A gravidez na adolescência ocorre em jovens de até 21 anos durante a fase de desenvolvimento da adolescência. Geralmente não é planejada e ocorre em relacionamentos instáveis. Fatores como afastamento familiar, excesso de liberdade e falta de informação contribuem para a incidência de gravidez nesta faixa etária.
2. Gravidez na Adolescência
Denomina-se gravidez na adolescência a gestação ocorrida em jovens de até 21 anos que encontram-se, portanto, em pleno
desenvolvimento dessa fase da vida – a adolescência. Esse tipo de gravidez em geral não foi planejada nem desejada e acontece em
meio a relacionamentos sem estabilidade. No Brasil os números são alarmantes.
Cabe destacar que a gravidez precoce não é um problema exclusivo das meninas. Não se pode esquecer que embora os rapazes não
possuam as condições biológicas necessárias para engravidar, um filho não é concebido por uma única pessoa. E se é à menina, que
cabe a difícil missão de carregar no ventre, o filho, durante toda a gestação, de enfrentar as dificuldades e dores do parto e de
amamentar o rebento após o nascimento, o rapaz não pode se eximir de sua parcela de responsabilidade. Por isso, quando uma
adolescente engravida, não é apenas a sua vida que sofre mudanças. O pai, assim como as famílias de ambos também passam pelo
difícil processo de adaptação a uma situação imprevista e inesperada.
Essa situação favoreceu o surgimento de uma geração cujos valores éticos e morais encontram-se desgastados. O excesso de
informações e liberdade recebida por esses jovens os levam à banalização de assuntos como o sexo, por exemplo. Essa liberação
sexual, acompanhada de certa falta de limite e responsabilidade é um dos motivos que favorecem a incidência de gravidez na
adolescência.
Outro fator que deve ser ressaltado é o afastamento dos membros da família e a desestruturação familiar. Seja por separação, seja
pelo corre-corre do dia-a-dia, os pais estão cada vez mais afastados de seus filhos. Isso além de dificultar o diálogo de pais e filhos, dá
ao adolescente uma liberdade sem responsabilidade. Ele passa, muitas vezes, a não ter a quem dar satisfações de sua rotina diária,
vindo a procurar os pais ou responsáveis apenas quando o problema já se instalou.
3. Como evitar?
É muito comum ouvir nas ocasiões em que
se discute esse assunto com os
adolescentes, perguntas do tipo: o asseio
íntimo com ducha vaginal depois da
relação sexual previne a gravidez?
Quando a relação é em pé há risco de
engravidar? Uma menina pode engravidar
na sua primeira transa? E muitas outras
perguntas e afirmações mitológicas sobre
como não engravidar. A resposta a todas
essas questões postas acima é única. Em
4. Outras garotas ao iniciarem sua vida sexual
tomam decisões como: só praticar sexo
anal; só transar durante a menstruação;
fazer tabelinha; pedir ao parceiro que
utilize o coito interrompido1, entre outras
estratégias equivocadas, que passam de
boca-em-boca como eficientes.
Tudo bem, sexo anal não engravida porque
é anatomicamente impossível: não há
5. Métodos Contraceptivos
Espermicida
Espermicida é um produto, uma espécie de gel,
comprado em farmácias sem a necessidade de
receitas médicas e utilizado para matar ou
imobilizar os espermatozóides evitando que
eles cheguem ao óvulo. É aplicado na vagina
pouco antes da relação sexual, mas não
oferece o mesmo grau de proteção que a
camisinha, por exemplo. O ideal é que seja
usado junto com a camisinha aumentando
assim sua eficácia.
6.
Camisinha
É o método contraceptivo mais seguro
chegando a oferecer 90% de segurança em
relação a gravidez. Além da gravidez previne
também todo tipo de doença sexualmente
transmissível. Além disso, pode ser utilizada
tanto pelo parceiro (camisinha masculina)
quanto pela parceira (camisinha feminina).
Outra vantagem é que sua aquisição é fácil.
Tanto pode ser adquirida gratuitamente nos
postos de saúde como comprada a um preço
7.
Além desses há ainda um método
contraceptivo que não é adequado à
adolescência. É o DIU (Dispositivo Intra
Uterino). Trata-se de um mecanismo
depositado, apenas pelo médico, no útero da
mulher e que deve ser acompanhado pelo
menos de 6 em 6 meses pelo ginecologista.
Não resta dúvida então que o melhor remédio
para não engravidar é prevenir, certo? Porém,