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Disciplina: Eletrificação Rural
Unidade 7 – Comando, controle e
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIASSETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENGENHARIA AGRÍCOLADEPARTAMENTO DE SOLOS E ENGENHARIA AGRÍCOLA
Unidade 7 – Comando, controle e
proteção de circuitos elétricos em baixa
tensão.
Prof.Prof. JORGE LUIZ MORETTI DE SOUZAJORGE LUIZ MORETTI DE SOUZA
• Ao término da Unidade, o aluno deverá ser
capaz de identificar, caracterizar e
dimensionar os dispositivos utilizados para
comandar, controlar e proteger os circuitos de
Objetivo da Unidade 7
comandar, controlar e proteger os circuitos de
instalações elétricas em baixa tensão.
1 Considerações gerais (pg. 115)
1.1 Dispositivos de comando e proteção
• Os circuitos elétricos são dotados de dispositivos que
permitem:
(a) Interrupção da passagem da corrente por seccionamento
(dispositivos de comando):
− Interruptores, chaves faca, contatores, disjuntores, barras
de seccionamento, entre outros.
(b) Proteção contra curtos-circuitos ou sobrecargas
(dispositivos de proteção):
− Disjuntores e fusíveis.
1 Considerações gerais (pg. 115)
1.1 Dispositivos de comando e proteção
Figura − Dispositivos de comando: interruptores.
1 Considerações gerais (pg. 115)
1.1 Dispositivos de comando e proteção
Figura − Dispositivos de comando: chaves faca.
1 Considerações gerais (pg. 115)
1.1 Dispositivos de comando e proteção
Figura − Dispositivos de comando: contatores.
1 Considerações gerais (pg. 115)
1.1 Dispositivos de comando e proteção
Figura − Dispositivos de comando: chave ou barra de
seccionamento.
1 Considerações gerais (pg. 115)
1.1 Dispositivos de comando e proteção
Figura − Dispositivos de comando e proteção: disjuntores.
1 Considerações gerais (pg. 115)
1.1 Dispositivos proteção
Figura − Dispositivos de proteção: fusíveis.
1 Considerações gerais (pg. 116)
1.2 Prescrições da NBR 5410
A NBR 5410 estabelece prescrições destinadas a
garantir a segurança de pessoas, animais domésticos e bens,
contra perigos e danos resultantes da utilização de
instalações elétricas. São elas:
(a) Proteção contra choques elétricos;(a) Proteção contra choques elétricos;
(b) Proteção contra efeitos térmicos;
(c) Proteção contra sobrecorrentes;
(d) Proteção contra sobretensões.
1 Considerações gerais (pg. 117)
1.3 Terminologias
(a) Sobrecorrentes:
– Solicitação do circuito acima das características do projeto (sobrecargas);
– Falta elétrica (curto-circuito).
(b) Correntes de sobrecarga:
– Provocam no circuito correntes superiores a corrente nominal;– Provocam no circuito correntes superiores a corrente nominal;
– Solicitações dos equipamentos acima de suas capacidades nominais;
– Cargas de potência nominal acima dos valores previstos no projeto.
(c) Corrente de curto-circuito:
– Falha ou rompimento da instalação entre fase e terra;
– Falha ou rompimento da isolação entre fase e neutro;
– Falha ou rompimento da isolação entre fases distintas.
2 Dispositivos de proteção (pg. 117 e 118)
2.1 Disjuntor
(a) Funções básicas que um disjuntor pode cumprir:
– Abrir e fechar os circuitos (manobra);
– Proteger a fiação, ou mesmo os aparelhos, contra
sobrecarga, através do seu dispositivo térmico;
– Proteger a fiação contra curto-circuito, através de seu
dispositivo magnético.
(b) Vantagens:
− Religamento sem necessidade de substituição (10.000
manobras elétricas e 20.000 manobras mecânicas).
2 Dispositivos de proteção (pg. 122)
2.1 Disjuntor
(c) Características dos disjuntores
• Número de pólos:
− monopolares ou unipolares,
− bipolares;
− tripolares.− tripolares.
• Tensão de operação
− Disjuntores de baixa-tensão (U ≤≤≤≤ 1.000V): caixa moldada, abertos;
− Disjuntores de média e alta tensão (U > 1.000 V): vácuo, ar
comprimido, óleo, pequeno volume de óleo (PVO) e SF6 (hexafluoreto
de enxofre)
2 Dispositivos de proteção (pg. 118)
2.1 Disjuntor
(c) Características dos disjuntores: termomagnético
Figura − Disjuntor termomagnético.
2 Dispositivos de proteção (pg. 118)
2.1 Disjuntor: diferencial residual
(c) Características dos disjuntores: diferencial residual
Figura − Disjuntor diferencial residual.
(d) Principais componentes dos disjuntores (pg. 119)
Figura − Principais componentes
de um disjuntor: (1) parte
externa (termoplástica); (2)
terminal superior; (3) câmara de
extinção de arco; (4) bobina
responsável pelo disparo
magnético; (5) alavanca (liga,magnético; (5) alavanca (liga,
desliga); (6) contato fixo; (7)
contato móvel; (8) guia para
arco; (9) bimetal responsável
pelo disparo por sobrecarga
(térmico); (10) terminal inferior;
(11) clip para fixação no trilho
DIN.
2 Dispositivos de proteção (pg. 128)
2.2 Fusíveis
Dentre todos os dispositivos de proteção conhecidos, o
fusível é o mais simples construtivamente.
Figura − Principais componentes de um fusível.
2 Dispositivos de proteção (pg. 128 e 134)
2.2 Fusíveis
2.2.1 Classificação dos fusíveis
(a) Tensão de alimentação: baixa tensão ou alta tensão;
(b) Característica de desligamento: efeito rápido ou retardado
– Fusível de efeito rápido: destina-se a circuitos em que a– Fusível de efeito rápido: destina-se a circuitos em que a
variação da corrente entre a partida e o regime normal de
funcionamento é pequena (ex.: cargas resistivas, cargas que
funcionam com semicondutores);
– Fusível de efeito retardado: destina-se a circuitos em que a
corrente de partida é várias vezes superior à corrente nominal
(ex.: motores).
2.2 Fusíveis
2.2.1 Classificação dos fusíveis
Figura − Curva característica dos fusíveis.
2.2 Fusíveis (pg. 129 e 130)
2.2.2 Tipos de fusíveis
(a) Diazed (tipo “D”)
− Utilização: proteção dos condutores de redes de energia
elétrica e circuitos de comando;
− Constituição: tampa, fusível, parafuso de ajuste e base;
Figura − Fusível tipo diazed (tipo “D”): constituição.
2.2 Fusíveis (pg. 129 e 130)
2.2.2 Tipos de fusíveis
(a) Diazed (tipo “D”)
− Constituição: fusível
Figura − Fusível tipo diazed (tipo “D”): constituição.
2.2 Fusíveis (pg. 130)
2.2.2 Tipos de fusíveis
(a) Diazed (tipo “D”)
− Curva característica tempo-corrente
Figura − Curva característica tempo-corrente do fusível diazed.
2.2 Fusíveis (pg. 131)
2.2.2 Tipos de fusíveis
(b) Silized/sitor
− Utilização: ideais para a proteção de aparelhos equipados
com semicondutores em retificadores e conversores;
− Constituição:
Figura − Fusível tipo silized/sitor: constituição
2.2 Fusíveis (pg. 131)
2.2.2 Tipos de fusíveis
(b) Silized/sitor
− Curva característica tempo-corrente: ultra-rápidos.
Figura − Curva característica tempo-corrente do fusíveis do tipo
silized/sitor
2.2 Fusíveis (pg. 131)
2.2.2 Tipos de fusíveis
(c) Neozed
− Utilização: proteção de redes de energia elétrica e
circuitos de comando;
− Constituição: fusíveis de menores dimensões
Figura − Fusíveis do tipo neozed: constituição
2.2 Fusíveis (pg. 132)
2.2.2 Tipos de fusíveis
(d) NH
− Utilização: circuitos sujeitos às sobrecargas de curta
duração, como na partida de motores trifásicos (rotor em
gaiola);
− Constituição: base, punho e fusível;
Figura − Fusíveis do tipo NH: constituição
2.2 Fusíveis (pg. 133)
2.2.2 Tipos de fusíveis
(d) NH
− Curva característica tempo-corrente: reúnem característica de
fusível retardado para correntes de sobrecarga e rápido para
correntes de curto-circuito.
Figura − Curva característica tempo-corrente do fusíveis do tipo NH
(e) Rolha e Cartucho
− Utilização: devido a pouca ou nenhuma segurança
proporcionada por eles, deveriam ser fabricados somente em
caso de substituição ou reposição.
− Constituição:
2.2 Fusíveis (pg. 134)
2.2.2 Tipos de fusíveis
Figura − Fusíveis do tipo: (a) rolha; e (b) cartucho.
(a) (b)
2.2 Fusíveis (pg. 134)
2.2.3 Precauções nas substituições de fusíveis
– Nunca utilizar um fusível com corrente (In fusível) superior a
projetada para a instalação;
– Jamais faça qualquer tipo de "remendo“ no fusível;
– Rompimento do fusível por sobrecarga: fazer um
levantamento de carga do circuito para redimensioná-lo;
– Rompimento do fusível for por curto-circuito: proceder o
reparo na instalação antes da substituição do mesmo;
– Rompimento de fusíveis do tipo rolha e cartucho: proceder
o reparo fazendo a substituição dos mesmos por
disjuntores.
2 Dispositivos de proteção (pg. 123)
2.3 Dimensionamento de disjuntores e fusíveis
− A NBR 5410/90, prescreve que "devem ser previstos
dispositivos de proteção para interromper toda corrente de
sobrecarga nos condutores dos circuitos antes que esta
possa provocar um aquecimento prejudicial à isolação, aos
terminais ou às vizinhanças das linhas".
2 Dispositivos de proteção (pg. 123)
2.3 Dimensionamento de disjuntores e fusíveis
Ip ≤≤≤≤ In ≤≤≤≤ Iz sendo: Iz = Ic ⋅⋅⋅⋅ k1 ⋅⋅⋅⋅ k2 ⋅⋅⋅⋅ k3
I2 ≤≤≤≤ 1,45 ⋅⋅⋅⋅ Iz sendo: I2 = f correção ⋅⋅⋅⋅ In
Tabela 13.2, pg. 125 do manual
Tabela 13.1, pg. 124 do manual
Sendo, Ip − corrente de projeto do circuito (A); In − corrente nominal do
dispositivo de proteção nas condições previstas para a sua instalação (A)
(disjuntor: Ind ; fusível: Inf ); Iz −−−− capacidade de condução de corrente dos
condutores vivos do circuito nas condições previstas para a sua
instalação (A); Ic −−−− capacidade de condução de corrente dos condutores
(A); I2 −−−− corrente que assegura efetivamente a atuação do dispositivo de
proteção (A); k1, k2 e k3 − fatores de correção da corrente devido a
temperatura ambiente, agrupamento de condutores e eletrodutos,
respectivamente (adimensional).
Tabela 13.1, pg. 124 do manual
2 Dispositivos de proteção (pg. 124)
2.3 Dimensionamento de disjuntores e fusíveis
Ip
Ip
Figura − Condições de atuação contra sobrecarga (NBR 5410/90)
Ip ≤≤≤≤ In ≤≤≤≤ Iz
I2 ≤≤≤≤ 1,45 ⋅⋅⋅⋅ Iz
Iz = Ic ⋅⋅⋅⋅ k1 ⋅⋅⋅⋅ k2 ⋅⋅⋅⋅ k3
Tabela. Correntes nominais de disjuntores termomagnéticos (Ind) em
função da temperatura ambiente (T disjuntor = T ambiente + 10 oC). (pg.125)
Tabela. Fatores de correção (fcorreção) para correntes de atuação e não
atuação, e tempos convencionais para disjuntores termomagnéticos. (pg.124)
Tabela. Corrente nominal de alguns disjuntores termomagnéticos
vendidos no comércio. (pg. 125 e 126)
Exercício 1:
Determinar a corrente nominal do disjuntor (Ind) a ser utilizado
para proteger um circuito possuindo as seguintes
características:
−−−− Circuito de iluminação, em instalação Tipo A, bifásica (UFF = 220 V);
−−−− Carga do circuito: Saparente = 3.100 VA;
−−−− Os condutores de cobre possuem isolação de PVC e a seção
calculada para o circuito é de Scondutores = 1,5 mm2;
−−−− A temperatura ambiente é de 30 oC; os eletrodutos não estão
agrupados e foram calculados com uma ocupação por condutores
menor que 33% (ΣΣΣΣScondutores ≤ 1/3 Seletroduto).
3 Eletrodutos (pg. 135)
• Funções gerais dos eletrodutos:
– Proteção dos condutores contra ações mecânicas e contra
corrosão; e
– Proteção do meio contra perigos de incêndio, resultantes
do superaquecimento dos condutores ou de arcos.do superaquecimento dos condutores ou de arcos.
Obs.: Não é permitida a instalação de condutores sem
isolação no interior de eletrodutos.
3 Eletrodutos (pg. 135)
3.1 Tipos de eletrodutos
• Os eletrodutos utilizados em instalações elétricas podem ser
classificados em:
(a) Metálico rígido;
(b) PVC rígido;
(c) Metálico flexível;
(d) PVC flexível; e,
(e) Eletroduto ou duto para cabos subterrâneos
3 Eletrodutos (pg. 136)
3.1 Tipos de eletrodutos
(a) Metálico rígido:
− Características: tubos de aço possuindo diferentes diâmetros e
espessuras (leves ou pesados), com ou sem costura longitudinal,
pintados ou galvanizados. São vendidos em barras de 3,0 m. Obs.:
Não utilizar em ambientes com umidade excessiva e corrosivos.
Figura −Eletroduto metálico rígido galvanizado.
3 Eletrodutos (pg. 136)
3.1 Tipos de eletrodutos
(b) PVC rígido:
− Características: fabricados com derivados de petróleo, possuindo
diferentes diâmetros e espessuras, não sofrem corrosão. São
vendidos em barras de 3,0 m, em que as emendas podem ser feitas
com roscas (luvas) ou soldadas (cola).
Figura −Eletroduto PVC rígido.
3 Eletrodutos (pg. 137)
3.1 Tipos de eletrodutos
(c) Metálico flexível:
− Características: formado por uma cinta de aço galvanizada,
enrolado em espirais, proporcionando resistência e flexibilidade. São
vendidos em rolos de até 100 m. Obs.: Utilizados em instalações
expostas, principalmente motores, devido a vibrações.
Figura −Eletroduto metálico flexível.
3 Eletrodutos (pg. 137)
3.1 Tipos de eletrodutos
(d) PVC flexível:
− Características: fabricado em PVC corrugado com diversos
diâmetros, são resistentes e flexíveis, podendo ser utilizados em
instalações residenciais, comerciais e industriais. São vendidos em
rolos de até 100 m. Obs.: O uso de mangueiras de polietileno ou
material reciclável que propaga a chama não está de acordo com amaterial reciclável que propaga a chama não está de acordo com a
NBR 5410/90
Figura −Eletroduto PVC flexível.
3 Eletrodutos (pg. 138)
3.1 Tipos de eletrodutos
(e) Eletrodutos ou dutos para cabos subterrâneos:
− Características: fabricado em PEAD (polietileno de alta densidade),
corrugado e flexível, em diversos diâmetros (30, 50, 75, 100, 125 e
150 mm). Obs.: Eletroduto de fácil utilização, podendo ser utilizado em
instalações rurais, comerciais, industriais, entre outras.
Figura − Eletrodutos ou dutos para cabos subterrâneos.
(e) Eletrodutos ou dutos para cabos subterrâneos (pg. 139):
Figura −Vista de uma instalação com os eletrodutos flexíveis
denominados Kanalex-KL.
3 Eletrodutos (pg. 141)
3.2 Instalação de condutores em eletrodutos
A NBR 5410/90 prescreve que eletrodutos, calhas e blocos
alveolados podem conter condutores de mais de um circuito, nos
seguintes casos:
(a) Quando as três condições seguintes forem simultaneamente
atendidas:atendidas:
– Os circuitos pertencem a mesma instalação, originando-se do
mesmo dispositivo geral de manobra e proteção;
– As seções nominais dos condutores fase estejam contidas em
um intervalo de três valores normalizados sucessivos;
– Os condutores isolados e os cabos isolados tenham a mesma
temperatura máxima para serviço contínuo.
3 Eletrodutos (pg. 141)
3.2 Instalação de condutores em eletrodutos
(b) No caso dos circuitos de força e comando e, ou,
sinalização de um mesmo equipamento
– Nos eletrodutos, só devem ser instalados condutores isolados,
cabos unipolares ou cabos multipolares, admitindo-se a utilização
de condutores nus em eletroduto isolante exclusivo, quando tal
condutor determina-se a aterramento.
3.2.1 Taxa máxima de ocupação
A área do eletroduto deve possibilitar: instalação e retirada
com facilidade do condutores (fios ou cabos), área livre para
permitir a dissipação do calor.
3.2 Instalação de condutores em eletrodutos (pg. 141)
3.2.1 Taxa máxima de ocupação
• Taxa máxima de ocupação:
– 53 % no caso de um condutor (fio ou cabo);
– 31 % no caso de dois condutores (fios ou cabos); e
– 40 % no caso de três ou mais condutores (fios ou cabos).
Obs.: Quando:Obs.: Quando:
não é necessária a aplicação do fator de correção devido ao
agrupamento de condutores (k2) para realizar o
dimensionamento dos mesmos (ocupação máxima de 33%).
∑=
≤
n
i
eletrodutoicondutor SS
1 3
1
condutor
eletroduto
3.2 Instalação de condutores em eletrodutos (pg. 142)
3.2.1 Instalação de caixas de derivação ou de passagem
A NBR 5410/90 estabelece as seguintes recomendações para a
instalação de caixas de derivação ou de passagem:
(a) Trechos contínuos retilíneos máximo de tubulações (Lmax)
Lmax ≤ 15,0 m;
(b) Trechos com curvas, a distância máxima (15 m) deve ser
reduzida em 3,0 m para cada curva de 90º
Lmax = 15 – (3 ⋅⋅⋅⋅ N)
(c) Entre duas caixas de passagens podem ser previstas no
máximo, três curvas de 90º ou seu equivalente até, no máximo
270º. Não é permitido curvas com deflexão superior a 90º.
3.2 Instalação de condutores em eletrodutos (pg. 142)
3.2.1 Instalação de caixas de derivação ou de passagem
(d) Devem ser empregadas caixas de derivação: pontos de entrada
ou de saída da tubulação; pontos de emenda ou derivação de
condutores; para dividir a tubulação em trechos.
A distância prescrita no “Item a e b” pode ser aumentada,
desde que:
– A distância máxima seja calculada levando-se em conta o número
de curvas de 90º necessária; e,
– Para cada 6 m, ou fração, de aumento da distância, utiliza-se
eletroduto de tamanho nominal imediatamente superior ao do
eletroduto que normalmente seria empregado para a quantidade e
tipo de condutores (fios ou cabos).
6
maxLL
A real −
=
3.2 Instalação de condutores em eletrodutos (pg. 142)
3.2.1 Instalação de caixas de derivação ou de passagem
Figura − Distância mínima e número máxima de curvas entre caixas de
derivação ou de passagens.
3 Eletrodutos (pg. 143)
3.3 Dimensionamento do eletroduto
Consiste em determinar o diâmetro nominal (Dn) do
eletroduto, em mm, considerando o trecho da instalação e a
seção dos condutores dos circuitos que passaram em seu
interior.
Tem-se duas possibilidades para a determinação do diâmetroTem-se duas possibilidades para a determinação do diâmetro
do eletroduto:
(a) Tabelas que consideram o tipo de eletroduto (PVC ou aço)
e número de condutores;
(b) Equações que consideram o diâmetro externo dos
condutores.
3.3.1 Tabelas que consideram o tipo de eletroduto e
número de condutores (pg. 147)
Tabela. Ocupação máxima nos eletrodutos de PVC, por condutores
de mesma seção.
3.3.1 Tabelas que consideram o tipo de eletroduto e
número de condutores (pg. 147)
Tabela. Ocupação máxima nos eletrodutos de aço, por condutores
de mesma seção.
Exercício 2:
Determinar o diâmetro (Dn) comercial do eletroduto de aço
(utilizando tabela), conforme trecho esquematizado abaixo:
2,5 •2,5 •
Dados:
− Circuito 1: seção 2,5 mm2;
− Circuito 2: seção 2,5 mm2;
− CP-1 e CP-2: são as caixas de passagem.
Exercício 3:
Determinar o diâmetro (Dn) comercial do eletroduto de aço
(utilizando tabela), conforme trecho esquematizado abaixo:
Dados:
− Circuito 1: seção 2,5 mm2;
− Circuito 2: seção 4,0 mm2;
− CP-1 e CP-2: são as caixas de passagem.
3.3.2 Equações que consideram o diâmetro externo dos
condutores (pg. 143)
∑=
≤
n
i
eletrodutoicondutor SS
1 3
1
43
1
4
2
eletrodutointerno
2
DDn
i ⋅
⋅≤




 ⋅
∑
ππ
Diâmetro
externo
nominal
(mm)
Diâmetro
interno
(mm)
20 16,0
25 21,0
32 26,8
Valor comercial para
os Eletrodutos
Sendo: Dinterno do eletrotudo − diâmetro interno do eletroduto (mm); Di −
diâmetro externo do i-ésimo condutor (considerando a camada de
isolamento) que passa dentro do eletroduto (mm).
4341i




∑=






⋅≥ ∑=
n
i
iDD
1
2
eletrodutodointerno 3
32 26,8
40 35,0
50 39,8
60 50,2
75 64,1
85 75,6
3.3.2 Equações que consideram o diâmetro externo dos
condutores (pg. 146)
Tabela. Dimensão total dos condutores isolados do tipo Pirastic Antiflan
3.3.2 Equações que consideram o diâmetro externo
dos condutores (pg. 143)
Lmax = 15 – (3 ⋅ N)
Sendo: Lmax − comprimento máximo entre duas caixas de passagem
(m); N − número de curvas de 90o existentes no trecho – mínimo
zero e máximo 3 (adimensional).
Sendo: A − aumento de diâmetros nominais do eletroduto
(adimensional); Lreal − comprimento real do trecho (m); Lmax −
comprimento máximo entre duas caixas de passagem (m).
6
maxLL
A real −
=
Exercício 4 (pg. 144):
Dimensionar o diâmetro (Dn) comercial do eletroduto de PVC,
conforme trecho esquematizado abaixo:
Dados:
− Circuito 1: fios Pirastic Antiflan, Seção 2,5 mm2;
− Circuito 2: fios Pirastic Antiflan, Seção 4,0 mm2;
− CP-1 e CP-2: são as caixas de passagem.
Exercício 5 (pg. 144):
Conforme trecho de eletroduto de PVC esquematizado abaixo:
Dados:
− Circuito 1: Cabos Pirastic Antiflan, Seção 1,5 mm2;
− Circuito 2: Cabos Pirastic Antiflan, Seção 2,5 mm2;− Circuito 2: Cabos Pirastic Antiflan, Seção 2,5 mm ;
− Circuito 3: Cabos Pirastic Antiflan, Seção 4,0 mm2;
− CP-1 e CP-2: são as caixas de passagem.
Dimensionar:
(a) o diâmetro (Dn) comercial do eletroduto;
(b) o comprimento máximo (Lmax) do eletroduto.
Conforme trecho de eletroduto de PVC esquematizado abaixo:
Exercício 6 (pg. 145):
Dimensionar:
(a) o diâmetro (Dn) comercial do eletroduto;
(b) o comprimento máximo (Lmax) do eletroduto;
(c) O número de ampliações do diâmetro do eletroduto, caso seja
necessário
Dados:
− Obs.: condutores Pirastic Antiflam, sendo fios para seções de 10
mm2 e 16 mm2; e, cabo para seção de 25 mm2.
− Circuito 1: 3 # 10 (10) mm2;
− Circuito 2: 3 # 25 (16) 16 mm2;
− CP-1 e CP-2: são as caixas de passagem.
Exercício 6 (pg. 145):
Exercício 7:
Conforme o esquema multifilar abaixo, contendo um circuito
elétrico de TUE:
Q.D.
F
N
U = 127 V
4.000 VA
Alimentador
(a) Calcule a corrente de projeto do circuito alimentador;
(b) A corrente de projeto corrigida do circuito alimentador, sabendo
que a temperatura ambiente é de 40 oC; os eletrodutos não estão
agrupados e serão calculados com uma ocupação por condutores
menor que 33%;
10 m
Exercício 7:
(c) A seção transversal dos condutores de cobre do circuito
conforme a norma (pelos três critérios) e justifique a escolha da
seção. Obs.: Cabos com isolação de PVC; instalação dos
cabos tipo C, queda de tensão nos fios ∆∆∆∆Ufios = 2%;
(d) Calcule e determine a corrente nominal (valor comercial) do
disjuntor (Ind) para proteger o circuito;nd
(e) Calcule (por meio de fórmula) o diâmetro nominal (Dn)do
eletroduto do tipo PVC e indique o valor comercial utilizado.
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  • 1. Disciplina: Eletrificação Rural Unidade 7 – Comando, controle e UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIASSETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENGENHARIA AGRÍCOLADEPARTAMENTO DE SOLOS E ENGENHARIA AGRÍCOLA Unidade 7 – Comando, controle e proteção de circuitos elétricos em baixa tensão. Prof.Prof. JORGE LUIZ MORETTI DE SOUZAJORGE LUIZ MORETTI DE SOUZA
  • 2. • Ao término da Unidade, o aluno deverá ser capaz de identificar, caracterizar e dimensionar os dispositivos utilizados para comandar, controlar e proteger os circuitos de Objetivo da Unidade 7 comandar, controlar e proteger os circuitos de instalações elétricas em baixa tensão.
  • 3. 1 Considerações gerais (pg. 115) 1.1 Dispositivos de comando e proteção • Os circuitos elétricos são dotados de dispositivos que permitem: (a) Interrupção da passagem da corrente por seccionamento (dispositivos de comando): − Interruptores, chaves faca, contatores, disjuntores, barras de seccionamento, entre outros. (b) Proteção contra curtos-circuitos ou sobrecargas (dispositivos de proteção): − Disjuntores e fusíveis.
  • 4. 1 Considerações gerais (pg. 115) 1.1 Dispositivos de comando e proteção Figura − Dispositivos de comando: interruptores.
  • 5. 1 Considerações gerais (pg. 115) 1.1 Dispositivos de comando e proteção Figura − Dispositivos de comando: chaves faca.
  • 6. 1 Considerações gerais (pg. 115) 1.1 Dispositivos de comando e proteção Figura − Dispositivos de comando: contatores.
  • 7. 1 Considerações gerais (pg. 115) 1.1 Dispositivos de comando e proteção Figura − Dispositivos de comando: chave ou barra de seccionamento.
  • 8. 1 Considerações gerais (pg. 115) 1.1 Dispositivos de comando e proteção Figura − Dispositivos de comando e proteção: disjuntores.
  • 9. 1 Considerações gerais (pg. 115) 1.1 Dispositivos proteção Figura − Dispositivos de proteção: fusíveis.
  • 10. 1 Considerações gerais (pg. 116) 1.2 Prescrições da NBR 5410 A NBR 5410 estabelece prescrições destinadas a garantir a segurança de pessoas, animais domésticos e bens, contra perigos e danos resultantes da utilização de instalações elétricas. São elas: (a) Proteção contra choques elétricos;(a) Proteção contra choques elétricos; (b) Proteção contra efeitos térmicos; (c) Proteção contra sobrecorrentes; (d) Proteção contra sobretensões.
  • 11. 1 Considerações gerais (pg. 117) 1.3 Terminologias (a) Sobrecorrentes: – Solicitação do circuito acima das características do projeto (sobrecargas); – Falta elétrica (curto-circuito). (b) Correntes de sobrecarga: – Provocam no circuito correntes superiores a corrente nominal;– Provocam no circuito correntes superiores a corrente nominal; – Solicitações dos equipamentos acima de suas capacidades nominais; – Cargas de potência nominal acima dos valores previstos no projeto. (c) Corrente de curto-circuito: – Falha ou rompimento da instalação entre fase e terra; – Falha ou rompimento da isolação entre fase e neutro; – Falha ou rompimento da isolação entre fases distintas.
  • 12. 2 Dispositivos de proteção (pg. 117 e 118) 2.1 Disjuntor (a) Funções básicas que um disjuntor pode cumprir: – Abrir e fechar os circuitos (manobra); – Proteger a fiação, ou mesmo os aparelhos, contra sobrecarga, através do seu dispositivo térmico; – Proteger a fiação contra curto-circuito, através de seu dispositivo magnético. (b) Vantagens: − Religamento sem necessidade de substituição (10.000 manobras elétricas e 20.000 manobras mecânicas).
  • 13. 2 Dispositivos de proteção (pg. 122) 2.1 Disjuntor (c) Características dos disjuntores • Número de pólos: − monopolares ou unipolares, − bipolares; − tripolares.− tripolares. • Tensão de operação − Disjuntores de baixa-tensão (U ≤≤≤≤ 1.000V): caixa moldada, abertos; − Disjuntores de média e alta tensão (U > 1.000 V): vácuo, ar comprimido, óleo, pequeno volume de óleo (PVO) e SF6 (hexafluoreto de enxofre)
  • 14. 2 Dispositivos de proteção (pg. 118) 2.1 Disjuntor (c) Características dos disjuntores: termomagnético Figura − Disjuntor termomagnético.
  • 15. 2 Dispositivos de proteção (pg. 118) 2.1 Disjuntor: diferencial residual (c) Características dos disjuntores: diferencial residual Figura − Disjuntor diferencial residual.
  • 16. (d) Principais componentes dos disjuntores (pg. 119) Figura − Principais componentes de um disjuntor: (1) parte externa (termoplástica); (2) terminal superior; (3) câmara de extinção de arco; (4) bobina responsável pelo disparo magnético; (5) alavanca (liga,magnético; (5) alavanca (liga, desliga); (6) contato fixo; (7) contato móvel; (8) guia para arco; (9) bimetal responsável pelo disparo por sobrecarga (térmico); (10) terminal inferior; (11) clip para fixação no trilho DIN.
  • 17. 2 Dispositivos de proteção (pg. 128) 2.2 Fusíveis Dentre todos os dispositivos de proteção conhecidos, o fusível é o mais simples construtivamente. Figura − Principais componentes de um fusível.
  • 18. 2 Dispositivos de proteção (pg. 128 e 134) 2.2 Fusíveis 2.2.1 Classificação dos fusíveis (a) Tensão de alimentação: baixa tensão ou alta tensão; (b) Característica de desligamento: efeito rápido ou retardado – Fusível de efeito rápido: destina-se a circuitos em que a– Fusível de efeito rápido: destina-se a circuitos em que a variação da corrente entre a partida e o regime normal de funcionamento é pequena (ex.: cargas resistivas, cargas que funcionam com semicondutores); – Fusível de efeito retardado: destina-se a circuitos em que a corrente de partida é várias vezes superior à corrente nominal (ex.: motores).
  • 19. 2.2 Fusíveis 2.2.1 Classificação dos fusíveis Figura − Curva característica dos fusíveis.
  • 20. 2.2 Fusíveis (pg. 129 e 130) 2.2.2 Tipos de fusíveis (a) Diazed (tipo “D”) − Utilização: proteção dos condutores de redes de energia elétrica e circuitos de comando; − Constituição: tampa, fusível, parafuso de ajuste e base; Figura − Fusível tipo diazed (tipo “D”): constituição.
  • 21. 2.2 Fusíveis (pg. 129 e 130) 2.2.2 Tipos de fusíveis (a) Diazed (tipo “D”) − Constituição: fusível Figura − Fusível tipo diazed (tipo “D”): constituição.
  • 22. 2.2 Fusíveis (pg. 130) 2.2.2 Tipos de fusíveis (a) Diazed (tipo “D”) − Curva característica tempo-corrente Figura − Curva característica tempo-corrente do fusível diazed.
  • 23. 2.2 Fusíveis (pg. 131) 2.2.2 Tipos de fusíveis (b) Silized/sitor − Utilização: ideais para a proteção de aparelhos equipados com semicondutores em retificadores e conversores; − Constituição: Figura − Fusível tipo silized/sitor: constituição
  • 24. 2.2 Fusíveis (pg. 131) 2.2.2 Tipos de fusíveis (b) Silized/sitor − Curva característica tempo-corrente: ultra-rápidos. Figura − Curva característica tempo-corrente do fusíveis do tipo silized/sitor
  • 25. 2.2 Fusíveis (pg. 131) 2.2.2 Tipos de fusíveis (c) Neozed − Utilização: proteção de redes de energia elétrica e circuitos de comando; − Constituição: fusíveis de menores dimensões Figura − Fusíveis do tipo neozed: constituição
  • 26. 2.2 Fusíveis (pg. 132) 2.2.2 Tipos de fusíveis (d) NH − Utilização: circuitos sujeitos às sobrecargas de curta duração, como na partida de motores trifásicos (rotor em gaiola); − Constituição: base, punho e fusível; Figura − Fusíveis do tipo NH: constituição
  • 27. 2.2 Fusíveis (pg. 133) 2.2.2 Tipos de fusíveis (d) NH − Curva característica tempo-corrente: reúnem característica de fusível retardado para correntes de sobrecarga e rápido para correntes de curto-circuito. Figura − Curva característica tempo-corrente do fusíveis do tipo NH
  • 28. (e) Rolha e Cartucho − Utilização: devido a pouca ou nenhuma segurança proporcionada por eles, deveriam ser fabricados somente em caso de substituição ou reposição. − Constituição: 2.2 Fusíveis (pg. 134) 2.2.2 Tipos de fusíveis Figura − Fusíveis do tipo: (a) rolha; e (b) cartucho. (a) (b)
  • 29. 2.2 Fusíveis (pg. 134) 2.2.3 Precauções nas substituições de fusíveis – Nunca utilizar um fusível com corrente (In fusível) superior a projetada para a instalação; – Jamais faça qualquer tipo de "remendo“ no fusível; – Rompimento do fusível por sobrecarga: fazer um levantamento de carga do circuito para redimensioná-lo; – Rompimento do fusível for por curto-circuito: proceder o reparo na instalação antes da substituição do mesmo; – Rompimento de fusíveis do tipo rolha e cartucho: proceder o reparo fazendo a substituição dos mesmos por disjuntores.
  • 30. 2 Dispositivos de proteção (pg. 123) 2.3 Dimensionamento de disjuntores e fusíveis − A NBR 5410/90, prescreve que "devem ser previstos dispositivos de proteção para interromper toda corrente de sobrecarga nos condutores dos circuitos antes que esta possa provocar um aquecimento prejudicial à isolação, aos terminais ou às vizinhanças das linhas".
  • 31. 2 Dispositivos de proteção (pg. 123) 2.3 Dimensionamento de disjuntores e fusíveis Ip ≤≤≤≤ In ≤≤≤≤ Iz sendo: Iz = Ic ⋅⋅⋅⋅ k1 ⋅⋅⋅⋅ k2 ⋅⋅⋅⋅ k3 I2 ≤≤≤≤ 1,45 ⋅⋅⋅⋅ Iz sendo: I2 = f correção ⋅⋅⋅⋅ In Tabela 13.2, pg. 125 do manual Tabela 13.1, pg. 124 do manual Sendo, Ip − corrente de projeto do circuito (A); In − corrente nominal do dispositivo de proteção nas condições previstas para a sua instalação (A) (disjuntor: Ind ; fusível: Inf ); Iz −−−− capacidade de condução de corrente dos condutores vivos do circuito nas condições previstas para a sua instalação (A); Ic −−−− capacidade de condução de corrente dos condutores (A); I2 −−−− corrente que assegura efetivamente a atuação do dispositivo de proteção (A); k1, k2 e k3 − fatores de correção da corrente devido a temperatura ambiente, agrupamento de condutores e eletrodutos, respectivamente (adimensional). Tabela 13.1, pg. 124 do manual
  • 32. 2 Dispositivos de proteção (pg. 124) 2.3 Dimensionamento de disjuntores e fusíveis Ip Ip Figura − Condições de atuação contra sobrecarga (NBR 5410/90) Ip ≤≤≤≤ In ≤≤≤≤ Iz I2 ≤≤≤≤ 1,45 ⋅⋅⋅⋅ Iz Iz = Ic ⋅⋅⋅⋅ k1 ⋅⋅⋅⋅ k2 ⋅⋅⋅⋅ k3
  • 33. Tabela. Correntes nominais de disjuntores termomagnéticos (Ind) em função da temperatura ambiente (T disjuntor = T ambiente + 10 oC). (pg.125)
  • 34. Tabela. Fatores de correção (fcorreção) para correntes de atuação e não atuação, e tempos convencionais para disjuntores termomagnéticos. (pg.124)
  • 35. Tabela. Corrente nominal de alguns disjuntores termomagnéticos vendidos no comércio. (pg. 125 e 126)
  • 36. Exercício 1: Determinar a corrente nominal do disjuntor (Ind) a ser utilizado para proteger um circuito possuindo as seguintes características: −−−− Circuito de iluminação, em instalação Tipo A, bifásica (UFF = 220 V); −−−− Carga do circuito: Saparente = 3.100 VA; −−−− Os condutores de cobre possuem isolação de PVC e a seção calculada para o circuito é de Scondutores = 1,5 mm2; −−−− A temperatura ambiente é de 30 oC; os eletrodutos não estão agrupados e foram calculados com uma ocupação por condutores menor que 33% (ΣΣΣΣScondutores ≤ 1/3 Seletroduto).
  • 37. 3 Eletrodutos (pg. 135) • Funções gerais dos eletrodutos: – Proteção dos condutores contra ações mecânicas e contra corrosão; e – Proteção do meio contra perigos de incêndio, resultantes do superaquecimento dos condutores ou de arcos.do superaquecimento dos condutores ou de arcos. Obs.: Não é permitida a instalação de condutores sem isolação no interior de eletrodutos.
  • 38. 3 Eletrodutos (pg. 135) 3.1 Tipos de eletrodutos • Os eletrodutos utilizados em instalações elétricas podem ser classificados em: (a) Metálico rígido; (b) PVC rígido; (c) Metálico flexível; (d) PVC flexível; e, (e) Eletroduto ou duto para cabos subterrâneos
  • 39. 3 Eletrodutos (pg. 136) 3.1 Tipos de eletrodutos (a) Metálico rígido: − Características: tubos de aço possuindo diferentes diâmetros e espessuras (leves ou pesados), com ou sem costura longitudinal, pintados ou galvanizados. São vendidos em barras de 3,0 m. Obs.: Não utilizar em ambientes com umidade excessiva e corrosivos. Figura −Eletroduto metálico rígido galvanizado.
  • 40. 3 Eletrodutos (pg. 136) 3.1 Tipos de eletrodutos (b) PVC rígido: − Características: fabricados com derivados de petróleo, possuindo diferentes diâmetros e espessuras, não sofrem corrosão. São vendidos em barras de 3,0 m, em que as emendas podem ser feitas com roscas (luvas) ou soldadas (cola). Figura −Eletroduto PVC rígido.
  • 41. 3 Eletrodutos (pg. 137) 3.1 Tipos de eletrodutos (c) Metálico flexível: − Características: formado por uma cinta de aço galvanizada, enrolado em espirais, proporcionando resistência e flexibilidade. São vendidos em rolos de até 100 m. Obs.: Utilizados em instalações expostas, principalmente motores, devido a vibrações. Figura −Eletroduto metálico flexível.
  • 42. 3 Eletrodutos (pg. 137) 3.1 Tipos de eletrodutos (d) PVC flexível: − Características: fabricado em PVC corrugado com diversos diâmetros, são resistentes e flexíveis, podendo ser utilizados em instalações residenciais, comerciais e industriais. São vendidos em rolos de até 100 m. Obs.: O uso de mangueiras de polietileno ou material reciclável que propaga a chama não está de acordo com amaterial reciclável que propaga a chama não está de acordo com a NBR 5410/90 Figura −Eletroduto PVC flexível.
  • 43. 3 Eletrodutos (pg. 138) 3.1 Tipos de eletrodutos (e) Eletrodutos ou dutos para cabos subterrâneos: − Características: fabricado em PEAD (polietileno de alta densidade), corrugado e flexível, em diversos diâmetros (30, 50, 75, 100, 125 e 150 mm). Obs.: Eletroduto de fácil utilização, podendo ser utilizado em instalações rurais, comerciais, industriais, entre outras. Figura − Eletrodutos ou dutos para cabos subterrâneos.
  • 44. (e) Eletrodutos ou dutos para cabos subterrâneos (pg. 139): Figura −Vista de uma instalação com os eletrodutos flexíveis denominados Kanalex-KL.
  • 45. 3 Eletrodutos (pg. 141) 3.2 Instalação de condutores em eletrodutos A NBR 5410/90 prescreve que eletrodutos, calhas e blocos alveolados podem conter condutores de mais de um circuito, nos seguintes casos: (a) Quando as três condições seguintes forem simultaneamente atendidas:atendidas: – Os circuitos pertencem a mesma instalação, originando-se do mesmo dispositivo geral de manobra e proteção; – As seções nominais dos condutores fase estejam contidas em um intervalo de três valores normalizados sucessivos; – Os condutores isolados e os cabos isolados tenham a mesma temperatura máxima para serviço contínuo.
  • 46. 3 Eletrodutos (pg. 141) 3.2 Instalação de condutores em eletrodutos (b) No caso dos circuitos de força e comando e, ou, sinalização de um mesmo equipamento – Nos eletrodutos, só devem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares ou cabos multipolares, admitindo-se a utilização de condutores nus em eletroduto isolante exclusivo, quando tal condutor determina-se a aterramento. 3.2.1 Taxa máxima de ocupação A área do eletroduto deve possibilitar: instalação e retirada com facilidade do condutores (fios ou cabos), área livre para permitir a dissipação do calor.
  • 47. 3.2 Instalação de condutores em eletrodutos (pg. 141) 3.2.1 Taxa máxima de ocupação • Taxa máxima de ocupação: – 53 % no caso de um condutor (fio ou cabo); – 31 % no caso de dois condutores (fios ou cabos); e – 40 % no caso de três ou mais condutores (fios ou cabos). Obs.: Quando:Obs.: Quando: não é necessária a aplicação do fator de correção devido ao agrupamento de condutores (k2) para realizar o dimensionamento dos mesmos (ocupação máxima de 33%). ∑= ≤ n i eletrodutoicondutor SS 1 3 1 condutor eletroduto
  • 48. 3.2 Instalação de condutores em eletrodutos (pg. 142) 3.2.1 Instalação de caixas de derivação ou de passagem A NBR 5410/90 estabelece as seguintes recomendações para a instalação de caixas de derivação ou de passagem: (a) Trechos contínuos retilíneos máximo de tubulações (Lmax) Lmax ≤ 15,0 m; (b) Trechos com curvas, a distância máxima (15 m) deve ser reduzida em 3,0 m para cada curva de 90º Lmax = 15 – (3 ⋅⋅⋅⋅ N) (c) Entre duas caixas de passagens podem ser previstas no máximo, três curvas de 90º ou seu equivalente até, no máximo 270º. Não é permitido curvas com deflexão superior a 90º.
  • 49. 3.2 Instalação de condutores em eletrodutos (pg. 142) 3.2.1 Instalação de caixas de derivação ou de passagem (d) Devem ser empregadas caixas de derivação: pontos de entrada ou de saída da tubulação; pontos de emenda ou derivação de condutores; para dividir a tubulação em trechos. A distância prescrita no “Item a e b” pode ser aumentada, desde que: – A distância máxima seja calculada levando-se em conta o número de curvas de 90º necessária; e, – Para cada 6 m, ou fração, de aumento da distância, utiliza-se eletroduto de tamanho nominal imediatamente superior ao do eletroduto que normalmente seria empregado para a quantidade e tipo de condutores (fios ou cabos). 6 maxLL A real − =
  • 50. 3.2 Instalação de condutores em eletrodutos (pg. 142) 3.2.1 Instalação de caixas de derivação ou de passagem Figura − Distância mínima e número máxima de curvas entre caixas de derivação ou de passagens.
  • 51. 3 Eletrodutos (pg. 143) 3.3 Dimensionamento do eletroduto Consiste em determinar o diâmetro nominal (Dn) do eletroduto, em mm, considerando o trecho da instalação e a seção dos condutores dos circuitos que passaram em seu interior. Tem-se duas possibilidades para a determinação do diâmetroTem-se duas possibilidades para a determinação do diâmetro do eletroduto: (a) Tabelas que consideram o tipo de eletroduto (PVC ou aço) e número de condutores; (b) Equações que consideram o diâmetro externo dos condutores.
  • 52. 3.3.1 Tabelas que consideram o tipo de eletroduto e número de condutores (pg. 147) Tabela. Ocupação máxima nos eletrodutos de PVC, por condutores de mesma seção.
  • 53. 3.3.1 Tabelas que consideram o tipo de eletroduto e número de condutores (pg. 147) Tabela. Ocupação máxima nos eletrodutos de aço, por condutores de mesma seção.
  • 54. Exercício 2: Determinar o diâmetro (Dn) comercial do eletroduto de aço (utilizando tabela), conforme trecho esquematizado abaixo: 2,5 •2,5 • Dados: − Circuito 1: seção 2,5 mm2; − Circuito 2: seção 2,5 mm2; − CP-1 e CP-2: são as caixas de passagem.
  • 55. Exercício 3: Determinar o diâmetro (Dn) comercial do eletroduto de aço (utilizando tabela), conforme trecho esquematizado abaixo: Dados: − Circuito 1: seção 2,5 mm2; − Circuito 2: seção 4,0 mm2; − CP-1 e CP-2: são as caixas de passagem.
  • 56. 3.3.2 Equações que consideram o diâmetro externo dos condutores (pg. 143) ∑= ≤ n i eletrodutoicondutor SS 1 3 1 43 1 4 2 eletrodutointerno 2 DDn i ⋅ ⋅≤      ⋅ ∑ ππ Diâmetro externo nominal (mm) Diâmetro interno (mm) 20 16,0 25 21,0 32 26,8 Valor comercial para os Eletrodutos Sendo: Dinterno do eletrotudo − diâmetro interno do eletroduto (mm); Di − diâmetro externo do i-ésimo condutor (considerando a camada de isolamento) que passa dentro do eletroduto (mm). 4341i     ∑=       ⋅≥ ∑= n i iDD 1 2 eletrodutodointerno 3 32 26,8 40 35,0 50 39,8 60 50,2 75 64,1 85 75,6
  • 57. 3.3.2 Equações que consideram o diâmetro externo dos condutores (pg. 146) Tabela. Dimensão total dos condutores isolados do tipo Pirastic Antiflan
  • 58. 3.3.2 Equações que consideram o diâmetro externo dos condutores (pg. 143) Lmax = 15 – (3 ⋅ N) Sendo: Lmax − comprimento máximo entre duas caixas de passagem (m); N − número de curvas de 90o existentes no trecho – mínimo zero e máximo 3 (adimensional). Sendo: A − aumento de diâmetros nominais do eletroduto (adimensional); Lreal − comprimento real do trecho (m); Lmax − comprimento máximo entre duas caixas de passagem (m). 6 maxLL A real − =
  • 59. Exercício 4 (pg. 144): Dimensionar o diâmetro (Dn) comercial do eletroduto de PVC, conforme trecho esquematizado abaixo: Dados: − Circuito 1: fios Pirastic Antiflan, Seção 2,5 mm2; − Circuito 2: fios Pirastic Antiflan, Seção 4,0 mm2; − CP-1 e CP-2: são as caixas de passagem.
  • 60. Exercício 5 (pg. 144): Conforme trecho de eletroduto de PVC esquematizado abaixo: Dados: − Circuito 1: Cabos Pirastic Antiflan, Seção 1,5 mm2; − Circuito 2: Cabos Pirastic Antiflan, Seção 2,5 mm2;− Circuito 2: Cabos Pirastic Antiflan, Seção 2,5 mm ; − Circuito 3: Cabos Pirastic Antiflan, Seção 4,0 mm2; − CP-1 e CP-2: são as caixas de passagem. Dimensionar: (a) o diâmetro (Dn) comercial do eletroduto; (b) o comprimento máximo (Lmax) do eletroduto.
  • 61. Conforme trecho de eletroduto de PVC esquematizado abaixo: Exercício 6 (pg. 145): Dimensionar: (a) o diâmetro (Dn) comercial do eletroduto; (b) o comprimento máximo (Lmax) do eletroduto; (c) O número de ampliações do diâmetro do eletroduto, caso seja necessário
  • 62. Dados: − Obs.: condutores Pirastic Antiflam, sendo fios para seções de 10 mm2 e 16 mm2; e, cabo para seção de 25 mm2. − Circuito 1: 3 # 10 (10) mm2; − Circuito 2: 3 # 25 (16) 16 mm2; − CP-1 e CP-2: são as caixas de passagem. Exercício 6 (pg. 145):
  • 63. Exercício 7: Conforme o esquema multifilar abaixo, contendo um circuito elétrico de TUE: Q.D. F N U = 127 V 4.000 VA Alimentador (a) Calcule a corrente de projeto do circuito alimentador; (b) A corrente de projeto corrigida do circuito alimentador, sabendo que a temperatura ambiente é de 40 oC; os eletrodutos não estão agrupados e serão calculados com uma ocupação por condutores menor que 33%; 10 m
  • 64. Exercício 7: (c) A seção transversal dos condutores de cobre do circuito conforme a norma (pelos três critérios) e justifique a escolha da seção. Obs.: Cabos com isolação de PVC; instalação dos cabos tipo C, queda de tensão nos fios ∆∆∆∆Ufios = 2%; (d) Calcule e determine a corrente nominal (valor comercial) do disjuntor (Ind) para proteger o circuito;nd (e) Calcule (por meio de fórmula) o diâmetro nominal (Dn)do eletroduto do tipo PVC e indique o valor comercial utilizado.