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Balanços Patrimoniais em 31 de Dezembro 2013 e 2012 (Em milhares de Reais) Demonstrações de Resultados
Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais)
Demonstrações de Resultados Abrangentes
Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais)
Demonstrações dos Fluxos de Caixa
Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais)
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido - Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais)
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras (Em milhares de Reais)
GranBio Investimentos S.A.
CNPJ nº 14.191.427/0001-29
Relatório da Administração
Senhores acionistas, Atendendo às disposições legais e estatutárias, a Administração da GranBio Investimentos S.A. submete à apreciação dos senhores as demonstrações financeiras da Companhia, acompanhadas do relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras, elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, referentes aos
exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012. São Paulo, 28 de março de 2014 A Administração
Controladora Consolidado
Ativo Nota 2013 2012 2013 2012
Caixa e equivalentes de caixa 4 66.527 54.290 100.161 61.841
Contas a receber e partes relacionadas 6 28.676 – 10.749 –
Adiantamento a fornecedores 169 3 3.341 9
Estoques 5 – – 4.615 81
Impostos a recuperar 746 134 1.330 206
Instrumentos Financeiros 15 1.311 – 1.311 –
Total do ativo circulante 97.429 54.427 121.507 62.137
Investimentos 7 247.380 23.599 44.524 17.787
Imobilizado 8 2.719 1.809 482.733 86.206
Intangível 9 1.355 324 2.826 324
Total do ativo não circulante 251.454 25.732 530.083 104.317
Total do ativo 348.883 80.159 651.590 166.454
Controladora Consolidado
Passivo Nota 2013 2012 2013 2012
Empréstimos e financiamentos 10 71 20.374 83.460 101.872
Fornecedores e outras contas a pagar 6 7.196 638 12.050 5.047
Impostos e contribuições a recolher 334 183 1.026 344
Salários e encargos sociais a pagar 1.122 304 3.247 531
Total do passivo circulante 8.723 21.499 99.783 107.794
Empréstimos e financiamentos 10 79.851 – 291.498 –
Total do passivo circulante 79.851 – 291.498 –
Patrimônio líquido 11
Capital social 306.000 80.000 306.000 80.000
Reservas de capital (10) (10) (10) (10)
Ajustes de avaliação patrimonial 1.428 95 1.428 95
Prejuízos acumulados (47.109) (21.425) (47.109) (21.425)
Total do patrimônio líquido 260.309 58.660 260.309 58.660
Total do passivo e patrimônio líquido 348.883 80.159 651.590 166.454
Controladora Consolidado
Nota 2013 2012 2013 2012
Desp. gerais e administrativas 12 (8.365) (12.278) (23.111) (18.838)
Resultado de equivalência patrimonial 7 (18.719) (6.336) (4.171) –
Prejuízo antes das receitas
(despesas) financeiras líquidas (27.084) (18.614) (27.282) (18.838)
Resultado financeiro líquido 13 1.400 (456) 1.598 (232)
Prejuízo do exercício (25.684) (19.070) (25.684) (19.070)
Controladora Consolidado
2013 2012 2013 2012
Prejuízo do exercício (25.684) (14.158) (25.684) (14.158)
Ajuste acumulado de conversão 1.333 46 1.333 46
Resultado abrangente total (24.351) (14.112) (24.351) (14.112)
Capital social
Reserva
de capital Ajuste de
avaliação
patrimonial
Prejuízos
acumulados
Patrimônio
líquido dos
controladores
Participação dos
acionistas não
controladores
Patrimônio
líquido
consolidadoNota Subscrito
A
integralizar
Reserva
de ágio
Saldo em 01 de janeiro de 2012 11 3.000 – – – (2.354) 646 290 936
Outros resultados abrangentes
Ajuste de avaliação patrimonial – – – 95 – 95 – 95
Capital subscrito 77.000 – – – – 77.000 – 77.000
Reserva de ágio – – (10) – – (10) – (10)
Integralização de capital nas investidas pelos acionistas não controladores – – – – – – (290) (290)
Prejuízo do exercício – – – – (19.071) (19.071) – (19.071)
Saldo em 31 de dezembro de 2012 11 80.000 – (10) 95 (21.425) 58.660 – 58.660
Saldo em 01 de janeiro de 2013 80.000 – (10) 95 (21.425) 58.660 – 58.660
Outros resultados abrangentes
Ajuste acumulado de conversão – – – 1.333 – 1.333 – 1.333
Aumento de capital em dinheiro 820.000 (594.000) – – – 226.000 – 226.000
Prejuízo do exercício – – – – (25.684) (25.684) – (25.684)
Saldo em 31 de dezembro de 2013 11 900.000 (594.000) (10) 1.428 (47.109) 260.309 – 260.309
Controladora Consolidado
2013 2012 2013 2012
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Prejuízo do exercício (25.684) (19.070) (25.684) (19.070)
Ajustes por:
Depreciação 554 69 1.521 71
Resultado de equiv. patrimonial 18.719 6.336 4.171 –
Provisão juros empréstimos e financiamentos 1.859 390 11.231 2.427
Outros – – – (290)
(Aumento)/diminuição de outras contas a
receber e partes relacionadas (28.676) 2.783 (10.749) 3.081
(Aumento)/diminuição de estoques – – (4.154) (81)
(Aumento)/diminuição de
Adiantamento a fornecedores (166) (3) (3.332) (9)
(Aumento)/diminuição de instr. financ. (1.311) – (1.311) –
(Aumento)/diminuição de fornecedores e
outros contas a pagar 6.558 (4.990) 7.004 2.029
(Aumento)/diminuição salários e
encargos sociais 820 302 2.717 531
(Aumento)/diminuição de imp. a recuperar (612) (134) (1.124) (206)
(Aumento)/diminuição de impostos e
contribuições a recolher 151 (132) 682 27
Juros de empréstimos e
financiamentos amortizados (2.162) (16) (10.100) (555)
Caixa líquido aplicado nas
atividades operacionais (29.950) (14.465) (29.128) (12.045)
Fluxo de caixa de atividades de investimento
Aportes de capital em controladas (241.167) (27.232) (29.575) (17.903)
Aquisição de imobilizado (1.462) (1.151) (398.427) (85.550)
Aquisições intangível (1.031) (77) (2.502) (77)
Caixa líquido aplicado nas
atividades de investimento (243.660) (28.460) (430.504) (103.530)
Fluxo de caixa de atividades de financiamento
Aporte de capital de acionistas 226.000 77.000 226.000 77.000
Captação de empréstimos e financiamentos 144.847 26.000 531.990 143.662
Amortização de empréstimos e financiamentos (85.000) (6.000) (260.038) (43.662)
Caixa proveniente de atividades de financiam. 285.847 97.000 497.952 177.000
Aumento líquido em caixa e equivalentes de caixa 12.237 54.075 38.320 61.425
Caixa e equivalentes em 1º de janeiro 54.290 215 61.841 215
Efeitos de flutuação de taxas de câmbio sobre
os saldos de caixas e equivalentes de caixa – – – 201
Caixa e equiv. de caixa em 31/12 66.527 54.290 100.161 61.841
1. Contexto operacional: A GranBio Investimentos S.A. é uma sociedade anônima de capital
fechado com sede na cidade de SP/SP, na Av. Brig. Faria Lima, 2277 - Conj. 1501, 1503
e 1504, constituída em 13/06/2011 e tendo como objeto social o investimento em outras
sociedades. A GranBio estruturou as suas Cias. investidas de modo a garantir atuação integrada
em toda a cadeia de valor do etanol de segunda geração e da química verde conforme segue:
a) BioVertis Produção Agrícola Ltda.: empresa dedicada à experimentação, desenvolvimento,
plantio e colheita de biomassa, mais especificamente cana energia e palha de cana.
b)BioEdgeAgronidustrialLtda.:empresadedicadaàconstruçãodeplantasdeetanoldesegunda
geração e bioquímicos em escala comercial. A primeira planta comercial de etanol celulósico da
BioEdgeestáemprocessodeconstruçãoporintermédiodeinvestimentosemsuacontroladadireta,
a BioFlex Agroindustrial S.A., na cidade de São Miguel dos Campos-AL. A unidade possuirá
capacidade de produção de 82 milhões de litros por ano. c) BioCelere Agronidustrial
Ltda.: empresa dedicada ao aprimoramento de processos industriais e desenvolvimento de
microrganismosgeneticamentemodificados.d)BioplantAgronidustrialLtda.:empresadedicada
à implementação e estudo de soluções em escala industrial para a produção de bioquímicos
e biocombustíveis. e) GranBio LLC: empresa estabelecida nos Estados Unidos e dedicada a
atividades de prospecção e investimento em empresas que apresentem competitividade de
processosetecnologiasassociadosàconversãodebiomassaembioquímicosebiocombustíveis.
2. Apresentação das demonstr. financ.: Declaração de conformidade: As demonstr. financ. foram
elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem as
normas contábeis estabelecidas pelo CFC em consonância com a legislação societária e os
Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidos pelo CPC. Em 28/03/14 foi
autorizada pelo Conselho de Administração da Cia. a conclusão destas demonstr. financ.
Base de mensuração: As demonstr. financ. foram preparadas com base no custo histórico,
com exceção dos instrumentos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado.
Moeda funcional e moeda de apresentação: As demonstr. financ. são apresentadas em
Reais, moeda funcional da Cia. Todos os saldos apresentados em Reais nestas demonstr.
financ. foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra
forma. Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstr. financ. individuais e
consolidadas de acordo com as normas IFRS e as normas CPC exige que a Administração
faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis
e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem
divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de forma contínua. Revisões
com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas
são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As informações sobre julgamentos
críticos referentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os
valores reconhecidos nas demonstr. financ. individuais e consolidadas estão incluídas na
nota explicativa 7 - Imobilizado. 3. Resumo das principais práticas contábeis: a. Consolidação:
Descrição dos principais procedimentos de consolidação: As demonstr. financ. consolidadas
incluem as demonstrações da Cia. e suas controladas e coligadas a seguir relacionadas:
Controladas diretas Percentual de participação
GranBio LLC 100,00%
BioCelere Agroindustrial Ltda. 99,99%
BioVertis Produção Agrícola Ltda. 99,99%
BioEdge Agroindustrial Ltda. 99,99%
BioPlant Agroindustrial Ltda. 99,98%
Controladas indiretas Percentual de participação
Bioflex Agroindustrial S.A. 99,99%
Coligadas Percentual de participação
Cia. Energética de São Miguel dos Campos 50,00%
America Process Inc. 25,00%
American Green 25,00%
Avapco LLC 25,00%
(i) Combinações de negócios: Combinações de negócio são registradas na data de aquisição,
isto é, na data em que o controle é transferido para a Cia. utilizando o método de aquisição.
Controle é o poder de governar a política financeira e operacional da entidade de forma a obter
benefícios de suas atividades. Quando da determinação da existência de controle a Cia. leva
em consideração os direitos de voto potenciais que são atualmente exercíveis. A Cia. mensura
o ágio na data de aquisição como: • O valor da contraprestação transferida; mais • O montante
reconhecido de qualquer participação não-controladora na adquirida; mais • Se a aquisição
foi realizada em estágios, o valor justo de qualquer participação detida anteriormente à
aquisição; menos • O montante líquido (a valor justo) dos ativos identificáveis adquiridos e
dos passivos assumidos. Quando o valor gera um montante negativo, o ganho com compra
vantajosa é reconhecido diretamente no resultado do exercício. A contraprestação transferida
não inclui montantes referentes à extinção de relacionamentos pré-existentes. Esses
montantes são geralmente transferidos no resultado do exercício. Os custos de transação,
exceto os custos relacionados à emissão de instrumentos de dívida ou patrimônio, que a Cia.
incorre em conexão com a combinação de negócios são registrados no resultado conforme
incorridos. Qualquer contraprestação contingente a pagar é mensurada pelo seu valor justo na
data de aquisição. Se a contraprestação contingente é classificada como instrumento
patrimonial, então não é remensurada e a liquidação é registrada dentro do patrimônio
líquido. Para as demais, as alterações subsequentes no valor justo são registradas no
resultado do exercício. (ii) Controladas: As demonstr. financ. das controladas são incluídas nas
demonstr. financ. consolidadas a partir da data em que o controle se inicia até a data em que
deixa de existir. As políticas contábeis de controladas estão alinhadas com as políticas
adotadas pela Cia. Nas demonstr. financ. individuais da controladora as informações
financeiras de controladas, assim como as coligadas, são reconhecidas pelo método de
equivalência patrimonial. Quando a participação da Cia. nos prejuízos de uma Cia. investida,
cujo patrimônio líquido tenha sido contabilizado exceda a sua participação acionária, o valor
contábil da participação, incluindo quaisquer investimentos de longo prazo, é reduzido a zero,
e é constituída uma provisão para a perda de investimentos. (iii) Aquisições de entidades sob
controle em comum: Combinações de negócios oriundas de transferências de participações em
entidades que estejam sob o controle do acionista que controla a Cia. são contabilizadas a
partir da data em que o controle é adquirido pela Cia. Os ativos e passivos adquiridos são
reconhecidos pelos valores contábeis reconhecidos anteriormente nas demonstr. financ.
consolidadas do acionista controlador da Cia. O patrimônio líquido das entidades adquiridas
e qualquer contraprestação paga pela aquisição são reconhecidos diretamente no patrimônio
líquido da Cia. (iv) Investimentos em coligadas: As coligadas são aquelas entidades nas quais
a Cia., direta ou indiretamente, tenha influência significativa, mas não controle, sobre as
políticas financeiras e operacionais. A influência significativa supostamente ocorre quando a
Cia., direta ou indiretamente, mantém entre 20 e 50 por cento do poder votante de outra
entidade. Os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método de equivalência
patrimonial e são reconhecidos inicialmente pelo custo. Os investimentos da Cia. incluem o
ágio identificado na aquisição, líquido de quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor
recuperável (o ágio em coligadas não é registrado e testado para redução do valor recuperável
separadamente). As demonstr. financ. consolidadas incluem receitas e despesas e variações
patrimoniais de Cias. coligadas, após a realização de ajustes para alinhar as suas políticas
contábeis com aquelas da Cia., a partir da data em que uma influência significativa começa
a existir até a data em que aquela influência significativa cessa. Quando a participação da
Cia. nos prejuízos de uma Cia. investida cujo patrimônio líquido tenha sido contabilizado
exceda a sua participação acionária nessa Cia. registrado por equivalência patrimonial, o valor
contábil daquela participação acionária, incluindo quaisquer investimentos de longo prazo,
é reduzido a zero, e o reconhecimento de perdas adicionais é encerrado, exceto nos casos em
que a Cia. tenha obrigações construtivas ou efetuou pagamentos em nome da Cia. investida,
quando, então, é constituída uma provisão para a perda de investimentos. (v) Transações
eliminadas na consolidação: Os saldos e transações intergrupo, e quaisquer receitas ou
despesas derivadas de transações intergrupo, são eliminados na preparação das demonstr.
financ. consolidadas. Os ganhos não realizados oriundos de transações com Cias. investidas
registrados por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção
da participação da Cia. na investida. Os prejuízos não realizados são eliminados da mesma
maneira como são eliminados dos ganhos não realizados, mas somente até o ponto em que
não haja evidência de perda por redução do valor recuperável. Uma mudança na participação
sobre uma controlada que não resulta em perda de controle é contabilizada como uma
transação entre acionistas, no patrimônio líquido. b. Redução ao valor recuperável de ativos -
Impairment: (i) Ativos financeiros (incluindo recebíveis): Um ativo financeiro não mensurado
pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se
há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem
perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda
ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito
negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira
confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o
não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido
a Cia. sobre condições de que a Cia. não consideraria em outras transações, indicações de
que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um
mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio
significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de
perda por redução ao valor recuperável. (ii) Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado:
A Cia. considera evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado
(para recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento) tanto no nível
individualizado como no nível coletivo. Ativos individualmente significativos são avaliados
quanto à perda de valor específico. Todos os recebíveis e títulos de investimentos mantidos
até o vencimento individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda
de valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor
que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Ativos individualmente
importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto
desses títulos com características de risco similares. Ao avaliar a perda de valor recuperável
de forma coletiva a Cia. utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do
prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento
da Administração quanto as premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são
tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas
tendências históricas. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro
mensurado pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor
presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do
ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra
recebíveis ou ativos mantidos até o vencimento. Os juros sobre o ativo que perdeu valor
continuam sendo reconhecidos. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de
valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. (iii) Ativos não
financeiros: Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Cia., que não estoque e
imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de apresentação
para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o
valor recuperável do ativo é estimado. No caso de ágio e ativos intangíveis com vida útil
indefinida, o valor recuperável é estimado todo ano. Uma perda por redução no valor
recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou UGC (unidade geradora de caixa)
exceder o seu valor recuperável. Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no
resultado. Perdas reconhecidas referentes o UGCs são primeiramente alocadas na redução de
qualquer ágio alocado a esta UGC, e subsequentemente na redução dos outros ativos desta
UGC forma pro rata. Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é
revertida. Quanto a outros ativos, as perdas de valor recuperável são revertidas somente na
condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado,
líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida.
c. Moeda estrangeira: (i) Transações em moeda estrangeira: Transações em moeda estrangeira
são convertidas para as respectivas moedas funcionais das entidades da Cia. pelas taxas de
câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos monetários denominados e apurados em
moedas estrangeiras na data de apresentação são reconvertidos para a moeda funcional à taxa
de câmbio apurada naquela data. O ganho ou perda cambial em itens monetários é a
diferença entre o custo amortizado na moeda funcional no começo do exercício, ajustado por
juros efetivos e pagamentos durante o exercício, e o custo amortizado em moeda estrangeira
à taxa de câmbio no final do exercício de apresentação. Ativos e passivos não monetários que
são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira são reconvertidos para a moeda
funcional à taxa de câmbio na data em que o valor justo foi determinado. Itens não monetários
que são mensurados com base no custo histórico em moeda estrangeira são convertidos com
base na taxa de câmbio na data da transação. As diferenças de moedas estrangeiras
resultantes da reconversão são geralmente reconhecidas no resultado. No entanto,
as diferenças cambiais resultantes da reconversão dos itens listados abaixo são reconhecidas
em outros resultados abrangentes: Instrumentos financeiros disponíveis para venda (exceto no
caso de redução ao valor recuperável no qual as diferenças cambiais reconhecidas em outros
resultados abrangentes são transferidas para o resultado). (ii) Operações no exterior: Os ativos
e passivos de operações no exterior, incluindo ágio e ajustes de valor justo resultantes da
aquisição, são convertidos para Real (moeda funcional) às taxas de câmbio apuradas na data
de apresentação. As receitas e despesas de operações no exterior são convertidas para Real
às taxas de câmbio apuradas nas datas das transações. As diferenças de moedas estrangeiras
geradas na conversão para moeda de apresentação são reconhecidas em outros resultados
abrangentes, e apresentadas no patrimônio líquido. Entretanto se a controlada não for uma
controlada integral, então a parcela correspondente da diferença de conversão é atribuída aos
acionistas não controladores. Quando uma operação no exterior (controlada, associada ou
entidade controlada em conjunto) é alienada, o valor registrado em conta de ajuste acumulado
de conversão é reclassificado para resultado como parte do resultado na alienação. Quando a
alienação é de apenas uma parte do investimento de uma controlada que inclua uma
operação no exterior, de forma de que o controle seja mantido, a parcela correspondente de
tal valor acumulado é retribuída à participação dos acionistas não controladores. Em
quaisquer outras alienações parciais de operação no exterior, a parcela correspondente à
alienação é reclassificada para resultado. Ganhos ou perdas cambiais resultantes de item
monetário a receber de, ou a pagar a, uma operação no exterior, cuja liquidação não tenha
sido nem planejada nem tenha probabilidade de ocorrer no futuro previsível, são considerados
como fazendo parte do investimento líquido na operação no exterior (associada ou entidade
controlada em conjunto) e são reconhecidos em outros resultados abrangentes, e apresentados
no patrimônio líquido. d. Instrumentos financeiros: Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e
equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento
original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Os quais são sujeitos a um
risco insignificante de alteração no valor, e são utilizadas na gestão das obrigações de curto
prazo. Instrumentos financeiros não derivativos: Os instrumentos financeiros não derivativos
incluem contas a receber de partes relacionadas outros recebíveis, caixa e equivalentes de
caixa, empréstimos e financiamentos, assim como fornecedores e outras contas a pagar.
Instrumentos financeiros não-derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo
acrescido, para instrumentos que não sejam reconhecidos pelo valor justo através de
resultado, de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Posteriormente ao
reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros não derivativos são mensurados conforme
descrito abaixo: (i) Instrumentos mantidos até o vencimento: Se a Cia. tem a intenção positiva e
capacidade de manter até o vencimento seus instrumentos de dívida, esses são classificados
como mantidos até o vencimento. Investimentos mantidos até o vencimento são mensurados
pelo custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva, deduzido de eventuais
reduções em seu valor recuperável. (ii) Instrumentos financeiros ao valor justo através do
resultado: Um instrumento é classificado pelo valor justo através do resultado se for mantido
para negociação, ou seja, designado como tal quando do reconhecimento inicial. Os
instrumentos financeiros são designados pelo valor justo através do resultado se a Cia.
gerencia esses investimentos e toma decisões de compra e venda com base em seu valor justo
de acordo com a estratégia de investimento e gerenciamento de risco documentado pela
Empresa. Após reconhecimento inicial, custos de transação atribuíveis são reconhecidos nos
resultados quando incorridos. Instrumentos financeiros ao valor justo através do resultado são
medidos pelo valor justo, e suas flutuações são reconhecidas no resultado. (iii) Empréstimos e
recebíveis e passivos financeiros não mensurados ao valor justo: São mensurados pelo custo
amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva, reduzidos por eventuais reduções no
valor recuperável, se aplicável. Instrumentos financeiros derivativos: A Cia. contratou, de
maneira esporádica, instrumentos financeiros derivativos de hedge (contratos a termo de taxa
de câmbio) para proteger-se da exposição ao risco de variação de moeda estrangeira com
relação às operações descritas na nota explicativa nº 14. As referidas operações estão
mensuradas pelo valor justo, sendo seus ganhos e perdas reconhecidos no resultado durante
o período em que as operações foram contratadas. As marcações a mercado são feitas por
meio de informação disponibilizada mensalmente pelas instituições financeiras, as quais são
testadas internamente, de maneira periódica, pela área financeira da Cia. (i) Passivos
financeiros não derivativos: A Cia. reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados
inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo
passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na
data de negociação na qual a Cia. se torna uma parte das disposições contratuais do
instrumento. A Cia. baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais
retirada, cancelada ou vencida. A Cia. tem os seguintes passivos financeiros não derivativos:
empréstimos, fornecedores e partes relacionadas. e. Capital social: (i) Ações ordinárias: Ações
ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente
atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do
patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários. f. Imobilizado: (i) Reconhecimento
e mensuração: Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou
construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável
(impairment) acumuladas. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas
úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado.
Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os
recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado), são reconhecidos em outras
receitas/despesas operacionais no resultado. (ii) Custos subsequentes: Gastos subsequentes
são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com os
gastos serão auferidos pela Cia. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são registrados
no resultado. Depreciação: Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no
resultado do exercício baseado na vida útil econômica estimada de cada componente. Itens
do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão
disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a
construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização. As vidas úteis estimadas para
o exercício corrente são as seguintes: • Equipamentos de informática, 4 - 5 anos; • Veículos,
5 anos; • Móveis e utensílios, 3 - 5 anos, • Máquinas e Equipamentos de Laboratório, 3 - 10
anos; • Máquinas e Equipamentos Agrícolas, 8 - 12 anos; • Instalações e benfeitorias, 2 - 10
anos; • Edificações, 25 anos. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais
são revisados a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são
reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. g. Ativos intangíveis: (i) Ágio por
expectativa de rentabilidade futura: O ágio resultante na aquisição de controladas ou coligadas
é incluído nos ativos intangíveis no balanço consolidado. Para a mensuração do ágio no
reconhecimento inicial, veja a nota explicativa 3.a.i. Mensuração subsequente: O ágio é
medido pelo custo, deduzido das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. Com
relação às Cias. investidas registradas por equivalência patrimonial, o valor contábil do ágio é
incluído no valor contábil do investimento, e uma perda por redução ao valor recuperável em
tal investimento não é alocada para nenhum ativo, incluindo o ágio, que faz parte do valor
contábil das Cias. investidas registradas por equivalência patrimonial. (ii) Outros ativos
intangíveis: Outros ativos intangíveis que são adquiridos pelo Grupo e que têm vidas úteis
finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdas por
redução ao valor recuperável acumuladas. Os gastos subsequentes são capitalizados somente
quando eles aumentam os futuros benefícios econômicos incorporados no ativo específico ao
quais se relacionam. Todos os outros gastos, incluindo gastos com ágio gerado internamente
e marcas, são reconhecidos no resultado conforme incorridos. A amortização é calculada
sobre o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual.
h. Investimentos - Participação em sociedades: Os Investimentos em controladas e em demais
sociedades que fazempartedeumamesmaCia. ou que estejam sob controle comum são
avaliadas por equivalência patrimonial. 4. Caixa e equivalentes de caixa:
Controladora Consolidado
2013 2012 2013 2012
Caixa 41 357 6.036 829
Aplicações financeiras 66.486 53.933 94.125 61.012
66.527 54.290 100.161 61.841
As aplicações financeiras são de curto prazo, máximo de três meses (prazo original da
aplicação) e são utilizadas na gestão das obrigações imediatas. São remuneradas à taxa
mínima de 100% do CDI. 5. Estoques:
Consolidado 2013 2012
Matéria-prima 4.244 81
Almoxarifado 371 –
4.615 81
Em 2013, as matérias-primas e os materiais de consumo incluídos no estoque totalizaram R$
4.615 mil (2012: R$ 81 mil). O saldos dos estoques já estão registrados pelos seus valores
líquidos de realização. O estoque de matéria-prima é representado pela palha colhida mais
custos operacionais para a colheita. 6. Contas a receber, contas a pagar e Partes Relacionadas:
2013 2012
Controladora Controladora
Contas a receber de partes relacionadas
Ativo
circulante
Passivo
circulante
Ativo
circulante
Passivo
circulante
BioVertis Produção Agrícola Ltda. (i) 161 – – –
BioCelere Agroindustrial Ltda. (i) 165 – – –
BioFlex Agroindustrial S.A. (i) 28.350 – – –
Contas a pagar terceiros – 7.196 – 638
Total 28.676 7.196 – 638
2013 2012
Consolidado Consolidado
Contas a receber de partes relacionadas
Ativo
circulante
Passivo
circulante
Ativo
circulante
Passivo
circulante
America Process Inc. (ii) 2.342 – – –
American Green (iii) 957 – – –
Avapco LLC (iv) 7.450 – – –
Contas a pagar terceiros – 9.071 – 3.447
Ctas. a pag. a part. relac.:
GranEnergia Invest. S.A. (v) – 716 – 1.600
Total 10.749 9.787 – 5.047
2013 2012
Consolidado Consolidado
Adiantamentos a partes relacionadas
Ativo não
circulante
Passivo não
circulante
Ativo não
circulante
Passivo não
circulante
America Process Inc. (vi) – – 4.988 –
American Green (vi) – – 7.117 –
Avapco LLC (vi) – – 5.682 –
Total – – 17.787 –
(i) Valores a receber das Controladas referente ao repasse de despesas corporativas da
administração da Cia. (ii) Empréstimo concedido pela controlada GranBio LLC para a sua
investida American Process Inc., para fazer frente às suas despesas operacionais. Os valores
são corrigidos a juros reais de 4% ao ano, com vencimento contratual em 31/07/14. (iii)
Empréstimo concedido pela controlada GranBio LLC para a sua investida American Green,
para fazer frente às suas despesas operacionais. Os valores são corrigidos a juros reais de 5%
ao ano, com vencimento contratual em 30/06/14. (iv) Empréstimo concedido pela controlada
GranBio LLC para a sua investida Avapco LLC, para fazer frente às suas despesas operacionais.
Os valores são corrigidos a juros reais de 7% ao ano, com vencimento contratual em
31/03/14. (v) Valores a pagar de serviços de gerenciamento da construção da planta industrial
da BioFlex Agroindustrial S.A. (controlada indireta) efetuados pela coligada GranEnergia
Investimentos S.A. (vi) A controlada GranBio LLC efetuou adiantamentos às empresas
American Process, American Green e Avapco. Cias. americanas de Engenharia e Biotecnologia.
Tais adiantamentos foram realizados sob a forma de “convertable notes” e a conversão desses
adiantamentos em participação societária estava condicionada a avaliação das tecnologias
detidas pela Empresa. A conversão em capital ocorreu em abril de 2013. 7. Investimentos:
a. Composição dos saldos: Controladora Consolidado
2013 2012 2013 2012
Participação em empresas controladas 247.380 23.599 – –
Participação em empresas coligadas – – 37.479 –
Participação avaliada ao custo – – 7.045 –
247.380 23.599 44.524 –
b. Movimentação dos investimentos em controladas:
Controladora GranBio LLC BioCelere BioVertis BioEdge Bioplant Total
Saldo em 1º/01/2013 20.695 1.021 810 1.065 8 23.599
Integr. de capital em dinheiro 43.562 3.891 5.950 29.500 – 82.904
Adiant. para futuro aumento
de capital – 4.293 5.751 148.219 – 158.263
Result. de equiv. patrim. (6.674) (5.403) (4.795) (1.842) (4) (18.719)
Aj. acum. de conversão 1.333 – – – – 1.333
58.916 3.802 7.716 176.942 4 247.380
b.1. Movimentação do investimento na GranBio LLC:
2013 2012
Caixa e equivalentes de caixa 5.904 3.105
Adiantamento a fornecedores 2.271 –
Empréstimos a coligadas 8.486 –
Investimentos 44.514 –
Imobilizado 4 –
Total do Ativo 61.398 3.105
Fornecedores (2.263) (197)
Total do passivo (2.263) (197)
Acervo Líquido 58.916 2.908
c. Movimentação dos investimentos em coligadas:
Consolidado
America
Prcocess Inc.
American
Green
Avapco
LLC Total
Saldo em 1º/01/2013 – – – –
Integr. de capital em dinheiro 3.169 1.779 5.804 10.752
(Ágio)/deságio transação de capital (i) 4.371 5.338 21.189 30.898
Resultado de Equiv. Patrim. (1.903) (18) (2.250) (4.171)
5.637 7.099 24.743 37.479
(i) Ágio gerado pela aquisição de participação em coligadas pela controlada GranBio LLC, com
perspectiva de rentabilidade futura em virtude da capacidade de agregação de valor a partir
da utilização de tecnologias competitivas na conversão da biomassa celulósica em etanol e
bioquímicos. d. Participação avaliada ao custo: • A controlada GranBio LLC realizou
investimento permanente avaliado a custo no fundo TPG Alternative no montante de
R$ 7.035. O fundo tem como propósito constituir portfólio com investimentos em empresas
de biotecnologia em estágio embrionário ao redor do mundo. O investimento facilita o acesso
pela Cia. a tecnologias relacionadas ao processo de produção de bioquímicos e
biocombustíveis e corrobora com a estratégia de obtenção de vantagem competitiva de
primeiro acesso a tecnologias. • A Cia. investiu por intermédio da Bioflex Agroindustrial S.A.
(controlada indireta) o montante de R$ 10 na constituição da Cia. Energética de São Miguel
dos Campos, que encontra-se em fase pré-operacional e tem como finalidade a produção e
comercialização de vapor e energia elétrica a partir da queima de biomassa. O investimento
representa 50% do PL da investida.
e. Demonstr. financ. resumidas das controladas: 2013 2012
Controladora
Total
ativo
Total
passivo
Total do
patrim. líq.
Luc./(Prej.)
período
Total
ativo
Total
passivo
Total do
patrim. líq.
Luc./(Prej.)
período
GranBio LLC 58.916 – 58.916 (6.674) 20.892 197 20.695 (5.042)
Biocelere Agroindustrial Ltda. 4.332 530 3.802 (5.403) 1.198 177 1.021 21
Biovertis Produção Agrícola Ltda. 8.671 757 7.914 (4.596) 1.409 1.786 (377) (1.377)
Bioedge Agroindustrial Ltda. 505.466 328.525 176.942 (1.843) 86.545 85.480 1.065 156
Bioplant Agroindustrial Ltda. 4 – 4 (4) 8 – 8 (2)
Subtotal 577.389 329.812 247.578 (18.520) 110.052 87.640 22.412 (6.244)
Controladora 348.883 88.572 260.311 (25.685) 80.160 21.497 58.660 (19.070)
(–) Eliminações (274.680) (27.103) (247.578) 18.520 (23.758) (1.344) (22.412) 6.245
Consolidado 651.592 391.281 260.311 (25.685) 166.454 107.794 58.660 (19.070)
8. Imobilizado: a) Controladora: 2013 2012
Custo Depreciação Líquido Líquido
Equipamentos de informática 762 (159) 603 224
Móveis e utensílios 1.043 (261) 782 618
Benfeit. em imóveis de terceiros 1.541 (207) 1.334 –
Imobilizado em andamento – – – 967
3.346 (627) 2.719 1.809
Movimentação do custo
Saldos
em 2012 Adições Baixas Transferências
Saldos
em 2013
Equipamentos de informática 248 514 – – 762
Móveis e utensílios 667 376 – – 1.043
Benfeitorias em imóveis de terceiros – – – 1.541 1.541
Imobilizado em andamento 967 574 – (1.541) –
Total 1.882 1.464 – – 3.346
Moviment. da depreciação
Saldos
em 2012 Adições Baixas Transferências
Saldos
em 2013
Equipamentos de informática (24) (135) – – (159)
Móveis e utensílios (49) (212) – – (261)
Benfeitorias em imóveis de terceiros – (207) – – (207)
Total (73) (554) – – (627)
Total do imobilizado 1.809 910 – – 2.719
O imobilizado em andamento transferido representa o investimento realizado na reforma e
ampliação do escritório da sede da Cia. localizado na Avenida Brigadeiro Faria Lima - São
Paulo - SP. b) Consolidado:
2013 2012
Custo Deprec. Líquido Líquido
Equipamentos de informática 1.357 (259) 1.098 245
Veículos 284 (38) 246 713
Móveis e utensílios 2.035 (375) 1.660 634
Máquinas e equiptos. de laboratórios 3.153 (267) 2.886 –
Máquinas e equipamentos agrícolas 17.303 (381) 16.922 1.683
Benfeitorias em imóveis de terceiros 985 (268) 717 –
Imobilizado em andamento 456.825 – 456.825 82.931
Edifícios e construções 2.385 (6) 2.379 –
484.327 (1.594) 482.733 86.206
Movimentação do custo
Saldos
em 2012 Adições Baixas Transferências
Saldos
em 2013
Equiptos. de informática 269 1.015 – 73 1.357
Veículos 713 38 – (467) 284
Móveis e utensílios 683 1.232 – 120 2.035
Máq. e equiptos. de laborat. – 3.153 – – 3.153
Máq. e equiptos. agrícolas 1.683 5.234 – 10.386 17.303
Benfeit. em imóveis de terc. – – – 985 985
Imobilizado em andamento 82.931 387.376 – (13.482) 456.825
Edifícios e construções – – – 2.385 2.385
86.279 398.048 – – 484.327
Moviment. da depreciação
Equiptos. de informática (24) (235) – – (259)
Veículos – (38) – – (38)
Móveis e utensílios (49) (326) – – (375)
Máq. e equiptos. de laborat. – (267) – – (267)
Máq. e equiptos. agrícolas – (381) – – (381)
Benfeit. em imóveis de terc. – (268) – – (268)
Edifícios e construções – (6) – – (6)
(73) (1.521) – – (1.594)
Total 86.206 396.527 – – 482.733
O imobilizado em andamento representa o investimento já realizado pela Cia. através de sua
controlada indireta Bioflex Agroindustrial S.A. na construção da unidade produtora de etanol
celulósico na cidade de São Miguel dos Campos - AL. 9. Intangível: a. Movimentação do
Intangível:
Controladora Software Total
Saldo em 31/12/2012 324 324
Adições 1.031 1.031
Saldo em 31/12/2013 1.355 1.355
Consolidado Software Desenvolvimento Total
Saldo em 31/12/2012 324 – 324
Adições 1.468 1.034 2.502
Saldo em 31/12/2013 1.792 1.034 2.826
a) Software - Os valores apresentam o investimento da Cia. em software de gestão. b)
Desenvolvimento - Os valores representam investimentos da Cia. em desenvolvimento da cana
energia, a qual apresenta maior concentração de biomassa comparativamente à
cana-de-açúcar convencional. 10. Empréstimos e financiamentos:
Passivo Circ. Passivo Circ.
Referência
Controladora Consolidado
2013 2012 2013 2012
Banco Itaú Unibanco S.A. (i) – 20.374 82.063 101.872
Financ. de Estudos e Proj. (ii) 71 – 71 –
BNDES (iii) – – 1.326 –
71 20.374 83.460 101.872
Passivo não Circ. Passivo não Circ.
Controladora Consolidado
2013 2012 2013 2012
Financ. de Estudos e Proj. (ii) 79.851 – 79.851 –
BNDES (iii) – – 211.647 –
79.851 – 291.498 –
Referência Vencimento Encargos Garantias
(i) 26/03/2014 CDI + 0,9 % ao ano Aval corporativo
(ii) até 15/06/2023 TJLP - 1,5% ao ano Aval corporativo
(iii) até 15/05/2023 Taxa média de 4,2% ao ano Evolutiva real e
complemento c/fiança banc.
i) Empréstimo em formato de nota promissória (credor banco Itaú) no valor de R$ 20.000
para Cia. e R$ 80.000 para controlada BioEdge Agroindustrial Ltda. por intermédio da
BioFlex Agroindustrial S.A. (controlada indireta), ambos tomados no mês de 04/2013,
com vencimento para 180 dias a taxa de CDI + 1,1% a.a. Em 09/2013 a Cia. efetuou a
liquidação do empréstimo. A controlada por sua vez efetuou a renovação por igual período
com liquidação dos juros, a taxa de CDI + 0,9% a.a. Trata-se de empréstimos ponte para
financiamento do BNDES para construção de unidade produtora de etanol celulósico no
estado de Alagoas; ii) Em maio de 2013 a Cia. assinou um contrato de financiamento com a
FINEP com recursos do PSI para financiar iniciativas inovadoras na área agrícola,
de organismos geneticamente modificados e de desenvolvimento tecnológico. O valor do total
do financiamento é de R$ 126.063 e o prazo de amortização do empréstimo é de 10 anos
com carência de 3 anos. iii) Em maio de 2013 a controlada BioEdge Agroindustrial Ltda.
por intermédio da BioFlex Agroindustrial S.A. (controlada indireta) contratou um
financiamento no valor total de R$ 300.295 com o BNDES composto por 7 linhas de crédito
destinadas à construção de unidade produtora de etanol celulósico no estado de Alagoas. A
taxa média de 4,20% a.a., quatro das linhas de crédito são pré-fixadas e outras três estão
indexadas a TJLP. O empréstimo tem garantia evolutiva real e fiança bancária no valor de R$
71.943 dos bancos Itaú BBA, HSBC e Santander. O prazo de amortização do empréstimo é
de 10 anos com carência de 2 anos. Cronograma de amortização da dívida: • A seguir, estão as
maturidades contratuais dos passivos financeiros não circulantes:
Controladora Consolidado
2013 2012 2013 2012
2015 – – 15.609 –
2016 6.576 – 33.008 –
2017 em diante 73.275 – 242.881 –
79.851 – 291.498 –
11. Patrimônio líquido: Capital social: O capital social da Cia., em 31/12/13, é de R$ 900.000,
e está representado por 100.628.931 ações ordinárias, parcialmente subscritas e sem valor
nominal, pertencentes aos seguintes acionistas:
Acionistas
Capital
subscrito
Capital a
integralizar
Capital
integralizado
Número
de ações Participação
Gran Investimentos S.A. 300.000 (198.000) 102.000 85.534.591 85,00%
BNDES Participações S.A. 600.000 (396.000) 204.000 15.094.340 15,00%
900.000 (594.000) 306.000 100.628.931 100,00%
Em 30 de abril de 2013 houve a aprovação do aumento de capital social da Cia. no valor de
R$ 820.000, o qual foi realizado por meio de emissão de 20.628.931 (vinte milhões,
seiscentas e vinte e oito mil e novecentas e trinta e uma) novas ações ordinárias nominativas
e sem valor nominal emitidas a R$ 39,75 pela Cia., das quais 5.534.591 (cinco milhões,
quintas e trinta e quatro mil, quinhentas e noventa e uma) foram subscritas pela controladora
GranInvestimentos S.A. e 15.094.340 (quinze milhões, noventa e quatro mil, trezentas e
quarenta) ações foram subscritas pelo novo acionista BNDES Participações S.A.
A controladora GranInvestimentos S.A. já efetuou a integralização de 553.459 (quinhentas e
cinquenta e três mil, quatrocentos e cinquenta e nove) ações, no valor de R$ 22.000,
restando a integralizar 4.981.132 (quatro milhões, novecentas e oitenta e uma mil, cento e
trinta e duas) ações, no valor de R$ 198.000. O novo acionista BNDES Participações S.A. -
durante o exercício findo em 31/12/13 efetuou a integralização de 5.132.076 (cinco
milhões, cento e trinta e duas mil e setenta e seis) ações, no valor de R$ 204.000, ficando a
integralizar 9.962.264 (nove milhões, novecentas e sessenta e duas mil, duzentas e sessenta
e quatro) ações, no valor de R$ 396.000.
12. Despesas gerais e administrativas:
Controladora Consolidado
2013 2012 2013 2012
Despesas de pessoal (24.716) (5.151) (29.469) (5.819)
Serviços prestados (6.980) (2.855) (9.809) (7.674)
Despesas com ocupação (3.123) (914) (4.190) (1.006)
Despesas com veículos (79) (6) (130) (15)
Seguros (63) – (73) (2)
Viagens (3.003) (1.445) (3.217) (1.503)
Depreciação (556) (69) (1.142) (71)
Despesas comerciais (1.072) (1.605) (1.801) (1.806)
Gastos gerais (1.474) (200) (4.512) (883)
Tributos e taxas (450) – (663) –
Recuperação de despesa (i) 33.151 (33) 31.895 (59)
Total (8.365) (12.278) (23.111) (18.838)
(i) Valores de recuperação de despesas das Controladas referente ao repasse de custos para
execução da administração da Cia.
13. Resultado financeiro líquido:
Controladora Consolidado
Despesas financeiras 2013 2012 2013 2012
Despesas Bancárias (4) (108) (19) (148)
I.O.F. (405) (148) (434) (177)
Encargos Empréstimos/Financiamentos (2.681) (438) (2.698) (459)
Juros de Mora (53) (193) (85) (209)
Juros s/empréstimo partes relacionadas – (214) – –
Variação Cambial (4) – (10) (201)
(3.147) (1.101) (3.246) (1.194)
Controladora Consolidado
Receitas financeiras 2013 2012 2013 2012
Rendimentos s/aplicações financeiras 3.089 554 3.113 962
Descontos obtidos 6 – 6 –
Juros s/empréstimos partes relacionadas 45 – 316 –
Variação cambial 1.407 91 1.409 –
4.547 645 4.844 962
Resultado financeiro líquido 1.400 (456) 1.598 (232)
14. Remuneração do pessoal-chave da Administração:
Controladora Consolidado
2013 2012 2013 2012
Remuneração pessoal-chave da Administr. (1.777) – (1.777) –
(1.777) – (1.777) –
a) A Cia. iniciou pagamentos para diretores estatutários a partir do exercício iniciado em
01/01/13, até o exercício findo em 31/12/12 a administração era executada pelos acionistas,
não havendo remuneração pela atividade de administração da Cia. b) O valor pago de
remuneração de pessoal-chave da administração (1.777) está incluído no valor de despesas
de pessoal (mencionado na nota explicativa 12). 15. Ativos fiscais diferidos não reconhecidos:
Controladora Consolidado
2013 2013 2013 2012
Prejuízos acumulados 6.227 – 8.341 6.624
Diferenças temporárias – – 2.431 –
Total 6.227 – 10.772 6.624
As diferenças temporárias dedutíveis e os prejuízos fiscais acumulados não prescrevem de
acordo com a legislação tributária vigente. Ativos fiscais diferidos não foram reconhecidos
com relação a estes itens, pois a Companhia entende que ainda não é possível estimar com
precisão quando será provável que lucros tributáveis futuros estejam disponíveis para que a
Companhia possa se utilizar dos benefícios destes. 16. Instrumentos financeiros e
gerenciamento de riscos: As operações com instrumentos financeiros estão integralmente
reconhecidas na contabilidade e restritas ao caixa e equivalentes de caixa, contas a receber
de partes relacionadas, contratos a termo de taxas de câmbio, empréstimos e financiamentos,
fornecedores e outras contas a pagar. A Cia. e suas controladas não efetuam aplicações de
caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. A Cia. e suas
controladas efetuaram avaliação de seus ativos e passivos financeiros em relação aos valores
de mercado, por meio de informações disponíveis e metodologias de avaliação apropriadas.
Entretanto, a interpretação dos dados de mercado e a seleção de métodos de avaliação
requerem considerável julgamento e estimativas para se calcular o valor de realização mais
adequado. Como consequência, as estimativas apresentadas não indicam, necessariamente,
os montantes que poderão ser realizados no mercado corrente. As atividades da Cia. e de suas
controladas as expõem a diversos riscos financeiros: risco de liquidez e risco de mercado
(incluindo risco de taxa de juros), conforme descrito a seguir: a. Risco de liquidez: A gestão
prudente do risco de liquidez implica manter caixa, títulos e valores mobiliários suficientes,
disponibilidades de captação por meio de linhas de crédito bancárias e capacidade de
liquidar posições de mercado. A Cia., em virtude da natureza dinâmica dos seus negócios,
mantém flexibilidade na captação recursos mediante a manutenção de linhas de crédito
bancárias. A Administração monitora o nível de liquidez da Cia. e de suas controladas,
considerando o fluxo de caixa esperado e, caixa e equivalentes de caixa. Além disso, a política
de gestão de liquidez da Cia. e de suas controladas envolve a projeção de fluxos de caixa e a
consideração do nível de ativos líquidos necessários para alcançar essas projeções e a
manutenção de planos de financiamento de dívida. A seguir, estão as maturidades contratuais
de passivos financeiros e excluindo o impacto de acordos de negociação de moedas
pela posição líquida.
Consolidado
Valor
contábil
6 meses
ou menos
6 a 12
meses
1 a 3
anos
Maior que
3 anos
Passivos financ. não deriv.
Emprést. e financiamentos 374.958 82.999 461 42.041 249.457
Fornec.e outr.ctas. a pagar 9.787 9.787 – – –
Imp. e contrib. a recolher 1.026 1.026 – – –
Sal. e encarg. soc. a pagar 3.247 3.247 – – –
389.018 97.059 461 42.041 249.457
Controladora
Valor
contábil
6 meses
ou menos
6 a 12
meses
1 a 3
anos
Maior que
3 anos
Passivos financ. não deriv.
Emprést. e financiamentos 79.922 71 – – 79.851
Fornec.e outr.ctas. a pagar 7.196 7.196 – – –
Imp. e contrib. a recolher 334 334 – – –
Sal. e encarg. soc. a pagar 1.120 1.120 – – –
88.572 8.721 – – 79.851
Não é esperado que fluxos de caixa, incluídos nas análises de maturidade da Cia. e de suas
controladas, possam ocorrer significantemente mais cedo ou em montantes significantemente
diferentes. b. Risco de taxas de juros: A Cia. e suas controladas estão expostas às variações nas
taxas de juros, que são aplicadas aos seus empréstimos e financiamentos. Para minimizar
possíveis impactos advindos dessas oscilações, a Cia. e suas controladas adotam a política de
diversificação, alternando a contratação de suas dívidas. A Cia. está exposta, principalmente,
às variações nas taxas de juros CDI e TJLP nos empréstimos e financiamentos. A Cia. também
possui empréstimos e financiamentos com taxas fixas. Na data das demonstr. financ., o perfil
dos instrumentos financeiros remunerados por juros da Cia. era:
Valor contábil
Consolidado Controladora
Instrumentos de taxa variável 2013 2012 2013 2012
Ativos financ.: Aplicações financ. 94.125 61.012 66.486 53.933
Passivos financeiros
Emprést. e financiamentos (CDI) (82.063) (101.872) – (20.374)
Emprést. e financtos. (taxa fixa) (140.568) – – –
Emprést. e financiamentos (TJLP) (152.327) – (79.922) –
Fluxo de caixa líquido (280.833) (40.860) (13.436) 33.559
Análise de sensibilidade de fluxo de caixa para instrumentos de taxa variável: A análise de
sensibilidade levou em consideração os empréstimos e financiamentos que são atualizados
pelos índices CDI e pela TJLP. Um aumento de 1% (ou 100 pontos básicos) nas taxas de juros
anuais CDI e um aumento de 10% (ou 50 pontos básicos) da TJLP na data das demonstr.
financ. teria reduzido o patrimônio e o resultado do exercício de acordo com os montantes
demonstrados abaixo. A análise considera que todas as outras variáveis são mantidas
constantes.
Consolidado Controladora
Lucro ou Patrimônio Lucro ou Patrimônio
prejuízo líquido prejuízo líquido
31/12/2013 redução redução aumento aumento
Sensib. do fluxo de cx. (líq.) (10.326) (10.326) (4.580) (4.580)
Uma redução de 1% (ou 100 pontos básicos) nas taxas de juros anuais CDI e uma redução
de 10% (ou 50 pontos básicos) da TJLP teria produzido efeito inverso. Gestão de capital: O
objetivo da gestão de capital da Cia. é assegurar que se mantenham um rating de crédito forte
perante as instituições e uma relação de capital ótima, a fim de suportar os negócios da Cia.
e maximizar o valor do acionista. A Cia. controla sua estrutura de capital fazendo ajustes e
adequando as condições econômicas atuais. A Cia. inclui dentro da estrutura de dívida
líquida: empréstimos e financiamentos, menos caixa e equivalentes de caixa.
Valor contábil
2013 2012
Contr. Consol. Contr. Consol.
Caixa e equivalentes de caixa 66.527 100.163 54.290 61.841
(–) Financiamentos e empréstimos (79.922) (374.958) (20.374) (101.872)
Caixa (dívida) líquido/a (13.395) (274.795) 33.916 (40.031)
Patrimônio líquido 260.530 260.530 58.660 58.660
Patrim. líq. e caixa (dívida) líq. (a) 247.135 (14.265) 92.576 18.629
Valor justo versus valor contábil: Os valores justos dos ativos e passivos financeiros
apresentados em conjunto com os valores contábeis, são os seguintes: a. Controladora:
Valor contábil Valor justo
Ativos Financeiros 2013 2012 2013 2012
Caixa e bancos 41 6.038 41 6.038
Aplicações financeiras 66.486 53.933 66.486 53.933
Adiantamentos a partes relacionadas 159.451 1.187 159.451 1.187
Contas a receber de partes relac. 28.676 – 28.676 –
Adiantamento a fornecedores 169 3 169 3
Contratos a termo 1.311 – 1.311 –
Pas.: Fornec. e outras ctas. a pagar 7.196 638 7.196 638
Empréstimos 79.922 20.374 79.922 20.374
b. Consolidado: Valor contábil Valor justo
Ativos Financeiros 2013 2012 2013 2012
Caixa e bancos 6.038 829 6.038 829
Aplicações financeiras 94.125 61.012 94.125 61.012
Adiantamentos a partes relacionadas – 17.787 – 17.787
Contas a receber de partes relac. 8.486 – 8.486 –
Adiantamento a fornecedores 3.341 9 3.341 9
Contratos a termo 1.311 – 1.311 –
Pas.: Fornec. e outras ctas. a pagar 9.787 5.047 9.787 5.047
Empréstimos 374.958 101.872 374.958 101.872
Classificação dos instrumentos financeiros: O quadro abaixo apresenta os principais
instrumentos financeiros por categoria:
a. Controladora: Valor justo através
do resultado
Empréstimos
e recebíveis
Ativos Financeiros 2013 2012 2013 2012
Caixa e bancos – – 41 6.038
Aplicações financeiras 66.486 53.933 – –
Adiantamentos a partes relacionadas – – 159.451 1.187
Contas a receber de partes relac. – – 28.676 –
Adiantamento a fornecedores – – 169 3
Contratos a termo 1.311 – – –
Pas.: Fornec. e outras ctas. a pagar – – 7.196 638
Empréstimos e financiamentos 79.922 20.374 – –
b. Consolidado: Valor justo através
do resultado
Empréstimos e
recebíveis
Ativos Financeiros 2013 2012 2013 2012
Caixa e bancos – – 6.038 829
Aplicações financeiras 94.125 61.012 – –
Adiantamentos a partes relacionadas – 17.787 – –
Contas a receber de partes relac. 8.486 – – –
Adiantamento a fornecedores – – 3.341 9
Pas.: Fornec. e outros contas a pagar – – 9.787 5.047
Empréstimos e financiamentos 374.958 101.872 – –
Hierarquia de valor justo: Os diferentes níveis de hierarquia de valor justo foram definidos
como a seguir: • Nível 1- Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e
passivos e idênticos; • Nível 2- Inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1 que são
observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de
preços); • Nível 3- Premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados
observáveis de mercado (inputs não observáveis). Os valores justos dos instrumentos
financeiros apresentados não variam significativamente dos saldos apresentados no balanço
patrimonial e enquadram-se no Nível 2 da hierarquia de valor justo Taxas de juros utilizadas
para determinar o valor justo: As taxas de juros utilizadas para descontar fluxos de caixa
estimados, quando aplicável, baseadas na curva de rendimento do CDI divulgada pela BM&F
na data das demonstr. financ. de 31/12/13 e 2012. Contratos a termo de taxas de câmbio:
A Cia. utilizou contratos de câmbios a termo para se proteger do risco cambial em suas futuras
obrigações em moeda estrangeira (hedge para risco de taxa de câmbio) no valor de USD 9.000
para a Cia.
Instituição financeira
Valor
Principal Moeda
Data
Fechamento
Taxa
Negociada
Data de
Liquidação
Taxa
Futura
Marcação
a Mercado
Taxa de
Desconto
Ajuste valor
presente
Banco Itaú (i) 9.000 USD 25/10/2013 2,2376 15/01/2014 2,3837 1.315 8,97% 1.311
9.000 1.315 1.311
(i) A Cia. utilizou o contrato de câmbio a termo para travar o equivalente em reais (R$) de um valor no futuro em dólar no aumento de capital que realizará na sua controlada direta GranBio
LLC. 17. Eventos subsequentes: (a) Empréstimos: No mês de 01/2014 a controlada BioEdge Agroindustrial Ltda. recebeu a 1ª parcela no valor de R$ 7.193 mil do contrato de empréstimo
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras (Em milhares de Reais)
Composição da Diretoria
Bernardo Afonso de Almeida Gradin
Diretor Presidente
Manoel Carnaúba Cortez
Diretor
Gonçalo Amarante Guimarães Pereira
Diretor
Contador
Cristiano Vieira Lima
CRC BA-019680-O/7 T-SP
Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras
junto ao BNB associado à construção da sua planta industrial de etanol de 2ª geração. O valor
total do empréstimo é de R$ 79.832 mil. O empréstimo tem indexação pré-fixada, com taxa
de 4,12% a.a. e com 15% de desconto sobre os juros, caso pague em dia, o que leva o
empréstimo a custo de 3,5% a.a. O prazo é de 8 anos mais 02 anos de carência. A garantia
provida pela Cia. foi fiança bancária. (b) Aumentos de capital em controladas: (i) BioCelere
Agroindustrial Ltda.: Em 15 de janeiro de 2014, a controlada decidiu aumentar seu capital
social em R$ 4.293, a partir da conversão de adiantamentos para futuro aumento de capital.
Em consequência de tal alteração contratual, o capital social da Companhia passou a ser de
R$ 9.184 dividido em 9.184.561 (nove milhões, cento e oitenta e quatro mil, quinhentos e
sessenta e um) de quotas, totalmente subscritas e integralizadas, pertencentes aos seguintes
quotistas:
Quotistas
Capital subscrito
e integralizado Participação
GranBio Investimentos S.A. 9.184.561 99,99996%
Bernardo Afonso de Almeida Gradin 1 0,00002%
Miguel de Almeida Gradin 1 0,00002%
(ii) BioFlex Agroindustrial Ltda. (controlada indireta): Em 24 de março de 2014, a controlada
indireta BioFlex Agroindustrial Ltda. decidiu aumentar seu capital social em R$ 148.219, a
partir da conversão de adiantamentos para futuro aumento de capital. Em consequência de
tal alteração contratual, o capital da Empresa passou a ser de R$ 360.321 dividido em
360.321.222 (trezentos e sessenta milhões e trezentos e vinte e um mil e duzentos e vinte e
dois) de quotas, totalmente subscritas e integralizadas, pertencentes aos seguintes quotistas:
Quotistas
Capital subscrito
e integralizado Participação
Bioedge Agroindustrial Ltda. 360.321.220 99,999994%
Bernardo Afonso de Almeida Gradin 1 0,000003%
Miguel de Almeida Gradin 1 0,000003%
360.321.222 100%
(iii) BioVertis Produção Agrícola Ltda.: Em 15 de janeiro de 2014, a controlada decidiu
aumentar seu capital social em R$ 6.938, a partir da conversão de adiantamentos para futuro
aumento de capital. Em consequência de tal alteração contratual, o capital da Companhia
passou a ser de R$ 13.888 dividido em 13.887.532 (treze milhões oitocentos e oitenta e
sete mil e quinhentos e trinta e dois) de quotas, totalmente subscritas e integralizadas,
pertencentes aos seguintes quotistas:
Quotistas
Capital subscrito
e integralizado Participação
GranBio Investimentos S.A. 13.887.530 99,99997%
Bernardo Afonso de Almeida Gradin 1 0,00001%
Miguel de Almeida Gradin 1 0,00001%
13.887.532 100%
18. Cobertura de seguros: Em 31/12/13, a cobertura de seguros contra riscos de engenharia
era composto por 402.000 mil para danos materiais, R$ 10.000 mil para responsabilidade
civil e R$ 11.936 mil para riscos operacionais.
Ao Conselho de Administração e Acionistas da
GranBio Investimentos S.A.
São Paulo - SP
Introdução
Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da GranBio
Investimentos S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado,
respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as
respectivas demonstrações do resultado e de resultados abrangentes, das mutações do
patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o
resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras
A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das
demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim
como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a
elaboraçãodessasdemonstraçõesfinanceiraslivresdedistorçãorelevante,independentemente
se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras
com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais
de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e
que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que
as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência
a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os
procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos
riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada
por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos
relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da
Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas
circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles
internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas
contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração,
bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar
nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas
apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e
financeira da GranBio Investimentos S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de
suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com
as práticas contábeis adotadas no Brasil.
São Paulo, 28 de março de 2014
KPMG Auditores Independentes José Luiz Ribeiro de Carvalho
CRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP141128/O-2

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  • 1. Balanços Patrimoniais em 31 de Dezembro 2013 e 2012 (Em milhares de Reais) Demonstrações de Resultados Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais) Demonstrações de Resultados Abrangentes Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais) Demonstrações dos Fluxos de Caixa Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais) Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido - Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais) Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras (Em milhares de Reais) GranBio Investimentos S.A. CNPJ nº 14.191.427/0001-29 Relatório da Administração Senhores acionistas, Atendendo às disposições legais e estatutárias, a Administração da GranBio Investimentos S.A. submete à apreciação dos senhores as demonstrações financeiras da Companhia, acompanhadas do relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras, elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012. São Paulo, 28 de março de 2014 A Administração Controladora Consolidado Ativo Nota 2013 2012 2013 2012 Caixa e equivalentes de caixa 4 66.527 54.290 100.161 61.841 Contas a receber e partes relacionadas 6 28.676 – 10.749 – Adiantamento a fornecedores 169 3 3.341 9 Estoques 5 – – 4.615 81 Impostos a recuperar 746 134 1.330 206 Instrumentos Financeiros 15 1.311 – 1.311 – Total do ativo circulante 97.429 54.427 121.507 62.137 Investimentos 7 247.380 23.599 44.524 17.787 Imobilizado 8 2.719 1.809 482.733 86.206 Intangível 9 1.355 324 2.826 324 Total do ativo não circulante 251.454 25.732 530.083 104.317 Total do ativo 348.883 80.159 651.590 166.454 Controladora Consolidado Passivo Nota 2013 2012 2013 2012 Empréstimos e financiamentos 10 71 20.374 83.460 101.872 Fornecedores e outras contas a pagar 6 7.196 638 12.050 5.047 Impostos e contribuições a recolher 334 183 1.026 344 Salários e encargos sociais a pagar 1.122 304 3.247 531 Total do passivo circulante 8.723 21.499 99.783 107.794 Empréstimos e financiamentos 10 79.851 – 291.498 – Total do passivo circulante 79.851 – 291.498 – Patrimônio líquido 11 Capital social 306.000 80.000 306.000 80.000 Reservas de capital (10) (10) (10) (10) Ajustes de avaliação patrimonial 1.428 95 1.428 95 Prejuízos acumulados (47.109) (21.425) (47.109) (21.425) Total do patrimônio líquido 260.309 58.660 260.309 58.660 Total do passivo e patrimônio líquido 348.883 80.159 651.590 166.454 Controladora Consolidado Nota 2013 2012 2013 2012 Desp. gerais e administrativas 12 (8.365) (12.278) (23.111) (18.838) Resultado de equivalência patrimonial 7 (18.719) (6.336) (4.171) – Prejuízo antes das receitas (despesas) financeiras líquidas (27.084) (18.614) (27.282) (18.838) Resultado financeiro líquido 13 1.400 (456) 1.598 (232) Prejuízo do exercício (25.684) (19.070) (25.684) (19.070) Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Prejuízo do exercício (25.684) (14.158) (25.684) (14.158) Ajuste acumulado de conversão 1.333 46 1.333 46 Resultado abrangente total (24.351) (14.112) (24.351) (14.112) Capital social Reserva de capital Ajuste de avaliação patrimonial Prejuízos acumulados Patrimônio líquido dos controladores Participação dos acionistas não controladores Patrimônio líquido consolidadoNota Subscrito A integralizar Reserva de ágio Saldo em 01 de janeiro de 2012 11 3.000 – – – (2.354) 646 290 936 Outros resultados abrangentes Ajuste de avaliação patrimonial – – – 95 – 95 – 95 Capital subscrito 77.000 – – – – 77.000 – 77.000 Reserva de ágio – – (10) – – (10) – (10) Integralização de capital nas investidas pelos acionistas não controladores – – – – – – (290) (290) Prejuízo do exercício – – – – (19.071) (19.071) – (19.071) Saldo em 31 de dezembro de 2012 11 80.000 – (10) 95 (21.425) 58.660 – 58.660 Saldo em 01 de janeiro de 2013 80.000 – (10) 95 (21.425) 58.660 – 58.660 Outros resultados abrangentes Ajuste acumulado de conversão – – – 1.333 – 1.333 – 1.333 Aumento de capital em dinheiro 820.000 (594.000) – – – 226.000 – 226.000 Prejuízo do exercício – – – – (25.684) (25.684) – (25.684) Saldo em 31 de dezembro de 2013 11 900.000 (594.000) (10) 1.428 (47.109) 260.309 – 260.309 Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Fluxo de caixa das atividades operacionais Prejuízo do exercício (25.684) (19.070) (25.684) (19.070) Ajustes por: Depreciação 554 69 1.521 71 Resultado de equiv. patrimonial 18.719 6.336 4.171 – Provisão juros empréstimos e financiamentos 1.859 390 11.231 2.427 Outros – – – (290) (Aumento)/diminuição de outras contas a receber e partes relacionadas (28.676) 2.783 (10.749) 3.081 (Aumento)/diminuição de estoques – – (4.154) (81) (Aumento)/diminuição de Adiantamento a fornecedores (166) (3) (3.332) (9) (Aumento)/diminuição de instr. financ. (1.311) – (1.311) – (Aumento)/diminuição de fornecedores e outros contas a pagar 6.558 (4.990) 7.004 2.029 (Aumento)/diminuição salários e encargos sociais 820 302 2.717 531 (Aumento)/diminuição de imp. a recuperar (612) (134) (1.124) (206) (Aumento)/diminuição de impostos e contribuições a recolher 151 (132) 682 27 Juros de empréstimos e financiamentos amortizados (2.162) (16) (10.100) (555) Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (29.950) (14.465) (29.128) (12.045) Fluxo de caixa de atividades de investimento Aportes de capital em controladas (241.167) (27.232) (29.575) (17.903) Aquisição de imobilizado (1.462) (1.151) (398.427) (85.550) Aquisições intangível (1.031) (77) (2.502) (77) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (243.660) (28.460) (430.504) (103.530) Fluxo de caixa de atividades de financiamento Aporte de capital de acionistas 226.000 77.000 226.000 77.000 Captação de empréstimos e financiamentos 144.847 26.000 531.990 143.662 Amortização de empréstimos e financiamentos (85.000) (6.000) (260.038) (43.662) Caixa proveniente de atividades de financiam. 285.847 97.000 497.952 177.000 Aumento líquido em caixa e equivalentes de caixa 12.237 54.075 38.320 61.425 Caixa e equivalentes em 1º de janeiro 54.290 215 61.841 215 Efeitos de flutuação de taxas de câmbio sobre os saldos de caixas e equivalentes de caixa – – – 201 Caixa e equiv. de caixa em 31/12 66.527 54.290 100.161 61.841 1. Contexto operacional: A GranBio Investimentos S.A. é uma sociedade anônima de capital fechado com sede na cidade de SP/SP, na Av. Brig. Faria Lima, 2277 - Conj. 1501, 1503 e 1504, constituída em 13/06/2011 e tendo como objeto social o investimento em outras sociedades. A GranBio estruturou as suas Cias. investidas de modo a garantir atuação integrada em toda a cadeia de valor do etanol de segunda geração e da química verde conforme segue: a) BioVertis Produção Agrícola Ltda.: empresa dedicada à experimentação, desenvolvimento, plantio e colheita de biomassa, mais especificamente cana energia e palha de cana. b)BioEdgeAgronidustrialLtda.:empresadedicadaàconstruçãodeplantasdeetanoldesegunda geração e bioquímicos em escala comercial. A primeira planta comercial de etanol celulósico da BioEdgeestáemprocessodeconstruçãoporintermédiodeinvestimentosemsuacontroladadireta, a BioFlex Agroindustrial S.A., na cidade de São Miguel dos Campos-AL. A unidade possuirá capacidade de produção de 82 milhões de litros por ano. c) BioCelere Agronidustrial Ltda.: empresa dedicada ao aprimoramento de processos industriais e desenvolvimento de microrganismosgeneticamentemodificados.d)BioplantAgronidustrialLtda.:empresadedicada à implementação e estudo de soluções em escala industrial para a produção de bioquímicos e biocombustíveis. e) GranBio LLC: empresa estabelecida nos Estados Unidos e dedicada a atividades de prospecção e investimento em empresas que apresentem competitividade de processosetecnologiasassociadosàconversãodebiomassaembioquímicosebiocombustíveis. 2. Apresentação das demonstr. financ.: Declaração de conformidade: As demonstr. financ. foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem as normas contábeis estabelecidas pelo CFC em consonância com a legislação societária e os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidos pelo CPC. Em 28/03/14 foi autorizada pelo Conselho de Administração da Cia. a conclusão destas demonstr. financ. Base de mensuração: As demonstr. financ. foram preparadas com base no custo histórico, com exceção dos instrumentos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado. Moeda funcional e moeda de apresentação: As demonstr. financ. são apresentadas em Reais, moeda funcional da Cia. Todos os saldos apresentados em Reais nestas demonstr. financ. foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstr. financ. individuais e consolidadas de acordo com as normas IFRS e as normas CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de forma contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstr. financ. individuais e consolidadas estão incluídas na nota explicativa 7 - Imobilizado. 3. Resumo das principais práticas contábeis: a. Consolidação: Descrição dos principais procedimentos de consolidação: As demonstr. financ. consolidadas incluem as demonstrações da Cia. e suas controladas e coligadas a seguir relacionadas: Controladas diretas Percentual de participação GranBio LLC 100,00% BioCelere Agroindustrial Ltda. 99,99% BioVertis Produção Agrícola Ltda. 99,99% BioEdge Agroindustrial Ltda. 99,99% BioPlant Agroindustrial Ltda. 99,98% Controladas indiretas Percentual de participação Bioflex Agroindustrial S.A. 99,99% Coligadas Percentual de participação Cia. Energética de São Miguel dos Campos 50,00% America Process Inc. 25,00% American Green 25,00% Avapco LLC 25,00% (i) Combinações de negócios: Combinações de negócio são registradas na data de aquisição, isto é, na data em que o controle é transferido para a Cia. utilizando o método de aquisição. Controle é o poder de governar a política financeira e operacional da entidade de forma a obter benefícios de suas atividades. Quando da determinação da existência de controle a Cia. leva em consideração os direitos de voto potenciais que são atualmente exercíveis. A Cia. mensura o ágio na data de aquisição como: • O valor da contraprestação transferida; mais • O montante reconhecido de qualquer participação não-controladora na adquirida; mais • Se a aquisição foi realizada em estágios, o valor justo de qualquer participação detida anteriormente à aquisição; menos • O montante líquido (a valor justo) dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos. Quando o valor gera um montante negativo, o ganho com compra vantajosa é reconhecido diretamente no resultado do exercício. A contraprestação transferida não inclui montantes referentes à extinção de relacionamentos pré-existentes. Esses montantes são geralmente transferidos no resultado do exercício. Os custos de transação, exceto os custos relacionados à emissão de instrumentos de dívida ou patrimônio, que a Cia. incorre em conexão com a combinação de negócios são registrados no resultado conforme incorridos. Qualquer contraprestação contingente a pagar é mensurada pelo seu valor justo na data de aquisição. Se a contraprestação contingente é classificada como instrumento patrimonial, então não é remensurada e a liquidação é registrada dentro do patrimônio líquido. Para as demais, as alterações subsequentes no valor justo são registradas no resultado do exercício. (ii) Controladas: As demonstr. financ. das controladas são incluídas nas demonstr. financ. consolidadas a partir da data em que o controle se inicia até a data em que deixa de existir. As políticas contábeis de controladas estão alinhadas com as políticas adotadas pela Cia. Nas demonstr. financ. individuais da controladora as informações financeiras de controladas, assim como as coligadas, são reconhecidas pelo método de equivalência patrimonial. Quando a participação da Cia. nos prejuízos de uma Cia. investida, cujo patrimônio líquido tenha sido contabilizado exceda a sua participação acionária, o valor contábil da participação, incluindo quaisquer investimentos de longo prazo, é reduzido a zero, e é constituída uma provisão para a perda de investimentos. (iii) Aquisições de entidades sob controle em comum: Combinações de negócios oriundas de transferências de participações em entidades que estejam sob o controle do acionista que controla a Cia. são contabilizadas a partir da data em que o controle é adquirido pela Cia. Os ativos e passivos adquiridos são reconhecidos pelos valores contábeis reconhecidos anteriormente nas demonstr. financ. consolidadas do acionista controlador da Cia. O patrimônio líquido das entidades adquiridas e qualquer contraprestação paga pela aquisição são reconhecidos diretamente no patrimônio líquido da Cia. (iv) Investimentos em coligadas: As coligadas são aquelas entidades nas quais a Cia., direta ou indiretamente, tenha influência significativa, mas não controle, sobre as políticas financeiras e operacionais. A influência significativa supostamente ocorre quando a Cia., direta ou indiretamente, mantém entre 20 e 50 por cento do poder votante de outra entidade. Os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial e são reconhecidos inicialmente pelo custo. Os investimentos da Cia. incluem o ágio identificado na aquisição, líquido de quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável (o ágio em coligadas não é registrado e testado para redução do valor recuperável separadamente). As demonstr. financ. consolidadas incluem receitas e despesas e variações patrimoniais de Cias. coligadas, após a realização de ajustes para alinhar as suas políticas contábeis com aquelas da Cia., a partir da data em que uma influência significativa começa a existir até a data em que aquela influência significativa cessa. Quando a participação da Cia. nos prejuízos de uma Cia. investida cujo patrimônio líquido tenha sido contabilizado exceda a sua participação acionária nessa Cia. registrado por equivalência patrimonial, o valor contábil daquela participação acionária, incluindo quaisquer investimentos de longo prazo, é reduzido a zero, e o reconhecimento de perdas adicionais é encerrado, exceto nos casos em que a Cia. tenha obrigações construtivas ou efetuou pagamentos em nome da Cia. investida, quando, então, é constituída uma provisão para a perda de investimentos. (v) Transações eliminadas na consolidação: Os saldos e transações intergrupo, e quaisquer receitas ou despesas derivadas de transações intergrupo, são eliminados na preparação das demonstr. financ. consolidadas. Os ganhos não realizados oriundos de transações com Cias. investidas registrados por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação da Cia. na investida. Os prejuízos não realizados são eliminados da mesma maneira como são eliminados dos ganhos não realizados, mas somente até o ponto em que não haja evidência de perda por redução do valor recuperável. Uma mudança na participação sobre uma controlada que não resulta em perda de controle é contabilizada como uma transação entre acionistas, no patrimônio líquido. b. Redução ao valor recuperável de ativos - Impairment: (i) Ativos financeiros (incluindo recebíveis): Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido a Cia. sobre condições de que a Cia. não consideraria em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. (ii) Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado: A Cia. considera evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado (para recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento) tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Ativos individualmente significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Todos os recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Ativos individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva a Cia. utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração quanto as premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro mensurado pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis ou ativos mantidos até o vencimento. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. (iii) Ativos não financeiros: Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Cia., que não estoque e imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. No caso de ágio e ativos intangíveis com vida útil indefinida, o valor recuperável é estimado todo ano. Uma perda por redução no valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou UGC (unidade geradora de caixa) exceder o seu valor recuperável. Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. Perdas reconhecidas referentes o UGCs são primeiramente alocadas na redução de qualquer ágio alocado a esta UGC, e subsequentemente na redução dos outros ativos desta UGC forma pro rata. Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto a outros ativos, as perdas de valor recuperável são revertidas somente na condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida. c. Moeda estrangeira: (i) Transações em moeda estrangeira: Transações em moeda estrangeira são convertidas para as respectivas moedas funcionais das entidades da Cia. pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras na data de apresentação são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio apurada naquela data. O ganho ou perda cambial em itens monetários é a diferença entre o custo amortizado na moeda funcional no começo do exercício, ajustado por juros efetivos e pagamentos durante o exercício, e o custo amortizado em moeda estrangeira à taxa de câmbio no final do exercício de apresentação. Ativos e passivos não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio na data em que o valor justo foi determinado. Itens não monetários que são mensurados com base no custo histórico em moeda estrangeira são convertidos com base na taxa de câmbio na data da transação. As diferenças de moedas estrangeiras resultantes da reconversão são geralmente reconhecidas no resultado. No entanto, as diferenças cambiais resultantes da reconversão dos itens listados abaixo são reconhecidas em outros resultados abrangentes: Instrumentos financeiros disponíveis para venda (exceto no caso de redução ao valor recuperável no qual as diferenças cambiais reconhecidas em outros resultados abrangentes são transferidas para o resultado). (ii) Operações no exterior: Os ativos e passivos de operações no exterior, incluindo ágio e ajustes de valor justo resultantes da aquisição, são convertidos para Real (moeda funcional) às taxas de câmbio apuradas na data de apresentação. As receitas e despesas de operações no exterior são convertidas para Real às taxas de câmbio apuradas nas datas das transações. As diferenças de moedas estrangeiras geradas na conversão para moeda de apresentação são reconhecidas em outros resultados abrangentes, e apresentadas no patrimônio líquido. Entretanto se a controlada não for uma controlada integral, então a parcela correspondente da diferença de conversão é atribuída aos acionistas não controladores. Quando uma operação no exterior (controlada, associada ou entidade controlada em conjunto) é alienada, o valor registrado em conta de ajuste acumulado de conversão é reclassificado para resultado como parte do resultado na alienação. Quando a alienação é de apenas uma parte do investimento de uma controlada que inclua uma operação no exterior, de forma de que o controle seja mantido, a parcela correspondente de tal valor acumulado é retribuída à participação dos acionistas não controladores. Em quaisquer outras alienações parciais de operação no exterior, a parcela correspondente à alienação é reclassificada para resultado. Ganhos ou perdas cambiais resultantes de item monetário a receber de, ou a pagar a, uma operação no exterior, cuja liquidação não tenha sido nem planejada nem tenha probabilidade de ocorrer no futuro previsível, são considerados como fazendo parte do investimento líquido na operação no exterior (associada ou entidade controlada em conjunto) e são reconhecidos em outros resultados abrangentes, e apresentados no patrimônio líquido. d. Instrumentos financeiros: Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, e são utilizadas na gestão das obrigações de curto prazo. Instrumentos financeiros não derivativos: Os instrumentos financeiros não derivativos incluem contas a receber de partes relacionadas outros recebíveis, caixa e equivalentes de caixa, empréstimos e financiamentos, assim como fornecedores e outras contas a pagar. Instrumentos financeiros não-derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido, para instrumentos que não sejam reconhecidos pelo valor justo através de resultado, de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros não derivativos são mensurados conforme descrito abaixo: (i) Instrumentos mantidos até o vencimento: Se a Cia. tem a intenção positiva e capacidade de manter até o vencimento seus instrumentos de dívida, esses são classificados como mantidos até o vencimento. Investimentos mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva, deduzido de eventuais reduções em seu valor recuperável. (ii) Instrumentos financeiros ao valor justo através do resultado: Um instrumento é classificado pelo valor justo através do resultado se for mantido para negociação, ou seja, designado como tal quando do reconhecimento inicial. Os instrumentos financeiros são designados pelo valor justo através do resultado se a Cia. gerencia esses investimentos e toma decisões de compra e venda com base em seu valor justo de acordo com a estratégia de investimento e gerenciamento de risco documentado pela Empresa. Após reconhecimento inicial, custos de transação atribuíveis são reconhecidos nos resultados quando incorridos. Instrumentos financeiros ao valor justo através do resultado são medidos pelo valor justo, e suas flutuações são reconhecidas no resultado. (iii) Empréstimos e recebíveis e passivos financeiros não mensurados ao valor justo: São mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva, reduzidos por eventuais reduções no valor recuperável, se aplicável. Instrumentos financeiros derivativos: A Cia. contratou, de maneira esporádica, instrumentos financeiros derivativos de hedge (contratos a termo de taxa de câmbio) para proteger-se da exposição ao risco de variação de moeda estrangeira com relação às operações descritas na nota explicativa nº 14. As referidas operações estão mensuradas pelo valor justo, sendo seus ganhos e perdas reconhecidos no resultado durante o período em que as operações foram contratadas. As marcações a mercado são feitas por meio de informação disponibilizada mensalmente pelas instituições financeiras, as quais são testadas internamente, de maneira periódica, pela área financeira da Cia. (i) Passivos financeiros não derivativos: A Cia. reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Cia. se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Cia. baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retirada, cancelada ou vencida. A Cia. tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos, fornecedores e partes relacionadas. e. Capital social: (i) Ações ordinárias: Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários. f. Imobilizado: (i) Reconhecimento e mensuração: Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado), são reconhecidos em outras receitas/despesas operacionais no resultado. (ii) Custos subsequentes: Gastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com os gastos serão auferidos pela Cia. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são registrados no resultado. Depreciação: Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado na vida útil econômica estimada de cada componente. Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização. As vidas úteis estimadas para o exercício corrente são as seguintes: • Equipamentos de informática, 4 - 5 anos; • Veículos, 5 anos; • Móveis e utensílios, 3 - 5 anos, • Máquinas e Equipamentos de Laboratório, 3 - 10 anos; • Máquinas e Equipamentos Agrícolas, 8 - 12 anos; • Instalações e benfeitorias, 2 - 10 anos; • Edificações, 25 anos. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revisados a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. g. Ativos intangíveis: (i) Ágio por expectativa de rentabilidade futura: O ágio resultante na aquisição de controladas ou coligadas é incluído nos ativos intangíveis no balanço consolidado. Para a mensuração do ágio no reconhecimento inicial, veja a nota explicativa 3.a.i. Mensuração subsequente: O ágio é medido pelo custo, deduzido das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. Com relação às Cias. investidas registradas por equivalência patrimonial, o valor contábil do ágio é incluído no valor contábil do investimento, e uma perda por redução ao valor recuperável em tal investimento não é alocada para nenhum ativo, incluindo o ágio, que faz parte do valor contábil das Cias. investidas registradas por equivalência patrimonial. (ii) Outros ativos intangíveis: Outros ativos intangíveis que são adquiridos pelo Grupo e que têm vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. Os gastos subsequentes são capitalizados somente quando eles aumentam os futuros benefícios econômicos incorporados no ativo específico ao quais se relacionam. Todos os outros gastos, incluindo gastos com ágio gerado internamente e marcas, são reconhecidos no resultado conforme incorridos. A amortização é calculada sobre o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. h. Investimentos - Participação em sociedades: Os Investimentos em controladas e em demais sociedades que fazempartedeumamesmaCia. ou que estejam sob controle comum são avaliadas por equivalência patrimonial. 4. Caixa e equivalentes de caixa: Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Caixa 41 357 6.036 829 Aplicações financeiras 66.486 53.933 94.125 61.012 66.527 54.290 100.161 61.841 As aplicações financeiras são de curto prazo, máximo de três meses (prazo original da aplicação) e são utilizadas na gestão das obrigações imediatas. São remuneradas à taxa mínima de 100% do CDI. 5. Estoques: Consolidado 2013 2012 Matéria-prima 4.244 81 Almoxarifado 371 – 4.615 81 Em 2013, as matérias-primas e os materiais de consumo incluídos no estoque totalizaram R$ 4.615 mil (2012: R$ 81 mil). O saldos dos estoques já estão registrados pelos seus valores líquidos de realização. O estoque de matéria-prima é representado pela palha colhida mais custos operacionais para a colheita. 6. Contas a receber, contas a pagar e Partes Relacionadas: 2013 2012 Controladora Controladora Contas a receber de partes relacionadas Ativo circulante Passivo circulante Ativo circulante Passivo circulante BioVertis Produção Agrícola Ltda. (i) 161 – – – BioCelere Agroindustrial Ltda. (i) 165 – – – BioFlex Agroindustrial S.A. (i) 28.350 – – – Contas a pagar terceiros – 7.196 – 638 Total 28.676 7.196 – 638 2013 2012 Consolidado Consolidado Contas a receber de partes relacionadas Ativo circulante Passivo circulante Ativo circulante Passivo circulante America Process Inc. (ii) 2.342 – – – American Green (iii) 957 – – – Avapco LLC (iv) 7.450 – – – Contas a pagar terceiros – 9.071 – 3.447 Ctas. a pag. a part. relac.: GranEnergia Invest. S.A. (v) – 716 – 1.600 Total 10.749 9.787 – 5.047 2013 2012 Consolidado Consolidado Adiantamentos a partes relacionadas Ativo não circulante Passivo não circulante Ativo não circulante Passivo não circulante America Process Inc. (vi) – – 4.988 – American Green (vi) – – 7.117 – Avapco LLC (vi) – – 5.682 – Total – – 17.787 – (i) Valores a receber das Controladas referente ao repasse de despesas corporativas da administração da Cia. (ii) Empréstimo concedido pela controlada GranBio LLC para a sua investida American Process Inc., para fazer frente às suas despesas operacionais. Os valores são corrigidos a juros reais de 4% ao ano, com vencimento contratual em 31/07/14. (iii) Empréstimo concedido pela controlada GranBio LLC para a sua investida American Green, para fazer frente às suas despesas operacionais. Os valores são corrigidos a juros reais de 5% ao ano, com vencimento contratual em 30/06/14. (iv) Empréstimo concedido pela controlada GranBio LLC para a sua investida Avapco LLC, para fazer frente às suas despesas operacionais. Os valores são corrigidos a juros reais de 7% ao ano, com vencimento contratual em 31/03/14. (v) Valores a pagar de serviços de gerenciamento da construção da planta industrial da BioFlex Agroindustrial S.A. (controlada indireta) efetuados pela coligada GranEnergia Investimentos S.A. (vi) A controlada GranBio LLC efetuou adiantamentos às empresas American Process, American Green e Avapco. Cias. americanas de Engenharia e Biotecnologia. Tais adiantamentos foram realizados sob a forma de “convertable notes” e a conversão desses adiantamentos em participação societária estava condicionada a avaliação das tecnologias detidas pela Empresa. A conversão em capital ocorreu em abril de 2013. 7. Investimentos: a. Composição dos saldos: Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Participação em empresas controladas 247.380 23.599 – – Participação em empresas coligadas – – 37.479 – Participação avaliada ao custo – – 7.045 – 247.380 23.599 44.524 – b. Movimentação dos investimentos em controladas: Controladora GranBio LLC BioCelere BioVertis BioEdge Bioplant Total Saldo em 1º/01/2013 20.695 1.021 810 1.065 8 23.599 Integr. de capital em dinheiro 43.562 3.891 5.950 29.500 – 82.904 Adiant. para futuro aumento de capital – 4.293 5.751 148.219 – 158.263 Result. de equiv. patrim. (6.674) (5.403) (4.795) (1.842) (4) (18.719) Aj. acum. de conversão 1.333 – – – – 1.333 58.916 3.802 7.716 176.942 4 247.380 b.1. Movimentação do investimento na GranBio LLC: 2013 2012 Caixa e equivalentes de caixa 5.904 3.105 Adiantamento a fornecedores 2.271 – Empréstimos a coligadas 8.486 – Investimentos 44.514 – Imobilizado 4 – Total do Ativo 61.398 3.105 Fornecedores (2.263) (197) Total do passivo (2.263) (197) Acervo Líquido 58.916 2.908 c. Movimentação dos investimentos em coligadas: Consolidado America Prcocess Inc. American Green Avapco LLC Total Saldo em 1º/01/2013 – – – – Integr. de capital em dinheiro 3.169 1.779 5.804 10.752 (Ágio)/deságio transação de capital (i) 4.371 5.338 21.189 30.898 Resultado de Equiv. Patrim. (1.903) (18) (2.250) (4.171) 5.637 7.099 24.743 37.479 (i) Ágio gerado pela aquisição de participação em coligadas pela controlada GranBio LLC, com perspectiva de rentabilidade futura em virtude da capacidade de agregação de valor a partir da utilização de tecnologias competitivas na conversão da biomassa celulósica em etanol e bioquímicos. d. Participação avaliada ao custo: • A controlada GranBio LLC realizou investimento permanente avaliado a custo no fundo TPG Alternative no montante de R$ 7.035. O fundo tem como propósito constituir portfólio com investimentos em empresas de biotecnologia em estágio embrionário ao redor do mundo. O investimento facilita o acesso pela Cia. a tecnologias relacionadas ao processo de produção de bioquímicos e biocombustíveis e corrobora com a estratégia de obtenção de vantagem competitiva de primeiro acesso a tecnologias. • A Cia. investiu por intermédio da Bioflex Agroindustrial S.A. (controlada indireta) o montante de R$ 10 na constituição da Cia. Energética de São Miguel dos Campos, que encontra-se em fase pré-operacional e tem como finalidade a produção e comercialização de vapor e energia elétrica a partir da queima de biomassa. O investimento representa 50% do PL da investida. e. Demonstr. financ. resumidas das controladas: 2013 2012 Controladora Total ativo Total passivo Total do patrim. líq. Luc./(Prej.) período Total ativo Total passivo Total do patrim. líq. Luc./(Prej.) período GranBio LLC 58.916 – 58.916 (6.674) 20.892 197 20.695 (5.042) Biocelere Agroindustrial Ltda. 4.332 530 3.802 (5.403) 1.198 177 1.021 21 Biovertis Produção Agrícola Ltda. 8.671 757 7.914 (4.596) 1.409 1.786 (377) (1.377) Bioedge Agroindustrial Ltda. 505.466 328.525 176.942 (1.843) 86.545 85.480 1.065 156 Bioplant Agroindustrial Ltda. 4 – 4 (4) 8 – 8 (2) Subtotal 577.389 329.812 247.578 (18.520) 110.052 87.640 22.412 (6.244) Controladora 348.883 88.572 260.311 (25.685) 80.160 21.497 58.660 (19.070) (–) Eliminações (274.680) (27.103) (247.578) 18.520 (23.758) (1.344) (22.412) 6.245 Consolidado 651.592 391.281 260.311 (25.685) 166.454 107.794 58.660 (19.070) 8. Imobilizado: a) Controladora: 2013 2012 Custo Depreciação Líquido Líquido Equipamentos de informática 762 (159) 603 224 Móveis e utensílios 1.043 (261) 782 618 Benfeit. em imóveis de terceiros 1.541 (207) 1.334 – Imobilizado em andamento – – – 967 3.346 (627) 2.719 1.809 Movimentação do custo Saldos em 2012 Adições Baixas Transferências Saldos em 2013 Equipamentos de informática 248 514 – – 762 Móveis e utensílios 667 376 – – 1.043 Benfeitorias em imóveis de terceiros – – – 1.541 1.541 Imobilizado em andamento 967 574 – (1.541) – Total 1.882 1.464 – – 3.346 Moviment. da depreciação Saldos em 2012 Adições Baixas Transferências Saldos em 2013 Equipamentos de informática (24) (135) – – (159) Móveis e utensílios (49) (212) – – (261) Benfeitorias em imóveis de terceiros – (207) – – (207) Total (73) (554) – – (627) Total do imobilizado 1.809 910 – – 2.719 O imobilizado em andamento transferido representa o investimento realizado na reforma e ampliação do escritório da sede da Cia. localizado na Avenida Brigadeiro Faria Lima - São Paulo - SP. b) Consolidado: 2013 2012 Custo Deprec. Líquido Líquido Equipamentos de informática 1.357 (259) 1.098 245 Veículos 284 (38) 246 713 Móveis e utensílios 2.035 (375) 1.660 634 Máquinas e equiptos. de laboratórios 3.153 (267) 2.886 – Máquinas e equipamentos agrícolas 17.303 (381) 16.922 1.683 Benfeitorias em imóveis de terceiros 985 (268) 717 – Imobilizado em andamento 456.825 – 456.825 82.931 Edifícios e construções 2.385 (6) 2.379 – 484.327 (1.594) 482.733 86.206 Movimentação do custo Saldos em 2012 Adições Baixas Transferências Saldos em 2013 Equiptos. de informática 269 1.015 – 73 1.357 Veículos 713 38 – (467) 284 Móveis e utensílios 683 1.232 – 120 2.035 Máq. e equiptos. de laborat. – 3.153 – – 3.153 Máq. e equiptos. agrícolas 1.683 5.234 – 10.386 17.303 Benfeit. em imóveis de terc. – – – 985 985 Imobilizado em andamento 82.931 387.376 – (13.482) 456.825 Edifícios e construções – – – 2.385 2.385 86.279 398.048 – – 484.327 Moviment. da depreciação Equiptos. de informática (24) (235) – – (259) Veículos – (38) – – (38) Móveis e utensílios (49) (326) – – (375) Máq. e equiptos. de laborat. – (267) – – (267) Máq. e equiptos. agrícolas – (381) – – (381) Benfeit. em imóveis de terc. – (268) – – (268) Edifícios e construções – (6) – – (6) (73) (1.521) – – (1.594) Total 86.206 396.527 – – 482.733 O imobilizado em andamento representa o investimento já realizado pela Cia. através de sua controlada indireta Bioflex Agroindustrial S.A. na construção da unidade produtora de etanol celulósico na cidade de São Miguel dos Campos - AL. 9. Intangível: a. Movimentação do Intangível: Controladora Software Total Saldo em 31/12/2012 324 324 Adições 1.031 1.031 Saldo em 31/12/2013 1.355 1.355 Consolidado Software Desenvolvimento Total Saldo em 31/12/2012 324 – 324 Adições 1.468 1.034 2.502 Saldo em 31/12/2013 1.792 1.034 2.826 a) Software - Os valores apresentam o investimento da Cia. em software de gestão. b) Desenvolvimento - Os valores representam investimentos da Cia. em desenvolvimento da cana energia, a qual apresenta maior concentração de biomassa comparativamente à cana-de-açúcar convencional. 10. Empréstimos e financiamentos: Passivo Circ. Passivo Circ. Referência Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Banco Itaú Unibanco S.A. (i) – 20.374 82.063 101.872 Financ. de Estudos e Proj. (ii) 71 – 71 – BNDES (iii) – – 1.326 – 71 20.374 83.460 101.872 Passivo não Circ. Passivo não Circ. Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Financ. de Estudos e Proj. (ii) 79.851 – 79.851 – BNDES (iii) – – 211.647 – 79.851 – 291.498 – Referência Vencimento Encargos Garantias (i) 26/03/2014 CDI + 0,9 % ao ano Aval corporativo (ii) até 15/06/2023 TJLP - 1,5% ao ano Aval corporativo (iii) até 15/05/2023 Taxa média de 4,2% ao ano Evolutiva real e complemento c/fiança banc. i) Empréstimo em formato de nota promissória (credor banco Itaú) no valor de R$ 20.000 para Cia. e R$ 80.000 para controlada BioEdge Agroindustrial Ltda. por intermédio da BioFlex Agroindustrial S.A. (controlada indireta), ambos tomados no mês de 04/2013, com vencimento para 180 dias a taxa de CDI + 1,1% a.a. Em 09/2013 a Cia. efetuou a liquidação do empréstimo. A controlada por sua vez efetuou a renovação por igual período com liquidação dos juros, a taxa de CDI + 0,9% a.a. Trata-se de empréstimos ponte para financiamento do BNDES para construção de unidade produtora de etanol celulósico no estado de Alagoas; ii) Em maio de 2013 a Cia. assinou um contrato de financiamento com a FINEP com recursos do PSI para financiar iniciativas inovadoras na área agrícola, de organismos geneticamente modificados e de desenvolvimento tecnológico. O valor do total do financiamento é de R$ 126.063 e o prazo de amortização do empréstimo é de 10 anos com carência de 3 anos. iii) Em maio de 2013 a controlada BioEdge Agroindustrial Ltda. por intermédio da BioFlex Agroindustrial S.A. (controlada indireta) contratou um financiamento no valor total de R$ 300.295 com o BNDES composto por 7 linhas de crédito destinadas à construção de unidade produtora de etanol celulósico no estado de Alagoas. A taxa média de 4,20% a.a., quatro das linhas de crédito são pré-fixadas e outras três estão indexadas a TJLP. O empréstimo tem garantia evolutiva real e fiança bancária no valor de R$ 71.943 dos bancos Itaú BBA, HSBC e Santander. O prazo de amortização do empréstimo é de 10 anos com carência de 2 anos. Cronograma de amortização da dívida: • A seguir, estão as maturidades contratuais dos passivos financeiros não circulantes: Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 2015 – – 15.609 – 2016 6.576 – 33.008 – 2017 em diante 73.275 – 242.881 – 79.851 – 291.498 – 11. Patrimônio líquido: Capital social: O capital social da Cia., em 31/12/13, é de R$ 900.000, e está representado por 100.628.931 ações ordinárias, parcialmente subscritas e sem valor nominal, pertencentes aos seguintes acionistas: Acionistas Capital subscrito Capital a integralizar Capital integralizado Número de ações Participação Gran Investimentos S.A. 300.000 (198.000) 102.000 85.534.591 85,00% BNDES Participações S.A. 600.000 (396.000) 204.000 15.094.340 15,00% 900.000 (594.000) 306.000 100.628.931 100,00% Em 30 de abril de 2013 houve a aprovação do aumento de capital social da Cia. no valor de R$ 820.000, o qual foi realizado por meio de emissão de 20.628.931 (vinte milhões, seiscentas e vinte e oito mil e novecentas e trinta e uma) novas ações ordinárias nominativas e sem valor nominal emitidas a R$ 39,75 pela Cia., das quais 5.534.591 (cinco milhões, quintas e trinta e quatro mil, quinhentas e noventa e uma) foram subscritas pela controladora GranInvestimentos S.A. e 15.094.340 (quinze milhões, noventa e quatro mil, trezentas e quarenta) ações foram subscritas pelo novo acionista BNDES Participações S.A. A controladora GranInvestimentos S.A. já efetuou a integralização de 553.459 (quinhentas e cinquenta e três mil, quatrocentos e cinquenta e nove) ações, no valor de R$ 22.000, restando a integralizar 4.981.132 (quatro milhões, novecentas e oitenta e uma mil, cento e trinta e duas) ações, no valor de R$ 198.000. O novo acionista BNDES Participações S.A. - durante o exercício findo em 31/12/13 efetuou a integralização de 5.132.076 (cinco milhões, cento e trinta e duas mil e setenta e seis) ações, no valor de R$ 204.000, ficando a integralizar 9.962.264 (nove milhões, novecentas e sessenta e duas mil, duzentas e sessenta e quatro) ações, no valor de R$ 396.000. 12. Despesas gerais e administrativas: Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Despesas de pessoal (24.716) (5.151) (29.469) (5.819) Serviços prestados (6.980) (2.855) (9.809) (7.674) Despesas com ocupação (3.123) (914) (4.190) (1.006) Despesas com veículos (79) (6) (130) (15) Seguros (63) – (73) (2) Viagens (3.003) (1.445) (3.217) (1.503) Depreciação (556) (69) (1.142) (71) Despesas comerciais (1.072) (1.605) (1.801) (1.806) Gastos gerais (1.474) (200) (4.512) (883) Tributos e taxas (450) – (663) – Recuperação de despesa (i) 33.151 (33) 31.895 (59) Total (8.365) (12.278) (23.111) (18.838) (i) Valores de recuperação de despesas das Controladas referente ao repasse de custos para execução da administração da Cia. 13. Resultado financeiro líquido: Controladora Consolidado Despesas financeiras 2013 2012 2013 2012 Despesas Bancárias (4) (108) (19) (148) I.O.F. (405) (148) (434) (177) Encargos Empréstimos/Financiamentos (2.681) (438) (2.698) (459) Juros de Mora (53) (193) (85) (209) Juros s/empréstimo partes relacionadas – (214) – – Variação Cambial (4) – (10) (201) (3.147) (1.101) (3.246) (1.194) Controladora Consolidado Receitas financeiras 2013 2012 2013 2012 Rendimentos s/aplicações financeiras 3.089 554 3.113 962 Descontos obtidos 6 – 6 – Juros s/empréstimos partes relacionadas 45 – 316 – Variação cambial 1.407 91 1.409 – 4.547 645 4.844 962 Resultado financeiro líquido 1.400 (456) 1.598 (232) 14. Remuneração do pessoal-chave da Administração: Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Remuneração pessoal-chave da Administr. (1.777) – (1.777) – (1.777) – (1.777) – a) A Cia. iniciou pagamentos para diretores estatutários a partir do exercício iniciado em 01/01/13, até o exercício findo em 31/12/12 a administração era executada pelos acionistas, não havendo remuneração pela atividade de administração da Cia. b) O valor pago de remuneração de pessoal-chave da administração (1.777) está incluído no valor de despesas de pessoal (mencionado na nota explicativa 12). 15. Ativos fiscais diferidos não reconhecidos: Controladora Consolidado 2013 2013 2013 2012 Prejuízos acumulados 6.227 – 8.341 6.624 Diferenças temporárias – – 2.431 – Total 6.227 – 10.772 6.624 As diferenças temporárias dedutíveis e os prejuízos fiscais acumulados não prescrevem de acordo com a legislação tributária vigente. Ativos fiscais diferidos não foram reconhecidos com relação a estes itens, pois a Companhia entende que ainda não é possível estimar com precisão quando será provável que lucros tributáveis futuros estejam disponíveis para que a Companhia possa se utilizar dos benefícios destes. 16. Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos: As operações com instrumentos financeiros estão integralmente reconhecidas na contabilidade e restritas ao caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de partes relacionadas, contratos a termo de taxas de câmbio, empréstimos e financiamentos, fornecedores e outras contas a pagar. A Cia. e suas controladas não efetuam aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. A Cia. e suas controladas efetuaram avaliação de seus ativos e passivos financeiros em relação aos valores de mercado, por meio de informações disponíveis e metodologias de avaliação apropriadas. Entretanto, a interpretação dos dados de mercado e a seleção de métodos de avaliação requerem considerável julgamento e estimativas para se calcular o valor de realização mais adequado. Como consequência, as estimativas apresentadas não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado corrente. As atividades da Cia. e de suas controladas as expõem a diversos riscos financeiros: risco de liquidez e risco de mercado (incluindo risco de taxa de juros), conforme descrito a seguir: a. Risco de liquidez: A gestão prudente do risco de liquidez implica manter caixa, títulos e valores mobiliários suficientes, disponibilidades de captação por meio de linhas de crédito bancárias e capacidade de liquidar posições de mercado. A Cia., em virtude da natureza dinâmica dos seus negócios, mantém flexibilidade na captação recursos mediante a manutenção de linhas de crédito bancárias. A Administração monitora o nível de liquidez da Cia. e de suas controladas, considerando o fluxo de caixa esperado e, caixa e equivalentes de caixa. Além disso, a política de gestão de liquidez da Cia. e de suas controladas envolve a projeção de fluxos de caixa e a consideração do nível de ativos líquidos necessários para alcançar essas projeções e a manutenção de planos de financiamento de dívida. A seguir, estão as maturidades contratuais de passivos financeiros e excluindo o impacto de acordos de negociação de moedas pela posição líquida. Consolidado Valor contábil 6 meses ou menos 6 a 12 meses 1 a 3 anos Maior que 3 anos Passivos financ. não deriv. Emprést. e financiamentos 374.958 82.999 461 42.041 249.457 Fornec.e outr.ctas. a pagar 9.787 9.787 – – – Imp. e contrib. a recolher 1.026 1.026 – – – Sal. e encarg. soc. a pagar 3.247 3.247 – – – 389.018 97.059 461 42.041 249.457 Controladora Valor contábil 6 meses ou menos 6 a 12 meses 1 a 3 anos Maior que 3 anos Passivos financ. não deriv. Emprést. e financiamentos 79.922 71 – – 79.851 Fornec.e outr.ctas. a pagar 7.196 7.196 – – – Imp. e contrib. a recolher 334 334 – – – Sal. e encarg. soc. a pagar 1.120 1.120 – – – 88.572 8.721 – – 79.851 Não é esperado que fluxos de caixa, incluídos nas análises de maturidade da Cia. e de suas controladas, possam ocorrer significantemente mais cedo ou em montantes significantemente diferentes. b. Risco de taxas de juros: A Cia. e suas controladas estão expostas às variações nas taxas de juros, que são aplicadas aos seus empréstimos e financiamentos. Para minimizar possíveis impactos advindos dessas oscilações, a Cia. e suas controladas adotam a política de diversificação, alternando a contratação de suas dívidas. A Cia. está exposta, principalmente, às variações nas taxas de juros CDI e TJLP nos empréstimos e financiamentos. A Cia. também possui empréstimos e financiamentos com taxas fixas. Na data das demonstr. financ., o perfil dos instrumentos financeiros remunerados por juros da Cia. era: Valor contábil Consolidado Controladora Instrumentos de taxa variável 2013 2012 2013 2012 Ativos financ.: Aplicações financ. 94.125 61.012 66.486 53.933 Passivos financeiros Emprést. e financiamentos (CDI) (82.063) (101.872) – (20.374) Emprést. e financtos. (taxa fixa) (140.568) – – – Emprést. e financiamentos (TJLP) (152.327) – (79.922) – Fluxo de caixa líquido (280.833) (40.860) (13.436) 33.559 Análise de sensibilidade de fluxo de caixa para instrumentos de taxa variável: A análise de sensibilidade levou em consideração os empréstimos e financiamentos que são atualizados pelos índices CDI e pela TJLP. Um aumento de 1% (ou 100 pontos básicos) nas taxas de juros anuais CDI e um aumento de 10% (ou 50 pontos básicos) da TJLP na data das demonstr. financ. teria reduzido o patrimônio e o resultado do exercício de acordo com os montantes demonstrados abaixo. A análise considera que todas as outras variáveis são mantidas constantes. Consolidado Controladora Lucro ou Patrimônio Lucro ou Patrimônio prejuízo líquido prejuízo líquido 31/12/2013 redução redução aumento aumento Sensib. do fluxo de cx. (líq.) (10.326) (10.326) (4.580) (4.580) Uma redução de 1% (ou 100 pontos básicos) nas taxas de juros anuais CDI e uma redução de 10% (ou 50 pontos básicos) da TJLP teria produzido efeito inverso. Gestão de capital: O objetivo da gestão de capital da Cia. é assegurar que se mantenham um rating de crédito forte perante as instituições e uma relação de capital ótima, a fim de suportar os negócios da Cia. e maximizar o valor do acionista. A Cia. controla sua estrutura de capital fazendo ajustes e adequando as condições econômicas atuais. A Cia. inclui dentro da estrutura de dívida líquida: empréstimos e financiamentos, menos caixa e equivalentes de caixa. Valor contábil 2013 2012 Contr. Consol. Contr. Consol. Caixa e equivalentes de caixa 66.527 100.163 54.290 61.841 (–) Financiamentos e empréstimos (79.922) (374.958) (20.374) (101.872) Caixa (dívida) líquido/a (13.395) (274.795) 33.916 (40.031) Patrimônio líquido 260.530 260.530 58.660 58.660 Patrim. líq. e caixa (dívida) líq. (a) 247.135 (14.265) 92.576 18.629 Valor justo versus valor contábil: Os valores justos dos ativos e passivos financeiros apresentados em conjunto com os valores contábeis, são os seguintes: a. Controladora: Valor contábil Valor justo Ativos Financeiros 2013 2012 2013 2012 Caixa e bancos 41 6.038 41 6.038 Aplicações financeiras 66.486 53.933 66.486 53.933 Adiantamentos a partes relacionadas 159.451 1.187 159.451 1.187 Contas a receber de partes relac. 28.676 – 28.676 – Adiantamento a fornecedores 169 3 169 3 Contratos a termo 1.311 – 1.311 – Pas.: Fornec. e outras ctas. a pagar 7.196 638 7.196 638 Empréstimos 79.922 20.374 79.922 20.374 b. Consolidado: Valor contábil Valor justo Ativos Financeiros 2013 2012 2013 2012 Caixa e bancos 6.038 829 6.038 829 Aplicações financeiras 94.125 61.012 94.125 61.012 Adiantamentos a partes relacionadas – 17.787 – 17.787 Contas a receber de partes relac. 8.486 – 8.486 – Adiantamento a fornecedores 3.341 9 3.341 9 Contratos a termo 1.311 – 1.311 – Pas.: Fornec. e outras ctas. a pagar 9.787 5.047 9.787 5.047 Empréstimos 374.958 101.872 374.958 101.872 Classificação dos instrumentos financeiros: O quadro abaixo apresenta os principais instrumentos financeiros por categoria: a. Controladora: Valor justo através do resultado Empréstimos e recebíveis Ativos Financeiros 2013 2012 2013 2012 Caixa e bancos – – 41 6.038 Aplicações financeiras 66.486 53.933 – – Adiantamentos a partes relacionadas – – 159.451 1.187 Contas a receber de partes relac. – – 28.676 – Adiantamento a fornecedores – – 169 3 Contratos a termo 1.311 – – – Pas.: Fornec. e outras ctas. a pagar – – 7.196 638 Empréstimos e financiamentos 79.922 20.374 – – b. Consolidado: Valor justo através do resultado Empréstimos e recebíveis Ativos Financeiros 2013 2012 2013 2012 Caixa e bancos – – 6.038 829 Aplicações financeiras 94.125 61.012 – – Adiantamentos a partes relacionadas – 17.787 – – Contas a receber de partes relac. 8.486 – – – Adiantamento a fornecedores – – 3.341 9 Pas.: Fornec. e outros contas a pagar – – 9.787 5.047 Empréstimos e financiamentos 374.958 101.872 – – Hierarquia de valor justo: Os diferentes níveis de hierarquia de valor justo foram definidos como a seguir: • Nível 1- Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos; • Nível 2- Inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços); • Nível 3- Premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). Os valores justos dos instrumentos financeiros apresentados não variam significativamente dos saldos apresentados no balanço patrimonial e enquadram-se no Nível 2 da hierarquia de valor justo Taxas de juros utilizadas para determinar o valor justo: As taxas de juros utilizadas para descontar fluxos de caixa estimados, quando aplicável, baseadas na curva de rendimento do CDI divulgada pela BM&F na data das demonstr. financ. de 31/12/13 e 2012. Contratos a termo de taxas de câmbio: A Cia. utilizou contratos de câmbios a termo para se proteger do risco cambial em suas futuras obrigações em moeda estrangeira (hedge para risco de taxa de câmbio) no valor de USD 9.000 para a Cia. Instituição financeira Valor Principal Moeda Data Fechamento Taxa Negociada Data de Liquidação Taxa Futura Marcação a Mercado Taxa de Desconto Ajuste valor presente Banco Itaú (i) 9.000 USD 25/10/2013 2,2376 15/01/2014 2,3837 1.315 8,97% 1.311 9.000 1.315 1.311 (i) A Cia. utilizou o contrato de câmbio a termo para travar o equivalente em reais (R$) de um valor no futuro em dólar no aumento de capital que realizará na sua controlada direta GranBio LLC. 17. Eventos subsequentes: (a) Empréstimos: No mês de 01/2014 a controlada BioEdge Agroindustrial Ltda. recebeu a 1ª parcela no valor de R$ 7.193 mil do contrato de empréstimo
  • 2. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras (Em milhares de Reais) Composição da Diretoria Bernardo Afonso de Almeida Gradin Diretor Presidente Manoel Carnaúba Cortez Diretor Gonçalo Amarante Guimarães Pereira Diretor Contador Cristiano Vieira Lima CRC BA-019680-O/7 T-SP Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras junto ao BNB associado à construção da sua planta industrial de etanol de 2ª geração. O valor total do empréstimo é de R$ 79.832 mil. O empréstimo tem indexação pré-fixada, com taxa de 4,12% a.a. e com 15% de desconto sobre os juros, caso pague em dia, o que leva o empréstimo a custo de 3,5% a.a. O prazo é de 8 anos mais 02 anos de carência. A garantia provida pela Cia. foi fiança bancária. (b) Aumentos de capital em controladas: (i) BioCelere Agroindustrial Ltda.: Em 15 de janeiro de 2014, a controlada decidiu aumentar seu capital social em R$ 4.293, a partir da conversão de adiantamentos para futuro aumento de capital. Em consequência de tal alteração contratual, o capital social da Companhia passou a ser de R$ 9.184 dividido em 9.184.561 (nove milhões, cento e oitenta e quatro mil, quinhentos e sessenta e um) de quotas, totalmente subscritas e integralizadas, pertencentes aos seguintes quotistas: Quotistas Capital subscrito e integralizado Participação GranBio Investimentos S.A. 9.184.561 99,99996% Bernardo Afonso de Almeida Gradin 1 0,00002% Miguel de Almeida Gradin 1 0,00002% (ii) BioFlex Agroindustrial Ltda. (controlada indireta): Em 24 de março de 2014, a controlada indireta BioFlex Agroindustrial Ltda. decidiu aumentar seu capital social em R$ 148.219, a partir da conversão de adiantamentos para futuro aumento de capital. Em consequência de tal alteração contratual, o capital da Empresa passou a ser de R$ 360.321 dividido em 360.321.222 (trezentos e sessenta milhões e trezentos e vinte e um mil e duzentos e vinte e dois) de quotas, totalmente subscritas e integralizadas, pertencentes aos seguintes quotistas: Quotistas Capital subscrito e integralizado Participação Bioedge Agroindustrial Ltda. 360.321.220 99,999994% Bernardo Afonso de Almeida Gradin 1 0,000003% Miguel de Almeida Gradin 1 0,000003% 360.321.222 100% (iii) BioVertis Produção Agrícola Ltda.: Em 15 de janeiro de 2014, a controlada decidiu aumentar seu capital social em R$ 6.938, a partir da conversão de adiantamentos para futuro aumento de capital. Em consequência de tal alteração contratual, o capital da Companhia passou a ser de R$ 13.888 dividido em 13.887.532 (treze milhões oitocentos e oitenta e sete mil e quinhentos e trinta e dois) de quotas, totalmente subscritas e integralizadas, pertencentes aos seguintes quotistas: Quotistas Capital subscrito e integralizado Participação GranBio Investimentos S.A. 13.887.530 99,99997% Bernardo Afonso de Almeida Gradin 1 0,00001% Miguel de Almeida Gradin 1 0,00001% 13.887.532 100% 18. Cobertura de seguros: Em 31/12/13, a cobertura de seguros contra riscos de engenharia era composto por 402.000 mil para danos materiais, R$ 10.000 mil para responsabilidade civil e R$ 11.936 mil para riscos operacionais. Ao Conselho de Administração e Acionistas da GranBio Investimentos S.A. São Paulo - SP Introdução Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da GranBio Investimentos S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado e de resultados abrangentes, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboraçãodessasdemonstraçõesfinanceiraslivresdedistorçãorelevante,independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da GranBio Investimentos S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 28 de março de 2014 KPMG Auditores Independentes José Luiz Ribeiro de Carvalho CRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP141128/O-2