2. A admiração de medicamentos é uma das maiores responsabilidades do
enfermeiro e do técnico de enfermagem e dos demais integrantes da equipe
envolvidos no cuidado do paciente.
4. DIREITO E DEVERES
Artigo 10°
O profissional deve recusa-se a executar atividades que não sejam de sua
competência técnica, cientifica, ética e legal ou que não ofereçam
segurança ao profissional, pessoa, família e coletividade.
Artigo 12°
Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre
de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.
Artigo 25°
Registrar no prontuário do paciente as informações inerentes e
indispensáveis ao processo de cuidado
5.
6. É o processo de preparo e introdução de substancia
química no organismo humano, visando a obtenção de
efeito terapêutico.
7. É toda substancia que, induzida no organismo humano, vai preencher
uma das seguintes finalidades:
Preventiva ou Profilática: quando evita o aparecimento de doenças
ou reduz a gravidade da mesma. VACINAS
Diagnóstica: Localiza a área afetada.
CONTRASTE RADIOLÓGICO
Terapêutica: Quando é usada no tratamento da doença.
ANTIBIÓTICO
Paliativa: Quando diminui os sinais e sintomas e só trata a doença,
mas não promove a cura. ANTI-HIPERTENSIVOS
8. Droga: É toda a substancia originada do reino animal e
vegetal que poderá ser transformada em medicamento.
Medicamento: É toda a substancia que, induzida no
organismo humano, vai preencher uma das seguintes
finalidades: Preventiva ou Profilática: Diagnóstica, Terapêutica
ou Paliativa
Dose: É uma determinada quantidade de medicamento
induzida no organismo para produzir efeito terapêutico.
9. Forma farmacêutica: É a descrição do produto. A forma
com se apresenta em comprimido, injetável, xarope...
Exemplo:
Suspensão de neomicina composta:
Sulfato de neomicina------------- 1g
Sulfadiazina------------------------ 3g
Pectina------------------------------ 0,65g
10. Princípio Ativo:
É a substancia que existe na composição do medicamento,
responsável por seu efeito terapêutico. Também pode ser
chamado de fármaco.
Medicamento Simples:
Aqueles usados a partir de um único fármaco. Ex: Xarope de
Vitamina C
Medicamento Composto:
São aqueles preparados a partir de vários fármacos. Ex:
Comprimido de Ácido Salicílico + Cafeína.
11. Posologia – dose de medicamento, por dia ou período, para
a obtenção do efeito terapêutico desejado. Ex: Aspirina
100mg às 12h00.
Medicamento de Uso Externo:
São aqueles aplicáveis na superfície do corpo ou nas mucosas.
Ex: Cremes, Xampus...
Medicamento de Uso Interno:
São aqueles que se destinam à administração no interior do
organismo por via bucal e pelas cavidades naturais do nosso
corpo. (vagina, nariz, ânus, ouvidos, olhos, etc.)
12. Dose Máxima – É a dose maior capaz de produzir efeito
terapêutico sem apresentar efeitos indesejáveis.
Dose Letal – É a quantidade de um medicamento capaz de
produzir a morte do indivíduo.
Efeitos colaterais:
Efeito imprevisível que não está relacionado pela
principal ação do fármaco. Ex: Captopril é anti-hipertensivo
que produz tosses irritativas.
13. Medicamentos Placebos: São substâncias ou prevenção
inativas, administração para satisfazer a necessidade
psicológica do paciente de tomar drogas.
Medicamentos Homeopáticos: São preparados a partir de
substâncias naturais provenientes dos reinos animal,
vegeta e mineral, não apenas plantas como muitos
acreditam.
Medicamentos Fitoterápico: São medicamentos obtidos a
partir de plantas medicinais.
14. Os laboratórios farmacêuticos investem anos em
pesquisas para desenvolver medicamentos e, por
isso, possuem a exclusividade sobre a
comercialização da formula durante determinado
período, que pode chegar a 20 anos.
Estes medicamentos são denominados de
“referência” ou “de marca”.
Após a expiação da patente, há liberação para
produção de medicamentos genéricos e similares.
15.
16.
17. É aquele que contém:
O mesmo fármaco (princípio ativo);
Na mesma dose e forma farmacêutica;
É administrado pela mesma via e com a mesma indicação
terapêutica do medicamento de referência no país;
Apresenta a mesma segurança que o medicamento de
referência no país.
18. Cópia do medicamento de referência.
Alguns itens, porém, podem ser diferentes, como:
Dose ou indicação de administração,
Tamanho e forma do produto;
Prazo de validade;
Embalagem mais simples;
Rotulagem;
Excipiente e veículo;
Devendo sempre ser identificado por nome comercial e
marca.
19. Um medicamento referência vendido somente sob a forma
de comprimido pode possuir um similar na forma líquida.
Representados por meio de uma marca comercial própria,
esses medicamentos são uma opção ao medicamento de
marca.
20.
21. Segundo a sua origem os medicamentos podem ser:
Naturais:
Extraídos de órgãos, glândulas, plantas ou peçonhas de animais.
Ex: Insulinas.
Sintéticos:
Preparados cm o auxílio de matéria-prima natural, são resultados
exclusivamente do trabalho de laboratório de alguns antibióticos.
Semi-Sintéticos:
Resultam de alterações produzidas em substâncias naturais, com a
finalidade de modificarem as características das ações por elas
exercidas.
22. Os medicamentos agem no organismo vivo sob várias
maneiras, produzindo efeito ou ação.
Ação Local: Aquele que exerce seu efeito no local da
aplicação, sem passar pela corrente sanguínea (pomada
e colírios).
Tipos de ação local:
a. Antisséptico: Impede o desenvolvimento de
microorganismos. Ex: álcool iodado, clorexedina.
b. Adstringente: Medicamento que contrai o tecido. Ex:
loção para fechar os poros.
23. c. Irritante: Medicamentos que irritam os tecidos.
d. Paliativo: Aplicado no local para alívio da dor.
e. Emoliente: Lubrifica e amolece o tecido.
f. Anestésico: Paralisa as terminações nervosas sensoriais.
Ação Geral ou Sistêmica: A medicação é primeiramente
absorvida, depois entra na corrente sanguínea para atuar no
loca de ação desejado.
Para produzir um efeito geral, é necessário que o medicamento
caia na corrente sanguínea, pois assim, o medicamento atinge o
órgão ou tecido sob o qual tem ação específica.
24. A. Estimulante Aumentam a atividade de um órgão ou
tecido. Ex: Cafeína estimula o SNC.
B. Depressor Diminuem as funções de um tecido ou órgão.
Ex: Morfina deprime o SNC.
C. Cumulativo Medicamento cuja a eliminação é mais lenta
do que sua absorção, e a concentração do mesmo vai
aumentando no organismo. Ex: Digitalina.
D. Anti-infeccioso Capaz de destruir os microorganismos
responsáveis por uma infecção.
E. Antagônicos Quando as drogas são associadas e uma anula
ou minimiza o efeito da outra. Ex: Antitussígeno e expectorante,
heparina e sulfato e protamina.
25.
26. Os medicamentos podem ser classificados por sua forma,
apresentação e, também, por sua ação. Quanto a sua forma
e apresentação, os medicamentos podem ser classificados
em sólidos, líquidos, semissólidos e gasosos.
Os medicamentos disponíveis na forma sólida são divididos
em comprimidos, drágeas, pós, granulados, cápsulas,
pílulas, supositórios e óvulos.
Os medicamentos na forma líquida são as soluções, os
xaropes, os elixires, as suspensões, as emulsões e os
injetáveis. Já os medicamentos na forma gasosa são os
aerossóis, e os semissólidos são os cremes, as pomadas,
os unguentos, as loções, os géis e as pastas.
27. O medicamento sólido ou líquido é envolvido por um
invólucro de substância gelatinosa, normalmente no formato
cilíndrico. Apresenta como vantagens a possibilidade de
eliminar o sabor e/ou o odor desagradável do medicamento,
facilitar a deglutição e a sua liberação.
28. O medicamento sólido (pó) é submetido à compressão e
apresenta formato específico. Os comprimidos podem ou
não ser revestidos por substância açucarada.
29. Normalmente é um comprimido revestido por uma substância
resistente à acidez gástrica. Nesse caso, o medicamento é
liberado no intestino. Apresenta as vantagens de eliminar o odor
e/ou o sabor desagradável da droga, além de facilitar a
deglutição e proteger o medicamento da ação estomacal.
Geralmente utiliza-se em medicamentos de ação intestinal.
30. Constitui-se de pequenos grãos a serem dissolvidos em
água, podendo ser efervescente ou não. Após a diluição
total, o medicamento fica com aspecto líquido, o que
pode favorecer a ingestão.
31. • Supositórios: medicamento em
formato cônico ou ogival, com
finalidade de administração por
via retal.
• Pastilha: É um preparo sólido, de forma
circular com o princípio ativo unido com
açúcar e uma mucilagem para que a
dissolução seja na cavidade oral.
32.
33.
34. Preparado de consistência pastosa, preferencialmente
oleosa e de fácil adesão ao local de aplicação. Apresenta
pouca penetração na pele.
35. São exclusivamente para uso tópico, na epiderme (com
ação epidérmica), vaginais e retais.
Emulsão semissólida contendo água e óleo. Apresenta
boa penetração na pele.
36. Xarope: Solução preparada a base de açúcar e água com
adição do medicamento. Existe versão para pacientes
diabéticos e para crianças, com diversos sabores.
Apresenta sabor mais agradável devido à presença do
açúcar.
37. Elixir: Preparado líquido
contendo álcool, açúcar,
glicerol ou propilenoglicol.
Normalmente, apresenta como
característica, o sabor do
álcool.
Emulsão: é uma solução que contém
pequenas partículas de um líquido
dispersas em outro líquido.
Geralmente, as emulsões envolvem a
dispersão de água em óleo. É
necessário agitar antes de administrar.
39. São medicamentos administrados por inalação.
Oxigênio (O²) administrado por tendas, mascaras e
cateteres.
Protóxido de Azoto: gás anestésico. Altamente inflamável.
Carbogênio: mistura de CO² + O²
40. Líquido que contem sólido que não se dissolve, ficando
suspenso. Mistura não homogênea.
41. FARMACOCINÉTICA: Refere-se ao processamento e às
alterações da droga em diferentes órgãos e tecidos.
FARMACODINÂMICA: Refere-se aos efeitos fisiológicos e
terapêuticos causados pelo fármaco no organismo, através
de sua interação com os receptores presentes nas células.
FARMACO: Droga
CINÉTICA: Movimento
42. As etapas que o medicamento sofre desde a
administração até a excreção, que são:
I. Absorção
II. Distribuição
III. Bio-transformação
IV. Excreção
Note também que uma vez que o
medicamento entra no organismo, essas
etapas ocorrem de forma simultânea sendo
essa a divisão apenas de carácter didático.
43.
44. Rins;
Pulmões;
Suor;
Glândulas lacrimais e salivares;
Mama (leite materno);
Tubo digestivo (fezes e secreção biliar);
Destes os rins se destacam nesta função para a eliminação
de fármacos hidrossolúveis e os pulmões para as
sustâncias voláteis.
47. RES. N° 2.232, 17 JULHO DE 2019
Esta resolução estabelece normas éticas para recusa terapêutica por
pacientes e objeção da consciência na relação médico-paciente. vamos ver o
que alguns artigos falam sobre.
ART. 1° A recusa terapêutica é, nos termos da legislação vigente e na
forma desta Resolução, um direito do paciente a ser respeitado pelo
médico, desde que esse o informe dos riscos e das consequências
previsíveis de sua decisão.
ART. 2° É assegurado ao paciente maior de idade, capaz, lúcido, orientado
e consciente, no momento da decisão, o direito de recusa à terapêutica
proposta em tratamento eletivo, de acordo com a legislação vigente.
48. ART. 5° A recusa terapêutica não deve ser aceita pelo médico quando
caracterizar abuso de direito.
§ 1° Caracteriza abuso de direito:
I. A recusa terapêutica que coloque em risco a saúde de terceiros.
II. A recusa terapêutica ao tratamento de doença transmissível ou de
qualquer outra condição semelhante que exponha a população a risco
de contaminação.
§ 2º A recusa terapêutica manifestada por gestante deve ser analisada
na perspectiva do binômio mãe/feto, podendo o ato de vontade da
mãe caracterizar abuso de direito dela em relação ao feto.
49. As vias de administração existentes devem ser
selecionadas de acordo com alguns fatores, como:
composição do medicamento, quadro clínico
apresentado pelo paciente, velocidade em que se
deseja atingir o efeito e tipo de efeito necessário.
50. Medicação prescrita;
Etiqueta de identificação da medicação;
Copo descartável, onde o medicamento será colocado;
Copo com água, caso necessário;
Luvas de procedimento, para que se possa manipular os
materiais de maneira adequada; Bandeja, para apoiar os
copos;
Canudo, caso necessário;
Espátula de madeira, no caso de medicações pastosas;
51. VIA ORAL
Na via enteral, o sistema gastrointestinal
recebe a substância/fármaco administrado e
apresenta efeito sistêmico, sendo dividida em:
oral, sublingual e retal.
Vantagens:
Maior segurança, comodidade e economia;
Estabelecimento de esquemas terapêuticos fáceis
de serem cumprido pelos pacientes;
Absorção intestinal favorecida pela grande
superfície de viscosidade intestinal.
52. Desvantagens:
Ação pode ser demorada;
Paciente com vômito não pode recebê-lo;
Pode influenciar na digestão; Possui paladar desagradável.
53. Os medicamentos são absorvidos pela
mucosa oral.
Vantagens:
Absorção rápida de substâncias
hidrossolúveis;
Redução da bio-transformação do
princípio ativo do fígado, por atingir
diretamente a circulação sistêmica.
Desvantagens:
Impropria para substâncias irritantes ou
de sabores desagradáveis.
54. Os medicamentos são absorvidos pela mucosa
retal.
Vantagens:
Administração de medicamentos a pacientes
inconscientes ou com náuseas e vômitos,
particularmente em lactantes;
Redução da bio-transformação do princípio ativo do
fígado, por atingir diretamente a circulação
sistêmica.
56. Esta via é utilizada quando se deseja um rápido efeito do
fármaco do qual não pode entrar em contato com o suco
gástrico. É de extrema importância para administração de
medicamentos em pacientes que se encontram
impossibilitados de engolir, inconscientes ou com
distúrbios gastrointestinais.
57. PODE SER DIVIDIDA EM:
Direta: Intradérmica, subcutânea, intravenosa e
intramuscular, das quais promovem a entrada de
medicamento diretamente nos tecidos.
Indireta: Transdérmica, transmucosa e inalatória, das
quais promovem a entrada do medicamento na
corrente sanguínea por uma via secundária.
58. Vantagens:
Absorção rápida e completa;
Maior precisão em determinar a dose desejada;
Obtenção de resultados mais seguros;
Possibilidade de administrar determinadas drogas que são destruídas
pelo suco digestivos.
Desvantagens:
Dor, geralmente causada pela picada da agulha ou pela irritação da
droga;
Em casos de engano pode provocar lesão considerável;
Em função do rompimento da pele, pode ocorrer o risco de adquirir
infecção;
Uma vez administrada à droga, impossível retirá-la.