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FUNDAMENTALISMO,
DIÁSPORA E
HIBRIDISMO
A IDENTIDADE CULTURAL NA PÓS-
MODERNIDADESTUART HALLMaurício Coelho
Lucas Lorran
Raquel Benaion
Willian Araújo
SUMÁRIO
• Cap 1
• Cap 2
• Cap 3
• Cap 4
• Cap 5
• Fundamentalismo
• Diáspora
• Hibridismo
• Discussão
• Referências
Cap. 1
A identidade em questão
• “Crise de identidade”
• Objetivo da obra
• Três concepções de identidade
• Sujeito do Iluminismo;
• Sujeito sociológico;
• Sujeito pós-moderno.
Cap. 2
Nascimento e morte do sujeito moderno
• Indivíduo soberano
• Século XVI (Renascimento) e Século XVIII
(Iluminismo)
• O homem racional e científico passa a ser o
norteador dessa nova identidade.
• Sujeito cartesiano (Descarte)
• “Mesmidade” da identidade (Locke)
• Modernidade tardia
• “Descentramento”
1. Tradições do pensamento marxista
2. Descoberta do inconsciente
3. Ferdinand de Saussure
4. Michel Foucault
5. Movimento feminista
Cap. 3
As culturas nacionais como comunidades imaginárias
• As narrativas da nação;
• A ideia das origens;
• A invenção das tradições;
• O mito fundacional;
• A ideia de povo puro, original.
• As nações modernas só se constituíram
a partir de culturas diferentes que
foram conquistadas violentamente;
• As nações são constituídas por
diferentes classes e diferentes grupos
étnicos, impossíveis de serem iguais;
• As nações ocidentais se sobrepuseram
às demais pela força do imperialismo e
do neocolonialismo.
Cap. 4
Globalização
• A "globalização" se refere aos processos atuantes numa
escala global que atravessam fronteiras nacionais
integrando e conectando comunidades e organizações
• As identidades nacionais estão se
desintegrando, como resultado do
crescimento da homogeneização
cultural e do "pós-moderno global".
• As identidades nacionais e outras
identidades "locais" ou particularistas
estão sendo reforçadas pela resistência
à globalização.
• As identidades nacionais estão em
declínio, mas novas identidades —
híbridas — estão tomando seu lugar.
movimento de
distanciamento da ideia
sociológica clássica da
"sociedade" como um
sistema bem delimitado
•É substituída por
perspectiva que se
concentra na forma
como a vida social está
ordenada ao longo do
tempo e do espaço
Globalização sobre a
Sociedade
Cap. 5
O Global, o Local e
o Retorno da Etnia
• A globalização caminha em paralelo com um
reforçamento das identidades locais, embora isso
ainda esteja dentro da lógica da compressão
espaço-tempo
• A globalização é um processo desigual e tem sua
própria "geometria de poder".
• A globalização retém alguns aspectos da
dominação global ocidental, mas as identidades
culturais estão, em toda parte, sendo
relativizadas pelo impacto da compressão
espaço-tempo.
• A categoria da identidade não é, ela própria,
problemática? E possível, de algum modo, em
tempos globais, ter-se um sentimento de
identidade coerente e integral?
Entretanto, seu efeito geral
permanece contraditório
Uma variedade de possibilidades e novas posições de identificação.
Tornando as identidades
• mais posicionais • mais políticas
• mais plurais e diversas
• menos fixas, unificadas ou transhistóricas
A globalização tem o efeito de contestar e deslocar as
identidades centradas e "fechadas" de urna cultura nacional.
Ela tem um efeito pluralizante sobre as identidades.
produzindo
Algumas identidades gravitam
ao redor do que Robins chama
de "Tradição“:
• tentando recuperar sua
pureza anterior e
• recobrir as unidades e
certezas que são sentidas
como sido perdidas
Outras gravitam ao redor
daquilo que Robins chama de
"Tradução“:
• aceitam que as identidades
estão sujeitas ao plano da
história, da política, da
representação e da
diferença
• assim, é improvável que
elas sejam outra vez
unitárias ou "puras";
Fundamentalismo
• ‘’A outra forma importante
de revival do nacionalismo
particularista e do
absolutismo étnico e
religioso é, obviamente, o
fenômeno do
"fundamentalismo" .
• ‘’Em todas as formas de fundamentalismo se
prevalece à máxima eu tenho razão e sou
dono da verdade, se pensam diferente de
mim, não tem razão.’’
• Fundamentalismo religioso
• Fundamentalismo político
• Fundamentalismo econômico
• Fundamentalismo Étnico
Fundamentalismo religioso:
ISLAMISMO
- Sunismo
- Xiismo
‘’ independência política dos
países islâmicos, aplicação
rigorosa da lei islâmica’’
Fundamentalismo Político/Econômico
Fundamentalismo Étnico
• Em apenas cem dias em 1994, cerca de
800 mil pessoas foram massacradas
em Ruanda por extremistas étnicos
hutus.
• Etnia, no sentido mais amplo, é
uma comunidade humana definida
por afinidades linguísticas,
culturais e semelhanças genéticas,
por isso, reivindicam para si uma
estrutura social, política e
territorial.
Diáspora • “O conceito fechado de diáspora
se apoia sobre uma concepção
binária de diferença. Está
fundado sobre a construção de
uma fronteira de exclusão e
depende da construção de um
'outro' e de uma oposição rígida
entre o de dentro e o de fora.”
(HALL, 2008)
• Fenômeno relativo a migrações humanas de
ex países coloniais para as antigas metrópoles.
• Diáspora significa o espalhamento
dos povos, que saem de sua terra de
origem para concretizar a vida em
outros países ou em outros
continentes. Seja de forma forçosa ou
por opção própria, os povos que
abandonam sua casa jamais se
desapegam das origens, e mantém
através da tradição a cultura na qual
nasceram. Isso se dá pela
manutenção da língua, da religião,
modo de pensar e agir.
• “Os deslocamentos ou os desvios da
globalização mostram-se, afinal, mis
variados e mais contraditórios do que
sugerem seus protagonistas ou seus
oponentes.” (HALL, 1992)
• “A diáspora interfere na identidade
cultural dos povos, de maneira que
não se pode concebê-la mais como
apenas linear, sucessiva, como em
processos analisados sob o viés da
História corrente; ou cíclica, como
nos mitos.
• Em verdade, os povos, e tudo que
os representa, não começam nem
terminam em fronteiras facilmente
distinguíveis e, nesse contexto,
nossos vizinhos acabam tendo um
papel fundamental na construção
do ser que somos.
• O sentimento de pertencer é algo
móvel, não estanque, construído,
segundo Benedict Anderson
apud Hall (2003, p. 26), a partir
de um “sujeito imaginado”, que
por sua vez faz parte de uma
“comunidade imaginada”, que
está sempre em jogo.”
(CANCIAN, 2007)
Exemplos de Cancian (2007)
• Experiências diaspóricas de africanos inseridos
como escravos no Caribe pela colonização
britânica e de afro-caribenhos que migraram para
Londres (ou para o Canadá, ou Estados Unidos);
• Retirantes brasileiros que saem do Norte ou
Nordeste em direção ao Sul ou Sudeste do país,
especialmente os estados de São Paulo e Rio de
Janeiro, em busca de emprego.
• Moisés conduzindo seu povo à Terra Prometida;
Hibridismo
Referencias
• LIVRO
• http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/fundamentalismo.htm
• http://eticaunifai.blogspot.com.br/p/fundamentalismo-economico.html
• http://eticaunifai.blogspot.com.br/p/area-de-estudo.html
• http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/04/140407_ruanda_genocidio_ms
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A1spora
• CANCIAN, J. R. . O contexto da Diáspora na construção da identidade cultural: a experiência
do personagem José Viana, do romance. BOCC. Biblioteca On-line de Ciências da Comunicação
, v. 1, p. 1-12, 2007. (http://www.bocc.ubi.pt/pag/cancian-juliana-contexto-da-diaspora.pdf)

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trabalho wanda rocha ditadura
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Identidade, Globalização e Fundamentalismo

  • 1. FUNDAMENTALISMO, DIÁSPORA E HIBRIDISMO A IDENTIDADE CULTURAL NA PÓS- MODERNIDADESTUART HALLMaurício Coelho Lucas Lorran Raquel Benaion Willian Araújo
  • 2. SUMÁRIO • Cap 1 • Cap 2 • Cap 3 • Cap 4 • Cap 5 • Fundamentalismo • Diáspora • Hibridismo • Discussão • Referências
  • 3. Cap. 1 A identidade em questão • “Crise de identidade” • Objetivo da obra • Três concepções de identidade • Sujeito do Iluminismo; • Sujeito sociológico; • Sujeito pós-moderno.
  • 4. Cap. 2 Nascimento e morte do sujeito moderno • Indivíduo soberano • Século XVI (Renascimento) e Século XVIII (Iluminismo) • O homem racional e científico passa a ser o norteador dessa nova identidade. • Sujeito cartesiano (Descarte) • “Mesmidade” da identidade (Locke) • Modernidade tardia • “Descentramento” 1. Tradições do pensamento marxista 2. Descoberta do inconsciente 3. Ferdinand de Saussure 4. Michel Foucault 5. Movimento feminista
  • 5. Cap. 3 As culturas nacionais como comunidades imaginárias • As narrativas da nação; • A ideia das origens; • A invenção das tradições; • O mito fundacional; • A ideia de povo puro, original. • As nações modernas só se constituíram a partir de culturas diferentes que foram conquistadas violentamente; • As nações são constituídas por diferentes classes e diferentes grupos étnicos, impossíveis de serem iguais; • As nações ocidentais se sobrepuseram às demais pela força do imperialismo e do neocolonialismo.
  • 6. Cap. 4 Globalização • A "globalização" se refere aos processos atuantes numa escala global que atravessam fronteiras nacionais integrando e conectando comunidades e organizações • As identidades nacionais estão se desintegrando, como resultado do crescimento da homogeneização cultural e do "pós-moderno global". • As identidades nacionais e outras identidades "locais" ou particularistas estão sendo reforçadas pela resistência à globalização. • As identidades nacionais estão em declínio, mas novas identidades — híbridas — estão tomando seu lugar. movimento de distanciamento da ideia sociológica clássica da "sociedade" como um sistema bem delimitado •É substituída por perspectiva que se concentra na forma como a vida social está ordenada ao longo do tempo e do espaço Globalização sobre a Sociedade
  • 7. Cap. 5 O Global, o Local e o Retorno da Etnia • A globalização caminha em paralelo com um reforçamento das identidades locais, embora isso ainda esteja dentro da lógica da compressão espaço-tempo • A globalização é um processo desigual e tem sua própria "geometria de poder". • A globalização retém alguns aspectos da dominação global ocidental, mas as identidades culturais estão, em toda parte, sendo relativizadas pelo impacto da compressão espaço-tempo. • A categoria da identidade não é, ela própria, problemática? E possível, de algum modo, em tempos globais, ter-se um sentimento de identidade coerente e integral? Entretanto, seu efeito geral permanece contraditório Uma variedade de possibilidades e novas posições de identificação. Tornando as identidades • mais posicionais • mais políticas • mais plurais e diversas • menos fixas, unificadas ou transhistóricas A globalização tem o efeito de contestar e deslocar as identidades centradas e "fechadas" de urna cultura nacional. Ela tem um efeito pluralizante sobre as identidades. produzindo Algumas identidades gravitam ao redor do que Robins chama de "Tradição“: • tentando recuperar sua pureza anterior e • recobrir as unidades e certezas que são sentidas como sido perdidas Outras gravitam ao redor daquilo que Robins chama de "Tradução“: • aceitam que as identidades estão sujeitas ao plano da história, da política, da representação e da diferença • assim, é improvável que elas sejam outra vez unitárias ou "puras";
  • 8. Fundamentalismo • ‘’A outra forma importante de revival do nacionalismo particularista e do absolutismo étnico e religioso é, obviamente, o fenômeno do "fundamentalismo" . • ‘’Em todas as formas de fundamentalismo se prevalece à máxima eu tenho razão e sou dono da verdade, se pensam diferente de mim, não tem razão.’’ • Fundamentalismo religioso • Fundamentalismo político • Fundamentalismo econômico • Fundamentalismo Étnico
  • 9. Fundamentalismo religioso: ISLAMISMO - Sunismo - Xiismo ‘’ independência política dos países islâmicos, aplicação rigorosa da lei islâmica’’
  • 11.
  • 12. Fundamentalismo Étnico • Em apenas cem dias em 1994, cerca de 800 mil pessoas foram massacradas em Ruanda por extremistas étnicos hutus. • Etnia, no sentido mais amplo, é uma comunidade humana definida por afinidades linguísticas, culturais e semelhanças genéticas, por isso, reivindicam para si uma estrutura social, política e territorial.
  • 13. Diáspora • “O conceito fechado de diáspora se apoia sobre uma concepção binária de diferença. Está fundado sobre a construção de uma fronteira de exclusão e depende da construção de um 'outro' e de uma oposição rígida entre o de dentro e o de fora.” (HALL, 2008) • Fenômeno relativo a migrações humanas de ex países coloniais para as antigas metrópoles. • Diáspora significa o espalhamento dos povos, que saem de sua terra de origem para concretizar a vida em outros países ou em outros continentes. Seja de forma forçosa ou por opção própria, os povos que abandonam sua casa jamais se desapegam das origens, e mantém através da tradição a cultura na qual nasceram. Isso se dá pela manutenção da língua, da religião, modo de pensar e agir.
  • 14. • “Os deslocamentos ou os desvios da globalização mostram-se, afinal, mis variados e mais contraditórios do que sugerem seus protagonistas ou seus oponentes.” (HALL, 1992) • “A diáspora interfere na identidade cultural dos povos, de maneira que não se pode concebê-la mais como apenas linear, sucessiva, como em processos analisados sob o viés da História corrente; ou cíclica, como nos mitos. • Em verdade, os povos, e tudo que os representa, não começam nem terminam em fronteiras facilmente distinguíveis e, nesse contexto, nossos vizinhos acabam tendo um papel fundamental na construção do ser que somos. • O sentimento de pertencer é algo móvel, não estanque, construído, segundo Benedict Anderson apud Hall (2003, p. 26), a partir de um “sujeito imaginado”, que por sua vez faz parte de uma “comunidade imaginada”, que está sempre em jogo.” (CANCIAN, 2007)
  • 15. Exemplos de Cancian (2007) • Experiências diaspóricas de africanos inseridos como escravos no Caribe pela colonização britânica e de afro-caribenhos que migraram para Londres (ou para o Canadá, ou Estados Unidos); • Retirantes brasileiros que saem do Norte ou Nordeste em direção ao Sul ou Sudeste do país, especialmente os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, em busca de emprego. • Moisés conduzindo seu povo à Terra Prometida;
  • 17. Referencias • LIVRO • http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/fundamentalismo.htm • http://eticaunifai.blogspot.com.br/p/fundamentalismo-economico.html • http://eticaunifai.blogspot.com.br/p/area-de-estudo.html • http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/04/140407_ruanda_genocidio_ms • https://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A1spora • CANCIAN, J. R. . O contexto da Diáspora na construção da identidade cultural: a experiência do personagem José Viana, do romance. BOCC. Biblioteca On-line de Ciências da Comunicação , v. 1, p. 1-12, 2007. (http://www.bocc.ubi.pt/pag/cancian-juliana-contexto-da-diaspora.pdf)