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Cláudia Tartaglia Reis, MPH, PhD
Avaliação da cultura de segurança do
paciente e o papel da liderança
Objetivos
1. Definir cultura e a sua importância
2. Elencar os componentes-chave de uma cultura
de segurança forte
3. Descrever os principais passos para a mudança
da cultura destacando o papel da liderança
4. Fornecer exemplos de como utilizar dados da
avaliação da cultura para identificar
oportunidades de melhoria na sua organização.
Introdução
Cultura Organizacional
“A cultura expressa a maneira como pensamos -
nossos valores, nossas atitudes, nossas percepções
e crenças. E também como agimos, nossos hábitos
e comportamentos típicos”
 As crenças, valores e normas partilhados
orientam as pessoas sobre:
 O que deve ser feito.
 Como deve ser feito.
“o que nós esperamos dos outros, o que nós
consideramos normal, e o modo como nos
comportamos” (BCPSQC, 2017)
Introdução
Como você definiria a cultura em seu local de
trabalho?
 Cada organização e cada equipe dentro dela
possui a sua cultura própria
 Todos nós temos capacidade de influenciar a
cultura modelando-a através do modo como
interagimos com o outro, como nós
respondemos, como nós nos comportamos.
(BCPSQC, 2017)
Introdução
Por que a cultura é importante?
Uma cultura de segurança forte permite gerenciar melhor os
riscos, diminuir o número de eventos adversos e obter
melhores resultados para os pacientes
 Trabalho em equipe fortalecido  aumento da segurança e
qualidade do cuidado de saúde
(Manser 2009; The Health Foundation, 2011)
 Fortalecer a cultura melhora a saúde psicológica dos
profissionais, aumenta o engajamento e a satisfação com o
trabalho (Bodie, 2012)
Componentes-chave de uma cultura forte
Justiça organizacional
 Respeito e ausência de intimidação ou discriminação no
local de trabalho
 Os membros da equipe são incentivados ao crescimento
e desenvolvimento profissional
(BCPSQC, 2017)
Componentes-chave de uma cultura forte
Liderança
 Forte impacto sobre a cultura e moral
 Dedicado à segurança do paciente, oferece suporte
aos prestadores de cuidado no dia-a-dia, gerencia
conflitos, compartilha informações em tempo oportuno
e de maneira transparente
Componentes-chave de uma cultura forte
Segurança psicológica
 Refere-se ao conforto e facilidade em falar, compartilhar ideias, dar
sugestões ou fazer perguntas. Possui dois componentes principais:
1. O grau em que as pessoas sentem que seus comentários e
contribuições são recebidos com respeito pelas outras pessoas da
organização
2. Visibilidade e transparência da comunicação
(criar oportunidades para as pessoas fazerem comentários e
contribuições)
Componentes-chave de uma cultura forte
Cultura justa
 As pessoas não são culpadas por erros causados pelos processos
do cuidado; aprende-se a partir dos eventos para evitar que eles
voltem a ocorrer. A organização deve abordar os fatores humanos,
ambientais e do sistema que contribuem para criar uma cultura de
segurança
 A resposta apropriada aos eventos adversos e near-misses
notificados ao longo do tempo constroi confiança
Componentes-chave de uma cultura forte
Condições de trabalho
 A qualidade do ambiente de trabalho é melhorada com capacitação
de profissionais novos e atuais, supervisão de estagiários, dotação
de pessoal apropriada e carga de trabalho razoável
 O grau em que as pessoas sentem que têm as informações
necessárias para prestar assistência ao paciente também é um fator
de condições de trabalho
 Envolver toda a equipe na identificação de melhorias
Componentes-chave de uma cultura forte
Confiança
 Elemento essencial do trabalho em equipe e da comunicação
aberta. Em um ambiente confiável e seguro, os membros da equipe
podem admitir seus erros e discutir abertamente questões sem
medo de consequêcias negativas
 A confiança interpessoal entre os membros da equipe facilita a
cooperação e reduz a necessidade de monitorar o comportamento
uns dos outros
Componentes-chave de uma cultura forte
Transparência
 Compartilhar informações de maneira aberta e em tempo hábil;
pedra angular da qualidade e responsabilidade
 Disponibilizar informações aos profissionais prestadores do cuidado
tem impacto de grande alcance na cultura; facilita o trabalho e
demonstra que o gerenciamento é favorável
Componentes-chave de uma cultura forte
Trabalho em equipe e Comunicação
 Trabalho em equipe de alta qualidade, colaboração, comunicação e
resolução de conflitos levam a uma cultura mais forte
 Os padrões de trabalho em equipe geralmente são aprendidos e
muitas vezes se acumulam com o tempo
 Quando o trabalho em equipe é frágil, os profissionais de saúde
sentem que seus colegas não são cooperativos, que suas vozes
não são ouvidas e que seus esforços não são apoiados.
Componentes-chave de uma cultura forte
Clima de segurança
 O clima de segurança é o nível percebido de compromisso e foco
na segurança do paciente dentro da área de trabalho.
 Envolve a capacidade de comunicar preocupações com a
segurança, bem como falar e aprender com os eventos adversos.
 Quando as pessoas indicam que não acreditam que haja um bom
clima de segurança, elas nos dizem que não veem uma real
dedicação à segurança.
Componentes-chave de uma cultura forte
Segurança cultural
 A segurança cultural é um resultado baseado no engajamento
respeitoso que reconhece e se esforça para lidar com os
desequilíbrios de poder inerentes aos sistemas de saúde.
 A segurança cultural está atrelada a humildade cultural -
“reconhecer humildemente a si mesmo como aprendiz quando se
trata de entender a experiência do outro. É um processo de
autorreflexão para entender vieses pessoais e sistêmicos para
desenvolver e manter processos e relacionamentos respeitosos
baseados na confiança mútua”. Ao promover ambientes que
garantam a segurança e a humildade cultural, podemos promover
um sistema de saúde mais responsivo e seguro.
Qual o papel da liderança no
desenvolvimento da cultura de segurança?
Questões norteadoras antes de iniciar
(BCPSQC, 2017)
 Quais áreas apresentam maior oportunidade de melhoria?
 Onde você pode ter sucesso inicial que ajudará a orientar o trabalho?
 Você tem apoio formal e informal da liderança para melhorar a cultura de sua
equipe?
 Você é encorajado a relatar problemas relacionados à segurança do paciente?
 Você se sente seguro em falar quando vê ou ouve algo que lhe diz respeito?
 Como as informações são compartilhadas em sua área de trabalho?
Por onde começar?
(BCPSQC, 2017)
 Quais elementos fundamentais de uma cultura saudável precisam de
trabalho?
 Como as pessoas respondem a erros e near-misses em sua área de trabalho?
 Você discute eventos passados e trabalha para evitar que eles aconteçam
novamente?
 Como sua equipe gerencia o desacordo? Você trabalha em conjunto para
resolver problemas?
 O que você faz para receber novos membros da equipe?
 Quando você e sua equipe tiveram um dia desafiador, mas recompensador,
como você celebra ou reconhece um trabalho bem feito?
 Como o estresse e a carga de trabalho afetam o seu trabalho? Os outros
compartilham a carga de trabalho e se ajudam?
Qual o papel da liderança no
desenvolvimento da cultura de segurança?
Articular normas atitudinais e comportamentais que criam
valor para os pacientes, profissionais de saúde e para
organização de forma a proteger melhor contra os riscos.
CUIDADO DE SAÚDE SEGURO  META PRIORITÁRIA E
INEGOCIÁVEL
1. Garantir a Segurança Psicológica
 Enviar mensagens baseadas nos valores centrais da
organização continuamente
 Promover um ambiente de assistência colaborativo, com
atitudes positivas, respeito e trabalho em prol de um objetivo
comum
 Assegurar que ninguém hesite em expor dúvidas ou
preocupações sobre um paciente ou qualquer circunstância
que coloque a organização em risco – favorecer o
pensamento e a linguagem crítica
2. Promover a Justiça Organizacional –
Cultura Justa
 Discutir abertamente os incidentes de segurança, EA, seus fatores
contribuintes e o pensamento sistêmico
 Identificar oportunidades e conscientizar sobre as falhas no sistema
que precisam ser corrigidas
 Apoiar a imparcialidade organizacional – adotar algoritmos simples que
torne seguro discutir eventos e aprender com eles entre
INDIVÍDUOS E COMPORTAMENTOS INSEGUROS
X
INDIVÍDUOS HABILIDOSOS CONFIGURADOS A FALHAREM EM
SISTEMAS INSEGUROS
 Responsabilizar pessoas por comportamentos inaceitáveis que criam
riscos
3. Apoiar um sistema de aprendizagem
 Promover a aprendizagem e melhorias sistemáticas que sejam
visíveis e tangíveis aos profissionais da linha de frente do cuidado –
demonstrar o interesse na solução de problemas identificados com
feedback sistemático às pessoas envolvidas
 Apoiar um sistema de aprendizagem – indicadores de processo;
registros do trabalho realizado para melhorar resultados; e
monitoramento das soluções dos problemas identificados.
 Estar PRESENTES e ATIVOS, PARTICIPANTES e
CONSISTENTES no diálogo
“Face time is the currency of leadership” (Jim Connway)
Seisdomíniosdaliderançaparadesenvolvere
darsuporteàculturadesegurança
2017
1. ESTABELECER UMA VISÃO
CONVINCENTE PARA A SEGURANÇA
A visão da organização reflete prioridades
que quando alinhadas à missão
estabelecem uma base sólida para o
trabalho.
 SEGURANÇA PARA O PACIENTE
SEGURANÇA PARA OS COLABORADORES
SEGURANÇA COMO VALOR CENTRAL
2. CONSTRUIR UM CLIMA DE CONFIANÇA,
RESPEITO E INCLUSÃO
 TRANSVERSAL A TODA A ORGANIZAÇÃO
INCLUIR OS PACIENTES E FAMILIARES
CONFIANÇA, RESPEITO e INCLUSÃO -
padrões inegociáveis que devem abranger
desde a sala da diretoria, departamentos
clínicos e todos os colaboradores.
3. SELECIONAR, DESENVOLVER
E ENGAJAR A SUA DIRETORIA
 CONSELHOS ADMINISTRATIVOS – papel vital na criação
e manutenção da cultura de segurança
 CEOs – promover a educação dos membros do Conselho
sobre a ciência da segurança básica – processos para
manter pacientes e colaboradores seguros
 DIRETORIAS – garantir que os indicadores que avaliam
a segurança organizacional e a cultura de segurança
sejam implementados, revisados e analisados
sistematicamente
4. PRIORIZAR A SEGURANÇA NA SELEÇÃO E
DESENVOLVIMENTO DOS LÍDERES
 CEOs e Diretoria – incluir a responsabilidade pela
segurança como parte da estratégia de
desenvolvimento da liderança
 Identificar médicos, enfermeiros e outros líderes
clínicos como “campeões da segurança”, capazes de
influenciar seus pares = reduzir a distância entre o
desenvolvimento da liderança administrativa e clínica
 Conceber e promover o treinamento de segurança
para todos os líderes executivos e clínicos e,
posteriormente, disseminar por toda a organização.
5. LIDERAR E RECOMPENSAR UMA
CULTURA JUSTA
 Os líderes devem possuir compreensão clara sobre os
princípios e comportamentos de uma cultura justa e
comprometer-se a ensinar a modelá-los:
- Focar na abordagem dos problemas do sistema que contribuem
para ocorrência de erros e danos
- Encorajar a notificação de eventos adversos, near-misses, e
circunstâncias notificáveis
- Responsabilizar clínicos e colaboradores quando protocolos e
procedimentos são negligenciados
- Oferecer suporte aos colaboradores quando incidentes ocorrem
- Emponderar os colaboradores (clínicos e não clínicos) a
expressar preocupações sobre ameaças à segurança do
paciente e a deles próprios.
6. estabelecer expectativas de
comportamento organizacional
 Líderes de todos os níveis são responsáveis por estabelecer a
atenção plena em segurança para todos os clínicos e colaboradores,
modelando comportamentos e ações
 TRANSPARÊNCIA, TRABALHO EM EQUIPE EFETIVO,
COMUNICAÇÃO ATIVA, FEEDBACK DIRETO E OPORTUNO
Engajar
pessoas
Avaliar o
status atual
Identificar e
analisar
oportunidades
Definir
fundamentos
Testar
mudanças
Escolher
recursos/
ferramentas
(BCPSQC, 2017)
Passos para auxiliar você a fazer mudanças na cultura
Engajar
pessoas
Avaliar o
status atual
Identificar e
analisar
oportunidades
Definir
fundamentos
Testar
mudanças
Escolher
recursos/
ferramentas
(BCPSQC, 2017)
Passos para auxiliar você a fazer mudanças na cultura
https://bcpsqc.ca/wp-
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Avaliando o status atual da cultura de segurança
O cuidado de saúde como um processo social profundo
Líderes devem obter, usar e disseminar dados e
informações que identificam fragilidades e
potencialidades de sua equipe
Avaliar e compreender a cultura de segurança ao
nível da unidade/setor por meio de instrumentos
validados, com uma taxa de resposta superior a
60% em todas as unidades.
Leonard e Frankel, 2012
Percepções concordantes e positivas da “segurança
psicológica”, “trabalho em equipe” e “liderança” entre os
colaboradores
 ambientes de cuidados mais seguros para pacientes
e profissionais.
Diferentes tipos de profissionais estão tendo interações
sociais semelhantes e positivas.
Leonard e Frankel, 2012
Percepções discrepantes sobre dimensões da cultura
de segurança  forte indicador de uma cultura
disfuncional o que pode gerar um risco clínico
importante
Um número significativo de colaboradores hesita em falar, teme em
notificar incidentes, ou tem percepções da liderança abaixo do
ideal
 áreas-chave para desenvolver ações de melhoria.
Leonard e Frankel, 2012
Avaliando o status atual da cultura de segurança
Como selecionar o melhor instrumento de avaliação
Quais recursos precisaremos?
Nós temos o conhecimento necessário?
Queremos algumas ideias de onde começarmos ou
queremos dados robustos?
Avaliação do papel da liderança X análise das dimensões da
cultura de segurança por unidade/setor
AVALIAÇÃO DA
LIDERANÇA
DIMENSÕES DA CULTURA DE SEGURANÇA
(HSOPSC) (AHRQ, 2016)
% RESPOSTAS
POSITIVAS
SEGURANÇA
PSICOLÓGICA
- Abertura da Comunicação
- Frequência da notificação de eventos
PERCEPÇÃO SOBRE A
LIDERANÇA
- Suporte da gestão para a segurança do
paciente
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ações promotoras da segurança do
paciente
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CONTÍNUO – CIÊNCIA DA
MELHORIA
- Aprendizado organizacional – melhoria
contínua
- Feedback e comunicação sobre erros
TRABALHO EM EQUIPE –
LINGUAGEM CRÍTICA
- Trabalho em equipe
- Percepção geral da segurança
CULTURA JUSTA - Respostas não punitivas aos erros*
Avaliação do papel da liderança X análise das dimensões da
cultura de segurança por unidade/setor
DIMENSÃO DA CULTURA DE SEGURANÇA
Itens componentes
% de respostas
positivas
organizacional
% de respostas
positivas UTI
Abertura da Comunicação 55 63
C2- Os profissionais têm liberdade para
dizer ao ver algo que pode afetar
negativamente o cuidado do paciente.
63 65
C4- Os profissionais sentem-se à vontade
para questionar as decisões ou ações de
seus superiores.
36 55
C6R- Os profissionais têm receio de
perguntar quando algo parece não estar
certo.
67 69
Análise das dimensões da cultura de segurança por unidade/setor
 As análises dos dados sobre a cultura de segurança por
unidade/setor devem ser realizadas de maneira aberta e
segura, com ênfase absoluta nas oportunidades de melhoria.
 Considere como priorizar áreas a trabalhar em primeiro lugar
(usar sistema de votação ou escolher áreas que tiveram
resultados mais negativos?)
 Permita que a apresentação dos dados seja um momento que
sua equipe pense criticamente sobre os resultados e
cheguem a delinear um plano de ação juntos (o que será
esperado deles e como eles podem se envolver).
Análise das dimensões da cultura de segurança
 33 estudos de 21 países  dimensões da cultura de segurança
fortalecidas e fragilizadas
Análise das dimensões da cultura de segurança
 33 estudos de 21 países  dimensões da cultura de segurança
fortalecidas e fragilizadas
 Dimensões fortalecidas (> ou = 75%):
- Trabalho em equipe dentro das unidades (78-89%) em 14 estudos
- Aprendizado organizacional – melhoria contínua (71-88%) em 11
estudos
 Dimensões fragilizadas (< ou = 50%):
- Respostas não punitivas aos erros (3,5 a 47%) em 22 estudos
- Dotação de pessoal (14 a 45%) em 18 estudos
- Mudança de turno e transições do cuidado (24,6-49,7%) em 12 estudos
- Trabalho em equipe entre as unidades (24,6-44%) em 10 estudos
- Suporte da gestão para segurança do paciente (5,4-39%) 8 estudos
Considerações Finais
 A jornada em direção à construção de uma cultura de
segurança do paciente e dos colaboradores requer vigilância
e o mais alto nível de dedicação
 Mudar a cultura nem sempre é um caminho fácil. Não
desista! Construir um cultura forte para sua equipe ajuda a
criar um ambiente de trabalho mais feliz, melhora a
comunicação e resulta em um melhor cuidado prestado ao
paciente.
 Criar e representar uma visão convincente para a cultura de
segurança deve ser não só uma obrigação mas um privilégio
de todos os líderes
 A mudança de cultura é um processo contínuo
REFERÊNCIAS
BC Patient Safety & Quality Council. Culture Change Toolbox. Version 2,
2017. Disponível em https://bcpsqc.ca/wp-content/uploads/2018/03/culture-
toolkit_web.pdf
Bodie, GD. Listening as positive communication. In: T. Socha & M. Pitts,
editors. The positive side of interpersonal communication. New York: Peter
Lang; 2012.
IHI/NPSF/LLI/ACHE. Leading a Culture of Safety: A Blueprint for Success.
2017.
Leonard M, Frankel A. How can leaders influence a safety culture? The
Health Foundation Inspiring Improvement. Thought paper May 2012.
Sorra J, Gray L, Streagle S et al. AHRQ Hospital Survey on Patient Safety
Culture: User’s guide. Rockville, MD: Agency for Healthcare Research and
Quality, 2016.
Weaver SJ, Lubomksi LH, Wilson RF et al. Promoting a Culture of Safety as a
Patient Safety Strategy: a Systematic Review. Ann Intern Med 2013; March 5;
158 (502): 369-374.
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Aula sobre Avaliação da cultura de segurança do paciente e o papel da liderança

  • 1. Cláudia Tartaglia Reis, MPH, PhD Avaliação da cultura de segurança do paciente e o papel da liderança
  • 2. Objetivos 1. Definir cultura e a sua importância 2. Elencar os componentes-chave de uma cultura de segurança forte 3. Descrever os principais passos para a mudança da cultura destacando o papel da liderança 4. Fornecer exemplos de como utilizar dados da avaliação da cultura para identificar oportunidades de melhoria na sua organização.
  • 3. Introdução Cultura Organizacional “A cultura expressa a maneira como pensamos - nossos valores, nossas atitudes, nossas percepções e crenças. E também como agimos, nossos hábitos e comportamentos típicos”  As crenças, valores e normas partilhados orientam as pessoas sobre:  O que deve ser feito.  Como deve ser feito. “o que nós esperamos dos outros, o que nós consideramos normal, e o modo como nos comportamos” (BCPSQC, 2017)
  • 4. Introdução Como você definiria a cultura em seu local de trabalho?  Cada organização e cada equipe dentro dela possui a sua cultura própria  Todos nós temos capacidade de influenciar a cultura modelando-a através do modo como interagimos com o outro, como nós respondemos, como nós nos comportamos. (BCPSQC, 2017)
  • 5. Introdução Por que a cultura é importante? Uma cultura de segurança forte permite gerenciar melhor os riscos, diminuir o número de eventos adversos e obter melhores resultados para os pacientes  Trabalho em equipe fortalecido  aumento da segurança e qualidade do cuidado de saúde (Manser 2009; The Health Foundation, 2011)  Fortalecer a cultura melhora a saúde psicológica dos profissionais, aumenta o engajamento e a satisfação com o trabalho (Bodie, 2012)
  • 6. Componentes-chave de uma cultura forte Justiça organizacional  Respeito e ausência de intimidação ou discriminação no local de trabalho  Os membros da equipe são incentivados ao crescimento e desenvolvimento profissional (BCPSQC, 2017)
  • 7. Componentes-chave de uma cultura forte Liderança  Forte impacto sobre a cultura e moral  Dedicado à segurança do paciente, oferece suporte aos prestadores de cuidado no dia-a-dia, gerencia conflitos, compartilha informações em tempo oportuno e de maneira transparente
  • 8. Componentes-chave de uma cultura forte Segurança psicológica  Refere-se ao conforto e facilidade em falar, compartilhar ideias, dar sugestões ou fazer perguntas. Possui dois componentes principais: 1. O grau em que as pessoas sentem que seus comentários e contribuições são recebidos com respeito pelas outras pessoas da organização 2. Visibilidade e transparência da comunicação (criar oportunidades para as pessoas fazerem comentários e contribuições)
  • 9. Componentes-chave de uma cultura forte Cultura justa  As pessoas não são culpadas por erros causados pelos processos do cuidado; aprende-se a partir dos eventos para evitar que eles voltem a ocorrer. A organização deve abordar os fatores humanos, ambientais e do sistema que contribuem para criar uma cultura de segurança  A resposta apropriada aos eventos adversos e near-misses notificados ao longo do tempo constroi confiança
  • 10. Componentes-chave de uma cultura forte Condições de trabalho  A qualidade do ambiente de trabalho é melhorada com capacitação de profissionais novos e atuais, supervisão de estagiários, dotação de pessoal apropriada e carga de trabalho razoável  O grau em que as pessoas sentem que têm as informações necessárias para prestar assistência ao paciente também é um fator de condições de trabalho  Envolver toda a equipe na identificação de melhorias
  • 11. Componentes-chave de uma cultura forte Confiança  Elemento essencial do trabalho em equipe e da comunicação aberta. Em um ambiente confiável e seguro, os membros da equipe podem admitir seus erros e discutir abertamente questões sem medo de consequêcias negativas  A confiança interpessoal entre os membros da equipe facilita a cooperação e reduz a necessidade de monitorar o comportamento uns dos outros
  • 12. Componentes-chave de uma cultura forte Transparência  Compartilhar informações de maneira aberta e em tempo hábil; pedra angular da qualidade e responsabilidade  Disponibilizar informações aos profissionais prestadores do cuidado tem impacto de grande alcance na cultura; facilita o trabalho e demonstra que o gerenciamento é favorável
  • 13. Componentes-chave de uma cultura forte Trabalho em equipe e Comunicação  Trabalho em equipe de alta qualidade, colaboração, comunicação e resolução de conflitos levam a uma cultura mais forte  Os padrões de trabalho em equipe geralmente são aprendidos e muitas vezes se acumulam com o tempo  Quando o trabalho em equipe é frágil, os profissionais de saúde sentem que seus colegas não são cooperativos, que suas vozes não são ouvidas e que seus esforços não são apoiados.
  • 14. Componentes-chave de uma cultura forte Clima de segurança  O clima de segurança é o nível percebido de compromisso e foco na segurança do paciente dentro da área de trabalho.  Envolve a capacidade de comunicar preocupações com a segurança, bem como falar e aprender com os eventos adversos.  Quando as pessoas indicam que não acreditam que haja um bom clima de segurança, elas nos dizem que não veem uma real dedicação à segurança.
  • 15. Componentes-chave de uma cultura forte Segurança cultural  A segurança cultural é um resultado baseado no engajamento respeitoso que reconhece e se esforça para lidar com os desequilíbrios de poder inerentes aos sistemas de saúde.  A segurança cultural está atrelada a humildade cultural - “reconhecer humildemente a si mesmo como aprendiz quando se trata de entender a experiência do outro. É um processo de autorreflexão para entender vieses pessoais e sistêmicos para desenvolver e manter processos e relacionamentos respeitosos baseados na confiança mútua”. Ao promover ambientes que garantam a segurança e a humildade cultural, podemos promover um sistema de saúde mais responsivo e seguro.
  • 16. Qual o papel da liderança no desenvolvimento da cultura de segurança?
  • 17. Questões norteadoras antes de iniciar (BCPSQC, 2017)  Quais áreas apresentam maior oportunidade de melhoria?  Onde você pode ter sucesso inicial que ajudará a orientar o trabalho?  Você tem apoio formal e informal da liderança para melhorar a cultura de sua equipe?  Você é encorajado a relatar problemas relacionados à segurança do paciente?  Você se sente seguro em falar quando vê ou ouve algo que lhe diz respeito?  Como as informações são compartilhadas em sua área de trabalho?
  • 18. Por onde começar? (BCPSQC, 2017)  Quais elementos fundamentais de uma cultura saudável precisam de trabalho?  Como as pessoas respondem a erros e near-misses em sua área de trabalho?  Você discute eventos passados e trabalha para evitar que eles aconteçam novamente?  Como sua equipe gerencia o desacordo? Você trabalha em conjunto para resolver problemas?  O que você faz para receber novos membros da equipe?  Quando você e sua equipe tiveram um dia desafiador, mas recompensador, como você celebra ou reconhece um trabalho bem feito?  Como o estresse e a carga de trabalho afetam o seu trabalho? Os outros compartilham a carga de trabalho e se ajudam?
  • 19. Qual o papel da liderança no desenvolvimento da cultura de segurança? Articular normas atitudinais e comportamentais que criam valor para os pacientes, profissionais de saúde e para organização de forma a proteger melhor contra os riscos. CUIDADO DE SAÚDE SEGURO  META PRIORITÁRIA E INEGOCIÁVEL
  • 20. 1. Garantir a Segurança Psicológica  Enviar mensagens baseadas nos valores centrais da organização continuamente  Promover um ambiente de assistência colaborativo, com atitudes positivas, respeito e trabalho em prol de um objetivo comum  Assegurar que ninguém hesite em expor dúvidas ou preocupações sobre um paciente ou qualquer circunstância que coloque a organização em risco – favorecer o pensamento e a linguagem crítica
  • 21. 2. Promover a Justiça Organizacional – Cultura Justa  Discutir abertamente os incidentes de segurança, EA, seus fatores contribuintes e o pensamento sistêmico  Identificar oportunidades e conscientizar sobre as falhas no sistema que precisam ser corrigidas  Apoiar a imparcialidade organizacional – adotar algoritmos simples que torne seguro discutir eventos e aprender com eles entre INDIVÍDUOS E COMPORTAMENTOS INSEGUROS X INDIVÍDUOS HABILIDOSOS CONFIGURADOS A FALHAREM EM SISTEMAS INSEGUROS  Responsabilizar pessoas por comportamentos inaceitáveis que criam riscos
  • 22. 3. Apoiar um sistema de aprendizagem  Promover a aprendizagem e melhorias sistemáticas que sejam visíveis e tangíveis aos profissionais da linha de frente do cuidado – demonstrar o interesse na solução de problemas identificados com feedback sistemático às pessoas envolvidas  Apoiar um sistema de aprendizagem – indicadores de processo; registros do trabalho realizado para melhorar resultados; e monitoramento das soluções dos problemas identificados.  Estar PRESENTES e ATIVOS, PARTICIPANTES e CONSISTENTES no diálogo “Face time is the currency of leadership” (Jim Connway)
  • 24. 1. ESTABELECER UMA VISÃO CONVINCENTE PARA A SEGURANÇA A visão da organização reflete prioridades que quando alinhadas à missão estabelecem uma base sólida para o trabalho.  SEGURANÇA PARA O PACIENTE SEGURANÇA PARA OS COLABORADORES SEGURANÇA COMO VALOR CENTRAL
  • 25. 2. CONSTRUIR UM CLIMA DE CONFIANÇA, RESPEITO E INCLUSÃO  TRANSVERSAL A TODA A ORGANIZAÇÃO INCLUIR OS PACIENTES E FAMILIARES CONFIANÇA, RESPEITO e INCLUSÃO - padrões inegociáveis que devem abranger desde a sala da diretoria, departamentos clínicos e todos os colaboradores.
  • 26. 3. SELECIONAR, DESENVOLVER E ENGAJAR A SUA DIRETORIA  CONSELHOS ADMINISTRATIVOS – papel vital na criação e manutenção da cultura de segurança  CEOs – promover a educação dos membros do Conselho sobre a ciência da segurança básica – processos para manter pacientes e colaboradores seguros  DIRETORIAS – garantir que os indicadores que avaliam a segurança organizacional e a cultura de segurança sejam implementados, revisados e analisados sistematicamente
  • 27. 4. PRIORIZAR A SEGURANÇA NA SELEÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS LÍDERES  CEOs e Diretoria – incluir a responsabilidade pela segurança como parte da estratégia de desenvolvimento da liderança  Identificar médicos, enfermeiros e outros líderes clínicos como “campeões da segurança”, capazes de influenciar seus pares = reduzir a distância entre o desenvolvimento da liderança administrativa e clínica  Conceber e promover o treinamento de segurança para todos os líderes executivos e clínicos e, posteriormente, disseminar por toda a organização.
  • 28. 5. LIDERAR E RECOMPENSAR UMA CULTURA JUSTA  Os líderes devem possuir compreensão clara sobre os princípios e comportamentos de uma cultura justa e comprometer-se a ensinar a modelá-los: - Focar na abordagem dos problemas do sistema que contribuem para ocorrência de erros e danos - Encorajar a notificação de eventos adversos, near-misses, e circunstâncias notificáveis - Responsabilizar clínicos e colaboradores quando protocolos e procedimentos são negligenciados - Oferecer suporte aos colaboradores quando incidentes ocorrem - Emponderar os colaboradores (clínicos e não clínicos) a expressar preocupações sobre ameaças à segurança do paciente e a deles próprios.
  • 29. 6. estabelecer expectativas de comportamento organizacional  Líderes de todos os níveis são responsáveis por estabelecer a atenção plena em segurança para todos os clínicos e colaboradores, modelando comportamentos e ações  TRANSPARÊNCIA, TRABALHO EM EQUIPE EFETIVO, COMUNICAÇÃO ATIVA, FEEDBACK DIRETO E OPORTUNO
  • 30. Engajar pessoas Avaliar o status atual Identificar e analisar oportunidades Definir fundamentos Testar mudanças Escolher recursos/ ferramentas (BCPSQC, 2017) Passos para auxiliar você a fazer mudanças na cultura
  • 31. Engajar pessoas Avaliar o status atual Identificar e analisar oportunidades Definir fundamentos Testar mudanças Escolher recursos/ ferramentas (BCPSQC, 2017) Passos para auxiliar você a fazer mudanças na cultura https://bcpsqc.ca/wp- content/uploads/2018/03/culture-toolkit_web.pdf
  • 32. Avaliando o status atual da cultura de segurança O cuidado de saúde como um processo social profundo Líderes devem obter, usar e disseminar dados e informações que identificam fragilidades e potencialidades de sua equipe Avaliar e compreender a cultura de segurança ao nível da unidade/setor por meio de instrumentos validados, com uma taxa de resposta superior a 60% em todas as unidades. Leonard e Frankel, 2012
  • 33. Percepções concordantes e positivas da “segurança psicológica”, “trabalho em equipe” e “liderança” entre os colaboradores  ambientes de cuidados mais seguros para pacientes e profissionais. Diferentes tipos de profissionais estão tendo interações sociais semelhantes e positivas. Leonard e Frankel, 2012
  • 34. Percepções discrepantes sobre dimensões da cultura de segurança  forte indicador de uma cultura disfuncional o que pode gerar um risco clínico importante Um número significativo de colaboradores hesita em falar, teme em notificar incidentes, ou tem percepções da liderança abaixo do ideal  áreas-chave para desenvolver ações de melhoria. Leonard e Frankel, 2012
  • 35. Avaliando o status atual da cultura de segurança Como selecionar o melhor instrumento de avaliação Quais recursos precisaremos? Nós temos o conhecimento necessário? Queremos algumas ideias de onde começarmos ou queremos dados robustos?
  • 36. Avaliação do papel da liderança X análise das dimensões da cultura de segurança por unidade/setor AVALIAÇÃO DA LIDERANÇA DIMENSÕES DA CULTURA DE SEGURANÇA (HSOPSC) (AHRQ, 2016) % RESPOSTAS POSITIVAS SEGURANÇA PSICOLÓGICA - Abertura da Comunicação - Frequência da notificação de eventos PERCEPÇÃO SOBRE A LIDERANÇA - Suporte da gestão para a segurança do paciente - Expectativas do supervisor/chefe e ações promotoras da segurança do paciente APRENDIZADO CONTÍNUO – CIÊNCIA DA MELHORIA - Aprendizado organizacional – melhoria contínua - Feedback e comunicação sobre erros TRABALHO EM EQUIPE – LINGUAGEM CRÍTICA - Trabalho em equipe - Percepção geral da segurança CULTURA JUSTA - Respostas não punitivas aos erros*
  • 37. Avaliação do papel da liderança X análise das dimensões da cultura de segurança por unidade/setor DIMENSÃO DA CULTURA DE SEGURANÇA Itens componentes % de respostas positivas organizacional % de respostas positivas UTI Abertura da Comunicação 55 63 C2- Os profissionais têm liberdade para dizer ao ver algo que pode afetar negativamente o cuidado do paciente. 63 65 C4- Os profissionais sentem-se à vontade para questionar as decisões ou ações de seus superiores. 36 55 C6R- Os profissionais têm receio de perguntar quando algo parece não estar certo. 67 69
  • 38. Análise das dimensões da cultura de segurança por unidade/setor  As análises dos dados sobre a cultura de segurança por unidade/setor devem ser realizadas de maneira aberta e segura, com ênfase absoluta nas oportunidades de melhoria.  Considere como priorizar áreas a trabalhar em primeiro lugar (usar sistema de votação ou escolher áreas que tiveram resultados mais negativos?)  Permita que a apresentação dos dados seja um momento que sua equipe pense criticamente sobre os resultados e cheguem a delinear um plano de ação juntos (o que será esperado deles e como eles podem se envolver).
  • 39. Análise das dimensões da cultura de segurança  33 estudos de 21 países  dimensões da cultura de segurança fortalecidas e fragilizadas
  • 40. Análise das dimensões da cultura de segurança  33 estudos de 21 países  dimensões da cultura de segurança fortalecidas e fragilizadas  Dimensões fortalecidas (> ou = 75%): - Trabalho em equipe dentro das unidades (78-89%) em 14 estudos - Aprendizado organizacional – melhoria contínua (71-88%) em 11 estudos  Dimensões fragilizadas (< ou = 50%): - Respostas não punitivas aos erros (3,5 a 47%) em 22 estudos - Dotação de pessoal (14 a 45%) em 18 estudos - Mudança de turno e transições do cuidado (24,6-49,7%) em 12 estudos - Trabalho em equipe entre as unidades (24,6-44%) em 10 estudos - Suporte da gestão para segurança do paciente (5,4-39%) 8 estudos
  • 41. Considerações Finais  A jornada em direção à construção de uma cultura de segurança do paciente e dos colaboradores requer vigilância e o mais alto nível de dedicação  Mudar a cultura nem sempre é um caminho fácil. Não desista! Construir um cultura forte para sua equipe ajuda a criar um ambiente de trabalho mais feliz, melhora a comunicação e resulta em um melhor cuidado prestado ao paciente.  Criar e representar uma visão convincente para a cultura de segurança deve ser não só uma obrigação mas um privilégio de todos os líderes  A mudança de cultura é um processo contínuo
  • 42. REFERÊNCIAS BC Patient Safety & Quality Council. Culture Change Toolbox. Version 2, 2017. Disponível em https://bcpsqc.ca/wp-content/uploads/2018/03/culture- toolkit_web.pdf Bodie, GD. Listening as positive communication. In: T. Socha & M. Pitts, editors. The positive side of interpersonal communication. New York: Peter Lang; 2012. IHI/NPSF/LLI/ACHE. Leading a Culture of Safety: A Blueprint for Success. 2017. Leonard M, Frankel A. How can leaders influence a safety culture? The Health Foundation Inspiring Improvement. Thought paper May 2012. Sorra J, Gray L, Streagle S et al. AHRQ Hospital Survey on Patient Safety Culture: User’s guide. Rockville, MD: Agency for Healthcare Research and Quality, 2016. Weaver SJ, Lubomksi LH, Wilson RF et al. Promoting a Culture of Safety as a Patient Safety Strategy: a Systematic Review. Ann Intern Med 2013; March 5; 158 (502): 369-374.

Notes de l'éditeur

  1. A SEGURANÇA COMO VALOR CENTRAL.