2. QUÍMICA DO AMOR
Você já ouviu esta frase: Rolou
uma química entre nós! Será que
existe mesmo uma explicação
científica para o amor?
3. O sentimento não afeta só o nosso ego de forma
figurada, mas está presente de forma mais
concreta, produz reações visíveis em nosso corpo
inteiro. Se não fosse assim, como explicar as mãos
suando, coração acelerado, respiração pesada,
olhar perdido, o ficar rubro quando se está perto do
ser amado?
4. COMO A QUÍMICA EXPLICA O AMOR?
Afinal, o amor tem algo a ver com a Química? Na
verdade O AMOR É QUÍMICA! Todos os sintomas
relatados acima têm uma explicação científica: são
causados por um fluxo de substâncias químicas
fabricadas no corpo da pessoa apaixonada. Entre
essas substâncias estão: adrenalina,
noradrenalina, feniletilamina, dopamina, oxitocina,
a serotonina e as endorfinas. Viu como são
necessários vários hormônios para sentir aquela
sensação maravilhosa quando se está amando?
5. A dopamina produz a sensação de felicidade, a
adrenalina causa a aceleração do coração e a
excitação. A noradrenalina é o hormônio
responsável pelo desejo sexual entre um casal,
nesse estágio é que se diz que existe uma
verdadeira química, pois os corpos se misturam
como elementos em uma reação química.
Todavia, essa sensação pode não durar muito
tempo, e é nesse ponto que os casais têm a
impressão de que o amor esfriou.
6. VOCÊ SABIA QUE EXISTEM SUBSTÂNCIAS
QUÍMICAS QUE PODEM FAZER O AMOR DURAR
MAIS?
Com o passar do tempo o organismo vai se
acostumando e adquirindo resistência, passando a
necessitar de doses cada vez maiores de
substâncias químicas para provocar as mesmas
sensações do início do "romance". É aí que entram
os hormônios ocitocina e vasopressina, que são
os responsáveis pela atração que evolui para uma
relação calma, duradoura e segura.
7. FEROMÔNIO - A QUÍMICA DA SEDUÇÃO
Os Feromônios (ou Ferormônios, as duas formas
estão corretas, segundo o dicionário Houaiss) são
substâncias que funcionam como mensageiros
entre seres da mesma espécie, desencadeando
respostas fisiológicas e comportamentais
previsíveis. Eles foram originariamente descritos
em insetos, nos quais apresentam importância
fundamental para a preservação da espécie.
8. Recentemente cientistas descobriram que os humanos
também são influenciados de forma similar na presença
de feromônios. Infelizmente, devido à evolução, nossos
corpos e hábitos mudaram. A maioria de nós não
produz naturalmente feromônios na quantidade
suficiente para estimular a resposta do sexo feminino. A
pequena quantidade de feromônios produzida por
nosso corpo é sempre destruida por desodorantes,
sabonetes e perfumes. Além disso hoje em dia nosso
corpo durante a maior parte do tempo passa 80%
coberto de roupa, o que impede ainda mais que o
pouco feromônio produzido seja aproveitado.
9. Durante muitos anos os cientistas tentaram
reproduzir em laboratórios os feromônios sexuais
humanos. Recentemente eles tiveram sucesso na
identificação, isolamento e recriação deste incrível
e poderoso componente, e a partir daí a indústria
de perfumes passou a criar novas fragrâncias
especiais com ativadores de Feromônios
descobertos pelos cientistas.
10. Estes perfumes com feromônio possuem uma
característica que os difere de qualquer outro
perfume: eles causam sentimentos de atração
sexual e desejo no sexo oposto, ou seja,
despertam a libido da mulher que estiver próxima a
pessoa usando um perfume com ativador de
feromônio. E como os feromônios são naturais do
próprio corpo do ser humano, não é possível
perceber que se está sob o efeito do hormônio,
pois eles causam uma reação idêntica a que uma
pessoa teria se estivesse numa situação cotidiana
de sentir atração física por outra pessoa.
11. ORIGEM DO NOME
A palavra feromônio foi cunhada pelos cientistas
Peter Karlson e Adolf Butenandt por volta de 1959
a partir do grego antigo féro "transportar" e órmon,
particípio presente de órmao "excitar". Portanto, o
termo já indica que se tratam de substâncias que
provocam excitação ou estímulo.
13. O medo é o caminho para o lado negro. O medo leva à raiva, a raiva
leva ao ódio, o ódio leva ao sofrimento"
Ocorre aumento da frequência cardíaca e respiratória em
ambos os casos, e portanto da pressão arterial e da oxigenação do
sangue. Tanto no medo como na raiva ocorrem piloereção (arrepio, nos
seres humanos) e sudorese. Mas pode ocorrer micção e defecação
durante o medo, raramente durante a raiva. Mecanismos estes também
controlados pelo sistema autônomo simpático, já citado em postagens
mais antigas. O que reafirma a natureza da raiva: é uma emoção, assim
como o medo, inata. O sistema autônomo simpático é evolutivamente
anterior ao parassimpático. Nada mais lógico, já que o simpático é
fundamental à sobrevivência, principalmente em situações de
perigo/fuga/ataque, fazendo com que o corpo todo tenha alterações
em diferentes locais, simultaneamente, a fim de retirar o organismo da
situação de perigo.
14. Quando você fica com raiva os músculos do seu corpo ficam
tensos. Dentro do seu cérebro, neurotransmissores químicos
conhecidos como catecolaminas são liberadas causando-lhe
a experimentar uma explosão de energia com duração de
alguns minutos. Esta explosão de energia está por trás do
desejo comum irritado ao tomar medidas de proteção
imediata. Ao mesmo tempo, o seu ritmo cardíaco acelera, sua
pressão aumenta, e sua taxa de respiração aumenta. Seu
rosto pode empalidecer como aumento do fluxo sanguíneo
para os membros, em preparação para a ação física. Sua
atenção se estreita e fica bloqueado sobre o alvo de sua
raiva. Logo você não pode prestar atenção em mais nada. Em
rápida sucessão, neurotransmissores cerebrais adicionais e
hormônios (entre eles a adrenalina e noradrenalina) são
liberados que desencadeiam um estado permanente de
excitação. Agora você está pronto para lutar.
15. Embora seja possível que suas emoções de raiva
saiam do controle, o córtex pré-frontal do cérebro,
localizado atrás de sua testa, pode manter suas
emoções em proporção. Se a amígdala alça a
emoção, o córtex pré-frontal lida com o julgamento.
O córtex pré-frontal esquerdo pode desligar suas
emoções. Ele mantém as coisas sob controle.
Obter o controle sobre sua raiva significa aprender
maneiras de ajudar seu córtex pré-frontal obter a
vantagem sobre a sua amígdala para que você
tenha controle sobre como você reage aos
sentimentos de raiva.
16. A raiva parece ser modulada principalmente pelo
núcleo accumbens -uma estrutura cerebral que
pertence ao sistema mesolímbico dopaminérgico e
localiza-se próximo ao hipocampo - e por
intermédio dos sistemas dopaminérgico e
glutamatérgico, uma vez que antidepressivos
dopaminérgicos e psicoestimulantes são
potencializadores da raiva e os antipsicóticos e
estabilizadores do humor podem exercer efeitos
depressores sobre a raiva.
Como a dopamina é o neurotransmissor do prazer,
acredita-se que a baixa dessa substância ajuda no
sentimento de irritabilidade. O que é intrigante é
que uma alta além do normal desse
neurotransmissor causa o mesmo sintoma.
18. Quando um intruso entra na gaiola de um animal, o
macho residente dispara em segundos um ataque.
E existe um gene que codifica esse tipo de
comportamento agressivo, concluiu o grupo
liderado pela pesquisadora Emilie Rissman, da
Escola de Medicina da Universidade da Virgínia,
nos EUA. A agressividade dos machos depende de
pelo menos um gene situado no cromossoma Y
(chamado Sry), e a das fêmeas, de um outro gene
(Sts), localizado no cromossoma X.
19. Esses genes ativam mecanismos no cérebro capazes de
determinar comportamentos agressivos. Diferentes
mecanismos moleculares estão envolvidos e geralmente
atuam na transmissão de informação entre neurônios, que
emprega moléculas neurotransmissoras, em particular a
serotonina. Quando ocorre transmissão sináptica
serotonérgica, o córtex bloqueia os comportamentos
agressivos que seriam
disparados pelas regiões mais baixas. Com pouca serotonina,
o córtex não consegue refrear o ataque.
Pessoas violentas apresentam baixos teores de serotonina no
cérebro, nas mesmas regiões associadas à agressividade
dos animais. Além disso, há muito os psiquiatras tratam os
psicopatas e as pessoas muito agressivas com
medicamentos agonistas da serotonina, e outros que
aumentam a sua presença nas sinapses.
21. O corpo e a mente necessitam de harmonia para o bom
funcionamento de nosso organismo. Quando o nível de estresse
psicológico é aumentado, nosso corpo torna-se vulnerável a
doenças.
Pessoas com comportamento autodestrutivo apresentam
alterações na atividade bioquímica da área frontal do cérebro.
Essa alteração compromete os neurotransmissores do sistema
nervoso – que são responsáveis por passar informações de um
neurônio para o outro. Seus circuitos integram-se com as
substâncias químicas liberadas pelo cérebro e são importantes
para entender a depressão e como ela pode estar relacionada
com o ato final do suicídio.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 30% dos
casos de suicídios estão relacionados à depressão, 18% ao
alcoolismo, 14% a esquizofrenia e 13% aos transtornos de
personalidade. Outras porcentagens estão relacionadas aos
diversos casos de doenças mentais existentes.
22. Pessoas deprimidas apresentam concentrações
reduzidas de serotonina, noradrenalina e
dopamina. Os baixos níveis desses
neurotransmissores no cérebro podem causar
instabilidade no humor, ansiedade, desânimo,
irritabilidade, entre outros.
Um dos maiores riscos de suicídio, é uma alteração
no metabolismo da serotonina, que é responsável
por controlar o humor e os impulsos. Por isso, as
baixas concentrações desses neurotransmissores
pode provocar pensamentos suicidas que
frequentemente estão associados com distúrbios
no cérebro.
23. O neurologista Rosana Vilela diz que a depressão
compromete fortemente muitas emoções e vai
muito além de uma tristeza ligada a
acontecimentos passageiros da vida “a pessoa
está sempre desanimada, não consegue fazer com
prazer nenhuma de suas atividades do dia e isso
afeta sua rotina de trabalho, estudo, vida sexual,
sono. A pessoa geralmente parece estar de mau
humor, mas isso é porque é difícil desenvolver
empatia para o convívio social quando há um
desequilíbrio na produção de neurotransmissores”.