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AKA
Also Known As
Depois dos retornos em torno do desafio inicial para a sugestão de
títulos para a Mostra Coletiva para a qual estamos alinhados, esta foi
a expressão que mais se destacou das múltiplas postuladas entre todos
durante esta primeira fase.
AKA, Also Known As, “Também Conhecido Por”… Chegou pois o momento de
encetar o segundo desafio: o de criar a imagem/ conceito de Design
Visual para a iniciativa.
Falo de escolhas tipográficas, formatos para paginação do catálogo
(uma vez que o primeiro serve apenas para elencar Autores, Obras e
alguns vetores iniciais que nortearam o desafio para esta Coletiva),
material promocional impresso, digital e Site de Internet.
Nesta 2ª fase da organização compete-nos passar da ideia à forma, não
apenas em matéria de Design e Conceito Curatorial, mas sobretudo na
produção de Obras.
A primeira que da minha parte vos envio, na forma de partilha e
desafio, é também a primeira que dou como concluída apenas com fim à
adequação ao(s) tema(s)/ reflexão deste evento. (Less)
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Nuno Quaresma
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Informação e Avaliação
Categoria: Arte e design > Fotografia
Classificação:
Data de envio: 10/30/2012
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Direitos Autorais: Attribution Non-commercial
Tags: arteakajtb e guruarteakajtb e guru(inferior).
.
5. INTRODUÇÃO
113/115 devir| Sentimento de impotência em relação a esta
mudança avassaladora.
Um lugar, um ponto de encontro, uma oportunidade. É uma tarefa difícil?
A ideia surgiu sob o mote da Arte como espaço vivo e Ou será antes, e ainda no registo da saciedade, “o pão
simbólico que é também um lugar para se viver, biolo- nosso de cada dia”, que não custa nem envergonha
gicamente claro está. mostrar?
Sentíamos, alguns, a carência desta dimensão mais Em vez de uma resposta linear, descobrimos antes ou-
completa, desta pequena grande parte da nossa Huma- tro processo criativo.
nidade, e o apelo pela qualidade da experiência artís- Associámos livremente tudo o que nos veio à ideia e
tica per si e da sua vivência na pluralidade – o apelo colocámo-lo em papel.
pela dialética no discurso visual. O que a seguir se tenta fazer é cumprir o passo seguin-
113/115 é o espaço em que, seminalmente, eu e Si- te:
mão Carneiro, um dos Autores incluídos nesta inicia- Escolher o Título, fixar o Calendário e sustentar uma
tiva, estaremos a pintar, durante dois meses, pela mão, Itinerância possível no Parque da Nações em Lisboa e
generosidade e disponibilidade de uma Mecenas das num 2º espaço ainda em angariação, no Município de
Artes (Obrigado Margarida J). Cascais.
Durante este período, a pintar com a vontade e ânimo
de quem procura, ao fim de um longo jejum, de pão pa- ''UBUNTU, how can one of us be happy if all the other
ra a boca, estaremos também a cuidar e a reabilitar o ones are sad?''
espaço para acolher a 1ª seleção expositiva de um con- Retirado de um diálogo entre membros de uma Tribo
junto alargado de Artistas. no Malawi, com evocação da cultura Xhosa.
O evento que cumulará este período de tempo é o “ban- 'UBUNTU' significa: "Eu sou porque nós somos"
quete”, e esta é uma crença que se funda na qualidade
dos Autores convidados, em que daremos saciedade a
quem está, também, assim faminto de emoção, senti-
mento, profundidade, densidade, dramatismo ou até
mesmo comicidade, “non sense”, com toda a evoca-
ção poética possível, por contraste com a realidade du-
ra e crua do momento que atravessamos.
CRISE
Um Mundo em crise. Em fim dela… no seu início…
Na verdade e em síntese, o mote é este binómio
Arte|Ser Humano enquanto criador versus Mundo em
03
6. CONCEITO
“ Nós, os seres humanos, tivemos a nossa origem nu-
ma linha de primatas bípedos que é possível localizar,
na sua existência, há cerca de uns três milhões e meio
de anos atrás.
Estes nossos antepassados eram seres que tinham ma-
is ou menos o tamanho de um menino de oito anos de
idade. Caminhavam em posição erecta, como nós, e
devem ter tido igual capacidade para manejar e utili-
zar o seu corpo. A sua massa cerebral andava por volta se, a linguagem surgiu entrelaçada no emocionar,
de um terço do volume da nossa. É possível afirmar constituindo o conversar, e nesta origem do conversar
que viviam em grupos relativamente pequenos de 12 a junto com o viver surgiu o humano (...)”
15 pessoas, incluindo jovens, adultos e bebés. Estes
seres eram recolectores de alimentos (...) Tradução e interpretação pontual de parágrafos retirados da obra “El Sentido
de lo Humano” de Humberto Maturana, 8ª edição, 1996, pags 250 e 251
O modo de vida próprio destes nossos antepassados
era, no seu fundamental, igual ao modo dos dias de ho- Este é o texto mais interessante e provavelmente o me-
je mas sem o uso da linguagem: vivia-se em grupos pe- nos consensual que encontrei para fundar as pergun-
quenos como famílias grandes; compartilhavam-se os tas mote para o conceito expositivo de fundo:
alimentos; vivia-se na envolvência sensual da carí-
cia; vivia-se numa sexualidade frontal que implicava « Se a Linguagem e o Amor são o fundamento do
estar cara a cara um com o outro, na intimidade de um Humano como pode a Má Moeda regular a a nossa
encontro pessoal; e por último, possivelmente; vivia- existência individual e coletiva? »
se numa participação dos machos no cuidado e cria-
ção das crianças. (...) « Considerando que na Arte ocupamos livremente a
Vamos assumir que nada se passa nos sistemas vivos nosso lugar no Mundo pelo que, se a cada um de nós, a
que a sua biologia não o permita e que tão pouco esta partir do ponto em que nos posicionamos, nos fosse da-
biologia determina o que sucede no viver, senão na es- da a possibilidade de arremessar uma mensagem im-
pecificação dos limites para o que é possível suceder portante, qual seria e quais os destinatários »
(...)
Foi neste modo de vida, em estreita interacção sensu- «Se nada disto te faz sentido, porque é que não
al, com partilha do alimento, com participação dos ma- fazes antes o que te apetece?»
chos no cuidar das crianças, que teve origem a lingua-
gem, como uma maneira de viver em coordenações de Nota: o conceito na verdade está em aberto, pelo que
coordenações de conduta consensuais, e ao originar- se aceitam outras sugestões e contribuições :)
04
7. PROPOSTAS
PARA TÍTULO
76. com e sent arte toghether
48. see it 77. Very "arde"!
49. toutch it 78. hard ideas (lolo)
50. don´t eat it 79. Arde ideias
80. Peace and art
51. happy minute 81. art and constructions
52. Molhando-se à chuva 82. Brothers and sisters art
53. espreitadelas 83. Art and brain
54. Voa mas nao cái! 84. Arde e bem
55. Meter o nariz 85. Dificult title
56. nothing 86. much arte , machar te (lol)
57. else 87. mancharte
58. espreita ou peek 88. fazP'Arte
59. stalk 89. Expressar te
60. housewall 90. a'RRISCA
61. block ideas 91. OLH alharte
62. curiosity block 92. Sardinha com espinha
63. spherical block 93. Balelarte
64. square spherical 94. Xifonetes
65. possibility and impossibility 95. Póarte
66. block possibility 96. Milimétrico e palmo
67. exact 97. brain ideas
68. jumped 98. fell ideas
69. expressamente obrigatorio 99. ideias box
70. expressat'arte 100. box ideas
71. criar te 101. why art ideas?
Nuno Quaresma 28. Civilization 72. brainarte 102. Why ideas?
29. 4 73. and ar- te (and arte)
1. Daqui a nada estás a levar um 30. 3,14 103. Experience and make
74.expressar te 104. make art ...
papo seco MAN (Money – 31. I glorified You 75. concentr ar te limon
Authority – Need ) Ana Raposo
2. BAD MAN (Money – Authority
– Need ) 33. Onde deixei as minhas asas?
3. No Man's Land 34. Não gosto assim...
4. 3 Crossed Road 35. Amo a tua mente
5. Gloria 36. Real ou virtual?
6. Aka 37. azul, claro!
7. Abba 38.Queria conhecer-te um dia
8. Revolução 39. Se chover vou entender
9.Revolution 40. Fala
10.Pérola 41. Perto
11.Bi-gode Almighty 42. Quase que te senti perto, mas
12. Semper estavas longe, muito longe
13. Tina… Tina 43. je veux
14. SIR- Seu Romântico Incurável 44. O que já foi
15. Acess Denied 45. Bananas, bolacha maria, sumo
16. Sem Acesso
17. Angústia para o Jantar de limão e mel
18. Gaita
19. Outra vez peixe frito Simão Carneiro
20. Standing Ovation
21. A Cigarra e a Formiga 46. Tisana
22. Branco
23. Cinzento Fernando Glória
24. Azul
25. Freiheit 47. Rambóia
26. Ich und du
27. Semper Paratus Sara Silva
05
8. LUGAR
EXPOSITIVO?
O museu é uma instituição ocidental que expressa
uma intenção de colecionar objetos para serem mos-
trados. Desde a Grécia antiga encontramos referên-
cias a coleções e instituições preocupadas com a me-
mória, como aquela existente no Liceu de Aristóte-
les (334 AC) ou no Mouseion.
Criado juntamente com a Biblioteca por Ptolomeu,
em Alexandria (séc. III AC), ambas vinculadas a Ale- tas operações não surgem com o museu, nem com a bi-
xandre Magno. Inicialmente estas instituições não blioteca e nem com o arquivo, mas com a coleção, seja
se dissociam da pesquisa e da educação e utilizam ela qual for, e estão (as operações) muito próximas - na
como sua matéria-prima a coleção de objetos, plan- sua origem - com as classificações dos seres e do co-
tas e animais da natureza. A partir de fins do século nhecimento. Entretanto, mais do que a organização
XVIII o museu recolhe e abriga fragmentos, objetos, dos objetos, livros ou obras, é a motivação de seu agru-
artefatos e obras da natureza e da cultura e os agrupa pamento o aspeto que mais nos interessa; a ordem que
em coleções com o propósito de expor. Essa memó- está por trás das exposições, aquela que norteia a mon-
ria, constituída a partir de objetos selecionados se- tagem dos acervos, os agrupamentos das peças, sua se-
gundo critérios de valor, não provém de um colecio- quência, distribuição e formas de exposição. Estas
nismo neutro ou isento, mas comprometido com o po- ações revelam aspetos da matriz cultural de uma épo-
der hegemônico, com as ideias e o contexto da época ca, já que as formas de organização estão profunda-
em que ocorre. O conceito de valor não é absoluto e mente vinculadas a epistéme (2 ).
varia em cada cultura e ao longo da história da huma- Existem formas de organização diferentes para mo-
nidade, e cada coleção traz a assinatura de sua épo- mentos diferentes e também para culturas particula-
ca e de seus patrocinadores. res. Os gabinetes de curiosidades do Renascimento e
O museu tem, com a Biblioteca e o Arquivo, algumas as bibliotecas da mesma época não tinham as mesmas
características em comum: são eles os depositários formas de organização que utilizamos hoje. Ao olhar
da memória coletiva, o que não se resume apenas à uma imagem de um desses gabinetes a nossa tendên-
manutenção e conservação das coleções. Envolve cia é a de ver um acúmulo de objetos colocados uns ao
também a exposição desse acervo para as pessoas de lado dos outros, sem qualquer tipo de organização, cri-
forma a prover o rápido acesso e recuperação dos ob- tério de agrupamento ou mesmo relação entre eles. Qu-
jetos ou informações desejados, o que leva à neces- al seria a ligação possível entre a pintura de uma pai-
sidade de um trabalho interno de identificação, cata- sagem, um peixe embalsamado e uma lâmpada a óleo?
logação e de classificação, seja uma coleção de li- No entanto os gabinetes possuíam formas de organiza-
vros, de quadros ou de vasos etruscos. No entanto es- ção bastante coerentes, mesmo que nós tenhamos difi-
culdades em identificá-las.
06
9. Notas:
1. O termo 'espaço relacional' é utilizado por Matura-
na, para quem “A autoconsciência não está no cérebro
– ela pertence ao espaço relacional que se constitui na
linguagem. “ (Maturana,1998b, p. 28).
Também Moacir dos Anjos utiliza a expressão ao falar
do museu atual: “o Museu na contemporaneidade é
um espaço de construção de uma ideia de estar no mun-
do; o Museu é, portanto, um espaço relacional entre os
homens e as coisas” (ANJOS, s/d).
2. Epistéme, ou campo epistemológico é, para
Foucault, “onde os conhecimentos, encarados fora de
todo o critério que se refira ao seu valor universal ou às
suas formas objetivas, enraízam a sua positividade e
manifestam assim uma história que não é a da sua per-
feição crescente, mas antes a das suas condições de
possibilidade; nesta narrativa, o que deve aparecer
são, no espaço do saber, as configurações que deram lu-
gar às diversas formas do conhecimento empírico”
(FOUCAULT, 1966: 10).
In Museu: de espelho do mundo a espaço relacional , de Durval de Lara Filho, 2006
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Área
de concentração Cultura e Informação, Linha de pesquisa Mediação e Ação Cultural da
Escola de Comunicações e Artes da Universidade de SãoPaulo, como exigência parcial pa-
ra a obtenção do título de Mestre em Ciência da Informação, sob a orientação do Prof. Dr.
Martin Grossmann
http://www.scribd.com/doc/50085781/Museu-de-espelho-do-mundo-a-espaco-
relacional-FILHO-Durval-de-Lara
07
11. AUTORES
Sara Silva – Pintura, Desenho, Colagem duis dolore te feugait nulla facilisi. Nam liber tempor
Mário Rainha Campos – Fotografia, Performance cum soluta nobis eleifend option congue nihil imper-
Ana Raposo – Pintura, Multimédia diet doming id quod mazim placerat facer possim as-
Simão Carneiro – Pintura, Desenho sum. Typi non habent claritatem insitam; est usus le-
Fernando Glória – Pintura, Desenho gentis in iis qui facit eorum claritatem. Investigatio-
Joana Escada – Desenho, Escultura nes demonstraverunt lectores legere me lius quod ii
Saskia Ludescher - Multimédia legunt saepius. Claritas est etiam processus dynami-
Simona Scotti - Multimédia cus, qui sequitur mutationem consuetudium lecto-
Paulo Muiños - Fotografia rum. Mirum est notare quam littera gothica, quam
Paulo Castanheira - Fotografia nunc putamus parum claram, anteposuerit litterarum
Ana- Fotografia formas humanitatis per seacula quarta decima et quin-
Clo Bougard - Pintura ta decima. Eodem modo typi, qui nunc nobis videntur
Sérgio Dantas - Multimédia parum clari, fiant sollemnes in futurum.Lorem ipsum
Glória Oliveira – Desenho, Pintura dolor sit amet, consectetuer adipiscing elit, sed diam
Diana Almeida – Desenho, Pintura nonummy nibh euismod tincidunt ut laoreet dolore
Filipe Belo – Escultura magna aliquam erat volutpat. Ut wisi enim ad minim
Sara Livramento – Pintura veniam, quis nostrud exerci tation ullamcorper susci-
Artur Simões Dias – Desenho, Pintura, Escultura pit lobortis nisl ut aliquip ex ea commodo consequat.
Claudine Rodrigues- Desenho, Pintura Duis autem vel eum iriure dolor in hendrerit in vulpu-
João Silva- Pintura tate velit esse molestie consequat, vel illum dolore eu
Inês Gomes- Desenho, Escultura feugiat nulla facilisis at vero eros et accumsan et iusto
Miguel Portelinha- Pintura, Street Art odio dignissim qui blandit praesent luptatum zzril de-
bh euismod tincidunt ut laoreet dolore magna aliquam PROCURA-SE
erat volutpat. Ut wisi enim ad minim veniam, quis nos-
trud exerci tation ullamcorper suscipit lobortis nisl ut
aliquip ex ea commodo consequat. Duis autem vel
eum iriure dolor in hendrerit in vulputate velit esse
molestie consequat, vel illum dolore eu feugiat nulla
facilisis at vero eros et accumsan et iusto odio dignis-
sim qui blandit praesent luptatum zzril delenit augue
Comissária
Curator 09
18. AKA?
AKA
Also Known As 002 nq
Depois dos retornos em torno do desafio inicial para “JAWS 1 AKA Capitalismo Financeiro não nos coma
a sugestão de títulos para a Mostra Coletiva para a por parvos.”
qual estamos alinhados, esta foi a expressão que ma- Técnica mista sobre tela, 50x60 cm, incompleta
is se destacou das múltiplas postuladas entre todos
durante esta primeira fase. 003 nq
AKA, Also Known As, “Também Conhecido Por”… “JAWS 2 AKA O Medo mata a Criatividade”
Chegou pois o momento de encetar o segundo desa- Provavelmente a óleo sobre tela, grande formato – díp-
fio: o de criar a imagem/ conceito de Design Visual tico … e a caminho tenho também:
para a iniciativa.
Falo de escolhas tipográficas, formatos para pagina- 003 nq
ção do catálogo (uma vez que o primeiro serve ape- “Forçar a História a repetir-se AKA outra vez peixe fri-
nas para elencar Autores, Obras e alguns vetores ini- to!”
ciais que nortearam o desafio para esta Coletiva), Provavelmente a óleo sobre tela, pequeno formato
material promocional impresso, digital e Site de
Internet. Na seleção constam já também outras obras que ainda
não titulei e legendei e para as quais aproveito e peço
Nesta 2ª fase da organização compete-nos passar da esta informação.
ideia à forma, não apenas em matéria de Design e Para quem ainda não abraçou o desafio, reitero o con-
Conceito Curatorial, mas sobretudo na produção de vite.
Obras.
A primeira que da minha parte vos envio, na forma Com um Abraço
de partilha e desafio, é também a primeira que dou Nuno Quaresma
como concluída apenas com fim à adequação ao(s)
tema(s)/ reflexão deste evento.
001 nq
“O Embuste da Austeridade AKA não me toques no
pão senão temos molho”
Lápis de cor e aguarela sobre papel, 55x65 cm, Outu-
bro de 2012
… sobre o cavalete tenho o: