O documento apresenta a correção de um teste intermédio de Português do 9o ano com questões sobre dois textos. A primeira parte contém questões de escolha múltipla e a segunda parte questões de desenvolvimento sobre os textos.
1. Ana Tapadinhas Explicações – Apoio Escolar
(Retirado de BE/CRE do Agrupamento de Escolas de Figueira de Castelo Rodrigo)
Correcção do teste intermédio de Português - 9.º ano (2013)
Grupo I
Parte A
1.1.
1.2.
1.3.
1.4.
2.
Versão 1
B
D
D
C
Versão 2
D
C
D
B
B
B
Parte B
3. A ilustração do texto adequa-se, de facto, ao conteúdo / sentido do texto de
Agualusa.
No texto, ficamos a saber, através da Dona Aurora, que a poesia tem efeitos
curativos, que alivia a dor e o sofrimento: «... certos sonetos parnasianos (os
mais trabalhosos) a ajudavam a vencer a insónia.»; «... era muito eficaz no
combate à cefaleia.», etc.
Ao observarmos a ilustração, encontramos a figura do poeta e a pena que a
acompanha, que simbolizam a poesia. Por outro lado, o estetoscópio e os
medicamentos sugerem, à semelhança do que sucedida no texto, o poder
curativo da poesia.
4. A relação que se estabelece entre as características da tia e da sobrinha é de
contraste / oposição.
No primeiro parágrafo, a rapariga é apresentada pelo narrador como
"miudinha e frenética" (linha 2), enquanto a tia é apresentada como "tesa e
maciça". São de tal maneira diferentes que o narrador afirma, sobre a tia, que
«nem parecia do mesmo sangue» da sobrinha (linhas 3 e 4). Por último, declara,
nas linhas 4 e 5, que "A sobrinha nem em bicos de pés lhe chegaria à barbela".
5. As palavras do narrador remetem para o esforço e a dificuldade do médico em
convencer a tia e a sobrinha de que era impossível alguém ter um alfinete de
ama espetado na garganta (linhas 10 e 11).
2. Ana Tapadinhas Explicações – Apoio Escolar
(Retirado de BE/CRE do Agrupamento de Escolas de Figueira de Castelo Rodrigo)
6. Por um lado, a tia revela o seu autoritarismo quando obriga a sobrinha a contar
ao médico o problema, a doença que a afetava («Sob a coação insistente de um
cotovelo da mulheraça, a rapariga confessou...» - linhas 4-5).
Por outro lado, a tia revela o seu lado boçal quando afirma sobre os «outros
médicos» que «Veem as coisas à ligeira.» (linha 21).
7. A «cisma» refere-se ao facto de a rapariga continuar a afirmar convictamente
que tinha um alfinete de ama espetado na garganta.
Os aspetos que ele vai explorar prendem-se com a perturbação dos nervos e
do psiquismo da rapariga e com o papel da tia na doença e a sua influência sobre
a sobrinha.
8. A pergunta do médico («E como é que a senhora engoliu o alfinete?» - linha 27)
significa que ele pôs de parte as suas dúvidas sobre a afirmação de tia e sobrinha
de que esta tinha o alfinete atravessado na garganta e se começou a interessar
sobre o modo como o caso ocorreu. Pode significar, também, que o médico
começou a acreditar na veracidade das queixas da rapariga e a levá-las a sério.
9. Por um lado, neste texto, afirma-se que era a primeira vez que a rapariga se
encontrava perante um médico, enquanto no texto da Parte B o narrador refere
que outros médicos já a tinham observado e se tinham pronunciado sobre o
problema.
Por outro lado, a tia manifesta a sua impaciência e descrença relativamente
às queixas da rapariga. Pelo contrário, no texto da Parte B, a tia confirma as
afirmações da sua sobrinha com toda a convicção, afirmando que «o alfinete está
ali. Ela bem o sente.» (linha 21).
Grupo II
1.
a) No próximo ano, talvez haja mais poetas presentes na feira do livro.
b) O ator não esperava que aparecessem tantos alunos no recital.
c) O professor quer que eu, a Ana e o Bruno participemos na comemoração do
Dia Mundial da Poesia.
d) Era desejável que estas obras de Camões, de Bocage, de Pessoa, enfim,
tudo coubesse nesta estante.
3. Ana Tapadinhas Explicações – Apoio Escolar
(Retirado de BE/CRE do Agrupamento de Escolas de Figueira de Castelo Rodrigo)
2.
ABCDE-
Versão 1
4
6
7
2
1
Versão 2
6
2
5
4
8
3.
D
C
4.
a) Logo que concluíres esse trabalho, lê este livro.
b) Ofereci um livro de poemas ao meu irmão mais novo, dado que o contacto
com a poesia é benéfico na infância.
c) Tenho insistido contigo para que escrevas um poema.