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Tradição e Ruptura na Arte:
A Passagem do Século XIX ao Século XX
• O final do século XIX foi um marco na
história da arte da Europa. Uma época de
rompimento com a tradição clássica que já
durava cinco séculos, representada pela
arte acadêmica de forte inspiração
neoclássica, que fez com que surgisse a
Arte Moderna.
Não importa mais a
materialidade das
coisas que está
sendo enfocada, e
sim um fenômeno
de ordem imaterial:
a luminosidade e
seu efeito na
natureza.
A ponte de Argenteuil
Claude Monet, século xIX
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Os pintores franceses Georges Seurat e Paul Signac combinaram as
idéias sobre contraste das cores e mistura ótica e criaram uma nova
técnica de pintura chamada “Pontilhismo” ou “Divisionismo”. A novidade
consistia em justapor pontos de cores brilhantes e contrastantes para que
a forma fosse percebida sem que se usasse a linha para contorná-la.
Outros artistas deste movimento artístico foram: Gauguin, Toulouse-
Lautrec, Cézanne e Van Gogh.
O circo
George Seraut, 1890/91
A expressão Pós-
Impressionismo foi usada
para designar a pintura
que se desenvolveu de
1886, a partir da última
exposição impressionista,
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Van Gogh tinha obsessão pelas cores. Usou-as de maneira
exagerada e distorcida, assim como as linhas, com o intuito de
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Vincent Van Gogh, 1888
A montanha de Saint Victoire
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Cézanne tinha como foco principal em seus trabalhos o estudo da forma.
Suas investigações o levaram a afirmação de que as formas geométricas são
as estruturas básicas e permanentes de todas as formas que existem na
natureza, o que mais tarde influenciou o nascimento do Cubismo.
O castelo Medan
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A montanha de Saint Victoire
Paul Cezanne, século xix
A montanha de Saint Victoire
Paul Cezanne, século xix
Características gerais da Arte moderna e
de seus movimentos (os “ismos”)
• Apesar de muito diferentes entre si, os movimentos modernistas
apresentam algumas características gerais e marcantes. São elas:
• • A liberdade de criação que fez surgir várias correntes artísticas;
• • A nova concepção do espaço plástico que deixa de ser
perspectivo e torna-se cada vez mais plano e pouca preocupação
com a representação do mundo visível;
• • O tema da obra perde a importância que tinha no passado e passa
a ser um pretexto para a criação artística;
• • A experimentação de novas técnicas e materiais provocou o
surgimento de novas linguagens artísticas como a colagem e a
assemblagem, por exemplo;
• • A incorporação de referências artísticas de povos não europeus: a
arte oriental, a arte africana, a arte indígena, entre outras.
A dança – 1910 – Henri Matisse
O cubismo, uma das primeiras correntes artísticas da Arte
Moderna do século XX, manifesta-se na França entre os anos
1908 e 1910. Os pintores e escultores deste movimento
afirmavam que na natureza é possível reduzir todas as coisas
a formas geométricas perfeitas, mediante as quais elas
podem ser representadas. Essa síntese da realidade é fruto
de uma busca dos elementos mais fundamentais e primários
das artes plásticas, de suas próprias raízes.
De fato, uma das características principais do cubismo é
a revalorização das formas geométricas – triângulos,
retângulos e cubos, além, é claro, da proposição da
pintura e da escultura como formas de expressão.
Quanto ao nome dado a esse novo movimento, ele não
partiu dos próprios artistas, mas dos críticos de arte da
época, totalmente desconcertados diante desse novo
caminho de expressão artística.
Ao visitar as primeiras exposições e convencidos de que se tratava de
uma arte experimental que nunca chegariam a entender, começaram a se
referir às obras com o nome de cubos ou de raridades cúbicas. Essa nova
corrente foi representada por dois grandes pintores e escultores: Pablo
Picasso e Georges Braque, embora se possa dizer que foi o primeiro,
com sua obra As Senhoritas de Avignon, que iniciou o cubismo
propriamente dito.
Porém, foi o pós-impressionista Cézanne e seu estudo das formas da
natureza que contribuiu para o nascimento do cubismo.
A montanha de Saint Victoire
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Cubismo Analítico
(cubismo de facetas)
Os volumes dos objetos vão sendo
decompostos em diversas faces,
as quais são focalizadas
simultaneamente de vários
ângulos e posições. Isto resulta em
modificações radicais da estrutura
espacial. A perspectiva
desaparece. Observamos uma
crescente fragmentação dos
objetos; eles vão sendo partidos
em segmentos cúbicos, e estes,
em facetas cada vez menores,
acentuadas ainda por contraste
formais: claro/escuro,
curvas/ângulos,
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Pablo Picasso, século XX
Picasso - Moça com bandolim,
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George Braque - Castle at La Roche-
Guyon, La Roche-Guyon, 1909
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George Braque - Violin and Pitcher,
Paris, 1910
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Picasso - Retrato de Daniel-Henry
Kahnweiler 1910. Instituto de Artes de
Chicago. Chicago.
George Braque - Man with a Guitar, Ceret,
1911
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Picasso - Tête d'homme moustachu
('Kou'), 1912
Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
Cubismo Sintético
(cubismo de colagem)
Esta fase ainda preserva
os princípios cubistas
determinando a estrutura
espacial das imagens, mas já
os artistas retomam a
figuração do motivo da
imagem, as pessoas e os
objetos representados sendo
novamente caracterizados por
certos aspectos da sua
aparência física.
Picasso – A mulher que chora, 1937
Tate Galery, Londres
Taça de fruta, violino e garrafa, 1914
Picasso
O violino no centro desta
natureza morta foi
fragmentado. É impossível
dizer onde é que ele
“realmente” está em
relação ao tampo da mesa:
por baixo dela ou apoiado
sobre qualquer coisa? Esta
confusão é típica das
obras cubistas. A cor
também é usada de forma
ambígua, pretende parecer
uma colagem de pedaços
de papel diferentes.
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Picasso
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Mulher com gato, 1921
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- Paris
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Expressionismo
O Expressionismo já indica, com seu próprio nome, a principal razão de sua
existência: expressar os sentimentos e visões de mundo dos seus artistas.
Representado principalmente por Munch, Kirchener, Dufy, Kokoschka, Egon
Schiele, o Expressionismo já fora anunciado pelo pintor pós-impressionista
Van Gogh, seu grande precursor. Os artistas expressionistas estavam
inconformados com a aparência vulgar e convencional do mundo visível e
com o modo descritivo com que a arte acadêmica representava este mundo.
Passam então a distorcer as formas naturais para expressar suas emoções,
seus sentimentos particulares e sua visão sobre o mundo. Para isso fazem
uso de cores fortes, de traços e linhas marcados e vibrantes, que resultam
em uma dramaticidade e expressividade extremas. Uma obra pictórica que
é considerada um símbolo do Expressionismo é “O Grito”, do pintor alemão
Edvard Munch.
Edward Munch
Auto-retratofumando, Munch,1895
Ogrito,Munch, 1893
Ogrito,Munch, Litografia1895
Ansiedade, Munch,
Melancolia, Munch, 1896
Auto-retrato:
entreo relógioe acama
Munch, 1940/42
• De um modo amplo, a palavra “abstrato” pode ser aplicada a qualquer
obra de arte que não faça uma representação imediata dos objetos. O
artista abstracionista usa cores, linhas e manchas para criar formas
indefinidas, não copiando mais a realidade. O pintor russo Vassily
Kandinsky é considerado por muitos historiadores o iniciador da pintura
abstrata no sistema de arte ocidental.
Composição VIII,
Kandisky, 1923
O abstracionismo dominou a pintura moderna e se diversificou em
duas tendências principais: o abstracionismo informal (que não faz
uso de formas geométricas) e o abstracionismo geométrico. O
ABSTRACIONISMO INFORMAL, que tem em Kandinsky seu
principal representante, expressa os sentimentos e idéias do artista
que, com total liberdade de expressão, utiliza cores, linhas e formas
de maneira espontânea. Diferentemente do informal, no
ABSTRACIONISMO GEOMÉTRICO as formas e as cores são
organizadas mais racionalmente e a base da composição é composta
por linhas e figuras geométricas. O pintor e projetista russo Kazimir
Malevich e o pintor holandês Piet Mondrian foram os pioneiros do
abstracionismo geométrico.
Composição IV, Kandisky, 1911
ABSTRACIONISMO INFORMAL
Yellow, Red, Blue – Kandisky, 1925
Centre Georges Pompidou, Paris
ABSTRACIONISMO INFORMAL
Cidade da igreja
Paul Klee
ABSTRACIONISMO INFORMAL
Composição 1
Mondrian
ABSTRACIONISMO GEOMÉTRICO
Composição 2
Mondrian
ABSTRACIONISMO GEOMÉTRICO
Composição suprematista
Malevitch
ABSTRACIONISMO GEOMÉTRICO
Composição suprematista
Branco sobre Branco
Malevitch
ABSTRACIONISMO GEOMÉTRICO
Como representantes significativos do Surrealismo na pintura, podemos
destacar, Salvador Dali e René Magritte. Com o passar do tempo muitos
artistas juntaram-se ao grupo, entre eles o pintor e designer russo Marc
Chagall e o pintor e artista gráfico espanhol Miró. Este último foi um
pintor representativo da linha abstrata dentro do Surrealismo. Alguns
pintores surrealistas, na sua forma de representação, estão muito
vinculados ainda à arte acadêmica, apesar de trazerem uma postura
moderna na liberdade de expressão e abordagem do real (Dali e
Magritte). Já outros, se distanciam do naturalismo das formas, chegando
até a abstração (Miró). Podemos dizer, porém, que as imagens do
sonho e do subconsciente representam bem o universo surrealista, em
ambos os casos.
Vertigem, Salvador Dali, 1930, coleção particular
Persistência da memória, Salvador Dali, 1931, MOMA
Summer, Miró, 1918
Constelação: despertar da manhã
Miró, 1953
A condição humana,
Magritte, 1935
Isto não é um cachimbo, Magritte, 1926
Tentando o impossível, Magritte, 1928
A carruagem voadora, Chagall, 1913,
Guggenheim Museum, New York
Homenagem para Gogol
Chagall, 1917, MOMA
Aniversário, Chagall, 1915, MOMA
 GOMBRICH, E. H. A História da Arte. Rio de janeiro: Zahar editor.
 HAUSER, A. História Social da Arte e da Literatura. São Paulo: Martins
Fontes, 1980-1982. vol. II.
 JANSON, H. W. História Geral da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
 PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. São Paulo: Ática, 2005.
Profº Raphael Lanzillotte
Arte Moderna na Europa
9º ano – EF II

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História da Arte: Arte moderna - do Impressionismo ao Surrealismo

  • 1.
  • 2. Tradição e Ruptura na Arte: A Passagem do Século XIX ao Século XX • O final do século XIX foi um marco na história da arte da Europa. Uma época de rompimento com a tradição clássica que já durava cinco séculos, representada pela arte acadêmica de forte inspiração neoclássica, que fez com que surgisse a Arte Moderna.
  • 3. Não importa mais a materialidade das coisas que está sendo enfocada, e sim um fenômeno de ordem imaterial: a luminosidade e seu efeito na natureza. A ponte de Argenteuil Claude Monet, século xIX
  • 4. As escarpas de Etretat Claude Monet, século XIX
  • 5. Mulher com sombrinha Claude Monet, século XIX
  • 8. Le moulin de la galete Renoir, século XIX Cena do estudio de Renoir Renoir, século XIX
  • 9. Primeira Bailarina Edgar Degas, 1876 As Bailarinas verdes Edgar Degas, século XIX
  • 10. O ensaio Edgar Degas, século XIX
  • 11. Os pintores franceses Georges Seurat e Paul Signac combinaram as idéias sobre contraste das cores e mistura ótica e criaram uma nova técnica de pintura chamada “Pontilhismo” ou “Divisionismo”. A novidade consistia em justapor pontos de cores brilhantes e contrastantes para que a forma fosse percebida sem que se usasse a linha para contorná-la. Outros artistas deste movimento artístico foram: Gauguin, Toulouse- Lautrec, Cézanne e Van Gogh.
  • 12. O circo George Seraut, 1890/91 A expressão Pós- Impressionismo foi usada para designar a pintura que se desenvolveu de 1886, a partir da última exposição impressionista, até o surgimento do Cubismo.
  • 13. Margens do Sena George Seraut, século XIX
  • 14. Uma tarde de domingo na Grande Jatte George Seraut, 1884/85
  • 17. O trigal com corvos Vincent Van Gogh, 1890 Van Gogh tinha obsessão pelas cores. Usou-as de maneira exagerada e distorcida, assim como as linhas, com o intuito de expressar seus sentimentos, suas emoções.
  • 18. O quarto Vincent Van Gogh, 1889
  • 19. No umbral da eternidade Vincent Van Gogh, século XIX Bêbados Vincent Van Gogh, século XIX
  • 20. Par de botas Vincent Van Gogh, 1887
  • 23. A montanha de Saint Victoire Paul Cezanne, século xix Cézanne tinha como foco principal em seus trabalhos o estudo da forma. Suas investigações o levaram a afirmação de que as formas geométricas são as estruturas básicas e permanentes de todas as formas que existem na natureza, o que mais tarde influenciou o nascimento do Cubismo.
  • 24. O castelo Medan Paul Cezanne, século xix
  • 25. A montanha de Saint Victoire Paul Cezanne, século xix A montanha de Saint Victoire Paul Cezanne, século xix
  • 26. Características gerais da Arte moderna e de seus movimentos (os “ismos”) • Apesar de muito diferentes entre si, os movimentos modernistas apresentam algumas características gerais e marcantes. São elas: • • A liberdade de criação que fez surgir várias correntes artísticas; • • A nova concepção do espaço plástico que deixa de ser perspectivo e torna-se cada vez mais plano e pouca preocupação com a representação do mundo visível; • • O tema da obra perde a importância que tinha no passado e passa a ser um pretexto para a criação artística; • • A experimentação de novas técnicas e materiais provocou o surgimento de novas linguagens artísticas como a colagem e a assemblagem, por exemplo; • • A incorporação de referências artísticas de povos não europeus: a arte oriental, a arte africana, a arte indígena, entre outras. A dança – 1910 – Henri Matisse
  • 27. O cubismo, uma das primeiras correntes artísticas da Arte Moderna do século XX, manifesta-se na França entre os anos 1908 e 1910. Os pintores e escultores deste movimento afirmavam que na natureza é possível reduzir todas as coisas a formas geométricas perfeitas, mediante as quais elas podem ser representadas. Essa síntese da realidade é fruto de uma busca dos elementos mais fundamentais e primários das artes plásticas, de suas próprias raízes. De fato, uma das características principais do cubismo é a revalorização das formas geométricas – triângulos, retângulos e cubos, além, é claro, da proposição da pintura e da escultura como formas de expressão. Quanto ao nome dado a esse novo movimento, ele não partiu dos próprios artistas, mas dos críticos de arte da época, totalmente desconcertados diante desse novo caminho de expressão artística.
  • 28. Ao visitar as primeiras exposições e convencidos de que se tratava de uma arte experimental que nunca chegariam a entender, começaram a se referir às obras com o nome de cubos ou de raridades cúbicas. Essa nova corrente foi representada por dois grandes pintores e escultores: Pablo Picasso e Georges Braque, embora se possa dizer que foi o primeiro, com sua obra As Senhoritas de Avignon, que iniciou o cubismo propriamente dito. Porém, foi o pós-impressionista Cézanne e seu estudo das formas da natureza que contribuiu para o nascimento do cubismo. A montanha de Saint Victoire Paul Cezanne, século XIX
  • 29. As senhoritas de Avignon Pablo Picasso, 1906/07
  • 30. Cubismo Analítico (cubismo de facetas) Os volumes dos objetos vão sendo decompostos em diversas faces, as quais são focalizadas simultaneamente de vários ângulos e posições. Isto resulta em modificações radicais da estrutura espacial. A perspectiva desaparece. Observamos uma crescente fragmentação dos objetos; eles vão sendo partidos em segmentos cúbicos, e estes, em facetas cada vez menores, acentuadas ainda por contraste formais: claro/escuro, curvas/ângulos, horizontais/verticais. Paisagem de Ceret Pablo Picasso, século XX
  • 31. Picasso - Moça com bandolim, 1910, MOMA George Braque - Castle at La Roche- Guyon, La Roche-Guyon, 1909 Stedelijk van Abbe Museum, Eindhoven
  • 32. George Braque - Violin and Pitcher, Paris, 1910 Kunstmuseum Basel Picasso - Retrato de Daniel-Henry Kahnweiler 1910. Instituto de Artes de Chicago. Chicago.
  • 33. George Braque - Man with a Guitar, Ceret, 1911 The Museum of Modern Art, New York Picasso - Tête d'homme moustachu ('Kou'), 1912 Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
  • 34. Cubismo Sintético (cubismo de colagem) Esta fase ainda preserva os princípios cubistas determinando a estrutura espacial das imagens, mas já os artistas retomam a figuração do motivo da imagem, as pessoas e os objetos representados sendo novamente caracterizados por certos aspectos da sua aparência física. Picasso – A mulher que chora, 1937 Tate Galery, Londres
  • 35. Taça de fruta, violino e garrafa, 1914 Picasso O violino no centro desta natureza morta foi fragmentado. É impossível dizer onde é que ele “realmente” está em relação ao tampo da mesa: por baixo dela ou apoiado sobre qualquer coisa? Esta confusão é típica das obras cubistas. A cor também é usada de forma ambígua, pretende parecer uma colagem de pedaços de papel diferentes.
  • 36. Os três músicos, 1921, MOMA Picasso
  • 37. Les Homens dans le ville, 1919 Fernand Leger
  • 38. Mulher com gato, 1921 Fernand Leger –
  • 39. Picasso – Fernandez, 1909 Museu Moderno de Estocolmo Picasso - A guitarra, 1912 MOMA Raymond Duchamp-Villon – O cavalo, 1914 Museu Nacional de Arte Moderna - Paris
  • 40. Auto retrato Pablo Picasso, século XX Guernica Pablo Picasso, 1937, Reina Sofia
  • 41. Expressionismo O Expressionismo já indica, com seu próprio nome, a principal razão de sua existência: expressar os sentimentos e visões de mundo dos seus artistas. Representado principalmente por Munch, Kirchener, Dufy, Kokoschka, Egon Schiele, o Expressionismo já fora anunciado pelo pintor pós-impressionista Van Gogh, seu grande precursor. Os artistas expressionistas estavam inconformados com a aparência vulgar e convencional do mundo visível e com o modo descritivo com que a arte acadêmica representava este mundo. Passam então a distorcer as formas naturais para expressar suas emoções, seus sentimentos particulares e sua visão sobre o mundo. Para isso fazem uso de cores fortes, de traços e linhas marcados e vibrantes, que resultam em uma dramaticidade e expressividade extremas. Uma obra pictórica que é considerada um símbolo do Expressionismo é “O Grito”, do pintor alemão Edvard Munch.
  • 48. • De um modo amplo, a palavra “abstrato” pode ser aplicada a qualquer obra de arte que não faça uma representação imediata dos objetos. O artista abstracionista usa cores, linhas e manchas para criar formas indefinidas, não copiando mais a realidade. O pintor russo Vassily Kandinsky é considerado por muitos historiadores o iniciador da pintura abstrata no sistema de arte ocidental. Composição VIII, Kandisky, 1923
  • 49. O abstracionismo dominou a pintura moderna e se diversificou em duas tendências principais: o abstracionismo informal (que não faz uso de formas geométricas) e o abstracionismo geométrico. O ABSTRACIONISMO INFORMAL, que tem em Kandinsky seu principal representante, expressa os sentimentos e idéias do artista que, com total liberdade de expressão, utiliza cores, linhas e formas de maneira espontânea. Diferentemente do informal, no ABSTRACIONISMO GEOMÉTRICO as formas e as cores são organizadas mais racionalmente e a base da composição é composta por linhas e figuras geométricas. O pintor e projetista russo Kazimir Malevich e o pintor holandês Piet Mondrian foram os pioneiros do abstracionismo geométrico.
  • 50. Composição IV, Kandisky, 1911 ABSTRACIONISMO INFORMAL
  • 51. Yellow, Red, Blue – Kandisky, 1925 Centre Georges Pompidou, Paris ABSTRACIONISMO INFORMAL
  • 52. Cidade da igreja Paul Klee ABSTRACIONISMO INFORMAL
  • 56. Composição suprematista Branco sobre Branco Malevitch ABSTRACIONISMO GEOMÉTRICO
  • 57. Como representantes significativos do Surrealismo na pintura, podemos destacar, Salvador Dali e René Magritte. Com o passar do tempo muitos artistas juntaram-se ao grupo, entre eles o pintor e designer russo Marc Chagall e o pintor e artista gráfico espanhol Miró. Este último foi um pintor representativo da linha abstrata dentro do Surrealismo. Alguns pintores surrealistas, na sua forma de representação, estão muito vinculados ainda à arte acadêmica, apesar de trazerem uma postura moderna na liberdade de expressão e abordagem do real (Dali e Magritte). Já outros, se distanciam do naturalismo das formas, chegando até a abstração (Miró). Podemos dizer, porém, que as imagens do sonho e do subconsciente representam bem o universo surrealista, em ambos os casos.
  • 58. Vertigem, Salvador Dali, 1930, coleção particular Persistência da memória, Salvador Dali, 1931, MOMA
  • 59. Summer, Miró, 1918 Constelação: despertar da manhã Miró, 1953
  • 60. A condição humana, Magritte, 1935 Isto não é um cachimbo, Magritte, 1926 Tentando o impossível, Magritte, 1928
  • 61. A carruagem voadora, Chagall, 1913, Guggenheim Museum, New York Homenagem para Gogol Chagall, 1917, MOMA Aniversário, Chagall, 1915, MOMA
  • 62.  GOMBRICH, E. H. A História da Arte. Rio de janeiro: Zahar editor.  HAUSER, A. História Social da Arte e da Literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1980-1982. vol. II.  JANSON, H. W. História Geral da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1993.  PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. São Paulo: Ática, 2005. Profº Raphael Lanzillotte Arte Moderna na Europa 9º ano – EF II