamente, operando tão eficientemente quanto possível não garante que o sistema como um todo irá operar tão eficientemente quanto possível A performance de uma organização depende mais de como as partes interagem do que de suas performances individuais Visão sistêmica
  • 15. ‘Todo sistema é perfeitamente desenhado para obter os resultados que obtém’ Paul Batalden
  • 16. 16 Como aprendemos com os eventos? Observações Teorias Predições Testes da teoria Comparação entre Predição e Resultado dos testes Reforço ou alteração da Teoria .
  • 17. 17 Como aprendemos com os eventos? Método Científico Observações Teorias Predições Testes da teoria Comparação entre Predição e Resultado dos testes Reforço ou alteração da Teoria .
  • 18. 18 Rotina de coordenação intencional entre ❖ O que você acha que vai acontecer (teoria) ❖ O que realmente acontece (evidência) produzindo aprendizado com base na diferença observada. O que esperamos que aconteça O que realmente aconteceuAprendizado Método Científico
  • 19. 19 Método Científico Adquirir conhecimento é essencial para as atividades de melhoria, não importando se é um problema simples de resolver, um processo de trabalho para melhorar, um desenho ou redesenho de um produto ou serviço, ou a melhoria de um sistema complexo
  • 20. 20 No contexto da melhoria, uma mudança é uma predição: se a mudança for feita, o resultado será uma melhoria. Quanto mais conhecimento uma pessoa tem sobre a maneira como o sistema em análise funciona ou poderia funcionar, melhor a predição e maior a probabilidade de que a mudança venha a resultar em melhoria. Melhoria resulta de aprendizado, o qual é acelerado pelo uso do Método Científico Teoria do conhecimento
  • 21. 21 Como descrever a variação (VOP)? Mês Resíduo infectante por dia (kg) mai/08 7.19 jun/08 7.58 jul/08 7.48 ago/08 6.60 set/08 6.97 out/08 6.00 nov/08 5.60 dez/08 5.10 jan/09 4.70 fev/09 4.30 Mês Resíduo infectante por dia (kg) mar/09 4.00 abr/09 4.60 mai/09 4.35 jun/09 4.25 jul/09 4.25 ago/09 4.75 set/09 4.60 out/09 4.40 nov/09 3.95 dez/09 4.10
  • 22. 22 Como descrever a variação ? Visão Estática Estatísticas Descritivas Média, Mediana, Quartis, Mínimo, Máximo Amplitude, Desvio Padrão Histograma Estatísticas Descritivas: Resíduo infectante por dia (Kg) Variável Média D.P. Mínimo Q1 Mediana Q3 Máximo Res infec (Kg) 5.239 1.258 3.950 4.263 4.650 6.450 7.580 7.57.06.56.05.55.04.54.0 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Residuo infectante por dia (Kg) Frequency Histograma: Residuo infectante por dia (Kg)
  • 23. 23 Como descrever a variação ? Visão Dinâmica Gráfico dos dados ao longo do tempo Rateper100EDPatients Unplanned Returns to Ed w/in 72 Hours M 41.78 17 A 43.89 26 M 39.86 13 J 40.03 16 J 38.01 24 A 43.43 27 S 39.21 19 O 41.90 14 N 41.78 33 D 43.00 20 J 39.66 17 F 40.03 22 M 48.21 29 A 43.89 17 M 39.86 36 J 36.21 19 J 41.78 22 A 43.89 24 S 31.45 22 Month ED/100 Returns u chart 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 UCL = 0.88 Mean = 0.54 LCL = 0.19 dez/09out/09ago/09jun/09abr/09fev/09dez/08out/08ago/08jun/08 10 9 8 7 6 5 4 3 2 mês ResiduoinfectantepordiaKg) Residuo infectante por dia (Kg)
  • 24. 24 Tudo o que observamos ou medimos apresenta variação Variação pode ser devido a causas comuns ou a causas especiais Diferentes estratégias de melhoria são requeridas para melhorar processos estáveis e processos instáveis Melhoria baseada em redução de variação quase sempre resulta em custos menores Entendimento de variação
  • 25. 25 O conhecimento sobre o lado humano da mudança nos ajuda a compreender de que modo as pessoas, como indivíduos, interagem uns com os outros e com um sistema. Ele nos ajuda a prever como as pessoas vão reagir a uma mudança específica e como conseguir que se comprometam com ela. Ele nos ajuda a compreender as motivações das pessoas e seus comportamentos. Psicologia
  • 26. O Movimento da Qualidade
  • 27. 27 Origens Administração Científica Organização e divisão de tarefas dentro de uma empresa com o objetivo de obter o máximo de rendimento e eficiência com o mínimo de tempo e atividade. Frederick Winslow Taylor
  • 28. 28 Origens Linha de Produção Sistema de gestão e de produção em massa idealizado no início do Sec. XX pelo empresário americano Henry Ford - Ápice da segunda revolução industrial • Ganhos expressivos em produtividade e redução de custos. Os custos da não qualidade ficaram submersos. • Fase 1 da qualidade: produzir e inspecionar Henry Ford
  • 29. 29 Origens W. A. Shewhart publica dois livros fundamentais introduzindo o conceitos e técnicas de Controle da Qualidade utilizando métodos estatísticos Livro Clássico de W. A. Shewhart (1931)
  • 30. 30 Origens • Deming no Japão • Deming é enviado ao Japão no fina da Segunda Guerra no esforço de reconstrução do Japão • Dr. Eizaburo Nishibori da JUSE e Professor Sigeiti Moriguti da Universidade de Tóquio convidam Deming para proferir palestras sobre métodos estatísticos em uma sessão patrocinada pelo Keidanren, a sociedade mais prestigiada de executivos japoneses, sob a liderança de seu presidente, Ichiro Ishikawa (também presidente da JUSE) com foco na aplicação e resolução de problemas em contextos do mundo real.
  • 31. 31 Japão Pós Guerra Deming Juran Décadas de 50 e 60 Décadas de 60 e 70 Final da Segunda Guerra Mundial
  • 32. 32 Movimentos da Qualidade "If Japan Can, Why Can’t We?” – 24/6/1980 O Ocidente “descobre” Deming
  • 33. 33 Movimentos da Qualidade Década de 80 Décadas de 80/90 Six Sigma Lean Manufacturing (TPS) Lean Six Sigma Século XXI Outros movimentos ocorreram entre 1970 e 1990 porém não permaneceram Décadas de 80/90 Modelo de Melhoria (API)
  • 34. 34 Dois Tipos de Conhecimento Necessários para Melhoria Conhecimento da Ciência da Melhoria Conhecimento Específico do Assunto Ciência da Melhoria: A interação das teorias de sistemas, variação, conhecimento e psicologia. Conhecimento Específico do Assunto: Conhecimento básico das coisas que fazemos na vida. Conhecimento Professional.
  • 35. 35 Conhecimento para Melhoria Melhoria ocorre quando aprendemos como combinar de forma criativa o conhecimento específico e a ciência da melhoria para desenvolver ideais efetivas de mudança. Conhecimento da Ciência da Melhoria Conhecimento Específico
  • 37. 37