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Criação e Exploração dos
Equídeos
Zoo 212 – Criação e Exploração dos Animais
domésticos
Maria Gazzinelli Neves-Mestranda em Reprodução Animal –
DZO/UFV
Evolução
• Eohippus
– Eoceno (54 a 38 milhões de anos atrás)
– Pequeno cachorro
– Viver na floresta, solo macio
– 4 dedos nas mãos
– 3 dedos nos pés
– Coxins
• Mesohippus
– Oligoceno
– Membros maiores
– Dorso-lombo mais retilíneo
– Desaparecimento de um dedo na mão
Evolução
• Florestas ---- pastagens:
– Dentes projetados para pastar
– Pescoço maior para facilitar o acesso ao alimento
– Pernas maiores para facilitar fuga
– Pés apropiados para terrenos mais duros
Cavalo atual
• Equus silvaticus:
– Norte da Europa
– Cavalo pesado e movimentos lentos
– Originou raças de tração
• Cavalo antigo persa- Tarpan:
– Cavalo árabe e bérbere
• Cavalo selvagem asiático – Cavalos Przewalski
– Origem aos pôneis
Cavalo atual
• Equídeos:
– Equus caballus
– Equus asinus
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– híbridos
• Corpo proporcional
• Pescoço longo sustentando a cabeça
• Orelhas móveis, alertas a qualquer som
• Olhos situados na parte mais alta da cabeça e bem
separados um do outro
• Narinas grandes
• Crina no pescoço- proteção aos inimigos naturais
Cavalo atual
Equus caballus
Jumento
Equus asinus
Zebras (equus zebra)
Mula – Híbrido jumento-égua
Bardoto – Híbrido cavalo-jumenta
Bardoto – Híbrido cavalo-jumenta
HIBRIDO: ZORSE (zebra com equino)
HIBRIDO: Zebra com jumento
HIBRIDO: Zebra com jumento
Humanos X Equinos
• Fonte de alimento
• Domesticação – nômades
• Meio de transporte
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• Equoterapia
Domesticação
• CAÇA – FONTE DE ALIMENTO
– PROVÁVEL DESAPARECIMENTO NA AMÉRICA
• DESLOCAMENTOS
– INTERCÂMBIO ENTRE CULTURAS
– DOMINAÇÃO DOS IMPÉRIOS
• AGRICULTURA
– PREPARO DO SOLO
– TRANSPORTE DE MERCADORIAS
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• RETORNO DO CAVALO
• EVOLUÇÃO DO AMERÍNDIO
• EXPANSÃO DAS COLÔNIAS
– EM DIREÇÃO AO PACÍFICO
• FORMAÇÃO DAS RAÇAS NATIVAS
– ADAPTAÇÃO AO NOVO AMBIENTE
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• A FERROVIA
• O AUTOMÓVEL
• MECANIZAÇÃO DO CAMPO
• LEVARAM A:
– REDUÇÃO DA UTILIZAÇÃO DO CAVALO
– REDUÇÃO DAS PESQUISAS
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• Na lavoura (pequenas propriedades)
• Na pecuária
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• Produção de medicamentos
• Segurança (patrulha)
• Lazer
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Lida com o gado
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Rodeio
Rodeio
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Hipismo clássico e rural
Prova de tambor
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Team penning
Equoterapia
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• Manejo geral
• Nutrição
• Forragicultura
• Melhoramento genético
• Reprodução
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Projeto de instalações
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CLÍNICA
Nutrição eqüina
Melhoramento
Genético
Manejo de haras
Podologia
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Doma - charreteamento
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Reprodução monta natural
Fisiologia do exercício
Comercialização
Técnico de Associações de raça
Escola de equitação
POPULAÇÃO EQÜINA NO BRASIL
• Total 8,4 Milhões
• Eqüinos 5,9 milhões
• Muares 1,3 milhão (50% NE)
• Asininos 1,2 milhão (91% NE)
Fonte: Estudo do complexo do agronegócio cavalo no Brasil (2006)
EQÜINOS NO MUNDO
• Total 55.147.395
• 1º China 7.902.310
• 2º México 6.260.000
• 3º Brasil 5.900.700
• 4º EUA 5.300.000
• 5º Argentina 3.655.000
• 6º Colômbia 2.720.000
• 7º Mongólia 2.100.000
Fonte: FAO - 2006
O agronegócio no Brasil
Valores anuais
• Empregos diretos: 640.000 pessoas
• Empregos indiretos: > 3 milhões pessoas
• Movimentação econômica: > 7 bilhões reais
• Representa 20% do total de animais domésticos
• 75% da mão de obra é contratada, o restante é
familiar
• Fonte Estudo do Agronegócio Cavalo 2006
Criação dos Equinos
• Criação intensiva
– Puros Sangue Inglês
– Cavalos de hipismo clássico
– Animais de hípicas
• Criação semi-intensiva
– Grande maioria dos criatórios
• Criação extensiva
– Produção de muares
– Pantaneiro
Criação Intensiva
• Animais estabulados
– Localizados próximos à cidades
– Poucos animais
– Dependência do uso de fenos
– Instalações
• Cavalariças
• Piquetes e pistas de exercício
• Instalações suporte
– Deposito de feno e ração
– Cômodo para selas
– Cômodo para ferrageamento e casqueamento
Criação semi-intensiva
• Geralmente plantel grande
• Poucos animais estabulados
• Éguas criadas soltas
• Potros desmamados criados soltos
• Suplementação alimentar
– A campo em currais ou Unidade de Serviços
• Cavalariças menores
• Pastos bem manejados
• Fábrica de ração (quando necessária)
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Suplementação no cocho
Suplentação a pasto
Fábrica de ração
Piquetes para exercício
Curral para manejo
Criação extensiva
• Animais soltos a campo
• Algumas criações o macho fica junto com as
fêmeas
• Instalações simples
– Currais
– Importante ter boas pastagens
• Produção de muares e Pantaneiro
Éguas em regime extensivo
Criatório de muares
Pantaneiro soltos
Reprodução
• CICLO ESTRAL
– Poliestral estacional (meses de maior luminosidade)
– Ciclo dura 21 dias
– 6 dias de estro e 15 de diestro
• GESTAÇÃO
– Dura em média 330 dias
– Cuidados com o a égua no terço final gestação
– Partos geralmente sem complicações
• LACTAÇÃO
– Boa produtora de leite
– Pico de lactação aos 50 dias
– Duração da lactação: 6 meses
• Puberdade
– Em torno dos 18 meses
• Início da vida reprodutiva
– 30 meses
• Manejo do garanhão
– Coberturas diárias
– Inseminação artificial com sêmen fresco e
congelado
• Transferência de embriões
Reprodução
Manejo de potros
• Cuidados com o recém nascido
• Desmame aos 6 meses de idade
• Doma a partir da desmama
• Cuidados da desmama até 18 meses
• Separação de sexos a partir dos 12 meses
• Começo do adestramento após 24 meses
Manejo do animal adulto
• Fêmea
– Seleção para a reprodução
– Formar grupos de éguas
• Éguas gestantes
• Éguas paridas
• Éguas vazias
– Seleção para desempenho
• Treinamento contínuo
• Participação de provas e eventos
Manejo do animal adulto
• Macho
– Seleção para a reprodução
• Maior rigor que as fêmeas
– Seleção para o desempenho
• Treinamento contínuo
• Participação de provas e eventos
• Bom desempenho levam a reprodução
Vida útil do animal
• Trabalho
– Quanto maior esforço menor vida útil
– Hipismo 15 anos
– Enduro 13 a 15 anos
– Lida com gado 20 anos
– Passeio > 20 anos
• Reprodução
– Machos entre 20 a 30 anos
– Fêmeas máximo - 25 anos
“ O cavalo é a mais bela criatura depois do
homem.
O maior mistério é criá-lo;
A melhor das preocupações tratá-lo;
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Obrigada e tenham um bom dia!
Maria Gazzinelli Neves
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Criação e exploração dos equídeos

Notes de l'éditeur

  1. Fósseis encontrados tornaram possível traçar pelo menos alguns aspectos da evolução do cavalo moderno sobre um período de 60 milhões de anos, indicando como gradualmente se adaptou as mudanças no seu ambiente. A história conhecida do cavalo moderno começa com o Eohippus, também conhecido como Cavalo Dawn, o qual sabe-se ter vivido na América do Norte durante a época do Eoceno (54 a 38 milhões de anos atrás). Um animal do tamanho de um pequeno cachorro, o Eohippus foi projetado para viver na floresta, movendo-se em solo macio. Tinha quatro dedos nas mãos, três nos pés e almofadas similares as dos cachorros. Seus pequenos dentes eram perfeitos para comer a vegetação pequena e macia. Ele provavelmente tinha uma coloração camuflada que ajudava a escapar dos predadores. Durante a época do Oligoceno (37 a 26 milhões de anos atrás) primeiro o Mesohippus depois o Merychippus, mostraram mudanças distintas: as pernas tornaram-se maiores, as costas mais retas (o Eohippus tinha as costas arqueadas) e o animal todo bem maior. Um dedo desapareceu na mão, deixando três dedos em ambos, mãos e pés. Os dentes mostraram sinais de mudança, os pré-molares tornaram-se mais como os verdadeiro molares. História dos cavalos No longo processo de evolução, a mais significante mudança de todas ocorreu durante a época do Mioceno (25 a 7 milhões de anos atrás) quando as florestas deram lugar a pastagens e os ancestrais dos cavalos tornaram-se moradores das planícies. Esta significante mudança no ambiente levou a mudança dos dentes, que antes mastigavam para dentes projetados para pastar, um pescoço maior para tornar a alimentação mais fácil, pernas maiores para facilitar a fuga de predadores e pés apropriados para terrenos mais duros. Durante este tempo o dedo único, ou casco, começou a evoluir: os dedos laterais não mais tocaram o solo e o dedo central tornou-se maior e mais forte.
  2. No longo processo de evolução, a mais significante mudança de todas ocorreu durante a época do Mioceno (25 a 7 milhões de anos atrás) quando as florestas deram lugar a pastagens e os ancestrais dos cavalos tornaram-se moradores das planícies. Esta significante mudança no ambiente levou a mudança dos dentes, que antes mastigavam para dentes projetados para pastar, um pescoço maior para tornar a alimentação mais fácil, pernas maiores para facilitar a fuga de predadores e pés apropriados para terrenos mais duros. Durante este tempo o dedo único, ou casco, começou a evoluir: os dedos laterais não mais tocaram o solo e o dedo central tornou-se maior e mais forte. Então, a história da família dos cavalos tornou-se algo mais complexo, com o desenvolvimento de várias subfamílias. Eventualmente, entretanto, estas se extinguiram e foi o Pliohippus que promoveu a ligação na corrente do Eohippus até o moderno Equus. O Pliohippus evoluiu entre 10 a 5 milhões de anos atrás e tinha pernas longas com um único casco em cada. Seu sucessor direto, Equus, o gênero do cavalo moderno, finalmente emergiu a milhões de anos atrás.
  3. A vida entre humanos e cavalos vem sendo escrita por milhares de anos. No início apenas como uma fonte de alimento, os predecessores do cavalo moderno foram caçados como qualquer outro animal selvagem. Com o tempo veio o processo de domesticação iniciada pelos nômades, que começaram a criar cavalos da mesma forma que faziam com cabras e outros animais. Finalmente, entretanto, foi como meio de transporte que o cavalo realmente começou a fazer parte de nossas vidas. O homem aprendeu a montar. Suas vidas foram transformadas. Os cavalos tornaram-se peças principais no transporte, permanecendo assim até o século 20. A domesticação, associada ao crescimento da população humana, sinalizou o fim do verdadeiro cavalo selvagem. Hoje, mesmo aqueles cavalos que vivem em rebanhos nas poucas áreas de pastagens restantes, não são verdadeiramente selvagens, pois todos foram manejados pelo homem de um jeito ou de outro. Os cavalos possuem muito do comportamento instintivo que lhes permitiram existirem sem a intervenção humana e será necessário entendê-los melhor se quisermos continuar essa parceria. O cavalo moderno, Equus caballus, pertence a família Equidae, o qual também inclui os burros e zebras. Equidae está inserida na ordem Perissodactyla, os quais também pertencem os rinocerontes que descendem dos Condylarthra, um grupo primitivo de mamíferos a muito tempo extintos, os quais foram os ancestrais de todos os mamíferos de cascos. História dos cavalos No longo processo de evolução, a mais significante mudança de todas ocorreu durante a época do Mioceno (25 a 7 milhões de anos atrás) quando as florestas deram lugar a pastagens e os ancestrais dos cavalos tornaram-se moradores das planícies. Esta significante mudança no ambiente levou a mudança dos dentes, que antes mastigavam para dentes projetados para pastar, um pescoço maior para tornar a alimentação mais fácil, pernas maiores para facilitar a fuga de predadores e pés apropriados para terrenos mais duros. Durante este tempo o dedo único, ou casco, começou a evoluir: os dedos laterais não mais tocaram o solo e o dedo central tornou-se maior e mais forte. Então, a história da família dos cavalos tornou-se algo mais complexo, com o desenvolvimento de várias subfamílias. Eventualmente, entretanto, estas se extinguiram e foi o Pliohippus que promoveu a ligação na corrente do Eohippus até o moderno Equus. O Pliohippus evoluiu entre 10 a 5 milhões de anos atrás e tinha pernas longas com um único casco em cada. Seu sucessor direto, Equus, o gênero do cavalo moderno, finalmente emergiu a milhões de anos atrás. Durante a Era do Gelo da época Pleistoceno, Equus migrou via pontes de terra as quais existiam para a Europa, Asia e Africa. Entretanto, o desaparecimento dessas pontes (ex. através do qual hoje se encontra o Estreito de Gibraltar e o Estreito de Bering) quando o gelo baixou, por volta de 10.000 anos atrás, significa que se um animal foi extinto em um continente, esse não poderia ser repopulado - pelo menos sem o ajuda do homem. Isto foi exatamente o que aconteceu na América: por razões inexplicáveis o cavalo desapareceu. Ele não foi visto novamente até os colonizadores Europeus reintroduzirem-no milhares de anos mais tarde.
  4. Hoje, acreditasse que todos os cavalos e pôneis sejam descendentes de três tipos distintos, produzidos pelas variações em seu ambiente natural. O norte da Europa produziu um cavalo pesado e de movimentos lentos (Equus silvaticus) do qual todas as raças de cavalos de tração do mundo são derivadas. Outra variação foi o primitivo Cavalo Selvagem Asiático, sobreviventes dos quais foram achados ainda vivendo livres por volta de 1881 (também chamados Cavalos Przewalski), e finalmente o mais refinado de todos, o Tarpan, da Europa oriental.
  5. Os cavalos, de maneira geral, são muito semelhantes em sua forma física, possuindo corpos bem proporcionados, ancas possantes e musculosas e pescoços longos que sustentam as cabeças de acentuada forma triangular. As orelhas são pontudas e móveis, alertas ante qualquer som, e a audição é aguçada. Os olhos, situados na parte mais alta da cabeça e bem separados um do outro, permitem uma visão quase circular e as narinas farejam imediatamente qualquer sinal de perigo. O pelo forma uma crina ao longo do pescoço, possivelmente para proteção. A maioria dos inimigos do animal, membros da família dos felinos, por exemplo, costuma saltar sobre o dorso do cavalo e mordê-lo no pescoço.
  6. A vida entre humanos e cavalos vem sendo escrita por milhares de anos. No início apenas como uma fonte de alimento, os predecessores do cavalo moderno foram caçados como qualquer outro animal selvagem. Com o tempo veio o processo de domesticação iniciada pelos nômades, que começaram a criar cavalos da mesma forma que faziam com cabras e outros animais. Finalmente, entretanto, foi como meio de transporte que o cavalo realmente começou a fazer parte de nossas vidas. O homem aprendeu a montar. Suas vidas foram transformadas. Os cavalos tornaram-se peças principais no transporte, permanecendo assim até o século 20. A domesticação, associada ao crescimento da população humana, sinalizou o fim do verdadeiro cavalo selvagem. Hoje, mesmo aqueles cavalos que vivem em rebanhos nas poucas áreas de pastagens restantes, não são verdadeiramente selvagens, pois todos foram manejados pelo homem de um jeito ou de outro. Os cavalos possuem muito do comportamento instintivo que lhes permitiram existirem sem a intervenção humana e será necessário entendê-los melhor se quisermos continuar essa parceria. O cavalo moderno, Equus caballus, pertence a família Equidae, o qual também inclui os burros e zebras. Equidae está inserida na ordem Perissodactyla, os quais também pertencem os rinocerontes que descendem dos Condylarthra, um grupo primitivo de mamíferos a muito tempo extintos, os quais foram os ancestrais de todos os mamíferos de cascos.