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Desmame Ventilatório em
VM
Equipe: Alexssa Araújo
Renato Bastos
Tallisson Melo
Sociedade de Ensino Superior de Serra Talhada - SESST
Faculdade de Integração do Sertão – FIS
Curso de Bacharelado em Fisioterapia
Introdução
• Trata-se do processo transitório entre o suporte mecânico e a respiração
espontânea;
• Implantação da ventilação Mecânica a partir da década de 80.
Fisiologia
Fisiopatologia
Metodologia
Empregada
(BORGES; ANDRADE E LOPES, 2004)
Introdução
• Dificuldade de desmame em 5% a 30% dos casos
• Pneumopatas crônicos
• Agudos graves
• Doenças neuromusculares
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CONDUTA
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• Transporta doentes
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Avaliação
Critérios clínicos para o desmame
• Motivo do início da ventilação mecânica solucionado ou amenizado;
• Paciente sem hipersecreção (necessidade de aspiração superior a 2h);
• Tosse eficaz (pico de fluxo expiratório > 160 L/min);
• Hemoglobina > 8-10 g/dl;
• Adequada oxigenação (PaO2/FiO2 > 150 mmHg ou SaO2 > 90% com
FiO2 < 0,5);
• Troca gasosa (PaO2 >60mmHg com FiO2 <0,40 e PEEP <5 cmH2O);
• Temperatura corporal < 38,5-39,0°C;
• Sem dependência de sedativos;
• Sem dependência de agentes vasopressores (Ex: dopamina);
(NEMER; BARBAS 2011)
Avaliação
Critérios clínicos para o desmame
• Ausência de acidose (pH entre 7,35 e 7,45);
• Ausência de distúrbios eletrolíticos;
• Adequado balanço hídrico;
• Nenhuma expectativa de procedimento cirúrgico de grande porte;
• Idealmente três horas de jejum ou esvaziamento gástrico via sonda;
• Não ter inatividade muscular (miopatias, fadiga);
• Sem secreção pulmonar
• Glasgow > 9
(NEMER; BARBAS 2011)
Avaliação
Glasgow VC FiO2 FR Sat PaO2 PaCO2 PI Max PS Idade
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Índice de Desmame Ventilatório: IVD Ferrari-Tadini
Objetivos
Encurtar o tempo
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Índices Preditivos
• Os índices preditivos para o desmame são critérios que avaliam
uma ou mais funções fisiológicas relacionadas à respiração, com o
objetivo de identificar o prognóstico desse processo:
(NEMER; BARBAS 2011)
Teste de respiração
espontânea
• Índice de Tobin;
• Índice de CROP;
• Pressão de Oclusão das Vias Aéreas (PO1);
• PImax;
• Frequência Respiratória (Fr);
• Volume – minuto (VM);
• Ventilação voluntaria máxima (VVM).
Índices Preditos de Sucesso no Processo de Desmame
(NEMER; BARBAS 2011)
Índice de Tobin: (padrão de respiração rápida e superficial)​
• Medida rápida e fácil de realizar, é necessário
um ventilômetro conectado a prótese ventilatória do paciente.
• Aplicação: indica o grau de dependência do paciente da ventilação
mecânica.
Índice de Tobin = Frequência Respiratória
_______________________
Volume Corrente (L)
Valores:
Próximo a 105 = Insucesso no processo de desmame da ventilação mecânica.
(NEMER; BARBAS 2011)
Valores:
< 50 = Otimiza o desmame.
Índice de CROP
• Avalia um conjunto de variáveis fisiológicas:
- Complacência pulmonar dinâmica (Cdin);
- Frequência respiratória (Fr),
- Oxigenação e PImax (PaO2 e PAO2)
(Quanto melhor a complacência pulmonar e oxigenação, menor
a Fr e maiores as chances de o paciente sustentar a respiração
espontânea).
CROP = Cdin x PImax x {(PaO2/PAO2/Fr}
Valor de referência:
> 13 ml/ipm/min.
(NEMER; BARBAS 2011)
Pressão de Oclusão das Vias Aéreas (PO1)
• A resposta rápida do centro respiratório aos motoneurônios periféricos é de
grande importância para evitar a fadiga muscular. Esse estímulo neural pode ser
medido pela oclusão das vias aéreas nos primeiros 100 milissegundos da
inspiração (P01).
(Essa medida requer grande aparato técnico, com a necessidade de instalação de
um balão esofágico conectado a um transdutor de pressão que transformará em
números as dados obtidos pela contração diafragmática).
(NEMER; BARBAS 2011)
Valores:
< 2 cmH2O = Normal
Valores:
> 15 cmH2O = Grande estimulo respiratório central e traduzir fadiga muscular.​
PImax (Pressão Inspiratória Máxima)
• A adequada força e coordenação dos músculos inspiratórios resulta
na integridade entre o centro respiratório e a atividade
neuromuscular.
(NEMER; BARBAS 2011)
Valores:
< -30 cmH2O = Extubados com sucesso.
Frequência Respiratória (Fr)
• É um parâmetro sensível mas pouco especifico como preditor para
desmame.
(NEMER; BARBAS 2011)
Valores:
Fr < 35
SUCESSO NO DESMAME
Valores:
VC = > 5 ml/kg
Volume-minuto (VM) e Ventilação Voluntária Máxima (VVM)
• A VVM é o volume total de ar inspirado e expirado durante um
minuto sob esforço.
• O VM é produto do volume-corrente x frequência respiratória.
(NEMER; BARBAS 2011)
Valores:
50 e 250 L/min
Valores:
< 10 L/min
TIPOS DE DESMAME
Desmame rápido – Que implica em uma rápida transição da ventilação mecânica
para a ventilação espontânea. Por exemplo, pacientes em pós-operatório de
cirurgias eletivas;
Desmame gradual – Pacientes com reserva funcional cardiorrespiratória
prejudicada, disfunção de múltiplos órgãos, doenças neuromusculares,
ventilação mecânica prolongada;
Desmame difícil – Pacientes que não conseguem se manter em ventilação
espontânea ou que não admitem baixos níveis de suporte ventilatório.
(GAMBAROTO, 2006)
• Diversas são as técnicas utilizadas para o desmame do suporte ventilatório,
desde que o paciente esteja pronto para o procedimento. Podendo este
acontecer de forma abrupta ou pela retirada gradual do suporte ventilatório,
exigindo assim um esforço gradual do paciente.
Técnicas Utilizadas no Processo de Desmame Ventilatório
(PRESTO, 2009)
Tubo-T PSV SIMV
• Tem a vantagem de ser um sistema simples, com conexão da peça T e oxigênio da rede
apenas, além de possibilitar testes de capacidade respiratória com aparatos simples. Essa
técnica é feita colocando-se o paciente respirando com uma peça T, por onde receberá
oxigênio e/ou umidificação.
TUBO T
• Inicia-se por período de prova de 10 minutos com retorno para ventilação mecânica e o tempo
de permanência no tubo T vai sendo aumentado progressivamente, sendo que vários
trabalhos já apontam para um tempo máximo de permanência de 30 minutos
(PRESTO, 2009)
PRESSÃO DE SUPORTE (PSV)
A pressão de suporte é uma técnica que pode ser usada no
desmame do ventilador, apesar de não demonstrar superioridade de
técnica em relação ao uso do tubo T. Há varias vantagens incluindo
uma transição muito mais gradual da ventilação assistida para
espontânea.
(ROTHMAM, BARBAS E BUENO 2002)
Muito útil no desmame de cardiopatas que não podem suportar a
sobrecarga hemodinâmica associada ao tubo T ou ao SIMV.
SIMV (Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada)
• Quando usada como método de desmame, inicia-se a ventilação
com frequência respiratória normal como utilizado em
ventilação assistido-controlada, diminuindo-a gradativamente
com o passar do tempo até que chegue a duas ou quatro
respirações por minuto, desde que não haja sinais de
intolerância.
(GAMBAROTO, 2006)
DESMAME
• O termo desmame refere-se ao processo de transição da ventilação
artificial para a espontânea nos pacientes que permanecem em
ventilação mecânica invasiva por tempo superior a 24 h.
•
III Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2007
• O termo interrupção da ventilação mecânica refere-se aos
pacientes que toleraram um teste de respiração espontânea e
que podem ou não ser elegíveis para extubação.
INTERRUPÇÃO
III Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2007
TESTE DE INTERRUPÇÃO
• É realizado permitindo-se que o paciente ventile espontaneamente
através do tubo endotraqueal, conectado a uma peça em forma de
“T”, com uma fonte enriquecida de oxigênio, ou recebendo pressão
positiva contínua em vias aéreas (CPAP) de 5 cm H2 O, ou com
ventilação com pressão de suporte (PSV) de até 7 cm H2O.
III Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2007
VANTAGENS
• Sistema simples com conexão da peça T e oxigênio da rede apenas,
além de possibilitar testes de capacidade respiratória com aparatos
simples.
III Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2007
DESVANTAGENS
• Mudança abrupta do auxílio mecânico para a respiração
espontânea sem suporte, acarreta queda na CRF, porque o
tubo inutiliza a glote e seu efeito protetor, precipitando o
aparecimento de microatelectasias com conseqüente
aumento do trabalho elástico e resistivo. Há também falha
no controle do O2 ministrado: a conecção com a rede não
dará segurança da fração de O2 fornecida ao doente.
III Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2007
Critérios de interrupção (fracasso) do Teste de Respiração
Espontânea
III Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2007
(OLIVEIRA., et al 2015)
Conclusão
• Avaliação de desmame diária seguido de TER em pacientes
elegíveis;
• Após sucesso do TRE, avaliar capacidade de proteção de vias
aéreas antes da extubação;
• Em caso de falha na TER deixar o paciente em ventilação
confortável e manter avaliação diária de desmame.
Conclusão
NEMER S.N; BARBAS C.S.V. Índices de desmame: o que devemos saber?. Pulmão. Rio de Janeiro. v, 20. n, 3. p, 24-28.
2009.
GAMBAROTO G. Fisioterapia Respiratória em Unidade de Terapia Intensiva. Atheneu. São Paulo, 2006.
PRESTO B; DAMASIO L. Fisioterapia Respiratória. Elsevier, 4ª Ed. Rio de Janeiro. 2009.
ROTHMAM A; BARBAS C; BUENO, B. Desmame da ventilação mecânica, In: KNOBEL, Elias, Condutas no paciente grave.
2ª Edição, v, 1. SP, Atheneu, 2002.
REFERÊNCIAS
Obrigado!
Desmame Ventilatório em
VM
Equipe: Alexssa Araújo
Renato Bastos
Tallisson Melo
Sociedade de Ensino Superior de Serra Talhada - SESST
Faculdade de Integração do Sertão – FIS
Curso de Bacharelado em Fisioterapia

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Desmame ventilatório em vm

  • 1. Desmame Ventilatório em VM Equipe: Alexssa Araújo Renato Bastos Tallisson Melo Sociedade de Ensino Superior de Serra Talhada - SESST Faculdade de Integração do Sertão – FIS Curso de Bacharelado em Fisioterapia
  • 2. Introdução • Trata-se do processo transitório entre o suporte mecânico e a respiração espontânea; • Implantação da ventilação Mecânica a partir da década de 80. Fisiologia Fisiopatologia Metodologia Empregada (BORGES; ANDRADE E LOPES, 2004)
  • 3. Introdução • Dificuldade de desmame em 5% a 30% dos casos • Pneumopatas crônicos • Agudos graves • Doenças neuromusculares • Multisistêmicas BOA CONDUTA DA EQUIPE • Transporta doentes potencialmente de fácil desmame a ruim CLÍNICA MAL CONDUZIDA (BORGES; ANDRADE E LOPES, 2004)
  • 4. Avaliação Critérios clínicos para o desmame • Motivo do início da ventilação mecânica solucionado ou amenizado; • Paciente sem hipersecreção (necessidade de aspiração superior a 2h); • Tosse eficaz (pico de fluxo expiratório > 160 L/min); • Hemoglobina > 8-10 g/dl; • Adequada oxigenação (PaO2/FiO2 > 150 mmHg ou SaO2 > 90% com FiO2 < 0,5); • Troca gasosa (PaO2 >60mmHg com FiO2 <0,40 e PEEP <5 cmH2O); • Temperatura corporal < 38,5-39,0°C; • Sem dependência de sedativos; • Sem dependência de agentes vasopressores (Ex: dopamina); (NEMER; BARBAS 2011)
  • 5. Avaliação Critérios clínicos para o desmame • Ausência de acidose (pH entre 7,35 e 7,45); • Ausência de distúrbios eletrolíticos; • Adequado balanço hídrico; • Nenhuma expectativa de procedimento cirúrgico de grande porte; • Idealmente três horas de jejum ou esvaziamento gástrico via sonda; • Não ter inatividade muscular (miopatias, fadiga); • Sem secreção pulmonar • Glasgow > 9 (NEMER; BARBAS 2011)
  • 6. Avaliação Glasgow VC FiO2 FR Sat PaO2 PaCO2 PI Max PS Idade (3-15) (ml/kg) (%) (ipm) (%) (mmhg) (mmhg) (cmh2O) (cmh2O) (anos) Pontos: 28 PROGNÓSTICO: Classe I - Indicado Prontuário:Paricente: Índice de Desmame Ventilatório: IVD Ferrari-Tadini
  • 7. Objetivos Encurtar o tempo de retorno a respiração espontânea do paciente Reduzir o tempo de internação Diminuir e/ou evitar complicações Diminuir os custos Hospitalares (OLIVEIRA., et al 2015)
  • 8. Índices Preditivos • Os índices preditivos para o desmame são critérios que avaliam uma ou mais funções fisiológicas relacionadas à respiração, com o objetivo de identificar o prognóstico desse processo: (NEMER; BARBAS 2011) Teste de respiração espontânea
  • 9. • Índice de Tobin; • Índice de CROP; • Pressão de Oclusão das Vias Aéreas (PO1); • PImax; • Frequência Respiratória (Fr); • Volume – minuto (VM); • Ventilação voluntaria máxima (VVM). Índices Preditos de Sucesso no Processo de Desmame (NEMER; BARBAS 2011)
  • 10. Índice de Tobin: (padrão de respiração rápida e superficial)​ • Medida rápida e fácil de realizar, é necessário um ventilômetro conectado a prótese ventilatória do paciente. • Aplicação: indica o grau de dependência do paciente da ventilação mecânica. Índice de Tobin = Frequência Respiratória _______________________ Volume Corrente (L) Valores: Próximo a 105 = Insucesso no processo de desmame da ventilação mecânica. (NEMER; BARBAS 2011) Valores: < 50 = Otimiza o desmame.
  • 11. Índice de CROP • Avalia um conjunto de variáveis fisiológicas: - Complacência pulmonar dinâmica (Cdin); - Frequência respiratória (Fr), - Oxigenação e PImax (PaO2 e PAO2) (Quanto melhor a complacência pulmonar e oxigenação, menor a Fr e maiores as chances de o paciente sustentar a respiração espontânea). CROP = Cdin x PImax x {(PaO2/PAO2/Fr} Valor de referência: > 13 ml/ipm/min. (NEMER; BARBAS 2011)
  • 12. Pressão de Oclusão das Vias Aéreas (PO1) • A resposta rápida do centro respiratório aos motoneurônios periféricos é de grande importância para evitar a fadiga muscular. Esse estímulo neural pode ser medido pela oclusão das vias aéreas nos primeiros 100 milissegundos da inspiração (P01). (Essa medida requer grande aparato técnico, com a necessidade de instalação de um balão esofágico conectado a um transdutor de pressão que transformará em números as dados obtidos pela contração diafragmática). (NEMER; BARBAS 2011) Valores: < 2 cmH2O = Normal Valores: > 15 cmH2O = Grande estimulo respiratório central e traduzir fadiga muscular.​
  • 13. PImax (Pressão Inspiratória Máxima) • A adequada força e coordenação dos músculos inspiratórios resulta na integridade entre o centro respiratório e a atividade neuromuscular. (NEMER; BARBAS 2011) Valores: < -30 cmH2O = Extubados com sucesso.
  • 14. Frequência Respiratória (Fr) • É um parâmetro sensível mas pouco especifico como preditor para desmame. (NEMER; BARBAS 2011) Valores: Fr < 35 SUCESSO NO DESMAME Valores: VC = > 5 ml/kg
  • 15. Volume-minuto (VM) e Ventilação Voluntária Máxima (VVM) • A VVM é o volume total de ar inspirado e expirado durante um minuto sob esforço. • O VM é produto do volume-corrente x frequência respiratória. (NEMER; BARBAS 2011) Valores: 50 e 250 L/min Valores: < 10 L/min
  • 16. TIPOS DE DESMAME Desmame rápido – Que implica em uma rápida transição da ventilação mecânica para a ventilação espontânea. Por exemplo, pacientes em pós-operatório de cirurgias eletivas; Desmame gradual – Pacientes com reserva funcional cardiorrespiratória prejudicada, disfunção de múltiplos órgãos, doenças neuromusculares, ventilação mecânica prolongada; Desmame difícil – Pacientes que não conseguem se manter em ventilação espontânea ou que não admitem baixos níveis de suporte ventilatório. (GAMBAROTO, 2006)
  • 17. • Diversas são as técnicas utilizadas para o desmame do suporte ventilatório, desde que o paciente esteja pronto para o procedimento. Podendo este acontecer de forma abrupta ou pela retirada gradual do suporte ventilatório, exigindo assim um esforço gradual do paciente. Técnicas Utilizadas no Processo de Desmame Ventilatório (PRESTO, 2009) Tubo-T PSV SIMV
  • 18. • Tem a vantagem de ser um sistema simples, com conexão da peça T e oxigênio da rede apenas, além de possibilitar testes de capacidade respiratória com aparatos simples. Essa técnica é feita colocando-se o paciente respirando com uma peça T, por onde receberá oxigênio e/ou umidificação. TUBO T • Inicia-se por período de prova de 10 minutos com retorno para ventilação mecânica e o tempo de permanência no tubo T vai sendo aumentado progressivamente, sendo que vários trabalhos já apontam para um tempo máximo de permanência de 30 minutos (PRESTO, 2009)
  • 19. PRESSÃO DE SUPORTE (PSV) A pressão de suporte é uma técnica que pode ser usada no desmame do ventilador, apesar de não demonstrar superioridade de técnica em relação ao uso do tubo T. Há varias vantagens incluindo uma transição muito mais gradual da ventilação assistida para espontânea. (ROTHMAM, BARBAS E BUENO 2002) Muito útil no desmame de cardiopatas que não podem suportar a sobrecarga hemodinâmica associada ao tubo T ou ao SIMV.
  • 20. SIMV (Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada) • Quando usada como método de desmame, inicia-se a ventilação com frequência respiratória normal como utilizado em ventilação assistido-controlada, diminuindo-a gradativamente com o passar do tempo até que chegue a duas ou quatro respirações por minuto, desde que não haja sinais de intolerância. (GAMBAROTO, 2006)
  • 21. DESMAME • O termo desmame refere-se ao processo de transição da ventilação artificial para a espontânea nos pacientes que permanecem em ventilação mecânica invasiva por tempo superior a 24 h. • III Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2007
  • 22. • O termo interrupção da ventilação mecânica refere-se aos pacientes que toleraram um teste de respiração espontânea e que podem ou não ser elegíveis para extubação. INTERRUPÇÃO III Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2007
  • 23. TESTE DE INTERRUPÇÃO • É realizado permitindo-se que o paciente ventile espontaneamente através do tubo endotraqueal, conectado a uma peça em forma de “T”, com uma fonte enriquecida de oxigênio, ou recebendo pressão positiva contínua em vias aéreas (CPAP) de 5 cm H2 O, ou com ventilação com pressão de suporte (PSV) de até 7 cm H2O. III Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2007
  • 24. VANTAGENS • Sistema simples com conexão da peça T e oxigênio da rede apenas, além de possibilitar testes de capacidade respiratória com aparatos simples. III Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2007
  • 25. DESVANTAGENS • Mudança abrupta do auxílio mecânico para a respiração espontânea sem suporte, acarreta queda na CRF, porque o tubo inutiliza a glote e seu efeito protetor, precipitando o aparecimento de microatelectasias com conseqüente aumento do trabalho elástico e resistivo. Há também falha no controle do O2 ministrado: a conecção com a rede não dará segurança da fração de O2 fornecida ao doente. III Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2007
  • 26. Critérios de interrupção (fracasso) do Teste de Respiração Espontânea III Consenso Brasileiro Ventilação Mecânica - 2007
  • 28. Conclusão • Avaliação de desmame diária seguido de TER em pacientes elegíveis; • Após sucesso do TRE, avaliar capacidade de proteção de vias aéreas antes da extubação; • Em caso de falha na TER deixar o paciente em ventilação confortável e manter avaliação diária de desmame.
  • 30. NEMER S.N; BARBAS C.S.V. Índices de desmame: o que devemos saber?. Pulmão. Rio de Janeiro. v, 20. n, 3. p, 24-28. 2009. GAMBAROTO G. Fisioterapia Respiratória em Unidade de Terapia Intensiva. Atheneu. São Paulo, 2006. PRESTO B; DAMASIO L. Fisioterapia Respiratória. Elsevier, 4ª Ed. Rio de Janeiro. 2009. ROTHMAM A; BARBAS C; BUENO, B. Desmame da ventilação mecânica, In: KNOBEL, Elias, Condutas no paciente grave. 2ª Edição, v, 1. SP, Atheneu, 2002. REFERÊNCIAS
  • 32. Desmame Ventilatório em VM Equipe: Alexssa Araújo Renato Bastos Tallisson Melo Sociedade de Ensino Superior de Serra Talhada - SESST Faculdade de Integração do Sertão – FIS Curso de Bacharelado em Fisioterapia