SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  40
DIAGNÓSTICOS DESAFIADORES
ANATOMIA E FISIOLOGIA
• COMA - Qualquer
alteração do nível de
consciência.
• Leve – 12-13.
• Moderado - 8-11.
• Grave – 4-7.
ANATOMIA E FISIOLOGIA
• VIGILÂNCIA
• Ativação sub-cortical assegurando o despertar
e a reatividade – SRAA.
• Ativação cortical – garantindo os mecanismos
cognitivos e de consciência
FISIOPATOLOGIA DO COMA
1 – Coma resultante de um sofrimento cerebral
difuso.
2 – Coma resultante de uma lesão cerebral focal
3 – Papel da Hipertensão intracraniana
4 – Edema cerebral
5 – Atividade epiléptica
Sofrimento cerebral difuso
• Etiologia – tóxica, metabólica, traumática,
vascular (hemorragia e encefalopatia
hipertensiva), infecciosa (meningite e
encefalite), epilépticas (mal epiléptico).
• Maior parte dos casos de coma.
Lesão cerebral focal
• A – infra tentorial – lesão da SRAA(infarto do
mesencéfalo.
• B – supra tentorial – Compressão do
mesencéfalo (tumores), infartos hemisféricos.
• C – hemisféricas – herniação transtentorial e
compressão mesencefálica.
Papel da hipertensão intracraniana
Edema Cerebral
Atividade epiléptica
• Um dos fatores agravantes mais comuns em
Coma.
• Lembrar que muitas vezes só a monitoração
do EEG permite perceber o paciente em
estado de mal .
EXAME DO PACIENTE EM COMA
• Anamnese;
• Exame geral;
• Exame neurológico.
ANAMNESE
• Máximo de informações – com a
peculiaridade de não se poder falar com o
paciente.
• Antecedentes são de suma importância
(toxicidade, anticoagulantes e etc.)
• Instalação súbita ou progressiva do coma.
Exame clínico
• Sempre avaliar estado circulatório (choque
séptico, cardiogênico, arritmias e etc).
• Sempre avaliar a troca gasosa.
• Buscar a presença de anomalias do ritmo
respiratório.
Exame neurológico
• Na ausência de cooperação do paciente, os
dados do exame neurológico são limitados:
estudo dos reflexos tendinosos, do reflexo
cutâneo-plantar, do tônus e uma técnica
particular de exame da reatividade dolorosa e
motilidade ocular intrínseca e extrínseca.
Reatividade dolorosa
• Ao nível da face: abertura ocular, orientação
do olhar para o examinador e mímica facial
(paralisia do VII nervo).
Reatividade dolorosa
• Ao nível dos membros: apropriadas ou
inapropriadas.
• Apropriadas – se dirigem para o estímulo
doloroso. Sua abolição unilateral indica
hemiplegia.
• Inapropriadas – lentas, estereotipadas e sem
finalidade aparente.
Exame dos olhos
• Reflexos palpebrais.
• Estudo das pupilas.
• Posição dos globos oculares.
• Movimentos espontâneos dos globos oculares.
• Movimentos reflexos dos globos oculares.
Reflexos palpebrais
• Fronto orbitário – lesão cortical – frontal.
• Reflexo córneo-palpebral – Análise do V e VII
nervos cranianos.
Estudo das pupilas
• Fotomotor, consensual e acomodação.
• Midríase e miose.
• Lesão mesencéfalo – Edinger-Westphal.
• Lesão pontina.
Posição dos globos oculares
• Desvio conjugado do olhar para o lado oposto
ao déficit motor (hemiparesia) significa lesão
de hemisfério cerebral (olha para a lesão).
• Desvio conjugado do olhar na direção do
déficit motor significa lesão de ponte.
Movimentos espontâneos do globo ocular
• Movimentos erráticos – aparecem no coma
leve e moderado, desaparecem no profundo.
Distúrbios dos centros da mirada.
• Nistagmo – verticais, sugerem lesão de tronco
cerebral.
Movimentos reflexos
• Estudo da oculomotricidade – coma grave e
moderado.
• Suspeita de TRM cervical impossibilita o estudo.
• Integridade do tronco, núcleos do VIII, VI, III e
córtex.
• Movimentos assimétricos podem estar presentes
com uso de drogas sedativas.
Diagnóstico diferencial
• T – trauma;
• I - infecção;
• P – psiquiátrico (simulação, esquizofrenia e etc);
• S - lesões expansivas (tumores, granulomas e etc);
• A - álcool e outras drogas;
• E – endócrino-metabólicas;
• I - insulina;
• O – oxigênio;
• U - uremia.
EXAMES COMPLEMENTARES
• Laboratoriais:
• Provas de função renal, hepática, glicemia,
gasometria arterial, hemograma e etc.
Imagem.
Infecciosos
Prognóstico
admissão Primeiro dia Terceiro dia Sétimo dia Décimo
quarto dia
morte 61% 65% 61% 42% 25%
Estado
vegetativo
persistente
12% 15% 25% 42% 67%
Sequelas
severas
12% 8% 6% 10% 6%
Sequelas
moderadas
5% 2% 1% 3% 0%
Boa
recuperação
10% 10% 6% 3% 2%
Liège
• Glabelar – 5 pontos
• Óculo-cefálico vertical – 4 pontos
• Fotomotor – 3 pontos
• Óculo-cefálico horizontal – 2 pontos
• Óculo cardíaco – 1 ponto
• Nada – o
• Continua variando entre 3 (M.E.) e 20.
Tratamento
• Suporte – ABCD.
• Causa do coma.
Referências
• 1 – Encyclopedie medicale chirurgicale – Paris-
galimard.
• 2 – Youmans – Tratado de neurocirurgia.
Obrigado

Contenu connexe

Tendances

Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017pauloalambert
 
Critérios de admissão em Unidade de Terapia Intensiva
Critérios de admissão em Unidade de Terapia IntensivaCritérios de admissão em Unidade de Terapia Intensiva
Critérios de admissão em Unidade de Terapia IntensivaAroldo Gavioli
 
Cópia de semiologia do tórax
Cópia de semiologia do tóraxCópia de semiologia do tórax
Cópia de semiologia do tóraxJucie Vasconcelos
 
Insuficiencia respiratória
Insuficiencia respiratóriaInsuficiencia respiratória
Insuficiencia respiratóriapauloalambert
 
Traumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálicoTraumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálicojessica sanielly
 
Ins renal aguda e crônica
Ins renal aguda e crônicaIns renal aguda e crônica
Ins renal aguda e crônicapauloalambert
 
Acidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular EncefálicoAcidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular EncefálicoBrenda Lahlou
 
Choque
ChoqueChoque
Choquedapab
 
Insuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
Insuficiência Respiratóriaresenfe2013
 
Aula de espirometria e revisão de fisiologia
Aula de espirometria e revisão de fisiologiaAula de espirometria e revisão de fisiologia
Aula de espirometria e revisão de fisiologiaFlávia Salame
 
Aula de Farmacologia sobre Antihistaminicos
Aula de Farmacologia sobre AntihistaminicosAula de Farmacologia sobre Antihistaminicos
Aula de Farmacologia sobre AntihistaminicosJaqueline Almeida
 
Introdução ao Estudo da Cefaléias
Introdução ao Estudo da CefaléiasIntrodução ao Estudo da Cefaléias
Introdução ao Estudo da CefaléiasDr. Rafael Higashi
 
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...José Alexandre Pires de Almeida
 
Edema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de PulmãoEdema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de Pulmãoresenfe2013
 

Tendances (20)

Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017
 
Critérios de admissão em Unidade de Terapia Intensiva
Critérios de admissão em Unidade de Terapia IntensivaCritérios de admissão em Unidade de Terapia Intensiva
Critérios de admissão em Unidade de Terapia Intensiva
 
Cópia de semiologia do tórax
Cópia de semiologia do tóraxCópia de semiologia do tórax
Cópia de semiologia do tórax
 
Semiologia da ICC
Semiologia da ICCSemiologia da ICC
Semiologia da ICC
 
Insuficiencia respiratória
Insuficiencia respiratóriaInsuficiencia respiratória
Insuficiencia respiratória
 
Traumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálicoTraumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálico
 
Ins renal aguda e crônica
Ins renal aguda e crônicaIns renal aguda e crônica
Ins renal aguda e crônica
 
Aula residência ave avc
Aula residência ave avcAula residência ave avc
Aula residência ave avc
 
Antiarritmicos - chrystiano arraes
Antiarritmicos - chrystiano arraesAntiarritmicos - chrystiano arraes
Antiarritmicos - chrystiano arraes
 
Acidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular EncefálicoAcidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular Encefálico
 
Lesões+do..
Lesões+do..Lesões+do..
Lesões+do..
 
2 Anemias - Visão Geral
2  Anemias - Visão Geral2  Anemias - Visão Geral
2 Anemias - Visão Geral
 
Choque
ChoqueChoque
Choque
 
Insuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
Insuficiência Respiratória
 
AVC
AVCAVC
AVC
 
Aula de espirometria e revisão de fisiologia
Aula de espirometria e revisão de fisiologiaAula de espirometria e revisão de fisiologia
Aula de espirometria e revisão de fisiologia
 
Aula de Farmacologia sobre Antihistaminicos
Aula de Farmacologia sobre AntihistaminicosAula de Farmacologia sobre Antihistaminicos
Aula de Farmacologia sobre Antihistaminicos
 
Introdução ao Estudo da Cefaléias
Introdução ao Estudo da CefaléiasIntrodução ao Estudo da Cefaléias
Introdução ao Estudo da Cefaléias
 
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
 
Edema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de PulmãoEdema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de Pulmão
 

En vedette

En vedette (12)

Presentación3
Presentación3Presentación3
Presentación3
 
Paciente comatoso
Paciente comatoso Paciente comatoso
Paciente comatoso
 
coma
comacoma
coma
 
Paciente inconsciente enfoque general
Paciente inconsciente enfoque generalPaciente inconsciente enfoque general
Paciente inconsciente enfoque general
 
A enfermagem e o paciente totalmente dependente de cuidados físicos
A enfermagem e o paciente totalmente dependente de cuidados físicosA enfermagem e o paciente totalmente dependente de cuidados físicos
A enfermagem e o paciente totalmente dependente de cuidados físicos
 
Paciente inconsciente
Paciente inconscientePaciente inconsciente
Paciente inconsciente
 
Paciente em fase terminal
Paciente em fase terminalPaciente em fase terminal
Paciente em fase terminal
 
Paciente comatoso
Paciente comatosoPaciente comatoso
Paciente comatoso
 
Estado de coma
Estado de comaEstado de coma
Estado de coma
 
Paciente comatoso - Jesús Sandoval
Paciente comatoso - Jesús SandovalPaciente comatoso - Jesús Sandoval
Paciente comatoso - Jesús Sandoval
 
Estado de coma
Estado de comaEstado de coma
Estado de coma
 
Coma
Coma Coma
Coma
 

Similaire à Diagnósticos desafiadores - COMA

Similaire à Diagnósticos desafiadores - COMA (20)

Exame neurológico
Exame neurológicoExame neurológico
Exame neurológico
 
Neurofisiologia
NeurofisiologiaNeurofisiologia
Neurofisiologia
 
Doenças Neurológicas
Doenças NeurológicasDoenças Neurológicas
Doenças Neurológicas
 
Acidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralAcidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebral
 
Quando encaminhar para um neurologista
Quando encaminhar para um neurologistaQuando encaminhar para um neurologista
Quando encaminhar para um neurologista
 
cepeti-apresentacao-luis-felipe-11-09-1fabbfa2.pptx
cepeti-apresentacao-luis-felipe-11-09-1fabbfa2.pptxcepeti-apresentacao-luis-felipe-11-09-1fabbfa2.pptx
cepeti-apresentacao-luis-felipe-11-09-1fabbfa2.pptx
 
Nervos motores oculares
Nervos motores ocularesNervos motores oculares
Nervos motores oculares
 
Nervosmotoresoculares 130428080512-phpapp02
Nervosmotoresoculares 130428080512-phpapp02Nervosmotoresoculares 130428080512-phpapp02
Nervosmotoresoculares 130428080512-phpapp02
 
Esclerose Multipla
Esclerose MultiplaEsclerose Multipla
Esclerose Multipla
 
Apresentação
ApresentaçãoApresentação
Apresentação
 
Semiologia Veterinária sistema nervoso
Semiologia Veterinária sistema nervoso Semiologia Veterinária sistema nervoso
Semiologia Veterinária sistema nervoso
 
C3 ataxia
C3 ataxiaC3 ataxia
C3 ataxia
 
Síncope
 Síncope Síncope
Síncope
 
Síndromes neurológicas
Síndromes neurológicasSíndromes neurológicas
Síndromes neurológicas
 
DOENÇA-DE-ALZHEIMER.pdf
DOENÇA-DE-ALZHEIMER.pdfDOENÇA-DE-ALZHEIMER.pdf
DOENÇA-DE-ALZHEIMER.pdf
 
DOENÇA-DE-ALZHEIMER.pdf
DOENÇA-DE-ALZHEIMER.pdfDOENÇA-DE-ALZHEIMER.pdf
DOENÇA-DE-ALZHEIMER.pdf
 
Doença de Alzheimer
Doença de AlzheimerDoença de Alzheimer
Doença de Alzheimer
 
Ataxia e ..
Ataxia e ..Ataxia e ..
Ataxia e ..
 
Lesão nervosa periferica
Lesão nervosa perifericaLesão nervosa periferica
Lesão nervosa periferica
 
Neuropatias periféricas
Neuropatias periféricasNeuropatias periféricas
Neuropatias periféricas
 

Plus de Carlos Frederico Almeida Rodrigues

Traumatismo craniano – classificação e epidemiologia regional
Traumatismo craniano – classificação e epidemiologia regionalTraumatismo craniano – classificação e epidemiologia regional
Traumatismo craniano – classificação e epidemiologia regionalCarlos Frederico Almeida Rodrigues
 
Análise dos aneurismas intracranianos operados na policlínica pato
Análise dos aneurismas intracranianos operados na policlínica patoAnálise dos aneurismas intracranianos operados na policlínica pato
Análise dos aneurismas intracranianos operados na policlínica patoCarlos Frederico Almeida Rodrigues
 

Plus de Carlos Frederico Almeida Rodrigues (20)

Hemorragia periventricular
Hemorragia periventricularHemorragia periventricular
Hemorragia periventricular
 
Cefaleia na emergência
Cefaleia na emergênciaCefaleia na emergência
Cefaleia na emergência
 
Transtornos do aprendizado
Transtornos do aprendizadoTranstornos do aprendizado
Transtornos do aprendizado
 
Disrafismos e hidrocefalias
Disrafismos e hidrocefaliasDisrafismos e hidrocefalias
Disrafismos e hidrocefalias
 
Líquido cefalorraquidiano
Líquido cefalorraquidianoLíquido cefalorraquidiano
Líquido cefalorraquidiano
 
Neurocirurgia
NeurocirurgiaNeurocirurgia
Neurocirurgia
 
Princípios das cirurgias dos tumores supratentoriais
Princípios das cirurgias dos tumores supratentoriaisPrincípios das cirurgias dos tumores supratentoriais
Princípios das cirurgias dos tumores supratentoriais
 
Acidente vascular encefálico
Acidente vascular encefálicoAcidente vascular encefálico
Acidente vascular encefálico
 
Traumatismo craniano – classificação e epidemiologia regional
Traumatismo craniano – classificação e epidemiologia regionalTraumatismo craniano – classificação e epidemiologia regional
Traumatismo craniano – classificação e epidemiologia regional
 
A relação médico paciente na era da informatização (1)
A relação médico paciente na era da informatização (1)A relação médico paciente na era da informatização (1)
A relação médico paciente na era da informatização (1)
 
Apresentação sist. límbico (1)
Apresentação sist. límbico (1)Apresentação sist. límbico (1)
Apresentação sist. límbico (1)
 
Sistema Límbico: uma abordagem neuroanatômica e funcional.
Sistema Límbico: uma abordagem neuroanatômica e funcional.Sistema Límbico: uma abordagem neuroanatômica e funcional.
Sistema Límbico: uma abordagem neuroanatômica e funcional.
 
Análise dos aneurismas intracranianos operados na policlínica pato
Análise dos aneurismas intracranianos operados na policlínica patoAnálise dos aneurismas intracranianos operados na policlínica pato
Análise dos aneurismas intracranianos operados na policlínica pato
 
Toc
TocToc
Toc
 
Uno cc febril
Uno   cc febrilUno   cc febril
Uno cc febril
 
Vias motoras
Vias motorasVias motoras
Vias motoras
 
Vias sensoriais
Vias sensoriaisVias sensoriais
Vias sensoriais
 
Aula hipófise
Aula hipófiseAula hipófise
Aula hipófise
 
Sistema límbico
Sistema límbicoSistema límbico
Sistema límbico
 
Reprodução assistida trabalho de bioetica oficial 2
Reprodução assistida trabalho de bioetica oficial 2Reprodução assistida trabalho de bioetica oficial 2
Reprodução assistida trabalho de bioetica oficial 2
 

Dernier

AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.ColorNet
 
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOFUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOJessicaAngelo5
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfNelmo Pinto
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 

Dernier (7)

AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
 
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOFUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 

Diagnósticos desafiadores - COMA

  • 2. ANATOMIA E FISIOLOGIA • COMA - Qualquer alteração do nível de consciência. • Leve – 12-13. • Moderado - 8-11. • Grave – 4-7.
  • 3. ANATOMIA E FISIOLOGIA • VIGILÂNCIA • Ativação sub-cortical assegurando o despertar e a reatividade – SRAA. • Ativação cortical – garantindo os mecanismos cognitivos e de consciência
  • 4. FISIOPATOLOGIA DO COMA 1 – Coma resultante de um sofrimento cerebral difuso. 2 – Coma resultante de uma lesão cerebral focal 3 – Papel da Hipertensão intracraniana 4 – Edema cerebral 5 – Atividade epiléptica
  • 5. Sofrimento cerebral difuso • Etiologia – tóxica, metabólica, traumática, vascular (hemorragia e encefalopatia hipertensiva), infecciosa (meningite e encefalite), epilépticas (mal epiléptico). • Maior parte dos casos de coma.
  • 6. Lesão cerebral focal • A – infra tentorial – lesão da SRAA(infarto do mesencéfalo. • B – supra tentorial – Compressão do mesencéfalo (tumores), infartos hemisféricos. • C – hemisféricas – herniação transtentorial e compressão mesencefálica.
  • 7. Papel da hipertensão intracraniana
  • 9. Atividade epiléptica • Um dos fatores agravantes mais comuns em Coma. • Lembrar que muitas vezes só a monitoração do EEG permite perceber o paciente em estado de mal .
  • 10. EXAME DO PACIENTE EM COMA • Anamnese; • Exame geral; • Exame neurológico.
  • 11. ANAMNESE • Máximo de informações – com a peculiaridade de não se poder falar com o paciente. • Antecedentes são de suma importância (toxicidade, anticoagulantes e etc.) • Instalação súbita ou progressiva do coma.
  • 12. Exame clínico • Sempre avaliar estado circulatório (choque séptico, cardiogênico, arritmias e etc). • Sempre avaliar a troca gasosa. • Buscar a presença de anomalias do ritmo respiratório.
  • 13.
  • 14. Exame neurológico • Na ausência de cooperação do paciente, os dados do exame neurológico são limitados: estudo dos reflexos tendinosos, do reflexo cutâneo-plantar, do tônus e uma técnica particular de exame da reatividade dolorosa e motilidade ocular intrínseca e extrínseca.
  • 15. Reatividade dolorosa • Ao nível da face: abertura ocular, orientação do olhar para o examinador e mímica facial (paralisia do VII nervo).
  • 16. Reatividade dolorosa • Ao nível dos membros: apropriadas ou inapropriadas. • Apropriadas – se dirigem para o estímulo doloroso. Sua abolição unilateral indica hemiplegia. • Inapropriadas – lentas, estereotipadas e sem finalidade aparente.
  • 17.
  • 18. Exame dos olhos • Reflexos palpebrais. • Estudo das pupilas. • Posição dos globos oculares. • Movimentos espontâneos dos globos oculares. • Movimentos reflexos dos globos oculares.
  • 19. Reflexos palpebrais • Fronto orbitário – lesão cortical – frontal. • Reflexo córneo-palpebral – Análise do V e VII nervos cranianos.
  • 20. Estudo das pupilas • Fotomotor, consensual e acomodação. • Midríase e miose. • Lesão mesencéfalo – Edinger-Westphal. • Lesão pontina.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24. Posição dos globos oculares • Desvio conjugado do olhar para o lado oposto ao déficit motor (hemiparesia) significa lesão de hemisfério cerebral (olha para a lesão). • Desvio conjugado do olhar na direção do déficit motor significa lesão de ponte.
  • 25.
  • 26.
  • 27. Movimentos espontâneos do globo ocular • Movimentos erráticos – aparecem no coma leve e moderado, desaparecem no profundo. Distúrbios dos centros da mirada. • Nistagmo – verticais, sugerem lesão de tronco cerebral.
  • 28. Movimentos reflexos • Estudo da oculomotricidade – coma grave e moderado. • Suspeita de TRM cervical impossibilita o estudo. • Integridade do tronco, núcleos do VIII, VI, III e córtex. • Movimentos assimétricos podem estar presentes com uso de drogas sedativas.
  • 29. Diagnóstico diferencial • T – trauma; • I - infecção; • P – psiquiátrico (simulação, esquizofrenia e etc); • S - lesões expansivas (tumores, granulomas e etc); • A - álcool e outras drogas; • E – endócrino-metabólicas; • I - insulina; • O – oxigênio; • U - uremia.
  • 30. EXAMES COMPLEMENTARES • Laboratoriais: • Provas de função renal, hepática, glicemia, gasometria arterial, hemograma e etc.
  • 32.
  • 33.
  • 35.
  • 36. Prognóstico admissão Primeiro dia Terceiro dia Sétimo dia Décimo quarto dia morte 61% 65% 61% 42% 25% Estado vegetativo persistente 12% 15% 25% 42% 67% Sequelas severas 12% 8% 6% 10% 6% Sequelas moderadas 5% 2% 1% 3% 0% Boa recuperação 10% 10% 6% 3% 2%
  • 37. Liège • Glabelar – 5 pontos • Óculo-cefálico vertical – 4 pontos • Fotomotor – 3 pontos • Óculo-cefálico horizontal – 2 pontos • Óculo cardíaco – 1 ponto • Nada – o • Continua variando entre 3 (M.E.) e 20.
  • 38. Tratamento • Suporte – ABCD. • Causa do coma.
  • 39. Referências • 1 – Encyclopedie medicale chirurgicale – Paris- galimard. • 2 – Youmans – Tratado de neurocirurgia.

Notes de l'éditeur

  1. Ritmo de Cantani - Caracteriza-se pelo aumento da amplitude dos movimentos respiratórios, de modo regular, secundariamente à presença de acidose metabólica, encontrada, por exemplo, na cetoacidose diabética ou insuficiência renal. Dispnéia suspirosa - Consiste na presença de inspirações profundas, esporádicas, em meio a um ritmo respiratório normal.(Figura 3) Costuma aparecer em indivíduos com distúrbios psicológicos ou pela simples emoção acidose metabólica agrava-se, raramente pode haver o surgimento do ritmo de Kussmaul, traduzido pela alternância seqüencial de apnéias inspirató- rias e expiratórias. (Figura 3) Ritmo de Biot - É o nome dado a um ritmo respiratório totalmente irregular, no tocante à amplitude das incursões respiratórias e à freqüência. (Figura 3) Aparece em pacientes com hipertensão intracraniana e lesões do sistema nervoso central. Ritmo de Cheynes-Stockes - Caracterizase pela alternância de períodos de apnéia, seguidos por hiperpnéia crescente e decrescente, até a instala- ção de nova apnéia, e, assim, sucessivamente. (Figura 3) Esse ritmo respiratório ocorre mais comumente em pacientes com insuficiência cardíaca, congestiva, grave, podendo também estar presente em vigência de lesões do sistema nervoso central e hipertensão intracraniana
  2. Permite avaliar a motricidade