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O Sagrado Através da CulturaO Sagrado Através da Cultura
Como o Ser Humano EntendeeVivenciao Sagrado
(UmaVisão EcumênicaparaFormação deEspíritas)
UNIVERSIDADEESPÍRITA NOSSO LAR
CULTURA
O ser humano cria, inventa, reelaboraeengrandeceasuaCultura
(Co lere). O trabalho do cultivo danaturezaimplicano cultivo
também asuaprópriaNatureza.
O cultivo do conjunto detodasassuascriações, materiaise
simbólicas, compõem aculturahumana.
No processo histórico o espírito criano horizontedamaisrica
diversidade.
O SAGRADO
O sagrado (Sacratu) seapresentacomo
manifestação deumarealidadedenatureza
diferentedarealidadecotidiana, físicaou
profana.
Existeumarealidade, umaforça, uma
“razão”, um espírito, umaenergia, que
subjaz, transcende, esconde-sepor trásda
realidadefísicado mundo.
Quando estarealidadedenaturezadivina
irrompe, participa, interagecom arealidade
físicadosfenômenosdanaturezaeda
cultura, o sagrado serevela. Essaaparição
do sagrado, do divino, no mundo, nas
coisas, no homem, vem ocorrendo em todo
percurso dahistóriahumana, em todosos
povos. Aquilo no qual o sagrado se
manifestou, torna-sesímbolo, elemento que
medeiaejuntao humano àrealidadedivina.
Práticaespiritual que
remontaosprimórdios
dahumanidade, com
ocorrênciaem todosos
continentesevinculada
aatividadedeum
Xamã(Shaman).
XAMANISMO
Pinturas
paleolíticas
encontradasnas
cavernasde
Lascaux, França,
demaisde15.000
a.C, ilustram as
origensremotasdo
xamanismo.
O Xamãéo líder
espiritual deseu
povo. Várias
característicaslhe
conferem poder,
destacando-seasua
capacidade...
...paravoluntariamente
mediar arelação da
suacomunidadecom o
mundo espiritual e
com osespíritosdos
ancestrais, apartir de
técnicasespecíficas.
Outracaracterística
dignadenotado
Xamanismo no
horizontedas
sociedadestribaise
nômades, no processo
histórico dacultura
humana...
... éaforte
integração dessas
sociedadescom a
Terra, deformaque
essespovos
vivenciam aordem,
a “razão” da
natureza, em sua
plenitude.
A Mãe-Terra
O MITO
Osagrupamentoshumanosvão sesedentarizando
namedidaem queoshomensvão setornando
agricultoresepastores(8.000 a.C, Mesopotâmia).
Vão fundando aldeiasedepoiscidades. Vão
estabelecendo seusmundos, seuscentrosde
identidade.
A manifestação do sagrado esuaelaboração vão
setransformando num tempo queflui. E o mito
tomaforma.
O Mito fala das origens. Discursa sobre
eventos que ocorreram num tempo
imemorial, primordial. Seu tema éo relato da
criação dos deuses, do mundo, dos homens,
de um lugar, de um animal ou planta, sempre
a partir da ação do sobrenatural, do sobre-
humano, que ao intervir estabelece uma nova
ordem, um novo tempo.
O Mito éconstituintedacultura
humana; muitassociedades
desenvolveram umamitologia
bastantesofisticada, como os
sumérios, persas, egípcios, indianos,
gregos, romanos, celtas, germanos,
astecas, maias, incas, construindo
complexospanteões.
Naatualidade, como na
antiguidade, suainfluênciavai
além dadimensão sagrada,
interageem todasas
dimensõesdaculturaetem
forteimpacto no espírito
humano.
A ESCRITURA DO
SAGRADONeste estágio as sociedades estão em franco
processo civilizatório e de urbanização. Há a
administração do sagrado, administração da
política e da economia no cotidiano das cidadelas.
O surgimento da escrita revolucionou a cultura
humana há cerca de 3500 a.C. (na América cerca
de 500 a.C), pois, a tradição oral ocorre na
mobilidade do tempo e desaparece, enquanto a
escritaéo registro queseconservano espaço. As
civilizações em formação interagem através do
comércio edaguerra.
Em meio a um complexo cenário de todos os
tipos de politeísmos, em aproximadamente
600 a.C. o Judaísmo instituiu o Monoteísmo
através das escrituras do profeta Isaías:
“ Antes de mim, Deus nenhum se fo rmo u, e
depo is de mim nenhum haverá... Eu so u Deus;
também de ho je em diante, eu o so u” , que
com outras escrituras iriam compor a Torá -
Velho Testamento, que reúne escritos que vão
do século X a.C. ao II a.C.
(Enquanto isso... na
Grécia, pensadores
fundadoresda
filosofiaquestionam
aexplicação
mitológicaebuscam
respostasatravésde
umareflexão
racional.)
Hácercade2.000 anosnasceu Jesus. Fundador do
Cristianismo. Pregavaatravésdeparábolas, nas
montanhas, nosjardins, ao ar livre, queo Reino deDeus
não édessemundo; queépreciso amar aDeus, asi
mesmo eaosoutros; queo homem devesetransformar
desenvolvendo virtudescomo acaridade, simplicidade,
humildade, perdão, mansidão, fé, entreoutras.
Estamensagem setransformou em Escritura pelos
Apóstolos, conhecidacomo Novo Testamento, que
servirádebaseparao Cristianismo etodasassuasIgrejas,
nosséculosseguintes.
Em 632 d.C., o
profetaMaomé,
inspirado pelo anjo
Gabriel,
mensageiro deAlá,
escreveaEscritura
conhecidacomo
Alcorão efundao
Islamismo.
Islamismo é
ao mesmo
tempo, uma
tradição
religiosaeuma
civilização,
como dizem os
mulçumanosé
“ um mo do de
vida
co mpleto ” .
O sagrado transformado em lei, em código
moral, nas Escrituras de três grandes religiões:
judaísmo, cristianismo, islamismo.
Duas delas expandiram-se no tempo e no
espaço, e pela “força” da persuasão, dominaram
boa parte do planeta. A “razão” de Deus se torna
a razão do mundo. Um Deus distante, uma razão
separada. Surge nesse período a expressão
Religare, indicando que o ato de fé é a religação
com o queestáseparado (Religião).
A CRÍTICA DA CIÊNCIA AOSAGRADO
O sagrado foi engessado, cristalizado,
dogmatizado pelasEscriturasque
continham apalavradeDeus.
Portanto, portadorasdaverdade.
Mas, o mundo girou, girou... anoite
pareciamaislongaqueo dia, maiso
mundo gira, egiraem torno do sol.
A história não ocorre no mundo Real, divino e essencial.
Ela é o cenário em movimento por onde o divino se
manifesta. É o mundo profano e físico no qual o espírito
humano se processa. Assim, na história nada é imutável,
nela tudo se transforma. E no século XV ocorrem
mudançasprofundasnaculturaocidental.
O mundo sealargacom asnavegações, o pensamento
clássico chegaàEuropaatravésdo mundo árabe
trazendo aautoridadedeAristóteles. A curiosidade
humanaqueseescondianassombrasbuscaaluz do sol,
eo sol setornao centro do mundo, do cosmosfísico.
O enfraquecimento daeconomiafeudal,
cidadesressurgindo, asartesaflorando, a
ciênciaeafilosofiaebulindo. A matemática
earazão protagonizam acena. A terrasai do
centro evai setornando partedamáquina
cósmica. A terraédesmontada, o céu é
investigado, avidaéclassificada, o homem é
dissecado. Tudo setransformaem objeto sem
alma, observado por um homem, cujaalma
estánarazão: arazão humana“toma” o
timão dahistória.
O novo modelo científico deinvestigação
exilou do mundo suaalma.
O pensador FrancisBacon (1561/1626)
escreveu que“ o império do ho mem so bre as
co isas se apó ia unicamente nas artes e nas
ciências”. Seu método indutivo, do particular
parao geral, defendiaqueerapreciso “extrair
da natureza so b to rtura to do s o s seus
segredo s” .
Em seguida, RenéDescartes(1596/1650)
estabeleceadúvidacomo método parabuscada
verdade.
O método cartesiano é, nessesentido, um caminho
rigoroso quebuscaseparar o mental do natural, o
observador do objeto, paraexplicar, em última
instância, seu mecanismo. Nasceo mecanicismo, o
mundo operacomo umamáquina. O trabalho dos
homens, doscientistas, éconhecer leisgeraisde
funcionamento do mundo-máquina, eassim obter o
controleeo domínio sobreele. Paratanto basta
dividir o todo em suaspartes, classificá-lase
estabelecer suasrelações.
“ Penso , lo go so u”
A
CODIFICAÇÃ
O
ESPÍRITA
O Espiritismo tem seu início em
meio ao deslumbramento da
CiênciaModerna. Revoluçõese
avançosnaciência, economiae
políticaparecem consolidar uma
novaera. Háumacrençana
ciênciaeem suafilhadileta, a
tecnologia, como promessasde
felicidadenaterra.
O homem estáno pódio,
iluminado pelarazão.
Nestecontexto nasceu ecresceu Hippolyte
Léon Denizard Rivail(1804/1869).
Em 1855 começou aseinteressar pelo
fenômeno das“mesasgirantes” na
movimentadaParis. A partir daí sededicou
àsistematização ecompreensão dessa
realidade, buscando integrá-lanos
conhecimentoscientífico, filosófico e
religioso daépoca.
Destemodo, com o
pseudônimo deAllan
Kardec, seu nome
duranteuma
encarnação entreos
Druidas, naGália,
conformerevelação
deum espírito
chamado Zéfiro,
assumiu aimportante
tarefadeCodificador
do Espiritismo
A Codificação ébasedo Espiritismo
Pentateuco daDoutrina:
o O Livro dosEspíritos(1857) - obra
quefundao Espiritismo;
o O Livro dosMédiuns(1861);
o O Evangelho Segundo o
Espiritismo (1864);
o O Céu eo Inferno (1865);
o A Gênese(1868).
O sagrado desdobra-seseguindo
um plano. Como alagartajá
conservaaborboletaem si. Os
espíritosrevelam: “ Impo rta que
cada co isa venha a seu tempo . A
verdade é co mo a luz: o ho mem
precisa habituar-se a ela, po uco
a po uco ; do co ntrário , fica
deslumbrado ” . (LE: 628)
É preciso aconsciênciadequeo
sagrado não éaaparição do anormal, da
anomalia, seu aparecimento nahistória
não éobrado acaso:
“ As co municaçõ es entre o mundo
espírita e o mundo co rpó reo estão na
o rdem naturaldas co isas e não
co nstituem fato so brenatural, tanto que
de tais co municaçõ es se acham vestígio s
entre to do s o s po vo s e em to das as
épo cas” .
(Prolegômenos: LE)
Motivo pelo qual devemosbuscar as
raízesdo sagrado no chão dahistória,
pois, parao
“ estudio so , não há nenhum sistema
antigo de filo so fia, nenhuma tradição ,
nenhuma religião , que seja
desprezível, po is em tudo há germens
de grandes verdades. Rico s são tais
o bjeto s e po dem co ntribuir
grandemente para vo ssa instrução ” .
LE: 628
Para entender o Espiritismo co mo “ ciência no va que vem
revelar ao s ho mens, po r meio de pro vas irrecusáveis, a
existência e a natureza do mundo espirituale as suas
relaçõ es co m o mundo co rpó reo , ele no -lo mo stra, não
mais co mo co isa so brenatural, po rém, ao co ntrário , co mo
uma das fo rças vivas e sem cessar, atuantes da Natureza,
co mo a fo nte de uma imensidade de fenô meno s até ho je
inco mpreendido s e, po r isso , relegado s para o do mínio
do fantástico e do maravilho so .” (ESE:1,5)
Ciênciaeao mesmo tempo DoutrinaCristã, pois
“ O Cristo fo i o iniciado r da mais sublime mo ral,
que há de reno var o mundo , apro ximar o s
ho mens e to rná-lo s irmão s; que há de fazer
bro tar de to do s o s co raçõ es a caridade e o amo r
ao pró ximo e estabelecer entre o s humano s uma
so lidariedade co mum; é a lei do pro gresso , a que
a Natureza está submetida, que se cumpre; e o
Espiritismo é a alavanca de que Deus se utiliza
para fazer co m que a Humanidade avance.”
(ESE: 1,9)
Balizado no tripé
daFilosofia-
Ciência-Religião,
o Espiritismo
identifica
dimensões, porém
concebeum único
mundo, criado e
regido por um
único Criador,
pelo qual as
criaturasevoluem.
Nacosmologiarevelada,
Deus ÉInteligência
Suprema, causaprimeirade
todasascoisas, criou o
Espírito, princípio
inteligentedo universo, que
seprendeeseserveda
Matéria parasuaevolução.
Tendo o Espírito supremacia
sobreaMatéria, qualquer
terapiaparacurahumanatem
queinfluir no Espírito.
No imenso universo criado
por Deus, o maravilhoso
curso daevolução flui
regulado pelasLeis
Naturaisou Divinas, onde
matéria, culturaeespírito
evoluem, nanecessária
marchaquepassapelo
mineral, vegetal, animal,
hominal (ser moral cujo
livrearbítrio jálhefoi
outorgado) ...
... marchaespiral que
tem nareencarnação a
manifestação dasagrada
sabedoriaejustiçado
Criador.
REDESCOBERTA E RETORNO DO SAGRADO
A modernidade
revolucionou o
mundo noscampos
econômico, artístico,
político e,
principalmente,
científico. Tempo de
Luzes, idadeda
razão.
Mas, eo coração humano?Interiorizou aquilo queos
grandesprofetas, lídereseeducadoresespirituaisda
humanidadevieram ensinando ao longo dosmilênios?
Não, o progresso foi, fundamentalmente, no campo
material, do conforto do individuo, dasatisfação de
necessidadesefêmeras, do desenvolvimento tecnológico.
O século vintefoi um tempo de
desentendimentos, deguerras
mundiais, do mundo dividido por um
muro, ededesenvolvimento deum
modo devidaprofundamente
predatório em relação ànaturezaeàs
criaturasquecoabitam aterracom os
humanos.
Surgeo vazio, faltaderumo ede
significado, arazão humana,
arrogante, épostaem xeque.
Entretanto, édacrisequesurgem asoportunidades, do velho
nasceo novo, transformado eengrandecido. O mundo se
tornou global, inteiro, o espírito humano construiu um
monumental edifício em todososcampos, dasartes, da
filosofia, daciênciaedo sagrado, asasoportunidadessó
podem ser grandiosas.
A históriaéaberta, flui no tempo, reflexõeseinspirações
pairam noscéus, modelossemodificam, aconsciênciavai
unificando aspartes.
A dimensão espiritual éretiradado exílio pelavisão
sistêmica, dequetudo estáinterligado, dequetudo é
sagrado, tudo faz sentido.
“ Ao término de um perío do de decadência
so breveio o po nto de mutação . Aluz po dero sa
que fo ra banida ressurge. Amo vimento é
natural, mas este não é gerado pela fo rça,
surge espo ntaneamente.
Po r essa razão a transfo rmação do antigo
to rno u-se fácil. O velho é descartado e o no vo
é intro duzido . Ambas as medidas se
harmo nizam co m o tempo , não resultando
daí, po rtanto , nenhum dano .”
(I Ching)
“ To das as religiõ es, to das
as artes e to das as ciências
são o ramo de uma mesma
árvo re. To das essas
aspiraçõ es visam o
eno brecimento da vida
humana, elevando -se
acima da esfera da
existência puramente
materiale co nduzindo o
individuo para a
liberdade.”
(Albert Einstein)
A novaScientia
(conhecimento)
emergentese
movimentano
sentido da
conciliação, da
integração dos
saberesproduzidos
ereveladosno
processo cultural.
Gestadossob o sol
ancestral.
Passamostrêsséculosolhando parafora
buscando respostasno mundo exterior (macro).
Quando aciênciadirigeseu olhar paradentro
(micro) surgearesposta: tudo éum.
“Quanto mais penetramo s no mundo
submicro scó pico , passamo s a perceber um
sistema de co mpo nentes inseparáveis, do qualo
ho mem é parte integrante”.
(Capra)
“ Embo ra se co nfigure inco ncebível para a
razão co mum, vo cês e o s demais seres estão
integrado s recipro camente, po rtanto esta sua
vida atualnão é meramente uma parte de to da a
existência, senão que, em certo sentido é o
To do . Assim, vo cês po dem ser lançar ao chão ,
espraiando -se na Mãe Terra, co m a co nvicção
de que vo cê é uno co m ela e ela co ntigo ” .
(Erwin Schö edinger – 1 964 –
um do s fundado res da física quântica)
“Ho je estamo s
aprendendo a
linguagem pela qual
Deus fez a vida.
Estamo s ficando cada
vez mais admirado s pela
co mplexidade, pela
beleza e pela maravilha
da dádiva mais divina e
mais sagrada de Deus.”
FrancisCollins
(Diretor responsável pelo Projeto Genoma)
Segundo tesedeste
pesquisador, Deususa
aevolução para
aperfeiçoar o seu
projeto.
A criação éum projeto
em direção à
perfeição,
constantemente
reformulado e
aperfeiçoado com base
nalei deevolução, Lei
Divina.
A razão não émaisda
natureza, deum Deus
antropomórfico, nem éa
razão humana, éaRazão
cósmica.
O AMOR, fontedaqual o
homem tomaconsciência
desi enquanto naturezae
espírito, transforma-o em
jardineiro ecultivador do
Jardim daCriação.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICAALVES, Rubem. O que é religião. São Paulo: Brasiliense: 1981.
CAMPBELL, Joseph. As máscaras de Deus: Mitologia Primitiva. São Paulo: Palas
Athena, 2008.
CAMPBELL, Joseph. As máscaras de Deus: Mitologia Oriental. São Paulo:Palas
Athena, 2008.
CAMPBELL, Joseph. As máscaras de Deus: Mitologia Ocidental. São Paulo:Palas
Athena, 2008.
CAPRA,Fritjof. O Ponto de Mutação. São Paulo: Cutrix, 1982.
ELIADE, Mircea. O sagrado e o Profano. Saõ Paulo: Martins Fontes, 2008.
ELIADE, Mircea. O Xamanismo e as Técnicas Arcaicas do Êxtase. São Paulo:
Martins Fontes, 2002.
ELIADE, Mircea. Dicionário de Religião. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
GAARDER, Jostein. O Livro das Religiões. São Paulo: Cia. das Letras.
Kardec, Allan. Livros da Codificação, Rio de Janeiro: Editora da FEB.
OTTO, Rudolf, A idéia do sagrado, Imprensa Metodista, SP
Wilber, Ken. Espiritualidade Integral – Uma nova função para a religião neste início
de milênio. São Paulo: Ed. .Aleph, 2007.
PIRES, Herculano. O Espírito e o Tempo. São Paulo: Ed. Paidéia, 2009.

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O Sagrado Através da História: Uma Visão Ecumênica para Formação de Espíritas

  • 1. O Sagrado Através da CulturaO Sagrado Através da Cultura Como o Ser Humano EntendeeVivenciao Sagrado (UmaVisão EcumênicaparaFormação deEspíritas) UNIVERSIDADEESPÍRITA NOSSO LAR
  • 2. CULTURA O ser humano cria, inventa, reelaboraeengrandeceasuaCultura (Co lere). O trabalho do cultivo danaturezaimplicano cultivo também asuaprópriaNatureza. O cultivo do conjunto detodasassuascriações, materiaise simbólicas, compõem aculturahumana. No processo histórico o espírito criano horizontedamaisrica diversidade.
  • 3. O SAGRADO O sagrado (Sacratu) seapresentacomo manifestação deumarealidadedenatureza diferentedarealidadecotidiana, físicaou profana. Existeumarealidade, umaforça, uma “razão”, um espírito, umaenergia, que subjaz, transcende, esconde-sepor trásda realidadefísicado mundo.
  • 4. Quando estarealidadedenaturezadivina irrompe, participa, interagecom arealidade físicadosfenômenosdanaturezaeda cultura, o sagrado serevela. Essaaparição do sagrado, do divino, no mundo, nas coisas, no homem, vem ocorrendo em todo percurso dahistóriahumana, em todosos povos. Aquilo no qual o sagrado se manifestou, torna-sesímbolo, elemento que medeiaejuntao humano àrealidadedivina.
  • 5. Práticaespiritual que remontaosprimórdios dahumanidade, com ocorrênciaem todosos continentesevinculada aatividadedeum Xamã(Shaman). XAMANISMO Pinturas paleolíticas encontradasnas cavernasde Lascaux, França, demaisde15.000 a.C, ilustram as origensremotasdo xamanismo.
  • 6. O Xamãéo líder espiritual deseu povo. Várias característicaslhe conferem poder, destacando-seasua capacidade... ...paravoluntariamente mediar arelação da suacomunidadecom o mundo espiritual e com osespíritosdos ancestrais, apartir de técnicasespecíficas.
  • 7. Outracaracterística dignadenotado Xamanismo no horizontedas sociedadestribaise nômades, no processo histórico dacultura humana... ... éaforte integração dessas sociedadescom a Terra, deformaque essespovos vivenciam aordem, a “razão” da natureza, em sua plenitude. A Mãe-Terra
  • 8. O MITO Osagrupamentoshumanosvão sesedentarizando namedidaem queoshomensvão setornando agricultoresepastores(8.000 a.C, Mesopotâmia). Vão fundando aldeiasedepoiscidades. Vão estabelecendo seusmundos, seuscentrosde identidade. A manifestação do sagrado esuaelaboração vão setransformando num tempo queflui. E o mito tomaforma.
  • 9. O Mito fala das origens. Discursa sobre eventos que ocorreram num tempo imemorial, primordial. Seu tema éo relato da criação dos deuses, do mundo, dos homens, de um lugar, de um animal ou planta, sempre a partir da ação do sobrenatural, do sobre- humano, que ao intervir estabelece uma nova ordem, um novo tempo.
  • 10. O Mito éconstituintedacultura humana; muitassociedades desenvolveram umamitologia bastantesofisticada, como os sumérios, persas, egípcios, indianos, gregos, romanos, celtas, germanos, astecas, maias, incas, construindo complexospanteões.
  • 11. Naatualidade, como na antiguidade, suainfluênciavai além dadimensão sagrada, interageem todasas dimensõesdaculturaetem forteimpacto no espírito humano.
  • 12. A ESCRITURA DO SAGRADONeste estágio as sociedades estão em franco processo civilizatório e de urbanização. Há a administração do sagrado, administração da política e da economia no cotidiano das cidadelas. O surgimento da escrita revolucionou a cultura humana há cerca de 3500 a.C. (na América cerca de 500 a.C), pois, a tradição oral ocorre na mobilidade do tempo e desaparece, enquanto a escritaéo registro queseconservano espaço. As civilizações em formação interagem através do comércio edaguerra.
  • 13. Em meio a um complexo cenário de todos os tipos de politeísmos, em aproximadamente 600 a.C. o Judaísmo instituiu o Monoteísmo através das escrituras do profeta Isaías: “ Antes de mim, Deus nenhum se fo rmo u, e depo is de mim nenhum haverá... Eu so u Deus; também de ho je em diante, eu o so u” , que com outras escrituras iriam compor a Torá - Velho Testamento, que reúne escritos que vão do século X a.C. ao II a.C.
  • 14. (Enquanto isso... na Grécia, pensadores fundadoresda filosofiaquestionam aexplicação mitológicaebuscam respostasatravésde umareflexão racional.)
  • 15. Hácercade2.000 anosnasceu Jesus. Fundador do Cristianismo. Pregavaatravésdeparábolas, nas montanhas, nosjardins, ao ar livre, queo Reino deDeus não édessemundo; queépreciso amar aDeus, asi mesmo eaosoutros; queo homem devesetransformar desenvolvendo virtudescomo acaridade, simplicidade, humildade, perdão, mansidão, fé, entreoutras. Estamensagem setransformou em Escritura pelos Apóstolos, conhecidacomo Novo Testamento, que servirádebaseparao Cristianismo etodasassuasIgrejas, nosséculosseguintes.
  • 16. Em 632 d.C., o profetaMaomé, inspirado pelo anjo Gabriel, mensageiro deAlá, escreveaEscritura conhecidacomo Alcorão efundao Islamismo. Islamismo é ao mesmo tempo, uma tradição religiosaeuma civilização, como dizem os mulçumanosé “ um mo do de vida co mpleto ” .
  • 17. O sagrado transformado em lei, em código moral, nas Escrituras de três grandes religiões: judaísmo, cristianismo, islamismo. Duas delas expandiram-se no tempo e no espaço, e pela “força” da persuasão, dominaram boa parte do planeta. A “razão” de Deus se torna a razão do mundo. Um Deus distante, uma razão separada. Surge nesse período a expressão Religare, indicando que o ato de fé é a religação com o queestáseparado (Religião).
  • 18. A CRÍTICA DA CIÊNCIA AOSAGRADO O sagrado foi engessado, cristalizado, dogmatizado pelasEscriturasque continham apalavradeDeus. Portanto, portadorasdaverdade. Mas, o mundo girou, girou... anoite pareciamaislongaqueo dia, maiso mundo gira, egiraem torno do sol.
  • 19. A história não ocorre no mundo Real, divino e essencial. Ela é o cenário em movimento por onde o divino se manifesta. É o mundo profano e físico no qual o espírito humano se processa. Assim, na história nada é imutável, nela tudo se transforma. E no século XV ocorrem mudançasprofundasnaculturaocidental. O mundo sealargacom asnavegações, o pensamento clássico chegaàEuropaatravésdo mundo árabe trazendo aautoridadedeAristóteles. A curiosidade humanaqueseescondianassombrasbuscaaluz do sol, eo sol setornao centro do mundo, do cosmosfísico.
  • 20. O enfraquecimento daeconomiafeudal, cidadesressurgindo, asartesaflorando, a ciênciaeafilosofiaebulindo. A matemática earazão protagonizam acena. A terrasai do centro evai setornando partedamáquina cósmica. A terraédesmontada, o céu é investigado, avidaéclassificada, o homem é dissecado. Tudo setransformaem objeto sem alma, observado por um homem, cujaalma estánarazão: arazão humana“toma” o timão dahistória.
  • 21. O novo modelo científico deinvestigação exilou do mundo suaalma. O pensador FrancisBacon (1561/1626) escreveu que“ o império do ho mem so bre as co isas se apó ia unicamente nas artes e nas ciências”. Seu método indutivo, do particular parao geral, defendiaqueerapreciso “extrair da natureza so b to rtura to do s o s seus segredo s” . Em seguida, RenéDescartes(1596/1650) estabeleceadúvidacomo método parabuscada verdade.
  • 22. O método cartesiano é, nessesentido, um caminho rigoroso quebuscaseparar o mental do natural, o observador do objeto, paraexplicar, em última instância, seu mecanismo. Nasceo mecanicismo, o mundo operacomo umamáquina. O trabalho dos homens, doscientistas, éconhecer leisgeraisde funcionamento do mundo-máquina, eassim obter o controleeo domínio sobreele. Paratanto basta dividir o todo em suaspartes, classificá-lase estabelecer suasrelações. “ Penso , lo go so u”
  • 23. A CODIFICAÇÃ O ESPÍRITA O Espiritismo tem seu início em meio ao deslumbramento da CiênciaModerna. Revoluçõese avançosnaciência, economiae políticaparecem consolidar uma novaera. Háumacrençana ciênciaeem suafilhadileta, a tecnologia, como promessasde felicidadenaterra. O homem estáno pódio, iluminado pelarazão.
  • 24. Nestecontexto nasceu ecresceu Hippolyte Léon Denizard Rivail(1804/1869). Em 1855 começou aseinteressar pelo fenômeno das“mesasgirantes” na movimentadaParis. A partir daí sededicou àsistematização ecompreensão dessa realidade, buscando integrá-lanos conhecimentoscientífico, filosófico e religioso daépoca.
  • 25. Destemodo, com o pseudônimo deAllan Kardec, seu nome duranteuma encarnação entreos Druidas, naGália, conformerevelação deum espírito chamado Zéfiro, assumiu aimportante tarefadeCodificador do Espiritismo A Codificação ébasedo Espiritismo Pentateuco daDoutrina: o O Livro dosEspíritos(1857) - obra quefundao Espiritismo; o O Livro dosMédiuns(1861); o O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864); o O Céu eo Inferno (1865); o A Gênese(1868).
  • 26. O sagrado desdobra-seseguindo um plano. Como alagartajá conservaaborboletaem si. Os espíritosrevelam: “ Impo rta que cada co isa venha a seu tempo . A verdade é co mo a luz: o ho mem precisa habituar-se a ela, po uco a po uco ; do co ntrário , fica deslumbrado ” . (LE: 628)
  • 27. É preciso aconsciênciadequeo sagrado não éaaparição do anormal, da anomalia, seu aparecimento nahistória não éobrado acaso: “ As co municaçõ es entre o mundo espírita e o mundo co rpó reo estão na o rdem naturaldas co isas e não co nstituem fato so brenatural, tanto que de tais co municaçõ es se acham vestígio s entre to do s o s po vo s e em to das as épo cas” . (Prolegômenos: LE)
  • 28. Motivo pelo qual devemosbuscar as raízesdo sagrado no chão dahistória, pois, parao “ estudio so , não há nenhum sistema antigo de filo so fia, nenhuma tradição , nenhuma religião , que seja desprezível, po is em tudo há germens de grandes verdades. Rico s são tais o bjeto s e po dem co ntribuir grandemente para vo ssa instrução ” . LE: 628
  • 29. Para entender o Espiritismo co mo “ ciência no va que vem revelar ao s ho mens, po r meio de pro vas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espirituale as suas relaçõ es co m o mundo co rpó reo , ele no -lo mo stra, não mais co mo co isa so brenatural, po rém, ao co ntrário , co mo uma das fo rças vivas e sem cessar, atuantes da Natureza, co mo a fo nte de uma imensidade de fenô meno s até ho je inco mpreendido s e, po r isso , relegado s para o do mínio do fantástico e do maravilho so .” (ESE:1,5)
  • 30. Ciênciaeao mesmo tempo DoutrinaCristã, pois “ O Cristo fo i o iniciado r da mais sublime mo ral, que há de reno var o mundo , apro ximar o s ho mens e to rná-lo s irmão s; que há de fazer bro tar de to do s o s co raçõ es a caridade e o amo r ao pró ximo e estabelecer entre o s humano s uma so lidariedade co mum; é a lei do pro gresso , a que a Natureza está submetida, que se cumpre; e o Espiritismo é a alavanca de que Deus se utiliza para fazer co m que a Humanidade avance.” (ESE: 1,9)
  • 31. Balizado no tripé daFilosofia- Ciência-Religião, o Espiritismo identifica dimensões, porém concebeum único mundo, criado e regido por um único Criador, pelo qual as criaturasevoluem. Nacosmologiarevelada, Deus ÉInteligência Suprema, causaprimeirade todasascoisas, criou o Espírito, princípio inteligentedo universo, que seprendeeseserveda Matéria parasuaevolução. Tendo o Espírito supremacia sobreaMatéria, qualquer terapiaparacurahumanatem queinfluir no Espírito.
  • 32. No imenso universo criado por Deus, o maravilhoso curso daevolução flui regulado pelasLeis Naturaisou Divinas, onde matéria, culturaeespírito evoluem, nanecessária marchaquepassapelo mineral, vegetal, animal, hominal (ser moral cujo livrearbítrio jálhefoi outorgado) ... ... marchaespiral que tem nareencarnação a manifestação dasagrada sabedoriaejustiçado Criador.
  • 33. REDESCOBERTA E RETORNO DO SAGRADO A modernidade revolucionou o mundo noscampos econômico, artístico, político e, principalmente, científico. Tempo de Luzes, idadeda razão.
  • 34. Mas, eo coração humano?Interiorizou aquilo queos grandesprofetas, lídereseeducadoresespirituaisda humanidadevieram ensinando ao longo dosmilênios? Não, o progresso foi, fundamentalmente, no campo material, do conforto do individuo, dasatisfação de necessidadesefêmeras, do desenvolvimento tecnológico.
  • 35. O século vintefoi um tempo de desentendimentos, deguerras mundiais, do mundo dividido por um muro, ededesenvolvimento deum modo devidaprofundamente predatório em relação ànaturezaeàs criaturasquecoabitam aterracom os humanos. Surgeo vazio, faltaderumo ede significado, arazão humana, arrogante, épostaem xeque.
  • 36. Entretanto, édacrisequesurgem asoportunidades, do velho nasceo novo, transformado eengrandecido. O mundo se tornou global, inteiro, o espírito humano construiu um monumental edifício em todososcampos, dasartes, da filosofia, daciênciaedo sagrado, asasoportunidadessó podem ser grandiosas. A históriaéaberta, flui no tempo, reflexõeseinspirações pairam noscéus, modelossemodificam, aconsciênciavai unificando aspartes. A dimensão espiritual éretiradado exílio pelavisão sistêmica, dequetudo estáinterligado, dequetudo é sagrado, tudo faz sentido.
  • 37. “ Ao término de um perío do de decadência so breveio o po nto de mutação . Aluz po dero sa que fo ra banida ressurge. Amo vimento é natural, mas este não é gerado pela fo rça, surge espo ntaneamente. Po r essa razão a transfo rmação do antigo to rno u-se fácil. O velho é descartado e o no vo é intro duzido . Ambas as medidas se harmo nizam co m o tempo , não resultando daí, po rtanto , nenhum dano .” (I Ching)
  • 38. “ To das as religiõ es, to das as artes e to das as ciências são o ramo de uma mesma árvo re. To das essas aspiraçõ es visam o eno brecimento da vida humana, elevando -se acima da esfera da existência puramente materiale co nduzindo o individuo para a liberdade.” (Albert Einstein) A novaScientia (conhecimento) emergentese movimentano sentido da conciliação, da integração dos saberesproduzidos ereveladosno processo cultural. Gestadossob o sol ancestral.
  • 39. Passamostrêsséculosolhando parafora buscando respostasno mundo exterior (macro). Quando aciênciadirigeseu olhar paradentro (micro) surgearesposta: tudo éum. “Quanto mais penetramo s no mundo submicro scó pico , passamo s a perceber um sistema de co mpo nentes inseparáveis, do qualo ho mem é parte integrante”. (Capra)
  • 40. “ Embo ra se co nfigure inco ncebível para a razão co mum, vo cês e o s demais seres estão integrado s recipro camente, po rtanto esta sua vida atualnão é meramente uma parte de to da a existência, senão que, em certo sentido é o To do . Assim, vo cês po dem ser lançar ao chão , espraiando -se na Mãe Terra, co m a co nvicção de que vo cê é uno co m ela e ela co ntigo ” . (Erwin Schö edinger – 1 964 – um do s fundado res da física quântica)
  • 41. “Ho je estamo s aprendendo a linguagem pela qual Deus fez a vida. Estamo s ficando cada vez mais admirado s pela co mplexidade, pela beleza e pela maravilha da dádiva mais divina e mais sagrada de Deus.” FrancisCollins (Diretor responsável pelo Projeto Genoma) Segundo tesedeste pesquisador, Deususa aevolução para aperfeiçoar o seu projeto. A criação éum projeto em direção à perfeição, constantemente reformulado e aperfeiçoado com base nalei deevolução, Lei Divina.
  • 42. A razão não émaisda natureza, deum Deus antropomórfico, nem éa razão humana, éaRazão cósmica. O AMOR, fontedaqual o homem tomaconsciência desi enquanto naturezae espírito, transforma-o em jardineiro ecultivador do Jardim daCriação.
  • 43. BIBLIOGRAFIA BÁSICAALVES, Rubem. O que é religião. São Paulo: Brasiliense: 1981. CAMPBELL, Joseph. As máscaras de Deus: Mitologia Primitiva. São Paulo: Palas Athena, 2008. CAMPBELL, Joseph. As máscaras de Deus: Mitologia Oriental. São Paulo:Palas Athena, 2008. CAMPBELL, Joseph. As máscaras de Deus: Mitologia Ocidental. São Paulo:Palas Athena, 2008. CAPRA,Fritjof. O Ponto de Mutação. São Paulo: Cutrix, 1982. ELIADE, Mircea. O sagrado e o Profano. Saõ Paulo: Martins Fontes, 2008. ELIADE, Mircea. O Xamanismo e as Técnicas Arcaicas do Êxtase. São Paulo: Martins Fontes, 2002. ELIADE, Mircea. Dicionário de Religião. São Paulo: Martins Fontes, 2009. GAARDER, Jostein. O Livro das Religiões. São Paulo: Cia. das Letras. Kardec, Allan. Livros da Codificação, Rio de Janeiro: Editora da FEB. OTTO, Rudolf, A idéia do sagrado, Imprensa Metodista, SP Wilber, Ken. Espiritualidade Integral – Uma nova função para a religião neste início de milênio. São Paulo: Ed. .Aleph, 2007. PIRES, Herculano. O Espírito e o Tempo. São Paulo: Ed. Paidéia, 2009.