1. Eng-agr. M.Sc. Ulisses de Arruda Córdova
Pesquisador Equipe Forrageiras – Epagri/EEL
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2. 1 CARACTERIZAÇÃO DAS FORRAGEIRAS TEMPERADAS
Adaptadas a climas mais frios: inverno, geadas, neves, ventos de altitude
Variável em sua resistência a calor e seca segundo espécies ou cultivares
Alta qualidade de forragem
Demandam fertilidade em geral
Menor potencial de produção total
Grande progresso genético e desenvolvimento de sementes
Uso de tecnologias estabelecidas
Menos exigentes em horas luz
Plantio no outono/inverno
Fonte: Adaptado de Wrigtson Past
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3. 2 CONSÓRCIO DE GRAMÍNEAS E LEGUMINOSAS
• Melhor aproveitamento dos nutrientes do solo
• Intensificação da captação da energia solar
• Melhor distribuição da produção ao longo do ano
• Dieta mais completa e equilibrada
• Não há necessidade de aplicação de nitrogênio
• Redução do risco de timpanismo
• Utilização de espécies de diferentes grupos funcionais
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4. CFa
CFb
Melhor região do Brasil
para se utilizar forrageiras
temperadas
CFa
CFb
ATLAS CLIMÁTICO DO SUL DO BRASIL
SEGUNDO CLASSIFICAÇÃO DE KÖPPEN
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5. TEMPERATURAS PARA O CRESCIMENTO DE FORRAGEIRAS
Temperatura ºC
Grupo de Forrageiras
Mínima Ótima Máxima
Gramíneas e leguminosas tropicais 15 30-35 50
Gramíneas e leguminosas temperadas 5-10 20-25 35
Fonte: Rodrigues et al. 1993 (Adaptado)
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6. Caracterização geral de forrageiras perenes de clima temperado quanto a produção,
digestibilidade e proteína bruta de acordo com as estações do ano.
Descrição Outono Inverno Primavera Verão
Produção Média Baixa Máxima Baixa
Digestibilidade Muito alta Muito alta Média Média/baixa
Proteína Máxima Muito alta Alta Média
(ADAPTAÇÃO)
“A qualidade nutritiva das forrageiras temperadas é incomparável com as tropicais.
É possível tê-las no Sudeste ou no Centro-Oeste em regiões de altitude e/ou com
pouco déficit hídrico”. (Prof. Paulo Cesar de Faccio Carvalho, UFRGS, Revista Leite
DPA, set./2010).
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7. 3 FORRAGEIRAS TEMPERADAS: MOTIVOS DE INSUCESSOS...
• Uso de cultivares sem critérios ou não adaptadas ao ambiente
• Uso de material genético comum
• Densidade abaixo da recomendação
• Fertilização e correção do solo insuficientes
• Manejo inadequado
• Utilização antes do estabelecimento completo das pastagens (perenes)
• Plantio fora da época recomendada (muito tarde)
• Ausência de inoculação/peletização ou ineficiente
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8. Fonte: Epagri/EEL/Laboratório de Biotecnologia.
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9. Comparação entre área com leguminosas e somente gramíneas, em
função do nitrogênio fornecido às forrageiras .
Fornecimento de N
pelas leguminosas.
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10. Efeito da introdução de leguminosas em pastagem de hemártria
Hemártria extreme
Hemártria + leguminosas (cornichão e trevo-branco)
Hemártria extreme
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11. Azevém-anual: produção x em função da época de plantio
4.000
k 3.500
g
3.000 2.800
d 2.500
e
2.000
M
1.500
S
/ 1.000 800
h
500
a 200
0
Mar/abril Maio/jun Jul/ago
Época de plantio
Fonte: Facultad de Agronomía, eng-agr. R. Zanoniani, Uruguai
Em muitas situações é mais indicado adiar um ano a implantação de uma
pastagem do que implantar fora de época!
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12. 5 SEMENTE COMUM OU CULTIVARES...
DESCRIÇÃO SEMENTE COMUM CULTIVAR
Características agronômicas Desconhecidas Conhecidas
Germinação, pureza, VC Normalmente menor ...maior
Risco de doenças e pragas Maior Menor
Planejamento forrageiro Imprevisível Previsível
Aptidão Grãos/forragem (?) Forrageira
Densidade (kg/ha) Maior Menor
Exigência em fertilidade Desconhecida Conhecida
Tolerância a frio Desconhecida Conhecida
Custo da semente Menor Maior
Custo/benefício Menor Maior
Procedência/origem Sem identificação Identificada
Produção de matéria seca Normalmente menor ...maior
PASTAGEM TEM QUE TER NOME E SOBRENOME = FESTUCA CULTIVAR EPAGRI 312 LAGES!
SEMENTES CRIOULAS SEMENTES COMUNS!
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13. EFEITOS DA GEADA DO DIA 15/07/2010 EM DIVERSAS
CULTIVARES DE AVEIAS NA ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DE
LAGES
FUNDACEP 43
Fonte: Epagri/EEL (Pesquisa em andamento)
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14. COMPORTAMENTO DE CULTIVARES DE AZEVÉM-ANUAL
NAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE SÃO JOAQUIM
1º E 2º ANO DE AVALIAÇÃO
Matéria Seca Kg/ha¹
Azevém-anual
1º Corte 2º Corte 3º Corte 4º Corte 5º Corte 6º Corte 7º Corte 8º Corte
(Lolium multiflorum) Total
14/10/09 28/10/09 11/11/09 25/11/09 11/12/09 05/01/10 28/01/10 24/02/10
1 - Empasc 304 775 611 236 645 590 682 0 0 3539
2 - ESCORPIO 346 517 287 844 969 910 683 385 4941
3 - CAMARO 677 530 310 934 440 758 384 103 4136
4 - INIA TITAN 395 580 221 914 655 792 411 263 4231
5 - WINTER STAR 444 650 224 598 744 675 233 21 3589
6 - KLM 138 346 480 241 740 862 853 800 874 5196
7 - BAKARAT 583 610 326 838 536 626 0 271 3790
Fonte: Epagri/EEL (Pesquisa em andamento)
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15. DIFERENÇAS DE CICLO DE CULTIVARES DE AZEVÉM-ANUAL
SÃO JOAQUIM
20/07/2010
02/12/2009
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16. GRAMÍNEAS PERENES EM SÃO JOAQUIM (SC) EM 20/07/2010 - 1.412m a.n.m.
• Produtividade no outono-inverno
.../07/10 °C Relva
13 -6,7
Campo nativo
14 -6,2
15 -10,2
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17. 4 AZEVENS-ANUAIS E CAPIM-LANUDO
• Características azevens-anuais
Excelente palatibilidade
Teor elevado de proteína
Alta digestibilidade
Capacidade de competição com outras plantas
Exigente em fertilidade
Grande diferença agronômica dentro da própria espécie
Dois grupos bem distintos:
o Tipo tradicional (ciclo curto a médio): Empasc 304, LE 284, INIA Camaro, Winter Star....
- Produzem grande quantidade de semente (ressemeadura natural)
o Tipo italiano (ciclo longo): KLm 138, INIA Escórpio, INIA Titan, Barjumbo, Potro...
- Podem perenizar em regiões de altitude (conforme regime hídrico e fertilidade do solo)
- Produzem pouco semente
• Tetraplóide x diplóide
Não tem relação com o ciclo de produção (persistência)
Existem azevéns tetraplóides: anuais tradicionais, ciclo longo, híbridos e perenes
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18. • Recomendações de utilização
Azevém-anual Utilização
Para formação de pastagem em regiões de altitude ou com irrigação
Italiano utilizando dosagens altas de fertilizante. Preferencialmente plantar no
outono, admitindo plantio em pouco mais tarde.
Pastagem anual de inverno, sucessão lavoura-pecuária, melhoramento de
Tradicional campo nativo e em áreas de pastagens de subtropicais e tropicais no
inverno. Época de plantio definida: março a abril.
• Características do capim-lanudo
Rusticidade; PASTAGEM DE AZEVÉM-ANUAL
Tolerância ao frio; PRODUTIVA É AQUELA
Grande capacidade de ressemeadura natural PLANTADA NA ÉPOCA
Pereniza em regiões de altitude RECOMENDADA!
Bom teor de proteína ( + 17%)
Cultivar disponível no mercado: La Magnólia
Vegeta espontânea em muitos ambientes de baixas temperaturas.
• Principal recomendação
Melhoramento de pastagens naturais (principal gramínea) ou naturalizadas.
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19. Rendimento de matéria seca de cultivares de azevém-anual na Estação
Experimental de São Joaquim, SC. Período: 14/10/2009 a 16/09/2010.
10.000
9.247
9.000
k 8.000
g
7.000
d 6.000
e
4.941 4782
5.000
4.231 4.136
M 3.790
4.000 3.589 3.539
S
/ 3.000
h
a 2.000
1.000
0
KLm 138 Escorpio Inia Titan Camaro Bakarat Winter Star Empasc 304 Média
Azevém-anual – São Joaquim
Fonte: Epagri/EEL (Dados não publicados)
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20. Produção de matéria seca de diversos acessos e uma cultivar de capim-lanudo
(Holcus lanatus) em São Joaquim (Epagri/Estação Experimental de São Joaquim)
8000
7201
7000
k
g 6000
4968 4924 4858
d 5000 4704
4487
e
4000
3371
M 3001
3000
S 2292
/ 2000
h
a 1000
0
Morro da La Magnolia Santa Cecília Hipódromo Raposo Painel Urubici Urupema Coxilha Rica
Igreja
Cultivar e genótipos avaliados
Fonte: Epagri/EEL (Dados não publicados)
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Programa Pecuária
21. 4 AVEIAS E CENTEIO
• Características das aveias
Três espécies:
o Aveia-preta (Avena strigosa)
o Aveia-branca (A. sativa)
o Aveia-amarela (A. bizantina)
Tolerância ao frio: baixa a alta
Exigência em fertilidade média
Bom teor de proteína
Novilhas em pastejo de consórcio de azevém-anual, aveia-branca e centeio.
Tolerância a estiagem: baixa
• Recomendações de espécies/cultivares
Até 1.000m de altitude: aveias-pretas (Iapar 61 e BRS 139)
Superior a 1.000m: Fapa 2, Fundacep 43 e IPR 126
NORMALMENTE AS SEMENTES COMUNS APRESENTAM BAIXA TOLERÂNCIA AO FRIO!
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22. • Características do centeio
Alta tolerância ao frio
É a espécie mais precoce entre as de “inverno”
Exigência média em fertilidade
Alto teor de proteína
Não suporta pastejos muito pesados Fonte: Nabinger, C.; Paim, N. R. Alternativas de uso das espécies forrageiras de
produção hibernal. Lavoura Arrozeira, Porto Alegre, agosto, 1985.
Encerra o ciclo cedo, necessidade de consórcio
Produz forragem em pleno inverno
Indicado para regiões de altitude (frias).
• Recomendações de espécies/cultivares
Cultivar BRS Serrano
Observação: não utilizar material comum
como semente, pois normalmente são
destinados a produção de grãos e não
pastejo.
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23. Rendimento de matéria seca de gramíneas anuais de clima
temperado em São Joaquim, SC
8.000
7.216 7.156 7.090 Produção primaveril
7.000
k Produção hibernal
g 6.000 5.716
4.888
d 5.000 4.570
e
4.000
3.373
M
3.000
S
/
2.000
h
a 1.000
0
C-L La Magnólia Az-A Empasc 304 A-P Iapar 61 Centeio BR 1 A-B Fapa 2 Cevadilha Média
Gramíneas anuais avaliadas
Fonte: Rosa, Córdova & Prestes, 2008.
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24. 5 FESTUCAS
• Características das festucas
Alta tolerância a geadas, ventos de altitude, neves, etc.
Suporta bem solos compactados e úmidos
Boa tolerância a estiagens
Tolera sombreamento
Boa resistência a ataque de insetos e doenças
Exigência média em fertilidade
Festuca Rizomat, Irani, SC.
Adapta-se ao consórcio com trevo-branco e cornichão
• Seis (6) regras básicas para implantar pastagens com festuca
1. Não consorciar com trevo-vermelho e gramíneas anuais (principalmente aveias e azevéns)
2. Evitar áreas que o azevém-anual tenha ressemeadura natural
3. Sempre implantar em março-abril, evitar plantios em pleno inverno
4. Consorciar apenas com trevo-branco e cornichão
5. Não implantar em áreas contaminadas por plantas invasoras/indicadoras
6. Somente utilizar depois de completamente estabelecida (90 a 120 dias)
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25. Principais cultivares de festuca
Resultados experimentais e observações de “campo”
Cultivar Característica Ambiente de plantio
Produção intermediária; rápida Solos de média fertilidade; tolera áreas com
Rizomat implantação; compete bem com algumas invasoras/indicadoras que venham se
(Seleção outras plantas; suporta pastoreio e estabelecer; não é exigente em sistema de
natural) pisoteio pesados, muito rústica, manejo, porém deve ser pastejada sempre
possui rizomas. baixa.
Uma das mais produtivas; rápida
Muito semelhante a cultivar Rizomat; não exige
implantação; boa capacidade de
muita fertilidade e nem muita exigência de
Epagri 312 competir com outras plantas; boa
manejo. Manter resíduo baixo na saída dos
Lages tolerância a pisoteio e pastoreio;
animais da pastagem para preservar a
pastagem densa; boa produção
qualidade.
outonal.
Boa produtividade; rápida
Preferencialmente solos bem fertilizados e
Quantum II implantação; boa qualidade em
livre de inços, principalmente azevém-anual.
todo o ciclo
Muito palatável; produz bem em
Áreas de boa fertilidade; totalmente livre de
todas as estações do ano; alto
Aurora inços; exigente em manejo; em consórcio não
vigor inicial; não compete bem
exagerar na densidade de trevo-branco.
com outras espécies.
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26. Germinação de festuca e azevém-anual em função da
temperatura de solo
T 10
15°C
E 8
M
P Festuca cultivar Quantum II
E 13 + trevo-branco
10°C
R
11 Festuca
A
T Azevém-anual
U
29
R 5-10 °C
13
A
0 5 10 15 20 25 30 35
DIAS PARA ALCANÇAR 75% DE GERMINAÇÃO
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27. Rendimento de matéria seca de festucas e dátilo na Estação Experimental de
São Joaquim, SC. Tempo de avaliação: 303 dias.
10000
9000 8597
k
g 8000 7449
7000 6555 6626
d 5722
6000
e
5000 4605
M 4000
S
3000
/
h 2000
a 1000
0
Aurora Dátilo PG 68 Quantum II Epagri Rizomat Média
Dátilo e festuca – São Joaquim
Fonte: Epagri/EEL (Pesquisa em andamento)
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28. Rendimento de matéria seca de festucas e dátilo na Estação
Experimental de Campos Novos, SC. Período de avaliação: 03/2010 a
02/2011
10000
9078 9022
k 9000 8390 8258
g 8000 7690
7108
d 7000
e 6000
M 5000
S 4000
/
h 3000
a 2000
1000
0
Aurora Epagri 312 Dátilo PG 68 Rizomat Quantum II Média
Dátilo e festuca – Campos Novos
Fonte: Epagri/EEL (Pesquisa em andamento)
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29. 5 AZEVÉM-PERENE E HÍBRIDO
• Características
Ciclo muito longo (perene ou no mínimo dois anos)
Persiste por vários anos em regiões de altitude
Alta digestibilidade
Alto teor de proteína
Boa produção de matéria seca
Indicado para sistemas intensivos
Alta tolerância a baixas temperaturas
Não tolera temperaturas altas no verão
Sensível a estiagens
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30. • Cultivar, implantação e manejo
Cultivar disponível no mercado: Banquet II
Altitudes superiores a 1.000m ou inferiores com sistema de irrigação
Consórcio: trevo-branco e cornichão
Bom manejo (pastoreio rotativo)
Azevém-perene Banquet II consorciado com trevo-
branco (Fazenda São Sebastião, Bom Retiro, SC)
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31. Rendimento total de matéria seca de gramíneas temperadas nas condições
ambientais de São Joaquim, SC. Período de avaliação: 03/2010 a 02/2011
12000
11123
11000
k 10000 9417
g 9000 8699 8485 8338 8181
8000
d
7000
e
6000
M 5000
S
4000
/
3000
h
a 2000
1000
0
Epagri 312 Aveia-perene Banquet II Delish Extreme Média
Forrageiras temperadas avaliadas
Fonte: Epagri/EEL (Pesquisa em andamento)
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32. 6 LEGUMINOSAS
• Características
Utilizadas em consórcio com gramíneas
Necessidade de inoculação e peletização
Fixam em torno de 26 a 34 kg de nitrogênio por tonelada de leguminosa
produzida (matéria seca)
5t de MS = 150kg de N = 330kg de ureia
Tolerância média a baixas temperaturas, com exceção do cornichão
Trevo-branco e vermelho podem causar timpanismo, o cornichão não
induz ao timpanismo;
Trevo-vermelho é bianual, necessita de ressemeadura natural
O cornichão tem florescimento em dezembro/janeiro e precisa de
diferimento ou utilização em pastoreio rotativo
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33. • Recomendações de utilização
Espécie Utilização
Melhoramento de pastagens naturais e naturalizadas;
Trevo-vermelho
consórcio com gramíneas subtropicais e tropicais
Formação de pastagens perenes; melhoramento de
Trevo-branco
pastagens naturais e naturalizadas
Mesma utilização do trevo-branco, indicado para solos
Cornichão leves e bem drenados, alta tolerância a estiagens e baixas
temperaturas. Exigente em manejo.
• Principais cultivares
Trevo-branco: Zapican
Trevo-vermelho: Quiniquelli, E 116
Cornichão: São Gabriel
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34. Rendimento de matéria seca de leguminosas perenes na Estação
Experimental de Lages, SC. Tempo de avaliação: 317 dias.
6000
5544 5485
5003
k 5000
g
4212
4034
4000 3674
d 3637
3304
e 3018
3000
M
S 2000
/
h
1000
a
0
TB Jacuí S2 TB Zapican LT Larranaga LU Serrano TB Trophi TB Kopu II TB Tribute LU Trojan Média
Leguminosas avaliadas
Fonte: Epagri/EEL (Pesquisa em andamento)
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35. Produção de leguminosas perenes na Estação Experimental de Canoinhas,
SC. Período de avaliação/cortes: 03/2011 a 02/2012
16000
14292
14000
k
g 12000
10000
d 8505
e 8000 7682 7671 7511
6899
6494 6273
6000
M
S 4000
/
2000
h
a 0
Lt Larranaga TB Zapican TB Kopu Lu SCS 313 LuTrojan TB Jacuí S2 TB Trophy TB Tribute
Serrano
Leguminosas avaliadas - 03/2011 a 02/2012
Fonte: Epagri/EEL (Pesquisa em andamento)
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36. 7 PERSISTÊNCIA /CICLO X PRECOCIDADE
LE 284 (m)
- Empasc 304 (m)
WINTER STAR (m) +
CAMARO, BAKARAT (m)
CICLO/PERSISTÊNCIA
INIA TITAN (m), CONCORD (m)
PRECOCIDADE
ESCÓRPIO, BARJUMBO (m)
KLm 138 (m)
DELISH, BANQUET II (h)
PG 150, HORIZON, EXTREME (p)
RIZOMAT, AURORA, QUANTUM II, FORTUNA, Empasc 312 (f)
+ -
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37. 9 QUALIDADE NUTRICIONAL
Teor de proteína bruta (PB), digestibilidade in vitro da matéria orgânica (DIVMO) e nutrientes
digestíveis totais (NDT) de forrageiras de clima temperado. Média de primavera, verão e outono.
80,0
68,2
70,0
60,1
60,0
50,0
40,0
30,0 22,7
20,0
10,0
0,0
%PB %DIVMO % NDT
Fonte: Epagri/ELL/LNA, 2010 (Pesquisa em andamento).
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38. 9 MANEJO
Bacharis e outras
indicadoras Campo limpo
MANEJO
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39. PRÁTICAS FUNDAMENTAIS PARA A PERSISTÊNCIA E PRODUTIVIDADE
PASTOREIO ROTATIVO
ALTURA DE ENTRADA E SAÍDA DOS PIQUETES
SUBDIVISÃO
AJUSTE DE LOTAÇÃO
CONTROLE DE PLANTAS INDICADORAS/INVASORAS
ADUBAÇÃO
DIFERIMENTO (É o descanso estratégico das pastagens)
INTRODUÇÃO DE GRAMÍNEAS ANUAIS EM ÁREAS DE LEGUMINOSAS
PRINCÍPIOS DE MANEJO DE PASTAGENS
1º Equilibrar o melhor possível a produção com a demanda
2 º Formar uma pastagem de composição que atenda as necessidades do rebanho
3º Assegura uma pastagem densa e de cobertura foliar
4º Manter a qualidade nutricional do pasto
5º Ser flexível no manejo das pastagens
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40. 9 PASTAGENS IMPLANTADAS
KLm 138 (Az-a) + trevo-branco (São Joaquim, SC, 19/03/2012, implantação em 2012 )
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41. Banquet II (Az-h) + trevo-branco (São Joaquim, SC, 19/03/2012, implantação em 2012 )
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42. KLm 138 (Az-a) + trevo-branco (Bom Retiro, SC, 15/11/2012)
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43. Governo do Estado KLm 138 (Az-a) + trevo-branco (Irani, SC, 15/12/2012)
45. Área de 75Festuca Rizomat + trevo-branco (Irani, 15/12/2012) 30/07/12)
ha de festucas: Empasc 312, Rizomat e Quantum II (Mafra, SC,
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46. Governo do Estado
Festuca Rizomat + trevo-branco (Irani, 15/12/2012)
63. 11 PROPOSIÇÕES DE RECOMEDAÇÕES
MELHORAMENTO DE CAMPO NATIVO
Espécies Cultivar Quantidade Kg/ha
Trevo-branco Zapican 2-3
Trevo-vermelho Quiniquelli 5
Cornichão São Gabriel 5
Azevém-anual Winter Star, Camaro, LE 284 25
Capim-lanudo La Magnólia 6
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64. INTRODUÇÃO DE GRAMÍNEAS ANUAIS EM ÁREAS DE
LEGUMINOSAS OU PASTAGEM ANUAL DE “INVERNO”
Regiões superior a 1000m a.n.m.
Espécies Cultivar Quantidade - kg/ha
Aveia-branca Fapa 2 ou Fundacep 43 80 ou 60
Azevém-anual KLm 138, Inia Titan, Escórpio, Barjumbo 25
Centeio BRS Serrano 60
Regiões inferior a 1000m a.n.m.
Espécies Cultivar Quantidade - kg/ha
Aveia-branca Iapar 61 ou Fapa 2 60 ou 80
Azevém-anual KLm 138, Inia Titan, Escórpio, Barjumbo 25
Centeio BRS Serrano 60
Recomendado ; “Opcional”
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65. INTRODUÇÃO DE GRAMÍNEAS ANUAIS EM
ÁREAS DE LAVOURA
Regiões superior a 1.000m a.n.m.
Espécies Cultivar Quantidade - kg/ha
Aveia-branca Fapa 2 ou Fundacep 43 80 ou 60
Azevém-anual Winter Star, Camaro, Bakarat, LE 284 25
Centeio BRS Serrano 60
Regiões inferior a 1.000 a.n.m.
Espécies Cultivar Quantidade - kg/ha
Aveia-branca Iapar 61 ou Fapa 2 60 ou 80
Azevém-anual Winter Star, Camaro, Bakarat, LE 284 25
Centeio BRS Serrano 60
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Programa Pecuária
66. IMPLANTAÇÃO DE PASTAGEM PERENE DE CLIMA TEMPERADO
Especificação Cultivar Quantidade - kg/ha
Trevo-branco Zapican 2-3
Cornichão1 São Gabriel 5
Aurora, Quantum II, Rizomat,
Festuca2 20 - 25
Epagri 312
OU
Azevém-perene3 Banquet II 22
1 – Para locais com menos umidade (encostas) e solos mais leves;
2 - Implantação mais lenta, porém muito persistente depois de implantada;
3 - Para regiões de altitude com verão ameno.
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