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Ana Carla Furtado
1
ArajanA
Ana Carla Furtado
2020
Ana Carla Furtado
2
“Queria poder dizer enfim a sós... Mas minha vida, me propôs somente, em ficar
sozinho, eu, sem você e o meu algoz...”
Rusgat Niccus
Ana Carla Furtado
3
Livro: Anajara
Ano: 2020
Autor: Ana Carla Furtado
Titularidade: Este é um Euteronimo de Roosevelt F. Abrantes
Editora: Publicação Independente
Coletânea: Rusgat Niccus
Contatos:
End.: Rua das Palmeiras , n° 09
Residencial Parque das Palmeiras
Vila Embratel – São Luis - Maranhão
Cep.: 65080140 – São Luis – Ma
País.: Brasil / Região.: Nordeste
Tel.: (98) 9 9907-9243 / (98) 9 8545-4918
WhatsApp.: (98) 9 8545-4918
E-mail.: roosevelt_abrantes@hotmail.com
Redes Sociais:
Facebook.: Roosevelt F. Abrantes
Twitter.: @rooseveltabrant
Linkendin.: Roosevelt F. Abrantes
Instagram.: Roosevelt F. Abrantes
Hotmail.: rusgat_niccus@hotmail.com
Blogger.: https://lascivinismo.blogspot.com/
Ana Carla Furtado
4
Sobre a Escritora
Ana Carla Furtado;
Poeta e escritora, esta romancista descreve muito bem os novos fatos e casos
que o amor visceral e efêmero promove na vida das pessoas. Suas anuências
artísticas também buscam entrelaçamentos filosóficos em outros campos e
gêneros da literatura moderna.
Adepta ao movimento lascivinista, viu no cotidiano a inspiração para a sua arte e
poesia, que obstante ao mundo conturbado por falta de amor, descreve com
maestria as paixões que viveu e friccionou em seu coração. A sua aplicação
poética vislumbra uma atenção vil também a pintura, ao teatro e principalmente a
fotografia.
Ana Carla Almeida Furtado tem liberta a sua alma sobre o limpo de Afrodite,
intenta a confusão do mundo moderno, fica imersa a contemplação do amor pós-
moderno e ultrarromântico.
Naufragada sobre o seu próprio universo imaginativo, seu idealismo holístico,
perambula largamente pelo inanimado das paixões insanas e indubitavelmente
vociferada pelas vísceras emoções individuais de seu ser efêmero, mortaliza-se
sucumbida pelas paixões marginais.
Seu gosto por vinhos róseos e amadeirados revitalizar seu sentimento puramente
excêntrico, sua perspicaz inteligência acentua a sua dinâmica modernista, e a
idolatria pelo mal do século que volvia os amantes, faz do amor descrito em seu
gênero literário um típico neoclássico romântico.
Nascida em São Luís do Maranhão no dia 06 de Junho de 1989, sua vida literária
é marcada pela paixão as escritas ultrarromânticas de Lord Byron e Alvares de
Azevedo, seu amor pelas artes plásticas, principalmente aquelas reveladas pelas
as escolas Renascentistas, a intuíram na criação de seu gênero poético e plástico,
porém é o seu íntimo romance com o teatro, a música, e ao cinema, foi o que lhe
fez ter uma incrível fascinação pelos livros e pelo tema romanesco em geral.
Sua história literária é também ligada ao amor pela escrita modernista de Carlos
Drummond de Andrade, e pela bela escrita de Clarice Lispector, agentes literários
completamente apaixonados pela arte do escrever.
Ana Carla também se propôs inicialmente a escrever poemas de amor,
pensamentos soltos, crônicas diversas e por último dedicou-se integralmente aos
romances registrados em poesias clássica, um fato que está até hoje impresso em
sua maior paixão natural, os romances clássicos.
Ana Carla Furtado
5
Sua escrita sempre se assemelhou às folhas secas de um outono trivial, sendo
ritualística em sua descrição textual, compele o seu ensejo místico a repetição
paisagística da metalinguística impressa da poesia, uma boêmia entre as artes,
transgredi a composição das formas inerentes de sua retorica, sendo uma altruísta
em sua prosa fácil, remete-se ao delírio do prazer tênue das formas nuas de sua
escrita e poesia altamente sexualista.
Notamos em suas obras, a expressão de textos poéticos tristes e efêmeros,
deposições contextuais fortes, exibições paradoxais refletidas sobre um adorno
métrico, uma coesão alegre que envolve um enredo romântico, inteligente,
conflituoso, lascivo, firme, tenebroso, encantador e tempestuoso.
Suas muitas facetas e diversos papeis, muitas ainda em um estado natural de
uma folha em branco, ficam tingidos a cinzas e a fel amarelado, e mesmo que
algumas estejam completamente soltas e breves, estarão os meus ensejos,
sempre abstraídas pela paixão e pelo o amor, outros escritos por outro lado,
algumas em letras poéticas minimizadas, deixo a cargo dos leitores colori-las,
desbrava-las e conclui-las.
Metodicamente é claro, ficam uma boa parte de mim debruçadas sobre os livros,
outras, no entanto, ficam com aqueles que apenas me almejam em ler-me.
Felizmente a grande maioria de vos, vão preferir engoli-me a seco, beber-me a
ermo, mastigar-me sem desfruta do que eu sou, outros vão preferir que tudo fique
preso dentro de si mesmo, outros iram me suprimir, mais muitos iram me regozijar.
Sobre qualquer que seja a forma de me devora, sempre estarei em pedaços,
espalhada pelos das estantes, mutilada a mil porções, esteja eu dentro ou fora de
meus leitores.
Rusgat Niccus
Ana Carla Furtado
6
Autobiografia
Nome: Ana Carla Almeida Furtado
Data de Nascimento: 06/06/1989
Cidade Natal: São Luis - MA
Nome do Pai: Celso Almeida Furtado
Nome da Mãe: Tereza Almeida Furtado
Conjuge: Rodrigo Cunha Silva
Ocupação: Escritora, Desenhista e Pintora
Profissão: Nutricionista e Arquiteta
Bairro onde Morou na Infancia: Vila Embratel
Local onde Trabalhou: Restaurante Senac e Enesa
Formação Academica: Graduada em Nutrição e Arquitetura
Lugares onde Morou: São Luis, Piaui e Ceara
Ideologia Politica: Esquerda
Gosto Musical: Musica Gospel
Gosto Gastronomico: Carne Assada, Arroz Branco, Feijão e Ovos Fritos
Religião: Cristã
Altura: 1,70 mts
Etinia / Raça: Branco
Cor da Pele: Branca
Cor dos Olhos: Castanhos Claros e Pequenos
Cor dos Cabelos: Castanhos Claros, Lisos e Compridos
Postura Fisica: Esguia, Altura Mediana e Postura Levemente Intimista
Tipo Fisico: Magra, Dedos Pequenos, Pés Pequenos e Pernas Compridas
Tipo Fisico Facial: Nariz Pequeno e Afinalado, Olhos Lisos e Atrevidos, Cabeça
Aredondada e Queixo Fino
Trajes Habituais: Chapéu longo e enlaçado, cabelos compridos e entrançados,
Vestido Longo e de Linho Colorido, Brincos de Argola Grandes e Compridos e
Sapatos Coturnos Chanell de Couro Preto
Idade Atual: 30 anos
Euteronimo: Ana Carla Furtado
Escritor: Roosevelt Ferreira Abrantes
Ana Carla Furtado
7
Prefacio
A poesia é algo que nasce no jardim do coração dos apaixonados, os versos são
rios que correm soltos nos pensamentos dos amantes, e a prosa é um fio condutor
que alimenta os sentimentos noturnos dos enamorados.
O amor é um instrumento movido pela emoção dos extasiados, a paixão é uma
matéria clara desprovida de razão soturna. Um ensejo ébrio, formado por folhas
secas, resgatadas pelos amores perdidos dos amantes. Os versos são todas as
brisas aprisionadas pela paixão dos desenganados, e a prosa sempre será os
vários apaixonados alimentados pelo altruísmo dos tolos.
No entanto, se eu não fosse um ser humano, eu facilmente seria um bom texto,
um texto em verso, um texto em prosa, um texto em rima, uma poesia solta, um
livro romântico, um diálogo pronto.
Algo que pudesse ser imprimido, algo regurgitado, algo incluso, algo oportuno, ou
algo em algo e em algum lugar. Um texto seco, um texto direto, um texto claro, um
texto conciso, um texto espalhado em verso.
Talvez estampado, talvez tatuado, talvez transcrito, talvez escrito, talvez
identificado, estando solto ou registrado. Como poesia pura irei navegar sobre as
redes sociais, seguindo-te pelas correntes on-line, adicionando-te virtualmente em
meu semblante teso.
E como a um vírus de computador, irei fluir completamente sobre o seu tablete,
transferindo-me para o seu computador, solicito em seu celular. Caminhando
pelos domínios formatados, iniciando a restauração de tua tela, restabelecendo a
conexão do teu sinal, resgatando a interfase da oportunidade de amar.
Diegho Courtenbitter
Ana Carla Furtado
8
Dedicatória
Dedico todas as linhas
Deste livro tenaz
Escrita com as mãos
Dos meus sentimentos......
Ao amor tremulo de corações
Ainda não resvalados............
Tremulo como a quem
Se entrega inteiramente....
O seu imenso desejo.....
Ao amor ensejado
De todos os amantes
Ainda adolescentes.......
Vejo com o mesmo vibrar
Com que gotejas ferozmente
O teu amor químico e matemático......
De todos os dependentes químicos
Sobre seu adora de penitencia algébrica.......
Do amor louco com que os amantes
Devoram o coração de suas amadas......
E com a repetição com que denoto
O amor de uma mulher quase imaculada....
Que aos poucos tornara-me
Meio seco e muito vil.........
Ana Carla Furtado
Ana Carla Furtado
9
“ArajanA”
O tempo nos roubou a vida a dois
O tempo nos roubou um do outro
O tempo nos roubou do nosso amor....
A vida nos separou do inevitável
A vida nos separou do amar.......
Eu e você não soubemos como lutar
Eu e você não soubemos guerrear...
A vida nos ganhou no amor
A vida nos ganhou na dor
E a vida moderna nos venceu...
Eu não quis amar
Eu não quis amor...
Eu sofri no amor...
A vida quis nos separar
A vida quis nos derrubar
Mas o amor ficou sóbrio
Ele ficou imune a tudo....
A razão me deixou chorar
A razão me deixou sozinho
E a emoção não cedeu lugar...
Quantos anos se passaram biltres
Quantas primaveras se perderam
E quanto amor se foi pelo ralo......
Por onde está você querido amor
Vem viver o ressoar da vida a dois
Sentir os meus beijos mais uma vez...
O que nos mudou
O que nos moldou...
Quem de nós sofreu por amor primeiro
Quem de nós foi embora sem se despedir...
O tempo me mudou
O tempo nos transformou
O tempo nos separou....
Ana Carla Furtado
10
Mas o amor não quis me deixar
A sua vida em mim não quis ir
E assim de maneira atemporal
Ele nunca me deixou partir......
“Estrelas Mortas”
O meu amor inerte e inócuo
Não é uma teoria das cordas
Mas bem que ela poderia ser...
Talvez ela explicaria tudo isto
Inclusive seu eterno movimento
Suas imortais rotações continuas
Todas elas de você dentro de mim....
Disso eu sei ser
Disso eu sou ser...
Uma teoria nova
Um cálculo novo...
Uma engenharia nova
Um universo em mim...
Todo ele ainda desconhecido
Ilimitadamente inerte e fluído...
E quem dentre todos nós
Teria um bóson de Hingis...
Escrito toda essa teoria
Em um livro todo juvenil...
Quem suprimiria o cosmo
Quem o doaria a outrem....
Talvez um esquecido achado vil romântico
Um mero amor em um quarto adolescente...
Feito ao nosso biltre acaso absoluto
Uma possível e grande teoria de tudo...
Ana Carla Furtado
11
Eu sei amor meu...
Que não serei seu...
Que sei... Que sei....
Que não sei nada...
A não ser... Ser seu.....
O amor é um nada absoluto
Um existi talvez incompleto
Um ser e não ser de nada...
Apenas uma matéria escura
Apenas um existir e uma tese....
Apenas talvez um prêmio Nobel de nada
Apenas talvez uma descoberta fantástica....
Talvez uma verdade não bem explicada
Um mundo real repleto de um biltre nada....
Sou a conclusão de sua tese absurda
Uma soma arquitetada em fluido cinza...
Um amor meio ébrio da década de cinquenta
Uma igreja tépida perdida no meio do nada....
Sou apenas um cálculo muito ruim e frágil
Uma aresta remota conclusão vil indecisa….
Talvez uma certeza flácida e toda inócua
Um retilíneo buraco de minhoca indissolúvel...
Sou mais uma verdade quase toda tênue
Em uma via láctea derramada ao chão...
Uma supernova toda ela explodida
Criada ao acaso em sua indecisão....
Uma estrela ainda jovem
Talvez de primeira grande...
Solta em um vil e biltre espaço vácuo
Repetida a luz de uma estrela morta...
Refletida a um pedaço de chão
Sobre a luz de sua própria lua...
Ana Carla Furtado
12
Talvez querendo não o meu
Mas o seu imenso coração...
“Tese Cientifica”
Como um bóson de higgs
Surgida após o Big Bang
Explodo sobre a sua face...
E como uma pedra vitrificada
Jogada sobre um lago vazio
Promovo várias rupturas frias
Todas sobre escala fahrenheit
Desencadeadas mutuamente
Como ondas sobre sua superfície....
Arisco-me com muita destreza
Sobre as tuas meninices infames
Vagando solenemente o oceano
Em infinito universo em cordas
Que eu crie especialmente a você....
Estou complemente à deriva de mim
Mergulhado em amor misógino leve
Cercado por teses e teorias cientificas
Velejando tácito sobre um plano etéreo
Aramado por milhões de vis valquírias
Um Viking perdido e viajante do espaço...
Deixa-me expandi pelo teu delicado vazio
Deixa-me ir à calmaria abjeta de teu coração...
Seja você a minha enigmática matéria infinita
Seja você a matéria escura que tanto pesquiso...
Preencha-me com a tua síntese calcarizada
Recria-me em sua pós-romantizada ideologia ...
Permita que a tua continuidade existencial
Não seja em mim uma ínfima molécula lunar...
Deixa-me ser o seu início, o seu meio e o teu fim
Queira que eu seja a tua impropria felicidade vulgar...
Ana Carla Furtado
13
Não me deixe em estágio cíclico
Não conclua a hipótese do físico
Não sou o gato de schrödinger...
Não seja um frágil universo em loop
Não queira um universo fragmentado....
Sou uma partícula elementar de teu modelo padrão
Algo provisoriamente confirmada de tua existência
Uma escala maciça e hipotética de tua teorização...
Não sou como as teorias das cordas
Não me encaixo as tuas pesquisas
Não sou um enigma a ser resolvido....
Deixa-me desdobra nos campos e camadas
Como ondas de luz que vibram no estuário...
Sou um paradoxo sobre um feixe de água
Um ponto final nas suas vis considerações....
Sou uma compressão de onda
Dezessete camadas de bóson
Uma escala perdida no tempo
Uma fração minguada no amor...
“Um Mundo para o Covid-19”
Um mundo para uma só coroa
Um mundo para um só cedro
Um mundo para um só reino....
Corona para os coroados
Corona para os enfermos
Corona para os eleitos....
Corona para os pobres
Corona para os riscos
Corona para os fies
Corona para os infiéis....
Ana Carla Furtado
14
Um mundo para um novo rei
Um mundo para uma rainha
Um mundo para um príncipe
Um mundo para um plebeu...
Um mundo visível para um ser invisível
Um ser visível para um mundo vil risível
Uma terra retorica para um ser monstruoso ...
Um mundo para governar
Um mundo para destronar
Um mundo para destruir...
O povo não o que por perto
A plebe não o tem como digno
O clero ignora a sua presença
E a nobreza o espera a distância...
Os corvos estão todos laureados
Os vermes se vestem para comer
A terra escancara a sua abjeta boca
E o mar inclina-se para nos engolir....
As febres estão todas livres
As pestes estão solidarias
E os ventres estão mortos...
O paladar não nos oferece mais o gosto da comida
O olfato não nos oportuniza sentir o cheiro da manhã
O corpo fragiliza-se com a sua minuta microscópica
E os pulmões não nos ajuda a sugar o ar da natureza...
Aonde estão as estratégias das vis guerras
Aonde não podemos discuti-las abertamente
Aonde o fronte reverbera as trincheiras falecidas
Aonde os biltres detêm os nossos vis vencedores...
Há uma falta de ar
Mesmo ao ar livre
Há uma falta de fome
Mesmo com comida
Há uma falta de sede
Mesmo tendo água...
Há uma falta de paladar
Mesmo tendo pouco gosto...
Ana Carla Furtado
15
Ticara alegram-se com a carne podre
E os deuses acolhem os seus mortos...
A criação mostrasse microscópica
Mas o criador somente o adverte....
Há um cavaleiro que caminha solitário
Um desabitado que cavalga impune...
Um filho de uma família de várias doenças
Uma doença que ceifa diversas famílias....
Um nobre que nos confronta de frente
Um agave que se deleita com a morte...
Um bandoleiro que invade terras alheias
Um monge que se move desde o oriente...
Suas travessuras lastram-se com facilidade
E as suas canções conduzem tudo a morte...
Há hoje um mundo inteiramente novo
Um mundo fel inteiramente invisível...
Onde um degenerado rei com coronas
Exibe as suas aborrecíveis flamulas.....
Onde os campos de batalha
Não exigem armas brancas...
O rei é um ser sobrenatural
A rainha um demônio alado
E o príncipe um anjo torpe...
Tudo está moribundo
Tudo está às avessas...
Um mundo novo a Covid-19
Um mundo do Corona Vírus
Um mundo novo de coroas....
Um mundo não tão novo e nobre
Um mundo de rainhas e coronas....
O mundo hoje usa mascaras
Mas não estamos no carnaval...
Ana Carla Furtado
16
O mundo hoje usa álcool
Mas não se embriaga...
O mundo hoje usa mais sabão
Mas não fazemos espuma......
O mundo hoje usa mais água
Mas não é para bebe-la.........
O mundo lava mais as mãos
Mas não nos sentimos limpos....
O mundo até esta menos poluído
Mas não o estamos usufruindo....
O mundo está até mais bela e pleno
Mas não gozamos o seu espetáculo...
O mundo está mais ébrio e menos torpe
Mas não observamos as taças de vinho...
O mundo está mais feio
Mas não estamos nele...
Porém ainda estamos presos
Escondidos sobre as flamulas
E absorto sobre nós mesmos
Abruptos dentro da mãe terra...
“Ainda”
Acredite minha bela ninfa do mar
Ainda espero por ti a beira do cais....
Sei que os tempos aqui são outros
Que os corpos mudaram as formas
Que os amores transmutaram a fé
E o eterno virou um efêmero prazer...
Ana Carla Furtado
17
Acredite minha bela demônio do mar
Ainda espero para ser devorado por ti....
O tempo nunca cessa
E o mar nunca recua...
A vida nunca volta para o seu começo
Como um big bag continuo e trajetória....
E um relógio intransigente da emoção
É uma máquina infernal do vil amor....
Uma conspiração do universo aleatório
Uma trama única as teorias das cordas
Mantidas sempre ao nosso eterno favor ....
Mas acredite meu pelo anjo de escamas
Ainda fico sentado a beiras das ondas....
A vida ficou distante
O amor teve ecos
O sono silencio....
Mas o amor continuou tênue
A paixão perdurou por vidas...
E via láctea íngreme ao sistema elíptico
Outra vez se fez ébria e derramou-se….
Acredite minha viajante dos setes mares
Eu ainda espero que meus ossos finos
Fiquem brancos em suas presas afiadas...
Não me culpe pela vil peleja
Não me negues o beijo térreo...
Não me deixe sozinho nesta canoa fria
Não me queira mal a este ponta da vida...
O farol a beira do cais parece triste
E as ondas choram arrependidas
Por que sabem que eu te amo...
Não me negues um olha doce
Não finja amores por piedades....
Ana Carla Furtado
18
As estrelas acima já me reconhecem
E os céus já me tem como um triste....
As ondas já descoloridas no mar de São Luís
Nunca ficaram tão ébrias neste Maranhão vil...
Por isso que em meu desejo um tanto fortuito
Que mal pode ter um druida como eu o sou....
Olha-la com profunda lascívia e desejo
O seu corpo inócuo, quente e fervente ....
Oh! Minha linda e amada sereia
Não espere que eu morra ébrio
Sem ter seu beijo selado e serro...
Nem que neste dia
Um dia não o tê-lo....
Oh! Órfã dos mil mares bálticos
Não espere que eu morra ébrio....
Sem que eu ao meu destino talvez cruel
Ouça o som de meus funerais agitados
Um som estalado de seu beijo esquio....
Tome conta de mim nesta beira de mar
Meu véu demônio de barbatanas e presas ...
Não me deixes um sozinho
Não me deixes a um fatigo...
Boiando triste e a esmo
Com rui garrafa de Rum ...
Não que a solidão
Não me caias bem...
Não que a solidão
Seja um fardo ruim...
Eu só não quero morre na solidão
Não sozinho neste mar tão imenso...
Esperando invalido por você
Sem saber que um dia virá....
Ana Carla Furtado
19
A solidão talvez sim
Sem vocês talvez não....
“Conversas Soturnas”
Sou um homem de muitas conversas
Um bicho intelectual de falar e prosa
Um biltre arquiteto da dúvida crua e nua
Um morador de rua na mente de teu teto...
As vezes um e outro ser espiritual
Me fazem diligências especificas
Algumas são inoportunas
Outras são prosa e poesia....
Em alguns destes ensaios fortuitos
Os dois conversam e me esquecem
Em outras visitas tentam me abstrair....
Em algumas destas oportunas visitas intimas
São as minhas conversas fixas que predomina
Mas sei que ambos apenas estão me analisando...
Há dias que as conversas são ótimas
Outras são apenas distrações ébrias....
Deus e o Diabo conversam comigo
Um vem pela manhã depois do sol
O outro vem a pino no meio da tarde...
Um tem o dialogo todo em prosa
O outro falar comigo em poesias...
Um é a plena mansidão em pessoa
O outro tem o caos em seu universo...
O Diabo eu sei que não me quer bem nenhum...
E Deus eu sei que não me quer mal algum.........
Um apenas perturba a calmaria tênue
O outro não me ajuda e nem interfere......
Ana Carla Furtado
20
Um dia me coloquei ao lado dos enlouquecidos
E estando Deus em minhas pobres memorias
Conversando francamente sobre o que é a vida
Percebi que não éramos seres tão diferentes....
Principalmente quando o assunto é mais tênue
E o tema abordado busca o autoconhecimento....
Discursos que nos obrigam a discorda do consenso
Dialogas que traduziam nossas angustias e tristezas….
As febres eram matinais e frouxas
E os pensamentos fundamentais
O que nos levava ao contrassenso...
Em outras poucas vezes
Em visitas a minha casa....
Um anjo guardava-me a esquerda
E um demônio me expiava a direita....
Estando os visitantes muito angustiados
Possibilitei a abertura de novas conversas
Vislumbrei um embuste com o Lúcifer
E um outro aleive ébrio com Jeová.......
O discurso era sobre os humanos
Um outro discurso sobre os anjos
E um outro discurso sobre mim.....
Mais nenhum deles quis o discurso pessoal
Falar sobre suas próprias existências eternas...
Lúcifer relatava relutante
O discurso da depreciação....
A raça humana é como um gado
São pedaços de carne inconscientes
E merecem ser abatidos no curral...
Todos eles moribunda pelo mundo
São peças de um xadrez esquecido....
Bichos sarnentos preparados a uma caiçara
Cacas vazias de um involucro sujo e biltre....
Ana Carla Furtado
21
Eles não sabem de sua importância virtuosa
Não valorizam as suas vis almas imortais......
Eles nunca pensam
Eles não vislumbram
E nem vivem a vida....
Deus, no entanto, apenas o escutar tacitamente
Ver que nem todas as suas criaturas são ébrias
Poucas se mostraram um biltre que traiçoeira....
As arvores estão plantadas no jardim
Mas nem todos os frutos vingará bem
Alguns nasceram de minha bel vontade
Mas nem todos serão como eu provir....
Nascer não foi uma escolha
E viver é uma opção tênue
Mas morrer é uma eleição...
As conversas e aquelas inúmeras visitas a noite
Foram todas fortuitas e magicamente ébrias.......
Algumas eram penalizantes a mente
Outras frustradas pelo amanhecer...
Todas tinham seus argumentos amargos
Outras muitas fundamentadas na culpa...
O Diabo me fez várias visitas durante a vida
Todas elas houveram conversas e bebidas....
O criado também se fez várias vezes presente
Mas seus diálogos foram sucintos e acanhados...
Um tinha a sem vergonha mentira impressa em sua cara
O outro possuía nas conversas um curto e grosso adeus...
Deus me deixou várias vezes sem respostas
Algumas nem foram proferidas em silencio fel...
O outro nem queria se explicar muito
Só desejava um dia possuir os céus....
Ana Carla Furtado
22
“Vazio”
Tudo morre
Tudo passa...
E o mundo ébrio
Um dia passará...
Todas as pessoas
Um dia passaram....
E o mundo antes repleto de vida
Será como o vazio planeta Marte...
Um dia ele será um completo vazio
Uma montanha repleta de cadáveres....
Um vácuo no espaço vazio
Um silencio na eternidade....
“Coisas Escondidas”
Na vida algo precisa ser escondido
Na morte algo deve ser publicado
E na mente algo dever ser mantido...
Dentre muitos segredos
Entre as muitas renuncias...
Há duas coisas simples
Que nunca vou esconder...
O meu vil Ódio de você
E o meu Amor por você...
Ana Carla Furtado
23
“Mulheres Imprimidas”
Porque de todas as mulheres que amei
Justo você a que mais fiz print´s online....
A que mais dowload´s
Baixei em meu book...
Por que logo você
Justamente a você...
Não a imprimir
Em minha vida...
“AnA”
Minha enciclopédia feminina
Minha semideusa e rainha...
Minha ébria fênix eterna
Minha tez menina esquia...
Minha semente de liz vil
Minha insensatez veloz...
Minha má calmaria trol
Minha liquidez fugaz e vã...
Venha meu livro torpe
Venha minha Lilite vil...
“Simplesmente Infelicidade”
Eu simplesmente odeio gente feliz
Eu simplesmente odeio gente feliz...
Ainda mais quando o feliz não sou eu
Ainda mais quando o feliz é o meu algoz...
Eu odeio gente feliz
Eu odeio gente feliz...
Ana Carla Furtado
24
Mas eu as odeio muito mais
Quando elas lembram-me
Do quanto eu estou infeliz.....
“Conversas Coesas”
A vida é verdadeiramente uma só
E a morte é absurdamente biltre....
É errado dizermos que se vive apenas uma vez
Mas vivemos necessariamente todos os dias
E morremos nitidamente uma única vez...........
Não existir, mas é uma lastima desprezível
Mas não viver também é uma agressão vil...
Portanto um recado aos viventes
É necessário saber viver a vida....
Não se pode passar apenas por ela
É preciso vivencia-la fortemente....
Aos tolos...
Tenham uma vida breve e chata...
Aos arrogantes...
Tenham uma vida maçante e abreviada
Aos amantes...
Tenham uma vida plena e longa.........
Portanto quem viver bem... Viveu
Quem viveu mau....... Não viveu...
Quem beijou......... Saboreou um ótimo sabor
Quem não beijou... Perdeu um primo sabor....
Quem se ariscou venceu na vida
Quem se acovardou fracassou....
Quem viveu............ Viveu
Quem não viveu... Morreu
Quem sofreu..... Sofreu
Quem sorriu....... Sorriu
Ana Carla Furtado
25
Quem gozou........... Gozou
Quem não gozou... Perdeu
Portanto vivam o que há para se viver
Conseguinte sintam o que há pra sentir...
Por que na vida nada é pra ser sempre
Por que na vida o logo sempre se acaba...
Portanto na vida não há uma outra vida
Portanto não há uma segunda chance....
Então seja rápido
Então seja breve...
Por que a vida não espera
A vida passar bem veloz....
E ela não nos espera para vive-la
Ela simplesmente nos perpassar...
Então revise-se
E viva o agora...
“Ratos Desejáveis”
Alguns são ratos de esgotos
Outros são vis ratos de porão...
Alguns rastejam por cozinhas imundas
Outros caminham sorrateiros em lixões...
Diversos outros perambulam em hospitais ermos
Outros roem restos em supermercados biltres.....
Alguns poucos são ratos de laboratórios
Outros ainda hospedam-se em livrarias....
Outros almejam suportavelmente as lixeiras
Mas muitos na verdade estão em restaurantes...
Os ratos são mesmo seres horríveis
Os ratos são animais detestáveis
Os ratos são encéfalos desprezíveis....
Ana Carla Furtado
26
Mas nem tudo neles
Devem causar pavor....
As suas narinas engraçadas
Regozijam-me desejos pueris
Seus olhares trêmulos e curiosos
Causam-me sorrisos afrouxados.....
Alguns são ratos a meia boca
Outros são ratos a meio tempo....
Concordo que eles são seres vis
Mas quem nunca os resignifico-os...
Alguns roem realmente as roupas do rei de Roma
Outros roedores roem literalmente o saber da vida....
Curiosamente tenho muito apreço a estes vis roedores
Gosto daqueles que possuem biltres gostos peculiares....
Sou completamente adepto
Aqueles tipos de roedores
Que fazem de um bom livro
O seu sublime jantar das seis....
Sou um rato com hábitos fortuitos
Sou um roedor das penumbras.....
Há quem me julgue pelos dentes
Mas sou um rato de muitas ruas...
E muito fácil roer alguns livros
O difícil é não roer um amor....
Neste aspecto não desejável
Sou rato muito desajeitado
O meu coração se apaixonou
Ele realmente se empolgou....
Ela é uma rata de biblioteca
Uma rata que roubava livros
Uma rata que ruía muitos livros....
E nestes muitos roubos
E nestas muitas ruídas
Ela roubou o meu coração...
Ana Carla Furtado
27
“Gente Egoísta”
Dizem que as pessoas solitárias são as mais felizes
Dizem que as pessoas casadas são as mais felizes
Dizem que as pessoas promiscuas são mais felizes.....
Sobre a felicidade é algo que não entendo
Sobre o amor é algo que entendo pouco
Sobre prazer é algo que entendo muito.....
Mas sobre o egoísmo
É algo pouco discutido....
As pessoas com pouco altruísmo sabem viver
As pessoas sem preocupações sabem viver....
O valor da felicidade esta no biltre individualismo
A felicidade está em não se importar com o outro...
Pessoas egoístas vivem muito melhor
Pessoas egoístas sabem viver melhor...
Talvez a felicidade esta no amor próprio
Talvez a felicidade esta em pensar em si....
Nunca esteve ligado aos outros
Nunca esteve ligado a ninguém....
“O Mal uma Influência do Bem ”
O mal foi uma influência do bem e nasceu do bem
O bem influenciou o mau e cresceu dentro do bem...
A origem do bem tem a mesma origem do mal
O mal tem origem do bem e nunca esteve mal...
Sabemos que o bem existiu antes de vim o mal
Mas não sabemos a origem do existir de ambos....
A ignorância é um terrível fruto biltre
Um fruto vil que jamais deveria existir...
E a sabedoria e´ uma semente inócua
Que estando livre germina a tenuidade...
Ana Carla Furtado
28
A vida é uma sublime criação
Uma criação mágica do divino...
E a existência de cada ser vivo
Organismos que vivem na terra...
Pautam-se na resiliência da existência
Curvam-se na eloquência tênue do vil...
A arvore da sabedoria
Guardiã de todo o ser
Privatiza todo o saber...
O saber é até hoje um dilema dialético
Um problema vil na ignorância alheia...
Um conhecimento que liberta
Uma liberdade que escraviza
Um desconhecer que aprisiona...
O saber é tão contemporaneamente perigoso
Quanto na época das grandes mil criações......
A maça do jardim do éden
A maça de Issac Newtow
A maça mordida da Apple....
Até hoje perturba a onisciência de ser
Ciência de que não se possuir em si...
O interessante
Em nós mesmos...
É que este mesmo conhecimento que liberta
É o mesmo conhecimento que nos escraviza...
O bem é a única forma de ética não benéfica
E o mal é o único paradoxo dialético da vida....
Mas se o mal é uma ordem inversa ao bem
Onde se originou o mal que habita a terra....
Muitos dos livros sagrados
E outros escritos apócrifos
Tentam culpar o anjo lucífer
Pela terrível tragédia épica
Entre a humanidade e Deus...
Ana Carla Furtado
29
Mas se no início só havia o bem
E neste intercurso surgiu o mal
De onde veio o mal original.......
Onde nasceu o mal no coração de lucífer
Onde cresceu o bem no infinito dos céus...
O entendimento é que se o mal é possível
Este mal teve uma provável origem inicial...
O mal teve um criador
E o criador teve o mal...
É por culpa do mal
O mal ser do mal....
E por culpa do bem
O bem ser do bem...
E um anjo rebelde
É um demônio vil...
A mera desculpa de ser mal
A dupla culpa de não servir...
Ninguém serve a dois senhores
Mas quem é senhor de quem...
A verdade é que pode ser possível o mal
E a mentira é que nem pode existir o bem...
O bem pode ser originário do próprio bem
E o mal é originário do que mesmo afinal...
O bem é originário do próprio bem de Deus
E o mal poderá ter vindo também de Deus...
Lúcifer é um ser de existência malvada
E Deus um ser de existência benévola...
Então por algo impuro
Nascer de algo puro....
Pois se o anjo lucífer é a sua vil criação
E, portanto, subproduto de sua criação...
O que o fez ser extremamente mal
Se este originou-se do perfeito bem...
Ana Carla Furtado
30
Se o mal foi possível existir no bem
O mal também já existia no criador...
E se o bem externou-se como luz
O mal se internalizou por lucífer...
Há quem acredite numa criação do mal
Mas nem tudo no éden foi de fato ruim...
Afinal de contas o que seria de Deus
Sem o seu extremado inimigo lucífer...
E as trevas sem a luz
E o calor sem o frio....
E as tempestades sem a calmaria
E o ódio sem o seu amor fraternal...
O que seria do Super Mam sem o Lex Lutor
E o Homem Aranha sem o Doutro Octopus...
O que seria de mim sem o amor
E o amor sem alguém para amar...
O que seria do bem sem o mal
E todo esse mal sem o meu bem...
O bem somente existe
Porque existe o vil mal...
Há um contrato vil de equilíbrio
Um termo fel pré-estabelecido...
Um mal necessário para um bem primordial
Um bem irresoluto para um mal bem social....
Há a balança sombria de um universo em desequilíbrio
O bem e o mal de nossas próprias existências infinitas...
O anjo e o demônio de nossas crenças mais antigas
Deuses e demônios de nossos próprios destinos...
Somos nossos próprios mau em nosso vil bem
A vacina de nosso próprio veneno macabro….
Um deus caído na terra em pele de biltres demônio vis
Um demônio perverso na pele de um deus convencido...
Ana Carla Furtado
31
Somos criação e criatura de um mesmo desejo torpe
Um desejo livre de ter seus próprios conhecimentos
Um ser livre de suas próprias amarravas e criações....
“Sem Sorte no Amor”
O amor vai ficar só nos meus livros
O amor inexiste para quem sonha....
O amor é uma mera ilusão
O amor é um ouro de tolo...
O sexo parece ótimo
Porque o amor dói...
Ele está para mim como a um abismo profundo
Como o conto de fadas está para os personagens....
Eu não tenho sorte para o amor
E o amor não ter sorte em ter-me...
Por que o universo me odeia tanto
Qual a razão de sua conspiração....
Eu me fiz intimo com a via láctea
Eu me fiz intimo com o infinito....
Mas no fim de tudo ela não quis
Então eu simplesmente sumir....
“Velhice”
A idade é um tormento
Mas do que envelhecer
A dor é um caminho vil.....
Tudo dói com a idade
Tudo cair com os anos
Tudo fica sem brilho.....
Ana Carla Furtado
32
Posso sentir as dores do meu quadril quadrilátero
Posso sentir as dores da minha espinha vertebral
Posso sentir a minha dor de ouvido entupido
Posso sentir a minha dor em minha dor na dor....
Velhice
Velhice
Canalhice....
O veto dos fetos
O reto dos restos
O réu dos hereges....
Não vislumbro a quimera
Não regozijo o rei tempo...
Jazem mortos na primavera
A juventude de uma videira
Em um céu que não existe....
Vivem a velhice eterna
Vivem o fim de tudo....
“Trabalho Humano”
Quanto há hoje de trabalho escravo no mundo
Quanto há no mundo escravos do trabalho hoje...
Quantos zumbis há nas lúgubres oficinas vis
Quantos indigentes existem há nas fornalhas......
Quanto há hoje de vil escuridão na terra
E neste século do quase não luzes
Quanto há de vitalidade sobre os herdeiros....
Nunca houve tanta exploração do trabalho
Nunca houve tanto trabalho para realizar...
Nunca houve tantos humanos
Nunca houve tantas maquinas....
Nunca houve tantos recursos disponíveis
E nunca houve tantas desigualdades juntas...
Ana Carla Furtado
33
Nunca houve tanta fartura na terra
E ao mesmo tempo e em penumbra
Nunca houve tanta fome e indigência...
Nunca houve tantas luzes sobre a litosfera
Como há hoje tanta escuridão no homem...
Nunca houve tantas religiões
E singularmente a espécie
Nunca houve tanta solidão....
Nunca houve tanta felicidade
E linearmente ao lado dela
Nunca houve tanta infelicidade...
Nunca houve tantos céus no céu
Como há hoje sobre a terra fria
Nunca houve tantos infernos....
“Deus e o Diabo”
Um Deus que esta solicito
Um demônio que esta vil...
Um é andante de águas límpidas
Um exímio e ilustre velejador....
Outro é um biltre requeiro insensível
Um militar que luta por um céu vazio...
Um deseja caminhar sobre a sua terra
Mesmo que ela se mostre turbulenta...´
O outro já é dono temporário da terra
E almeja caminhar sobre crânios e fel...
Um é Deus por procedência e essência
O outro cobiça ser deus por opulência...
O primeiro lutar pela espada firme
O segundo briga como a um louco...
Um tem a essência de um leão
O outro a excreta de um cão....
Ana Carla Furtado
34
Um possuir o seu brilho próprio
O outro deseja ser iluminado....
Na falta de ossos e carnes
O diabo sorrir contente....
Na extravagancia de almas e de luzes
Deus recria os seus jardins suspensos...
O mundo não quer orbitar em uma bolha
E a vida não está presa a uma varanda....
Os céus não são um bom pecúlio
Mas a terra não vem do paraíso.....
Deus até pode estar em você
Mas o diabo quer ter você....
A vida tem no princípio o infinito
Mas o infinito finito a nossa vida...
“Perdidos”
Uma humanidade perdida
Uma humanidade esguia....
Proletária
Riquíssima...
Naufraga no meio do mar....
“Conversas bem Sacanas”
Deixa que eu te olhe bem nos olhos
Deixa eu te ousar em teus lábios.....
Deixa que eu te morda bem de jeito
Deixa eu te segurar forte pela mão...
Deixa que eu te aperte os seios róseos
Deixa eu te pega pelas partes intimas...
Ana Carla Furtado
35
Deixa que eu te envolva em meus braços e beijos
Deixa que os meus dois dedos penetrem em você....
Vou esquenta uma banana nanica no fogo a lenha
E ela ainda aquecida irei lhe enfiar até você goza...
Deixe que eu te enfie um suquinho de morango
Sobre a pelves de tua vagina cor de rosa e vil....
E após gelada a tua vulva vil
Deixe que eu te sugue firme
Pela minha língua esguia.....
Plante bananeira como a uma criança travessa
E enquanto eu sendo malvado e muito desejoso
Surpreendo-lhe vilmente pegando pelas pernas
E sedento por sua vagina lhe faço um sexo oral...
Deixa que eu encha a tua vagina vil
Com vinho, cerveja ou uma tequila....
E estando a sua vil vulva rósea cheia
Deixe que eu flambe perversamente...
Para que eu ainda ébrio e louco de você
Possa beber-te de forma demoníaca......
Vem toca uma punheta agressiva em mim
Com os teus pés pequeno e bem travessos
Embebidos em leite, chocolate, mel e uva...
Deixa eu te queimar com cigarros
Deixa que te surre com um graveto
Deixa-me arrancar os pelos da vulva....
Deixa que eu te jogue cera quente e derretida
Sobre a tua vagina, bicos dos seios e umbigo
Enquanto te masturbo e te fodo gostosamente...
Deixa-me bela dana queimar-te os pelos da vagina
Com um isqueiro de bolso que tenho na cozinha....
Enquanto por outro lado o mundo se desmancha
Você estando em êxtase com um vibrado elétrico
Enfiado em sua vulva e queimando de prazer vil
Deixa-me sutilmente possui-la por traz de forma vil....
Ana Carla Furtado
36
Deixa-me que eu te faça de prato típico
Denotativamente de uma refeição livre...
Onde eu simplesmente sobre o seu corpo nu
Degusto da melhor comida e bebida do mundo
Que é a sua boca
Que é a sua saliva
Que é o seu gozo
Que é o seu seio
Que é a sua vulva...
Deixei que eu faça de sua vulva rósea
Um sanday de chocolate e morangos...
Deixe que eu faça de tua periquita ébria
A minha biltre taça de sorvete individual
E com ela chupe até o final o teu clitóris...
“Preconceito”
Pior do que o preconceito........
É o conceito sobre o assunto...
“Sono Sagrado”
Sou um ser inevitavelmente de muitas noites
Dormi depois das três é uma dadiva sagrada....
A insônia é algo que aproveito de madrugada
Uso meu distúrbio para escrever os meus dias....
Dormir muito é o mesmo que morrer
E viver de verdade é algo para poucos
E somente se vive estando acordado
Pois teremos a eternidade para dormir
Descansando morbidamente em talhes
Em nossa caixa fechada da eternidade.....
Ana Carla Furtado
37
“Os Ratos de Schrodinger”
Esses são tempos estranhos
Um mundo tomado em solidão
Repleto por ruas e vielas vazias
Tomadas por casas silenciosas
Caladas pelos ruivos dos cães...
Nunca foi tão necessário ser
E nunca foi tão necessário ter...
A hoje uma buscar convivências tímidas
Buscas por novas experiências mentais
Projetada para outros mundos infinitos
Onde a paz seria menos difícil de viver...
Frequentemente descrevemos absurdos
Como é paradoxo a vivencia dos mudos
A vida que não nos é mais um habitual...
Como um ato empírico inebriado de luz
Que nos coloca como gato sujo de rua
Trancafiado em uma caixa de madeira
E exposto a um veneno mórbido e letal...
A vida nos tornou um carcereiro ébrio
Um soberbo de nossa própria liberdade
Um rufião de armas longas e mortais.....
Estamos realmente em um estado de vivomorto
Estamos sujeitos a uma experiência mortífera....
Exposto a algo tão insano e cruel
Que ainda não nos foi declarada...
Somos na verdade um gato numa caixa
A fazenda de formigas de uma criança
Um rato de laboratório de um cientista
Um big brother de um deus na televisão
Ou a triste experiência mental de alguém...
Mas o que somos realmente hoje
Que proposito temos neste plano
Quais lutas teremos que travamos
E onde queremos chegar com isso...
Ana Carla Furtado
38
Somos um Gato de Schrodinger
Uma formiga atômica da Marvel
Ou somos sapos de sala de aula...
A China tem produzido milhares de vacinas
A Austrália tem produzido algumas vacinas
Os Estados Unidos da América do Norte
Têm produzidos milhares dessas vacinas
O Brasil produziu vários lotes de vacinas...
Mas a maioria das cobaias humanas
Estão tristemente em nosso vil país...
Assim como os países da África
Tem sido palco de experimentos
Testes medonhos de toda ordem
Usados por meio da cruz vermelha
E pelos os médicos sem fronteiras
Por razões que todos conhecem....
Doenças, pobreza, fome
E heranças colonialistas...
Somos hoje a vil ebola ébria
Os hospitais do sul da África...
O gado extremamente novo
Conduzido para a vil morte....
Um fato que me faz pensar
Um pensar que me faz fato....
Somos um observador de uma experiência
Somos redentores de uma brutal experiência
Ou seremos todos nós a experiência de alguém...
Como não contesta se sou atomato
Como não qualifica se não sou real
Se não sou uma ébria anedota triste...
Uma nota de cruzado
Um dobrão de níquel
Um vintém de esmola
Um euro de fraude
Um dólar de outrem...
Ana Carla Furtado
39
“Réplicas Matemáticas”
Não sejamos nestes tempos difíceis
Um rato dócil de experiência mental...
Não deseje a um inseto dissidente
Algo que o seu para-brisa esmague...
Não sejamos cobaias inúteis
Em um miserável laboratório....
Não queira minha doce jovem
Está presa eloquentemente
A minha infeliz má sorte.........
Não permitamos o exequível vil prologo
O estado inerte de um vórtice repetido
Pertencentes inequivocamente a tríade
A fazenda de formigas de um louco....
Não sejamos uma frequência quântica
Algo terminantemente amiudada a luz...
Não sejamos um fronte de guerra
Alinhados a uma fila de pesquisas...
Não permita que um fato tolo
Descrevido por ato paradoxal
Delimite nossa linha de tempo...
Em nosso tempo
Em tempo nosso
Em pouco período
Em ocasião rara...
Não deixemos que a vida
Também inoportunamente
Procure pelas ilustrações
De um tempo inesperado...
Não sejamos biltres irresponsáveis
As muitas interpretações dessa vida...
Sejamos sobre a eterna terra
Simples regras matemáticas....
Ana Carla Furtado
40
Complicações quânticas
Aplicadas a imaginação....
Objetos do nosso dia
Recorrências da noite
Réplicas do dia-a-dia...
“Adnanref”
Não sabia que podia amar
Nem imaginava que sabia....
Como pude ter você nas mãos
Como conseguir sentir você.....
O amor é algo fantástico
Algo que não se aprende....
Um ato independente
Um fator involuntário.....
Para ama-la tanto assim
Eu não tive tanto esforço....
Senti-la era algo
Quase natural....
Amar alguém como você
Foi algo bem nostálgico....
Foi como construir uma estrela
Foi como fabricar constelações...
“Um Amor, Uma Mulher”
Que mulheres lhes inspiraram
Um amor para uma vida inteira...
Que sentimentos tênues insurgira
Um amor para muitas outras vidas...
Ana Carla Furtado
41
Por quais eternidades ébrias
Nós vagaremos tão insólitos
A procura de um único amor...
Que caminhos nós faremos
Se em traçados contínuos...
Tracejarmos em uma alma ébria
A tolice da minha imaterialidade...
Por qual paixão absurdamente cruel
Iremos desenfrear as nossas falhas....
Em quais das minhas teias
Inusitadamente quase frágeis
Irei tombar o meu corpo inútil...
Por quantas das tulipas rosadas
Irei roubar de teu próprio jardim
Um amor impróprio e inóspito.....
Por quantas desculpas
E por quais mentiras vis...
A custa de nada
Iremos nós dois
Tolas almas vis...
Transportar por caminhos esguios
Alguns de terra bem árida e abatida....
Magoas fúteis
Febres tênues...
Caminhos bem torpes
Que só nos levará....
Por veredas impregnadas
Por verdades exageradas...
Por quantas vezes
Eu ou mesmo você...
Viveremos deste mesmo jeito torpe
Jogados uns sobre os ombros outros...
Ana Carla Furtado
42
Manilhando inclusive
Em nossa própria sorte
O desejo de muitos outros...
O que mais inventaremos
O que mais suportaremos...
As vezes de nós mesmos
Senão por outro amor vil...
Inventado por outros amores
Um amor quase em amargo...
Que por si só
Não fosse ele
Um outro amor....
Talvez adjetivo próprio
Repleto de mil verdades
Repleto de vis sons alheios
Que só o seu beijo me deu...
“Amor Fatal”
Sou um pesadelo curto em teu desejo
Um câncer tolo em teu sonho esquio
Um amor fatal que sei que vai machucar...
“Insanidade Imatura”
A boca de um imaturo tolo
Soa como a de um insano...
E nada mais é do que gozo
Fezes talvez de um animal...
Que assim como eu e ele
Te deseja de maneia febril...
Ana Carla Furtado
43
“Em Tempo de Amar”
Não perca tempo amor meu
Não espere que o dia nasça
Não hesite em me dar um beijo...
Faça tudo o quer quiser comigo
Não estrague a sua bela alma
Não roube a inveja de teu corpo
Estando nua em um espelho.....
Seja como a luz da lua
Seja como o fel da rosa....
Ande descontraída ao me ver
Perambule sobre as nuvens...
Venha de surpresa
Venha com força...
Venha com o semblante de menina
Venha com a graça de uma mulher...
Mas venha
Mas tenha
Possua-me...
“Amada Meretriz”
Amada meretriz errante
Serás que tu melindras...
Amada errante meretriz
Nunca tens pena de mim...
Será eu que vivo para te amar
Ou serás tu que não me amas...
Se eu vivo mesmo para te amar
Dê-me sinais de vossa piedade....
Oh! Linda meretriz estupida
Oh! Bela veneziana biltre....
Ana Carla Furtado
44
Sei que há vida em teu olhar vazio
E que você indubitavelmente solta
Ainda senti um amor biltre por mim....
Quando fica vividamente sozinha...
Quando fica viciadamente sozinha...
Creio que há amor no teu lamento
E há vida em teu rancor mórbido...
Une nas minhas genitálias
Os teus grandes lábios vis...
Coloca sobre minha boca
A tua linda buceta alada
Junta para sempre em vida
A tua tara languida a minha...
“Caminho de Terra”
O meu caminho sem você
Era como todos os outros...
Sem você por perto
Eu via apenas terra...
Apenas mais terras
Apenas mais pedras
E mais outras pedras
E mais uma estrada...
Algumas de mero asfaltos
Outras de terra bem batida
Outras feitas de pedras lis...
Outras de terras vagas
Um vazio e nada mais...
Assim era o meu caminho
Sem ter você ao meu lado...
Um caminho torpe e meio
Apenas isso e nada mais...
Ana Carla Furtado
45
“Minha Flor”
As minhas meras têmporas frívolas
Seguem em tuas mãos tremulas….
E o meu amor puramente tênue
Padece sem a tua direção certa...
O teu amor caótico me adoece
Retira de mim aqueles biltres...
Pensamentos meio mórbidos
Pensamentos meio lascivos...
Aonde você me esconde
A real ternura do seu amor...
Faça em mim dias de sol
Em meu leito amargurado....
E quando enfim morrer em mim
Escreve-te a esmo em semblante...
E se assim for
Enfim amou-me...
Vir quanta força nutriu
Como a um raio de sol.....
Em meio a um sutil anonimato
Em meio de minha imensa dor
Vir aquela que se chamava flor...
“Bucetas Molhadas”
Eu a vejo de longe
Sentada na calçada
Com a sua buceta
Muito molhadinha....
Ela insaciadamente a me olhar
Ainda me espera na vil esquina
De pernas estupidamente abertas
E sempre é claro a minha espera....
Ana Carla Furtado
46
Ainda susceptivelmente de longe
Ela pisca para mim e barqueja:
- Ei você quer se divertir essa noite?
Eu no entanto entusiasmado digo:
- Quero sim !
- Ei vamos !
De repente de seu clitóris
Sai aquele odor entediante....
Não pude voltar atrás
Ela estava bem quente....
Eu tive que por o meu pau naquele buraco
Que ela simplesmente chamava de satanás...
“Play Boy”
Quanta gente vem me espiar
E quanta gente se masturba
Pensando em mim despida...
Quantas alegrias vis e tórridas
As minhas páginas transmitem
Em um holocausto de espermas...
Ela era assim majestosa
Ela era assim bem sexual
Ela era assim muito quente
Uma mulher biltre e infernal...
Quantas felicidades
Grudei em páginas...
Quantos dias quentes gastei em pé
Pulando de banheiro em banheiro...
Ana Carla Furtado
47
Até meu corpo frágil
Ter que ficar esquio
Ter que ficar magro
E muito esquelético....
Lembro de estar batendo uma
Lembro de bater mais de uma....
Bem longe de Pernambuco
Bem longe de minha Olinda...
Na casa de zé Lanterna
No povoado de gurutil
No interior do Maranhão...
Fazendo um holocausto de espermas
Milhões de milhões de crianças mortas
Todas elas assassinadas no meu chão...
“Sexo e Amor”
As mulheres apenas falam de amor
As mulheres somente falam de amar...
Homens são apenas mais homens
Homens somente querem mais sexo......
“Como Dante e Beatriz”
Como Dante amou a Beatriz
Eu a quis como uma meretriz...
Assim como romeu amou julieta
Eu também pensei em amá-la...
Ana Carla Furtado
48
Como Dante
Amou a Beatriz
Fiz do meu amor
Uma divina comedia...
Assim como Goncalves dias amou
Eu quis amar como nunca amei.....
Eu quis tomar vários tipos de venenos
Eu quis caminhar do inferno aos céus...
Sei também que os corpos podem morrer
Sei que amar pode ser efêmero e amargo....
Mais sei que o meu amor não pode ruir
Sei que ele pode ser eterno em mim...
Mesmo caminhando nos céus de tua ilusão
Mesmo queimando no inferno de teu olhar...
Eu ainda continuarei amando
Eu ainda a desejarei também...
“Os Mil Bigodes de São Luís”
Oh! Ilha encantada dos mil bigodes
O que fazes sonolentamente a noite
Enquanto outros apenas dormem....
Oh! Ilha que permanece encantada
Não fiques suja, e nem magnética
Enquanto muitos aqui a usurpam...
Oh! Minha Atenas maranhenses
Sempre cheia dos amores turvos
Não me deixe sozinho no largo...
Ana Carla Furtado
49
Aquele mesmo largo do Carmo
Aquela mesma fonte do ribeirão
Sempre solteiro ao meio tempo
Sentado e esquecido por Deus...
Oh! Minha triste e bonita São Luís
Não deixe que os meus mil poetas
Desta terra repleta de vis palmeiras
Fique continuamente congelada...
Que aqui se plante sempre palmeiras
Que jamais alguém aqui finque bigodes...
Não deixem que as roseanes daninhas florem
E que os fios destas linhagens não prosperem....
Sejam todos os poetas desta terra brava
Entes serenos não pairados no tempo.....
Que aqui nesta terra alva
Jamais se filiem vis ogros
De um que quase colonial...
Que aqui jamais tenha servidão
Que aqui jamais tenha mazelas
Que aqui jamais tenha fome vil...
E que nunca mais ponderem
Os biltres chefes de estados...
Aqui lamentavelmente
Existe apenas o caos...
Não existe crescimento social
E isto a mais de quarenta anos....
A pobreza permanece viva
A fome permanece mais viva
O analfabetismo ainda vive....
Mas estes fatos imbecilmente inglórios
Fazem jus apenas a honoráveis bandidos
Todos eles famigerados desta bonita terra....
Eles são gigantes não pelo conteúdo politico
Nem pela fama da gigante serpente da lenda....
Ana Carla Furtado
50
Que segundo reza-se a cultura popular
Quando a cabeça encontrar com o rabo
Ela abraçaria a cidade luz destruindo-a....
Mais sabemos que bigodes e serpentes
As vezes possuem similaridades afins...
Oh! Minha cidade deixa-me salvar-te
Oh! Minha cidade deixa-me amar-te...
Não me julgue um infiel
Não me deixe sozinho....
Deixe-me agradar-te
Deixe-me venera-la...
Oh! Ilha encantada dos mil bigodes
Oh! Por mil bigodes de São Luís....
Quem será com vos
Quem será por vos
Quem será contra vos
Ninguém eu duvido...
“Mulheres”
Mulheres! Como não ama-las
Mulheres! Como não odiá-las...
Elas são as razões de muitas guerras
Elas podem piorar o rumo do seu viver..
Elas inspiram livros, romances e vis crônicas
Mas podem despertam a inveja e as tragédias...
Mulheres são feitas e forjadas do próprio aço
Homens apenas nascem da área do deserto.....
Quando acompanhadas você está bem
Quando sozinhas você pode estar mal....
Ana Carla Furtado
51
Ela pode estar bem com você
Mas podem vim a ficarem mal ...
Quando você está bem
Ela está bem com você...
Quando você está mal
Ela está mal com você...
O dinheiro as fazem muito interesseiras
Elas nunca vão nos amar de verdade...
Mulheres são vis seres malignos
Fruto da maçã do próprio éden...
Mulheres são todas ocos por dentro
Mulheres são icebergs em solidão...
Mulheres são sereias demônios
Demônios do mar de Eufrates...
Mulheres são criaturas simplesmente muito boas
Mas boas quando homens estão por cima delas...
Porem quando elas estão por cima
Tomem vis redobrados cuidados...
Elas podem lhes tomar tudo
Elas podem lhes ser algoz...
Um tigre em chamas
Um cão demonizado...
Lhes suprimido quase tudo
Até a sua inútil e biltre vida....
Mas quem nunca quis ser uma boa vitima
E quem nunca quis ser devorada por elas...
“Amor não é Resumo”
O amor ultrarromântico não se resume
Ao amor que você tem por seus pais...
Ana Carla Furtado
52
O amor hiper-romântico não se resume
Ao amor que você tem por uma mulher...
O amor mega-romântico não se resume
Ao amor que você tem por um homem...
O amor beta-romântico não se resume
Ao amor que você tem por seus filhos...
O amor alfa-treta-supra-romântico se resume vilmente
Ao amor extra egoísta que todos temos por si mesmos...
“Deixem te Amar”
Quando alguém te amar
Deixe que eles te amem...
Quando te desejarem muito
Deixe ser desejada também...
Quando lhe pedirem um beijo
Beije se for de seu desejo.....
Quando alguém quiser fazer amor com você
Faça amor com ele se for assim o seu desejo...
Quando alguém lhe oferecer ajuda
Não se obstrua, deixe ser ajudada...
Quando alguém lhe oferecer proteção
Seja mais meiga, deixe ser protegida...
Quando lhe oferecerem abrigo
Deixe-se ser abrigada por ele...
Quando alguém lhe doar um abraço
Retribua da mesma forma o ensejo...
Quando alguém lhes der
Simplesmente o coração
Devolva-o como achou...
Ana Carla Furtado
53
Quando alguém sofre muito por você
Seja sensível, cuide muito bem dele....
Mas se alguém lhe for muito rude
Não deixe passar em branco.......
E se alguém quisera-lhes machucar
Seja dura, seja firme, não lhes deixe...
E se alguém quisera-lhe colocar para baixo
Lembre-se você se ama em primeiro lugar...
E se este amor de lúgubre ternura
Lhes fizer mais mal do que bem
Seja rápida desista logo dele......
“Amor é Verso”
O amor não é resumo
É um texto em prosa...
O amor não é uma estória
E verso inteiro em poesia...
O amor não é usual
É sempre casual.....
O amor não tem um termômetro
Nunca tem um padrão correto.....
O amor não é estático
É um constante biltre
Um vil em movimento....
O amor não é um isótopo frio
Ele sempre será uma energia
Mais volúvel que a antimateria
Que ousa rebobinar os tempos...
Ana Carla Furtado
54
“Deus e o Homem”
Quem é criador
Quem é criatura...
Quem é verbo
Quem é sujeito...
O fato de ser Homem
O fato de ser Deus....
O Homem e Deus
Deus e o Homem....
Um Deus,
Apenas uma vontade do que é o homem....
Um Homem,
Apenas uma vontade do que é ser um Deus.....
Um criador,
Um imortal, na mortalidade...
Uma criatura,
Um mortal, na imortalidade...
“Poetas”
Poetas ai de mim que sou tão sonhador
Poetas ai de te que ama sem ter amor...
Poetas ai de vós que sois tão solitários
Poetas ai de nós que não sois amável...
Poetas ai deles que não vos te amam
Poetas ai deles que não vos te querem.....
Ai de mim triste poeta que sou apenas papel e tinta
Ai de mim triste poeta que sou apenas prosa e poesia....
Poeta ai de mim que não amo de forma colorida
Poeta ai de mim que sou apenas preto no branco...
Ana Carla Furtado
55
E sozinho envolta sobre as minhas próprias paginas
Estou eu sem formas, sem curvas e sem meus anéis..
Sou com as alíneas discursivas
Sou eu como as anedotas biltres...
Estou sem gênero austero
Estou sem cores alguma
Feito papel e muita tinta
Sou agora apenas eu
Escrevendo você.....
“Amor Envelhecido”
Enfim, estamos todos no fim
E certamente nem vir o inicio...
O amor pode ser jovem
Mas o tempo do amor
É sempre envelhecido...
Como todos nós chegamos até aqui
E por quantos dias ficamos inertes
A mercê do tempo e do nosso vazio....
Quais foram as nossas realizações
E por quais motivos brigamos tanto...
Quando foi que erramos
Quem teve o ato cria-lo....
Quais foram as dúvidas inevitáveis
Quem de nós não se ateve ao outro
Para não se abster de nos ater bem...
Como foi que desperdiçamos a nossa vida
E com o que tanto ficamos interessados...
Quem nos iludiu de uma vida sem prazeres
Sem que nisto não nos padeça a tristeza.....
Com o que se perdeu o nosso vil brilho
Quais foram os beijos que velei sorrindo...
Ana Carla Furtado
56
Porque ficamos parados sem nos vermos
Porque parados sem nos vermos ficamos...
E quando foi que chegamos aqui
Quais foram os piscares de olhos
Que inevitavelmente eu não vir....
Quando foi que eu e você envelhecemos
E por que é por quando tempo eu te perdi
Quando foi que eu e você chegamos aqui...
“Brahma”
Quando tentarem falar de mim
Lembrem-se de quem é vocês.....
Quando tentarem me diminuir a um vil
Faça como os maus marinheiros do mar...
Olhem para a sua frente
Olhem para as estrelas...
Pois a minha mera pouca idade
Não define a minha natureza....
E as minhas inúmeras falas bobas
Não definem a minha inteligência...
E nem as fofocas maldosas
Que insistem fazer de mim
Não definem quem eu sou....
Lembre-se bem de minhas belas flores
E não tente arrancar as minhas pétalas....
Não vou tentar fazer as pessoas felizes
Nem vou força-las a ficarem alegres......
Pois mesmo que eu fosse uma boa cerveja
E mesmo que você fosse um bom vinho....
Não seriamos capazes de mudar o mundo
Mesmo que o mundo fosse a sua mente....
Ana Carla Furtado
57
Lembre-se você não é cerveja
Não será uma Brahma gelada
Mesmo que o sol esquente......
“ArajanA”
Ana amor..
Amor Ana...
Anajara...
Arajana....
Amor...
Meu amor...
“Um Amor de Perdição”
Dedico todas as linhas
Deste livro tenaz
Escrita com as mãos
Dos meus sentimentos......
Ao amor tremulo de corações
Ainda não resvalados............
Tremulo como a quem
Se entrega inteiramente....
O seu imenso desejo.....
Ao amor ensejado
De todos os amantes
Ainda adolescentes.......
Vejo com o mesmo vibrar
Com que gotejas ferozmente
O teu amor químico e matemático......
De todos os dependentes químicos
Sobre seu adora de penitencia algébrica.......
Do amor louco com que os amantes
Devoram o coração de suas amadas......
Ana Carla Furtado
58
E com a repetição com que denoto
O amor de uma mulher quase imaculada....
Que aos poucos tornara-me
Meio seco e muito vil.........
Fim
Ana Carla Furtado
59
Agradecimentos
A todos os meus amigos e familiares que leram este livro antes mesmo de
sua impressão e publicação, que o elogiaram e o criticaram, aos que se
debruçados arduamente sobre as suas entrelinhas, aos que deram sugestões, e
que compactuaram nostalgicamente comigo, aos que leram e que deram
importância para a sua conclusão, aos que fizeram isto ao ar livre, e em alguma
praça pública distinta, na cidade de São Luís do Maranhão, as vezes na
companhia e na embriaguez de um bom e velho vinho, sendo livres, e em
comunhão .
Ana Carla Furtado
Ana Carla Furtado
60
Memorial
Em memória de um amor
Que ficou no passado
Ao amor de minha vida...
Ainda que este amor não seja
Por mim público como devia o ser
Tanto a mim quanto a ele...
Esteja aqui está declaração
Em seu dignifico nome
Oh! Meu amado bendito...
E mesmo que ainda esteja
No anonimato completo
Meu amor por você “TagsuR”
Ainda continuará no espaço...
Percorrendo o infinito
Como o brilho de bilhões
De estrelas mortas nos céus
Que insistem em te focalizar...
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É apenas amar-te....
Ana Carla Furtado

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ArajanA(poesia)

  • 1. Ana Carla Furtado 1 ArajanA Ana Carla Furtado 2020
  • 2. Ana Carla Furtado 2 “Queria poder dizer enfim a sós... Mas minha vida, me propôs somente, em ficar sozinho, eu, sem você e o meu algoz...” Rusgat Niccus
  • 3. Ana Carla Furtado 3 Livro: Anajara Ano: 2020 Autor: Ana Carla Furtado Titularidade: Este é um Euteronimo de Roosevelt F. Abrantes Editora: Publicação Independente Coletânea: Rusgat Niccus Contatos: End.: Rua das Palmeiras , n° 09 Residencial Parque das Palmeiras Vila Embratel – São Luis - Maranhão Cep.: 65080140 – São Luis – Ma País.: Brasil / Região.: Nordeste Tel.: (98) 9 9907-9243 / (98) 9 8545-4918 WhatsApp.: (98) 9 8545-4918 E-mail.: roosevelt_abrantes@hotmail.com Redes Sociais: Facebook.: Roosevelt F. Abrantes Twitter.: @rooseveltabrant Linkendin.: Roosevelt F. Abrantes Instagram.: Roosevelt F. Abrantes Hotmail.: rusgat_niccus@hotmail.com Blogger.: https://lascivinismo.blogspot.com/
  • 4. Ana Carla Furtado 4 Sobre a Escritora Ana Carla Furtado; Poeta e escritora, esta romancista descreve muito bem os novos fatos e casos que o amor visceral e efêmero promove na vida das pessoas. Suas anuências artísticas também buscam entrelaçamentos filosóficos em outros campos e gêneros da literatura moderna. Adepta ao movimento lascivinista, viu no cotidiano a inspiração para a sua arte e poesia, que obstante ao mundo conturbado por falta de amor, descreve com maestria as paixões que viveu e friccionou em seu coração. A sua aplicação poética vislumbra uma atenção vil também a pintura, ao teatro e principalmente a fotografia. Ana Carla Almeida Furtado tem liberta a sua alma sobre o limpo de Afrodite, intenta a confusão do mundo moderno, fica imersa a contemplação do amor pós- moderno e ultrarromântico. Naufragada sobre o seu próprio universo imaginativo, seu idealismo holístico, perambula largamente pelo inanimado das paixões insanas e indubitavelmente vociferada pelas vísceras emoções individuais de seu ser efêmero, mortaliza-se sucumbida pelas paixões marginais. Seu gosto por vinhos róseos e amadeirados revitalizar seu sentimento puramente excêntrico, sua perspicaz inteligência acentua a sua dinâmica modernista, e a idolatria pelo mal do século que volvia os amantes, faz do amor descrito em seu gênero literário um típico neoclássico romântico. Nascida em São Luís do Maranhão no dia 06 de Junho de 1989, sua vida literária é marcada pela paixão as escritas ultrarromânticas de Lord Byron e Alvares de Azevedo, seu amor pelas artes plásticas, principalmente aquelas reveladas pelas as escolas Renascentistas, a intuíram na criação de seu gênero poético e plástico, porém é o seu íntimo romance com o teatro, a música, e ao cinema, foi o que lhe fez ter uma incrível fascinação pelos livros e pelo tema romanesco em geral. Sua história literária é também ligada ao amor pela escrita modernista de Carlos Drummond de Andrade, e pela bela escrita de Clarice Lispector, agentes literários completamente apaixonados pela arte do escrever. Ana Carla também se propôs inicialmente a escrever poemas de amor, pensamentos soltos, crônicas diversas e por último dedicou-se integralmente aos romances registrados em poesias clássica, um fato que está até hoje impresso em sua maior paixão natural, os romances clássicos.
  • 5. Ana Carla Furtado 5 Sua escrita sempre se assemelhou às folhas secas de um outono trivial, sendo ritualística em sua descrição textual, compele o seu ensejo místico a repetição paisagística da metalinguística impressa da poesia, uma boêmia entre as artes, transgredi a composição das formas inerentes de sua retorica, sendo uma altruísta em sua prosa fácil, remete-se ao delírio do prazer tênue das formas nuas de sua escrita e poesia altamente sexualista. Notamos em suas obras, a expressão de textos poéticos tristes e efêmeros, deposições contextuais fortes, exibições paradoxais refletidas sobre um adorno métrico, uma coesão alegre que envolve um enredo romântico, inteligente, conflituoso, lascivo, firme, tenebroso, encantador e tempestuoso. Suas muitas facetas e diversos papeis, muitas ainda em um estado natural de uma folha em branco, ficam tingidos a cinzas e a fel amarelado, e mesmo que algumas estejam completamente soltas e breves, estarão os meus ensejos, sempre abstraídas pela paixão e pelo o amor, outros escritos por outro lado, algumas em letras poéticas minimizadas, deixo a cargo dos leitores colori-las, desbrava-las e conclui-las. Metodicamente é claro, ficam uma boa parte de mim debruçadas sobre os livros, outras, no entanto, ficam com aqueles que apenas me almejam em ler-me. Felizmente a grande maioria de vos, vão preferir engoli-me a seco, beber-me a ermo, mastigar-me sem desfruta do que eu sou, outros vão preferir que tudo fique preso dentro de si mesmo, outros iram me suprimir, mais muitos iram me regozijar. Sobre qualquer que seja a forma de me devora, sempre estarei em pedaços, espalhada pelos das estantes, mutilada a mil porções, esteja eu dentro ou fora de meus leitores. Rusgat Niccus
  • 6. Ana Carla Furtado 6 Autobiografia Nome: Ana Carla Almeida Furtado Data de Nascimento: 06/06/1989 Cidade Natal: São Luis - MA Nome do Pai: Celso Almeida Furtado Nome da Mãe: Tereza Almeida Furtado Conjuge: Rodrigo Cunha Silva Ocupação: Escritora, Desenhista e Pintora Profissão: Nutricionista e Arquiteta Bairro onde Morou na Infancia: Vila Embratel Local onde Trabalhou: Restaurante Senac e Enesa Formação Academica: Graduada em Nutrição e Arquitetura Lugares onde Morou: São Luis, Piaui e Ceara Ideologia Politica: Esquerda Gosto Musical: Musica Gospel Gosto Gastronomico: Carne Assada, Arroz Branco, Feijão e Ovos Fritos Religião: Cristã Altura: 1,70 mts Etinia / Raça: Branco Cor da Pele: Branca Cor dos Olhos: Castanhos Claros e Pequenos Cor dos Cabelos: Castanhos Claros, Lisos e Compridos Postura Fisica: Esguia, Altura Mediana e Postura Levemente Intimista Tipo Fisico: Magra, Dedos Pequenos, Pés Pequenos e Pernas Compridas Tipo Fisico Facial: Nariz Pequeno e Afinalado, Olhos Lisos e Atrevidos, Cabeça Aredondada e Queixo Fino Trajes Habituais: Chapéu longo e enlaçado, cabelos compridos e entrançados, Vestido Longo e de Linho Colorido, Brincos de Argola Grandes e Compridos e Sapatos Coturnos Chanell de Couro Preto Idade Atual: 30 anos Euteronimo: Ana Carla Furtado Escritor: Roosevelt Ferreira Abrantes
  • 7. Ana Carla Furtado 7 Prefacio A poesia é algo que nasce no jardim do coração dos apaixonados, os versos são rios que correm soltos nos pensamentos dos amantes, e a prosa é um fio condutor que alimenta os sentimentos noturnos dos enamorados. O amor é um instrumento movido pela emoção dos extasiados, a paixão é uma matéria clara desprovida de razão soturna. Um ensejo ébrio, formado por folhas secas, resgatadas pelos amores perdidos dos amantes. Os versos são todas as brisas aprisionadas pela paixão dos desenganados, e a prosa sempre será os vários apaixonados alimentados pelo altruísmo dos tolos. No entanto, se eu não fosse um ser humano, eu facilmente seria um bom texto, um texto em verso, um texto em prosa, um texto em rima, uma poesia solta, um livro romântico, um diálogo pronto. Algo que pudesse ser imprimido, algo regurgitado, algo incluso, algo oportuno, ou algo em algo e em algum lugar. Um texto seco, um texto direto, um texto claro, um texto conciso, um texto espalhado em verso. Talvez estampado, talvez tatuado, talvez transcrito, talvez escrito, talvez identificado, estando solto ou registrado. Como poesia pura irei navegar sobre as redes sociais, seguindo-te pelas correntes on-line, adicionando-te virtualmente em meu semblante teso. E como a um vírus de computador, irei fluir completamente sobre o seu tablete, transferindo-me para o seu computador, solicito em seu celular. Caminhando pelos domínios formatados, iniciando a restauração de tua tela, restabelecendo a conexão do teu sinal, resgatando a interfase da oportunidade de amar. Diegho Courtenbitter
  • 8. Ana Carla Furtado 8 Dedicatória Dedico todas as linhas Deste livro tenaz Escrita com as mãos Dos meus sentimentos...... Ao amor tremulo de corações Ainda não resvalados............ Tremulo como a quem Se entrega inteiramente.... O seu imenso desejo..... Ao amor ensejado De todos os amantes Ainda adolescentes....... Vejo com o mesmo vibrar Com que gotejas ferozmente O teu amor químico e matemático...... De todos os dependentes químicos Sobre seu adora de penitencia algébrica....... Do amor louco com que os amantes Devoram o coração de suas amadas...... E com a repetição com que denoto O amor de uma mulher quase imaculada.... Que aos poucos tornara-me Meio seco e muito vil......... Ana Carla Furtado
  • 9. Ana Carla Furtado 9 “ArajanA” O tempo nos roubou a vida a dois O tempo nos roubou um do outro O tempo nos roubou do nosso amor.... A vida nos separou do inevitável A vida nos separou do amar....... Eu e você não soubemos como lutar Eu e você não soubemos guerrear... A vida nos ganhou no amor A vida nos ganhou na dor E a vida moderna nos venceu... Eu não quis amar Eu não quis amor... Eu sofri no amor... A vida quis nos separar A vida quis nos derrubar Mas o amor ficou sóbrio Ele ficou imune a tudo.... A razão me deixou chorar A razão me deixou sozinho E a emoção não cedeu lugar... Quantos anos se passaram biltres Quantas primaveras se perderam E quanto amor se foi pelo ralo...... Por onde está você querido amor Vem viver o ressoar da vida a dois Sentir os meus beijos mais uma vez... O que nos mudou O que nos moldou... Quem de nós sofreu por amor primeiro Quem de nós foi embora sem se despedir... O tempo me mudou O tempo nos transformou O tempo nos separou....
  • 10. Ana Carla Furtado 10 Mas o amor não quis me deixar A sua vida em mim não quis ir E assim de maneira atemporal Ele nunca me deixou partir...... “Estrelas Mortas” O meu amor inerte e inócuo Não é uma teoria das cordas Mas bem que ela poderia ser... Talvez ela explicaria tudo isto Inclusive seu eterno movimento Suas imortais rotações continuas Todas elas de você dentro de mim.... Disso eu sei ser Disso eu sou ser... Uma teoria nova Um cálculo novo... Uma engenharia nova Um universo em mim... Todo ele ainda desconhecido Ilimitadamente inerte e fluído... E quem dentre todos nós Teria um bóson de Hingis... Escrito toda essa teoria Em um livro todo juvenil... Quem suprimiria o cosmo Quem o doaria a outrem.... Talvez um esquecido achado vil romântico Um mero amor em um quarto adolescente... Feito ao nosso biltre acaso absoluto Uma possível e grande teoria de tudo...
  • 11. Ana Carla Furtado 11 Eu sei amor meu... Que não serei seu... Que sei... Que sei.... Que não sei nada... A não ser... Ser seu..... O amor é um nada absoluto Um existi talvez incompleto Um ser e não ser de nada... Apenas uma matéria escura Apenas um existir e uma tese.... Apenas talvez um prêmio Nobel de nada Apenas talvez uma descoberta fantástica.... Talvez uma verdade não bem explicada Um mundo real repleto de um biltre nada.... Sou a conclusão de sua tese absurda Uma soma arquitetada em fluido cinza... Um amor meio ébrio da década de cinquenta Uma igreja tépida perdida no meio do nada.... Sou apenas um cálculo muito ruim e frágil Uma aresta remota conclusão vil indecisa…. Talvez uma certeza flácida e toda inócua Um retilíneo buraco de minhoca indissolúvel... Sou mais uma verdade quase toda tênue Em uma via láctea derramada ao chão... Uma supernova toda ela explodida Criada ao acaso em sua indecisão.... Uma estrela ainda jovem Talvez de primeira grande... Solta em um vil e biltre espaço vácuo Repetida a luz de uma estrela morta... Refletida a um pedaço de chão Sobre a luz de sua própria lua...
  • 12. Ana Carla Furtado 12 Talvez querendo não o meu Mas o seu imenso coração... “Tese Cientifica” Como um bóson de higgs Surgida após o Big Bang Explodo sobre a sua face... E como uma pedra vitrificada Jogada sobre um lago vazio Promovo várias rupturas frias Todas sobre escala fahrenheit Desencadeadas mutuamente Como ondas sobre sua superfície.... Arisco-me com muita destreza Sobre as tuas meninices infames Vagando solenemente o oceano Em infinito universo em cordas Que eu crie especialmente a você.... Estou complemente à deriva de mim Mergulhado em amor misógino leve Cercado por teses e teorias cientificas Velejando tácito sobre um plano etéreo Aramado por milhões de vis valquírias Um Viking perdido e viajante do espaço... Deixa-me expandi pelo teu delicado vazio Deixa-me ir à calmaria abjeta de teu coração... Seja você a minha enigmática matéria infinita Seja você a matéria escura que tanto pesquiso... Preencha-me com a tua síntese calcarizada Recria-me em sua pós-romantizada ideologia ... Permita que a tua continuidade existencial Não seja em mim uma ínfima molécula lunar... Deixa-me ser o seu início, o seu meio e o teu fim Queira que eu seja a tua impropria felicidade vulgar...
  • 13. Ana Carla Furtado 13 Não me deixe em estágio cíclico Não conclua a hipótese do físico Não sou o gato de schrödinger... Não seja um frágil universo em loop Não queira um universo fragmentado.... Sou uma partícula elementar de teu modelo padrão Algo provisoriamente confirmada de tua existência Uma escala maciça e hipotética de tua teorização... Não sou como as teorias das cordas Não me encaixo as tuas pesquisas Não sou um enigma a ser resolvido.... Deixa-me desdobra nos campos e camadas Como ondas de luz que vibram no estuário... Sou um paradoxo sobre um feixe de água Um ponto final nas suas vis considerações.... Sou uma compressão de onda Dezessete camadas de bóson Uma escala perdida no tempo Uma fração minguada no amor... “Um Mundo para o Covid-19” Um mundo para uma só coroa Um mundo para um só cedro Um mundo para um só reino.... Corona para os coroados Corona para os enfermos Corona para os eleitos.... Corona para os pobres Corona para os riscos Corona para os fies Corona para os infiéis....
  • 14. Ana Carla Furtado 14 Um mundo para um novo rei Um mundo para uma rainha Um mundo para um príncipe Um mundo para um plebeu... Um mundo visível para um ser invisível Um ser visível para um mundo vil risível Uma terra retorica para um ser monstruoso ... Um mundo para governar Um mundo para destronar Um mundo para destruir... O povo não o que por perto A plebe não o tem como digno O clero ignora a sua presença E a nobreza o espera a distância... Os corvos estão todos laureados Os vermes se vestem para comer A terra escancara a sua abjeta boca E o mar inclina-se para nos engolir.... As febres estão todas livres As pestes estão solidarias E os ventres estão mortos... O paladar não nos oferece mais o gosto da comida O olfato não nos oportuniza sentir o cheiro da manhã O corpo fragiliza-se com a sua minuta microscópica E os pulmões não nos ajuda a sugar o ar da natureza... Aonde estão as estratégias das vis guerras Aonde não podemos discuti-las abertamente Aonde o fronte reverbera as trincheiras falecidas Aonde os biltres detêm os nossos vis vencedores... Há uma falta de ar Mesmo ao ar livre Há uma falta de fome Mesmo com comida Há uma falta de sede Mesmo tendo água... Há uma falta de paladar Mesmo tendo pouco gosto...
  • 15. Ana Carla Furtado 15 Ticara alegram-se com a carne podre E os deuses acolhem os seus mortos... A criação mostrasse microscópica Mas o criador somente o adverte.... Há um cavaleiro que caminha solitário Um desabitado que cavalga impune... Um filho de uma família de várias doenças Uma doença que ceifa diversas famílias.... Um nobre que nos confronta de frente Um agave que se deleita com a morte... Um bandoleiro que invade terras alheias Um monge que se move desde o oriente... Suas travessuras lastram-se com facilidade E as suas canções conduzem tudo a morte... Há hoje um mundo inteiramente novo Um mundo fel inteiramente invisível... Onde um degenerado rei com coronas Exibe as suas aborrecíveis flamulas..... Onde os campos de batalha Não exigem armas brancas... O rei é um ser sobrenatural A rainha um demônio alado E o príncipe um anjo torpe... Tudo está moribundo Tudo está às avessas... Um mundo novo a Covid-19 Um mundo do Corona Vírus Um mundo novo de coroas.... Um mundo não tão novo e nobre Um mundo de rainhas e coronas.... O mundo hoje usa mascaras Mas não estamos no carnaval...
  • 16. Ana Carla Furtado 16 O mundo hoje usa álcool Mas não se embriaga... O mundo hoje usa mais sabão Mas não fazemos espuma...... O mundo hoje usa mais água Mas não é para bebe-la......... O mundo lava mais as mãos Mas não nos sentimos limpos.... O mundo até esta menos poluído Mas não o estamos usufruindo.... O mundo está até mais bela e pleno Mas não gozamos o seu espetáculo... O mundo está mais ébrio e menos torpe Mas não observamos as taças de vinho... O mundo está mais feio Mas não estamos nele... Porém ainda estamos presos Escondidos sobre as flamulas E absorto sobre nós mesmos Abruptos dentro da mãe terra... “Ainda” Acredite minha bela ninfa do mar Ainda espero por ti a beira do cais.... Sei que os tempos aqui são outros Que os corpos mudaram as formas Que os amores transmutaram a fé E o eterno virou um efêmero prazer...
  • 17. Ana Carla Furtado 17 Acredite minha bela demônio do mar Ainda espero para ser devorado por ti.... O tempo nunca cessa E o mar nunca recua... A vida nunca volta para o seu começo Como um big bag continuo e trajetória.... E um relógio intransigente da emoção É uma máquina infernal do vil amor.... Uma conspiração do universo aleatório Uma trama única as teorias das cordas Mantidas sempre ao nosso eterno favor .... Mas acredite meu pelo anjo de escamas Ainda fico sentado a beiras das ondas.... A vida ficou distante O amor teve ecos O sono silencio.... Mas o amor continuou tênue A paixão perdurou por vidas... E via láctea íngreme ao sistema elíptico Outra vez se fez ébria e derramou-se…. Acredite minha viajante dos setes mares Eu ainda espero que meus ossos finos Fiquem brancos em suas presas afiadas... Não me culpe pela vil peleja Não me negues o beijo térreo... Não me deixe sozinho nesta canoa fria Não me queira mal a este ponta da vida... O farol a beira do cais parece triste E as ondas choram arrependidas Por que sabem que eu te amo... Não me negues um olha doce Não finja amores por piedades....
  • 18. Ana Carla Furtado 18 As estrelas acima já me reconhecem E os céus já me tem como um triste.... As ondas já descoloridas no mar de São Luís Nunca ficaram tão ébrias neste Maranhão vil... Por isso que em meu desejo um tanto fortuito Que mal pode ter um druida como eu o sou.... Olha-la com profunda lascívia e desejo O seu corpo inócuo, quente e fervente .... Oh! Minha linda e amada sereia Não espere que eu morra ébrio Sem ter seu beijo selado e serro... Nem que neste dia Um dia não o tê-lo.... Oh! Órfã dos mil mares bálticos Não espere que eu morra ébrio.... Sem que eu ao meu destino talvez cruel Ouça o som de meus funerais agitados Um som estalado de seu beijo esquio.... Tome conta de mim nesta beira de mar Meu véu demônio de barbatanas e presas ... Não me deixes um sozinho Não me deixes a um fatigo... Boiando triste e a esmo Com rui garrafa de Rum ... Não que a solidão Não me caias bem... Não que a solidão Seja um fardo ruim... Eu só não quero morre na solidão Não sozinho neste mar tão imenso... Esperando invalido por você Sem saber que um dia virá....
  • 19. Ana Carla Furtado 19 A solidão talvez sim Sem vocês talvez não.... “Conversas Soturnas” Sou um homem de muitas conversas Um bicho intelectual de falar e prosa Um biltre arquiteto da dúvida crua e nua Um morador de rua na mente de teu teto... As vezes um e outro ser espiritual Me fazem diligências especificas Algumas são inoportunas Outras são prosa e poesia.... Em alguns destes ensaios fortuitos Os dois conversam e me esquecem Em outras visitas tentam me abstrair.... Em algumas destas oportunas visitas intimas São as minhas conversas fixas que predomina Mas sei que ambos apenas estão me analisando... Há dias que as conversas são ótimas Outras são apenas distrações ébrias.... Deus e o Diabo conversam comigo Um vem pela manhã depois do sol O outro vem a pino no meio da tarde... Um tem o dialogo todo em prosa O outro falar comigo em poesias... Um é a plena mansidão em pessoa O outro tem o caos em seu universo... O Diabo eu sei que não me quer bem nenhum... E Deus eu sei que não me quer mal algum......... Um apenas perturba a calmaria tênue O outro não me ajuda e nem interfere......
  • 20. Ana Carla Furtado 20 Um dia me coloquei ao lado dos enlouquecidos E estando Deus em minhas pobres memorias Conversando francamente sobre o que é a vida Percebi que não éramos seres tão diferentes.... Principalmente quando o assunto é mais tênue E o tema abordado busca o autoconhecimento.... Discursos que nos obrigam a discorda do consenso Dialogas que traduziam nossas angustias e tristezas…. As febres eram matinais e frouxas E os pensamentos fundamentais O que nos levava ao contrassenso... Em outras poucas vezes Em visitas a minha casa.... Um anjo guardava-me a esquerda E um demônio me expiava a direita.... Estando os visitantes muito angustiados Possibilitei a abertura de novas conversas Vislumbrei um embuste com o Lúcifer E um outro aleive ébrio com Jeová....... O discurso era sobre os humanos Um outro discurso sobre os anjos E um outro discurso sobre mim..... Mais nenhum deles quis o discurso pessoal Falar sobre suas próprias existências eternas... Lúcifer relatava relutante O discurso da depreciação.... A raça humana é como um gado São pedaços de carne inconscientes E merecem ser abatidos no curral... Todos eles moribunda pelo mundo São peças de um xadrez esquecido.... Bichos sarnentos preparados a uma caiçara Cacas vazias de um involucro sujo e biltre....
  • 21. Ana Carla Furtado 21 Eles não sabem de sua importância virtuosa Não valorizam as suas vis almas imortais...... Eles nunca pensam Eles não vislumbram E nem vivem a vida.... Deus, no entanto, apenas o escutar tacitamente Ver que nem todas as suas criaturas são ébrias Poucas se mostraram um biltre que traiçoeira.... As arvores estão plantadas no jardim Mas nem todos os frutos vingará bem Alguns nasceram de minha bel vontade Mas nem todos serão como eu provir.... Nascer não foi uma escolha E viver é uma opção tênue Mas morrer é uma eleição... As conversas e aquelas inúmeras visitas a noite Foram todas fortuitas e magicamente ébrias....... Algumas eram penalizantes a mente Outras frustradas pelo amanhecer... Todas tinham seus argumentos amargos Outras muitas fundamentadas na culpa... O Diabo me fez várias visitas durante a vida Todas elas houveram conversas e bebidas.... O criado também se fez várias vezes presente Mas seus diálogos foram sucintos e acanhados... Um tinha a sem vergonha mentira impressa em sua cara O outro possuía nas conversas um curto e grosso adeus... Deus me deixou várias vezes sem respostas Algumas nem foram proferidas em silencio fel... O outro nem queria se explicar muito Só desejava um dia possuir os céus....
  • 22. Ana Carla Furtado 22 “Vazio” Tudo morre Tudo passa... E o mundo ébrio Um dia passará... Todas as pessoas Um dia passaram.... E o mundo antes repleto de vida Será como o vazio planeta Marte... Um dia ele será um completo vazio Uma montanha repleta de cadáveres.... Um vácuo no espaço vazio Um silencio na eternidade.... “Coisas Escondidas” Na vida algo precisa ser escondido Na morte algo deve ser publicado E na mente algo dever ser mantido... Dentre muitos segredos Entre as muitas renuncias... Há duas coisas simples Que nunca vou esconder... O meu vil Ódio de você E o meu Amor por você...
  • 23. Ana Carla Furtado 23 “Mulheres Imprimidas” Porque de todas as mulheres que amei Justo você a que mais fiz print´s online.... A que mais dowload´s Baixei em meu book... Por que logo você Justamente a você... Não a imprimir Em minha vida... “AnA” Minha enciclopédia feminina Minha semideusa e rainha... Minha ébria fênix eterna Minha tez menina esquia... Minha semente de liz vil Minha insensatez veloz... Minha má calmaria trol Minha liquidez fugaz e vã... Venha meu livro torpe Venha minha Lilite vil... “Simplesmente Infelicidade” Eu simplesmente odeio gente feliz Eu simplesmente odeio gente feliz... Ainda mais quando o feliz não sou eu Ainda mais quando o feliz é o meu algoz... Eu odeio gente feliz Eu odeio gente feliz...
  • 24. Ana Carla Furtado 24 Mas eu as odeio muito mais Quando elas lembram-me Do quanto eu estou infeliz..... “Conversas Coesas” A vida é verdadeiramente uma só E a morte é absurdamente biltre.... É errado dizermos que se vive apenas uma vez Mas vivemos necessariamente todos os dias E morremos nitidamente uma única vez........... Não existir, mas é uma lastima desprezível Mas não viver também é uma agressão vil... Portanto um recado aos viventes É necessário saber viver a vida.... Não se pode passar apenas por ela É preciso vivencia-la fortemente.... Aos tolos... Tenham uma vida breve e chata... Aos arrogantes... Tenham uma vida maçante e abreviada Aos amantes... Tenham uma vida plena e longa......... Portanto quem viver bem... Viveu Quem viveu mau....... Não viveu... Quem beijou......... Saboreou um ótimo sabor Quem não beijou... Perdeu um primo sabor.... Quem se ariscou venceu na vida Quem se acovardou fracassou.... Quem viveu............ Viveu Quem não viveu... Morreu Quem sofreu..... Sofreu Quem sorriu....... Sorriu
  • 25. Ana Carla Furtado 25 Quem gozou........... Gozou Quem não gozou... Perdeu Portanto vivam o que há para se viver Conseguinte sintam o que há pra sentir... Por que na vida nada é pra ser sempre Por que na vida o logo sempre se acaba... Portanto na vida não há uma outra vida Portanto não há uma segunda chance.... Então seja rápido Então seja breve... Por que a vida não espera A vida passar bem veloz.... E ela não nos espera para vive-la Ela simplesmente nos perpassar... Então revise-se E viva o agora... “Ratos Desejáveis” Alguns são ratos de esgotos Outros são vis ratos de porão... Alguns rastejam por cozinhas imundas Outros caminham sorrateiros em lixões... Diversos outros perambulam em hospitais ermos Outros roem restos em supermercados biltres..... Alguns poucos são ratos de laboratórios Outros ainda hospedam-se em livrarias.... Outros almejam suportavelmente as lixeiras Mas muitos na verdade estão em restaurantes... Os ratos são mesmo seres horríveis Os ratos são animais detestáveis Os ratos são encéfalos desprezíveis....
  • 26. Ana Carla Furtado 26 Mas nem tudo neles Devem causar pavor.... As suas narinas engraçadas Regozijam-me desejos pueris Seus olhares trêmulos e curiosos Causam-me sorrisos afrouxados..... Alguns são ratos a meia boca Outros são ratos a meio tempo.... Concordo que eles são seres vis Mas quem nunca os resignifico-os... Alguns roem realmente as roupas do rei de Roma Outros roedores roem literalmente o saber da vida.... Curiosamente tenho muito apreço a estes vis roedores Gosto daqueles que possuem biltres gostos peculiares.... Sou completamente adepto Aqueles tipos de roedores Que fazem de um bom livro O seu sublime jantar das seis.... Sou um rato com hábitos fortuitos Sou um roedor das penumbras..... Há quem me julgue pelos dentes Mas sou um rato de muitas ruas... E muito fácil roer alguns livros O difícil é não roer um amor.... Neste aspecto não desejável Sou rato muito desajeitado O meu coração se apaixonou Ele realmente se empolgou.... Ela é uma rata de biblioteca Uma rata que roubava livros Uma rata que ruía muitos livros.... E nestes muitos roubos E nestas muitas ruídas Ela roubou o meu coração...
  • 27. Ana Carla Furtado 27 “Gente Egoísta” Dizem que as pessoas solitárias são as mais felizes Dizem que as pessoas casadas são as mais felizes Dizem que as pessoas promiscuas são mais felizes..... Sobre a felicidade é algo que não entendo Sobre o amor é algo que entendo pouco Sobre prazer é algo que entendo muito..... Mas sobre o egoísmo É algo pouco discutido.... As pessoas com pouco altruísmo sabem viver As pessoas sem preocupações sabem viver.... O valor da felicidade esta no biltre individualismo A felicidade está em não se importar com o outro... Pessoas egoístas vivem muito melhor Pessoas egoístas sabem viver melhor... Talvez a felicidade esta no amor próprio Talvez a felicidade esta em pensar em si.... Nunca esteve ligado aos outros Nunca esteve ligado a ninguém.... “O Mal uma Influência do Bem ” O mal foi uma influência do bem e nasceu do bem O bem influenciou o mau e cresceu dentro do bem... A origem do bem tem a mesma origem do mal O mal tem origem do bem e nunca esteve mal... Sabemos que o bem existiu antes de vim o mal Mas não sabemos a origem do existir de ambos.... A ignorância é um terrível fruto biltre Um fruto vil que jamais deveria existir... E a sabedoria e´ uma semente inócua Que estando livre germina a tenuidade...
  • 28. Ana Carla Furtado 28 A vida é uma sublime criação Uma criação mágica do divino... E a existência de cada ser vivo Organismos que vivem na terra... Pautam-se na resiliência da existência Curvam-se na eloquência tênue do vil... A arvore da sabedoria Guardiã de todo o ser Privatiza todo o saber... O saber é até hoje um dilema dialético Um problema vil na ignorância alheia... Um conhecimento que liberta Uma liberdade que escraviza Um desconhecer que aprisiona... O saber é tão contemporaneamente perigoso Quanto na época das grandes mil criações...... A maça do jardim do éden A maça de Issac Newtow A maça mordida da Apple.... Até hoje perturba a onisciência de ser Ciência de que não se possuir em si... O interessante Em nós mesmos... É que este mesmo conhecimento que liberta É o mesmo conhecimento que nos escraviza... O bem é a única forma de ética não benéfica E o mal é o único paradoxo dialético da vida.... Mas se o mal é uma ordem inversa ao bem Onde se originou o mal que habita a terra.... Muitos dos livros sagrados E outros escritos apócrifos Tentam culpar o anjo lucífer Pela terrível tragédia épica Entre a humanidade e Deus...
  • 29. Ana Carla Furtado 29 Mas se no início só havia o bem E neste intercurso surgiu o mal De onde veio o mal original....... Onde nasceu o mal no coração de lucífer Onde cresceu o bem no infinito dos céus... O entendimento é que se o mal é possível Este mal teve uma provável origem inicial... O mal teve um criador E o criador teve o mal... É por culpa do mal O mal ser do mal.... E por culpa do bem O bem ser do bem... E um anjo rebelde É um demônio vil... A mera desculpa de ser mal A dupla culpa de não servir... Ninguém serve a dois senhores Mas quem é senhor de quem... A verdade é que pode ser possível o mal E a mentira é que nem pode existir o bem... O bem pode ser originário do próprio bem E o mal é originário do que mesmo afinal... O bem é originário do próprio bem de Deus E o mal poderá ter vindo também de Deus... Lúcifer é um ser de existência malvada E Deus um ser de existência benévola... Então por algo impuro Nascer de algo puro.... Pois se o anjo lucífer é a sua vil criação E, portanto, subproduto de sua criação... O que o fez ser extremamente mal Se este originou-se do perfeito bem...
  • 30. Ana Carla Furtado 30 Se o mal foi possível existir no bem O mal também já existia no criador... E se o bem externou-se como luz O mal se internalizou por lucífer... Há quem acredite numa criação do mal Mas nem tudo no éden foi de fato ruim... Afinal de contas o que seria de Deus Sem o seu extremado inimigo lucífer... E as trevas sem a luz E o calor sem o frio.... E as tempestades sem a calmaria E o ódio sem o seu amor fraternal... O que seria do Super Mam sem o Lex Lutor E o Homem Aranha sem o Doutro Octopus... O que seria de mim sem o amor E o amor sem alguém para amar... O que seria do bem sem o mal E todo esse mal sem o meu bem... O bem somente existe Porque existe o vil mal... Há um contrato vil de equilíbrio Um termo fel pré-estabelecido... Um mal necessário para um bem primordial Um bem irresoluto para um mal bem social.... Há a balança sombria de um universo em desequilíbrio O bem e o mal de nossas próprias existências infinitas... O anjo e o demônio de nossas crenças mais antigas Deuses e demônios de nossos próprios destinos... Somos nossos próprios mau em nosso vil bem A vacina de nosso próprio veneno macabro…. Um deus caído na terra em pele de biltres demônio vis Um demônio perverso na pele de um deus convencido...
  • 31. Ana Carla Furtado 31 Somos criação e criatura de um mesmo desejo torpe Um desejo livre de ter seus próprios conhecimentos Um ser livre de suas próprias amarravas e criações.... “Sem Sorte no Amor” O amor vai ficar só nos meus livros O amor inexiste para quem sonha.... O amor é uma mera ilusão O amor é um ouro de tolo... O sexo parece ótimo Porque o amor dói... Ele está para mim como a um abismo profundo Como o conto de fadas está para os personagens.... Eu não tenho sorte para o amor E o amor não ter sorte em ter-me... Por que o universo me odeia tanto Qual a razão de sua conspiração.... Eu me fiz intimo com a via láctea Eu me fiz intimo com o infinito.... Mas no fim de tudo ela não quis Então eu simplesmente sumir.... “Velhice” A idade é um tormento Mas do que envelhecer A dor é um caminho vil..... Tudo dói com a idade Tudo cair com os anos Tudo fica sem brilho.....
  • 32. Ana Carla Furtado 32 Posso sentir as dores do meu quadril quadrilátero Posso sentir as dores da minha espinha vertebral Posso sentir a minha dor de ouvido entupido Posso sentir a minha dor em minha dor na dor.... Velhice Velhice Canalhice.... O veto dos fetos O reto dos restos O réu dos hereges.... Não vislumbro a quimera Não regozijo o rei tempo... Jazem mortos na primavera A juventude de uma videira Em um céu que não existe.... Vivem a velhice eterna Vivem o fim de tudo.... “Trabalho Humano” Quanto há hoje de trabalho escravo no mundo Quanto há no mundo escravos do trabalho hoje... Quantos zumbis há nas lúgubres oficinas vis Quantos indigentes existem há nas fornalhas...... Quanto há hoje de vil escuridão na terra E neste século do quase não luzes Quanto há de vitalidade sobre os herdeiros.... Nunca houve tanta exploração do trabalho Nunca houve tanto trabalho para realizar... Nunca houve tantos humanos Nunca houve tantas maquinas.... Nunca houve tantos recursos disponíveis E nunca houve tantas desigualdades juntas...
  • 33. Ana Carla Furtado 33 Nunca houve tanta fartura na terra E ao mesmo tempo e em penumbra Nunca houve tanta fome e indigência... Nunca houve tantas luzes sobre a litosfera Como há hoje tanta escuridão no homem... Nunca houve tantas religiões E singularmente a espécie Nunca houve tanta solidão.... Nunca houve tanta felicidade E linearmente ao lado dela Nunca houve tanta infelicidade... Nunca houve tantos céus no céu Como há hoje sobre a terra fria Nunca houve tantos infernos.... “Deus e o Diabo” Um Deus que esta solicito Um demônio que esta vil... Um é andante de águas límpidas Um exímio e ilustre velejador.... Outro é um biltre requeiro insensível Um militar que luta por um céu vazio... Um deseja caminhar sobre a sua terra Mesmo que ela se mostre turbulenta...´ O outro já é dono temporário da terra E almeja caminhar sobre crânios e fel... Um é Deus por procedência e essência O outro cobiça ser deus por opulência... O primeiro lutar pela espada firme O segundo briga como a um louco... Um tem a essência de um leão O outro a excreta de um cão....
  • 34. Ana Carla Furtado 34 Um possuir o seu brilho próprio O outro deseja ser iluminado.... Na falta de ossos e carnes O diabo sorrir contente.... Na extravagancia de almas e de luzes Deus recria os seus jardins suspensos... O mundo não quer orbitar em uma bolha E a vida não está presa a uma varanda.... Os céus não são um bom pecúlio Mas a terra não vem do paraíso..... Deus até pode estar em você Mas o diabo quer ter você.... A vida tem no princípio o infinito Mas o infinito finito a nossa vida... “Perdidos” Uma humanidade perdida Uma humanidade esguia.... Proletária Riquíssima... Naufraga no meio do mar.... “Conversas bem Sacanas” Deixa que eu te olhe bem nos olhos Deixa eu te ousar em teus lábios..... Deixa que eu te morda bem de jeito Deixa eu te segurar forte pela mão... Deixa que eu te aperte os seios róseos Deixa eu te pega pelas partes intimas...
  • 35. Ana Carla Furtado 35 Deixa que eu te envolva em meus braços e beijos Deixa que os meus dois dedos penetrem em você.... Vou esquenta uma banana nanica no fogo a lenha E ela ainda aquecida irei lhe enfiar até você goza... Deixe que eu te enfie um suquinho de morango Sobre a pelves de tua vagina cor de rosa e vil.... E após gelada a tua vulva vil Deixe que eu te sugue firme Pela minha língua esguia..... Plante bananeira como a uma criança travessa E enquanto eu sendo malvado e muito desejoso Surpreendo-lhe vilmente pegando pelas pernas E sedento por sua vagina lhe faço um sexo oral... Deixa que eu encha a tua vagina vil Com vinho, cerveja ou uma tequila.... E estando a sua vil vulva rósea cheia Deixe que eu flambe perversamente... Para que eu ainda ébrio e louco de você Possa beber-te de forma demoníaca...... Vem toca uma punheta agressiva em mim Com os teus pés pequeno e bem travessos Embebidos em leite, chocolate, mel e uva... Deixa eu te queimar com cigarros Deixa que te surre com um graveto Deixa-me arrancar os pelos da vulva.... Deixa que eu te jogue cera quente e derretida Sobre a tua vagina, bicos dos seios e umbigo Enquanto te masturbo e te fodo gostosamente... Deixa-me bela dana queimar-te os pelos da vagina Com um isqueiro de bolso que tenho na cozinha.... Enquanto por outro lado o mundo se desmancha Você estando em êxtase com um vibrado elétrico Enfiado em sua vulva e queimando de prazer vil Deixa-me sutilmente possui-la por traz de forma vil....
  • 36. Ana Carla Furtado 36 Deixa-me que eu te faça de prato típico Denotativamente de uma refeição livre... Onde eu simplesmente sobre o seu corpo nu Degusto da melhor comida e bebida do mundo Que é a sua boca Que é a sua saliva Que é o seu gozo Que é o seu seio Que é a sua vulva... Deixei que eu faça de sua vulva rósea Um sanday de chocolate e morangos... Deixe que eu faça de tua periquita ébria A minha biltre taça de sorvete individual E com ela chupe até o final o teu clitóris... “Preconceito” Pior do que o preconceito........ É o conceito sobre o assunto... “Sono Sagrado” Sou um ser inevitavelmente de muitas noites Dormi depois das três é uma dadiva sagrada.... A insônia é algo que aproveito de madrugada Uso meu distúrbio para escrever os meus dias.... Dormir muito é o mesmo que morrer E viver de verdade é algo para poucos E somente se vive estando acordado Pois teremos a eternidade para dormir Descansando morbidamente em talhes Em nossa caixa fechada da eternidade.....
  • 37. Ana Carla Furtado 37 “Os Ratos de Schrodinger” Esses são tempos estranhos Um mundo tomado em solidão Repleto por ruas e vielas vazias Tomadas por casas silenciosas Caladas pelos ruivos dos cães... Nunca foi tão necessário ser E nunca foi tão necessário ter... A hoje uma buscar convivências tímidas Buscas por novas experiências mentais Projetada para outros mundos infinitos Onde a paz seria menos difícil de viver... Frequentemente descrevemos absurdos Como é paradoxo a vivencia dos mudos A vida que não nos é mais um habitual... Como um ato empírico inebriado de luz Que nos coloca como gato sujo de rua Trancafiado em uma caixa de madeira E exposto a um veneno mórbido e letal... A vida nos tornou um carcereiro ébrio Um soberbo de nossa própria liberdade Um rufião de armas longas e mortais..... Estamos realmente em um estado de vivomorto Estamos sujeitos a uma experiência mortífera.... Exposto a algo tão insano e cruel Que ainda não nos foi declarada... Somos na verdade um gato numa caixa A fazenda de formigas de uma criança Um rato de laboratório de um cientista Um big brother de um deus na televisão Ou a triste experiência mental de alguém... Mas o que somos realmente hoje Que proposito temos neste plano Quais lutas teremos que travamos E onde queremos chegar com isso...
  • 38. Ana Carla Furtado 38 Somos um Gato de Schrodinger Uma formiga atômica da Marvel Ou somos sapos de sala de aula... A China tem produzido milhares de vacinas A Austrália tem produzido algumas vacinas Os Estados Unidos da América do Norte Têm produzidos milhares dessas vacinas O Brasil produziu vários lotes de vacinas... Mas a maioria das cobaias humanas Estão tristemente em nosso vil país... Assim como os países da África Tem sido palco de experimentos Testes medonhos de toda ordem Usados por meio da cruz vermelha E pelos os médicos sem fronteiras Por razões que todos conhecem.... Doenças, pobreza, fome E heranças colonialistas... Somos hoje a vil ebola ébria Os hospitais do sul da África... O gado extremamente novo Conduzido para a vil morte.... Um fato que me faz pensar Um pensar que me faz fato.... Somos um observador de uma experiência Somos redentores de uma brutal experiência Ou seremos todos nós a experiência de alguém... Como não contesta se sou atomato Como não qualifica se não sou real Se não sou uma ébria anedota triste... Uma nota de cruzado Um dobrão de níquel Um vintém de esmola Um euro de fraude Um dólar de outrem...
  • 39. Ana Carla Furtado 39 “Réplicas Matemáticas” Não sejamos nestes tempos difíceis Um rato dócil de experiência mental... Não deseje a um inseto dissidente Algo que o seu para-brisa esmague... Não sejamos cobaias inúteis Em um miserável laboratório.... Não queira minha doce jovem Está presa eloquentemente A minha infeliz má sorte......... Não permitamos o exequível vil prologo O estado inerte de um vórtice repetido Pertencentes inequivocamente a tríade A fazenda de formigas de um louco.... Não sejamos uma frequência quântica Algo terminantemente amiudada a luz... Não sejamos um fronte de guerra Alinhados a uma fila de pesquisas... Não permita que um fato tolo Descrevido por ato paradoxal Delimite nossa linha de tempo... Em nosso tempo Em tempo nosso Em pouco período Em ocasião rara... Não deixemos que a vida Também inoportunamente Procure pelas ilustrações De um tempo inesperado... Não sejamos biltres irresponsáveis As muitas interpretações dessa vida... Sejamos sobre a eterna terra Simples regras matemáticas....
  • 40. Ana Carla Furtado 40 Complicações quânticas Aplicadas a imaginação.... Objetos do nosso dia Recorrências da noite Réplicas do dia-a-dia... “Adnanref” Não sabia que podia amar Nem imaginava que sabia.... Como pude ter você nas mãos Como conseguir sentir você..... O amor é algo fantástico Algo que não se aprende.... Um ato independente Um fator involuntário..... Para ama-la tanto assim Eu não tive tanto esforço.... Senti-la era algo Quase natural.... Amar alguém como você Foi algo bem nostálgico.... Foi como construir uma estrela Foi como fabricar constelações... “Um Amor, Uma Mulher” Que mulheres lhes inspiraram Um amor para uma vida inteira... Que sentimentos tênues insurgira Um amor para muitas outras vidas...
  • 41. Ana Carla Furtado 41 Por quais eternidades ébrias Nós vagaremos tão insólitos A procura de um único amor... Que caminhos nós faremos Se em traçados contínuos... Tracejarmos em uma alma ébria A tolice da minha imaterialidade... Por qual paixão absurdamente cruel Iremos desenfrear as nossas falhas.... Em quais das minhas teias Inusitadamente quase frágeis Irei tombar o meu corpo inútil... Por quantas das tulipas rosadas Irei roubar de teu próprio jardim Um amor impróprio e inóspito..... Por quantas desculpas E por quais mentiras vis... A custa de nada Iremos nós dois Tolas almas vis... Transportar por caminhos esguios Alguns de terra bem árida e abatida.... Magoas fúteis Febres tênues... Caminhos bem torpes Que só nos levará.... Por veredas impregnadas Por verdades exageradas... Por quantas vezes Eu ou mesmo você... Viveremos deste mesmo jeito torpe Jogados uns sobre os ombros outros...
  • 42. Ana Carla Furtado 42 Manilhando inclusive Em nossa própria sorte O desejo de muitos outros... O que mais inventaremos O que mais suportaremos... As vezes de nós mesmos Senão por outro amor vil... Inventado por outros amores Um amor quase em amargo... Que por si só Não fosse ele Um outro amor.... Talvez adjetivo próprio Repleto de mil verdades Repleto de vis sons alheios Que só o seu beijo me deu... “Amor Fatal” Sou um pesadelo curto em teu desejo Um câncer tolo em teu sonho esquio Um amor fatal que sei que vai machucar... “Insanidade Imatura” A boca de um imaturo tolo Soa como a de um insano... E nada mais é do que gozo Fezes talvez de um animal... Que assim como eu e ele Te deseja de maneia febril...
  • 43. Ana Carla Furtado 43 “Em Tempo de Amar” Não perca tempo amor meu Não espere que o dia nasça Não hesite em me dar um beijo... Faça tudo o quer quiser comigo Não estrague a sua bela alma Não roube a inveja de teu corpo Estando nua em um espelho..... Seja como a luz da lua Seja como o fel da rosa.... Ande descontraída ao me ver Perambule sobre as nuvens... Venha de surpresa Venha com força... Venha com o semblante de menina Venha com a graça de uma mulher... Mas venha Mas tenha Possua-me... “Amada Meretriz” Amada meretriz errante Serás que tu melindras... Amada errante meretriz Nunca tens pena de mim... Será eu que vivo para te amar Ou serás tu que não me amas... Se eu vivo mesmo para te amar Dê-me sinais de vossa piedade.... Oh! Linda meretriz estupida Oh! Bela veneziana biltre....
  • 44. Ana Carla Furtado 44 Sei que há vida em teu olhar vazio E que você indubitavelmente solta Ainda senti um amor biltre por mim.... Quando fica vividamente sozinha... Quando fica viciadamente sozinha... Creio que há amor no teu lamento E há vida em teu rancor mórbido... Une nas minhas genitálias Os teus grandes lábios vis... Coloca sobre minha boca A tua linda buceta alada Junta para sempre em vida A tua tara languida a minha... “Caminho de Terra” O meu caminho sem você Era como todos os outros... Sem você por perto Eu via apenas terra... Apenas mais terras Apenas mais pedras E mais outras pedras E mais uma estrada... Algumas de mero asfaltos Outras de terra bem batida Outras feitas de pedras lis... Outras de terras vagas Um vazio e nada mais... Assim era o meu caminho Sem ter você ao meu lado... Um caminho torpe e meio Apenas isso e nada mais...
  • 45. Ana Carla Furtado 45 “Minha Flor” As minhas meras têmporas frívolas Seguem em tuas mãos tremulas…. E o meu amor puramente tênue Padece sem a tua direção certa... O teu amor caótico me adoece Retira de mim aqueles biltres... Pensamentos meio mórbidos Pensamentos meio lascivos... Aonde você me esconde A real ternura do seu amor... Faça em mim dias de sol Em meu leito amargurado.... E quando enfim morrer em mim Escreve-te a esmo em semblante... E se assim for Enfim amou-me... Vir quanta força nutriu Como a um raio de sol..... Em meio a um sutil anonimato Em meio de minha imensa dor Vir aquela que se chamava flor... “Bucetas Molhadas” Eu a vejo de longe Sentada na calçada Com a sua buceta Muito molhadinha.... Ela insaciadamente a me olhar Ainda me espera na vil esquina De pernas estupidamente abertas E sempre é claro a minha espera....
  • 46. Ana Carla Furtado 46 Ainda susceptivelmente de longe Ela pisca para mim e barqueja: - Ei você quer se divertir essa noite? Eu no entanto entusiasmado digo: - Quero sim ! - Ei vamos ! De repente de seu clitóris Sai aquele odor entediante.... Não pude voltar atrás Ela estava bem quente.... Eu tive que por o meu pau naquele buraco Que ela simplesmente chamava de satanás... “Play Boy” Quanta gente vem me espiar E quanta gente se masturba Pensando em mim despida... Quantas alegrias vis e tórridas As minhas páginas transmitem Em um holocausto de espermas... Ela era assim majestosa Ela era assim bem sexual Ela era assim muito quente Uma mulher biltre e infernal... Quantas felicidades Grudei em páginas... Quantos dias quentes gastei em pé Pulando de banheiro em banheiro...
  • 47. Ana Carla Furtado 47 Até meu corpo frágil Ter que ficar esquio Ter que ficar magro E muito esquelético.... Lembro de estar batendo uma Lembro de bater mais de uma.... Bem longe de Pernambuco Bem longe de minha Olinda... Na casa de zé Lanterna No povoado de gurutil No interior do Maranhão... Fazendo um holocausto de espermas Milhões de milhões de crianças mortas Todas elas assassinadas no meu chão... “Sexo e Amor” As mulheres apenas falam de amor As mulheres somente falam de amar... Homens são apenas mais homens Homens somente querem mais sexo...... “Como Dante e Beatriz” Como Dante amou a Beatriz Eu a quis como uma meretriz... Assim como romeu amou julieta Eu também pensei em amá-la...
  • 48. Ana Carla Furtado 48 Como Dante Amou a Beatriz Fiz do meu amor Uma divina comedia... Assim como Goncalves dias amou Eu quis amar como nunca amei..... Eu quis tomar vários tipos de venenos Eu quis caminhar do inferno aos céus... Sei também que os corpos podem morrer Sei que amar pode ser efêmero e amargo.... Mais sei que o meu amor não pode ruir Sei que ele pode ser eterno em mim... Mesmo caminhando nos céus de tua ilusão Mesmo queimando no inferno de teu olhar... Eu ainda continuarei amando Eu ainda a desejarei também... “Os Mil Bigodes de São Luís” Oh! Ilha encantada dos mil bigodes O que fazes sonolentamente a noite Enquanto outros apenas dormem.... Oh! Ilha que permanece encantada Não fiques suja, e nem magnética Enquanto muitos aqui a usurpam... Oh! Minha Atenas maranhenses Sempre cheia dos amores turvos Não me deixe sozinho no largo...
  • 49. Ana Carla Furtado 49 Aquele mesmo largo do Carmo Aquela mesma fonte do ribeirão Sempre solteiro ao meio tempo Sentado e esquecido por Deus... Oh! Minha triste e bonita São Luís Não deixe que os meus mil poetas Desta terra repleta de vis palmeiras Fique continuamente congelada... Que aqui se plante sempre palmeiras Que jamais alguém aqui finque bigodes... Não deixem que as roseanes daninhas florem E que os fios destas linhagens não prosperem.... Sejam todos os poetas desta terra brava Entes serenos não pairados no tempo..... Que aqui nesta terra alva Jamais se filiem vis ogros De um que quase colonial... Que aqui jamais tenha servidão Que aqui jamais tenha mazelas Que aqui jamais tenha fome vil... E que nunca mais ponderem Os biltres chefes de estados... Aqui lamentavelmente Existe apenas o caos... Não existe crescimento social E isto a mais de quarenta anos.... A pobreza permanece viva A fome permanece mais viva O analfabetismo ainda vive.... Mas estes fatos imbecilmente inglórios Fazem jus apenas a honoráveis bandidos Todos eles famigerados desta bonita terra.... Eles são gigantes não pelo conteúdo politico Nem pela fama da gigante serpente da lenda....
  • 50. Ana Carla Furtado 50 Que segundo reza-se a cultura popular Quando a cabeça encontrar com o rabo Ela abraçaria a cidade luz destruindo-a.... Mais sabemos que bigodes e serpentes As vezes possuem similaridades afins... Oh! Minha cidade deixa-me salvar-te Oh! Minha cidade deixa-me amar-te... Não me julgue um infiel Não me deixe sozinho.... Deixe-me agradar-te Deixe-me venera-la... Oh! Ilha encantada dos mil bigodes Oh! Por mil bigodes de São Luís.... Quem será com vos Quem será por vos Quem será contra vos Ninguém eu duvido... “Mulheres” Mulheres! Como não ama-las Mulheres! Como não odiá-las... Elas são as razões de muitas guerras Elas podem piorar o rumo do seu viver.. Elas inspiram livros, romances e vis crônicas Mas podem despertam a inveja e as tragédias... Mulheres são feitas e forjadas do próprio aço Homens apenas nascem da área do deserto..... Quando acompanhadas você está bem Quando sozinhas você pode estar mal....
  • 51. Ana Carla Furtado 51 Ela pode estar bem com você Mas podem vim a ficarem mal ... Quando você está bem Ela está bem com você... Quando você está mal Ela está mal com você... O dinheiro as fazem muito interesseiras Elas nunca vão nos amar de verdade... Mulheres são vis seres malignos Fruto da maçã do próprio éden... Mulheres são todas ocos por dentro Mulheres são icebergs em solidão... Mulheres são sereias demônios Demônios do mar de Eufrates... Mulheres são criaturas simplesmente muito boas Mas boas quando homens estão por cima delas... Porem quando elas estão por cima Tomem vis redobrados cuidados... Elas podem lhes tomar tudo Elas podem lhes ser algoz... Um tigre em chamas Um cão demonizado... Lhes suprimido quase tudo Até a sua inútil e biltre vida.... Mas quem nunca quis ser uma boa vitima E quem nunca quis ser devorada por elas... “Amor não é Resumo” O amor ultrarromântico não se resume Ao amor que você tem por seus pais...
  • 52. Ana Carla Furtado 52 O amor hiper-romântico não se resume Ao amor que você tem por uma mulher... O amor mega-romântico não se resume Ao amor que você tem por um homem... O amor beta-romântico não se resume Ao amor que você tem por seus filhos... O amor alfa-treta-supra-romântico se resume vilmente Ao amor extra egoísta que todos temos por si mesmos... “Deixem te Amar” Quando alguém te amar Deixe que eles te amem... Quando te desejarem muito Deixe ser desejada também... Quando lhe pedirem um beijo Beije se for de seu desejo..... Quando alguém quiser fazer amor com você Faça amor com ele se for assim o seu desejo... Quando alguém lhe oferecer ajuda Não se obstrua, deixe ser ajudada... Quando alguém lhe oferecer proteção Seja mais meiga, deixe ser protegida... Quando lhe oferecerem abrigo Deixe-se ser abrigada por ele... Quando alguém lhe doar um abraço Retribua da mesma forma o ensejo... Quando alguém lhes der Simplesmente o coração Devolva-o como achou...
  • 53. Ana Carla Furtado 53 Quando alguém sofre muito por você Seja sensível, cuide muito bem dele.... Mas se alguém lhe for muito rude Não deixe passar em branco....... E se alguém quisera-lhes machucar Seja dura, seja firme, não lhes deixe... E se alguém quisera-lhe colocar para baixo Lembre-se você se ama em primeiro lugar... E se este amor de lúgubre ternura Lhes fizer mais mal do que bem Seja rápida desista logo dele...... “Amor é Verso” O amor não é resumo É um texto em prosa... O amor não é uma estória E verso inteiro em poesia... O amor não é usual É sempre casual..... O amor não tem um termômetro Nunca tem um padrão correto..... O amor não é estático É um constante biltre Um vil em movimento.... O amor não é um isótopo frio Ele sempre será uma energia Mais volúvel que a antimateria Que ousa rebobinar os tempos...
  • 54. Ana Carla Furtado 54 “Deus e o Homem” Quem é criador Quem é criatura... Quem é verbo Quem é sujeito... O fato de ser Homem O fato de ser Deus.... O Homem e Deus Deus e o Homem.... Um Deus, Apenas uma vontade do que é o homem.... Um Homem, Apenas uma vontade do que é ser um Deus..... Um criador, Um imortal, na mortalidade... Uma criatura, Um mortal, na imortalidade... “Poetas” Poetas ai de mim que sou tão sonhador Poetas ai de te que ama sem ter amor... Poetas ai de vós que sois tão solitários Poetas ai de nós que não sois amável... Poetas ai deles que não vos te amam Poetas ai deles que não vos te querem..... Ai de mim triste poeta que sou apenas papel e tinta Ai de mim triste poeta que sou apenas prosa e poesia.... Poeta ai de mim que não amo de forma colorida Poeta ai de mim que sou apenas preto no branco...
  • 55. Ana Carla Furtado 55 E sozinho envolta sobre as minhas próprias paginas Estou eu sem formas, sem curvas e sem meus anéis.. Sou com as alíneas discursivas Sou eu como as anedotas biltres... Estou sem gênero austero Estou sem cores alguma Feito papel e muita tinta Sou agora apenas eu Escrevendo você..... “Amor Envelhecido” Enfim, estamos todos no fim E certamente nem vir o inicio... O amor pode ser jovem Mas o tempo do amor É sempre envelhecido... Como todos nós chegamos até aqui E por quantos dias ficamos inertes A mercê do tempo e do nosso vazio.... Quais foram as nossas realizações E por quais motivos brigamos tanto... Quando foi que erramos Quem teve o ato cria-lo.... Quais foram as dúvidas inevitáveis Quem de nós não se ateve ao outro Para não se abster de nos ater bem... Como foi que desperdiçamos a nossa vida E com o que tanto ficamos interessados... Quem nos iludiu de uma vida sem prazeres Sem que nisto não nos padeça a tristeza..... Com o que se perdeu o nosso vil brilho Quais foram os beijos que velei sorrindo...
  • 56. Ana Carla Furtado 56 Porque ficamos parados sem nos vermos Porque parados sem nos vermos ficamos... E quando foi que chegamos aqui Quais foram os piscares de olhos Que inevitavelmente eu não vir.... Quando foi que eu e você envelhecemos E por que é por quando tempo eu te perdi Quando foi que eu e você chegamos aqui... “Brahma” Quando tentarem falar de mim Lembrem-se de quem é vocês..... Quando tentarem me diminuir a um vil Faça como os maus marinheiros do mar... Olhem para a sua frente Olhem para as estrelas... Pois a minha mera pouca idade Não define a minha natureza.... E as minhas inúmeras falas bobas Não definem a minha inteligência... E nem as fofocas maldosas Que insistem fazer de mim Não definem quem eu sou.... Lembre-se bem de minhas belas flores E não tente arrancar as minhas pétalas.... Não vou tentar fazer as pessoas felizes Nem vou força-las a ficarem alegres...... Pois mesmo que eu fosse uma boa cerveja E mesmo que você fosse um bom vinho.... Não seriamos capazes de mudar o mundo Mesmo que o mundo fosse a sua mente....
  • 57. Ana Carla Furtado 57 Lembre-se você não é cerveja Não será uma Brahma gelada Mesmo que o sol esquente...... “ArajanA” Ana amor.. Amor Ana... Anajara... Arajana.... Amor... Meu amor... “Um Amor de Perdição” Dedico todas as linhas Deste livro tenaz Escrita com as mãos Dos meus sentimentos...... Ao amor tremulo de corações Ainda não resvalados............ Tremulo como a quem Se entrega inteiramente.... O seu imenso desejo..... Ao amor ensejado De todos os amantes Ainda adolescentes....... Vejo com o mesmo vibrar Com que gotejas ferozmente O teu amor químico e matemático...... De todos os dependentes químicos Sobre seu adora de penitencia algébrica....... Do amor louco com que os amantes Devoram o coração de suas amadas......
  • 58. Ana Carla Furtado 58 E com a repetição com que denoto O amor de uma mulher quase imaculada.... Que aos poucos tornara-me Meio seco e muito vil......... Fim
  • 59. Ana Carla Furtado 59 Agradecimentos A todos os meus amigos e familiares que leram este livro antes mesmo de sua impressão e publicação, que o elogiaram e o criticaram, aos que se debruçados arduamente sobre as suas entrelinhas, aos que deram sugestões, e que compactuaram nostalgicamente comigo, aos que leram e que deram importância para a sua conclusão, aos que fizeram isto ao ar livre, e em alguma praça pública distinta, na cidade de São Luís do Maranhão, as vezes na companhia e na embriaguez de um bom e velho vinho, sendo livres, e em comunhão . Ana Carla Furtado
  • 60. Ana Carla Furtado 60 Memorial Em memória de um amor Que ficou no passado Ao amor de minha vida... Ainda que este amor não seja Por mim público como devia o ser Tanto a mim quanto a ele... Esteja aqui está declaração Em seu dignifico nome Oh! Meu amado bendito... E mesmo que ainda esteja No anonimato completo Meu amor por você “TagsuR” Ainda continuará no espaço... Percorrendo o infinito Como o brilho de bilhões De estrelas mortas nos céus Que insistem em te focalizar... Isto sim meu amor É apenas amar-te.... Ana Carla Furtado