O documento discute diversidade e inclusão nas organizações. Aborda conceitos de diversidade como a convivência de diferentes pontos de vista e identidades grupais. Discutem paradigmas de diversidade como discriminação e justiça, acesso e legitimidade, e aprendizagem e efetividade. Também apresenta componentes da experiência psicológica de inclusão e comportamentos inclusivos, além de gestão da diversidade e inclusão nas organizações.
2. CONCEITO DE DIVERSIDADE
“É a convivência de diferentes pontos de vista”.
“É a representação de pessoas com diferentes
identidades grupais em um sistema social.”
(Cox, 1994)
Cognitiva: relativa às habilidades e aos valores.
Demográfica: mais estável e mais difícil de ser
modificada.
3. CONCEITO DE DIVERSIDADE
O termo diversidade refere-se a todas as
diferenças individuais entre as pessoas.
Stella M. Knomo
4. CONCEITO DE INCLUSÃO
“Inclusão se refere ao julgamento ou à percepção
de aceitação das pessoas, sendo o sentimento de
ser bem vindo e valorizado como membro
daquela organização nos diversos níveis.”
(Hayes, 2002)
6. COMPONENTES DA EXPERIÊNCIA
PSICOLÓGICA DE INCLUSÃO
Experiência
psicologia da
inclusão
Valorização social. Sentimento
de pertença, de que se é
querido e querer bem
Influência no poder de
decisão. Sentimento de
influência e valorização social.
Envolvimento/engajamento
no trabalho. Sentimento de
pertença e ter acesso a
informação.
Autenticidade: não há
necessidade de
gerenciamento de impressão
para ser aceito.
Reconhecer a diversidade.
Sentimento de interação justa.
Ferdman e colaboradores,
2009.
7. COMPORTAMENTO INCLUSIVO
Ferdman e
colaboradores, 2009.
Criar um ambiente de
segurança. Deixar claro
quem são os membros do
grupo, favorecer o
compartilhamento dos
recursos, ideias e
perspectivas.
Representação de pessoas
diversas no grupo de
trabalho, em todos os níveis
de organização.
Reconhecer os outros,
civilidade organizacional,
com todos os grupos.
Lidar com conflitos e
diferenças. Participação em
workshops sobre
diversidade, sensibilização e
coping.
Habilidade e vontade de
aprender sobre diferença.
Oportunidade de falar,
assim como de ouvir os
outros falando, reforça a
experiência de inclusão.
8. PARADIGMAS DE DIVERSIDADE
(Thomas e Ely, 1996)
Discriminação e justiça
Paradigma moral
É prudente para uma organização promover a
responsabilidade social e a igualdade de
chances de ascensão para todos os seus
membros.
Benefícios: Aumento da diversidade
demográfica, e sucesso na promoção do
tratamento justo.
Limitação: “Somos todos iguais”.
9. PARADIGMAS DE DIVERSIDADE
(Thomas e Ely, 1996)
Acesso e legitimidade
Paradigma legal
Enraizado na aceitação e celebração das
diferenças.
Sistema de cotas (deficientes, universidades,
jovens aprendizes)
Enfatizam o papel das diferenças culturais na
organização sem realmente analisar essas
diferenças para ver se elas afetam o trabalho
que está sendo feito.
10. PARADIGMAS DE DIVERSIDADE
(Thomas e Ely, 1996)
Aprendizagem e
efetividade
Paradigma da eficiência
Diversidade como um fator de desempenho
organizacional.
Internalização das diferenças como forma de
aprender e crescer com as diferenças.
“Somos uma única equipe, com as nossas
diferenças!”
11. GESTÃO DA DIVERSIDADE E INCLUSÃO
(Presotti, 2011)
1. Diagnóstico - demografia,
diversidade cultural da organização
e das estatísticas da força de
trabalho
Descrição de
cargos
Treinamentos
Recrutament
o e Seleção
Compensaçõe
s e benefícios
Ações
organizacionais
15. GESTÃO DA DIVERSIDADE E INCLUSÃO
“Não basta apenas promover e
valorizar a diversidade, é preciso
também alcançar sua última meta, a
inclusão”
(Pérez-Nebra & Torres)
16. Referências Bibliográficas:
Robbins, S. (2011). Comportamento Organizacional. São Paulo: Person Prentice
Hall.
Zanelli, J. C., Borges-Andrade, J. E. & Bastos, A. V. B. (2014). Psicologia,
organizações e trabalho no Brasil. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed.